Este resumo descreve os principais eventos e personagens apresentados nos primeiros 19 capítulos do livro. Perna Solta, um jovem com limitações físicas, é designado como mensageiro de sua aldeia. Ele se apaixona por Maraí, uma mulher estrangeira capturada. Entretanto, Maraí é raptada por guerreiros de outra tribo. Isso desencadeia uma série de eventos que quase levam as tribos à guerra, mas um acordo de paz é selado através de casamentos entre os membros das tribos
Este resumo descreve os principais eventos e personagens apresentados nos primeiros 19 capítulos do livro. Perna Solta, um jovem com limitações físicas, é designado como mensageiro de sua aldeia. Ele se apaixona por Maraí, uma mulher estrangeira capturada. Entretanto, Maraí é raptada por guerreiros de outra tribo. Isso desencadeia uma série de eventos que quase levam as tribos à guerra, mas um acordo de paz é selado através de casamentos entre os membros das tribos
Este resumo descreve os principais eventos e personagens apresentados nos primeiros 19 capítulos do livro. Perna Solta, um jovem com limitações físicas, é designado como mensageiro de sua aldeia. Ele se apaixona por Maraí, uma mulher estrangeira capturada. Entretanto, Maraí é raptada por guerreiros de outra tribo. Isso desencadeia uma série de eventos que quase levam as tribos à guerra, mas um acordo de paz é selado através de casamentos entre os membros das tribos
Este resumo descreve os principais eventos e personagens apresentados nos primeiros 19 capítulos do livro. Perna Solta, um jovem com limitações físicas, é designado como mensageiro de sua aldeia. Ele se apaixona por Maraí, uma mulher estrangeira capturada. Entretanto, Maraí é raptada por guerreiros de outra tribo. Isso desencadeia uma série de eventos que quase levam as tribos à guerra, mas um acordo de paz é selado através de casamentos entre os membros das tribos
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UFU
2023 O KARAÍBA (DANIEL MUNDURUKU) PERSONAGENS
Perna Solta “Não lhe cabia nenhuma função importante
dentro de sua comunidade, a não ser pelo fato de que ele era um mensageiro entre diferentes lugares.” Perna Solta era um rapaz com limitações físicas: nasceu com uma perna maior que a outra. Por isso, na incompatibilidade da vida de guerreiro, conseguiu o cargo de mensageiro. Maraí Estrangeira capturada, apaixonou-se por Perna Solta e pretendia se casar com ele. PERSONAGENS
Cacique Apoena Líder da aldeia Turiaçu.
Potyra Índia inconformada com as tradições
dispensadas às mulheres de sua tribo. Desejava ser guerreira em vez de mãe. Era Tupiniquim. Kayube Cacique da tribo de Perna Solta. Perdeu um filho em combate e vê em Perna Solta um possível substituto. Por isso, dá ao jovem o colar que daria a seu filho caso este tivesse voltado vivo do combate. Anhangá Chefe Tupinambá.
Karaíba Xamã. CAPÍTULO 01 – A PROFECIA
“Minhas visões trazem sinais
terríveis. Não sobrarão nem vestígios de nossa passagem sobre esta terra onde nossos pais viveram. O monstro virá e destruirá nossa memória e nossos caminhos. Tudo será revirado: as águas, a terra, os animais, as plantas, os lugares sagrados. Tudo.” CAPÍTULO 02 – A REVELAÇÃO
“– conta a história de nossa
gente que houve um dilúvio muito tempo atrás, quando nossos ancestrais chegaram por estas bandas. Tudo ficou alagado por muitos meses, tendo sobrevivido poucas pessoas, que teriam como tarefa fazer com que o mundo recomeçasse do nada.” (p. 14) CAPÍTULO 03 – UM ENCONTRO INESPERADO • Este capítulo é digressivo. Ao ir para a aldeia Turiaçu, Perna Solta se lembra de quando foi lá pela primeira vez. Era pequeno e percebeu que não poderia ser guerreiro, uma vez que tinha limitações físicas. Refez suas lembranças e percebeu que Maraí veio como sua única pretendente, mas era salutar: mostrou que ele poderia ser natural e não precisaria provar nada a ninguém – bastaria fazer o melhor em relação a sua função na tribo → ser mensageiro. CAPÍTULO 03 – UM ENCONTRO INESPERADO
• Lembrete: Maraí era também excluída – escrava
capturada que vivia na tribo de Perna Solta. CAPÍTULO 04 – POTYRA “Você precisa casar, minha filha. As mulheres de nosso povo precisam ter companheiros para procriar. Tem sido assim durante séculos e é por ordem de Nosso Pai Criador que assim acontece.” (p. 26)
“– Eu quero ir para a guerra. Quero conhecer meus
inimigos, ver o rosto deles quando eu atingi-los com minha borduna. Quero trazer meu próprio prisioneiro, enfeitá-lo para a morte e depois comer seu corpo para ficar ainda mais forte e valente. É isso que me interessa.” (p. 26) CAPÍTULO 05 – UM SALTO NO ESCURO
Kayube, cacique da Tribo de Perna Solta,
dá a ele um colar: •“Este colar pertenceu a meu filho, Tamoin. Ele tinha sua idade quando saiu para sua primeira batalha em campo aberto. Nunca mais voltou. Foi assassinado covardemente por um guerreiro da gente inimiga. Não teve tempo de se proteger. O inimigo veio por trás e o acertou com um porrete pesado.” (p. 30) CAPÍTULO 06 – OS CAÇADORES DE ALMA • Desesperado, Anhangá toma uma medida drástica para fugir dos caçadores de alma: fugir para o interior. Após o quinto dia de migração sazonal, os índios receberam chuva dos céus. Anhangá se justificou como George W. Bush se justificou sobre a invasão no Iraque: “– Eu tive um sonho. Nele a nossa aldeia era invadida por seres monstruosos. Tinham pelo em todo o corpo e rosto. Não sabia de onde vinham nem o que queriam com nossa gente. Tentei falar com eles, mas eles falam uma língua muito estranha e confusa.” (p. 40) CAPÍTULO 07 – A RAINHA DAS ÁGUAS O capítulo anuncia que Potyra estava muito impaciente. Ela queria ser a primeira mulher a entrar no campo de batalha e chefiar os guerreiros homens. Seu pai, incomodado com algo, refugia-se na mata e começa a conversar com os espíritos da floresta – Rainha das águas. Ele não sabe que está sendo vigiado pela filha: “– Você não tem muita opção. A menina que nasceu homem já está se desesperando e logo não aguentará mais esperar. – Mas é por causa dela mesma que não eu não queria ir para esta maldita guerra. Tenho medo de que ela sofra ou se machuque numa luta e ...” (p. 46) CAPÍTULO 08 – NOS COMPASSOS DO BEIJA- FLOR Perna Solta está em meio à mata, cumprindo sua missão, quando avista uma movimentação estranha. Ele se abaixa para ver do que se trata. São pessoas que ele desconhece. Seriam aparições, espíritos noturnos ou homens de verdade? Ele pensa em um plano de fuga: hospedar-se na casa de seu tio Anhangá e, bem cedo, partiria para Turiaçu. Assim ele o fez, mas com um problema: esqueceu o colar que ganhara do cacique Kayube... CAPÍTULO 09 – CORPOS NO CAMINHO • Crianças e velhos Tupinambás foram abandonados porque não conseguiriam fazer a diáspora proposta por Anhangá. Desesperado, Perna Solta é interpelado por uma anciã, que havia ficado na tribo por vontade própria. Ela lhe confidenciou: • “Haverá guerra. Mulher guerreira muito forte e decidida. Um homem terá que vencê-la para fazer nascer dela o herói que irá unir nosso povo de novo.” (p. 60) CAPÍTULO 10 – FORTES VENTOS SOBRE MARAÍ • Maraí está dormindo e tem sonhos turbulentos. Ela conversa dormindo e diz que não está sonhando, mas vendo. Era a quinta noite a partir da saída de Perna Solta e ninguém entendia aquele transe estranho de Maraí. Ela se debate, diz que não aceita, que se não fosse para se casar com Perna Solta, a vida não valia a pena. O desespero foi tal que tiveram que chamar o pajé, o tocador de flauta. CAPÍTULO 11 – AS ICAMIABAS – MULHERES GUERREIRAS • Demi Moore, Merida, Joana d’Arc, Cristiane Sobral, Quina.
“As mulheres da aldeia, que no início
achavam muito engraçado aquele gosto de Potyra pelas artes dos garotos, passaram a tecer duras críticas ao comportamento dela, dizendo não se tratar de algo próprio para a filha de um líder.” (p. 66) CAPÍTULO 12 – ENCONTRO DE DOIS DESTINOS
• Anhangá chamou seu filho adotivo, Periatã, e revelou-lhe
que ele deveria se juntar a um grupo de Tupinambás e raptar Maraí da tribo Tupiniquim. O plano era gerar o salvador por meio dessa jogada. Maraí era estrangeira, prisioneira de guerra e solitária. Vivia cantando o que se convencionou chamar, na Europa, de cantiga de amigo, forma de exteriorizar o sofrimento feminino: CAPÍTULO 12 – ENCONTRO DE DOIS DESTINOS
“Quando meu povo chegar
Os guerreiros irão trazer a dor Irei sorrir feliz Pois volto a meu lar”. (p. 74) CAPÍTULO 13 – LUA NOVA A tradição também se dá na relação familiar. Nela, as mães cantavam para encorajar seus rebentos: “Meu filho é sangue do meu sangue Vai honrar seu pai e mãe. Vai mostrar aos inimigos que somos feitos De passado e de presente. Vai levar as marcas da nossa gente E matar o inimigo com honra e CAPÍTULO 14 – A DOR DE PERNA SOLTA “– Eles vieram aqui, meu filho. – Eles quem, mamãe? – Anhangá e seus guerreiros. Vieram bem de manhazinha. Assaltaram nossa aldeia e roubaram sua prometida.” (p. 89) CAPÍTULO 15 – A ALDEIA FANTASMA A tribo Tupiniquim de Potyra chegou até o local onde habitava (e agora estava vazio!) o povo Tupinambá de Anhangá. Não houve guerra justamente por isso e, então, a moça se revolta: havia se preparado tanto para esse evento, e a ausência do inimigo indicava uma frustação enorme. No entanto, a mesma velha anciã que falou com Perna Solta olha para a moça e afirma: “é você, é você!”. CAPÍTULO 16 – UMA TRÍPLICE BATALHA • Houve engano em relação à interpretação da fala do Karaíba. É nessa hora que chega, com roupa solene, o velho ancião. Ele refaz seu discurso e reafirma que os estrangeiros chegarão impiedosamente. O chefe Anhangá se desculpa em relação ao mal-entendido. E eles decidem “recalcular rota”: Potyra deverá se casar com Periantã e Maraí com Perna Solta. – Tudo tende ao esperado. CAPÍTULO 17 – A DECISÃO
– A paz estava selada. Perna Solta virou um líder da oratória:
“– Meus amigos guerreiros da aldeia Kayube, viemos aqui para guerrear contra os inimigos que tiraram a liberdade da jovem Maraí, mas também para mostrar a eles que não abandonamos aqueles a quem prometemos proteger. Somos guerreiros de palavra e por isso não podemos voltar atrás nas decisões que tomamos.” (p. 114) CAPÍTULO 18 – OS FANTASMAS ESTÃO CHEGANDO • A festa de casamento ocorreu 30 dias após a reunião proposta no capítulo anterior. Houve carne, caçada por Tupinambás (lembremos que eles eram antropofágicos) e beiju, tapioca, bebida fermentada, peixe e piracuí, preparados por Tupiniquins (eles eram dados ao trabalho com a terra). Notem que o acordo foi celebrado em torno da comida, bem brasileiro isso, certo? CAPÍTULO 19 – TEMPOS DEPOIS
Potyra deu à luz seis meninos e
duas meninas. A todos ensinou a arte da guerra, mas o primogênito foi o escolhido: Cunhambebe (o de peito musculoso). Foi ele que viu, pela primeira vez, um barco diferente. Sua gritaria chamou a atenção: – “Os fantasmas estão chegando!” FIM EXERCfClOS DE MULTIPLA ESCOLHA
QUESTAO 01
Assinale a alternativa cDrreta em relagao a obra0 karaiba, dR Daniel Mundukuru):
uA histdria abarca a relagElD histérica existente entre Portugueses e i'ndio3 a partir
dD pracesso de No entantD, a do enredD atende aD ideal do abori'gine e mastra o quanto a chegada dos europe.MS fOi ruim para a cultura nativa. b. O enrE!dD E!nfatizd D Sgcula XVI, e3pecificamRnte o mDmenta de encontro E!ntre nativos e pDlugueses. A palir dessR mDmento, a ao europeu é feita de fDrma virulenta. O enredo é uma ficyao e naa abDrda, em nada, questoes histéricas, uma vez !4 e naD ha a presenga de eurDpeus na Dbra. O livre fDcdliza somente- o india e o medo que tern em relagao âquilD que nao existe. d. A trama se dâ, basicamente, Bm um periodo qUe. pDderiamDs denDminar °EstadD de Natureza”. No entanto, a harmonia inicial é quebrada pela possibilidade de chegada dD desconhecido.