Rotinas em Unidade de Terapia Intensiva
Rotinas em Unidade de Terapia Intensiva
Rotinas em Unidade de Terapia Intensiva
UNIDADE
INTENSIVA
COORDENADORES
MARIANA ARAÚJO
AUTORES COORDENADORES
Mariana Araújo
Nascida em lar com dois pais professores e criada para valorizar o conheci-
mento, tornei-me grande admiradora da dinâmica do “ensinar”. Esse livro nas-
ceu do ímpeto de procurar formas de perpetuar o conhecimento e foi estrutura-
do na tentativa de melhor fazê-lo.
Primeiramente, agradeço a Deus, pois compreendo que a criação deste li-
vro é a junção entre a missão que ele plantou em meu coração e uma grande
oportunidade proporcionada pela Editora Sanar. Somente minha vontade de
escrevê-lo não seria suficiente, não fosse Ele ter me feito enxergar os meios por
onde poderia torná-lo real.
Agradeço aos meus pais, Adelma e Célio, e a minha irmã, Carolina, por serem
a minha força nessa vida e a minha maior fonte de inspiração. Tudo que con-
quistei e que ainda conquistarei em minha trajetória, eu devo a vocês.
Agradeço ao professor Dr. Leandro Cordeiro Portela por, em uma conversa,
em um dia normal durante a minha passagem como interna pelo Hospital do
Coração de Sobral-CE, ter confessado sua vontade de criar um livro sobre Tera-
pia Intensiva e por ter feito com que eu reconhecesse a importância deste pro-
jeto para o meio médico. Naquele momento, este livro nasceu dentro de mim e
enchi-me de forças para levá-lo adiante.
Agradeço a todos os autores e revisores por terem se disposto a embarcar
nessa aventura conosco e por terem dedicado grande parte de seu tempo para
se certificarem de que a escrita dos capítulos estava sendo feita de forma meti-
culosa. Não fosse uma equipe tão compromissada com a concretização desse
sonho, não estaríamos colhendo este fruto.
E, por fim, agradeço à Universidade Federal do Ceará por ter criado um meio
tão sólido para a aprendizagem da arte da Medicina e por ser um verdadeiro
exemplo do ensino público de qualidade. Sou grata pelas oportunidades cria-
das por esta instituição e tenho que reconhecer que devo todo conhecimento
que tenho a ela e ao seu corpo discente excepcional.
Muito obrigada!
Mariana Araújo – Coordenadora
Agradecimentos
Agradeço minha família e meus amigos por todo o carinho, amor e força. Sou
grato, especialmente, a minha esposa Elaine e as minhas filhas Luiza e Catari-
na, que tanto me ajudam a buscar a excelência e vencer os desafios. Não posso
deixar de dedicar um agradecimento especial aos meus alunos que foram gran-
des parceiros, incentivadores e desbravadores da atualização e execução desse
árduo projeto.
Boa leitura!
05 Monitorização Hemodinâmica_________________________________ 83
06 Princípios da Sedoanalgesia___________________________________ 95
12 Pneumonia_______________________________________________ 205
34 Coma____________________________________________________ 607
sanarmed.com/residenciamedica sanarflix.com.br
r
o
t
Reconhecimento do Paciente Grave
i
n
CAP. e Admissão na UTI
a
s
01
u
t
i Autor(a): Tatiane Moreira Costa
Revisor(a): Kailane Martins Cardoso
CONCEITO
Alteração do nível
Taquipnéia Taquicardia Hipotensão
de consciência
25
TABELA 1: ESCORE PARA ALERTA PRECOCE – EPAP
PARAMETROS
3 2 1 0 1 2 3
FISIOLÓGICOS
V,D ou
Nível de consciência A
NR
35,1 – 36,1 38,1 –
Temperatura ≤ 35,0 ≥ 39,1
36,0 -38,0 39,0
111-
Frequência Cardíaca ≤ 40 41 – 50 51 – 90 91 – 110 ≥ 131
130
101 – 111-
PA Sistólica ≤ 90 91 -100 ≥ 220
110 129
Frequência
≤8 9-11 12-20 21-24 ≥ 25
Respiratória
Saturação de Oxigênio ≤ 91 92-93 94-95 ≥ 96
Qualquer
Sim Não
Suplementação de O2
Observações:
26
No artigo 11, da Resolução do CREMEC de 1997,¹ ressalva que a internação
do paciente deverá ser realizada de comum acordo entre o médico solicitante e
o médico da UTI, salvo em caso iminente risco de vida, conforme a disponibili-
dade dos leitos no setor.
Pensando nisso, o Ministério da Saúde instituiu a portaria n. 895/2017 com
o objetivo de padronizar as prioridades para admissão e alta nas Unidades de
Terapia Intensiva – UTI dentro do SUS. Em 2016, o Conselho Federal de Medicina
(CFM) já havia publicado uma resolução semelhante de Nº 2156, o qual deter-
mina critérios a serem seguidos por médicos do País. A portaria institui como
prioridade de internação em UTI:
27
PARA REFLETIR:
A UTI só dispõe de uma vaga... Qual paciente deve ter prioridade para ser
admitido na UTI? Deve-se considera a classificação de risco.
Classificação de risco
FLASHCARDS
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
28
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
DOENÇAS NEUROLÓGICAS
29
DOENÇAS ONCO/HEMATOLÓGICAS
DOENÇAS GASTROINTESTINAIS
DOENÇAS CIRÚRGICAS
30
• Cirurgias de médio porte em portadores de comorbidades.
• Transplante de órgãos intracavitários.
• Politrauma com instabilidade hemodinâmica ou neurológica.
• Grande perda de sangue pré ou pós-operatória imediata.
DOENÇAS RENAIS
SINAIS VITAIS
31
• Pressão arterial sistólica < 80 mmHg ou queda de 20 mmHg abaixo da pres-
são usual do paciente, em caso de ser hipertenso.
• Pressão arterial média (PAM) < 60 mmHg.
• Pressão arterial diastólica > 120 mmHg.
• FR > 35 ir/min.
32
r
o
t
Evolução Médica e Prescrição na
i
n
CAP. UTI
a
s
02
u
t
i Autor(a): Gilberto Loiola de Vasconcelos
Revisor(a): Tarcilla Pinto Passos Bezerra
INTRODUÇÃO
35
É por meio também da avaliação constante desses parâmetros que os profis-
sionais intensivistas definirão diariamente a indicação de permanência do pa-
ciente na UTI, sempre focando no status fisiológico do paciente e na redução da
necessidade de monitorização.
Atentar-se, portanto, aos registros médicos e multidisciplinares, bem como
a evolução e prescrição dos pacientes, é ainda mais crucial nessas unidades.
36
IMAGEM 1 – FLASHCARD: PRINCIPAIS SÍNDROMES NA UTI
37
TABELA 1 – ELEMENTOS DA EVOLUÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO
ELEMENTO DESCRIÇÃO
Dados de identificação do paciente e da evolução médica.
TOT, VM, CVC, AVP, AV PARA HDL, SNG/E, SVD, drenos etc.
Avaliação integral por sistemas, detalhada no tópico se-
EXAME FÍSICO
guinte.
Resumo dos últimos exames realizados e/ou principais re-
sultados, com data e, se houver, laudo médico, organizado
por sistemas, seguindo o modelo do exame físico.
EXAMES COMPLEMENTARES
38