Ebook Contabilidade, Auditoria e Compliance
Ebook Contabilidade, Auditoria e Compliance
Ebook Contabilidade, Auditoria e Compliance
CONTABILIDADE,
AUDITORIA E
COMPLIANCE
2022
Pág. 2
Márcia Valéria Marconi
Olá! Meu nome é Márcia Valéria Marconi. Sou formada em Ciências Contábeis,
com uma experiência técnico-profissional nas áreas de contabilidade,
controladoria, custos, recursos humanos e educação, sendo mais de 20 anos
de atuação. Passei por empresas como, a Esso Brasileira de Petróleo Ltda.,
Sadia S.A., Econet Editora Ltda, Grupo Uninter, Universidade Positivo e FAEC.
Sou apaixonada pelo que faço e adoro transmitir minha experiência de vida
àqueles que estão iniciando em suas profissões.
Pág. 3
Introdução
Você sabe qual é a principal função de Teorias Contábeis? Nesse material
você aprenderá sobre as dúvidas mais frequentes sobre gestão de negócios.
Além disso, será capaz de conhecer a importância dos estudos contábeis.
Com isso, também, aprenderá a atuação da contabilidade na empresa.
Desse modo, você estará preparado para refletir e tomar decisões sobre as
práticas voltadas para a Contabilidade Gerencial, que são oriundas da real
informação para a tomada de decisões na empresa. Por essa razão, abordar
esse tema, significa também compreender a as finanças organizacionais, seu
conceito, papel, elementos formadores, funções e sistêmica e que traga
resultados equilibrados e positivos para a organização. Entendeu? E você vai
mergulhar neste universo!
Pág. 4
Apresentação
Nosso objetivo é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes
competências profissionais até o término desta etapa de estudos:
Pág. 5
SUMÁRIO
2. DOUTRINNAS CIENTÍFICAS........................................................................10
2.1 DOUTRINA PERSONALISTA...................................................................... 11
2.2 DOUTRINA PATRIMONIALISTA..................................................................12
4. ATUAÇÃO CONTÁBIL................................................................................ 18
4.1 CONTABILIDADE PÚBLICA........................................................................19
4.2 CONTABILIDADE GERENCIAL, FINANCEIRO E CUSTOS ................................20
4.3 CONTABILIDADE INTERNACIONAL ............................................................27
5. AUDITORIA.............................................................................................36
6. APLICAÇÃO DA AUDITORIA.......................................................................39
7. CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA.................................................................43
Pág. 6
8.1 NORMAS CONTÁBEIS..............................................................................48
9. COMPLIANCE EMPRESARIAL.......................................................................50
9.1 CONCEITO.............................................................................................51
9.3.3 ACCOUNTABILITY................................................................................64
10 COMPLIANCE CONCORRENCIAL.................................................................66
10.1 TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO...................................................................68
10.2 SANÇÕES ADMINISTRATIVAS EM LICITAÇÕES...........................................71
10.3 CONTRATOS.........................................................................................73
10.4 DUO DILIGENCE...................................................................................76
11. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO COMPLIANCE.......................................................82
11.1 TIPOS DE COMPLIANCE..........................................................................82
11.1.1 COMPLIANCE TRABALHISTA.................................................................83
11.1.2 OUVIDORIA.......................................................................................86
11.2 COMPLIANCE TRIBUTÁRIO.....................................................................87
13 IMPACTOS NA ACCOUNTABILITY................................................................91
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................100
Pág. 7
1. Evolução Histórica
Pág. 8
estoques; seu valor de 'Compras' na empresa comercial estava agora
substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção."
(MARTINS, 1996, p.20).
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/gerente-de-engenheiro-
industrial-usando-a-maquina-de-bracos-de-robo-de-verificacao-e-controle-
de-automacao-de-
tablet_5284717.htm#page=1&query=fabrica&position=19
Pág. 9
Figura 2: Mudanças com a Revolução Industrial
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-gratis/duas-garotas-em-um-branco-
camisetas-trabalhando-no-
escritorio_5913117.htm#page=1&query=pessoa%20no%20computador&po
sition=22
Pág. 10
2. Doutrinas Científicas
Conforme Sá (2006), as doutrinas científicas próprias estabelecem correntes
de pensamentos. Após movimento contista, surge a doutrina patrimonialista
(corrente com pensamento doutrinário). Em seguida, veio o personalismo
(poder da entidade sobre a pessoa). E com as novas ideias dos
pesquisadores, surgiu o neo patrimonialismo.
Pág. 11
2.1 Doutrina Personalista
A primeira delas foi a que atribuía como objeto científico a «conta»; tal forma
de pensar criou o Contismo, desenvolvido com vigor na França,
principalmente. Criaram-se teorias das contas e muito se pendeu para
demonstrações de natureza matemática. O expressivo uso de mensurações
dos fatos (valores), sempre ao leigo fez parecer, que a Contabilidade fosse
uma «ciência de números» (Sá, 2006).
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-gratis/maos-com-caneta-verificar-
tabela-ligado-
papel_3464689.htm#page=1&query=calculadora&position=25
Pág. 12
empresa estabelece com as pessoas, e denominou-se de Personalismo. Nesse
período definia-se o patrimônio como conjunto de direitos e obrigações, e o
sabor era o do Direito (quanto a forma apenas).
Pág. 13
Economia, principalmente), até que conseguisse através do patrimonialismo
tornar-se completamente autônoma. De todas, entretanto, a que seria
deveras a predominante, foi a que atribuiu como objeto da Contabilidade o
patrimônio dos empreendimentos, criando a mais poderosa corrente de
pensamento doutrinário, que é a do Patrimonialismo.
Matemática
Direito
Administração
Economia
Pág. 14
patrimonialistas, ou seja, de um aperfeiçoamento para uma visão holística do
fenômeno patrimonial.
Conscientizou-se de que não basta escriturar, mas é preciso saber o que fazer
com as informações obtidas, ou seja, necessário é entender o que significa e
o que aconteceu com a riqueza patrimonial, que se evidencia nas
demonstrações.
Pág. 15
O que significa como comportamento da riqueza aziendal, o que pode
representar o evidenciado pelo informe da escrita contábil, esse, sim, é o
objetivo científico da Contabilidade.
Hoje, este é o papel, que em todo o mundo, compete àquele que pratica o
conhecimento da Contabilidade.
Pág. 16
3.1 Registros Contábeis
Pág. 17
até que limite pode ser feito, sem o prejuízo da vitalidade da empresa.
Somente os recursos superiores do raciocínio contábil, podem, de fato,
oferecer meios para que se produzam modelos de comportamentos da
riqueza. O contador, portanto, deixou de ser apenas um «informante» para
transformar-se em um «orientador», um autêntico médico da empresa e das
instituições, orientando e opinando sobre os destinos dos empreendimentos.
Hoje, este é o papel que em todo o mundo compete àquele que pratica o
conhecimento da Contabilidade.
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/as-maos-de-um-contador-
trabalham-em-uma-calculadora-e-preparam-um-relatorio-
financeiro_3319393.htm#page=1&query=calculadora&position=10
Sá (2016) dispõe que a disciplina contábil sempre foi favorecida por uma rica
fonte de informações registradas, derivadas de observações sobre os
fenômenos que tradicionalmente eram preocupação constante de registros,
facilitando, desta forma, a tarefa científica. Em verdade, sabemos que todos
Pág. 18
os ramos do conhecimento humano se valem de registros e de manipulação
deles, mas, a Contabilidade sempre contou com uma expressiva quantidade
deles, a ponto até de ser confundida, pelo leigo, como apenas uma
“capacidade de escriturar”.
4. Atuação Contábil
Pág. 19
Figura 8: Atuação Contábil
Pág. 20
Auditoria Interna
Auditoria Externa
Auditoria Contábil
Auditoria Fiscal
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/como-a-
contabilidade-de-custos-pode-beneficiar-sua-
empresa,222839f7298bc410VgnVCM1000003b74010aRCRD
Pág. 21
que a contabilidade de custos é a base da contabilidade gerencial, pode-se
dizer que, a partir deste ponto, contabilidade se ramifica em duas grandes
áreas. Claramente se observa a existência da contabilidade interna e externa,
representada pelas contabilidades gerencial e a financeira respectivamente.
A primeira, neste momento representada pelo controle e mensuração de
custos. (MARTINS, 1996).
Contabilidade
Gerencial
Contabilidade Contabilidade
Financeira de Custos
Pág. 22
comportamento externo, ou seja, o comportamento de analista reflete no
comportamento de auditores externos. Já quanto à Gerencial, a preocupação
concentra-se em como as medidas adotadas refletem nos seus gerentes.
Pág. 23
começava a crescer e expandir seus negócios a outras áreas e regiões, os
gestores/administradores necessitavam de novos relatórios gerenciais, e
desde então se começou a dar ênfase à Contabilidade Gerencial.
Pág. 24
Quando se espera que os benefícios econômicos sejam
gerados ao longo de vários períodos contábeis e a associação
com a correspondente receita somente possa ser feita de
modo geral e indireto, as despesas devem ser reconhecidas na
demonstração do resultado com base em procedimentos de
alocação sistemática e racional.(CPC, 2011, p. 31).
Pág. 25
ajustes para a redução de custos sugerida para a Contabilidade Gerencial. Ou
seja, todas são importantes, a única diferença é que a Contabilidade
Gerencial não está na hierarquia funcional
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/o-investimento-para-a-pilha-
de-moedas-no-papel-analisa-o-grafico-financeiro-com-calcula-conceito-de-
investimento-e-poupanca_6759960.htm
Pág. 26
Geral e de Custos Dessa forma, a nomenclatura, quanto aos termos dos
autores e a função desse setor é separar os gastos em três grandes grupos:
Pág. 27
aquisição ou à utilização de recursos em uma organização; na contabilidade
gerencial bem como na da financeira, onde as informações de custos são
coletadas e analisadas.
A teoria positiva, para os autores (2005, p. 16), foca aspectos mais restritos
da fenomenologia contábil, estabelece hipóteses e testes, muitas vezes
através de métodos quantitativos, mas nem sempre, tais hipóteses. Procura
entender o mundo contábil como ele é, porque é assim e não como deveria
ser.
Pág. 28
indicadores financeiros, a fim de especificar e determinar os grupos de
usuários e satisfazer às necessidades destes.
A respeito das demonstrações contábeis, de acordo com as Normas
Brasileiras de Contabilidade (2011, p. 10):
Com essa estrutura conceitual, foi desenvolvida uma forma de ser aplicada
uma gama de moldes contábeis e de conceituação de capital.
O mundo adotou as normas internacionais IFRS como referência de
apresentação e divulgação de informações financeiras. Tais normas
representam efetivamente o significado de contabilidade internacional
(SANTOS, 2006)
Pág. 29
Conceitual iniciou em 1989 e estão sendo reescrito para a Apresentação das
Demonstrações Contábeis e Elaboração e ocorre sua finalização através de
documento completo, abrangente e único pelo IASB.
[[Nota]]: Conheceremos sobre a harmonização global da contabilidade e da
divulgação das demonstrações financeiras. A análise dos aspectos de
congruências e divergências dos derivativos sofreu algumas alterações
contábeis que geraram desconforto nos responsáveis das áreas de análise
financeira, devido à obrigatoriedade dessa padronização internacional.
Pág. 30
Não havia a exigência da Obrigatoriedade da publicação
publicação da Demonstração da Demonstração do
do Valor Adicionado – DVA para Valor adicionado – DVA para as
as companhias abertas. companhias abertas.
Os aumentos ou diminuições de
Os aumentos de valores nos valores nos saldos de ativos e
saldos de ativos passivos decorrentes de
serão registrados com Reserva avaliações e preço de mercado
de Reavaliação, no Patrimônio serão registrados na conta de
Líquido. Ajuste de Avaliação Patrimonial,
no Patrimônio Líquido.
Nas operações
Os saldos serão vertidos a valor
de incorporação, fusão ou cisão,
de mercados nos casos
os saldos vertidos poderão ser
de: fusões, cisões ou
registrados pelos valores
incorporações.
contábeis.
As companhias abertas e as
As companhias abertas são
sociedades de grande porte
obrigadas a publicar as
de capital fechado são
suas demonstrações contábeis
obrigadas a apresentar
devidamente auditadas. As
demonstrações contábeis
companhias fechadas
segundo os mesmos padrões
são obrigadas a publicar suas
da Lei das S.As. e auditadas por
demonstrações contábeis.
auditores independentes.
Pág. 31
livros comercias ou em livros
auxiliares os ajustes decorrentes
da legislação tributária.
As sociedades controladas,
sociedades que fazem parte
As sociedades controladas devem do mesmo grupo que estejam
ser avaliadas pelo método da sob influência e controle comum,
equivalência patrimonial. devem ser avaliadas pelo
método de equivalência
patrimonial.
Pág. 32
Características Definição
Informação completa e qualitativa
Compreensibilidade
Pág. 33
• ‘A entidade deve apresentar um conjunto completo de demonstrações
contábeis pelo menos anualmente, caso contrário deverá divulgar o fato
em notas explicativas.
• A entidade deve apresentar uma uniformidade na apresentação e
classificação dos itens na demonstração contábil de um período para
outro.
• As empresas devem apresentar a uniformidade nas demonstrações
contábeis.
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Busca?q=normas%20brasile
iras%20de%20contabilidade%20nbc
Pág. 34
• A entidade deve divulgar informação comparativa ao período anterior
para todos os valores apresentados nas demonstrações contábeis.
• A entidade deve apresentar de forma comparativa a informação
descritiva e detalhada que for relevante para a compreensão das
demonstrações contábeis.
Compreendemos que:
Caro estudante, você chegou ao fim desta aula, parabéns! Nela, você
aprendeu sobre análise sobre avaliação de desempenho de cargos.
Pág. 35
5 AUDITORIA
Pág. 36
A partir da Lei das Sociedades Anônimas, lei 6.404/1976 as empresas de
capital aberto necessitaram de auditorias e certificações para garantir as suas
demonstrar e permanecer no mercado com suas ações negociadas na bolsa de
valores. As auditorias passaram a ser obrigatórias para garantir a credibilidade
dos números e confiança dos acionistas e conselhos da diretoria.
Pág. 37
Figura 2 – Significado de Auditoria
Latim: Significa:
Auditoria
Audire Ouvir
Pág. 38
Entre os dados do patrimônio da entidade, gerado pelos livros e registros
contábeis, são apresentadas nas demonstrações e informações financeiras,
pelas áreas: contábeis, gerenciais, controles e financeiros.
6. APLICAÇÃO DA AUDITORIA
Pág. 39
com as situações que surgem ou exigências estruturais e conheceremos os tipos
específicos delas.
Público
Regulamentação
das
Auditorias
Privada
Pág. 40
Figura 4 – Objetivos dos Trabalhos
Operacional
Objetivo
Contábil
Pág. 41
Figura 5 – Forma de Realização
Interna Externa
• Com a • Realizada por
determinação e profissionais
acompanhamento externos à
da administração organização e
qualificados
7 CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA
Pág. 42
Figura 6 – Tipos de Auditoria
Interna
Contábil
Externa
Auditoria Gestão
Programas
Operacional
Especiais
Sistemas
Pág. 43
7.1.2 Auditoria Operacional
Pág. 44
Financeira De Cumprimento Operacional
Pág. 45
Para que o escopo da auditoria de programa as seja válido, devem ser
validados os projetos das áreas, referente a execução programa definido e testar
a aplicação dos recursos descritos, conforme procedimentos detalhados de
acordo com o roteiro determinado.
Pág. 46
8.1 Normas Contábeis
Pág. 47
Exigências éticas
Ceticismo profissional
Julgamento profissional
Pág. 48
Figura 9: Teste de auditoria
Pág. 49
• Interna: contratado da empresa
auditada
Empregado • Externa: consultoria externa
9 – Compliance Empresarial
Pág. 50
9.1 Conceito
Considera-se Compliance Empresarial toda empresa que mesmo não tendo uma
Governança Corporativa são políticas e os procedimentos que tem como objetivo
se prevenir de inconformidades ou desvios que podem ocorrer, como: lavagem
de capitais, casos corrupção e crimes correlatos e realiza técnicas de
Negociação, além de sanções administrativas em licitações e contratos as para
garantir negociações justas e corretas com a Due Diligence e Operações de
Fusão e Aquisição que mantenham a empresa no mercado, analisando as
Demonstrações Financeiras e Accountability para se precaver de maus
procedimentos cometidos em áreas da empresa ou superfaturamento que
envolvem financeiras e fornecedores, entre outros.
Pág. 51
FIQUE ATENTO
https://portaldeauditoria.com.br/introducao-lei-sarbanes-oxley-sox/
Pág. 52
IMPORTANTE
https://contadorindependente.com.br/contabilidade-internacional/
Como objeto principal de estudo, a questão das fraudes no âmbito interno das
organizações, perpetrado por agentes internos (empregados e/ou terceirizados)
e/ou agentes externos (usuários, fornecedores, clientes, prestadores de serviços
etc.) e o papel da auditoria interna no combate às mesmas. Não será objeto de
análise as fraudes impetradas por pessoas jurídicas contra o Governo, as
instituições públicas e privadas e/ou contra os acionistas, bem como as
chamadas “fraudes contábeis”, bem como não será abordado, neste trabalho, a
questão e atuação das auditorias internas da qualidade nas organizações,
referenciadas pelas normas ISO (Internacional Standard Organization).
Pág. 53
9.3 Fraudes Contábeis
Saiba mais:
O referencial teórico, que forma o esqueleto central deste tema, será as Normas
Brasileiras de Contabilidade (NBC), emitidas pelo Conselho Federal de
Contabilidade, principalmente as seguintes: NBC T-11 (Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis), NBC T-12 (Da Auditoria Interna)
e a Interpretação Técnica NBC T11 – IT – 03 (Fraude e erro).
IMPORTANTE
A pesquisa sobre fraudes nas empresas, feita pela KPMG Brasil (2000, p. 12),
em março de 2000, em que foram consultadas cerca de mil empresas, revelou
o seguinte em relação ao autor da fraude:
Empregados……...………………………………………....................... 55%
Prestadores de serviços……….........................................…….…….18%
Fornecedores...…………………………………………........................13%
Pág. 54
Clientes…….…………………………………………………................... 9%
Outros………………………………………………………………....….... 5%
Pág. 55
9.3.1 Pilares da Governança Corporativa
Transparência
Como objeto principal de estudo, a questão das fraudes no âmbito interno das
organizações, perpetrado por agentes internos (empregados e/ou terceirizados)
e/ou agentes externos (usuários, fornecedores, clientes, prestadores de serviços
etc.) e o papel da auditoria interna no combate as mesmas. Não será objeto de
análise as fraudes impetradas por pessoas jurídicas contra o Governo, as
instituições públicas e privadas e/ou contra os acionistas, bem como as
chamadas “fraudes contábeis”, bem como não será abordado, neste trabalho, a
questão e atuação das auditorias internas da qualidade nas organizações,
referenciadas pelas normas ISO (Internacional Standard Organization).
Pág. 56
▪ Giro do estoque
▪ Reposição de mercadoria
▪ Lucro da loja
▪ Informações de vendas etc.
Equidade:
Pág. 57
Caracteriza-se pelo tratamento justo e igualitário de todos os grupos minoritários,
sejam do capital ou das demais “partes interessadas” (stakeholders), como
colaboradores, clientes, fornecedores ou credores. Atitudes ou políticas
discriminatórias, sob qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis.
Responsabilidade Corporativa
Pág. 58
bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa
ocorrer.
Bronson (2000, p. 49) afirma que "o orçamento geral mostra informação
resumida, para que a direção possa determinar se ele é aceitável e se
deve ou não ser aprovado. Esse documento deve incluir conta de
resultado, balanço e fluxo de caixa. Linkes (2003,p. 65) complementa,
afirmando que "Essa projeção permite a análise e a avaliação dos
resultados que foram alcançados mediante o planejamento."
Pág. 59
Prestação de Contas
Bronson (2000, p. 49) afirma que "o orçamento geral mostra informação
resumida, para que a direção possa determinar se ele é aceitável e se deve
ou não ser aprovado. Esse documento deve incluir conta Linkes ((."Linkes
((2003, p.65) complementa, afirmando que "Essa projeção permite a análise
e a avaliação dos resultados que foram alcançados mediante o planejamento."
Pág. 60
RESUMO
Um exemplo de fraude é:
Pág. 61
Como objeto principal de estudo, a questão das fraudes no âmbito interno das
organizações, perpetrado por agentes internos (empregados e/ou terceirizados)
e/ou agentes externos (usuários, fornecedores, clientes, prestadores de serviços
etc.) e o papel da auditoria interna no combate as mesmas. Não será objeto de
análise as fraudes impetradas por pessoas jurídicas contra o Governo, as
instituições públicas e privadas e/ou contra os acionistas, bem como as
chamadas “fraudes contábeis”, bem como não será abordado, neste trabalho, a
questão e atuação das auditorias internas da qualidade nas organizações,
referenciadas pelas normas ISO (Internacional Standard Organization).
Pelo que já foi reportado, pode-se afirmar então que a diferença básica entre o
erro e a fraude, é que o primeiro é involuntário, espontâneo e/ou não intencional
e o segundo é intencional, realizado com má-fé, visando como fim o benefício
próprio e/ou de terceiros.
Pág. 62
omitindo o registro delas de modo que seu montante possa ser coberto
com o registro de cobranças posteriores, e assim sucessivamente.
c) Encobertas permanentemente: nesses casos, os autores da
irregularidade preocupam-se em alterar a informação contida nos
registros e outros arquivos, para assim ocultar a irregularidade.
Por exemplo, a retirada indevida de dinheiro recebido de clientes poderia ser
encoberta, falsificando-se as somas dos registros de cobranças; porém, isto não
bastaria, pois, como o valor a creditar aos clientes não poderia ser alterado sem
o risco de futuras reclamações, deve-se procurar outro artifício.
Saiba mais:
A partir da revisão que é feita pelo Repor Ting Standards Board (Ias) e do
processo de atualização conduzido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC), levamos o conteúdo para a análise da Câmara Técnica do CFC” (NBC
18, págs. 358 a 361), somente após o reexame pela Câmara, as alterações nas
NBs foram segundo submetidas ao Plenário e, em seguida, publicadas no DOU.
Pág. 63
As contas contábeis devem ser bem planejadas pelo contador para que o Plano
de Contas seja bem definido e as contas bem analisadas e detalhadas com seus
devidos históricos e informações suficientes para o entendimento de todos os
envolvidos no processo de análise e auditoria das contas contábeis.
Pág. 64
Desta forma, segundo a NBCT11, o auditor deve efetuar o estudo e a avaliação
do sistema contábil e de controles internos da entidade como base para
determinara natureza, oportunidade extensão da aplicação dos procedimentos
de auditoria, porém a responsabilidade primária na prevenção e detecção de
fraudes e erros é da administração da entidade, através da implementação e
manutenção de adequado sistema contábil e de controle interno.
De acordo com o Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (1988),
além de um planejamento efetivo da empresa e da eficiência dos procedimentos
e práticas instituídas, as pessoas que compõe mas empresas precisam receber
informações adequadas para a realização de suas tarefas e treinamentos
apropriados no âmbito técnico, gerencial e operacional.
9.3.3 Accountability
Pág. 65
A KPMG (2000) identificou que as grandes companhias com potencial de
impacto ambiental divulgaram relatórios ambientais, em caráter voluntário ou
obrigatório, não se observando, porém, uma padronização para a evidenciação
das informações. Em 2003, a KPMG identificou níveis diferenciados de
informações relativas ao meio ambiente em 92% das empresas incluídas na
amostra. Algumas continham apenas informações declarativas, enquanto outras
divulgaram informações mais detalhadas. (KPMG,2000)
Em 2005 a KPMG publicou mais uma pesquisa analisando os relatórios anuais
de 1.600 companhias com atuação internacional, comparando-as com pesquisas
anteriores. Constataram que a divulgação relativa à responsabilidade social
corporativate mau mentado continuamente desde 1993, crescendo
substancialmente nos últimos três anos. Em 2005, 52% de grandes companhias
se 33% de médias companhias emitiram relatórios sociais, contra 45% e 23%,
respectivamente, em 2002. Porém, a partir de 1999 os relatórios passaram a
abordar a sustentabilidade de forma ampla (social, ambiental e econômica).
Nossa (2002) destaca que, geralmente, no disclosure voluntário é exposto
apenas o que a companhia a presenta de positivo. Assim, os relatórios de
sustentabilidade publicados pelas empresas são uma forma de comunicação
com os chamados stakeholders- ou seja, todos os públicos impactados por seus
negócios ou que tenham interesses neles, como funcionários, acionistas,
clientes, fornecedores, ONGs, comunidades do entorno e a sociedade em geral.
E, é claro, com os consumidores, especialmente os conscientes, que procuram
informações sobre as empresas se buscam conhecer seu real compromisso com
a sustentabilidade, orientando assim suas escolhas de produtos e serviços.
A Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável, a consultoria inglesa
Sustainability e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente realizaram
uma pesquisa para avaliar a qualidade dos relatórios ambientais brasileiros de
2007. A pesquisa brasileira Rumo à Credibilidade integra o Programa Global
Reporters, que há quinze anos avalia a qualidade dos relatórios em todo o
mundo.
Pág. 66
alguma ameaça tanto nos números como nos sistemas de segurança que
possam comprometer a empresa e gerar algum risco ou dano que impeça a
integridade total da empresa e comprometa seus empregados e acionistas.
10 COMPLIANCE CONCORRENCIAL
IMPORTANTE
De acordo com o Al Ries e Jack Trout (2009, p, 52), no livro Posicionamento faz
a diferença na mente do consumidor. Este posicionamento se define num
triângulo formado por 3Is que são: identidade, imagem da marca e integridade.
Pág. 67
houver respeito a marca, diferenciação no produto ou serviço e uma articulação
no mercado através das mídias sociais para se tornar reconhecido no mercado.
Os valores podem ser considerados “padrões de comportamento institucionais
da corporação”. Como as empresas costumam seguir o mesmo ciclo de
valores, eles são simbolizados por uma roda. Os valores articulam um conjunto
de prioridades corporativas e tentativas de gestão para incluí-los em suas
práticas, o que, espera-se, fortalecerá comportamentos que beneficiem a
empresa e as comunidades dentro e fora dela, o que, por sua vez, fortalecerá
os valores da instituição.
FIQUE ATENTO
“É um sistema de cuidar”
Além dos aspectos discutidos dos três Ps, o desenvolvimento sustentável deve
ser pensado por meio de outros elementos: o político e o cultural. Os aspectos
políticos têm a ver com a coerência entre o que é esperado do desenvolvimento
sustentável e as políticas adotadas, sejam por uma empresa ou por uma
determinada sociedade. Assim, não dá para falar em adotar o tripé se a empresa,
por exemplo, adota uma política inflexível de negociação com os funcionários ou
não acompanha a legislação ambiental condizente.
Os aspectos culturais devem ser levados em conta o tempo todo. Quando a
empresa está inserida em uma determinada sociedade, ela deve saber as
limitações e vantagens culturais da sociedade que a envolve. O exemplo mais
Pág. 68
gritante é o da empresa que não se relaciona harmoniosamente com a
comunidade em que estar inserida. Se ao lado de uma planta industrial existe
uma favela, por exemplo, por que não absorver seus moradores na fábrica, ao
invés de aumentar investimentos em segurança particular? Além disso, a cultura
de determinada localidade pode ser útil para entender melhor a dinâmica da
biodiversidade local, por exemplo.
Pág. 69
descumprimento de obrigação legal assumida, cláusula contratual ou falha na
execução do serviço ou fornecimento, determinando que seja sanada a
impropriedade e, notificando que, em caso de reincidência, sanção mais elevada
poderá ser aplicada.
“art. 87 (...)
“Art. 87 (...)
Pág. 70
§1º Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além
da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será
descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela
Administração ou cobrada judicialmente.”
Pág. 71
III – do Município, caso a sanção seja aplicada por órgão ou
entidade do Município.”
10.3 Contratos
Pág. 72
incluídas.
Pág. 73
relativos aos trabalhos de recuperação que sejam de responsabilidade da
companhia, caso haja mais de um responsável. A exigibilidade pode ser
mensurada com base em estimativas de gastos que poderão ser exigidos para
cumprir a obrigação no período corrente – método do custo corrente, ou com
base no valor presente da estimativa dos gastos futuros, mas base- ados em
condições legais e/ou contratuais existentes (não em condições futuras) –
método do valor presente.
Antes de se preocupar com a redação e a publicação ou promulgação do código
de conduta e das políticas que incorporarão a cultura da empresa, é preciso
identificar quais os principais riscos presentes no cotidiano da operação, seja em
âmbito interno, seja em âmbito externo – no trato com clientes públicos e
privados, fornecedores, parceiros e agentes públicos.
Para elaborar uma matriz que verdadeiramente reflita os riscos da atividade
empresarial, viabilizando a identificação da gravidade de cada um e facilitando o
posterior desenho dos controles correlatos, é preciso mapear os processos (as
rotinas e os procedimentos de cada área), identificando as falhas e quebras de
legislação, assim como a frequência em que ocorrem, como:
Pág. 74
✔ antecipações de lucros antes da devida apuração na data prevista
em contrato social ou do encerramento do exercício financeiro
(quando pactuada anualmente) e sem prestação de contas, por meio
de retiradas às contas pessoa física dos sócios ou parentes próximos.
Pág. 75
procuram atingir a excelência e a vantagem competitiva quando se posicionam
estrategicamente em uma das disciplinas, mas ao mesmo tempo busca-se ser
competitiva nas outras, (KLUYVER e PEARCE II, 2010).
FIQUE LIGADO
Estratégia
Seguimento de mercado
Rede de contatos
Rede de relacionamento
Pág. 76
(descontos de duplicatas) e empresas de análise de crédito.
O autor sugeriu que (a) os laços de comprimento de braço podem ser maiores
em frequência, mas de menor importância do que laços estreitos em termos de
sucesso da empresa e volume de negócios em geral e que (b) suposições
estritas sobre indivíduos serem intrinsecamente auto interessados ou
cooperativos são simplistas demais, porque os mesmos indivíduos
simultaneamente agiram egoisticamente.
Pág. 77
demonstrem a realidade dos negócios e dos seus processos relacionados,
segundo Uzzi (1997):
Pág. 78
negócio e para que tenham os recursos adequados à sua realização, sejam
tecnológicos e/ou financeiros.
• Estabelecer uma boa comunicação e que seja mais objetiva, levar a informação
para quem realmente precisa e proporcionar treinamentos que permitam a todos
evoluírem em suas atividades, pois somente assim podemos promover a
eficiência e a eficácia nos processos.
• política de controladoria;
Pág. 79
• política de gestão tributária, entre outras.
ATENÇÃO
Pág. 80
Os controles internos são regularmente vistos como sinônimos de auditoria
interna. Esta concepção, no entanto, é totalmente equivocada, pois a auditoria
interna equivale a um trabalho organizado de revisão e apreciação dos controles
internos, normalmente, executados por um departamento especializado. Estes,
por sua vez, referem-se a procedimentos de organização adotados como planos
permanentes de uma empresa. (ATTIE, 1998)
Segundo o Comitê de Organizações Patrocionadoras (Committee of Sponsoring
Organizations), constituído por representantes do AICPA, do American
Accounting Association, do Instituteof Internal Auditors e do Financial Executives
Institute, controles internos são um processo operado pelo conselho de
administração, pela administração e outras pessoas, desenhado para fornecer
segurança razoável quanto à consecução de objetivos nas categorias de
confiabilidade de informações financeiras, obediência às leis e regulamentos
aplicáveis, eficiência e eficácia nas operações. Sendo esta definição também
adotada pela Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 11. (CONSELHO
FEDERAL DE CONTABILIDADE, 200-)
O controle interno tem significado e relevância somente quando é concebido
para garantir o cumprimento de um objetivo definido, quer seja administrativo ou
gerencial. Esses objetivos envolvem a proteção de ativos, obtenção de
informação adequada, promoção da eficiência operacional e estimulação da
obediência e do respeito às políticas da administração. (CONSELHO REGIONAL
DE CONTABILIDADE DE SÃO PAULO, 1988)
A proteção dos ativos é uma das principais funções da administração. Eles
devem ser protegidos contra qualquer solução indesejável, quer sejam erros não
intencionais, como aqueles decorrentes de cálculos incorretos e contabilizações
inadequadas, quer sejam irregularidades intencionais, como a realização de
procedimentos indevidos ou sua omissão. As informações contábeis são,
também, de fundamental importância para o processo decisório e para a
consecução dos objetivos da administração. Aliado a isso, relatórios gerenciais
devem promover ações corretivas, que melhorem a eficiência operacional do
controle interno. Para ajudar na eficácia dos controles internos, a administração
deve estimular a obediência e o respeito às políticas traçadas para a
organização. (CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DE SÃO PAULO,
Pág. 81
1988)
Esses elementos, pela importância intrínseca de cada um, são essenciais para
um controle interno adequado, pois uma grave deficiência de qual- quer um deles
comprometeria o funcionamento eficaz de todo o sistema. (ATTIE, 1998)
Dessa forma, o controle interno compreende todos os meios planeja- dos numa
empresa para dirigir, restringir, governar e conferir suas várias atividades com o
propósito de fazer cumprir os seus objetivos. Os meios de controle incluem, mas
não se limitam a: formas de organizações, políticas, sistemas, procedimentos,
instruções, padrões, comitês, planos de contas, estimativas, orçamentos,
inventários, relatórios, registros, métodos, projetos, segregação de função,
sistemas de autorização e aprovação, conciliação, análise, custódia, arquivos,
formulários, manuais de procedimentos, treinamento, entre outros. (ATTIE,
1998)
A administração é responsável pelo planejamento, instalação e super- visão de
um sistema de controle interno adequado. Qualquer sistema,
independentemente de sua solidez fundamental, pode deteriorar se não for
periodicamente revisto. O sistema de controle interno (ATTIE, 1998) deve estar
sujeito à contínua supervisão para determinar se: a) a política interna presente
está sendo corretamente interpretada; b) as mudanças em condições operativas
tornaram os procedimentos complicados, obsoletos ou inadequados; e c)
quando surgem falhas no sistema, são tomadas prontamente medi- das eficazes
e corretivas.
As atribuições dos colaboradores ou setores internos da empresa devem ser
claramente definidas e limitadas, de preferência por escrito, mediante o
estabelecimento de manuais. As razões para se definirem as atribuições são,
conforme Almeida (2006), dentre outras, assegurar que todos os procedi-
mentos de controles sejam executados; detectar erros e irregularidades; apurar
as responsabilidades por eventuais omissões na realização das transações da
empresa.
O relatório do Comitê de Organizações Patrocinadoras conclui que todas as
pessoas em uma organização têm alguma responsabilidade pelos controles
internos e que, na realidade, fazem parte deles, tais como a administração, o
Pág. 82
Conselho de Administração e Comitê de auditoria, auditores internos e outros
membros do quadro de pessoal da entidade. Auditores independentes e órgãos
reguladores podem trazer informações úteis para os controles, mas não têm
responsabilidade por sua eficácia. (BOYTON; JOHNSON; KELL, 2002)
A administração, em particular o principal executivo operacional, sob supervisão
geral do conselho de administração e do comitê de auditoria, deve estabelecer
controles internos eficazes, disseminando-os por toda a organização e tomando
medidas necessárias para que funcionem eficazmente. Os auditores internos
devem, periodicamente, examinar e avaliar a adequação dos controles internos
e fazer recomendações para aperfeiçoamentos. Os de- mais membros do
quadro de pessoal da entidade são responsáveis por comunicar a um nível mais
alto da organização quaisquer problemas de não obediência aos controles ou de
atos ilegais que venham a tomar conhecimento. (BOYTON; JOHNSON; KELL,
2002)
Pelo fato de serem operados por pessoas, os controles internos não são
meramente um manual de políticas e um conjunto de formulários. Ele é o
resultado da interação de pessoas em todos os níveis da organização.
(ANTHONY, 2000)
Para concluir este capítulo podemos dizer que tanto a Compliance Empresarial
quanto a Compliance Concorrencial existem para que as empresas possam se
dedicar ao processo, deixando esta responsabilidade aos profissionais da área
para realizar ações preventivas, baseado em estatísticas e nos relatórios da
empresa para descobrir se existe alguma ameaça tanto nos números como nos
sistemas de segurança que possam comprometer a empresa e gerar algum risco
ou dano que impeça a integridade total da empresa e comprometa seus
empregados e acionistas.
Pág. 83
Existe a Compliance Trabalhista e Compliance Tributária que contribuem para
que as empresas consigam seguir seus trabalhos com suporte técnico de um
profissional da área contribuindo para que a empresa não tenha prejuízos
jurídicos no processo ético.
12.1.1Compliance Trabalhista
Pág. 84
Demissão voluntária: 77%
Investigação pela auditoria interna: 39% (grifo nosso)
Queixa criminal: 34%
Pedido de indenização: 13%
Outros: 9%
Acordo sigiloso: 8%
Auditoria independente: 6%
Comunicação à seguradora: 4%
FIQUE LIGADO
Pág. 85
Entre as diversas alternativas de prevenção, de identificação e/ou de apuração
de fraudes, destaca-se a auditoria interna que, além de fornecer sugestões,
análises, apreciações e informações, relativas às atividades e
processos examinados, inclusive na recomendação das melhorias e da
implantação de controles internos eficazes, torna-se um importante instrumento
proativo de controle, de proteção e de segurança internos, a serviço da
organização. Enfim, conforme demonstrado, não basta ter somente alguns bons
controles internos.
Este assunto faz parte da agenda das empresas e das pesquisas acadêmicas,
por exemplo, Serpa e Avila (2002) conduziram uma pesquisa experimental, no
contexto brasileiro, que indicou que os consumidores estariam dispostos a pagar
mais pelo produto de uma empresa socialmente responsável, sobretudo por
perceberem um benefício adicional nessa compra. Smith (1996) e Strahilevitz
(1999) argumentam que o consumidor, ao comprar de uma empresa socialmente
Pág. 86
responsável, tem a sensação de estar contribuindo para algo positivo, benéfico
para a sociedade – uma sensação de “estar fazendo a coisa certa”.
12.1.2 Ouvidoria
O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir
de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido.
Pág. 87
Ser complane agir de forma correta e com empatia, pensando sempre no curto,
médio e também no longo prazo.
Pág. 88
• A cada lançamento de novos produtos, proporcionar maior velocidade e
segurança para que estejam de acordo com o mercado e para que possamos
avaliar suas fraquezas e vulnerabilidades.
• Estabelecer uma boa comunicação e que seja mais objetiva, levar a informação
para quem realmente precisa e proporcionar treinamentos que permitam a todos
evoluírem em suas atividades, pois somente assim podemos promover a
eficiência e a eficácia nos processos.
Pág. 89
• Estabelecer critérios de medição por meio de indicadores de performance e
monitoramento das atividades, promover melhorias contínuas no seu programa
de compliance.
• política de controladoria;
ATENÇÃO
Pág. 90
Entre as principais atribuições do NBC T-11 auditor interno, podemos citar:
Pág. 91
propõe-se a fornecer informações que permitam a o gestor monitorar a empresa,
identificando os aspectos que precisam de intervenção. O sistema apoia a
gerência com informações proativas; sérum meio de comunicação, uma vez que
o sistema de medição de desempenho anuncia constante mente para os agentes
da organização os tributos essenciais à execução de suas atividades que
impactam o resultado operacional e financeiro da empresa; servir como base
para reconhecimento, premiações, avaliações, promoções e recompensas dos
funcionários.
a) a informação que o sistema deve fornecer e como será usada; a quem deve
atender e qual a periodicidade;
Pág. 92
I. Mitigação de riscos nos negócios
II. Disseminação da cultura de controles internos e compliance
III. Inibição de atos ilícitos
IV. Redução de perdas financeiras
V. Prevenção de danos à reputação
Pág. 93
● Monitorar às áreas de interesse, o comportamento da exposição ao
risco ou resultado do monitoramento.
● Reportar: comunicar às áreas de interesse, o comportamento da
exposição ao risco ou resultado do monitoramento.
Sistemas
Pessoas
Processo
Eventos Externos
Pág. 94
Esse fator está relacionado com ocorrências de força maior, ambiente externo e
agente externo. São ocorrências de força maior as que envolvem desastres
naturais e catástrofes. As ocorrências do ambiente externo estão relacionadas
com o ambiente regulatório (criação/alteração de legislação) e o ambiente social
(ações criminosas). As ocorrências relacionadas a eventos externos podem
também ser motivadas por fornecedores, terceirizados ou clientes.
- Interrupção de atividades
Pág. 95
Para Attie (1998), as características de um eficiente sistema de controle interno
compreendem: plano de organização, sistema de autorização e procedimento de
escrituração, práticas salutares e pessoal qualificado.
Neste sentido, Attie (1998) discorre que a monitoração dos controles internos
nos processos eletrônicos de dados faz-se de tal forma importante, uma vez que,
a área de processamento de dados detém uma substancial parte dos dados da
entidade.
Pág. 96
mau uso. Além das questões relativas ao controle interno, o uso eficiente de tais
sistemas possibilita eliminar digitações redundantes, trabalhos e conferências de
dados divergentes relativos a um mesmo ciclo. Porém, ter sistemas integrados
não significa que as coisas irão sempre bem. Soluções mal projetadas ou mal
implantadas multiplicam a velocidade de ocorrência de problemas e trazem
novos complicadores para a empresa. Pessoas não autorizadas podem acessar
funções de processamento e informações armazenadas no sistema. Transações
e dados cadastrais podem ter sido inseridos incorretamente ou digitados duas
ou mais vezes. Informações rejeitadas para processamento podem não estar
sendo adequadamente isoladas, analisadas e corrigidas em tempo hábil.
Transações legítimas podem ter sido perdidas, não processadas corretamente,
ou processadas e impressas em período contábil errado. (BELOSO et al., 2007).
Pág. 97
processo de sua eliminação. (BELOSO et al., 2007)
Pág. 98
Segundo Boyton, and (2005), para atingir um grau de segurança adequado é
indispensável que as ações, os procedimentos e as instruções sejam
disciplinados e formalizados, através de instrumentos eficazes, claros e
objetivos emitidos por autoridades competentes.
Para concluir esta unidade podemos dizer que tanto a Compliance Empresarial
quanto a Compliance Concorrencial existem para que as empresas possam se
dedicar ao processo, deixando esta responsabilidade aos profissionais da área
para realizar ações preventivas, baseado em estatísticas e nos relatórios da
empresa para descobrir se existe alguma ameaça tanto nos números como nos
sistemas de segurança que possam comprometer a empresa e gerar algum risco
ou dano que impeça a integridade total da empresa e comprometa seus
empregados e acionistas.
GLOSSÁRIO
Pág. 99
DUO DILIGENCE: Serve para validar as necessidades e evitar riscos e fraudes
vigência do contrato desde o início do processo até os controles financeiros e
orçamentários necessários para que haja integridade nas negociações
Pág. 100
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