PGC Plano Geral Contabilidade

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 177

 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE

1 – INTRODUÇÃO

1.1 – JUSTIFICAÇÃO

Com o renascer do desenvolvimento económico do País e com a crescente internacionalização dos mercados de
bens e serviços o País não pode deixar de acompanhar a evolução contabilística registada a nível internacional sob
pena de perda de oportunidade e competitividade. Neste aspecto, a normalização contabilística assume um papel
primordial à luz da crescente globalização da economia ao preocupar-se com:

•  A melhoria da informação contabilística produzida


•  O conhecimento da contabilidade e respectivo controlo
•  A comparação das informações contabilísticas no tempo e no espaço
•  A elaboração de estatísticas

A normalização engloba portanto duas vertentes fundamentais:


•  Criação de normas
•  A aplicação das normas com vista à harmonização da informação contabilística produzida.
A International Federation of Accountants (IFAC), que tem como objectivo primordial a harmonização
contabilística a nível mundial tem vindo a desenvolver esforços para a consecução do seu objectivo, através do
International Accounting Standards Committee (IASC), órgão dependente do IFAC, mediante a emissão de
normas de contabilidade internacionais.

Com cerca de 11 anos o actual plano de contas empresarial encontra-se claramente desajustado face à informação
que deveria ser produzida com base nas normas internacionais e, por conseguinte, torna-se imperativa a sua
revisão com vista a uma crescente aproximação às práticas internacionais.

Embora as normas internacionais assumam um carácter de prática geralmente aceite, resultante de uma escolha
colectiva com vista a solucionar problemas de carácter repetitivo, em Angola as normas contabilísticas têm até
agora assumido um carácter legal que nesta fase, face às inúmeras alterações a introduzir, se optou por manter.

À medida que a implementação destas alterações se torne efectiva e com vista a flexibilizar a sua actualização em
função das alterações que vierem a ser introduzidas nas normas internacionais haverá, então, conveniência em
substituir o carácter legal actual por práticas geralmente aceites o que se prevê venha a acontecer de forma
progressiva.
Entretanto, enquanto tal não acontecer, o Plano Geral de Contabilidade agora aprovado estabelece os critérios para
preparação e apresentação das demonstrações financeiras para os utentes externos tendo como propósitos
fundamentais:

•  Ajudar os preparadores das Demonstrações Financeiras na aplicação de normas idênticas às internacionais


•  Ajudar os utentes das Demonstrações Financeiras na interpretação da informação contida nas Demonstrações
Financeiras
•  Ajudar os auditores na formação de opinião quanto a se as demonstrações financeiras se encontram ou não em
conformidade com os princípios de contabilidade geralmente aceites
•  Ajudar a identificar assuntos que devam constituir alvo de interpretação detalhada e aprofundamento em fases
seguintes, para melhor se conformarem com as necessidades do País sem ferirem os princípios básicos
internacionais.

1.2 – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Este novo Plano


as seguintes Geral de Contabilidade traz como principais alterações ao anterior Plano de Contas Empresarial,
alterações:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  1

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 1/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

1.2.1  Objectivo externo das demonstrações financeiras

Mais do que servir de base ao exercício da planificação da gestão e do controlo da actividade empresarial,
as demonstrações financeiras passam a ter como objectivo principal dar a conhecer, a investidores,
empregados, financiadores, fornecedores, clientes, governo e seus departamentos e ao público em geral,
determinadas informações que lhes permitam a tomada de decisões importantes.

1.2.2  Alteração das componentes das demonstrações financeiras

Para que as demonstrações financeiras possam ser úteis aos seus utentes, estas devem proporcionar
informação acerca da posição financeira, desempenho e alterações na posição financeira da entidade. Por
esta razão, o conceito de demonstrações financeiras passa a integrar, além do Balanço e da Demonstração
de resultados, a Demonstração de fluxos de caixa, destinada a proporcionar informação acerca das
alterações na posição financeira e as Notas às Contas, destinada a complementar as informações
proporcionadas pelas restantes componentes das demonstrações financeiras.

1.2.3  Definição de políticas contabilísticas a adoptar na preparação das demonstrações financeiras

Para que a informação proporcionada pelas demonstrações financeiras possa ir de encontro às necessidades
da maioria
melhor dos utentes
se adaptem estas devemnecessidades.
às respectivas respeitar determinadas características
Por esta razão passam a eestar
serem preparadas
definidas em bases que
as características
qualitativas que as demonstrações financeiras devem ter bem como as políticas contabilísticas a adoptar por
forma a cumprir com tais características.
Estas políticas incluem as bases gerais de preparação, os princípios contabilísticos, os critérios de
reconhecimento e as bases de valorimetria gerais e específicas a adoptar na preparação das demonstrações
financeiras.
Algumas das bases de valorimetria específicas agora definidas diferem das disposições fiscais existentes a
respeito do mesmo assunto. Tais situações não devem afectar a preparação das demonstrações financeiras
de acordo com as bases definidas neste plano e apenas devem ser levadas em consideração para efeitos do
apuramento do lucro tributável.

1.2.4  Alterações na estrutura do Balanço

Um dos princípios básicos a adoptar na preparação das demonstrações financeiras é a comparabilidade, não
só entre períodos contabilísticos de uma mesma empresa mas também entre empresas, quer a nível
internacional quer a nível nacional. Por esta razão a estrutura do Balanço foi alterada por forma a cumprir
com o modelo proposto pela “International Federation of Accountants”.
Das principais alterações daí decorrentes, destacam-se as seguintes:

•   Obrigatoriedade de identificação do nome da entidade, do período de relato, da moeda e do respectivo


grau de grandeza usado na apresentação
•   Organização das rubricas do Activo por grau crescente de disponibilidade
•   Organização das rubricas do Passivo por grau crescente de exigibilidade
•   Apresentação dos activos pelo seu valor líquido das correspondentes amortizações e provisões,
deixando estas de fazer parte dos capitais próprios da empresa
•   Desaparecimento da apresentação da rubrica Transacções entre a Sede e as dependências da empresa,
pelo facto de esta dever ficar saldada no fim de cada período contabilístico através da integração dos
activos e passivos das dependências, nas contas da Sede.
•   Desaparecimento da coluna destinada a identificar o código das contas
•   Desaparecimento da apresentação das contas de ordem na última linha do balanço pela facto de tais
informações deverem constar nas Notas às contas

1.2.5  Alterações na estrutura da Demonstração de resultados por natureza

Pelas mesmas razões descritas para as alterações efectuadas no Balanço, a estrutura da Demonstração de
resultados por natureza foi igualmente alterada.
Das principais alterações efectuadas, destacam-se as seguintes:

•   Obrigatoriedade de identificação do nome da entidade, do período de relato, da moeda e do respectivo


grau de grandeza usado na apresentação
•   Obrigatoriedade de apresentação de comparativos do período anterior
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  2

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 2/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•   Eliminação da necessidade de apresentação dos valores planificados e respectivos desvios


•   Obrigatoriedade de inclusão de coluna para identificação do número de ordem das rubricas por forma a
fazer de referência cruzada com as divulgações efectuadas nas respectivas Notas às contas
•   Obrigatoriedade de apresentação dos resultados financeiros segregados dos resultados operacionais da
empresa
•   Obrigatoriedade de apresentação, em separado, do imposto sobre os resultados relativo a actividades
correntes e a actividades extraordinárias
•   Alteração do conteúdo dos resultados extraordinários
1.2.6  Alterações na estrutura da Demonstração de resultados por funções

Pelas mesmas razões descritas para as alterações efectuadas no Balanço, a estrutura da Demonstração de
resultados por funções foi igualmente alterada, embora a sua elaboração tenha natureza facultativa.

Das principais alterações efectuadas, destacam-se as seguintes:

•   Obrigatoriedade de identificação do nome da entidade, do período de relato, da moeda e do respectivo


grau de grandeza usado na apresentação
•   Obrigatoriedade de apresentação de comparativos do período anterior
•   Eliminação da necessidade de apresentação dos valores planificados e respectivos desvios
•   Obrigatoriedade de apresentação dos resultados financeiros segregados dos resultados operacionais da
empresa
•   Obrigatoriedade de apresentação, em separado, do imposto sobre os resultados relativo a actividades
correntes e a actividades extraordinárias
•   Obrigatoriedade de apresentação, fora dos resultados correntes, dos resultados em operações em
descontinuação ou descontinuadas bem como dos efeitos das alterações de políticas contabilísticas
•   Alteração do conteúdo dos resultados extraordinários
1.2.7  Alterações no quadro e lista de contas da Contabilidade Geral

Embora não existam disposições internacionais acerca do quadro e lista de contas a adoptar, optou-se pela
sua reformulação
resultados tendo nas
das alterações em classes
consideração a nova filosofia
podem resumir-se e estrutura
da seguinte forma: de apresentação das contas. Os

Classe Novo Plano Antigo Plano


Classe 1 Meios Fixos e Investimentos Meios Monetários
Classe 2 Existências Terceiros
Classe 3 Terceiros Existências
Classe 4 Meios Monetários Meios Fixos
Classe 5 Capital e Reservas Capital Social, Fundos, Reservas e
Provisões
Classe 6 Proveitos por Natureza Custos por natureza
Classe 7 Custos por Natureza Proveitos por natureza
Classe 8 Resultados Resultados Financeiros

1.2.8  Utilização da Contabilidade Analítica e apresentação da Demonstração de resultados por funções

Não existe qualquer disposição internacional sobre a obrigatoriedade de elaboração da Contabilidade


Analítica. Por esta razão a sua utilização passa a ter um carácter facultativo dependendo das necessidades
sentidas
Contudo,pela empresa e da
recomenda-se ponderação
o seu uso parado binómioindustriais
empresas custo/benefício.
onde o apuramento dos custos de produção se
torne moroso e difícil de executar por outra via.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  3

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 3/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Caso a empresa opte pelo uso da Contabilidade Analítica recomenda-se que a Demonstração de Resultados
por funções seja apresentada em substituição da Demonstração de resultados por natureza.

1.2.9  Alterações nas instruções de aplicação do Plano Geral de Contabilidade


A nível internacional, existem disposições para o reconhecimento e divulgação de acontecimentos e factos,
as quais se encontram organizadas por assuntos e tal como referido anteriormente não existem disposições
sobre a forma de organização das classes quer em quadro quer em lista de contas. Consequentemente, estas
normas não contêm quaisquer regras sobre o conteúdo e movimentação de contas.
Face às alterações substanciais que trazem a implementação deste novo plano de contas optou-se, nesta
fase, pela manutenção do quadro e lista de contas mas decidiu-se igualmente transpor para este plano o
conteúdo das normas internacionais existentes. Por esta razão o termo Instruções de aplicação foi
substituído pela designação de Notas explicativas.

As Notas explicativas trazem como principais alterações as seguintes:

•   Restrição ao mínimo das regras de movimentação das contas por se entender que os responsáveis pela
elaboração da contabilidade devem ter conhecimentos prévios que os habilitem a fazer os débitos e
créditos necessários para o registo de factos e acontecimentos, de acordo com as regras de
reconhecimento estabelecidas neste plano

•   Inclusão de definições de determinados termos contabilísticos por forma a uniformizar e facilitar a


respectiva interpretação
•   Inclusão de orientações sobre a forma de reconhecimento de determinados factos e acontecimentos
específicos, baseadas nas normas internacionais aplicáveis aos assuntos em apreço
•   Inclusão de orientações a seguir em situações que podem dar origem a registo ou somente divulgação
nas Demonstrações financeiras: Contingências, Acontecimentos ocorrendo após a data de Balanço,
Auxílios do Governo ou outras entidades e Transacções com partes em relação de dependência

1.3 – ATENÇÕES ESPECIAIS A TER EM CONTA NO PRIMEIRO ANO DE APLICAÇÃO DO


PLANO

No primeiro ano em que forem adoptadas as disposições do presente Plano Geral de Contabilidade, devem
obrigatoriamente ser seguidos os seguintes procedimentos:

a)  Os saldos e quantias constantes das Demonstrações financeiras do período anterior devem ser reclassificados
por forma a conformarem-se com a nova disposição do Balanço e da Demonstração de resultados e poderem
ser apresentados como saldos comparativos;

b)  O facto referido em a) deve ser divulgado nas Notas às contas com indicação de:

•  Saldos e quantias que não são comparáveis com o exercício precedente apesar da reclassificação
efectuada;

•  Razões que estão na origem da não comparabilidade dos saldos

1.4 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

1.4.1  Suspensões temporárias

Ficam temporariamente suspensas as seguintes situações:

  A obrigatoriedade
preparação de elaborar
sempre que a empresaa jáDemonstração de fluxos
disponha de meios depermitam
que lhe caixa. Contudo,
preparar recomenda-se a sua
tal demonstração.

•   A obrigatoriedade de divulgação nas Notas às contas do valor dos impostos diferidos


PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  4

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 4/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

1.4.2  Exclusões temporárias

Ficam excluídas deste plano, até que venham a ser regulamentadas, as disposições constantes das normas
da “International Federation of Accountants” referentes aos seguintes assuntos:

a)  Contabilização de locações


b)  Determinação, registo e divulgação de impostos diferidos
c)  Contabilização e relato dos Planos de Benefícios de reforma
d)  Concentrações de actividades empresariais (também conhecida por consolidação de contas)
e)  Efeitos das alterações das taxas de câmbio em demonstrações financeiras de operações estrangeiras

Sempre que qualquer entidade entenda que as suas Demonstrações financeiras devem reflectir as situações
a) a c) de acordo com as normas da “International Federation of Accountants” pode fazê-lo desde que:

•   Siga as correspondentes disposições quer para o registo quer para a divulgação dos factos e
acontecimentos

  Divulgue nas Notas às contas que tais disposições foram seguidas

Sempre que qualquer entidade entenda que deve preparar as demonstrações financeiras consolidadas
referidas na alínea d) pode fazê-lo desde que:

•   Não deixe de preparar as Demonstrações financeiras individuais de acordo com as disposições deste
plano
•   Prepare as Demonstrações consolidadas de acordo as disposições, quer para o registo quer para a
divulgação, constantes das normas da “International Federation of Accountants” referidas em d) e e)
•   Apresente, com as necessárias adaptações, as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com
os formatos definidos neste plano
•   Divulgue nas Notas às contas consolidadas que foram seguidas as disposições constantes da norma da
“International Federation of Accountants”

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  5

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 5/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
2  – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 – OS UTENTES E AS NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO

Existem informações sobre as entidades que são úteis para determinados utentes por permitirem
avaliações e tomada de decisões importantes das quais se destacam:

Nível Externo
Utente Utilidade da Informação

Investidores   Avaliar o retorno do investimento


•  Auxiliar na tomada de decisões sobre comprar, deter ou vender
•  Determinar a capacidade de a empresa de pagar dividendos
Empregados •  Avaliar a capacidade da entidade de proporcionar emprego, remuneração
e benefícios de reforma
Financiadores •  Determinar a capacidade da entidade em solver, dentro do prazo, os
compromissos com eles assumidos: empréstimos e juros
Fornecedores e •  Determinar se as quantias que lhes são devidas serão pagas dentro do
Outros Credores prazo
•  Avaliar a capacidade da entidade em operar de forma continuada, caso
estejam dependentes da entidade
Clientes •  Avaliar a capacidade da entidade em operar de forma continuada, caso
hajam assumido compromissos de longo prazo com a entidade ou dela
estejam dependentes
Governo e seus •  Avaliar a capacidade de alocação de recursos
departamentos •  Regulamentar a actividade das entidades
•  Estabelecer políticas de tributação
•  Servir de base ao apuramento do Rendimento Nacional e de Estatísticas
semelhantes
Público •  Ajudar a avaliar a utilidade da entidade em diversos níveis como por
exemplo a capacidade de emprego e de desenvolvimento de negócios
como cliente

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  6

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 6/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Nível Interno
Utente Utilidade da Informação
Gestão •  Auxiliar o cumprimento das suas responsabilidades de
planeamento, tomada de decisões e controlo

2.2 – OBJECTIVOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras são uma representação financeira esquematizada da posição financeira e


das transacções de uma entidade. São, por essa razão, úteis como forma de proporcionar informação
acerca da posição financeira, desempenho e alterações na posição financeira de uma entidade a um vasto
leque de utentes na tomada de decisões económicas.

As demonstrações preparadas com este propósito vão de encontro às necessidades comuns da maioria
dos utentes mas não proporcionam toda a informação de que estes possam necessitar para tomarem as
suas decisões uma vez que:

•   Retratam efeitos financeiros de acontecimentos passados


•   Não proporcionam necessariamente informação não financeira

2.2.1  Posição financeira


A posição financeira de uma entidade é afectada pelos seguintes elementos:

Utilidade
Recursos económicos controlados •   Predição da capacidade da entidade em gerar caixa e
e capacidade de modificar estes equivalentes de caixa no futuro
recursos
Estrutura financeira •   Predição de futuras necessidades de empréstimos
•   Predição de como os lucros futuros e fluxos de caixa serão
distribuídos entre os que têm interesses na entidade
•   Predizer o sucesso que a entidade terá com a obtenção de
fundos adicionais
Liquidez e solvência •   Predizer a capacidade da entidade de satisfazer os seus
compromissos financeiros à medida que se vencem

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  7

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 7/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

2.2.2  Desempenho

O desempenho e a variabilidade do desempenho de uma entidade é útil para predizer:

•   A capacidade da entidade em gerar fluxos de caixa a partir dos recursos básicos existentes
•   As alterações potenciais nos recursos económicos que seja provável que ela controle no
futuro

2.2.3  Alterações na posição financeira

As alterações na posição financeira de uma entidade são úteis para:

•   Avaliar as suas capacidades de investimento, financiamento e operacionais durante um


período
•   Determinar a capacidade de uma entidade de gerar dinheiro e equivalentes e as
necessidades de utilização desses fluxos, no futuro

2.3 – RESPONSABILIDADE PELA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Gerência e/ou outro órgão de gestão da entidade é responsável pela preparação e apresentação das
demonstrações financeiras.
Embora as demonstrações financeiras dêem informação sobre a forma de condução dos negócios pela
Gerência e sobre a forma como esta geriu os recursos que lhe foram confiados, esta poderá necessitar de
preparar informações adicionais que vão de encontro às suas próprias necessidades. Tais informações,
por terem uma utilidade limitada, não têm que respeitar as disposições do presente plano.

2.4 – COMPONENTES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Entende-se, assim, por Demonstrações financeiras, o conjunto das componentes capazes de dar resposta
às necessidades de informação, para efeitos externos, referidas anteriormente:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  8

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 8/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Informação Bases essenciais da prestação da informação
Posição financeira •  Balanço
Desempenho •  Demonstração de Resultados
•  Demonstração de (*):
•   Alterações nos Capitais Próprios ou
•   Alterações nos Capitais Próprios que não tenham como
origem em transacções de capital ou distribuição de
resultados a accionistas
Alterações na posição financeira •  Demonstração de Fluxos de Caixa

As componentes das Demonstrações financeiras atrás referidas, interrelacionam-se porque reflectem


diversos aspectos dos mesmos factos, razão pela qual é provável que nenhuma componente responda
por si só, de forma isolada, a cada uma das referidas necessidades.

Adicionalmente, estas componentes apenas dão resposta integral às necessidades de informação se


acompanhadas por notas explicativas, razão pela qual são também consideradas como componentes das
Demonstrações financeiras as Notas anexas às contas as quais contêm a divulgação das políticas
contabilísticas adoptadas e outras notas complementares onde se poderá incluir a demonstração

assinalada com (*).

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  9

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 9/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

3 – POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1 – DEFINIÇÃO E OBJECTIVOS

Políticas contabilísticas são os princípios, bases, convenções, regras e práticas adoptadas por uma
entidade na preparação e apresentação das demonstrações financeiras.

As políticas contabilísticas definidas neste plano têm como objectivo garantir que as demonstrações
financeiras foram preparadas em obediência a bases que melhor se adequam às necessidades dos
utentes.

3.2 – APLICAÇÃO

A escolha das políticas a adoptar fica a cargo da Gerência da entidade e deverá ser orientada no sentido
de não pôr em causa as características qualitativas que se pretende que as Demonstrações financeiras
tenham.

Os casos omissos deverão ser tratados pela Gerência com base em julgamento próprio devendo a
escolha de uma política contabilística ser orientada no sentido de fornecer a informação mais útil aos
utilizadores das demonstrações financeiras. Ao exercer tal julgamento a Gerência deve considerar:

a)  A forma como neste plano são tratados os assuntos similares e correlacionados;
b)  Os critérios estabelecidos neste plano para definir, reconhecer e medir activos, passivos, ganhos e
perdas;
c)  As práticas geralmente usadas por outras entidades, na medida em que estas respeitem o referido
em a) e b).

A escolha ou o uso de uma política contabilística inadequada não pode considerar-se adequada ainda
que se encontre apropriadamente divulgada nas Notas às contas.

3.3 – CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA

As características qualitativas são os atributos que tornam a informação, prestada pelas demonstrações

financeiras, útil aos utentes.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  10

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 10/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

3.3.1  Relevância

A informação é relevante quando se torna necessária para a tomada de decisões por parte dos
utentes.

A relevância influencia as decisões económicas dos utentes ao ajudá-los a avaliar os


acontecimentos passados, presentes ou futuros ou confirmar, ou corrigir, as suas avaliações
passadas.

3.3.2  Fiabilidade

A informação é fiável na medida em que não enferme de erros materiais e de preconceitos,


devendo para tal:
•   Representar fidedignamente os resultados e a posição financeira da entidade;
•   Reflectir a substância económica das operações e outros acontecimentos e não meramente a
sua forma legal;
•   Ser neutra, isto é, não influenciar uma tomada de decisão ou o exercício de um juízo a fim de
atingir um resultado ou efeito predeterminado.
•   Ser prudente, isto é, resultar do uso de um determinado grau de precaução no exercício dos

 juízos necessários para fazer estimativas requeridas em condições de incerteza e os activos e


proveitos não serem sobreavaliados e os passivos e custos não serem subavaliados.
•   Ser completa em todos os aspectos materiais. Para o efeito, entende-se por materialidade o
montante a partir do qual uma omissão ou inexactidão de uma informação quantitativa
influencia as decisões económicas dos utentes tomadas na base das demonstrações
financeiras.

3.4 BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

3.4.1  Continuidade

As Demonstrações financeiras devem ser preparadas na base da continuidade a menos que a


Gerência tenha intenções de liquidar a entidade ou cessar a sua actividade, ou não tenha outra
alternativa realista que não seja fazê-lo.
Caso existam incertezas quanto à continuidade da entidade ou das suas operações, tal facto deve
ser divulgado nas Demonstrações financeiras com indicação das razões que estão na origem das
incertezas.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  11

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 11/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Caso exista intenção ou necessidade de liquidar a entidade ou de cessar as suas operações, as


Demonstrações financeiras não devem ser preparadas na base da continuidade devendo ser
divulgado tal facto, a base usada, e as razões pelas quais a entidade não se considera em
continuidade.

3.4.2  Acréscimo

Excepto quanto à Demonstração de fluxos de caixa, as Demonstrações financeiras devem ser


preparadas na base do acréscimo. Sob este regime, os efeitos das operações e outros
acontecimentos são reconhecidos quando ocorrem (independentemente da data em que ocorra o
respectivo recebimento ou pagamento) sendo registadas e relatadas no período a que se referem.
Desta forma as demonstrações financeiras informam os utentes não somente das operações
passadas envolvendo o pagamento e o recebimento de dinheiro mas também das obrigações a
pagar no futuro e de recursos que representam dinheiro a receber no futuro;
A base do acréscimo pressupõe ainda a utilização do conceito de balanceamento entre custos e
proveitos. De acordo com este conceito as despesas são reconhecidas na Demonstração de
resultados na base do relacionamento directo entre os custos incorridos e os ganhos que lhe estão
associados. Contudo, este conceito não permite o reconhecimento de items no Balanço que não
satisfaçam os critérios de definição de activos e passivos.

3.5– PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS

3.5.1  Consistência

A apresentação e classificação de items nas demonstrações financeiras devem ser mantidas de um


período para outro a menos que:
•   Uma alteração significativa nas operações da entidade ou uma revisão da apresentação das

demonstrações financeiras demonstre que uma alteração irá resultar numa mais adequada
apresentação dos acontecimentos e transacções.
•   A alteração seja imposta pela entrada em vigor de novas políticas contabilísticas.

3.5.2  Materialidade

A informação é considerada material se a sua omissão puder influenciar a decisão económica dos
utentes baseada nas demonstrações financeiras. A materialidade depende do tamanho e da
natureza de cada item avaliados nas circunstâncias particulares da sua omissão.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  12

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 12/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Uma divulgação, mesmo que prevista neste plano, não necessita de ser efectuada se a informação
daí resultante for imaterial.

3.5.3  Não compensação de saldos

Não devem ser efectuadas compensações de saldos entre activos e passivos.

A apresentação de rubricas no Balanço pelo seu valor líquido de amortizações e provisões não é
considerada uma compensação de saldos.

Podem ser efectuadas compensações de saldos entre items de custos e proveitos apenas se os
ganhos, perdas e despesas relacionadas resultantes de uma mesma operação ou de uma operação
similar não for material ou ainda nos seguintes casos:

•   Ganhos e perdas na venda de activos não correntes, os quais são relatados pela diferença
entre o proveito da venda e o valor contabilístico do activo e respectivas despesas de venda

•   Despesas recuperadas através de um contrato com uma terceira entidade (ex: sub
arrendamento), as quais são relatadas pelo valor líquido dos proveitos obtidos

3.5.4  Comparabilidade

De forma a que a informação possa ser útil aos utentes, estes deverão ficar habilitados a:

a)  Efectuar análises comparativas para identificar tendências na posição financeira da entidade
e no resultado das suas operações.
Por esta razão, para todos os valores contidos nas Demonstrações financeiras devem ser

apresentados os correspondentes valores comparativos do período precedente


Informação qualitativa do período precedente deve igualmente ser divulgada sempre que for
considerada relevante para a compreensão das Demonstrações financeiras do período
corrente.
Quando a apresentação ou classificação de um item nas demonstrações financeiras forem
alteradas, deverão ser divulgadas a razão para a alteração e a natureza das alterações que
deveriam ser efectuadas na informação do período precedente para que as informações
fossem comparáveis.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  13

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 13/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

b)  Efectuar comparações entre entidades


Por esta razão devem ser divulgadas as políticas contabilísticas usadas na preparação das
demonstrações financeiras.

3.6  – CRITÉRIOS PARA RECONHECIMENTO DAS CLASSES


DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

3.6.1  Critério geral

 Reconhecimento é o processo de incorporar no Balanço e na Demonstração de resultados um


elemento que satisfaça a definição de uma classe e as condições para o seu reconhecimento.

Um elemento que satisfaça a definição de uma classe deve ser reconhecido se forem satisfeitas as
seguintes condições:

•   For provável que qualquer benefício económico futuro, associado com o elemento, flua para,
ou da, empresa;
•   seu custo ou valor puder ser quantificado com fiabilidade.

A inter-relação entre as classes, significa que um elemento que satisfaça a definição e critérios para
o reconhecimento de uma dada classe automaticamente requer o reconhecimento de uma outra
classe.

3.6.2  Critérios para reconhecimento de Activos

Um activo deve ser reconhecido no Balanço quando:


  For provável que os benefícios económicos futuros fluam para a entidade
•   O activo tenha um custo ou um valor que possa ser quantificado com fiabilidade

A determinação de existência de benefícios económicos futuros, deve ser feita atendendo ao grau
de certeza dos benefícios, na base da evidência disponível no momento do reconhecimento inicial
do activo.

A existência de suficiente certeza de que os benefícios fluirão para a entidade, necessita a


segurança de que esta:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  14

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 14/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•  Receberá as recompensas ligadas ao activo, e


•  Assumirá os riscos inerentes.

Um dispêndio que tenha sido incorrido e não possa ser reconhecido como um activo, por ser
improvável que dele fluam benefícios económicos futuros, deve ser reconhecido como um custo na
demonstração de resultados.

3.6.2.1 – Imobilizações corpóreas

São reconhecidos como imobilizações corpóreas os bens que:


•  Satisfaçam as condições gerais para o seu reconhecimento como activos
•  Se destinem a ficar na posse ou a serem controlados pela entidade por um período superior a
um ano
•  Não se destinem a ser vendidos no decurso normal das actividades da entidade

No caso de taras e vasilhame que não se destinem a uso interno da empresa, o seu
reconhecimento como um activo fica ainda condicionado à existência de registos que demonstrem
que a regra geral é a devolução por parte dos clientes.

3.6.2.2 - Imobilizações incorpóreas

Trespasse

Só devem ser reconhecidos como trespasses os encargos que representem um pagamento feito
em antecipação de benefícios económicos futuros e que surjam de uma aquisição que:

•  Constitua uma actividade comercial e, simultaneamente



  Resulte na continuação de uma actividade anteriormente exercida.

 Despesas de investigação e desenvolvimento

Só devem ser reconhecidas como activo as Despesas de desenvolvimento que satisfaçam todos os
critérios seguintes:

•  O produto ou processo esteja claramente definido e os custos atribuíveis ao produto ou


processo possam ser demonstrados
•  A exequibilidade técnica do produto ou processo possa ser demonstrada
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  15

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 15/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•   A empresa pretenda produzir, comercializar ou usar o produto ou processo


•   Exista um mercado para o produto ou processo ou, se for para ser usado internamente e não
para ser vendido, a sua utilidade para a empresa puder ser demonstrada
•   Existam recursos adequados, ou a sua disponibilidade possa ser demonstrada, para completar
o projecto e comercializar ou usar o produto ou processo

As   Despesas de desenvolvimento que não satisfaçam todas as condições acima referidas bem
como as Despesas de investigação devem ser reconhecidas como um custo no período em que
ocorrem.

3.6.2.3 – Investimentos financeiros

Devem ser reconhecidos como investimentos financeiros os activos que:

•   Satisfaçam as condições para o seu reconhecimento como activos


•   Tenham uma natureza de realizável a médio e longo prazo
•   Sejam detidos por um período superior a um ano
•   Tenham como objectivo aumentar a riqueza através de uma das seguintes formas:


 Distribuição, mediante o recebimento de juros, royalties, dividendos e rendas
•  Valorização de capital, ou outros benefícios tais como os resultantes de transacções
comerciais

3.6.2.4 – Existências

Devem ser reconhecidos como existências, os bens que:


•   Respeitem as condições gerais para o reconhecimento como activos
•   Satisfaçam uma ou mais das seguintes condições:
•  Sejam detidos para venda no decurso normal da actividade operacional da empresa
•  Resultem do processo de produção da empresa e se destinem a venda
•   Se destinem a ser consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços, e
que revistam a forma de matérias ou materiais de consumo

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  16

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 16/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

3.6.3  Critério para reconhecimento de Passivos

Um Passivo deve ser reconhecido no Balanço quando:

•   For provável que da liquidação de uma obrigação presente resulte um exfluxo de recursos
incorporando benefícios económicos, e
•   A quantia pela qual a liquidação tenha lugar possa ser quantificada com fiabilidade.

3.6.4  Critério para reconhecimento de Proveitos

Os Proveitos devem ser reconhecidos na Demonstração de resultados quando:

•   Tenha surgido um aumento de benefícios económicos futuros relacionados com o aumento de


um activo ou com uma diminuição de um passivo, e
•   Estes possam ser quantificados com fiabilidade

Face ao critério da prudência, os proveitos só devem ser reconhecidos quando satisfizerem uma
condição adicional: tenham um grau suficiente de certeza.

3.6.4.1 – Vendas

O rédito proveniente da venda de bens deve ser reconhecido quando estiverem satisfeitas todas as
seguintes condições:

•   Condições gerais para o seu reconhecimento como proveito


•   Tenham sido transferidos para o comprador os riscos e recompensas significativos da
propriedade dos bens

  Não haja retenção de envolvimento gerencial continuado (com um grau geralmente associado
com a propriedade) nem o controlo efectivo dos bens vendidos
•   Os custos incorridos ou a incorrer referentes à transacção possam ser fiavelmente medidos

3.6.4.2 – Prestações de serviço

O rédito proveniente da prestação de serviços deve ser reconhecido quando estiverem satisfeitas
todas as seguintes condições:

•   Condições gerais para o seu reconhecimento como proveito


PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  17

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 17/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•   A fase de acabamento da transacção à data do Balanço possa ser fiavelmente medida


•   Os custos ocorridos ou a ocorrer referentes à transacção possam ser fiavelmente medidos

3.6.4.3 – Royalties

O rédito proveniente de royalties deve ser reconhecido quando estiverem satisfeitas condições
gerais para o reconhecimento de réditos.
O reconhecimento deve ser feito na base da especialização dos exercícios de acordo com a
substância do contrato existente.

3.6.4.4 – Subsídios

Os subsídios só devem ser reconhecidos após existir segurança de que:

•   A empresa cumprirá as condições a ela associadas, e


•   Os subsídios serão efectivamente recebidos

Contudo, o recebimento do subsídio, por si só, não prova que de facto as condições do subsídio
foram ou irão ser cumpridas.

O rédito proveniente de subsídios deve ser reconhecido durante os períodos necessários para os
balancear com os custos relacionados que se pretende que eles compensem, numa base
sistemática.

Por esta razão, o rédito proveniente de subsídios deve ser reconhecido pela sua totalidade, no
exercício em que se torne recebível no caso de os subsídios:


  se destinarem a investimentos em activos não amortizáveis
•   revestirem a forma de uma doação de um activo não amortizável
•   se destinarem a compensar custos ou perdas incorridos em períodos contabilísticos anteriores
•   se destinarem a dar imediato apoio financeiro à empresa sem quaisquer custos actuais ou
futuros relacionados

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  18

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 18/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
3.6.4.5 – Erros e alterações de políticas contabilísticas

Erros

A correcção de erros na preparação de Demonstrações financeiras de um ou mais períodos


anteriores que sejam descobertos no período corrente deve ser reconhecida nos Resultados
líquidos do período corrente, excepto se reunirem as características para serem considerados erros
fundamentais. A correcção de erros fundamentais deverá ser reconhecida nos resultados
transitados de exercícios anteriores.

 Alterações de estimativas contabilísticas


Porque o processo de estimativa envolve juízos fundamentais baseados na última informação
disponível, esta tem de ser revista se ocorrerem alterações respeitantes às circunstâncias nas quais
a estimativa se baseou, ou em resultado de novas informações, de mais experiência ou de
desenvolvimentos subsequentes. Dada a sua natureza, a revisão de uma estimativa contabilística
não reúne as condições para que possa ser considerada nem como um erro fundamental nem
como uma rubrica extraordinária.
Por esta razão, os efeitos das alterações das estimativas contabilísticas são reconhecidos na
Demonstração de resultados do período corrente, na mesma rubrica usada anteriormente para
reconhecer a própria estimativa.

 Alterações de políticas contabilísticas


Face aos princípios contabilísticos da consistência e da comparabilidade dos saldos, as alterações
de políticas contabilísticas só devem ser efectuadas nos seguintes casos:

•   Se for exigida por disposições contabilísticas emitidas por órgão competente para o efeito
•   Se a alteração resultar numa apresentação mais apropriada de acontecimentos ou transacções
nas demonstrações financeiras da entidade.

Como regra geral, uma alteração numa política contabilística deve ser aplicada
retrospectivamente isto é, a nova política é aplicada aos acontecimentos e transacções em causa
como se tivesse estado sempre em uso. Os efeitos desta alteração devem ser reconhecidos nos
resultados transitados.

Caso a quantia do ajustamento a efectuar em Resultados transitados não puder ser razoavelmente

estimada, admite-se excepcionalmente que tal ajustamento seja registado nos resultados do
exercício, devendo ser feita a divulgação apropriada nas notas às contas.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  19

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 19/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

3.6.4.6 – Juros

O rédito proveniente de juros deve ser reconhecido quando estiverem satisfeitas condições gerais
para o reconhecimento de réditos.
O reconhecimento deve ser feito numa base de proporcionalidade de tempo que tome em
consideração o rendimento efectivo do activo.

3.6.4.7 – Diferenças de câmbio favoráveis

Os critérios a usar para o reconhecimento de diferenças de câmbio favoráveis são, com as


necessárias adaptações, os mesmos que se encontram definidos para o reconhecimento das
diferenças de câmbio desfavoráveis, excepto no que se refere à situação a seguir indicada, por ser
enquadrável no âmbito de ganhos potenciais os quais não devem ser reconhecidos.

As diferenças de câmbio favoráveis não realizadas devem ser diferidas:

•   se forem originárias da conversão de dívidas a médio e longo prazo


  se houver expectativas razoáveis de que o ganho é reversível

3.6.5  Critério para reconhecimento de Custos

Os custos devem ser reconhecidos na demonstração de resultados quando:

•   Tenha surgido uma diminuição dos benefícios económicos futuros relacionados com uma
diminuição num activo ou com um aumento do passivo, e

  Estes possam ser quantificados com fiabilidade

Quando se espera que surjam benefícios económicos durante alguns períodos contabilísticos e o
proveito ou ganho associado só possa ser determinado de uma forma geral ou indirectamente, o
critério de balanceamento determina que os custos sejam reconhecidos na base de procedimentos
sistemáticos e racionais de imputação.

Um custo é imediatamente reconhecido quando a despesa não produza benefícios económicos


futuros ou estes não se qualifiquem ou deixem de qualificar-se para reconhecimento no balanço
como um activo.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  20

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 20/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

3.6.5.1 – Despesas de investigação e desenvolvimento

A prática demonstra que a generalidade dos custos de pesquisa e desenvolvimento não


satisfazem, na generalidade dos casos, os critérios gerais para o seu reconhecimento como
activos. Assim, por norma, devem ser adoptados os critérios específicos seguintes:

•     Despesas de investigação devem ser reconhecidas como um custo no período em que


ocorrem.

•     Despesas de desenvolvimento devem ser reconhecidas como um custo no período em que


ocorrem, a menos que satisfaçam todas as condições definidas para poderem ser reconhecidas
como activos.

3.6.5.2 – Erros e alterações de políticas contabilísticas

Os erros e alterações de políticas contabilísticas que tenham natureza credora devem ser
reconhecidos, com as necessárias adaptações, nos termos definidos para o reconhecimento dos de

natureza devedora.

3.6.5.3 – Custos de empréstimos obtidos

Como regra geral, os custos dos empréstimos obtidos devem ser reconhecidos como um custo no
período em que ocorrem.

Alternativamente, os custos com empréstimos obtidos podem ser reconhecidos como activos
(através de acréscimo ao custo do activo qualificável relacionado) desde que, cumulativamente,
se verifiquem as seguintes condições:

•   Estejam a ser incorridos


•   Satisfaçam os critérios para o reconhecimento de activos
•   Possam ser directamente atribuíveis à aquisição, construção, ou produção de um activo
•   Se encontrem em curso as actividades necessárias para preparar o activo para o seu uso
pretendido ou venda
•   Estejam a ser incorridos dispêndios com tal activo

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  21

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 21/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•  Se em resultado de tal acréscimo o custo ajustado do activo não exceder o mais baixo de:
custo de reposição, quantia recuperável pela venda (valor realizável) ou valor de uso do
activo

3.6.5.4 – Diferenças de câmbio desfavoráveis

Como regra geral, devem ser reconhecidas na demonstração de resultados no período em que
surjam, as diferenças de câmbio provenientes de:

•  Liquidação de elementos monetários


•  Relato de elementos monetários a taxas diferentes das usadas:

•   no momento do reconhecimento inicial, ou


•   na data de relato do período anterior

As diferenças de câmbio provenientes das situações atrás referidas podem, como regra
alternativa, ser reconhecidas da seguinte forma:

•  Como reservas especiais, a serem reconhecidas nos resultados apenas no período em que o

investimento financeiro na empresa estrangeira seja vendido, se resultarem de activos ou


passivos monetários:

•   Recebíveis ou pagáveis de/a empresas estrangeiras nas quais a entidade tenha um


investimento financeiro
•   Que não se refiram a operações comercias

•   Como alteração ao valor de registo inicial dos activos imobilizados qualificáveis , se :

•   resultarem de passivos monetários originados pela aquisição de tais activos,


•   a aquisição dos activos tenha sido recente,
•   se, em resultado de tal alteração o custo ajustado do activo não exceder o mais baixo de:

•   Custo de reposição
•   Quantia recuperável pela venda (valor realizável)

  Valor de uso do activo

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  22

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 22/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

No caso especial de os passivos monetários se referirem a empréstimos para aquisição, construção


ou produção de um activo, a regra alternativa para o reconhecimento das diferenças de câmbio
provenientes das situações atrás referidas é o acréscimo ao valor do activo qualificável, de acordo
com as seguintes regras:

•   Se o activo estiver em curso, ou seja, ainda não estiver em condições para o uso pretendido
ou venda
•   Se estiverem em curso actividades necessárias para preparar o activo para o seu uso
pretendido ou venda
•   Se estiverem a ser dispendidos custos com tais actividades
•   Se em resultado de tal acréscimo o custo ajustado do activo não exceder o mais baixo de:
custo de reposição, quantia recuperável pela venda (valor realizável) ou valor de uso do
activo

3.6.5.5 – Perdas contingentes

As perdas contingentes devem ser reconhecidas nas Demonstrações financeiras como uma perda
(por contrapartida de um passivo) se:


  For provável que os acontecimentos futuros venham a confirmar que um activo esteja
diminuído (depois de já se ter tido em consideração qualquer recuperação provável) ou que
passe a existir um passivo à data de Balanço, e
•   Puder ser feita uma estimativa razoável da quantia da perda daí resultante

3.7 – VALORIMETRIA

Entende-se por valorimetria o processo de determinação da quantia pela qual as operações e outros
acontecimentos devem ser reconhecidas e inscritas no balanço e na Demonstração de Resultados.

3.7.1  Bases de valorimetria globais

São bases de valorimetria globais, a usar em graus diferentes e em variadas combinações para
efectuar as valorimetrias específicas, as seguintes:

Custo histórico
Valor original de entrada no património de uma operação ou acontecimento.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  23

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 23/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Os activos são registados pela quantia de dinheiro e seus equivalentes, paga ou a pagar para os
adquirir, no momento da sua aquisição.
Os passivos são registados pela quantia dos produtos recebidos em troca da obrigação ou, em
algumas circunstâncias (ex: impostos sobre os lucros), pelas quantias em dinheiro que se espera
que sejam pagas para satisfazer o passivo no decurso normal dos negócios.

Custo corrente
Valor actualizado de aquisição de activos ou liquidação de passivos.
Os activos são registados pela quantia de dinheiro e seus equivalentes, que teria de ser paga se o
mesmo fosse correntemente adquirido.
Os passivos são registados pela quantia não descontada de dinheiro e seus equivalentes que seria
necessária para liquidar correntemente a operação.

Valor realizável (de liquidação)


Valor de realização dos activos e de liquidação dos passivos.
Os activos são registados pela quantia de dinheiro e seus equivalentes que possa ser
correntemente obtida ao vender o activo numa alienação ordenada.
Os passivos são registados pelos seus valores de liquidação isto é, quantias não descontadas de
dinheiro e seus equivalentes que se espera sejam pagas para satisfazer os passivos no decurso
normal dos negócios.

Valor presente (actual)


Valor descontado dos futuros fluxos de caixa.
Os activos são registados pelo valor presente descontado dos futuros influxos líquidos de caixa
que se espera que o elemento gere no decurso normal dos negócios.
Os passivos são registados pelo valor presente descontado dos futuros exfluxos líquidos de caixa
que se espera que sejam necessários para liquidar os passivos no decurso normal dos negócios.

Neste Plano é genericamente adoptada como base de valorimetria global o custo histórico, que
não tem em atenção nem as variações do nível geral de preços nem as variações nos preços
específicos dos activos detidos. Contudo, em circunstâncias particulares é permitido o uso de
outras bases de valorimetria, como por exemplo:

•   Custo corrente, para as imobilizações corpóreas


•   Valor realizável, para os inventários

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  24

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 24/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

3.7.2  Bases de valorimetria específicas

3.7.2.1 – Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira devem ser valorizadas na moeda de relato.

No momento do reconhecimento inicial, as transacções em moeda estrangeira são valorizadas na


moeda de relato determinada pela aplicação, à quantia de moeda estrangeira, da taxa de câmbio
entre a moeda estrangeira e a moeda de relato à data da transacção.

Na data de relato, as transacções em moeda estrangeira são valorizadas na moeda de relato da


seguinte forma:

•   Pelo valor histórico (valorização do reconhecimento inicial), no caso de activos monetários em


que o câmbio tenha sido previamente fixado
•   Pelo valor histórico (valorização do reconhecimento inicial), no caso de activos não -
monetários aos quais, na data do reconhecimento inicial, tenha sido atribuído um justo valor em
moeda estrangeira
•   Pela taxa de fecho determinada pela aplicação, à quantia da moeda estrangeira, da taxa de

câmbio à data de fecho entre a moeda estrangeira e a moeda de relato, no caso de activos
monetários cujo câmbio não esteja previamente fixado

3.7.2.2 - Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas devem ser valorizadas ao custo de reconhecimento inicial ou ao custo


revalorizado, líquido das correspondentes amortizações.

O custo, no reconhecimento inicial, pode ter as seguintes vertentes:

Custo de aquisição, para bens adquiridos ao exterior. O custo de aquisição engloba:

•   O preço de compra
•   Os gastos suportados directa ou indirectamente para colocarem o bem em condições de
utilização

Durante o período em que o imobilizado se encontrar em curso, poderão ainda ser acrescidos ao
custo de aquisição os seguintes custos:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  25

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 25/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   As diferenças de câmbio provenientes dos custos relacionados com a aquisição do bem
•   Os encargos financeiros provenientes de financiamentos relacionados com a aquisição do bem,
se tal for considerado adequado e se mostrar consistente

Custo de produção, para bens de produção própria. O custo de produção engloba:

•   Os custos de materiais e serviços utilizados


•   Os custos com o pessoal envolvido na produção do bem
•   A depreciação dos activos fixos tangíveis que foram usados na produção do bem
•   Os gastos gerais de produção relacionados com a produção do bem, que não sejam custos

administrativos

Durante o período em que o imobilizado se encontrar em curso, poderão ainda ser acrescidos ao
custo de produção os seguintes custos:

•   As diferenças de câmbio provenientes dos custos relacionados com a produção do bem


•   Os encargos financeiros provenientes de financiamentos relacionados com a produção do bem,
se tal for considerado adequado e se mostrar consistente

Custo corrente, para bens recebidos através de doação

O custo revalorizado, de utilização opcional, tem por objectivo actualizar o valor de


reconhecimento inicial do bem para o seu justo valor (custo corrente ou custo de realização) na data
da revalorização. O justo valor pode ser determinado usando uma das seguintes formas:

•   Actualização do custo e respectivas amortizações acumuladas mediante a aplicação de índices


que reflictam a perda de poder aquisitivo da moeda
•   Avaliação, com base no valor de mercado, realizada por avaliadores qualificados
independentes

As amortizações podem ter as seguintes vertentes:

  Amortizações sistemáticas baseadas na vida útil dos bens, destinadas a reflectir a perda dos
benefícios económicos decorrentes do uso, da inactividade ou da passagem do tempo. Estas
amortizações são calculadas apenas para bens depreciáveis e tendo em atenção:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  26

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 26/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•   A quantia depreciável do bem


•   A vida útil esperada do bem
•   O método mais adequado para reflectir o modelo pelo qual os benefícios económicos deste
bem sejam consumidos

  Amortizações extraordinárias destinadas a reduzir o valor dos bens para o seu valor recuperável
quando haja diminuição de valor na quantia pela qual os bens se encontram registados. Estas
amortizações devem ser revertidas se cessarem os motivos que a originaram.

3.7.2.3 – Imobilizações incorpóreas

Os critérios valorimétricos específicos a adoptar na valorimetria das imobilizações incorpóreas são,


com as necessárias adaptações, iguais aos critérios definidos para a valorimetria das imobilizações
corpóreas.

Destacam-se como situações particulares as seguintes:

 Despesas de investigação e desenvolvimento


•   O período de amortização não deve exceder 5 anos

Trespasses
•   O período de amortização não deve exceder 5 anos, a menos que período mais dilatado se
 justifique e desde que este não exceda o período de uso útil
•   O método de depreciação a usar deverá ser o das quotas constantes, a menos que outro seja
mais apropriado nas circunstâncias
•   As amortizações extraordinárias não devem ser revertidas ainda que cessem os motivos que as
originaram

3.7.2.4 - Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros devem ser valorizados ao custo de reconhecimento inicial, líquido das
correspondentes provisões ou amortizações destinadas a garantir que o custo não excede o valor de
realização.

O custo, no reconhecimento inicial, pode ter as seguintes vertentes:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  27

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 27/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Custo de aquisição, para a generalidade dos investimentos financeiros. O custo de aquisição


engloba:

•   O preço de compra
•   Os encargos de aquisição, tais como:
•   Prémios de corretagem
•   Honorários
•   Direitos e comissões bancárias

 Justo valor , para os investimentos financeiros que forem adquiridos total ou parcialmente:

  Pela emissão de acções ou outros títulos


•   Por troca com outros activos

Podem ser efectuadas alterações ao custo, subsequentes ao reconhecimento inicial, nos seguintes
casos:

•   Quando o preço pago pela aquisição já incluía uma parcela de juros vencidos. Neste caso, na
data de recebimento dos juros, o custo de aquisição é deduzido da quantia de juros nele

incluídos
•   Pela imputação de diferenças de câmbio resultantes de passivos monetários relacionados com
a aquisição de tais activos

As amortizações, aplicáveis aos investimentos em imóveis, podem ter as seguintes vertentes:

  Amortizações sistemáticas baseadas na vida útil dos imóveis, destinadas a reflectir a perda dos
benefícios económicos decorrentes do uso, da inactividade ou da passagem do tempo. Estas
amortizações são calculadas apenas para imóveis depreciáveis e tendo em atenção:

•   A quantia depreciável do imóvel


•   A vida útil esperada do imóvel
•   O método mais adequado para reflectir o modelo pelo qual os benefícios económicos deste
imóvel fluam para a empresa

 Amortizações extraordinárias destinadas a reduzir o valor dos imóveis para o seu valor recuperável
quando haja diminuição de valor na quantia pela qual estes se encontram registados. Estas
amortizações devem ser revertidas se cessarem os motivos que a originaram.
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  28

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 28/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
As provisões, aplicáveis aos restantes investimentos financeiros, devem ser:

 Registadas no momento em que existam razões fundamentadas que levem a crer que o custo
excede o seu provável valor de realização

Corrigidas ou revertidas, no momento em que se alterarem ou cessarem os motivos que as


originaram.

3.7.2.5 - Existências

As existências devem ser valorizadas ao custo ou valor realizável líquido, dos dois o mais baixo.

O custo das existências deve incluir os seguintes custos:

Custos de aquisição, que engloba:

•   O preço de compra
•   Direitos de importação e outros impostos (que não sejam posteriormente recuperáveis)

  Custos de transporte
•   Custos de manuseamento
•   Outros custos directamente atribuíveis à compra dos bens

Os custos acima devem ser considerados líquidos de descontos comerciais, abatimentos e outros de
natureza semelhante.

Custo de conversão, que engloba:

•   Os custos com o pessoal directamente envolvido na produção


•   Imputação de gastos industriais fixos
•   Depreciação e manutenção de edifícios e de equipamentos de fábrica
•   Custos de gestão e administração da fábrica
•   Imputação de gastos industriais variáveis
•   Materiais indirectos
•   Mão de obra indirecta

Outros custos, que englobam:


PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  29

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 29/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Custos ocorridos para colocar os inventários nos seus locais actuais e na sua condição de
utilização ou venda

Desde que os resultados se aproximem dos do custo atrás referido, para a determinação do custo 
podem ser usadas as seguintes técnicas de medição:

 Método dos custos padrões

Esta técnica de medição só deverá ser usada se for apurado com base em princípios técnicos e
contabilísticos adequados, devendo os desvios, se significativos, ser alvo de tratamento adequado.

 Método do retalho 

Por este método, a medição do custo é efectuada pelo preço de venda praticado pela empresa
deduzidos das margens de lucro, exactas ou aproximadas, englobadas naqueles preços.
Esta técnica de medição do custo só deve ser usada em estabelecimentos de venda a retalho ou
equivalentes, para medir grande quantidade de unidades:

  Que mudam rapidamente (têm grande rotação)


•   Que têm margens semelhantes
•   Para as quais não é praticável usar outros métodos de custeio

A título excepcional, para a determinação do custo podem ser usadas as seguintes técnicas de
medição:

Valor realizável líquido

Esta técnica de medição pode ser usada para subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
resultantes do processo de produção, para os quais não seja prático a utilização de outro critério.  

Valor realizável líquido deduzido de uma margem normal de lucro  

Esta técnica de medição pode ser usada nos seguintes casos:


  Quando a actividade da empresa revista uma ou mais das seguintes formas:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  30

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 30/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•   Agricultura
•   Pecuária
•   Silvicultura
•   Pesca
•   Extracção

•   E, quando a determinação dos custos de conversão acarretem custos excessivos de apuramento

Podem ser usados como métodos de custeio os seguintes métodos:

•   Custo de identificação específica dos custos individuais, para:


  Bens que não sejam ordinariamente intermutáveis


•   Bens ou serviços produzidos e segregados para projectos específicos

•   Primeiro entrado, primeiro saído (FIFO- “first in first out”) ou custo médio, como métodos
 preferenciais, para casos em que não possa ser usado o custo de identificação específica

•   Último entrado, primeiro saído (LIFO – “last in first out”), como método alternativo 

O valor realizável líquido, deve ser usado quando o valor do custo não puder ser recuperável pelo
uso ou pela venda.

Este facto acontece, normalmente, quando:

•   As existências estiverem danificadas


•   As existências se tornarem total ou parcialmente obsoletas
•   Os preços de venda tiverem diminuído para um valor abaixo do custo
•   Os custos estimados de acabamento ou os custos estimados para fazer a venda tiverem
aumentado tornando o custo total estimado superior ao seu esperado valor de realização

O valor realizável líquido é, em casos específicos, equivalente ao:

•   Custo de reposição, no caso de matérias primas e subsidiárias das quais se espera que ao
serem incorporadas no processo de produção, daí venha a resultar um custo de produto

acabado superior ao valor pelo qual este pode ser vendido


•   Valor de venda, no caso de subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos resultantes do
processo de produção, para os quais não seja prático a utilização de outro critério
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  31

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 31/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•   Preço de contrato, no caso de quantidades de inventários detidas para satisfazer vendas firmes
em contratos de prestação de serviços, nos quais o preço de venda acordado seja superior ao
custo
•   Preços gerais de venda, para as restantes existências nos casos em que o respectivo custo for
superior ao seu esperado valor de realização

Os ajustamentos para o valor realizável líquido devem ser reconhecidos através da criação de
uma provisão para depreciação de existências excepto nos casos em que o custo tenha sido medido
e reconhecido pelos seguintes critérios de reconhecimento:

•   Método do retalho
•   Valor realizável líquido
•   Valor realizável líquido deduzido de uma margem normal de lucro

Nos casos em que a actividade da empresa tenha por objecto contratos de construção plurienais,
os produtos e trabalhos em curso no final de cada período, podem ser determinados usando um dos
seguintes métodos:

Percentagem de acabamento 

Este método só deve ser utilizado se o desfecho do contrato puder ser fiavelmente estimado.

Contrato completado 

Este método deverá ser utilizado apenas quando não seja possível usar o método da percentagem de
acabamento.

Qualquer que seja o método utilizado, quando for provável que os custos totais excedam os
proveitos totais, o respectivo prejuízo deve ser reconhecido imediatamente como um gasto, através
da criação de uma provisão para depreciação de existências ou para outros riscos e encargos,
independentemente:

•   De o trabalho do contrato ter ou não começado


•   Da fase de acabamento em que o contrato se encontra

O custo, neste tipo de contratos deve compreender:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  32

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 32/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Os custos que se relacionem directamente com o contrato  

Estes custos incluem:

•   Custos de mão de obra local, incluindo os de supervisão


•   Custos de materiais usados
•   Depreciação de activos fixos tangíveis usados
•   Custos de movimentação dos materiais e dos activos fixos tangíveis de e para o local do
contrato
•   Custos de aluguer dos activos fixos tangíveis
•   Custos de concepção e de assistência técnica que estejam directamente relacionados com o

contrato
•   Custos estimados de rectificar e garantir os trabalhos, incluindo custos esperados de garantias
•   Reivindicações de terceiras partes
•   Diferenças de câmbio relacionadas com passivos monetários directamente relacionados com
os custos incorridos com a construção

Custos atribuíveis à actividade do contrato em geral e que possam ser imputados aos contratos
específicos 

Estes custos incluem imputações, por métodos sistemáticos e racionais baseados no nível normal de
actividade, de:

•   Seguros
•   Custos de concepção e assistência técnica que não estejam directamente relacionados com um
contrato específico
•   Gastos gerais de construção, como seja por exemplo custos com a preparação e processamento
da folha de salários do pessoal
•   Custos de empréstimos obtidos

Custos especificamente debitáveis a clientes 

Estes custos, dependendo dos termos do contrato, podem incluir alguns custos gerais
administrativos e custos de desenvolvimento cujo reembolso esteja especificado nos termos do
contrato.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  33

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 33/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Custos incorridos para assegurar o contrato 

Estes custos só devem ser incluídos no custo se satisfizerem as seguintes condições:

•   Puderem ser separadamente identificáveis


•   Puderem ser medidos fiavelmente
•   O contrato for firmado no mesmo período em que os custos forem incorridos

3.7.2.6 – Contas a receber

As contas a receber são valorizadas ao custo histórico ou ao valor de realização, dos dois o mais
baixo.

O custo histórico é o valor de registo inicial eventualmente corrigido para reflectir as seguintes
situações:

•   Os juros vencidos, relativos a dívidas que não tenham sido recebidas na data de pagamento

•   Diferenças de câmbio não realizadas e determinadas pela aplicação da taxa de câmbio à data de

fecho, às quantias em moeda estrangeira em dívida na data de relato

O valor realizável líquido é o valor pelo qual, através de uma análise comercial, se espera que as
dívidas possam ser recebidas. Na determinação deste valor deverão ser tidos em conta os valores
que se espera que venham a ocorrer com:

•   Eventuais descontos e créditos que tenham de ser concedidos para conseguir cobrar as dívidas
•   Custos de esforço de cobrança

O ajustamento do custo histórico para o valor realizável líquido quando este for inferior ao
primeiro deverá ser reconhecido através da constituição de uma provisão para créditos de cobrança
duvidosa, a qual será ajustada ou anulada quando se alterarem ou cessarem as razões que
determinaram a sua constituição.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  34

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 34/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
3.7.2.7 – Contas a pagar

As contas a pagar são, regra geral, valorizadas ao custo histórico. Em condições excepcionais as

contas a pagar são valorizadas ao valor de liquidação.

O custo histórico, é o valor de registo inicial, eventualmente corrigido para reflectir as seguintes
situações:

•   Os juros vencidos, relativos a dívidas que não tenham sido pagas na data de vencimento
•   Diferenças de câmbio não realizadas e determinadas pela aplicação da taxa de câmbio à data de
fecho às quantias em moeda estrangeira em dívida na data de relato

Sempre que, em condições excepcionais o valor de liquidação for inferior ao custo histórico,
como por exemplo no caso de ter havido uma redução ou um perdão de dívida, o valor nominal é
reduzido, de forma directa, para o seu valor de realização através de uma das seguintes formas:

•   Transformação em subsídio não reembolsável, a tratar de acordo com os critérios definidos


para o reconhecimento de tais subsídios, se o perdão de dívida for concedido mediante
determinadas condições que o tornem assemelhável a um subsídio
•   Criação de um proveito extraordinário na Demonstração de Resultados, se daí resultar um
passivo não exigível

3.7.2.8 – Impostos sobre lucros a pagar

Os impostos sobre lucros a pagar são valorizados ao custo corrente, determinado pela diferença
entre o custo histórico do imposto que deveria ser pago e o custo histórico dos adiantamentos já
efectuados.

O custo histórico dos adiantamentos corresponde à quantia desembolsada para o efeito.

O custo histórico do imposto que deveria ser pago corresponde à responsabilidade da entidade
calculada de acordo com os critérios fiscais definidos para o seu apuramento.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  35

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 35/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
4 – COMPONENTES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
4.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

4.1.1  Identificação

Todas as componentes das Demonstrações Financeiras devem identificar:

•   O nome da entidade que relata


•   O período de relato
•   A moeda de relato e a respectiva grandeza

4.1.2  Nome da entidade que relata

O nome da entidade que relata deve incluir a sigla identificadora da forma jurídica que tal entidade
tem.

4.1.3  Período de relato

As Demonstrações Financeiras abrangem, regra geral, um período de 12 meses com término em 31


de Dezembro.

Sempre que tal se justifique, as Demonstrações Financeiras podem, excepcionalmente:

•   Referirem-se a um período com término diferente de 31 de Dezembro;


•   Abranger um período inferior a 12 meses.

Contudo, em qualquer das situações, as Demonstrações Financeiras devem ser preparadas em


referência ao último dia do último mês do período a que dizem respeito.

4.1.4  Moeda de relato e respectiva grandeza

È obrigatório que o relato seja efectuado na moeda oficial do país, que no momento presente é o
Kwanza (KZ).

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  36

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 36/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Nada obsta a que a entidade elabore, em simultâneo, demonstrações financeiras usando outra
moeda de relato, como por exemplo Dolares Americanos (USD).

Na moeda de relato obrigatória a respectiva grandeza não deverá ser inferior à unidade de milhar.

Em outras moedas de relato a decisão sobre a respectiva grandeza fica ao critério da entidade que
relata.

4.1.5  Componentes de preparação obrigatória

São de preparação obrigatória as seguintes componentes das Demonstrações Financeiras:

•   O Balanço
•   A Demonstração de Resultados por natureza ou, em sua substituição, a Demonstração de
Resultados por funções
•   A Demonstração de Fluxos de Caixa elaborada pelo método directo ou, em sua substituição, a
Demonstração de Fluxos de Caixa elaborada pelo método indirecto
•   As Notas às contas

4.1.6  Disposição, nomenclatura e número de ordem

Não são permitidas quaisquer alterações à disposição, nomenclatura e número de ordem das
rubricas constantes dos modelos das componentes das Demonstrações Financeiras definidas neste
plano.

4.1.7  Rubricas sem valores

As rubricas constantes dos modelos das componentes das Demonstrações Financeiras definidas
neste plano, que não apresentem qualquer valor no período a que se refere o relato poderão ser
omitidas desde que os saldos ou quantias do período precedente, apresentadas para efeitos
comparativos, se apresentem igualmente sem valor.

Ainda que tais rubricas sejam omitidas, o número de ordem das restantes rubricas deve manter-se
inalterado.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  37

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 37/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

4.1.8  Notas não aplicáveis

As notas constantes do modelo de Notas às contas definido neste plano, que não sejam aplicáveis
poderão ser omitidas desde que não sejam aplicáveis também em referência aos comparativos do
exercício precedente. Esta opção fica condicionada à divulgação da sua não aplicabilidade.

Ainda que tais notas sejam omitidas, o número de ordem das restantes notas deve manter-se
inalterado.

4.1.9  Derrogações às políticas contabilísticas

Regra geral, não são permitidas derrogações às políticas contabilísticas definidas neste plano.

A título excepcional, estas políticas contabilísticas poderão ser derrogadas:

•   Se tal for necessário para que as Demonstrações Financeiras representem uma imagem
verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações da entidade que
relata, e
•   Desde que tal facto seja adequadamente divulgado nas Notas às contas.

Em contrapartida, o uso de uma política contabilística que ponha em causa a imagem verdadeira e
apropriada das Demonstrações Financeiras não poderá ser considerada adequada ainda que se
encontre adequadamente divulgada nas Notas às contas.

4.2 – BALANÇO

4.2.1 Conceito

O Balanço é uma demonstração contabilística destinada a evidenciar, quantitativamente e


qualitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira de uma entidade.

4.2.2  Conteúdo

O Balanço é constituído pelas seguintes classes:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  38

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 38/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 Activo •   Recursos (bens e direitos) controlados por uma entidade como resultado de
acontecimentos passados e dos quais se espera que fluam para a entidade
benefícios económicos futuros. Estes recursos podem dividir-se em duas
categorias principais:
•    Activos não correntes, que se espera que permaneçam na posse da entidade
por um período superior a um ano
•   Activos correntes, que se espera que permaneçam na posse da entidade por um
período até um ano

Passivo •   Obrigações presentes da entidade provenientes de acontecimentos passados, da


liquidação dos quais se espera que resultem exfluxos de recursos da empresa
incorporando benefícios económicos. Estas obrigações podem dividir-se em duas

categorias principais:
  Passivos não correntes, que se espera que venham a ser liquidados pela

entidade num período superior a um ano


•  Passivos correntes, que se espera que venham a ser liquidados pela entidade num
período até um ano
Capital Próprio •   Interesse residual no Activo depois de deduzido o Passivo

4.2.3  Estrutura

A estrutura do balanço deve obedecer ao modelo constante da página seguinte.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  39

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 39/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Modelo de Balanço

Empresa
Balanço em Valores expressos em

Exercícios
Notas 200X 200X-1
ACTIVO
Activo não corrente
Imobilizações corpóreas 4
Imobilizações incorpóreas 5
Investimentos em subsidiárias e associadas 6
Outros activos financeiros 7
Outros activos não correntes 9
TOTAL DO ACTIVO NÃO CORRENTE
Activo corrente
Existências 8
Contas a receber 9
Disponibilidades 10

Outros activos correntes 11


TOTAL DO ACTIVO CORRENTE

TOTAL DO ACTIVO

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO


Capital próprio
Capital 12
Reservas 13
Resultados Transitados 14
Resultados do exercício
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
Passivo não corrente
Empréstimos de médio e longo prazo 15
Impostos diferidos 16
Provisões para Pensões 17
Provisões para outros riscos e encargos 18
Outros passivos não correntes 19
TOTAL DO PASSIVO NÃO CORRENTE

Passivo corrente
Contas a pagar 19
Empréstimos de curto prazo 20
Parte corrente dos empréstimos a médio e longo prazo 15
Outros passivos correntes 21

TOTAL DO PASSIVO CORRENTE


TOTAL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  40

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 40/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
4.3 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

4.3.1  Conceito

A Demonstração de Resultados é uma demonstração contabilística destinada a evidenciar a


composição do resultado formado num determinado período de operações de uma entidade.

4.3.2  Conteúdo

A Demonstração de Resultados é constituída pelas seguintes classes:

Proveitos •
  Aumentos dos benefícios económicos, durante o período, na forma de influxos
ou melhorias de activos ou diminuições de passivos que resultem em aumento
dos capitais próprios, que não sejam os relacionados com as contribuições dos
participantes no Capital Próprio
Custos •   Diminuição nos benefícios económicos, durante o período, na forma de
exfluxos ou perdas de valor de activos ou no aumento de passivos que resultem
em diminuição dos capitais próprios, que não sejam os relacionados com as
distribuições aos participantes no Capital Próprio

4.2.3  Estrutura

A estrutura da demonstração de resultados deve obedecer a um dos modelos constantes das


páginas seguintes:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  41

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 41/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Modelo de Demonstração de Resultados


(por Natureza)

Empresa
Demonstração de Resultados em Valores expressos em
Exercícios
Notas 200X 200X-1

Vendas 22
Prestações de Serviço 23
Outros proveitos operacionais 24

Variações nos produtos acabados e produtos em vias de


fabrico 25
Trabalhos para a própria empresa 26
Custo das mercadorias vendidas e das Matérias primas e
subsidiárias consumidas 27
Custos com o Pessoal 28
Amortizações 29
Outros custos e perdas operacionais 30

Resultados operacionais

Resultados financeiros 31
Resultados de filiais e associadas 32
Resultados não operacionais 33
Resultados antes de impostos
Imposto sobre o rendimento 35
Resultados líquidos das actividades correntes
Resultados extraordinários 34
Imposto sobre o rendimento 35
Resultados líquidos do exercício

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  42

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 42/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Modelo de Demonstração de Resultados
(por Funções)

Empresa
Demonstração de Resultados em Valores expressos em
Exercícios
Notas 200X 200X-1

Vendas 22
Prestações de Serviço 23

Custo das vendas


Margem Bruta
Outros proveitos operacionais
Custos de distribuição
Custos administrativos
Outros custos e perdas operacionais
Resultados operacionais

Resultados financeiros 31
Resultados de filiais e associadas 32
Resultados não operacionais 33
Resultados antes de impostos
Imposto sobre o rendimento 35

Resultados líquidos das actividades correntes


Resultados de operações em descontinuação ou
descontinuadas
Efeito das alterações de políticas contabilísticas
Resultados extraordinários 34
Imposto sobre o rendimento 35
Resultados líquidos do exercício

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  43

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 43/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
4.4 – DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

4.4.1  Conceito

A Demonstração de Fluxos de Caixa é uma demonstração contabilística destinada a evidenciar


como foi gerado e utilizado o dinheiro no período em análise.

4.4.2  Conteúdo

Por forma a evidenciar como foi gerado e utilizado o dinheiro no período em análise a

Demonstração de Fluxos de Caixa mostra, por actividades:

•  as fontes de caixa e equivalentes de caixa a que a empresa teve acesso durante um


determinado período de tempo, e
•  o destino que foi dado a tais fontes

Assim, a Demonstração de Fluxos de Caixa tem as seguintes componentes:

Fluxos resultantes •   Fluxos resultantes das principais actividades geradoras de


das actividades proveitos da entidade e de outras actividades que não sejam de
operacionais investimento ou de financiamento.

Fluxos resultantes •   Fluxos resultantes da aquisição e alienação de activos a longo


das actividades de prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes
investimento de caixa.

Fluxos resultantes •   Fluxos resultantes das actividades que têm como consequência
das actividades de alterações na dimensão e composição do capital próprio e nos
financiamento empréstimos pedidos pela entidade

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  44

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 44/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

4.4.3  Estrutura

A estrutura da Demonstração de Fluxos de Caixa deve obedecer a um dos modelos constantes das
páginas seguintes.

Estes modelos contêm a informação mínima que deverá ser relatada e deverá ser tido em conta que:

•   As linhas a tracejado relativas a resultados extraordinários deverão ser substituídas por


designações apropriadas

•   Podem ser criadas outras rubricas nas restantes linhas que se encontram a tracejado

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  45

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 45/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Modelo de Demonstração de Fluxos de Caixa


(método directo)
Empresa
Demonstração de fluxos de caixa para o exercício findo em Valores expressos em

Exercícios
Notas 200X 200X-1
Fluxo de caixa das actividades operacionais
Recebimentos (de caixa) de clientes
Pagamentos (de caixa) a fornecedores e empregados
Caixa gerada pelas operações
Juros pagos
……………………………….
Impostos s/ os lucros pagos
Fluxos de caixa antes da rubrica extraordinária
……………………………….
Caixa líquida proveniente das actividades operacionais

Fluxo de caixa das actividades de investimento


Recebimentos provenientes de:
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas

Investimentos financeiros
Subsídios a investimento 45
Juros e proveitos similares
Dividendos ou lucros recebidos
……………………………….
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Investimentos financeiros 46
……………………………….
Fluxos de caixa antes da rubrica extraordinária
……………………………….
Caixa líquida usada nas actividades de investimento

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:


Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão
Vendas de acções ou quotas próprias
Cobertura de prejuízos
Empréstimos obtidos
Subsídios à exploração e doações
……………………………….
Pagamentos respeitantes a:
Reduções de capital e prestações suplementares
Compras de acções ou quotas próprias
Dividendos ou lucros pagos
Empréstimos obtidos
Amortização de contratos de locação financeira
Juros e custos similares pagos
……………………………….
Fluxos de caixa antes da rubrica extraordinária
……………………………….
Caixa líquida usada nas actividades de financiamento

Aumento líquido de caixa e seus equivalentes


Caixa e seus equivalentes no início do período 43,47
Caixa e seus equivalentes no fim do período 43,47

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  46

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 46/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Modelo de Demonstração de Fluxos de Caixa


(método indirecto)
Empresa
Demonstração de fluxos de caixa para o exercício findo em Valores expressos em

Exercícios
Notas 200X 200X-1
Fluxo de caixa das actividades operacionais
Resultado líquido antes dos impostos e das rubricas extraordinárias
Ajustamentos:
Depreciações
Amortizações
Ganhos na alienação de imobilizações
Perdas na alienação de imobilizações
Resultados financeiros
Resultados extraordinários
……………………………….
Resultados operacionais antes das alterações do capital circulante
Aumento das existências
Diminuição das existências
Aumentos das dívidas de terceiros operacionais
Diminuições das dívidas de terceiros operacionais
Aumentos de outros activos operacionais
Diminuições de outros activos operacionais
Aumentos das dívidas a terceiros operacionais
Diminuições das dívidas a terceiros operacionais
Aumentos de outros passivos operacionais
Diminuições de outros passivos operacionais
………………………………. Caixa gerada proveniente das operações
Juros pagos
Impostos s/ os lucros pagos
Fluxo de caixa antes de resultados extraordinários
……………………………….
Caixa líquida proveniente das actividades operacionais

Fluxo de caixa das actividades de investimento


Recebimentos provenientes de:
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Investimentos financeiros 45
Subsídios a investimento
Juros e proveitos similares
Dividendos ou lucros recebidos
……………………………….
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Investimentos financeiros 46
……………………………….
Fluxos de caixa antes da rubrica extraordinária
……………………………….
Caixa líquida usada nas actividades de investimento

Fluxos de caixa das actividades de financiamento


Recebimentos provenientes de:
Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão
Vendas de acções ou quotas próprias
Cobertura de prejuízos
Empréstimos obtidos
Subsídios à exploração e doações
……………………………….
Pagamentos respeitantes a:
Reduções de capital e prestações suplementares
Compras de acções ou quotas próprias
Dividendos ou lucros pagos
Empréstimos obtidos
Amortização de contratos de locação financeira
Juros e custos similares pagos
……………………………….
Fluxos de caixa antes da rubrica extraordinária
……………………………….
Caixa líquida usada nas actividades de financiamento

Aumento líquido de caixa e seus equivalentes


Caixa e seus equivalentes no início do período 43, 47
Caixa e seus equivalentes no fim do período 43,47

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  47

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 47/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
4.5 – NOTAS ÀS CONTAS

4.5.1  Conceito

As Notas às contas são um conjunto de divulgações (descrições narrativas e detalhes de quantias)


destinadas a fornecer informação adicional, que seja relevante às necessidades dos utentes, acerca
das rubricas do Balanço, da Demonstração de Resultados, da Demonstração de Fluxos de Caixa e
dos riscos e incertezas que afectam a entidade bem como quaisquer recursos e obrigações não
reconhecidos no Balanço.

4.5.2  Disposições especiais

Nas Notas às contas poderão ser omitidas as notas que se considerem não ser materiais ou
relevantes para a tomada de decisões por parte dos utentes.

Os conceitos de materialidade e de relevância têm inerente um grau de subjectividade elevado e a


definição das fronteiras deve, por essa razão, ser alvo de julgamento profissional.

No que respeita ao conceito de materialidade, e apenas para efeitos exclusivos da elaboração das
Notas às contas, optou-se por definir um critério que sirva de orientação e simplifique o processo
de elaboração das Notas.

Assim, convencionou-se que para efeitos de preparação das Notas às contas não é obrigatória a
elaboração das notas para as rubricas que apresentem valores inferiores a:

•   10 % do total do Activo, no caso de rubricas de Balanço


•   5 % do total dos Proveitos operacionais, para rubricas da Demonstração de Resultados

As divulgações dos critérios valorimétricos correspondentes a tais rubricas podem igualmente ser
omitidas.

4.5.3  Estrutura

A estrutura das Notas às contas deve obedecer ao modelo da página seguinte caso a entidade opte

por elaborar a Demonstração de Resultados por natureza.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  48

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 48/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Caso a empresa opte por elaborar a Demonstração de Resultados por funções as notas 22 a 31
deverão ser ajustadas a essa realidade, de forma a que:

•  A composição de uma quantia numa linha da Demonstração de Resultados possa ser


verificada numa nota ou num conjunto de notas às contas
•  As divulgações sejam coerentes com a nova estrutura de decomposição de valores
•  Não haja redução no conteúdo das divulgações previstas para quando a Demonstração de
Resultados preparada é a por natureza

Modelo de Notas às contas

Empresa
Notas às contas em referência ai exercício findo em Valores expressos em

Introdução
1 Actividade
2 Bases de preparação das demonstrações financeiras e derrogações
3 Alterações nas políticas contabilísticas
Notas ao Balanço
4 Imobilizado corpóreo
5 Imobilizado incorpóreo

6 Investimentos em filiais e associadas


7 Outros activos financeiros
8 Existências
9 Outros activos não correntes e Contas a receber
10 Disponibilidades
11 Outros activos correntes
12 Capital
13 Reservas
14 Resultados Transitados
15 Empréstimos de médio e longo prazo e respectiva parte corrente

16 Impostos diferidos
17 Provisões para Pensões
18 Provisões para outros riscos e encargos
19 Outros passivos não correntes
20 Contas a pagar
21 Outros passivos correntes
Notas à Demonstração de Resultados
22 Vendas
23 Prestações de serviço
24 Outros proveitos operacionais

25 Variações nos produtos acabados e produtos em vias de fabrico


26 Trabalhos para a própria empresa
27 Custo das mercadorias vendiidas e das matérias consumidas

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  49

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 49/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

28 Custos com o Pessoal


29 Amortizações
30 Outras custos e perdas operacionais
31 Resultados financeiros
32 Resultados de filiais e associadas

33 Resultados não operacionais


34 Resultados extraordinários
35 Imposto sobre o rendimento

Outras notas relacionadas com a posição financeira e os resultados das operações


36 Responsabilidades assumidas e não reflectidas no passivo
37 Contingências
38 Acontecimentos ocorridos após a data de Balanço
39 Auxílios de Governo e outras entidades
40 Transacções com empresas do grupo
41 Informações exigidas por diplomas legais

42 Outras informações consideradas relevantes


Notas sobre a demonstração de fluxos de caixa
43 Políticas adoptadas
44 Alterações nas políticas
45 Alienações de filiais e associadas
46 Aquisições de filiais e associadas
47 Caixa e equivalentes de caixa
48 Operações não efectuadas por caixa e seus equivalentes
49 Outras informações necessárias à compreensão da demonstração de fluxos de caixa

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  50

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 50/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Modelo de Notas às contas

Empresa
Notas às contas em referência ao exercício findo em Valores expressos em

INTRODUÇÃO

1.  Actividade

Fazer uma breve descrição das actividades da empresa.

2.  Políticas contabilísticas adoptadas na preparação das Demonstrações Financeiras

2.1  Bases de apresentação das Demonstrações financeiras

  Indicar se as Demonstrações financeiras se encontram preparadas de acordo com o Plano Geral de


Contabilidade em vigor em Angola e se:

•   respeitam as características de relevância e fiabilidade.


•    foram preparadas na base da continuidade e do acréscimo.
•     foram preparadas em obediência aos princípios contabilísticos da consistência, materialidade, não
compensação de saldos e comparabilidade.

  Indicar se existem derrogações às disposições constantes do Plano Geral de Contabilidade em vigor em


 Angola e quais os motivos que as justificaram.

2.2  Bases de valorimetria adoptadas na preparação das demonstrações financeiras

 Indicar:
•    A base de valorimetria global adoptada (custo histórico ou custo corrente)
•    As taxas de câmbio usadas para a valorimetria de activos e passivos cujo valor esteja dependente das
 flutuações da moeda estrangeira

2.2.1  Critérios de reconhecimento e bases de valorimetria específicas

 Indicar os critérios de reconhecimento e as bases de valorimetria específicas usadas para:

 Imobilizações corpóreas

 Indicar:
•    Base de medição usada para determinar a quantia bruta registada
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  51

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 51/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•   Critérios de reconhecimento:
•  Valor a partir do qual os bens são capitalizados
•  Usados para encargos com melhoramentos
•  Usados para encargos com reparação e manutenção

   Métodos de depreciação usados
•   Vida útil, por categoria, e taxas de depreciação usadas
•   Em caso de reavaliação:
•   Base de reavaliação (incluindo a indicação se esteve envolvido um perito avaliador independente)
•   Data de entrada em vigor da reavaliação
•   Natureza dos índices usados para determinar o custo de reposição

 Imobilizações incorpóreas

 Indicar:
•    Base de medição usada para determinar a quantia bruta registada
•   Critérios de reconhecimento, em especial para:
•   Trespasses
•   Despesas de investigação
•   Despesas de desenvolvimento
•    Métodos de amortização usados, em especial
•   Justificação e fundamentos para a utilização de um método diferente das quotas constantes, no que
respeita a trespasses
•   Vidas úteis, por categoria, e taxas de depreciação usadas, em especial
•   Justificação para a adopção de uma vida útil ou período de amortização superior a 5 anos, no que
respeita a trespasses

Investimentos em filiais subsidiárias e associadas

 Indicar:

   Base de medição usada para determinar a quantia bruta registada
•    Métodos de determinação e reconhecimento de declínios não temporários no valor dos investimentos

Outros activos financeiros

 Indicar, no que respeita a imóveis:


•    Base de medição usada para determinar a quantia bruta registada
•   Critérios de reconhecimento:
•  Usados para encargos com melhoramentos
•  Usados para encargos com reparação e manutenção
•    Métodos de depreciação usados

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  52

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 52/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•   Vida útil, por categoria, e taxas de depreciação usadas


•   Em caso de reavaliação:
•   Base de reavaliação (incluindo a indicação se esteve envolvido um perito avaliador independente)
•   Data de entrada em vigor da reavaliação

   Natureza dos índices usados para determinar o custo de reposição

 Indicar, no que respeita a outros investimentos:


•    Base de medição usada para determinar a quantia bruta registada
•    Métodos de determinação e reconhecimento de declínios não temporários no valor dos investimentos

Existências

 Indicar, para as existências em geral:


•   Políticas contabilísticas adoptadas na medição dos inventários, incluindo o método de custeio usado
•   Quando o método de custeio usado for o LIFO, a diferença entre o valor dos inventários apresentados
nas demonstrações financeiras e o que resultaria da aplicação do
•  Custo médio ou valor de mercado dos dois o mais baixo e do
•  FIFO ou valor de mercado dos dois o mais baixo

 Indicar, para os contratos de construção plurienais:


•    Método usado para determinar os proveitos dos contratos reconhecidos no período

   Método usado para determinar a fase de acabamento dos contratos em progresso ou em curso

Contas a receber

 Indicar:
•   Valorimetria adoptada
•   Critério utilizado para determinação do valor realizável líquido, quando aplicável

Disponibilidades

 Indicar:
•   Valorimetria adoptada
•   Critério utilizado para determinação do valor realizável líquido, quando aplicável

Outros activos correntes

 Indicar:
•   Critério utilizado para:
  O reconhecimento como activo

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  53

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 53/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

•  Para o reconhecimento em resultados no ou nos anos seguintes


•   Valorimetria adoptada

Provisões para outros riscos e encargos

 Indicar:
•   Critério utilizado para reconhecimento como passivo
•   Valorimetria adoptada

Outros passivos correntes

 Indicar:
•   Critério utilizado para:
•  O reconhecimento como passivo
•  Para o reconhecimento em resultados no ou nos anos seguintes
•   Valorimetria adoptada

Vendas

 Indicar:
•   Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito

Prestações de Serviço

 Indicar:
•   Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito
•    Métodos adoptados para determinar a fase de acabamento das transacções

Royalties

 Indicar:
•   Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito

Subsídios

 Indicar:
•   Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  54

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 54/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Juros

 Indicar:
•   Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito

Erros fundamentais

 Indicar:
•   Critério utilizado para o reconhecimento de erros fundamentais

Impostos sobre os lucros

 Indicar:
•   Enquadramento fiscal da empresa, incluindo uma descrição dos fundamentos nos quais se baseia uma
eventual isenção
•    Base de apuramento do imposto
•   Taxa nominal de imposto
•   Tratamento dado a impostos diferidos
•   Situações que podem levar a ajustamentos no cálculo do imposto

Exemplo de nota no caso de a empresa pertencer ao grupo A:

 A empresa encontra-se sujeita a tributação em sede de Imposto Industrial – Grupo A.


O imposto é calculado com base no lucro tributável (resultado contabilístico corrigido para efeitos fiscais)
utilizando uma taxa nominal de 35 %.
O imposto apurado refere-se em exclusivo ao imposto corrente não sendo calculados nem registados
quaisquer impostos diferidos quer activos quer passivos.
 A entrega do imposto é efectuada por auto liquidação mediante a apresentação de uma declaração que se
encontra sujeita a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de 5 anos.

3.  Alterações nas políticas contabilísticas

 Indicar se as políticas contabilísticas adoptadas foram alteradas em relação às que haviam sido seguidas em
relação ao exercício precedente. No caso de terem sido alteradas, indicar:

•    Razões que determinaram a alteração


•   Critério usado para o reconhecimento dos efeitos das alterações das políticas
•    Natureza das alterações que deveriam ser efectuadas na informação do período precedente para que as

informações fossem comparáveis. 

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  55

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 55/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

NOTAS AO BALANÇO

4.  Imobilizado corpóreo 

4.1  Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas Valor bruto Amortizações Valor líquido


Acumuladas

Terrenos e recursos naturais


Edifícios e outras construções
Equipamento básico

Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
Taras e vasilhame
Imobilizado em curso
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas

TOTAIS

4.2  Composição por critérios de valorimetria adoptados

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Valor líquido

Rubricas Custo histórico Valor de reavaliação Total

Terrenos e recursos naturais


Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizado em curso
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas

TOTAIS

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  56

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 56/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
4.3  Movimentos, ocorridos durante o exercício, no valor bruto

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas Saldo Reava- Aumentos Aliena- Abates/  Saldo


inicial liações ções Transfªs final

Terrenos e recursos naturais


Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizado em curso
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas

TOTAIS

4.4  Movimentos, ocorridos durante o exercício, nas amortizações acumuladas

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas Saldo Reava- Reforço Aliena- Abates/  Saldo


inicial liações ções Transfªs final

Terrenos e recursos naturais


Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas

TOTAIS

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  57

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 57/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
4.5  Custos financeiros (diferenças de câmbio e custo de empréstimos) capitalizados

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Custos financeiros capitalizados

Rubricas Em anos anteriores No ano Total

Terrenos e recursos naturais


Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizado em curso

TOTAIS

4.6  Restrições existentes

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Valor líquido de imobilizações

Em poder de Implan-tadas em Locali-zadas no Reversíveis Penhoradas Hipotecadas


terceiros proprie-dade alheia estran-geiro
Rubricas (a) (b) (b)

Terrenos e recursos naturais


Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizado em curso

TOTAIS

(a)   Indicar as datas e razões da reversibilidade


(b)   Indicar os passivos com os quais se relacionam as garantias

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  58

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 58/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

4.7  Compromissos assumidos para aquisição imobilizações corpóreas

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Compromissos

Rubricas Totais assumidos Já concretizados Por concretizar

Terrenos e recursos naturais


Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizado em curso

TOTAIS

5.  Imobilizado incorpóreo

5.1  Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas Valor bruto Amortizações Valor líquido


Acumuladas

Trespasses
Despesas de desenvolvimento (a)
Propriedade industrial e outros direito e contratos
Despesas de constituição (b)
Outras imobilizações incorpóreas

TOTAIS

(a) As despesas de desenvolvimento referem-se a:


 Descrever a natureza  
(b) As despesas de constituição referem-se a:
 Descrever a natureza

5.2  Movimentos, ocorridos durante o exercício, no valor bruto

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  59

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 59/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Trespasses
Despesas desenvolvimento
Propriedade industrial e outros direito e contratos
Despesas de constituição
Outras imobilizações incorpóreas

5.3  Movimentos, ocorridos durante o exercício, nas amortizações acumuladas

Efectuar o preenchimento dos quadros seguintes:

Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Trespasses
Despesas de desenvolvimento
Propriedade industrial e outros direito e contratos
Despesas de constituição
Outras imobilizações incorpóreas

6.  Investimentos em subsidiárias e associadas

6.1  Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas Valor bruto Provisões acumuladas Valor líquido

Subsidiárias
Partes de capital (a)
Obrigações e outros títulos de participação
Empréstimos
Adiantamentos por conta
Associadas
Partes de capital (b)
Obrigações e outros títulos de participação
Empréstimos
Adiantamentos por conta

(a) Partes de capital em Subsidiárias

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  60

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 60/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Se a empresa mãe não for a que relata, indicar quem é a empresa mãe, qual o nome e forma jurídica e
onde se encontra localizada a respectiva sede

Preencher o quadro seguinte:

Contas da Subsidiária % %

Subsidiárias de de Valores Quantia


Capitais Resultado
partici- votos detidos bruta
próprios do período
pação detidos registada

 Descrever, por subsidiária, os seguintes dados:


Firma
Forma jurídica
Sede 

(a) Partes de capital em Associadas

Preencher o quadro seguinte:


Contas da Associada % %

Subsidiárias de de Valores Quantia


Capitais Resultado
partici- votos detidos bruta
próprios do período
pação detidos registada

 Descrever, por associada, os seguintes dados:


Firma
Forma jurídica
Sede 

6.2  Movimentos, ocorridos durante o exercício, nas provisões

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Subsidiárias
Partes de capital
Obrigações e outros títulos de participação
Empréstimos
Adiantamentos por conta
Associadas
Partes de capital
Obrigações e outros títulos de participação
Empréstimos
Adiantamentos por conta

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  61

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 61/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

6.3  Restrições existentes

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Penhoras e outras restrições

Rubricas Quantidade de títulos Valor líquido

Subsidiárias
Partes de capital
Obrigações e outros títulos de participação

Associadas
Partes de capital
Obrigações e outros títulos de participação

6.4  Contingências

Efectuar o preenchimento dos quadros seguintes:


Rubricas Nas contas das Parcela da responsabilidade da
subsidiárias e associadas empresa

Subsidiárias
Contingências e compromissos de capital
Contingências relacionadas com passivos

Associadas
Contingências e compromissos de capital
Contingências relacionadas com passivos

7.  Outros activos financeiros

7.1.  Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Valor bruto Amortizações Provisões Valor líquido
acumuladas

Investimentos em outras empresas


Investimentos em imóveis
Fundos
Outros investimentos financeiros

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  62

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 62/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

7.2.  Movimentos, ocorridos durante o exercício, nos investimentos em imóveis

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Reduções Total

Aquisições Reavaliações Alienações Reavaliações

Valor bruto
Amortizações acumuladas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

7.3.  Movimentos, ocorridos durante o exercício, nas provisões

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Investimentos em outras empresas


Fundos
Outros investimentos financeiros

7.4.  Restrições existentes

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Valor líquido dos investimentos

Rubricas Em poder de Implantados em Localizados no Reversíveis Penhorados Hipotecados


terceiros propriedade alheia estrangeiro
(a) (b) (b)

Investimentos em imóveis

(a)   Indicar as datas e razões da reversibilidade


(b)   Indicar os passivos com os quais se relacionam as garantias

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  63

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 63/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Penhoras e outras restrições (a)

Rubricas Quantidade de títulos Valor líquido

Investimentos em outras empresas


Fundos
Outros investimentos financeiross

(a)   Indicar os passivos com os quais se relacionam as garantias

8.  Existências

8.1  Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Valor bruto Provisões acumuladas Valor líquido

Matérias primas, subsidiárias e de consumo


Produtos e trabalhos em curso
Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

Mercadorias
Matérias primas, mercadorias e materiais em trânsito

8.2  Movimentos, ocorridos durante o exercício, nas provisões

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Matérias primas, subsidiárias e de consumo


Produtos e trabalhos em curso
Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Mercadorias
Matérias primas, mercadorias e materiais em trânsito

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  64

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 64/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

8.3  Restrições existentes

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Penhores para garantia de passivos

(valor líquido)

Matérias primas, subsidiárias e de consumo


Produtos e trabalhos em curso
Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Mercadorias
Matérias primas, mercadorias e materiais em trânsito

8.4  Informações relativas a contratos plurienais em curso

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Valores

Rubricas Reconhecidos em resultados Por


reconhecer
Totais
Em anos No exercício Total
(b)
até à data anteriores

Custos dos contratos

Facturado a clientes

A facturar a clientes (a)

Prejuízos estimados

Margem acumulada dos contratos


(a)  Considerados como Outros activos correntes (ver nota 11) por se referir a trabalho executado que se encontra por facturar

(b)  Não foram reconhecidos em resultados por se referirem a:

Preencher o quadro seguinte:


Custos incorridos que não Facturação relativa Facturação em excesso
respeitam a trabalho a adiantamentos do trabalho executado
Rubricas Total
executado

Custos dos contratos


Facturado a clientes

Produtos e trabalhos em Contas a pagar Outros passivos


curso (Nota 8.1) (Nota19.1) correntes (Nota 21)

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  65

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 65/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
9.  Outros activos não correntes e contas a receber

9.1  Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:  


Não corrente
Vencível Vencível a mais
Rubricas Corrente
até 5 anos de 5 anos Total

Valor bruto
Clientes - correntes
Clientes – títulos a receber
Clientes de cobrança duvidosa
Fornecedores – saldos devedores
Estado
Participantes e participadas
Pessoal
Devedores – vendas de imobilizado
Outros devedores ___________ ___________ ___________ ___________

Provisões para cobranças duvidosas ( ) ( ) ( ) (


)

9.2  Movimentos, ocorridos durante o exercício, nas provisões

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:  


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Clientes - correntes
Clientes – títulos a receber
Clientes de cobrança duvidosa
Fornecedores – saldos devedores
Estado
Participantes e participadas
Pessoal
Devedores – vendas de imobilizado
Outros devedores

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  66

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 66/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

10.  Disponibilidades

10.1 Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Títulos negociáveis
Saldos em bancos
Caixa ______________ _____________

Provisões ( ) ( )

10.2 Movimentos, ocorridos durante o exercício, nas provisões

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Provisões para títulos negociáveis


Provisões para outras aplicações de tesouraria

10.3 Restrições existentes

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Penhores para garantia de passivos Outras restrições

Rubricas (valor líquido) (valor líquido)

Títulos negociáveis
Saldos em bancos
Caixa

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  67

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 67/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

11.  Outros activos correntes

11.1 Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 199x 199x-1

Proveitos a facturar
Contratos plurienais em curso (Nota 8.4)
Enumerar as restantes subrubricas

Encargos a repartir por exercícios futuros


Enumerar subrubricas

12.  Capital

12.1 Composição e movimento no período

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Capital
Acções/quotas próprias
Prémios de emissão
Prestações suplementares

12.2 Capital

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

(a)/(b) (c)

Sócios/accionistas com participação superior a 20 %:


 Indicar o nome ou firma

Outros sócios/accionistas

(a) Aumentos de capital


 Indicar a forma como se realizou o capital social
(b) Capital subscrito e ainda não realizado

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  68

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 68/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Capital subscrito e não realizado

(c) Composição do capital após aumento, no caso de a entidade se tratar de uma sociedade anónima 

 Indicar:
-  o número de acções em que se divide o capital social
-  valor nominal de cada acção
-  categoria das acções, indicando, relativamente a dividendos ou reembolsos, para cada tipo de categoria:
-   Direitos
-  Preferências
-   Restrições

12.3 Prestações suplementares

 Indicar:

•   Forma de constituição
•    Restrições de utilização

13.  Reservas

13.1  Composição
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Reserva legaL (a)


Reservas de reavaliação (b)
Reservas com fins especiais (c)
Reservas livres

(a) Reservas legais


A reserva legal foi constituída ao abrigo do artº 191 do Código Comercial e só pode ser usada para aumentar o capital ou cobrir prejuízos
depois de todas as restantes reservas se terem esgotado.
 Indicar a natureza, objectivos e restrições de distribuição relativas a outras reservas legais
(b) Reservas de reavaliação
As reservas de reavaliação foram criadas da seguinte forma:
Ao abrigo das disposições legais em vigor e só podem ser usadas para aumentar o capital ou cobrir prejuízos acumulados até à data a que se
reporta a avaliação
e/ou
Mediante avaliação por perito independente e só podem ser usadas para aumentar o capital ou cobrir prejuízos acumulados desde que se
encontrem realizadas ou pela venda dos bens revalorizados ou pela sua completa amortização

(c) Reservas com fins especiais


 Indicar a natureza, objectivos e restrições de distribuição para cada um dos tipos de reservas

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  69

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 69/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

14.  Resultados transitados

14.1  Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Saldo inicial
Movimentos no período:
Transferência dos resultados do exercício anterior
Aplicação de resultados (a)
Erros fundamentais (b)
Alterações de políticas contabilísticas (b) 
Efeito de impostos dos erros fundamentais e das
alterações de políticas contabilísticas (b) 
Outros movimentos 
 Discriminar 

(a) Aplicação de resultados

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas 200x 200x-1

Reserva legal
Reservas com fins especiais
Reservas livres
Dividendos/lucros distribuídos

(b) Efeito, líquido de impostos, dos erros fundamentais e das alterações de políticas contabilísticas

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas Efeito nos comparativos


Ano anterior Outros anos Total

Erros fundamentais
 Indicar a natureza de cada movimento

Alterações de políticas contabilísticas


 Indicar a natureza das políticas alteradas ______________ ______________ ____________

Impostos sobre os lucros (Nota 35) ( ) ( ) ( )

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  70

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 70/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

15.  Empréstimos correntes e não correntes

15.1  Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Não corrente
Vencível Vencível a
Rubricas Corrente
até 5 anos mais de 5 anos Total

Empréstimos bancários
Empréstimos por obrigações
Empréstimos por título de participação
Outros empréstimos

15.2  Movimentos ocorridos durante o exercício

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Empréstimos bancários
Empréstimos por obrigações
Empréstimos por título de participação
Outros empréstimos

15.3  Condições de financiamento

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:  


Rubricas Taxa de juro Moeda estrangeira Valor na moeda local

Empréstimos bancários
Efectuar subdivisões por tipo de moeda estrangeira, se aplicável

Empréstimos por obrigações


Efectuar subdivisões por tipo de moeda estrangeira, se aplicável

Empréstimos por título de participação


Efectuar subdivisões por tipo de moeda estrangeira, se aplicável

Outros empréstimos
Efectuar subdivisões por tipo de moeda estrangeira, se aplicável

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  71

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 71/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

15.4  Activos afectos a garantia dos empréstimos

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

 Descriminar 

16.  Impostos diferidos

Fica temporariamente suspensa a obrigatoriedade de elaborar a presente nota até que a matéria relativa a
impostos diferidos venha a ser regulamentada.

17.  Provisões para pensões

17.1  Movimentos, ocorridos durante o exercício, nestas provisões

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Provisões para pensões

17.2  Activos afectos a estas provisões

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

 Discriminar 

18.  Provisões para outros riscos e encargos

18.1  Movimentos, ocorridos durante o exercício, nestas provisões

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Provisões para processos judiciais em curso


Provisões para acidentes de trabalho
Provisões para garantias dadas a clientes
Provisões para outros riscos e encargos
 Descrever a natureza

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  72

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 72/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

19.  Outros activos não correntes e contas a pagar

19.1  Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Não corrente
Vencível Vencível a
Rubricas Corrente
até 5 anos mais de 5 anos Total

Fornecedores - correntes
Fornecedores – títulos a pagar
Clientes – saldos credores
Adiantamentos de clientes
Outros
Estado (a)
Participantes e participadas
Pessoal
Credores – compras de imobilizado
Outros credores

(a) Esta rubrica tem a seguinte composição:

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas 200x 200x-1

Impostos sobre os lucros


Adiantamentos ( ) ( )
Retenções na fonte ( ) ( )
Encargo do ano _____________ _____________

Imposto de produção e consumo


Imposto de rendimento de trabalho
Imposto de circulação
Outros impostos

19.2  Activos afectos a garantia destes passivos

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

 Descriminar 

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  73

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 73/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
20.  Empréstimos de curto prazo

20.1  Composição e movimentos no período

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Empréstimos bancários
Empréstimos por obrigações
Empréstimos por título de participação
Outros empréstimos

20.2  Condições de financiamento

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas Taxa de juro Moeda estrangeira Valor na moeda local

Empréstimos bancários
Efectuar subdivisões por tipo de moeda estrangeira, se aplicável

Empréstimos por obrigações


Efectuar subdivisões por tipo de moeda estrangeira, se aplicável

Empréstimos por título de participação


Efectuar subdivisões por tipo de moeda estrangeira, se aplicável

Outros empréstimos
Efectuar subdivisões por tipo de moeda estrangeira, se aplicável

20.3  Activos afectos a garantia dos empréstimos

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

 Descriminar 

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  74

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 74/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
21.  Outros passivos correntes

21.1 Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Encargos a pagar
Enumerar as subrubricas

Proveitos a repartir por exercícios futuros


Facturação de obras de carácter plurienal (Nota 8.4)
Enumerar as restantes subrubricas

Diferenças de câmbio favoráveis diferidas

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  75

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 75/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

NOTAS À DEMONTRAÇÃO DE RESULTADOS

22.  Vendas

22.1 Composição das vendas por mercados


Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas 200x 200x-1

Mercado interno
Vendas
Subsídios a preços ______________ _____________

Mercado externo

22.2 Composição das vendas por actividades

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

 Resumir as vendas por tipo de actividade

23.  Prestações de serviço

23.1 Composição das prestações de serviço por mercados

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Mercado interno
Mercado externo

23.2 Composição das prestações de serviço por actividades

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Serviços principais
Enumerar por tipo de actividade
Serviços secundários
Enumerar por tipo de actividade

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  76

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 76/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
24.  Outros proveitos operacionais

24.1 Composição

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Serviços suplementares
Royalties
Subsídios à exploração (a)
Subsídios a investimentos (b)
Outros proveitos e ganhos operacionais

(a) Subsídios à exploração


 Indicar:
•   Natureza do subsídio
•  Condições não satisfeitas
•  Contingências decorrentes de condições não satisfeitas
(b) Subsídios a investimentos
 Indicar:
•   Natureza do subsídio
•  Condições não satisfeitas
•  Contingências decorrentes de condições não satisfeitas

25.  Variações nos produtos acabados e em vias de fabrico


Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas Existências Ofertas e Existências Variação no
iniciais perdas ou finais ano
ganhos

Produtos e trabalhos em curso


Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

26.  Trabalhos para a própria empresa


Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas 200x 200x-1

Trabalhos para Imobilizado


Corpóreo
Incorpóreo
Investimentos financeiros ______________ _____________

Trabalhos para existências


Trabalhos para encargos a repartir por exercícios futuros

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  77

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 77/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
27.  Custo das existências vendidas e das matérias primas e subsidiárias consumidas

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas Existências Compras Ofertas e Existências Custo no


iniciais perdas ou finais ano
ganhos

Matérias primas, subsidiárias e de


consumo
Mercadorias

28.  Custos com o pessoal

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Remunerações dos corpos sociais


Pensões
Prémios para pensões
Outras remunerações

Número de empregados ao serviço da empresa   Indicar Indicar 

29.  Amortizações

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Imobilizações corpóreas (Nota 4)


Imobilizações incorpóreas (Nota 5)

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  78

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 78/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

30.  Outros custos e perdas operacionais

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Subcontratos
Fornecimentos e serviços de terceiros
Despesas de investigação
Despesas de desenvolvimento
Conservação e reparação
Royalties
Outras
Impostos
Despesas confidenciais
Quotizações
Ofertas e amostras de existências
Custos e perdas operacionais

31.  Resultados financeiros


Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas 200x 200x-1

Proveitos e ganhos financeiros


Juros
Investimentos financeiros
Outros
Rendimentos de investimentos em imóveis
Investimentos financeiros
Outros
Rendimentos de participações de capital
Investimentos financeiros
Outros
Ganhos na alienação de participações financeiras
Investimentos financeiros
Outros
Reposição de provisões (a)
Investimentos em filiais e associadas (Nota 6)
Outros activos financeiros (Nota 7)
Disponibilidades (Nota 10)
Diferenças de câmbio favoráveis
Realizadas
Não realizadas
Descontos de pronto pagamento obtidos
Outros ______________ _____________
______________ _____________
Custos e perdas financeiros
Juros
Amortizações de investimentos em imóveis
Provisões para aplicações financeiras
Investimentos em filiais e associadas (Nota 6)
Outros activos financeiros
Disponibilidades (Nota 10)(Nota 7)
Perdas na alienação de aplicações financeiras
Investimentos financeiros
Outros
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Realizadas
Não realizadas
Descontos de pronto pagamento concedidos
Outros ______________ _____________
______________ _____________

32.  Resultados de filiais e associadas


Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  79

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 79/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

Rubricas 200x 200x-1

Subsidiárias
Dividendos
Lucros

Associadas
Dividendos
Lucros

33.  Resultados não operacionais

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas 200x 200x-1

Proveitos e ganhos não operacionais


Reposição de provisões
Existênciasduvidosas
Cobranças (Nota 8) (Nota 9)
Outros riscos e encargos (Nota 18)
Anulação de amortizações extraordinárias
Ganhos em imobilizações
Ganhos em existências
Recuperação de dívidas
Benefícios de penalidades contratuais
Descontinuidade de operações
Alterações de políticas contabilísticas
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros proveitos e ganhos não operacionais ______________ _____________
______________ _____________

Custos e perdas não operacionais


Provisões
Existências (Nota 8)
Cobranças
Outros duvidosas
riscos (Nota
e encargos 9) 18)
(Nota
Amortizações extraordinárias
Perdas em imobilizações
Perdas em existências
Dívidas incobráveis
Multas e penalidades contratuais
Descontinuidade de operações
Alterações de políticas contabilísticas
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros custos e perdas não operacionais ______________ _____________
______________ _____________

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  80

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 80/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
34.  Resultados extraordinários

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Proveitos e ganhos
Catástrofes extraordinários
naturais
Convulsões políticas
Expropriações
Sinistros
Subsídios (a)
Anulação de passivos não exigíveis ______________ _____________
______________ _____________

Custos e perdas extraordinários


Catástrofes naturais
Convulsões políticas
Expropriações
Sinistros
Outros ______________ _____________
______________ _____________

(a) Estes subsídios referem-se a:


 Descrever a natureza do subsídio.

35.  Imposto sobre o rendimento


Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas 200x 200x-1

Resultado contabilístico
Correcções para efeitos fiscais:
A somar: Variações patrimoniais positivas
Custos e  Descriminar 
perdas não aceites para efeitos fiscais
A deduzir: Variações patrimoniais negativas
Proveitos e ganhos não tributáveis
 Descriminar  
Prejuízos fiscais de anos anteriores
Lucros levados a reservas e reinvestidos
Lucro tributável (prejuízo fiscal)
Taxa nominal de imposto   Indicar Indicar 
Imposto sobre os lucros (a)
Taxa efectiva de imposto   Indicar Indicar 

(a) Estes impostos decompõem-se da seguinte forma:

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:

Rubricas 200x 200x-1

Imposto sobre erros fundamentais e sobre as alterações das políticas contabilísticas


reconhecido em Resultados transitados (Nota 14)
Imposto sobre os resultados correntes
Imposto sobre os resultados extraordinários

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  81

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 81/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
OUTRAS NOTAS RELACIONADAS COM A POSIÇÃO FINANCEIRA E OS RESULTADOS DAS OPERAÇÕES

36.  Responsabilidades assumidas e não reflectidas no balanço

Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:


Rubricas 200x 200x-1

Garantias
Avales
Letras descontadas
Outras
 Discriminar o tipo de garantias prestadas

37.  Contingências

 Indicar:
  a natureza das contingências

•  os factores incertos que possam afectar o desfecho futuro


•  estimativa do efeito financeiro, ou uma declaração de que tal estimativa não pode ser feita

38.  Acontecimentos ocorridos após a data de balanço


 Indicar:
•  a natureza dos eventos
•  estimativa do efeito financeiro, ou uma declaração de que tal estimativa não pode ser feita

39.  Auxílios do Governo e outras entidades


 Indicar:
•   Natureza do auxílio de que a empresa tenha beneficiado directamente  

40.  Transacções com entidades relacionadas


 Indicar:

•    Relacionamentos em que exista controlo, independentemente de ter havido ou não transacções


•   Se tiver havido transacções:


   Natureza do relacionamento
Tipos de transacções existente
realizadas
•  Políticas de determinação dos preços
•  Quantia das transacções realizadas

41.  Informações exigidas por diplomas legais


 Indicar informações exigidas por diplomas legais

42.  Outras informações

 Indicar outras informações consideradas necessárias para cumprir com as características qualitativas de
relevância e fiabilidade que a informação financeira deve ter.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  82

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 82/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

43.  Políticas adoptadas

 Indicar:
•   A política adoptada na determinação dos componentes de caixa e seus equivalentes

44.  Alterações nas políticas


 Indicar se as políticas adoptadas para a determinação dos componentes de caixa e seus equivalentes foram
alteradas em relação às que haviam sido seguidas em relação ao exercício precedente. No caso de terem
sido alteradas, indicar:

•    Razões que determinaram a alteração;


•    Natureza das alterações que deveriam ser efectuadas nos componentes do período precedente para que
os fluxos fossem comparáveis.

45.  Alienação de filiais, sucursais e associadas


Preencher, para cada filial ou associada alienada, um quadro do tipo seguinte:
 Indicar o nome da filial ou associada

 Descriminar o justo valor dos activos (incluindo caixa e equivalentes de caixa) alienados
 Descriminar o justo valor dos passivos alienados ______________
Total do preço de venda
Caixa e equivalentes de caixa cedidos  ( )
Fluxo de caixa da venda, líquida de caixa e equivalentes de caixa cedidos

46.  Aquisição de filiais e associadas


Preencher, para cada filial ou associada adquirida, um quadro do tipo seguinte:
 Indicar o nome da filial ou associada

 Descriminar o justo valor dos activos (incluindo caixa e equivalentes de caixa) adquiridos
 Descriminar o justo valor dos passivos adquiridos
Total do preço de compra ______________
Caixa e equivalentes de caixa adquiridos 
( )
Fluxo de caixa da aquisição, líquida da caixa e equivalentes de caixa adquiridos

47.  Caixa e equivalentes de caixa


Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas 200x 200x-1

Caixa
Numerário
Saldos em bancos, imediatamente mobilizáveis
Equivalentes de caixa
 Descriminar  ______________ _____________
Caixa e equivalentes de caixa (excluindo diferenças de câmbio)
Diferenças de câmbio de caixa e equivalentes de caixa ______________ _____________
Caixa e equivalentes de caixa (actualizados cambialmente)
Outras disponibilidades
 Descriminar  

Disponibilidades constantes do Balanço

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  83

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 83/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

48.  Operações não efectuadas por caixa e seus equivalentes


 Divulgar, no mínimo, informações relativas a:

•   Compra de uma empresa por meio de emissão de acções


•   Conversão de dívidas em capital

49.  Outras informações necessárias à compreensão da demonstração dos fluxos de caixa


 Divulgar, no mínimo, informações relativas a:

•    Montantes de créditos bancários concedidos e não utilizados pela entidade e que possam ser utilizados
 para:

•  Futuras actividades operacionais


•  Satisfazer compromissos financeiros

•    Restrições na utilização dos créditos bancários acima referidos

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  84

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 84/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
5  – QUADRO E LISTA DE CONTAS

5.1 – INTRODUÇÃO

A fim de orientar o processo de reconhecimento das operações e outros acontecimentos, simplificar o


controlo dos registos efectuados e facilitar a consulta de saldos e quantias para efeitos de preparação das
componentes das Demonstrações Financeiras optou-se pela sistematização e codificação das rubricas a
usar na elaboração dos registos contabilísticos.
Com vista à harmonização devem ser adoptados os quadros e listas de contas constante deste Plano e
respeitadas as disposições gerais a seu respeito.

5.2 – DISPOSIÇÕES GERAIS

5.2.1 Classe 0 – Contas de Ordem


Esta classe é de uso facultativo.
Contudo, sugere-se o seu uso para controlo de situações de direitos e responsabilidades da
entidade para com terceiros e de terceiros para com a entidade, que de momento não afectam o
seu património mas que no futuro o podem afectar, e que facilitem a respectiva divulgação nas
Notas às contas.

5.2.2 Classes 1 a 8 – Contabilidade Geral


Estas classes são de uso obrigatório sempre que existam factos ou acontecimentos que pela sua
natureza devam nelas ser registados.

Como regra geral não devem ser efectuadas alterações na disposição, nomenclatura e códigos de
contas das rubricas constantes de cada uma das classes, sob pena de tais alterações poderem vir a
pôr em causa os objectivos com que foram criadas.

Contudo, a título excepcional, são permitidas alterações desde que daí não venha a resultar
qualquer prejuízo para a elaboração das demonstrações financeiras nos termos definidos neste
Plano.

Podem ser efectuados desenvolvimentos de subrubricas de acordo com o que se considerar mais
apropriado face à realidade da entidade.

As linhas em branco constantes destas classes podem ser substituídas pela nomenclatura
considerada apropriada nas circunstâncias.

5.2.3 Classe 9 – Contabilidade Analítica


Esta classe é de uso facultativo o qual dependerá da necessidade sentida pela empresa e da
ponderação do binómio custo/benefício.
Contudo, recomenda-se o seu uso para empresas industriais onde o apuramento dos custos de
produção se torne moroso e difícil de executar por outra via.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  85

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 85/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
5.3 – QUADRO E LISTA DE CONTAS

1 – MEIOS FIXOS E INVESTIMENTOS


11.  IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

12.  IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

13.  INVESTIMENTOS FINANCEIROS

14.  IMOBILIZAÇÕES EM CURSO

15.  ………………………………………

16.  ………………………………………

17.  ………………………………………

18.  AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS

19.  PROVISÕES PARA INVESTIMENTOS FINANCEIROS

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  86

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 86/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
11.  IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

11.1  Terrenos e recursos naturais 11.4  Equipamento de carga e transporte

11.1.1 Terrenos em bruto 11.4.1 ………………….……


11.1.2 Terrenos com arranjos ……. ……………………….
11.1.3 Subsolos
11.1.4 Terrenos com edifícios 11.5  Equipamento administrativo

11.1.4.1Relativos a edifícios 11.5.1 ………………….……


industriais ……. ……………………….
11.1.4.2Relativos a edifícios
administrativos e 11.6  Taras e vasilhame
comerciais
11.1.4.3Relativos a outros 11.6.1 ………………….……
edifícios ……. ……………………….
……… ……………………….

…….. ……………………….………. …….. ……………………….……….

11.2  Edifícios e outras construções 11.9  Outras imobilizações corpóreas


11.2.1 Edifícios 11.9.1 ………………….……

11.2.1.1Integrados em conjuntos
industriais
11.2.1.2Integrados em conjuntos
administrativos e
comerciais
11.2.1.3Outros conjuntos
industriais
11.2.1.4Implantados em
propriedade alheia
……… ……………………….

11.2.2 Outras construções


11.2.3 Instalações
…….. ……………………….……….

11.3  Equipamento básico


11.3.1 Material industrial
11.3.2 Ferramentas industriais
11.3.3 Melhoramentos em
equipamentos básicos
…….. ……………………….……….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  87

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 87/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
12  IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 13  INVESTIMENTOS FINANCEIROS

12.1  Trespasses 13.1 Empresas subsidiárias


12.1.1 ………………….…… 13.1.1 Partes de capital
……. ………………………. 13.1.2 Obrigações e títulos de
participação
12.2  Despesas de investigação e 13.1.3 Empréstimos
desenvolvimento ……. ……………………….

12.2.1 ………………….…… 13.2 Empresas Associadas


……. ……………………….
13.2.1 Partes de capital
12.3  Propriedade industrial e outros 13.2.2 Obrigações e títulos de
direitos e contratos participação
13.2.3 Empréstimos
12.3.1 ………………….…… ……. ……………………….
……. ……………………….
13.3 Outras empresas
12.4  Despesas de constituição
13.3.1 Partes de capital
12.4.1
……. ………………….……
………………………. 13.3.2 Obrigações
participaçãoe títulos de
13.3.3 Empréstimos
…….. ……………………….………. ……. ……………………….

12.9 Outras imobilizações incorpóreas 13.4  Investimentos em imóveis


12.9.1 ………………….…… 13.4.1 ………………….……
……. ………………………. ……. ……………………….

13.5  Fundos

13.5.1 ………………….……
……. ……………………….

…….. ………………………...…………….

13.9 Outros investimentos financeiros


13.9.1 Diamantes
13.9.2 Ouro
13.9.3 Depósitos bancários
……. ……………………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  88

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 88/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
14  IMOBILIZAÇÕES EM CURSO 18  AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS

14.1  Obra em curso_____ 18.1 Imobilizações corpóreas


14.2 Obra em curso_____ 18.1 Terrenos e recursos naturais
18.2 Edifícios e outras construções
…….. ………………………...……………. 18.3 Equipamento básico
18.4 Equipamento de carga e
14.7  Adiantamentos por conta de transporte
imobilizado corpóreo 18.5 Equipamento administrativo
18.6 Taras e vasilhame
14.7.1 ………………….…… ……. ……………………….
……. ………………………. 18.9 Outras imobilizações corpóreas

14.8  Adiantamentos por conta de


imobilizado incorpóreo 18.2 Imobilizações incorpóreas
14.8.1 ………………….…… 18.2.1 Trespasses
……. ………………………. 18.2.2 Despesas de investigação e
desenvolvimento
14.9 Adiantamentos por conta de 18.2.3 Propriedade industrial e outros
investimentos financeiros 18.2.4 direitos
Despesase contratos
de constituição
14.9.1 ………………….…… ……. ……………………….
……. ………………………. 18.2.9 Outras imobilizações
incorpóreas

…….. ……………………….………. 18.3 Investimentos financeiros em imóveis


18.3.1 Terrenos e recursos naturais
18.3.2 Edifícios e outras construções
……. ……………………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  89

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 89/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
19  PROVISÕES PARA INVESTIMENTOS
FINANCEIROS

19.1 Empresas subsidiárias


19.1.1 Partes de capital
19.1.2 Obrigações e títulos de
participação
19.1.3 Empréstimos
……. ……………………….

19.2 Empresas Associadas


19.2.1 Partes de capital
19.2.2 Obrigações e títulos de
participação
19.2.3 Empréstimos
……. ……………………….

19.3 Outras empresas

19.3.1
19.3.2 Partes de capital
Obrigações e títulos de
participação
19.3.3 Empréstimos
……. ……………………….

19.4  Fundos
19.4.1 Partes de capital
……. ……………………….

…….. ……………………….……….

19.9 Outros investimentos financeiros


19.9.1 Diamantes
19.9.2 Ouro
19.9.3 Depósitos bancários
……. ……………………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  90

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 90/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

2 – EXISTÊNCIAS

21.  COMPRAS

22.  MATÉRIAS PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO

23.  PRODUTOS E TRABALHOS EM CURSO

24.  PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS

25.  SUBPRODUTOS, DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E REFUGOS

26.  MERCADORIAS

27.  MATÉRIAS PRIMAS, MERCADORIAS E OUTROS MATERIAIS EM TRÂNSITO

28.  ADIANTAMENTOS POR CONTA DE COMPRAS

29.  PROVISÃO PARA DEPRECIAÇÃO DE EXISTÊNCIAS

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  91

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 91/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
21.  COMPRAS 22.  MATÉRIAS PRIMAS,
SUBSIDIÁRIAS E DE
CONSUMO

21.1  Matérias primas, subsidiárias e de


consumo 22.1  Matérias primas
21.1.1 ………………………. 22.1.1 ……………………….
……. ………………………. ……. ……………………….

21.2  Mercadorias 22.2  Matérias subsidiárias


21.2.1 ………………………. 22.2.1 ……………………….
……. ………………………. ……. ……………………….

…... ……………………………………… 22.3  Materiais diversos


21.7  Devoluções de compras 22.3.1 ……………………….
……. ……………………….
21.7. ……………………….
……. ………………………. 22.4  Embalagens de consumo

21.8  Descontos e abatimentos em 22.4.1


……. ……………………….
……………………….
compras
22.5  Outros materiais
21.8.1 ……………………….
……. ………………………. 22.5.1 ……………………….
……. ……………………….
21.9 ………………………………………  
…….. ………………………...…………….
21.9.1 ……………………….
……. ……………………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  92

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 92/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
23.  PRODUTOS E TRABALHOS EM 26.  MERCADORIAS
CURSO

23.1  ……………………………………… 26.1  ………………………………………

23.2  ……………………………………… 26.2  ………………………………………

…….. ………………………...……………. …….. ………………………...…………….

26.9  Em poder de terceiros

24.  PRODUTOS ACABADOS E 26.9.1 ……………………….


INTERMÉDIOS ……. ……………………….

24.1  Produtos acabados


24.1.1 ………………………. 27.  MATÉRIAS PRIMAS,
……. ………………………. MERCADORIAS E OUTROS
MATERIAIS EM TRÂNSITO
24.2  Produtos intermédios
24.2.1 ………………………. 27.1  Matérias primas
……. ……………………….
27.1.1 ……………………….
…….. ………………………...……………. ……. ……………………….

24.9 Em poder de terceiros 27.2  Outros materiais


24.9.1 ………………………. 27.2.1 ……………………….
……. ………………………. ……. ……………………….

27.3  Mercadorias
27.3.1 ……………………….
25.  SUBPRODUTOS, ……. ……………………….
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E
REFUGOS …….. ………………………...…………….

25.1  Subprodutos
25.1.1 ……………………….
……. ……………………….

25.2  Desperdícios, resíduos e refugos


25.2.1 ……………………….
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  93

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 93/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
28.  ADIANTAMENTOS POR 29.  PROVISÃO PARA
CONTA DE COMPRAS DEPRECIAÇÃO DE
EXISTÊNCIAS

28.1  Matérias primas e outros materiais


29.1  ………………………...…………….
28.1.1 ……………………….
……. ………………………. 29.2  Matérias primas subsidiárias e de
consumo
28.2  Mercadorias
29.2.1 ……………………….
28.2.1 ………………………. ……. ……………………….
……. ……………………….
29.3  Produtos e trabalhos em curso
…….. ………………………...…………….
29.3.1 ……………………….
……. ……………………….

29.4  Produtos acabados e intermédios


29.4.1 ……………………….
……. ……………………….

29.5  Subprodutos, desperdícios,


resíduos e refugos
29.5.1 ……………………….
……. ……………………….

29.6  Mercadorias
29.6.1 ……………………….
……. ……………………….

…….. ………………………...…………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  94

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 94/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

3 – TERCEIROS

31.  CLIENTES

32.  FORNECEDORES

33.  EMPRÉSTIMOS

34.  ESTADO

35.  ENTIDADES PARTICIPANTES E PARTICIPADAS

36.  PESSOAL

37.  OUTROS VALORES A RECEBER E A PAGAR

38.  PROVISÕES PARA COBRANÇAS DUVIDOSAS

39.  PROVISÕES PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  95

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 95/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

   
31. CLIENTES 31.9.1 Adiantamentos
31.9.2 Embalagens a devolver
31.9.3 Material à consignação
31.1  Clientes - correntes ……. ………………………

31.1.1  Grupo 32.  FORNECEDORES

31.1.1.1 Subsidiárias
31.1.1.2 Associadas 32.1  Fornecedores - correntes
31.1.2  Não grupo 32.1.1 Grupo

31.1.2.1 Nacionais 32.1.1.1Subsidiárias
31.1.2.2 Estrangeiros 32.1.1.2Associadas

31.2  Clientes – títulos a receber 32.1.2 Não grupo

31.2.1  Grupo 32.1.2.1Nacionais


32.1.2.2Estrangeiros
31.2.1.1 Subsidiárias
31.2.1.2 Associadas 32.2  Fornecedores – títulos a pagar

31.2.2  Não grupo 32.2.1 Grupo


31.2.2.1 Nacionais 32.2.1.1Subsidiárias
31.2.2.2 Estrangeiros 32.2.1.2Associadas

31.3  Clientes – títulos descontados 32.2.2 Não grupo

31.3.1  Grupo 32.2.2.1Nacionais


32.2.2.2Estrangeiros
31.3.1.1 Subsidiárias
31.3.1.2 Associadas …….. ……………………….……….

31.3.2  Não grupo 32.8 Fornecedores


e conferência – facturas em recepção
31.3.2.1 Nacionais
31.3.2.2 Estrangeiros 31.8.1 ………………………
……. ………………………
…….. ……………………….……….
32.9 Fornecedores– saldos devedores
31.8  Clientes de cobrança
duvidosa 32.9.1 Adiantamentos
32.9.2 Embalagens a devolver
32.9.3 Material à consignação
31.8.1 Clientes – correntes
31.8.2 Clientes – títulos
31.9  Clientes – saldos credores
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  96

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 96/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
33.  EMPRÉSTIMOS 34.  ESTADO

33.1 Empréstimos bancários


34.1 Imposto sobre os lucros
33.1.1 Moeda nacional
34.1.1 …………………….
…….. …………………….
33.1.1.1 Banco ____
……… …………...

33.1.2 Moeda estrangeira


34.2 Imposto de produção e consumo
33.1.2.1 Banco ____
34.2.1 …………………….
……… …………...
…….. …………………….
…….. …………………….

33.2 Empréstimos por obrigações


34.3 Imposto de rendimento de trabalho
34.3.1 …………………..…
33.2.1 Convertíveis
…….. …………………….

33.2.1.1 Entidade ___


……… …………...

33.2.2 Não convertíveis


34.4 Imposto de circulação
34.4.1 …………………..…
33.2.2.1 Entidade ___
…….. …………………….
……… …………...

…….. …………………….

33.3 Empréstimos por títulos de


participação …….. ……………………….……….
33.3.1 Entidade ___
…….. …………………….
34.8 Subsídios a preços
34.8.1 ………………….….
…….. ……………………….……….
…….. …………………….
33.9 Outros empréstimos obtidos
34.9 Outros impostos
33.9.1 Entidade ___
34.9.1 ………………….….
…….. …………………….
…….. …………………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  97

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 97/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

35.  ENTIDADES PARTICIPANTES E 35.2.2 Empresas do grupo -


PARTICIPADAS subsidiárias

35.1 Entidades participantes 35.2.2.1 C/subscrição


35.2.2.2C/adiantºs sobre lucros
35.1.1 Estado 35.2.2.3 C/lucros
35.2.2.4 Empréstimos
35.1.1.1 C/subscrição ……… …………...
35.1.1.2 C/adiantºs sobre lucros
35.1.1.3  C/lucros 35.2.3 Empresas do grupo - associadas
35.1.1.4  Empréstimos
……… …………... 35.2.3.1 C/subscrição
35.2.3.2C/adiantºs sobre lucros
35.1.2 Empresas do grupo - 35.2.3.3 C/lucros
subsidiárias 35.2.3.4 Empréstimos
……… …………...
35.1.2.1 C/subscrição
35.1.2.2 C/adiantºs sobre lucros 35.2.4 Outros
35.1.2.3 C/lucros
35.1.2.4 Empréstimos 35.2.4.1 C/subscrição
……… …………... 35.2.4.2 C/adiantºs sobre lucros
35.2.4.3 C/lucros
35.1.3 Empresas do grupo - associadas 35.2.4.4 Empréstimos

35.1.3.1 C/subscrição ……… …………...


…….. …………………….
35.1.3.2C/adiantºs sobre lucros …….. ……………………….……….
35.1.3.3 C/lucros
35.1.3.4 Empréstimos
……… …………... 36. PESSOAL

35.1.4 Outros
36.1 Pessoal - remunerações
35.1.4.1 C/subscrição
36.1.1 Órgãos sociais
35.1.4.2 C/adiantºs sobre lucros
36.1.1.1 …………...
35.1.4.3 C/lucros
……… …………...
35.1.4.4 Empréstimos 36.1.2 Empregados
……… …………...
36.1.2.1 …………...
…….. …………………….
……… …………...
…….. …………………….
35.2 Entidades participadas
35.2.1 Estado
36.2 Pessoal – participação nos resultados
36.2.1 Órgãos sociais
35.2.1.1 C/subscrição
36.2.1.1 …………...
35.2.1.2C/adiantºs sobre lucros
……… …………...
35.2.1.3  C/lucros
36.2.2 Empregados
35.2.1.4  Empréstimos
……… …………... 36.2.2.1 …………...
……… …………...
…….. …………………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  98

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 98/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

36.3 Pessoal – adiantamentos …….. …………………….


36.3.1 …………………..… 37.6 Proveitos a repartir por períodos
…….. ……………………. futuros
…….. ……………………….……….
37.6.1 Prémios de emissão de
36.9 Pessoal - outros obrigações
37.6.2 Prémios de emissão de títulos
36.9.1 ………………….…. de participação
…….. ……………………. 37.6.3  Subsídios para investimento
37.6.4  Diferenças de câmbio
favoráveis reversíveis
…….. …………………….
37. OUTROS VALORES A RECEBER
E A PAGAR 37.7 Contas transitórias

37.1 Compras de imobilizado 37.7.1 Transacções entre a Sede e as


dependências da empresa
37.1.1 Corpóreo …….. …………………….
37.1.2 Incorpóreo …….. ……………………….……….
37.1.3 Financeiro
…….. ……………………. 37.9 Outros valores a receber e a pagar

37.2 Vendas de imobilizado 37.9.1  …………………….


…….. …………………….
37.2.1 Corpóreo
37.2.2 Incorpóreo
37.2.3 Financeiro 38. PROVISÕES PARA COBRANÇAS
…….. ……………………. DUVIDOSAS
37.3 Proveitos a facturar
38.1 Provisões para clientes
37.3.1 Vendas
37.3.2 Prestações de serviço 38.1.1 Clientes - correntes
37.3.3 Juros 38.1.1.1 Grupo
…….. ……………………. 38.1.1.2 Não grupo
37.4 Encargos a repartir por períodos 38.1.2 Clientes – títulos a receber
futuros 38.1.2.1 Grupo
38.1.2.2 Não grupo
37.4.1 Descontos de emissão de
obrigações 38.1.3 Clientes – cobrança duvidosa
37.4.2 Descontos de emissão de títulos 38.1.2.1 Grupo
de participação 38.1.2.2 Não grupo
…….. …………………….
…….. …………………….
37.5 Encargos a pagar
37.5.1 Remunerações
37.5.2 Juros
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  99

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 99/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

38.2 Provisões para saldos devedores de 39.4 Provisões para garantias dadas a
fornecedores clientes
38.2.1 …………………..… 39.4.1  …………………….
…….. ……………………. …….. …………………….

…….. ……………………….……….
38.3 Provisões p/ participantes e
participadas
39.9 Provisões para outros riscos e
38.3.1 Participantes encargos
38.3.2 Participadas
39.9.1  …………………….
…….. …………………….
38.4 Provisões p/ dívidas do Pessoal
38.4.1 …………………….
…….. …………………….

…….. ……………………….……….

38.9 Provisões para outros saldos a


receber
38.9.1 Vendas imobilizado
…….. …………………….

39. PROVISÕES PARA OUTROS


RISCOS E ENCARGOS

39.1 Provisões para pensões

39.1.1 …………………….
…….. …………………….

39.2 Provisões para processos judiciais em


curso
39.2.1 …………………….
…….. …………………….

39.3 Provisões para acidentes de trabalho


39.3.1 …………………..…
…….. …………………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  100

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 100/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

4 – MEIOS MONETÁRIOS

41.  TÍTULOS NEGOCIÁVEIS

42.  DEPÓSITOS A PRAZO

43.  DEPÓSITOS À ORDEM

44.  OUTROS DEPÓSITOS

45.  CAIXA

46.  ………………………………

47.  ………………………………

48.  CONTA TRANSITÓRIA

49.  PROVISÕES PARA APLICAÇÕES DE TESOURARIA

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  101

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 101/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
41. TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 43. DEPÓSITOS À ORDEM

41.1 Acções 43.1 Moeda Nacional


41.1.1 Empresas do grupo 43.1.1 Banco ……….
41.1.2 Associadas 43.1.2 Banco ……….
41.1.3 Outras empresas …….. …………………….

41.2 Obrigações 43.2 Moeda Estrangeira


41.2.1 Empresas do grupo 43.2.1 Banco ……….
41.2.2 Associadas 43.2.2 Banco ……….
41.2.3 Outras empresas …….. …………………….

41.3 Títulos da dívida pública …….. ……………………….……….

41.3.1 …………………….
…….. …………………….

…….. ……………………….……….

42. DEPÓSITOS A PRAZO 44. OUTROS DEPÓSITOS

42.1 Moeda Nacional 44.1 Moeda Nacional


42.1.1 Banco ………. 44.1.1 Banco ……….
42.1.2 Banco ………. 44.1.2 Banco ……….
…….. ……………………. …….. …………………….

42.2 Moeda Estrangeira 44.2 Moeda Estrangeira


42.2.1 Banco ………. 44.2.1 Banco ……….
42.2.2 Banco ………. 44.2.2 Banco ……….
…….. ……………………. …….. …………………….
…….. ……………………….………. …….. ……………………….……….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  102

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 102/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
45. CAIXA 48. CONTA TRANSITÓRIA

45.1 Fundo fixo 48.1 Banco …………


45.1.1 Caixa ……….
45.1.2 Caixa ………. 48.2 Banco …………
…….. …………………….
…….. ……………………….……….
45.2 Valores para depositar
45.2.1 …………………….
…….. …………………….

45.3 Valores destinados a pagamentos


específicos
45.3.1 Salários
…….. …………………….

…….. ……………………….……….

49. PROVISÕES PARA


46. APLICAÇÕES DE
………………………………………
TESOURARIA
…….

49.1 Títulos negociáveis


46.1 ……………………….……….  
49.1.1 Acções
…….. ……………………….………. 49.1.2 Obrigações
49.1.3 Títulos da dívida pública
…….. …………………….

47. 49.2 Outras aplicações de tesouraria


……………………………………… 49.2.1 …………………….
……. …….. …………………….

…….. ……………………….……….
47.1 ……………………….……….  

…….. ……………………….……….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  103

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 103/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

5 – CAPITAL E RESERVAS

51.  CAPITAL

52.  ACÇÕES/QUOTAS PRÓPRIAS

53.  PRÉMIOS DE EMISSÃO

54.  PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES

55.  RESERVAS LEGAIS

56.  RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

57.  RESERVAS COM FINS ESPECIAIS

58.  RESERVAS LIVRES

59.  ………………………………………..

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  104

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 104/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
51. CAPITAL 56. RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

…….. ……………………….………. 56.1 Legais


56.1.1 Decreto-lei nº………
56.1.2 Decreto-lei nº………
52. ACÇÕES/QUOTAS PRÓPRIAS …….. …………………….

56.2 Autónomas
52.1 Valor nominal 56.2.1 Avaliação
56.2.1 Realização
52.1.1 ……………………. …….. …………………….
…….. …………………….
…….. ……………………….……….
52.2 Descontos
52.2.1 …………………….
…….. ……………………. 57. RESERVAS COM FINS ESPECIAIS
52.3 Prémios
52.3.1 ……………………. …….. ……………………….……….
…….. …………………….

…….. ……………………….……….
58. RESERVAS LIVRES

53. PRÉMIOS DE EMISSÃO


…….. ……………………….……….

…….. ……………………….………. 59.

54. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES


…….. ……………………….……….

…….. ……………………….……….

55. RESERVAS LEGAIS

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  105

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 105/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

6 – PROVEITOS E GANHOS POR NATUREZA

61.  VENDAS

62.  PRESTAÇÕES DE SERVIÇO

63.  OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

64.  VARIAÇÃO NOS INVENTÁRIOS DE PRODUTOS ACABADOS E DE

PRODUÇÃO EM CURSO

65.  TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA

66.  PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS GERAIS

67.  PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS EM FILIAIS E ASSOCIADAS

68.  OUTROS PROVEITOS NÃO OPERACIONAIS

69.  PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  106

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 106/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

  62.1.2  Mercado estrangeiro


61. VENDAS
62.2 Serviços secundários
61.1 Produtos acabados e intermédios 62.2.1  Mercado nacional
62.2.2  Mercado estrangeiro
61.1.1  Mercado nacional …….. ……………………….……….
61.1.2  Mercado estrangeiro
62.8 Descontos e abatimentos
61.2 Subprodutos, desperdícios, resíduos e
refugos 62.8.1 Mercado nacional
62.8.2 Mercado estrangeiro
61.2.1
61.2.2   Mercado
Mercado nacional
estrangeiro 62.9 Transferência para resultados
operacionais
61.3 Mercadorias
61.3.1  Mercado nacional
61.3.2  Mercado estrangeiro 63. OUTROS PROVEITOS
61.4 Embalagens de consumo OPERACIONAIS

61.4.1  Mercado nacional


61.4.2  Mercado estrangeiro
63.1 Serviços suplementares
63.1.1
Aluguer de equipamento
61.5 Subsídios a preços 63.1.2
Cedência de pessoal
63.1.3
Cedência de energia
61.5.1 ……………………
63.1.4
Estudos, projectos e assistência
……. ……………………
técnica
…….. ……………………….……….
……. ……………………….
61.7 Devoluções
63.2 Royalties
61.7.1  Mercado nacional
.......... ....................................
61.7.2  Mercado estrangeiro

61.8 Descontos e abatimentos 63.3 Subsídios à exploração


......... ....................................
61.8.1 Mercado nacional
61.8.2 Mercado estrangeiro
63.4 Subsídios a investimento
61.9 Transferência para resultados …….. ……………………….……….
operacionais
63.8 Outros proveitos e ganhos
operacionais
62. PRESTAÇÕES DE SERVIÇO
63.8.1 ……………………….
62.1 Serviços principais
63.9 Transferência para resultados
62.1.1  Mercado nacional operacionais
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  107

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 107/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

64. VARIAÇÃO
PRODUTOS NOS INVENTÁRIOS
ACABADOS DEEM
E DE PRODUÇÃO 66. PROVEITOS E GANHOS
CURSO FINANCEIROS GERAIS

64.1 Produtos e trabalhos em curso 66.1 Juros


64.1.1 ………………………. 66.1.1 De investimentos financeiros
…….. ……………………….
66.1.1.1Obrigações
64.2 Produtos acabados 66.1.1.3Títulos de participação
66.1.1.4Empréstimos
64.2.1 ………………………. ……… ………………………..
…….. ………………………. 66.1.1.9Outros
64.3 Produtos intermédios 66.1.2 De mora relativos a dívidas de
terceiros
64.3.1 ……………………….
…….. ………………………. 66.1.2.1Dívidas recebidas a
…….. ……………………….………. prestações
66.1.2.2De empréstimos a
64.9 Transferência para resultados terceiros
operacionais ……… ………………………..

65. TRABALHOS PARA A PRÓPRIA 66.1.5 De aplicações de tesouraria


EMPRESA 66.1.4 Desconto de títulos
……. ……………………….
65.1 Para imobilizado 66.2 Diferenças de câmbio favoráveis
65.1.1  Corpóreo 66.2.1 Realizadas
65.1.2  Incorpóreo 66.2.2 Não realizadas
65.1.3  Financeiro
65.1.4  Em curso 66.3 Descontos de pronto pagamento
obtidos
65.2 Para encargos a repartir por exercícios
futuros 66.3.1 ……………………….
……. ……………………….
65.2.1 ……………………….
……… ……………………….. 66.4 Rendimentos de investimentos em
…….. ……………………….………. imóveis
65.9 Transferência para resultados 66.4.1 ……………………….
operacionais  ……. ……………………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  108

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 108/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

66.5 Rendimento de participações de


capital 67. PROVEITOS E GANHOS
66.5.1 Acções, quotas em outras
FINANCEIROS EM FILIAIS E
empresas ASSOCIADAS
66.5.2  Acções, quotas incluídas nos
fundos
66.5.3  Acções, quotas incluídas nos 67.1 Rendimento de participações de
títulos negociáveis capital

66.6 Ganhos na alienação de aplicações 67.1.1 Subsidiárias


financeiras 67.1.2 Associadas
…….. ……………………….……….
66.6.1 Investimentos financeiros
67.9 Transferência para resultados em
66.6.1.1 Subsidiárias filiais e associadas 
66.6.1.2 Associadas
66.6.1.3 Outras empresas
66.6.1.4 Imóveis
66.6.1.5Fundos 68. OUTROS PROVEITOS E GANHOS
……… ……………………….. NÃO OPERACIONAIS
66.6.1.9Outros investimentos
68.1 Reposição de provisões
66.6.2 Títulos negociáveis
66.7 Reposição de provisões 68.1.1 Existências
68.1.1.1 Matérias primas
66.7.1 Investimentos financeiros subsidiárias e de
consumo
66.7.1.1 Subsidiárias 68.1.1.2 Produtos e trabalhos em
66.7.1.2 Associadas curso
66.7.1.3 Outras empresas 68.1.1.3 Produtos acabados e
66.7.1.4 Fundos intermédios
……… ……………………….. 68.1.1.4 Subprodutos,
66.7.1.9Outros investimentos desperdícios resíduos e

66.7.2 Aplicações de tesouraria 68.1.1.5refugos


Mercadorias
……. ……………………….
66.7.2.1 Títulos negociáveis
66.7.2.2 Depósitos a prazo 68.1.2 Cobranças Duvidosa
66.7.2.3 Outros depósitos 68.1.2.1 Clientes
……… ……………………….. 68.1.2.2 Clientes – títulos a
66.7.2.9Outros investimentos receber
68.1.2.3 Clientes – cobrança
…….. ……………………….………. duvidosa
68.1.2.4 Saldos devedores de
66.9 Transferência para resultados fornecedores
financeiros 68.1.2.5participadas
Participantes e
68.1.2.6 Dívidas do Pessoal
……. ……………………….
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  109

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 109/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

68.1.2.9 Outros saldos a receber


68.11 Outros ganhos e perdas não
68.1.3 Riscos e encargos operacionais
68.1.3.1 Pensões
68.1.3.2 Processos judiciais em 68.11.1 Donativos
curso ……… ………………………..
68.1.3.3 Acidentes de trabalho
68.1.3.4 Garantias dadas a 68.19  Transferência para resultados não
clientes operacionais
……. ……………………….
68.1.3.9 Outros riscos e encargos
…….. ……………………….………. 69. PROVEITOS E GANHOS
68.2 Anulação de amortizações extraordinárias EXTRAORDINÁRIOS

68.2.1 Imob. Corpóreas 69.1 Ganhos resultantes de catástrofes


68.2.2 Imob. Incorpóreas naturais

68.3 Ganhos em imobilizações 69.1.1 ……………………….


……. ……………………….
68.3.1 Venda de I.Corpóreas
68.3.2 Venda de I.Incorpóreas 69.2 Ganhos resultantes de convulsões
políticas
68.4 Ganhos em existências 69.2.1 ……………………….
68.4.1 Sobras ……. ……………………….
……… ………………………..
69.3 Ganhos resultantes de expropriações
68.5 Recuperação de dívidas
69.3.1 ……………………….
68.5.1 ………………………. ……. ……………………….
……… ………………………..
69.4 Ganhos resultantes de sinistros
68.6 Benefícios de Penalidades contratuais
69.4.1 ……………………….
68.6.1 ………………………. ……. ……………………….
……… ………………………..
69.5 Subsídios
68.7 …………………………………………..

68.8 Descontinuidade de operações 69.5.1 ……………………….


……. ……………………….
68.9 Alterações de políticas contabilísticas
69.6 Anulação de passivos não exigíveis
68.10 Correcções relativas a exercícios
anteriores 69.6.1 ……………………….
……. ………………………. 
68.10.1 Estimativa impostos
68.10.2 Restituição de impostos 69.9 Transferência para resultados
……… ……………………….. extraordinários
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  110

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 110/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
7 – CUSTOS E PERDAS POR NATUREZA

71.  CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

72.  CUSTOS COM O PESSOAL

73.  AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO

74.  ………………………………………………….

75.  OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS

76.  CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS GERAIS

77.  CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS EM FILIAIS E ASSOCIADAS

78.  OUTROS CUSTOS E PERDAS NÃO OPERACIONAIS

79.  CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIAS

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  111

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 111/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

  72.3 Pensões
71. CUSTO DAS EXISTÊNCIAS
72.3.1 Órgãos sociais
VENDIDAS 72.3.2 Pessoal
…….. …………………….
71.1 Matérias primas
72.4 Prémios para pensões
71.1.1 ……………………….
……. ………………………. 72.4.1 Órgãos sociais
72.4.2 Pessoal
71.2 Matérias subsidiárias …….. …………………….

71.2.1 ………………………. 72.5 Encargos sobre remunerações


……. ……………………….
72.5.1 Órgãos sociais
71.3 Materiais diversos 72.5.2 Pessoal
…….. …………………….
71.3.1 ……………………….
……. ………………………. 72.6 Seguros de acidentes de trabalho e
doenças profissionais
71.4 Embalagens de consumo
72.6.1 Órgãos sociais
71.4.1 ………………………. 72.6.2 Pessoal
……. ………………………. …….. …………………….
71.5 Outros materiais 72.7 Formação

71.5.1 ………………………. 72.7.1 Órgãos sociais


……. ………………………. 72.7.2 Pessoal
…….. …………………….
…….. ……………………….……….
72.8 Outras despesas com o pessoal

71.9 Transferência para resultados 72.8.1 Órgãos sociais


operacionais 72.8.2 Pessoal
…….. …………………….
72.9 Transferência para resultados
72. CUSTOS COM O PESSOAL operacionais

72.1 Remunerações-Órgãos sociais


73. AMORTIZAÇÕES DO
72.1.1 …………………….
…….. ……………………. EXERCÍCIO

72.2 Remunerações - Pessoal 73.1 Imobilizações corpóreas


72.2.1 ……………………. 73.1.2 Edifícios e outras
…….. ……………………. construções
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  112

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 112/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

73.1.3 Equipamento básico 75.2.16 Ferramentas e utensílios de


73.1.4 Equipamento de carga e desgaste rápido
transporte 75.2.17 Material de escritório
73.1.5 Equipamento administrativo 75.2.18 Livros e documentação
73.1.6 Taras e vasilhame técnica
……. ………………………. 75.2.19 Outros fornecimentos
73.1.9 Outras imobilizações 75.2.19.1
corpóreas ................ .......................
75.2.20 Comunicação
73.2 Imobilizações incorpóreas 75.2.21 Rendas e alugueres
75.2.22 Seguros
73.2.1 Trespasses 75.2.23 Deslocações e estadas
73.2.2 Despesas de investigação e 75.2.24 Despesas de representação
desenvolvimento 75.2.26 Conservação e reparação
73.2.3 Propriedade industrial e 75.2.27 Vigilância e segurança
outros direitos e contratos 75.2.28 Limpeza, higiene e conforto
73.2.4 Despesas de constituição 75.2.29 Publicidade e propaganda
……. ………………………. 75.2.30 Contencioso e notariado
73.2.9 Outras imobilizações 75.2.31 Comissões a intermediários
incorpóreas 75.2.32 Assistência técnica
75.2.32.1 Estrangeira
…….. ……………………….………. 75.2.32.2 Nacional
............... ...............
73.9 Transferência
operacionais para resultados 75.2.33 Trabalhos
exterior executados no
75.2.34 Honorários e avenças
75.2.35 Royalties
……… ………………………..
74. ............................................... 75.2.39 Outros serviços
75.2.39.1……………….

75.3 Impostos
75. OUTROS CUSTOS E PERDAS
OPERACIONAIS 75.3.1 Indirectos
75.3.1.1Imposto de selo
75.1 Subcontratos ........... ......................
75.3.1.9Outros impostos
75.1.1 ……………………….
……. ………………………. 75.3.2 Directos
75.3.2.1 Imposto de capitais
75.2 Fornecimentos e serviços de 75.3.2.2 Contribuição predial
terceiros ............... ..................
75.3.2.9Outros impostos
75.2.11 Água ……. ……………………….
75.2.12 Electricidade
75.2.13 Combustíveis e outros 75.4 Despesas confidenciais
fluídos
75.2.14 Conservação e reparação 75.5 Quotizações
75.2.15 Material de protecção,
segurança e conforto 75.6 Ofertas e amostras de existências

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  113

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 113/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

…….. ……………………….………. 76.5 Provisões para aplicações


financeiras
75.8 Outros custos e perdas
operacionais 76.5.1 Investimentos financeiros
……. ……………………….
76.5.1.1Subsidiárias
75.9 Transferência para resultados 76.5.1.2Associadas
operacionais 76.5.1.3Outras empresas
76.5.1.4Fundos
........... ......................
76.5.1.9Outros investimentos
76. CUSTOS E PERDAS
FINANCEIROS GERAIS 76.5.2 Aplicações de tesouraria
76.5.2.1Títulos negociáveis
76.5.2.2Depósitos a prazo
76.1 Juros 76.5.2.3Outros depósitos
.......... ...................
76.1.1 De empréstimos 76.5.2.9Outros
76.1.1.1Bancários
76.1.1.2Obrigações 76.6 Perdas na alienação de aplicações
76.1.1.3Títulos de financeiras
participação

76.1.2 ........... ...................


De descobertos bancários 76.6.1 76.6.1.1
Investimentos financeiros
Subsidiárias
76.1.3 De mora relativos a dívidas a 76.6.1.2Associadas
terceiros 76.6.1.3Outras empresas
76.1.4 De desconto de títulos 76.6.1.2Fundos
……. ………………………. ......... ..................
76.6.1.9Outros investimentos
76.2 Diferenças de câmbio
desfavoráveis 76.6.2 Aplicações de Títulos
negociáveis
76.2.1 Realizadas
76.2.2 Não realizadas 76.7 Serviços bancários

76.3 Descontos de pronto pagamento 76.7.1 ……………………….


concedidos ……. ……………………….

77.3.1 ………………………. …….. ……………………….……….


……. ……………………….
76.9 Transferência para resultados
76.4 Amortizações de investimentos em financeiros
imóveis
76.4.1 ……………………….
……. ……………………….

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  114

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 114/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

  78.1.3.2 Processos judiciais


77. CUSTOS E PERDAS em curso
78.1.3.3 Acidentes de
FINANCEIROS EM FILIAIS E trabalho
ASSOCIADAS 78.1.3.4 Garantias dadas a
clientes
…….. ……………………….………. .............. ..............
78.1.3.9 Outros riscos e
77.9 Transferência para resultados encargos
financeiros ……………………….……….

78.2 Amortizações extraordinárias


78. OUTROS CUSTOS E PERDAS 78.2.1 Imob. Corpóreas
NÃO OPERACIONAIS 78.2.2 Imob. Incorpóreas

78.3 Perdas em imobilizações


78.1 Provisões do exercício
78.3.1 Venda de I.Corpóreas
78.1.1 Existências 78.3.2 Venda de I.Incorpóreas
78.1.1.1 Matérias primas 78.3.3 Abates
subsidiárias e de ……… ………………………..
consumo 78.3.9 Outras
78.1.1.2 Produtos e trabalhos
em curso 78.4 Perdas em existências
78.1.1.3 Produtos acabados e
intermédios 78.4.1 Quebras
78.1.1.4 Subprodutos, ……… ………………………..
desperdícios resíduos
e refugos 78.5 Dívidas incobráveis
78.1.1.5 Mercadorias
........... ................. 78.6 Multas e Penalidades contratuais
78.1.2 Cobranças Duvidosas 78.6.1 Fiscais
78.1.2.1 Clientes 78.6.2 Não fiscais
78.1.2.2receber
Clientes – títulos a 78.6.3
……… Penalidades contratuais
………………………..
78.1.2.3 Clientes – cobrança
duvidosa 78.7 Custos de reestruturação
78.1.2.4 Saldos devedores de
fornecedores 78.8 Descontinuidade de operações
78.1.2.5 Participantes e
participadas 78.9 Alterações de políticas
78.1.2.6 Dívidas do Pessoal contabilísticas
............ ...................
78.1.2.9 Outros saldos a 78.10 Correcções relativas a exercícios
receber anteriores
78.1.3 Riscos e encargos 78.10.1 Estimativa impostos
……… ………………………..
78.1.3.1 Pensões
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  115

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 115/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
78.11 Outros custos e perdas não
operacionais
78.11.1 Donativos
78.11.2 Reembolso de subsídios à
exploração
78.11.3 Reembolso de subsídios a
investimentos
……… ………………………..

78.19 Transferência para resultados não


operacionais 

79. CUSTOS E PERDAS


EXTRAORDINÁRIAS

79.1 Perdas resultantes de catástrofes


naturais

79.1.1
……. ……………………….
……………………….

79.2 Perdas resultantes de convulsões


políticas
79.2.1 ……………………….
……. ……………………….

79.3 Perdas resultantes de


expropriações

79.3.1 ……………………….
……. ……………………….

79.4 Perdas resultantes de sinistros


79.4.1 ……………………….
……. ……………………….
…….. ……………………….……….

79.9 Transferência para resultados


extraordinários

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  116

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 116/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

8 – RESULTADOS

81.  RESULTADOS TRANSITADOS

82.  RESULTADOS OPERACIONAIS

83.  RESULTADOS FINANCEIROS

84.  RESULTADOS EM FILIAIS SUBS. E ASSOCIADAS

85.  RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS

86.  RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

87.  IMPOSTO SOBRE OS LUCROS

88.  RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

89.  DIVIDENDOS ANTECIPADOS

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  117

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 117/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
81. RESULTADOS TRANSITADOS

81.1 Ano ______

81.1.1  Resultado do ano


81.1.2  Aplicação de resultados
81.1.3  Correcções de erros fundamentais, no exercício seguinte
81.1.4  Efeito das alterações de políticas contabilísticas
81.1.5  Imposto relativo a correcções de erros fundamentais e alterações de políticas
contabilísticas

81.2 Ano ______


81.2.1 Resultado do ano
81.2.2 Aplicação de resultados
81.2.3
81.2.4  Correcções de erros fundamentais,
Efeito das alterações no exercício seguinte
de políticas contabilísticas
81.2.5  Imposto relativo a correcções de erros fundamentais e alterações de políticas
contabilísticas
…….. ……………………….……….

82. RESULTADOS OPERACIONAIS

82.1  Vendas
82.2  Prestações de serviço
82.3
82.4  Outros proveitos
Variação operacionais
nos inventários de produtos acabados e produtos em vias de fabrico
82.5  Trabalhos para a própria empresa
82.6  Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
82.7  Custos com o pessoal
82.8  Amortizações do exercício
82.9  Outros custos operacionais
…….. ……………………….……….
82.19 Transferência para resultados líquidos

83. RESULTADOS FINANCEIROS

83.1  Proveitos e ganhos financeiros gerais


83.2  Custos e perdas financeiros gerais
…….. ……………………….……….
83.9 Transferência para resultados líquidos

84. RESULTADOS FINANCEIROS EM FILIAIS SUBS. E ASSOCIADAS

84.1  Proveitos e ganhos em filiais subs. e associadas


84.2
……..  Custos e perdas em filiais e associadas
……………………….……….
84.9 Transferência para resultados líquidos

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  118

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 118/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 

85. RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS

85.1  Proveitos e ganhos não operacionais


85.2  Custos e perdas não operacionais

…….. ……………………….……….
85.9 Transferência para resultados líquidos

86. RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

86.1 Proveitos e ganhos extraordinários


86.2 Custos e perdas extraordinários
…….. ……………………….……….
86.9 Transferência para resultados líquidos

87. IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS

87.1  Imposto sobre os resultados correntes


87.2  Imposto sobre os resultados extraordinários
…….. ……………………….……….
87.9 Transferência para resultados líquidos

88. RESULTADOS LÍQUIDOS DO EXERCÍCIO

88.1  Resultado operacionais


88.2  Resultados financeiros gerais
88.3  Resultados em filiais subs. e associadas
88.4  Resultados não operacionais
88.5  Imposto sobre os resultados correntes
88.6  Resultados extraordinários
88.7  Imposto sobre os resultados extraordinários
…….. ……………………….……….
88.9 Transferência para resultados transitados

89. DIVIDENDOS ANTECIPADOS

…….. ……………………….……….
89.9 Transferência para resultados transitados

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  119

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 119/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
6  – NOTAS EXPLICATIVAS

6.1 – INTRODUÇÃO

Pretende-se que a informação contida neste Plano Geral de Contabilidade seja rapidamente
compreensível pelos seus utentes. Contudo, presume-se que os utentes tenham um razoável
conhecimento das actividades empresariais, económicas e de contabilidade e vontade de
interpretar e aplicar a informação com razoável diligência.
Com base neste pressuposto, as Notas explicativas constantes deste capítulo destinam-se apenas
a auxiliar na interpretação e aplicação das disposições deste Plano não incluindo portanto, na
generalidade dos casos, quaisquer regras de movimentação de contas e outras de natureza
similar.

6.2– TRANSACÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

6.2.1  Definições
Transacções em moeda estrangeira

Transacções em moeda estrangeira são as transacções que são estabelecidas ou exigem


pagamento em moeda estrangeira.

 Moeda estrangeira

Moeda estrangeira é a moeda que não seja a moeda usada na apresentação das
Demonstrações Financeiras.

 Moeda de relato

Moeda de relato é a moeda usada na apresentação das demonstrações financeiras.

Taxa de câmbio

Taxa de câmbio é a taxa de troca de duas moedas.

 Diferença de câmbio

Diferença de câmbio é a diferença que resulta do facto de ser relatado o mesmo número
de unidades de moeda estrangeira, na moeda de relato, a diferentes taxas de câmbio.

Taxa de fecho

Taxa de fecho é a taxa de troca à vista à data de Balanço.

 Activos monetários

Activos
dinheiro.monetários são o dinheiro detido e os activos a serem recebidos em quantias de

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  120

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 120/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Passivos monetários

Passivos monetários são os passivos a serem pagos em quantias de dinheiro.

 Justo valor 

Justo
partesvalor é a quantia
conhecedoras pela qual um
e interessadas activo
numa pode seraotrocado,
transacção ou um passivo pago, entre
seu alcance.

 Investimento líquido numa empresa estrangeira

Investimento líquido numa empresa estrangeira é a parte da entidade que relata nos
activos líquidos dessa empresa.

6.3– IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

6.3.1 Conteúdo das rubricas


Terrenos e recursos naturais (conta 11.1)

Esta rubrica compreende os terrenos e recursos naturais (plantações, minas, pedreiras etc.)
afectos às actividades operacionais da empresa. São também incluídos nesta rubrica os
custos de desbravamento, movimentação de terras e drenagem com eles relacionados.

Edifícios e outras construções (conta 11.2)

Esta rubrica destina-se a registar os edifícios fabris, comerciais, administrativos e sociais ,


bem como as instalações fixas que lhe sejam próprias (água, energia eléctrica, ar
condicionado, etc.).
São também incluídas nesta rubrica outras construções, tais como muros, silos, parques,
albufeiras, canais, estradas e arruamentos, vias-férreas internas, pistas de aviação, cais e
docas.

Equipamento básico (conta 11.3)

Esta rubrica destina-se a registar o conjunto de instrumentos, máquinas, instalações e


outros bens , com os quais a entidade realiza a extracção, transformação e elaboração dos
produtos ou a prestação dos serviços. São também incluídos nesta rubrica os gastos
adicionais com a adaptação da maquinaria e de instalações ao desempenho das actividades
da entidade.
Equipamento administrativo (conta 11.5)

Esta rubrica destina-se a registar o equipamento social e o mobiliário diverso.

Taras e vasilhame (conta 11.6)

Esta rubrica destina-se a registar os objectos destinados a conter ou acondicionar as


mercadorias ou produtos, quer sejam para uso interno da entidade, quer sejam embalagens
retornáveis com aptidão para utilização continuada.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  121

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 121/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
6.3.2 Definições e situações particulares
 Actividades específicas

Quando o objecto da entidade respeite a actividades de transporte ou de serviços


administrativos, os equipamentos desta natureza afectos a tais actividades devem ser
contabilizados na rubrica de equipamento básico.
 Aquisições conjuntas

Um único dispêndio, relativo a um único imobilizado com vários componentes, deverá ser
contabilizado separadamente se os componentes:

•   Tiverem vidas úteis diferentes


•   Proporcionarem benefícios à empresa num modelo diferente, necessitando, por
conseguinte, do uso de taxas e métodos de depreciação diferentes

Os Terrenos e Edifícios são activos separáveis e deverão ser tratados separadamente para
fins contabilísticos, mesmo quando adquiridos conjuntamente.
Sobressalentes

A maior parte dos sobressalentes e equipamentos de serviço é geralmente registada como


existências e o seu valor é reconhecido como um gasto quando consumida.

Os sobressalentes principais e equipamentos de reserva são classificados como activos


fixos quando a empresa espera usá-los durante mais do que um período.

 Melhoramentos

Os melhoramentos só são reconhecidos como activos quando o dispêndio melhorar a


condição do activo para além do seu nível de desempenho originalmente avaliado.
Exemplos de melhoramentos que resultam em benefícios económicos futuros incluem:

•   Modificação de um elemento de uma instalação para prolongar a sua vida útil,


incluindo um aumento da capacidade;
•   Actualização das peças de uma máquina para se conseguir uma melhoria significativa
na qualidade de produção;
•   Adopção de novos processos de produção que facilitem uma redução substancial nos
custos operacionais anteriormente avaliados.

 Reparações e manutenções

Os dispêndios em manutenção e reparação devem ser reconhecidos como um gasto na


Demonstração de Resultados se tiverem sido feitos para restaurar ou manter os benefícios
económicos futuros do activo.

Os dispêndios em manutenção e reparação que tiverem sido feitos para repor os benefícios
económicos futuros do activo cujas perdas, na data do registo inicial, já haviam sido
consideradas, devem ser capitalizados desde que a quantia registada:

•   Não exceda a quantia recuperável do activo;



  Possa ser recuperada do uso futuro do activo.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  122

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 122/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
Substituições

Os dispêndios com substituições devem ser reconhecidos como um gasto na demonstração


de resultados por se destinarem a manter os benefícios económicos futuros do activo.

 Reavaliações
Nos casos em que a reavaliação é efectuada com base numa avaliação de um perito:

•   O justo valor de terrenos e edifícios é geralmente o seu valor de mercado para o uso
existente, o que pressupõe o uso continuado do activo na mesma ou similar actividade.

•   O justo valor de instalações e equipamentos é geralmente o seu valor de mercado.


Quando não haja evidência de valor de mercado por força da natureza das instalações e
dos equipamentos e porque estes componentes raramente são vendidos (excepto como
parte de uma actividade continuada), eles são avaliados pelo seu custo de reposição
depreciado.

 Activos depreciáveis

Activos depreciáveis são activos que:

•   Se espera que sejam usados durante mais do que um período contabilístico


•   Tenham uma vida útil limitada
•   Sejam detidos para uso na produção ou no fornecimento de bens e serviços, para
arrendamento a outros, ou para fins administrativos

Os Terrenos não são considerados activos depreciáveis por terem uma vida útil ilimitada.

Vida útil

A vida útil de um imobilizado é:

•   O período durante o qual se espera que um activo depreciável seja usado pela empresa,
ou
•   O número de unidades de produção ou similares que a empresa espera obter do activo
A vida útil é, portanto, definida em termos de utilidade esperada dos bens, e pode ser mais
curta do que a sua vida económica.

A estimativa da vida útil é uma questão de julgamento. Ao exercer-se tal julgamento


devem ser tidos em consideração os seguintes factores:

•   Utilização esperada do activo, avaliada com referência à sua esperada capacidade ou


produção física;
•   Desgaste e estragos físicos esperados, que dependem da intensidade do uso, do
programa de reparação e manutenção e do cuidado de manutenção em situação ociosa;
•   Obsolescência técnica proveniente de alterações ou melhoramentos na produção, ou de
uma alteração no mercado de procura para o serviço ou produto derivado do activo;
•   Limites legais ou semelhantes sobre o uso do activo, tais como as datas de extinção de
locações com ele relacionadas.

Durante a vida útil de um activo pode tornar-se evidente que a estimativa da vida útil seja
inapropriada.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  123

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 123/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
A vida útil pode ser dilatada, por exemplo, por dispêndios subsequentes no activo que
melhorem a condição do mesmo para além do seu nível de desempenho originalmente
avaliado.
A vida útil pode ser reduzida , por exemplo, por mudanças tecnológicas ou alterações de
mercado dos produtos.

A vida útil
edifício de um edifício
se encontra não é afectada pelo aumento no valor do terreno sobre o qual um
implantado.

Quantia depreciável

A quantia depreciável de um activo depreciável é o seu custo (histórico ou outro que o


substitua) deduzido do valor residual estimado do activo.
O valor residual do activo é determinado por estimativa baseada no valor residual,
prevalecente à data da estimativa, de activos semelhantes que tenham atingido o fim da sua
vida útil e que tenham funcionado sob condições semelhantes àquelas em que o activo será
usado.
A estimativa é feita à data de aquisição do activo e deverá ser revista na data em que se
faça uma eventual reavaliação.
O valor residual bruto é, em todos os casos, reduzido pelos custos de venda esperados no
fim da vida útil do activo.
O valor residual de um activo pode ainda ser reduzido de forma a reflectir custos
significativos de desmantelamento, renovação ou restauração que sejam necessários
incorrer no fim da vida útil do activo quando na compra do activo tais custos já se
encontrem previstos.

 Método de Depreciação

O método de depreciação a usar deve reflectir o modelo pelo qual os benefícios


económicos do activo sejam consumidos pela empresa.
O método adoptado deve ser revisto periodicamente e, se houver uma mudança
significativa no modelo esperado de benefícios económicos a obter desses activos, o
método deve ser alterado para reflectir o modelo alterado.

O consumo de benefícios económicos pode resultar de:

•   Uso
•   Obsolescência técnica;
•   Desgaste;

  Ruptura;
Este consumo deve ser contabilizado mesmo que o valor do activo exceda a quantia pela
qual este se encontra registado (valor bruto deduzido das amortizações acumuladas).

 Retiradas

As perdas resultantes da retirada de um elemento das imobilizações corpóreas é


determinada pela diferença entre a quantia pela qual se encontra registado (valor bruto
deduzido das correspondentes amortizações) e devem ser reconhecidas como perdas na
Demonstração de Resultados.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  124

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 124/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Um bem cuja retirada se limite a uma retirada do uso activo e seja detido para alienação
deve ser registado pela quantia pela qual se encontra registado ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o mais baixo.

 Alienações

As
são perdas ou ganhos
determinados resultantes
pela diferençadaentre
alienação de um elemento
o produto das imobilizações
líquido estimado corpóreas
das alienações e a
quantia pela qual o activo se encontra registado (valor bruto deduzido das correspondentes
amortizações) e devem ser reconhecidos como perdas ou ganhos na Demonstração de
Resultados, consoante o apropriado.

Trocas

Quando um elemento das imobilizações corpóreas seja trocado por um activo fixo
semelhante, o custo do activo adquirido é igual à quantia registada do activo dado em
troca, não surgindo da operação qualquer ganho ou perda.

6.4– IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

6.4.1 Conteúdo das rubricas


Trespasse (conta 12.1)

Esta rubrica destina-se a registar a diferença, quando positiva, entre o valor pago para
aquisição de um conjunto de activos (e passivos) que constituam uma actividade
empresarial e o justo valor dos activos e passivos adquiridos, desde que a actividade
adquirida seja continuada pela adquirente. Na nomenclatura internacional este conceito de
trespasse é denominado por “goodwill”, “fonds de commerce” ou “aviamento”.

 Despesas de investigação e desenvolvimento(conta 12.2)

Esta rubrica destina-se a registar:

•    Despesas de investigação, que são os encargos incorridos com a investigação original e


planeada destinada a obter novos conhecimentos científicos ou técnicos e compreensão
dos mesmos.
•     Despesas de desenvolvimento, que são as despesas resultantes   da aplicação das
descobertas
produção deda pesquisa
novos e de outros conhecimentos
ou substancialmente melhorados amateriais,
um planomecanismos,
ou concepção para a
produtos,
processos, sistemas ou serviços prévios ao início da produção comercial ou uso.

Propriedade industrial e outros direitos e contratos (conta 12.3)

Esta rubrica destina-se a registar patentes, marcas, alvarás, licenças, privilégios,


concessões, direitos de autor e outros direitos e contratos assimilados.
Incluem-se nesta rubrica as quantias pagas com o objectivo de adquirir o direito ao
arrendamento de um determinado imóvel. Por não constituir a aquisição de uma actividade
empresarial, este direito encontra-se excluído do conceito de trespasse.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  125

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 125/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 Despesas de constituição (conta 12.4)

Esta rubrica destina-se a registar as despesas iniciais de constituição e organização da


empresa bem como as despesas subsequentes relacionadas com a sua expansão,
designadamente as despesas com aumento de capital, estudos e projectos.

6.4.2 Situações particulares


 Determinação da vida útil do trespasse

Ao estimar-se a vida útil do trespasse devem ser tidos em consideração os seguintes


factores:

•   A vida previsível do negócio ou sector


•   Os efeitos da obsolescência dos produtos, de alterações na procura e de outros factores
económicos
•   As expectativas de vida ao serviço da empresa dos principais indivíduos ou grupos de
empregados
•   Acções esperadas de concorrentes ou potenciais concorrentes
•   Cláusulas gerais, regulamentadoras ou contratuais que afectem a vida útil
Exemplos de actividades tipicamente incluídas nas despesas de investigação

Actividades que:

•   Se destinam à obtenção de novos conhecimentos


•   Procuram aplicações para as descobertas de pesquisa ou outros acontecimentos
•   Procuram alternativas de produtos ou processos

  Formulam
processos ou concebem possíveis produtos novos ou melhorados ou alternativas de

Exemplos de actividades tipicamente incluídas nas despesas de desenvolvimento

Actividades que:

•   Avaliam alternativas de produtos ou de processos


•   Concepcionam, constroem e testam protótipos e modelos de pré-produção
•   Concepcionam ferramentas, aparelhos, moldes e outros cunhos envolvendo nova
tecnologia
•   Concepcionem, construam e façam funcionar uma fábrica piloto que não seja de escala
economicamente viável para produção comercial
Exemplos de actividades relacionadas com as de investigação e desenvolvimento mas que
não se enquadram no seu âmbito

•   Acompanhamentos de engenharia na fase inicial de produção comercial


•   Controlo de qualidade durante a produção comercial, incluindo testes de rotina aos
produtos
•   Detecção de problemas relacionados com falhas durante a produção comercial
•   Esforços de rotina para refinar, enriquecer ou de outra forma melhorar as qualidades de
um produto existente

  Adaptação da capacidade existente a um requisito particular ou a uma necessidade do
cliente como parte de uma actividade comercial contínua

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  126

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 126/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Alterações de concepção sazonais ou outras periódicas de produtos existentes
•   Concepção rotineira de ferramentas, aparelhos, moldes e cunhos
•   Actividades, incluindo engenharia de concepção e de construção relacionadas com a
construção, transferência, rearranjo ou arranque de instalações ou equipamentos que
não sejam instalações ou equipamentos usados exclusivamente para um projecto
particular de pesquisa e desenvolvimento.

Exclusões no reconhecimento de despesas de investigação e desenvolvimento

Encontram-se excluídos do reconhecimento como Imobilizado incorpóreo os custos de


investigação e desenvolvimento que:

•   Sejam incorridos por empresas que tenham como actividade a investigação e


desenvolvimento
•   Resultem de pesquisa de minérios, petróleo, gaz e similares

6.5– INVESTIMENTOS FINANCEIROS

6.5.1 Conteúdo das rubricas


Empresas subsidiárias (conta 13.1)

Esta rubrica destina-se a registar as transacções, com empresas pertencentes ao grupo, que
não resultem das actividades operacionais exercidas pela entidade.

Empresas Associadas (conta 13.2)


Esta rubrica destina-se a registar as transacções, com empresas associadas, que não
resultem das actividades operacionais exercidas pela entidade.

Outras empresas (conta 13.3)

Esta rubrica destina-se a registar as transacções, com outras empresas, que não resultem
das actividades operacionais exercidas pela entidade.

 Investimentos em imóveis (conta 13.4)

Esta rubrica destina-se a registar os imóveis adquiridos que não se destinem a serem usados
pela entidade ou nas operações por ela realizadas.
O conceito de imóveis pode revestir a forma quer de terrenos quer de edifícios.

Fundos (conta 13.5)

Esta rubrica destina-se a registar os bens detidos pela entidade com o objectivo de fazer
face a compromissos prolongados, cujos rendimentos lhe estejam adstritos, como por
exemplo fundos de pensões.
 Depósitos bancários (conta 13.9.3)

Esta rubrica destina-se a registar os depósitos bancários em instituições de crédito que não
possam classificar-se como meios monetários.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  127

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 127/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 

6.5.2 Definições
Grupo

Um grupo é composto pela empresa-mãe e todas as suas subsidiárias.

Empresa - mãe

Empresa mãe é uma empresa que detém uma ou várias subsidiárias.

Empresa subsidiária

Empresa subsidiária é aquela que é controlada por uma outra empresa (conhecida como
empresa-mãe).

Controlo
Controlo é o poder de gerir as políticas operacionais e financeiras de uma empresa a fim de
obter benefícios das suas actividades.

Empresa associada

Empresa associada é aquela em que a detentora exerce uma influência significativa e que
não seja uma subsidiária.

 Influência significativa

Influência significativa é o poder de participar nas decisões de política operacional e


financeira mas que não possa ser considerada como controlo dessas políticas.

Presume-se que existe influência significativa quando a investidora detiver directa ou


indirectamente através das suas subsidiárias, mais de 20 % do poder de voto da investida, a
menos que possa ser demonstrado que tal não se verifica.

Ao contrário, presume-se que não existe influência significativa quando a investidora


detiver directa ou indirectamente através das suas subsidiárias, menos de 20 % do poder de
voto da investida, salvo se tal influência poder claramente ser demonstrada.

A existência de influência significativa pode ser evidenciada por um ou mais dos seguintes
meios:

•   Representação no Conselho de Administração ou em orgão de gestão equivalente


•   Participação nos processos de definição de políticas
•   Transacções materialmente relevantes entre a investidora e a investida
•   Intercâmbio de pessoal de gestão
•   Fornecimento de informação técnica essencial

Outras empresas

Outras empresas são aquelas que não possam ser consideradas como empresas subsidiárias
nem como empresas associadas.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  128

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 128/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
6.6– EXISTÊNCIAS

6.6.1 Conteúdo das rubricas

Compras (conta 21)


Esta rubrica destina-se a registar o custo das aquisições de bens destinados a serem
consumidos pela empresa no seu processo produtivo ou destinados a venda e que
satisfaçam os critérios para reconhecimento como existências.
Esta conta deverá ser movimentada da seguinte forma:

•    A débito, por contrapartida das contas de fornecedores

•    A crédito, por contrapartida:

•   Das contas de existências, ao longo do ano, no caso de a entidade dispor de


inventário permanente
•   Da conta custo das existências vendidas e das matérias consumidas, apenas no final
do ano, no caso de a entidade optar pelo sistema de inventário intermitente

Face ao exposto, no final de cada exercício esta rubrica deverá apresentar saldo nulo.

 Matérias primas (conta 22.1)

Esta rubrica destina-se a registar os bens que irão ser incorporados materialmente nos
produtos resultantes da produção.

 Matérias subsidiárias (conta 22.2)


Esta rubrica destina-se a registar os bens que irão ser usados na produção mas que não
serão incorporados materialmente nos produtos dela resultantes.

Embalagens de consumo (conta 22.3)

Esta rubrica destina-se a registar os bens envolventes ou recipientes das mercadorias e


produtos, indispensáveis ao seu acondicionamento e transacção, e que não sejam
retornáveis.

Produtos e trabalhos em curso (conta 23)

Esta rubrica destina-se a registar os bens que se encontram em curso de fabricação ou


produção e não estão em condições de ser armazenados ou vendidos.

Produtos acabados e intermédios (conta 24)

Esta rubrica destina-se a registar os seguintes bens resultantes do processo produtivo da


entidade:

•   Produtos acabados, que se destinam a armazenagem ou venda por se encontrarem


acabados
•   Produtos intermédios, que embora normalmente se destinem a reentrar no processo de
fabrico se encontram, igualmente, em condições de armazenagem ou venda no estado
em que se encontram.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  129

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 129/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 

Subprodutos (conta 25.1)

Esta rubrica destina-se a registar os bens de natureza secundária resultantes do processo


produtivo e que são obtidos simultaneamente com os produtos principais.

 Desperdícios, resíduos e refugos (conta 25.2)

Esta rubrica destina-se a registar os bens resultantes do processo produtivo que não
respeitem as condições para serem reconhecidos como subprodutos.

 Mercadorias (conta 26)

Esta rubrica destina-se a registar os bens adquiridos pela entidade e destinados à venda sem
que sejam objecto de qualquer modificação.

 Matérias primas, mercadorias e outros materiais em trânsito (conta 27)

Esta rubrica destina-se a registar os bens adquiridos que ainda não tenham sido
recepcionados pela entidade mas para os quais já tenha sido recebida a correspondente
factura ou documento equivalente.

 Adiantamentos por conta de compras (conta 28)

Esta rubrica destina-se a registar os adiantamentos feitos pela entidade relativos a compras
cujo preço esteja previamente fixado.

Provisão para depreciação de existências (conta 29)

Esta rubrica destina-se a registar as diferenças relativas ao custo de aquisição ou produção,


resultantes da aplicação dos critérios de valorimetria definidos para as existências, isto é, a
diferença apurada entre o valor de custo e o valor realizável líquido, quando o primeiro for
superior ao segundo.

6.6.2 Definições e situações particulares


Gastos industriais de produção fixos

Os gastos industriais de produção fixos são os custos indirectos de produção que


permaneçam relativamente constantes independentemente do volume de produção.
 Imputação de gastos industriais fixos

A imputação de gastos industriais de produção fixos é baseada na capacidade normal.


Por esta razão, a quantia de gastos industriais fixos imputada a cada unidade de produção
não é aumentada pela baixa de produção ou instalações inactivas.
Em períodos de produção anormalmente alta, a quantia de gastos fixos imputada a cada
unidade de produção é diminuída a fim de que os inventários não sejam medidos acima do
custo.

Capacidade normal

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  130

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 130/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Capacidade normal é a produção que se espera que seja atingida em média durante um
número de períodos ou de temporadas em circunstâncias normais, tomando em conta a
perda de capacidade resultante da manutenção planeada.

Gastos industriais de produção variáveis

Os gastos
variam industriaisoudequase
directamente, produção variáveiscom
directamente, sãoo os custosde indirectos
volume produção. de produção que

 Imputação de gastos industriais de produção variáveis

Os gastos industriais de produção variáveis são imputados a cada unidade de produção na


base do uso real das instalações de produção.

 Imputação em casos de produção simultânea

A produção simultânea pode referir-se a:


  Produção conjunta
•   Produção da qual resulte um produto principal e um sub-produto
Quando os custos de conversão de cada produto não sejam separadamente identificáveis, a
sua imputação é feita numa base racional e consistente.

A imputação pode ser baseada, por exemplo, nas vendas relativas de cada produto.
A maioria dos subprodutos, pela sua natureza, são materialmente irrelevantes, pelo que são
muitas vezes medidos pelo valor realizável líquido e este valor é deduzido ao custo do
produto principal.

Técnicas para medição do custo

Designam-se por técnicas para medição do custo os meios usados para medir o valor dos
inventários.

 Método dos custos padrões

O método dos custos padrões é uma técnica de medição do custo que toma em
consideração os níveis normais de:

•   Matérias e materiais consumidos


•   Mão de obra


   Eficiência
Utilização da capacidade

 Método do retalho

Esta técnica de medição do custo é normalmente usada no sector de retalho para medir
grande quantidade de unidades que:

•   Mudam rapidamente (têm grande rotação)


•   Têm margens semelhantes
•   para as quais não é praticável usar outros métodos de custeio

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  131

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 131/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Exemplos de custos excluídos do custo dos inventários

Encontram-se excluídos do custo dos inventários, devendo ser reconhecidos como gastos
no período em que ocorrem, entre outros, os seguintes custos:

•   Quantias anormais de matérias desperdiçadas, de mão de obra ou de outros custos de

•   produção
Custos de armazenamento, a menos que esses custos sejam necessários no processo de
produção, anterior a um novo estágio de produção
•   Gastos administrativos que não contribuam para colocar os inventários nos seus locais
actuais e na sua condição de uso ou venda
•   Custos de venda
 Métodos de custeio

Designam-se por métodos de custeio os processos destinados a medir o valor de saída dos
inventários quer para serem incorporados no processo de produção quer para serem
vendidos.

 Método de custeio de identificação específica

Por este método são atribuídos custos específicos a elementos identificados de inventário.

 Método de custeio do primeiro entrado, primeiro saído (“FIFO – first in first out”)

Este método pressupõe que os elementos de inventário que foram primeiro comprados são
vendidos em primeiro lugar e consequentemente os elementos que permanecem em
inventário no fim do período são os elementos mais recentemente comprados ou
produzidos.

 Método de custeio do custo médio

Por este método o custo de cada elemento é determinado a partir da média ponderada do
custo de elementos semelhantes comprados ou produzidos durante o período.
A média pode ser determinada numa base periódica ou à medida que cada entrega
adicional seja recebida, o que depende das circunstâncias da empresa.

 Método de custeio do último entrado, primeiro saído (“FIFO – first in first out”)

Este método pressupõe que os elementos de inventário que tenham sido comprados ou
produzidos em último lugar são os primeiros vendidos e consequentemente os elementos
remanescentes no inventário do fim do período são os que foram comprados ou produzidos
em primeiro lugar.

Valor realizável líquido

O valor realizável líquido é o esperado preço de venda de um bem deduzido dos


necessários custos previsíveis de acabamento.

Situações a considerar na estimativa do valor realizável líquido

A estimativa do valor realizável líquido deve ter por base:


  As provas mais fiáveis disponíveis no momento em que sejam feitas as estimativas
relativas à quantia que se espera realizar. Estas estimativas tomam em consideração:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  132

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 132/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
  As condições existentes no fim do período de relato

  As flutuações de preços ou custos directamente relacionados com acontecimentos


que ocorram após o fim do período, na medida em que confirmem as condições


anteriores
•   A finalidade com que o inventário é detido.
Custo de reposição

Entende-se por custo de reposição aquele que a empresa teria de suportar para substituir
um bem nas mesmas:

•   Condições
•   Qualidades
•   Quantidades
•   Locais de aquisição
•   Locais de utilização

Contratos de construção plurienais

Para efeitos do disposto neste Plano designa-se por Contrato de construção um contrato
especificamente negociado para a construção de um activo ou de uma combinação de
activos que estejam interrelacionados, ou interdependentes em termos da sua concepção,
tecnologia e função ou do seu propósito ou uso final, como por exemplo a construção de:

•   Pontes
•   Edifícios
•   Barragens
•   Oleodutos

  Estradas
•   Navios
•   Túneis
•   Peças complexas de equipamento

O carácter plurienal destes contratos resulta do facto de normalmente as datas de início e


fim das obras se situarem em períodos contabilísticos diferentes.

Também se enquadram neste conceito de Contratos de construção os contratos de prestação


de serviços:


  Que
Para estejam directamente
a destruição relacionados
ou restauração com a construção dos activos
de activos
•   Para a restauração do ambiente que se segue à demolição de activos
Este tipo de contratos pode assumir um dos seguintes tipos:

Contrato de preço fixado, em que o contratante concorda com um preço fixado ou com
uma taxa fixa por unidade.

Contrato de sobrecusto, em que o contratante é reembolsado por:

•   Custos permitidos ou definidos



  Uma percentagem sobre os custos ou uma remuneração fixada

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  133

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 133/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
 Método da percentagem de acabamento

De acordo com este método, os proveitos e custos associados ao contrato são reconhecidos
com referência à fase de acabamento da actividade do contrato à data do Balanço. Em
consequência da utilização deste método:

•   Os proveitos e custos relacionados do contrato são reconhecidos na Demonstração de


Resultados nos períodos em que o trabalho é executado
•   Quaisquer excesso de custos que se relacione com a actividade futura do contrato é
reconhecido como um activo na rubrica de produtos e trabalhos em curso
•   Qualquer perda esperada no contrato resultante de custos totais estimados superiores
aos proveitos totais estimados é imediatamente reconhecida como um custo na
Demonstração de Resultados, através da criação de uma provisão para depreciação de
existências.

Condições para que o desfecho de um contrato de construção possa ser fiavelmente


estimado

Para que o desfecho de um contrato de construção possa ser fiavelmente estimado devem
ser satisfeitas todas as condições seguintes:

•   Possam ser fiavelmente medidos:


  Os proveito do contrato

  Os custos incorridos do contrato, por forma a que possam ser comparados com as

estimativas prévias
  Os custos para acabar o contrato

  A fase de acabamento

•   Seja provável que os benefícios económicos associados com o contrato fluam para a
empresa
A empresa está normalmente em condições de fazer estimativas fiáveis se:

•   O contrato estabelecer:
  Os direitos a cumprir por cada parte respeitante ao activo a ser construído

  A retribuição a ser trocada


  A maneira e os termos do pagamento


•   Tiver um sistema interno eficaz:


  De relato

  De orçamentação financeira

Proveitos do contrato

São considerados proveitos de um contrato:

•   Os proveitos iniciais acordados no contrato


•   As variações subsequentes:
  Para mais ou para menos, em resultado de acordos subsequentes entre as partes

  Para mais, baseadas em cláusulas de custo escalonado


  Para menos, em consequência de penalidades provenientes de atrasos causados


pelo contratante na conclusão do contrato


  Para mais, quando o contrato envolva um preço fixado por unidade e estas

aumentem

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  134

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 134/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Para mais ou para menos, por alterações ao âmbito do trabalho a executar previsto
no contrato, solicitadas pelo cliente (por exemplo alterações nas especificações ou
concepção do produto ou no prazo do contrato).
•   Para mais, quando o contratante procura obter, do cliente ou de uma terceira parte,
o reembolso de custos não previstos no contrato, decorrentes, por exemplo, de
demoras causadas pelo clientes, de erros nas especificações ou na concepção

  Para mais, se os
por exemplo níveis deaodesempenho
incentivos contratadorespecificados forem
pela conclusão do atingidos ou excedidos,
contrato mais cedo do
que o previsto

O reconhecimento destes proveitos, como proveitos de um contrato, fica condicionado


pelas seguintes situações:

•   Haja condições que os tornem prováveis


  O cliente os aceite

  Haja negociações em estado avançado que indiquem que serão aceites


  Haja expectativas fundamentadas de que as condições serão atingidas


  A respectiva quantia possa ser medida com fiabilidade


Exemplo de custos excluídos dos custos do contrato

Encontram-se excluídos dos custos do contrato os custos que não possam ser atribuídos à
actividade do contrato ou que a ela não possam ser imputados, como por exemplo:

•   Custos administrativos gerais relativamente aos quais o reembolso não esteja


especificado no contrato
•   Custos de vender
•   Custos de pesquisa e desenvolvimento quanto aos quais o reembolso não esteja
especificado no contrato

  Depreciação de activos fixos tangíveis ociosos que não sejam usados no contrato.
Fase de acabamento

Para determinação da fase de acabamento a empresa deve usar o método que meça com
fiabilidade o trabalho efectuado. Dependendo da natureza do contrato os métodos podem
incluir:

•   Proporção entre os custos incorridos até à data e os custos totais estimados do contrato.
Os custos incorridos a considerar devem referir-se apenas ao trabalho executado
devendo ser excluídos, entre outros, os seguintes:
  Custos que se relacionem com actividades futuras, tais como custos de materiais

que ainda não tenham sido usados ou aplicados


  Adiantamentos feitos a subcontratadores por conta de trabalho ainda não realizado

•   Levantamento do trabalho executado


•   Conclusão de uma proporção física do trabalho contratado
Os pagamentos progressivos e os adiantamentos recebidos dos clientes não são usados para
determinar a fase de acabamento porque muitas vezes não reflectem o trabalho executado.

 Método do contrato completado

De acordo com este método, os proveitos e os custos associados ao contrato são


acumulados sendo
substancialmente reconhecidos apenas na data em que a obra esteja concluída ou
concluída.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  135

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 135/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Contudo, qualquer prejuízo estimado no contrato é reconhecido imediatamente como um
gasto .

6.7– TERCEIROS

6.7.1 Conteúdo das rubricas 


Clientes – títulos a receber (conta 31.2)

Esta conta destina-se a registar as letras sacadas a clientes e por estes aceites.
Esta conta reflecte, portanto, em qualquer momento as dívidas de clientes que estejam
representadas por títulos ainda não vencidos quer estejam em carteira quer tenham sido
descontados.
O valor das letras a constar no Balanço deverá dizer respeito às letras em carteira pelo
que para o respectivo apuramento deverá ser determinada a diferença entre o saldo desta
conta e a conta Clientes – títulos descontados.

Clientes – títulos descontados (conta 31.3)

Esta conta tem natureza credora e destina-se a registar as letras descontadas.


Na data de vencimento das letras, esta conta deverá ser debitada da seguinte forma:

•   Por contrapartida da conta Clientes – títulos a receber, caso na data de vencimento a


letra não seja devolvida por falta de pagamento

•   Por contrapartida da conta bancária onde o desconto haja sido efectuado , caso na data
de vencimento a letra seja devolvida por falta de pagamento. Em simultâneo deverá
ser efectuada a transferência da letra reflectida em Clientes – títulos a receber  para a
conta Clientes – correntes.

O saldo desta conta reflecte, portanto, em qualquer momento o valor das letras
descontadas ainda não vencidas que deverá figurar numa nota das Notas às contas, dado
que a responsabilidade da entidade perante o banco se mantém.

Clientes de cobrança duvidosa (conta 31.8)

Esta conta, conforme o próprio nome indica, destina-se a registar os clientes cujos saldos
tenham uma cobrabilidade duvidosa. Quando cessarem as razões que determinaram a
transferência dos saldos para esta conta, o respectivo lançamento deverá ser revertido.

Clientes – Saldos credores – Adiantamentos (conta 31.9.1) 

Esta conta regista as entregas feitas à empresa relativas a fornecimentos a efectuar a


terceiros, cujo preço não esteja previamente fixado. Aquando da emissão da factura, estas
verbas serão transferidas para as respectivas contas na rubrica Clientes – correntes.

Clientes – Saldos credores – Embalagens a devolver (conta 31.9.2) 

Esta conta, de natureza credora, regista o valor das embalagens enviadas aos clientes por
irem a acondicionar os bens vendidos mas que se destinam a ser devolvidas. Esta conta
será saldada da seguinte forma:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  136

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 136/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Por contrapartida da respectiva conta de clientes – correntes, na data da devolução
por parte do cliente
•   Por contrapartida da respectiva conta de vendas, caso as embalagens não sejam
devolvidas dentro dos prazos acordados

Clientes – Saldos credores – Material à consignação (conta 31.9.3) 

Esta conta, de natureza credora, é criada por contrapartida da respectiva conta de clientes
 – correntes e regista o valor dos bens enviados à consignação para os clientes. Esta conta
será saldada da seguinte forma:

•   Por contrapartida da respectiva conta de vendas, na data em que os bens tenham sido
vendidos deixando, portanto, de estar à consignação
•   Por contrapartida da respectiva conta de clientes – correntes, em caso de devolução
dos bens por não terem sido vendidos

Fornecedores – títulos a pagar (conta 32.2) 

Esta conta destina-se a registar as letras sacadas pelos fornecedores e aceites pela
entidade.
O saldo desta conta deverá reflectir, em qualquer momento, as dívidas a fornecedores não
vencidas que se encontrem representadas por letras ou outros títulos de crédito.

Fornecedores – facturas em recepção e conferência (conta 32.8)  

Esta conta destina-se a reflectir as compras, relativas a material recebido, cujas facturas:

•   Não chegaram à entidade até à data


•   Embora tenham chegado à entidade, ainda não se encontrem conferidas
Aquando da contabilização definitiva da factura esta conta deverá ser saldada por
contrapartida da respectiva conta de fornecedores - correntes.

Fornecedores – Saldos devedores – Adiantamentos (conta 32.9.1) 

Esta conta destina-se a registar as entregas feitas pela empresa com relação a
fornecimentos a efectuar por terceiros, cujo preço não esteja previamente fixado.
Aquando da recepção da factura, estas verbas deverão ser transferidas para as respectivas
contas de Fornecedores – correntes.

Fornecedores – Saldos devedores – Embalagens a devolver (conta 32.9.2) 

Esta conta, de natureza devedora, regista o valor das embalagens enviadas pelos
fornecedores por virem a acondicionar os bens comprados mas que se destinam a ser
devolvidas ao fornecedor. Esta conta será saldada da seguinte forma:

•   Por contrapartida da respectiva conta de Fornecedores – correntes, na data da


devolução ao fornecedor
•   Por contrapartida da respectiva conta de compras, caso as embalagens não sejam
devolvidas ao fornecedor dentro dos prazos acordados

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  137

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 137/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Fornecedores – Saldos devedores – Material à consignação (conta 32.9.3) 

Esta conta, de natureza devedora, é criada por contrapartida da respectiva conta de


Fornecedores – correntes e regista o valor dos bens recebidos à consignação dos
fornecedores. Esta conta será saldada da seguinte forma:


  Por
sido contrapartida da respectiva
vendidos a clientes deixando,conta de compras,
portanto, de estar ànaconsignação.
data em que os bens tenham
•   Por contrapartida da respectiva conta de Fornecedores – correntes, em caso de
devolução dos bens ao fornecedor por não terem sido vendidos

Empréstimos por obrigações - convertíveis (conta 33.2.1)

Esta conta destina-se a registar, pelo valor nominal, as obrigações subscritas por terceiros
que sejam convertíveis em capital.

Empréstimos por títulos de participação (conta 33.3)

Esta conta destina-se a registar, pelo valor nominal, os títulos de participação subscritos
por terceiros.

 Imposto sobre os lucros (conta 34.1)  

Esta conta destina-se a evidenciar a dívida da entidade relativa a imposto sobre os lucros.
A débito deverão ser registados os pagamentos por conta efectuados e as eventuais
retenções efectuadas por terceiros aquando da colocação de rendimentos à disposição da
entidade.

A crédito deverá ser registada a estimativa de imposto a pagar relativa ao exercício, por
contrapartida da conta 87 Imposto sobre lucros e da conta 81 Resultados transitados 

Quando se entender conveniente, esta conta poderá ser subdividida por exercícios.

 Imposto de rendimento de trabalho (conta 34.3) 

Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar o imposto devido pelo rendimento de
trabalho, apurado aquando do processamento de salários.
Esta conta será saldada por contrapartida de meios monetários aquando do respectivo
pagamento ao Estado.

Subsídios a preços (conta 34.8) 

Esta conta, de natureza devedora, destina-se a registar o complemento a receber do


Estado, resultante do diferencial entre o preço de venda estabelecido pela empresa e o
preço de venda ao público.
O débito deverá ser efectuado por contrapartida da conta 61.5 Subsídios a preços.
Esta conta será saldada por contrapartida de meios monetários aquando do respectivo
recebimento do Estado.

Entidades participantes – Conta subscrição (contas 35.1.1.1, 35.1.2.1,.35.1.3.1, 35.1.4.1)

Estas contas, de natureza devedora, destinam-se a registar, por contrapartida da conta 51


Capital, as subscrições de capital efectuadas por terceiros. Estas contas serão saldadas,
por contrapartida de meios monetários, aquando do recebimento dos valores em dívida.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  138

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 138/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
Entidades participantes – Conta adiantamento sobre lucros (contas 35.1.1.2,
35.1.2.2,.35.1.3.2, 35.1.4.2)

Estas contas, de natureza devedora, destinam-se a registar, por contrapartida de meios


monetários, as entregas efectuadas por conta de lucros futuros. Estas contas serão
saldadas, por efectiva
da atribuição contrapartida das contas Entidades participantes - Conta lucros, aquando
dos lucros.

Entidades participantes – Conta lucros (contas 35.1.1.3, 35.1.2.3,.35.1.3.3, 35.1.4.3)

Estas contas, de natureza credora, destinam-se a registar, por contrapartida da conta 81


  Resultados transitados, a atribuição de lucros decidida em Assembleia Geral de
sócios/accionistas.
Estas contas serão saldadas da seguinte forma:

•   Por contrapartida das contas Entidades participantes – Conta adiantamentos, pela


parte que haja sido adiantada

  Por contrapartida de meios monetários, pela parte remanescente
Entidades participadas – Conta subscrição (contas 35.2.1.1, 35.2.2.1,.35.2.3.1, 35.2.4.1)

Estas contas, de natureza credora, destinam-se a registar, por contrapartida de


  Investimentos Financeiros, as subscrições de capital efectuadas em outras empresas.
Estas contas serão saldadas, por contrapartida de meios monetários, aquando do
pagamento dos valores em dívida.

Entidades participadas – Conta adiantamento sobre lucros (contas 35.2.1.2,


35.2.2.2,.35.2.3.2, 35.2.4.2)

Estas contas, de natureza credora, destinam-se a registar, por contrapartida de meios


monetários, as entregas recebidas por conta de lucros futuros. Estas contas serão saldadas,
por contrapartida das contas Entidads participadas – Conta lucros, aquando da atribuição
efectiva dos lucros.

Entidades participadas – Conta lucros (contas 35.2.1.3, 35.2.2.3,.35.2.3.3, 35.2.4.3)

Estas contas, de natureza devedora, destinam-se a registar, por contrapartida de  proveitos


 financeiros, a atribuição de lucros decidida em Assembleia Geral de sócios/accionistas
das participadas.
Estas contas serão saldadas da seguinte forma:

•   Por contrapartida das contas Entidades participadas – Conta adiantamentos, pela


parte que haja sido recebida adiantadamente
•   Por contrapartida de meios monetários, aquando do recebimento da parte
remanescente

Pessoal – Remunerações (conta 36.1) 

Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar e controlar o processamento e


pagamento das remunerações a órgãos sociais e ao pessoal.
Esta conta registará a crédito, por contrapartida de custos, os valores líquidos a pagar
resultantes do processamento de salários e será saldada da seguinte forma:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  139

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 139/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Por contrapartida da conta 36.3 Pessoal – adiantamentos, pela parte que haja sido
adiantada
•   Por contrapartida de meios monetários, aquando do pagamento na parte remanescente
Pessoal – Participação nos resultados (conta 36.2)  

Esta conta,
órgãos de natureza
sociais credora,que
e ao pessoal destina-se
tenhama sido
registar e controlarem
deliberados os resultados
Assembleiaatribuídos
Geral dea
sócios/accionistas.
Esta conta registará a crédito, por contrapartida da conta 81 Resultados transitados, os
valores líquidos a pagar e serão saldadas por contrapartida de meios monetários, aquando
do pagamento.

Pessoal – Adiantamentos (conta 36.3) 

Esta conta, de natureza devedora, destina-se a registar e controlar os vales de empregados


relativos a adiantamentos efectuados a empregados por conta de remunerações futuras.
Esta conta registará a débito, por contrapartida de meios monetários, os adiantamentos
efectuados e será saldada por contrapartida da conta Pessoal – Remunerações após o
registo do respectivo processamento de salários.

Compras de Imobilizado (conta 37.1) 

Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar as dívidas para com terceiros
resultantes de compras de imobilizado.
Esta conta registará a crédito, por contrapartida das respectivas contas de imobilizado, os
valores em dívida e será saldada por contrapartida de meios monetários aquando do
pagamento.

Vendas de Imobilizado (conta 37.2) 

Esta conta, de natureza devedora, destina-se a registar as dívidas de terceiros resultantes


de vendas de imobilizado.
Estas contas registarão a débito, por contrapartida das contas de resultados respectivas, os
valores facturados e serão saldadas por contrapartida de meios monetários aquando do
recebimento.

Proveitos a facturar (conta 37.3) 

Esta conta, de natureza devedora, serve de contrapartida aos proveitos a reconhecer no


próprio exercício, para os quais ainda não tenha sido emitida a respectiva documentação
vinculativa,
No exercíciopor forma aesta
seguinte, darconta
cumprimento aosaldada
deverá ser princípio
pordacontrapartida
especialização
dados exercícios.
respectiva conta
de Terceiros após ter sido emitida a respectiva documentação vinculativa.

Encargos a repartir por períodos futuros (conta 37.4)  

Esta conta, de natureza devedora, destina-se a registar os custos que devam ser
reconhecidos apenas no ou nos exercícios seguintes, por forma a dar cumprimento ao
princípio da especialização dos exercícios.
No exercício ou exercícios em que os encargos devam ser reconhecidos como custos esta
conta deverá ser creditada por contrapartida da conta de custos apropriada.
Para um maior controlo dos movimentos a incluir nesta conta, poderão ser abertas duas
subcontas, uma de natureza devedora e outra de natureza credora, destinadas a controlar,
respectivamente, o valor inicial diferido e o total do valor já transferido para resultados

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  140

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 140/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
em exercícios subsequentes. Neste caso, no final de cada ano, o total dos encargos a
repartir por exercícios futuros é dado pelo saldo líquido das subcontas utilizadas.

Encargos a pagar (conta 37.5) 

Esta conta, de natureza credora, serve de contrapartida aos custos a reconhecer no próprio
exercício,
vinculativa,para os quais
por forma a darainda não tenha
cumprimento sido recebida
ao princípio a respectivadosdocumentação
da especialização exercícios.
No exercício seguinte, esta conta deverá ser saldada por contrapartida da respectiva conta
de terceiros após ter sido recebida a respectiva documentação vinculativa.

Encargos a pagar - Remunerações(conta 37.5.1) 

Esta conta destina-se a reconhecer, entre outros, os custos com férias do pessoal (e
respectivos encargos fiscais) devidos por motivo de férias, cujo processamento e
pagamento só ocorra no ano seguinte.

Proveitos a repartir por períodos futuros (conta 37.6)  

Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar os proveitos que devam ser
reconhecidos apenas no ou nos exercícios seguintes, por forma a dar cumprimento ao
princípio da especialização dos exercícios.
No exercício ou exercícios em que devam ser reconhecidos como proveitos esta conta
deverá ser debitada por contrapartida da conta de proveitos apropriada.
Para um maior controlo dos movimentos a incluir nesta conta, poderão ser abertas duas
subcontas, uma de natureza credora e outra de natureza devedora, destinadas a controlar,
respectivamente, o valor inicial diferido e o total do valor já transferido para resultados
em exercícios subsequentes. Neste caso, no final de cada ano, o total dos proveitos a
repartir por exercícios futuros é dado pelo saldo líquido das subcontas utilizadas.

Proveitos a repartir por períodos futuros –Subsídios para investimento (conta 37.6.3)  
Devem ser registados, nesta conta, os subsídios a fundo perdido destinados a financiar
imobilizações amortizáveis.
A quota parte dos subsídios a transferir para proveitos (conta 63.4 Subsídios a
investimento) em cada exercício deverá ser apurada na mesma base da determinação das
amortizações do imobilizado a que os subsídios se referem, por forma a cumprir com o
princípio de balanceamento de custos e proveitos. 

Proveitos a repartir por períodos futuros – Diferenças de câmbio favoráveis reversíveis


(conta 37.6.4) 

Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar as diferenças de câmbio favoráveis


não realizadas, resultantes de elementos monetários não correntes e relativamente às
quais exista a perspectiva de reversibilidade do câmbio.
Esta conta poderá ser subdividida por moedas ou por empréstimos e outras operações.

Contas transitórias – Transacções entre a Sede e as dependências da empresa (conta


37.7.1) 

Esta conta destina-se a registar, ao longo do ano, as operações entre a Sede e as


dependências da empresa sendo a sua movimentação idêntica a qualquer outra conta de
Terceiros.
No
dos final do eano,
activos esta conta
passivos deverá ficar saldada através da integração, nas contas da Sede,
das dependências.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  141

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 141/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Para uma maior facilidade de controlo, esta conta deverá ser subdividida em tantas
subcontas quantas as dependências existentes.

Outros valores a receber e a pagar (conta 37.9)  

As subcontas a incluir nesta rubrica, dependendo da sua natureza, poderão ter saldo
devedor
derivadasou
de:credor. Estão abrangidas por esta rubrica as dívidas a receber ou a pagar

•   Empréstimos concedidos que não sejam de classificar nas contas 35 Entidades


 participantes ou na conta 36.3 Pessoal – Adiantamentos 
•   Subsídios recebidos que sejam de natureza reembolsável
•   Outras operações relativas a dívidas de e a Terceiros que não sejam de classificar nas
restantes contas da classe 3

Provisões para cobranças duvidosas (conta 38) 

Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar as perdas previsíveis associadas a


riscos de cobrança das dívidas de Terceiros, por forma a que estas sejam apresentadas pelo
seu valor realizável líquido se este for inferior ao seu valor de registo inicial (corrigido,
eventualmente, pelo efeito das diferenças de câmbio).
As provisões são criadas por contrapartida das correspondentes contas de custos e são
corrigidas ou anuladas quando, respectivamente, se reduzam ou cessem os motivos que as
originaram.

Provisões para outros riscos e encargos (conta 39)  

Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar as perdas previsíveis associadas a


riscos de natureza específica e provável (contingências).
As provisões são criadas por contrapartida das correspondentes contas de custos e são
corrigidas ou anuladas quando , respectivamente, se reduzam ou cessem os riscos previstos.

Provisões para pensões (conta 39.1) 

Esta provisão pode ter como suporte um fundo afecto, a considerar na conta 13.5
 Investimentos Financeiros - Fundos.

Provisões para garantias dadas a Clientes (conta 39.4)  

Consideram-se nesta rubrica as verbas destinadas a suportar os encargos que se espera vir a
ter derivados de garantias previstas em contratos de venda. Excluem-se do âmbito desta
rubrica
conta deosPrestações
réditos que
dedevam
Serviçoser
. diferidos de acordo com o disposto nas notas relativas à

6.7.2 Definições 
Obrigações

As obrigações são unidades de medida, de igual valor, de cada empréstimo.


As obrigações correspondem, portanto, a uma dívida da sociedade emitente para com
cada um dos possuidores dos títulos.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  142

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 142/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
Classificação das obrigações

Quanto à forma de apresentação •   Tituladas


•   Escriturais

Quanto às garantias oferecidas •


  Sem garantias reais
  Ordinárias

•   Com garantias reais


  Hipotecárias

  Consignação de rendimentos

  Penhor

Quanto à forma de emissão •   Nominativas


•   Ao portador
•   Mistas

Quanto ao preço •


   Ao par do par
Acima
•   Abaixo do par
Quanto ao rendimento •   Fixo
•   Variável
Quanto ao valor do reembolso •   Sem prémio
•   Com prémio
Quanto ao modo de reembolso •   Amortização constante

  Amortização variável
Quanto à possibilidade de acesso ao •   Convertíveis
capital •   Não convertíveis
Títulos de participação

Os títulos de participação são unidades de medida, de igual valor, de cada empréstimo


emitidos por empresas públicas ou de capitais maioritariamente públicos.
Os títulos de participação correspondem, portanto, a uma dívida da sociedade emitente
para com cada um dos possuidores dos títulos.

6.8– MEIOS MONETÁRIOS


Os meios monetários representam disponibilidades imediatas de tesouraria quer em
dinheiro quer em valores facilmente convertíveis em dinheiro.

6.8.1  Conteúdo das rubricas


Títulos negociáveis (conta 41) 

Esta conta destina-se a registar os títulos adquiridos para aplicação de excedentes de


tesouraria e que são detidos com o objectivo de serem transaccionados a curto prazo, ou
seja, num período inferior a um ano.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  143

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 143/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 Depósitos a prazo (conta 42)  

Esta conta destina-se a registar os meios de pagamento existentes em contas a prazo nas
instituições de crédito.

 Depósitos à ordem (conta 43)  

Esta conta destina-se a registar os meios de pagamento existentes em contas à ordem nas
instituições de crédito.

Caixa (conta 45) 

Esta conta agrega os meios de pagamento, tais como notas de banco, moedas metálicas de
curso legal, cheques e vales postais, nacionais ou estrangeiros

Caixa – Fundo fixo (conta 45.1) 

Esta conta destina-se a reflectir os meios de pagamento destinados a fazer face a compras
a dinheiro de pequeno montante.
Caixa – Valores a depositar (conta 45.2) 

Esta conta destina-se a reflectir os meios monetários compostos por dinheiro ou cheques
que resultem de recebimentos de Terceiros e para os quais ainda não tenha sido efectuado
o correspondente depósito bancário.

Caixa – Valores destinados a pagamentos específicos (conta 45.3)  

Esta conta destina-se a registar os meios monetários levantados do banco com o objectivo
de fazer face a pagamentos de montante significativo através de caixa que, em condições
normais, seriam pagos directamente através do banco.
Caixa – Conta transitória (conta 48)  

Esta conta destina-se a registar os meios monetários que já não se encontram em


depósitos à ordem por ter sido solicitada, a uma instituição financeira, a sua transferência
para uma terceira entidade mas relativamente aos quais ainda não foi obtida confirmação
da efectivação da operação.

Provisões para aplicações de tesouraria (conta 49)  

Esta conta
mercado dasdestina-se
aplicaçõesaderegistar a diferença
tesouraria, entreforoinferior
quando este custo de aquisição e o preço de
aquele.
A provisão é constituída por contrapartida da correspondente conta de custos e é corrigida
ou anulada na medida em que se reduzirem ou deixarem de existir as situações que
 justificaram a constituição.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  144

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 144/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
6.8.2  Situações particulares
Caixa – Fundo fixo (conta 45.1) 

Esta conta deverá ser debitada por contrapartida de:


  Bancos, tendo por
vale assinado por este
baseconfirmando
um cheque passado à ordem
a recepção do responsável pela
e a responsabilização pelocaixa
valore que
um
lhe foi entregue ou
•   Caixa – valores destinados a pagamentos específicos, tendo por base um vale
assinado por pelo responsável da caixa confirmando a recepção e a responsabilização
pelo valor que lhe foi entregue

Está conta será creditada apenas quando:

•   For necessário diminuir o valor do fundo fixo ou


•   O responsável pela caixa mudar

Nessa data, deverá ser:


•  Cancelado o vale anteriormente emitido.
•  Emitido novo vale que deverá ser assinado pelo responsável pela caixa a partir dessa
data

A contrapartida do crédito será um débito na mesma conta tendo por base o novo vale.

Os pagamentos efectuados mediante a utilização dos meios monetários desta caixa


deverão ser registados a débito nas respectivas contas de custos e a crédito numa das
seguintes contas:

  Bancos,
do valor se
do for passado
fundo fixo um cheque à ordem do responsável pela caixa para reposição
•   Caixa – valores destinados a pagamentos específicos, se forem entregues ao
responsável pela caixa valores em dinheiro para repor o valor do fundo fixo

Os valores em caixa, compostos por meios monetários e documentos de despesa devem,


em qualquer momento, totalizar o valor do fundo fixo. No final de cada mês o fundo fixo
deverá ser composto exclusivamente por meios monetários.

6.9– CAPITAL E RESERVAS

6.9.1 Conteúdo das rubricas 


Capital (conta 51) 

Esta conta destina-se a registar:

•   O capital nominal subscrito das empresas sob a forma de sociedade


•   O capital inicial e as dotações de capital das empresas públicas
•   O capital inicial, o adquirido, e ainda as operações de natureza financeira com o

•   respectivo proprietário
O capital das no caso de comerciantes em nome individual
cooperativas.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  145

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 145/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
 Acções/Quotas próprias – valor nominal (conta 52.1)  

Esta conta destina-se a registar o valor nominal das acções ou quotas próprias adquiridas
pela empresa.

 Acções/Quotas próprias – descontos (conta 52.2)  


Esta conta destina-se a registar a diferença quando positiva entre o valor nominal das
acções ou quotas próprias adquiridas pela empresa e o respectivo custo de aquisição.
De forma a manter os descontos correspondentes às acções ou quotas próprias em
carteira, esta conta deverá ser regularizada por contrapartida de reservas quando se
proceder à venda das acções ou das quotas próprias.

 Acções/Quotas próprias – prémios (conta 52.3)  

Esta conta destina-se a registar a diferença, quando negativa, entre o valor nominal das
acções ou quotas próprias adquiridas pela empresa e o respectivo custo de aquisição.

De forma a manter os prémios correspondentes às acções ou quotas próprias em carteira


esta conta deverá ser regularizada por contrapartida de reservas quando se proceder à
venda das acções ou das quotas próprias.

Prémios de emissão (conta 53) 

Esta conta destina-se a registar a diferença entre os valores de subscrição das acções ou
quotas emitidas e o seu valor nominal.

Prestações suplementares (conta 54) 

Esta conta destina-se a registar as prestações de capital:


•   Previstas na lei especificamente para as sociedades por quotas
•   Não previstas na lei, para as restantes entidades sujeitas a este Plano, mas cujo
carácter seja semelhante ao definido para as das sociedades por quotas

 Reservas Legais (conta 55) 

Esta conta destina-se a registar as reservas que devam ser constituídas por imposição
legal e deverá ser subdividida, consoante as necessidades, tendo em vista a legislação que
lhes é aplicável.

 Reservas de Reavaliação –legais (conta 56.1) 

Esta conta destina-se a registar os ajustamentos monetários resultantes de faculdades


previstas em diplomas legais específicos e será movimentada de acordo com as
disposições neles constantes.

 Reservas de Reavaliação –autónomas-avaliação (conta 56.2.1)  

Esta conta destina-se a registar os ajustamentos monetários resultantes de avaliações


feitas por perito independente bem como as correcções subsequentes baseadas em
revisões posteriores da avaliação. Salvo quanto às correcções já referidas, o saldo desta
conta mantém-se inalterável até que a conta   Reservas de Reavaliação –autónomas-

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  146

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 146/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
realização (conta 56.2.2) atinja o mesmo valor, devendo, quando tal acontecer proceder-
se ao respectivo balanceamento/anulação.
Estas reservas não podem pois ser utilizadas para aumentar capital, para cobrir prejuízos
ou para distribuição aos sócios e accionistas.

 Reservas de Reavaliação –autónomas-realização (conta 56.2.2) 

Esta conta destina-se a registar a realização efectiva dos ajustamentos monetários


resultantes de avaliações feitas por perito independente (incluindo as correcções
subsequentes baseadas em revisões posteriores da avaliação) contabilizadas na conta
 Reservas de Reavaliação –autónomas-avaliação (conta 56.2.1) que ocorram em resultado
de:

•   Venda dos bens


•   Amortização do ajustamento monetário incluído nas amortizações dos bens já
efectuadas.

Esta conta, de natureza devedora, deve ser:

•   Criada por contrapartida da conta 58 Reservas livres 


•   Corrigida em função das correcções subsequentes da avaliação
•   Anulada por contrapartida da conta  Reservas de Reavaliação –autónomas-avaliação
(conta 56.2.1) quando atinja o mesmo valor desta.

 Reservas com fins especiais (conta 57) 

Esta conta destina-se a registar reservas afectas a um determinado fim específico.

6.10– NOTAS GERAIS SOBRE OS PROVEITOS

6.10.1 Definições
 Rédito

Rédito é o influxo bruto de benefícios económicos, durante o período, proveniente do curso


das actividades ordinárias de uma entidade, recebidos ou a receber de sua própria conta,
quando esses influxos resultarem em aumentos de capital próprio, desde que não sejam
aumentos relacionados com contribuições de participantes no capital próprio.

O rédito
entre deve ser emedido
a empresa pelo justo
o comprador ou valor
utentedado
retribuição recebida
activo, tendo em ouatenção
a receber, acordada
a quantia de
quaisquer descontos comerciais e de abatimentos de volume concedidos pela entidade.

Quando surja uma incerteza acerca da cobrabilidade de uma quantia já incluída no rédito, a
quantia incobrável, ou a quantia a respeito da qual a recuperação tenha deixado de ser
provável, é reconhecida como um gasto, e não como um ajustamento da quantia do rédito
originalmente reconhecido.

6.10.2 Situações particulares


 Influxos com recebimento diferido

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  147

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 147/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Quando um influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro for diferido, o justo valor da
retribuição pode ser menor do que a quantia nominal do dinheiro recebido ou a receber.
Nestes casos, quando o influxo constitua uma transacção de financiamento, o justo valor da
retribuição deve ser determinado descontando todos os recebimentos futuros utilizando
uma taxa de juro imputada. Esta taxa é a mais claramente determinável de:


  Taxa
similarde um instrumento similar de um emitente com uma classificação de crédito
•   Taxa de juro que desconte a quantia nominal do instrumento para o preço de venda
corrente, a dinheiro, dos bens ou serviços.

A diferença entre o justo valor e a quantia nominal da retribuição é reconhecida como


rédito de juros.

 Influxos resultantes de trocas de bens

Quando os bens sejam vendidos ou os serviços sejam prestados em troca de bens ou


serviços dissemelhantes, a troca é vista como uma transacção que gera réditos. O rédito é
medido da seguinte forma:
•   Pelo justo valor dos bens ou serviços recebidos ajustado pela quantia transferida de
qualquer dinheiro ou seus equivalentes, ou quando este não possa ser medido com
fiabilidade
•   Pelo justo valor dos bens entregues ajustado pela quantia transferida de qualquer
dinheiro

  Influxos resultantes de transacção única mas com componentes separadamente


identificáveis

Quandosernuma
devem transacção
analisadas única existam
em separado componentes
para efeitos separadamente
de reconhecimento identificáveis,
do rédito. estas
Por exemplo,
quando o preço de venda de um produto inclua uma quantia identificável de serviços
subsequentes, essa quantia deve ser diferida e reconhecida como um rédito durante o
período em que o serviço seja desempenhado.
 Influxos resultantes de transacções com forma separada mas com uma substância económica única

Quando em transacções com forma separada exista uma substância única, estas devem ser
analisadas em conjunto para efeitos de reconhecimento do rédito. Por exemplo, se ao
vender determinado bem se entrar num acordo separado para o recomprar numa data
posterior, negando assim os efeitos substantivos das transacções, estas devem,
porconseguinte, ser tratadas conjuntamente.

6.11– VENDAS

6.11.1 Conteúdo das rubricas


Vendas (conta 61)

Esta conta destina-se a registar o rédito proveniente da venda de bens.


Para este efeito, o termo bens inclui bens produzidos pela entidade com a finalidade de
serem vendidos e bens comprados para revenda, tais como mercadorias compradas por um
retalhista ou terrenos e outras propriedades detidas para revenda.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  148

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 148/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Subsídios a preços (conta 61.5)

Esta conta destina-se a registar os subsídios a receber do Estado destinados a


complementar os preços de venda de bens que tenham sido por ele fixados.

 Devoluções (conta 61.7)


Esta conta destina-se a registar as devoluções de clientes relativas a bens que anteriormente
lhe tenham sido vendidos .
Para um maior controlo, as subcontas  Mercado nacional e   Mercado estrangeiro poderão
ser desenvolvidas por natureza de bens devolvidos.

 Descontos e abatimentos (conta 61.8)

Esta conta destina-se a registar os descontos e abatimentos em vendas que revistam a forma
de descontos comerciais.
Para um maior controlo, as subcontas  Mercado nacional e   Mercado estrangeiro poderão
ser desenvolvidas por natureza de bens devolvidos.

6.11.2 Situações particulares


 Avaliação da transferência de riscos e recompensas da propriedade para o comprador 

Esta avaliação exige um exame das circunstâncias da operação. Na maior parte dos casos
esta transferência coincide com a transferência do documento legal ou da passagem de
posse para o comprador.

Tratamento quando existe incerteza sobre se os benefícios económicos associados com a


transacção irão fluir para a entidade

A certeza sobre se os benefícios económicos associados com a transacção irão fluir para a
entidade, muitas vezes só ocorre depois da retribuição ser recebida ou de uma incerteza ser
removida. Por exemplo, pode ser incerto que uma autoridade governamental estrangeira
conceda permissão para remeter a retribuição de uma venda num país estrangeiro. Neste
caso o rédito só deve ser reconhecido quando a permissão seja concedida isto é quando a
incerteza é retirada.

Exemplo de situações em que a entidade retém os riscos significativos e as recompensas da


 propriedade e em que o rédito não deve ser reconhecido

•   Quando a entidade retenha uma obrigação por execução não satisfatória, não coberta
por cláusulas normais de garantia

•   Quando o recebimento do rédito de uma dada venda esteja dependente da obtenção de


rédito, pelo comprador, pela sua venda dos bens

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  149

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 149/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Quando os bens expedidos estejam sujeitos a instalação e esta seja uma parte
significativa do contrato que ainda não tenha sido concluído

•   Quando o comprador tenha o direito de rescindir a compra por uma razão especificada
no contrato de venda e a entidade não esteja segura acerca da probabilidade da
devolução

Exemplo de situações em que a entidade retém somente um risco de propriedade


insignificante

•   Retenção do documento legal dos bens unicamente para proteger a cobrabilidade da


quantia devida. Neste caso se a entidade tiver transferido os riscos e recompensas
significativos da propriedade, a transacção é uma venda e o rédito deve ser
reconhecido.

•   Venda a retalho quando for oferecido um reembolso se o cliente não ficar satisfeito.
Neste caso o rédito deve ser reconhecido desde que o vendedor possa estimar com
fiabilidade (com base em experiência anterior e outros factores relevantes) as
devoluções futuras e reconheça um passivo correspondente.
Tratamento quando os custos não podem ser fiavelmente medidos

Os custos, incluindo garantias e outros custos, a serem incorridos após a expedição dos
bens podem normalmente ser medidos com fiabilidade quando as outras condições para o
reconhecimento do rédito tenham sido satisfeitas. Porém quando tal não acontecer o rédito
não pode ser reconhecido pelo que qualquer retribuição já recebida pela venda dos bens
deve ser reconhecida como um passivo.

Vendas do tipo “facture mas não faça a expedição”

Nas vendas do tipo “facture mas não faça a expedição” por norma a entrega é retardada a
pedido do comprador mas este fica com o título de posse e aceita a facturação. Nestas
condições, o rédito é reconhecido desde que:

•   Seja provável que a entrega venha a ser feita


•   Os bens em poder do vendedor, estejam identificados e prontos para entrega ao
comprador no momento em que a venda é reconhecida
•   O comprador acuse especificamente a recepção das instruções de entrega diferida
•   Sejam aplicadas as condições usuais de pagamento
Venda de bens sujeitos a instalação e inspecção

Nas vendas de bens sujeitos a instalação, o rédito é reconhecido imediatamente após


aceitação da entrega por parte do comprador quando:

•   O processo de instalação seja simples por natureza e caiba por isso ao comprador fazê-
la
•   A inspecção seja efectuada apenas para confirmar a natureza e qualidade dos bens
Venda de bens quando tenha sido negociado um direito limitado de devolução

Nas vendas de bens em que tenha sido negociado um direito limitado de devolução, o
rédito deve ser reconhecido apenas quando os bens tenham sido:

•   Formalmente aceites pelo comprador ou

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  150

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 150/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Entregues e o período de tempo para devolução tenha expirado
Vendas de bens à consignação

Nas vendas de bens à consignação o receptor (comprador) encarrega-se de vender os bens


por conta do expedidor (vendedor). Desta forma o rédito só deve reconhecido pelo
expedidor quando os bens são vendidos a um terceiro pelo receptor.
Venda de bens a intermediários, tais como distribuidores, negociantes ou outros para
revenda

Nas vendas de bens a intermediários, tais como distribuidores, negociantes ou outros para
revenda em que o comprador esteja actuando, em substância, como um agente, o rédito é
reconhecido como se se tratasse de uma venda à consignação.
Nos restantes caso, o rédito deve ser reconhecido com base nos critérios gerais de
reconhecimento do rédito.

Venda nas quais os bens sejam entregues somente quando o comprador faça o pagamento
 final de uma série de prestações
Por norma, o rédito de vendas nas quais os bens sejam entregues somente quando o
comprador faça o pagamento final de uma série de prestações deve ser reconhecido apenas
quando os bens sejam entregues.
Contudo, o rédito pode ser reconhecido quando um depósito significativo tenha sido
recebido desde que:

•   A experiência indique que a maior parte de tais vendas são consumadas


•   Os bens estejam na posse do vendedor e identificados e prontos para entrega ao
comprador

Vendas a prestações

Nas vendas a prestações, a retribuição é recebida a prestações pelo que o valor total da
retribuição inclui o preço da venda e uma quantia referente a juros. O preço de venda é o
valor presente do total da retribuição determinado com base no desconto para o momento
presente das prestações a receber, usando uma taxa de juro imputada.
O rédito das vendas a prestações deve ser reconhecido da seguinte forma:

•   O correspondente ao preço de venda, na data da venda


•   O correspondente à quantia de juros, à medida que for ganho

 Assinaturas de publicações
O rédito resultante de assinaturas de publicações deve ser reconhecido da seguinte forma:

•   Proporcionalmente ao período em que as publicações sejam expedidas, quando estas


sejam de valor semelhante em cada período de tempo
•   Proporcionalmente ao valor total das publicações, quando estas variam de valor de
período para período

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  151

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 151/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
6.12– PRESTAÇÕES DE SERVIÇO

6.12.1 Conteúdo das rubricas 


Prestações de Serviço (conta 62)

Esta conta destina-se a registar o rédito proveniente da prestação de serviços.


A prestação de serviços envolve tipicamente o desempenho por uma entidade de uma
tarefa contratualmente acordada durante um período de tempo igualmente acordado que
pode ser prestada dentro de um período único ou durante mais do que um período.

Prestações de serviços – serviços principais (conta 62.1)

Esta conta destina-se a registar as prestações de serviço que façam parte da actividade da
entidade e que sejam executadas a título principal .
As subcontas   Mercado nacional e   Mercado estrangeiro deverão ser desenvolvidas por
natureza de serviços prestados.

Prestações de serviços – serviços secundários (conta 62.2)

Esta conta destina-se a registar as prestações de serviço que façam parte da actividade da
entidade e que não sejam consideradas actividades principais.
As subcontas   Mercado nacional e   Mercado estrangeiro deverão ser desenvolvidas por
natureza de serviços prestados.

 Descontos e abatimentos (conta 62.8)

Esta conta destina-se a registar os descontos e abatimentos em prestações de serviço que


revistam a forma de descontos comerciais.
Para um maior controlo, as subcontas  Mercado nacional e   Mercado estrangeiro poderão
ser desenvolvidas por natureza de serviços prestados.

6.12.2 Definições e situações particulares


Fase de acabamento da transacção

O reconhecimento do rédito com base na fase de acabamento da transacção é por vezes


denominado como o método da percentagem de anulação segundo o qual o rédito é
reconhecido nos períodos contabilísticos em que o serviço é prestado. Neste método,
aplicam-se com as necessárias adaptações as disposições relativas a contratos plurienais
constantes das notas explicativas relativas a existências.
 Métodos para a determinação da fase de acabamento da transacção

Para a determinação da fase de acabamento da transacção, deve ser usado o método mais
fiável para medir os serviços executados. Dependendo da natureza da transacção os
métodos podem incluir:

•   Levantamentos do trabalho executado


•   Serviços executados até à data como uma percentagem do total dos serviços a serem
prestados
•   A proporção que os custos incorridos até à data tenham com os custos totais estimados
da transacção. Para este efeito somente os custos que reflictam trabalho executado até
à data devem ser considerados para determinação dos custos incorridos até à data e

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  152

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 152/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
somente os custos que reflictam trabalho executado ou a executar devem ser incluídos
nos custos totais estimados da transacção. Nem sempre os pagamentos progressivos e
os adiantamentos recebidos de clientes reflectem os serviços executados.

Elementos facilitadores da determinação de estimativas fiáveis

Normalmente,
com a empresa
os parceiros está em
da transacção condições de fazer estimativas fiáveis se tiver acordado
o seguinte:

•   Os direitos que cada uma das partes está obrigada a cumprir quanto ao serviço a ser
prestado e recebido pelas partes
•   A retribuição a ser dada
•   A maneira e os termos da liquidação
Tratamento quando o desfecho da transacção não pode ser fiavelmente estimado

Quando o desfecho da transacção não poder ser fiavelmente estimado nenhum lucro deve
ser reconhecido mas devem ser usados os seguintes critérios:

•   Se se espera que os custos incorridos possam ser recuperados, o rédito deve ser
reconhecido nessa medida.
•   Se se espera que os custos incorridos não possam vir a ser recuperados, o rédito não
deve ser reconhecido mas os custos incorridos devem ser reconhecidos como gastos

 Honorários de instalação

Os honorários de instalação são reconhecidos como rédito da seguinte forma:

•   Na data do reconhecimento da venda dos bens, se forem inerentes a essa venda


  De acordo com a fase de acabamento, se não forem inerentes à venda


 Honorários de desenvolvimento de software a pedido do cliente

Os honorários de desenvolvimento de software a pedido do cliente são reconhecidos como


rédito com referência à fase de acabamento do desenvolvimento (incluindo conclusão dos
serviços proporcionados por assistência de serviços pós entrega).

 Honorários de serviços incluídos no preço dos bens vendidos

Os honorários de serviços incluídos no preço dos bens vendidos são reconhecidos como
rédito durante o período em que tais serviços serão prestados, se a quantia dos serviços
subsequentes incluída no preço dos bens poder ser estimada. A quantia do rédito a diferir
na data da venda dos bens deve ser aquela que cubra os custos esperados dos serviços
acordados e o lucro razoável desses serviços.

Comissões de publicidade

O rédito das comissões de publicidade deve ser reconhecido da seguinte forma:

•   Em referência à fase de acabamento, no caso do rédito se referir a comissões de


produção
•   Quando o respectivo anúncio (jornais, rádio ou televisão) surja perante o público, nos
restantes casos

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  153

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 153/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 Bilhetes de admissão

O rédito relativo a bilhetes de admissão para um ou mais acontecimentos deve ser


reconhecido da seguinte forma:

•   Na data em que o acontecimento tiver lugar, quando o rédito resultar de desempenhos

•   artísticos,
À medida de quebanquetes e desejam
os serviços outrosexecutados,
acontecimentos especiais
quando for vendida uma assinatura para
um número de acontecimentos

Propinas de ensino

O rédito relativo a propinas de ensino deve ser reconhecido durante o período de instrução.

Quotas de iniciação, entrada e associativismo

O rédito relativo a quotas deve ser reconhecido da seguinte forma:


  De imediato e na totalidade, quando: (i) não exista nenhuma incerteza significativa
quanto à cobrabilidade e (ii) a quota permitir apenas o associativismo e todos os outros
serviços ou produtos que tenham de ser pagos em separado
•   Numa base que reflicta a tempestividade, natureza e valor dos benefícios
proporcionados, quando a quota der direito a : (i) serviços ou publicações a serem
proporcionadas durante o período de associação ou à (ii) compra de bens ou serviços a
preços mais baixos do que os debitados a não sócios.

6.13– OUTRAS RUBRICAS DE PROVEITOS

6.13.1 Conteúdo das rubricas 


Serviços suplementares (conta 63.1) 

Esta conta, destina-se a registar proveitos inerentes ao valor acrescentado, de actividades


que não sejam próprias da actividade da entidade.

 Royalties (conta 63.2)

Esta conta, destina-se a registar os proveitos derivados do uso, por terceiros de


imobilizados da entidade como por exemplo, patentes, marcas, copyrights e software de
computadores.
Subsídios à exploração (conta 63.3) 

Esta conta, destina-se a registar subsídios a fundo perdido concedidos à entidade com a
finalidade de cobrir custos que não se relacionem com investimentos em imobilizados.

Subsídios a investimentos (conta 63.4) 

Esta conta, destina-se a registar os subsídios a fundo perdido concedidos à entidade


destinados a financiar imobilizados amortizáveis.
O registo é feito apenas pela quota parte do ano que se destine a compensar os custos
relacionados, a qual deverá ser determinada de acordo com as disposições constantes da
rubrica 37.6.3 Proveitos a repartir por exercícios futuros – subsídios para investimento.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  154

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 154/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 

Variação nos inventários de produtos acabados e de produção em curso (conta 64)  

Esta conta destina-se a registar:


crédito, acontas
  arespectivas compensação
de custos, dos custos
que se incorridos
relacionem com ecustos
registados, por ànatureza,
necessários produçãonas
de
bens e que devam, por essa razão, ser transferidos para existências
•   a débito, os custos da produção vendida.
O efeito líquido dos movimentos referidos dá, obviamente, a variação ocorrida nos
produtos acabados e na produção em curso.
Caso a entidade não disponha de meios para determinar separadamente os custos que
devem ser compensados e o custo da produção vendida, a variação ocorrida nos produtos
acabados e na produção em curso poderá ser determinada pelo diferencial entre as
existências iniciais e finais, devendo, neste caso, ser:


  debitada, pelo valor das existências iniciais de produtos acabados e da produção em
curso
•   creditada, pelo valor das existências finais de produtos acabados e da produção em
curso

Esta conta terá, naturalmente, saldo credor se o saldo final de produtos acabados e da
produção em curso for maior que o saldo inicial, e saldo devedor na situação inversa.

Trabalhos para a própria empresa (conta 65)  

Esta conta destina-se a compensar os custos incorridos e registados, por natureza, nas
respectivas
mesma, sobcontas de custos relativos
a sua administração a trabalhos
directa, aplicandoque a entidade
meios própriostenha realizado para si
ou adquiridos o
efeito.
Estes trabalhos podem destinar-se ao seu imobilizado ou podem referir-se a situações que,
pela sua natureza, devam ser repartidos por vários exercícios (caso em que serão
registados por débito da 37.4 Encargos a repartir por exercícios futuros ).

Proveitos e ganhos financeiros – juros (conta 66.1)  

Esta conta destina-se a registar os juros resultantes do uso, por terceiros, de dinheiro ou
seus equivalentes quer resultem de investimentos ou aplicações financeiras da entidade ou
de atraso no recebimento de quantias devidas por terceiros.

Proveitos e ganhos financeiros – diferenças de câmbio favoráveis - realizadas (conta


66.2.1)

Esta conta destina-se a registar as diferenças de câmbio favoráveis realizadas relacionadas


com as actividades operacionais da entidade e com o financiamento de activos que não
sejam de imputar a imobilizado ou a existências.
São consideradas diferenças de câmbio realizadas aquelas que resultem do diferencial
entre o valor de registo da dívida na data do reconhecimento inicial da transacção e o
valor pelo qual a dívida tenha sido paga ou recebida.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  155

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 155/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Proveitos e ganhos financeiros – diferenças de câmbio favoráveis - não realizadas (conta
66.2.2)

Esta conta destina-se a registar as diferenças de câmbio favoráveis não realizadas


relacionadas com as actividades operacionais da empresa e com o financiamento de
activos que não sejam de imputar a imobilizado ou a existências e que não devam ser
diferidas por se considerar
São consideradas diferençasque
deécâmbio
pouco provável a reversibilidade
não realizadas aquelas quedo câmbio.do diferencial
resultem
entre o valor de registo da dívida na data do reconhecimento inicial da transacção e o
valor que resulta da actualização desse dívida para o câmbio em vigor no final do
período, quando esta ainda não tenha sido paga ou recebida até essa data.

Proveitos e ganhos financeiros – desconto de pronto pagamento obtidos (conta 66.3) 

Esta rubrica destina-se a registar os descontos desta natureza, quer constem da factura,
quer sejam atribuídos posteriormente.

Proveitos e ganhos financeiros – rendimentos de participação de capital (conta 66.5)

Esta conta destina-se a registar os dividendos e lucros recebidos de empresas nas quais
exista uma participação de capital e que não sejam subsidiárias nem associadas.

Proveitos e ganhos financeiros – ganhos na alienação de aplicações financeiras (conta


66.6) 

Esta conta destina-se a registar os ganhos provenientes da alienação de aplicações


financeiras, sendo as respectivas subcontas creditadas pelo produto da venda e
amortizações respectivas (no caso de investimentos em imóveis) e debitadas pelos custos
correspondentes.

Proveitos e ganhos financeiros – redução de provisões (conta 66.7)  


Esta conta destina-se a registar de forma global, no final do período contabilístico, a
variação negativa da estimativa dos riscos, em cada espécie de provisão, entre dois
períodos contabilísticos consecutivos, que seja de natureza financeira.

Proveitos e ganhos financeiros em subsidiárias e associadas – rendimentos de


 participação de capital (conta 67.1) 

Esta conta destina-se a registar os dividendos e lucros recebidos de empresas subsidiárias


e associadas.

Outros proveitos e ganhos não operacionais (conta 68) 

Esta conta destina-se a registar os factos ou acontecimentos de natureza corrente que


tenham carácter não recorrente ou não frequente.

Sempre que os factos ou acontecimentos em causa envolvam custos e proveitos, esta


rubrica registará ambos se o efeito líquido de tais acontecimentos e factos for de natureza
credora.

Outros proveitos e ganhos não operacionais –reposição de provisões (conta 68.1)  

Esta conta
variação destina-se
negativa a registardos
da estimativa de riscos,
forma em
global,
cada no final de
espécie doprovisão
período (de
contabilístico,
natureza nãoa
financeira), entre dois períodos contabilísticos consecutivos.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  156

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 156/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 

Outros proveitos e ganhos não operacionais – ganhos em imobilizações (conta 68.3)  

Esta conta destina-se a registar os ganhos provenientes da alienação de imobilizações,


sendo as respectivas subcontas creditadas pelo produto da venda e amortizações
respectivas e debitadas pelos custos correspondentes.
Outros proveitos e ganhos não operacionais – descontinuidade de operações(conta 68.8) 

Esta conta destina-se a registar os ganhos líquidos resultantes da descontinuidade de uma


ou várias das operações da empresa.

Outros proveitos e ganhos não operacionais – alterações de políticas contabilísticas


(conta 68.9) 

Esta conta destina-se a registar as correcções favoráveis derivadas de alterações nas


políticas contabilísticas cujos efeitos não puderam ser reconhecidos nos resultados
transitados por não ter sido possível efectuar uma estimativa razoável do valor a
reconhecer nessa conta.

Outros proveitos e ganhos não operacionais – correcções relativas a exercícios


anteriores (conta 68.10) 

Esta conta destina-se a registar as correcções favoráveis derivadas de erros ou omissões


relacionados com exercícios anteriores, que não sejam de grande significado nem
ajustamentos de estimativas inerentes ao processo contabilístico.

Proveitos e ganhos extraordinários (conta 69) 

Esta rubrica destina-se a registar os proveitos e ganhos extraordinários resultantes de


eventos claramente distinguíveis das actividades operacionais e da empresa e que, por
essa razão, não se espera que ocorram nem de forma frequente nem de forma regular.
Sempre que eventos desta natureza originem simultaneamente custos e proveitos estes
devem ser contabilizados nesta rubrica apenas se o respectivo valor líquido tiver natureza
credora.

Proveitos e ganhos extraordinários – subsídios (conta 69.5) 

Esta rubrica destina-se a registar os subsídios a fundo perdido que não estejam
relacionados com custos operacionais actuais ou futuros, ou que se refiram a custos já
incorridos em anos anteriores.
Proveitos e ganhos extraordinários – anulação de passivos não exigíveis (conta 69.6)  

Esta rubrica destina-se a registar a anulação de passivos que deixem de ser exigíveis mas
que não se enquadrem no âmbito de subsídios.

6.13.2 Definições
Subsídios

Entende-se
entidade empor subsídios
troca os auxíliospassado
do cumprimento na forma de transferência
ou futuro de recursos
de certas condições para uma
relacionadas
com as actividades operacionais dessa entidade. Os subsídios podem revestir a forma de

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  157

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 157/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
empréstimos a fundo perdido isto é, empréstimos em que o emprestador se compromete a
renunciar ao seu reembolso sob certas condições prescritas. Os subsídios do Governo são
algumas vezes denominados por outros nomes, como dotações, subvenções ou prémios. 

Subsídios a investimento

Entende-se por subsídios


condição primordial é que aa entidade
investimento, os subsídios
a que eles se propõe relacionados
deve, comprar,com activosoucuja
construir por
qualquer forma adquirir imobilizados. Podem também estar ligadas condições
subsidiárias restringindo o tipo ou localização dos activos ou dos períodos durante os
quais devem ser adquiridos ou detidos.

Subsídios à exploração

Entende-se por subsídios à exploração, os subsídios que não se enquadrem no âmbito de


subsídios a investimentos.

 Dividendos

Entende-se por dividendos, as distribuições de rendimento a detentores de investimentos


em capital próprio representado por acções, baseadas na proporção das suas detenções de
capital, como remuneração do capital investido.

 Lucros

Entende-se por lucros as distribuições de rendimento a detentores de investimentos em


capital próprio representado por quotas, baseadas na proporção das suas detenções de
capital, como remuneração dos capital investido.

 Rendimento efectivo de um activo  

Entende-se por rendimento efectivo de um activo a taxa de juro necessária para descontar
para o momento presente os recebimentos de caixa futuros esperados durante a vida do
activo de forma a igualar a quantia escriturada inicial do activo.

 Descontinuidade de operações

Entende-se por descontinuidade a venda ou abandono de uma linha separada e principal


de negócios que seja distinta de outras actividades negociais, como por exemplo um
segmento.

Segmentos sectoriais
Entende-se por segmentos sectoriais os componentes distinguíveis de uma entidade cada
um deles empenhado em proporcionar um serviço ou produto diferente, ou um grupo
diferente de produtos ou serviços relacionados, predominantemente a clientes fora da
entidade.

Segmentos geográficos

Entende-se por segmentos geográficos os componentes distinguíveis de uma entidade


empenhada em operações em regiões individualmente consideradas, ou consideradas em
grupo dentro de áreas geográficas particulares tal como se determine ser apropriado nas
particulares circunstâncias de uma entidade.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  158

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 158/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
6.14– CUSTOS E PERDAS

6.14.1 Conteúdo das rubricas

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (conta 71)  


Esta rubrica, destina-se a registar a contrapartida das saídas das existências nela
mencionadas, por venda ou integração no processo produtivo.
Caso a entidade disponha de inventário permanente, esta conta será movimentada ao
longo do ano sempre que ocorram as referidas saídas.
No caso de a entidade optar pelo inventário intermitente esta conta será movimentada,
apenas no termo do exercício, da seguinte forma:

•    A débito, por contrapartida:

•  Das contas de existências, pelo valor inicial destas



  Da conta 21 Compras, pelo valor das compras efectuadas
•     A crédito, por contrapartida das contas de existências, pelo valor das existências
finais

Pensões (conta 72.3) 

Esta rubrica destina-se a registar os custos relativos a pensões, nomeadamente de reforma


e invalidez.

Prémios para pensões (conta 72.4) 

Esta rubrica destina-se a registar os prémios da natureza em epígrafe destinados a


entidades externas, a fim de que estas venham a suportar oportunamente os encargos com
o pagamento de pensões ao pessoal da entidade.

Encargos sobre remunerações (conta 72.5) 

Esta rubrica destina-se a registar as incidências relativas a remunerações que sejam


suportadas obrigatoriamente pela entidade.

Outros custos com o pessoal (conta 72.8)  

Esta rubrica destina-se


e os complementos a registar,deentre
facultativos outros custos, as indemnizações por despedimento
reforma.

 Amortizações do exercício (conta 73)  

Esta rubrica destina-se a registar as amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo


atribuíveis ao exercício.

Subcontratos (conta 75.1) 

Esta rubrica destina-se a registar os trabalhos necessários ao processo produtivo próprio


da entidade, relativamente aos quais se obteve a cooperação de outras empresas,
submetidos a compromissos formalizados ou a simples acordos.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  159

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 159/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
Conservação e reparação (conta 75.2.14) 

Esta rubrica destina-se a registar os bens destinados à manutenção dos elementos do


activo imobilizado e que não provoquem um aumento do seu valor ou da sua vida útil.

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido (conta 75.2.16)  


Esta rubrica destina-se a registar o equipamento dessa natureza:

•   cuja vida útil não exceda, em condições de utilização normal, o período de um ano,
ou
•   que, pelo seu valor, tenham um montante inferior ao definido para permitir o seu
reconhecimento no activo imobilizado corpóreo

Outros fornecimentos (conta 75.2.19) 

Esta rubrica destina-se a registar os fornecimentos de terceiros não enquadráveis nas


restantes rubricas como seja , por exemplo, o custo dos bens adquiridos especificamente
para oferta.

 Rendas e Alugueres (conta 75.2.21) 

Esta rubrica destina-se a registar as rendas de terrenos e edifícios bem como as relativas
ao aluguer de equipamentos.
Nesta rubrica não devem ser registadas as rendas de bens em regime de locação
financeira, mas apenas as de bens em regime de locação operacional.

Seguros (conta 75.2.22) 

Esta rubrica destina-se a registar os seguros a cargo da entidade, com excepção dos
relativos a custos com o pessoal.

 Deslocações e estadas (conta 75.2.23) 

Esta rubrica destina-se a registar os encargos com alojamento e alimentação fora do local
de trabalho. Deverão ainda ser registados nesta rubrica os gastos com transporte de
pessoal que tenham um carácter eventual.
Contudo, se os encargos da natureza acima referida forem suportados através de ajudas de
custo, estas deverão ser registadas na rubrica 72.8 Outras despesas com o pessoal .

Conservação e reparação (conta 75.2.26) 


Esta rubrica destina-se a registar os serviços destinados à manutenção dos elementos do
activo imobilizado e que não provoquem um aumento do seu valor ou da sua vida útil.

Comissões a intermediários (conta 75.2.31) 

Esta rubrica destina-se a registar as verbas atribuídas às entidades que, de sua conta,
agenciaram transacções ou serviços.

Trabalhos executados no exterior (conta 75.2.33) 

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  160

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 160/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Esta conta destina-se a registar os serviços técnicos prestados por outras empresas que a
própria entidade não pode suportar pelos seus meios, tais como, serviços informáticos,
análises laboratoriais, trabalhos tipográficos, estudos e pareceres.

 Honorários e avenças (conta 75.2.34) 

Esta rubrica destina-se a registar as remunerações atribuídas aos trabalhadores


independentes.

Ofertas e amostras de existências (conta 75.6) 

Esta rubrica destina-se a registar o custo de ofertas e amostras de existências próprias, que
não são de registar no custo das existências vendidas e das matérias consumidas.

Custos e perdas financeiros – juros (conta 76.1)  

Esta conta destina-se a registar os juros resultantes do uso, pela entidade, de dinheiro ou
seus equivalentes que resultem de financiamentos obtidos ou de atraso no pagamento de
quantias devidas a terceiros.
Custos e perdas financeiros – diferenças de câmbio desfavoráveis - realizadas (conta
76.2.1)

Esta conta destina-se a registar as diferenças de câmbio desfavoráveis realizadas


relacionadas com as actividades operacionais da empresa e com o financiamento de
activos que não sejam de imputar a imobilizado ou a existências.
São consideradas diferenças de câmbio realizadas aquelas que resultem do diferencial
entre o valor de registo da dívida na data do reconhecimento inicial da transacção e o
valor pelo qual a dívida tenha sido paga ou recebida.

Custos e perdas financeiros – diferenças de câmbio desfavoráveis - não realizadas (conta


76.2.2)

Esta conta destina-se a registar as diferenças de câmbio desfavoráveis não realizadas


relacionadas com as actividades operacionais da empresa e com o financiamento de
activos que não sejam de imputar a imobilizado ou a existências.
São consideradas diferenças de câmbio não realizadas aquelas que resultem do diferencial
entre o valor de registo da dívida na data do reconhecimento inicial da transacção ou o
valor actualizado na data do último período de relato e o valor que resulta da actualização
dessa dívida para o câmbio em vigor no final do período, quando esta ainda não tenha
sido paga ou recebida até essa data.

Custos e perdas financeiros – desconto de pronto pagamento concedidos (conta 76.3)  

Esta rubrica destina-se a registar os descontos desta natureza, quer constem da factura,
quer sejam atribuídos posteriormente.

Custos e perdas financeiros – amortizações de investimentos em imóveis (conta 76.4)

Esta conta destina-se a registar as amortizações dos imóveis que se encontrem registados
em investimentos financeiros.

Custos e perdas financeiros – perdas na alienação de aplicações financeiras (conta 76.6)  

Esta conta destina-se a registar as perdas resultantes da alienação de aplicações


financeiras, sendo as respectivas subcontas creditadas pelo produto da venda e

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  161

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 161/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
amortizações respectivas (no caso de investimentos em imóveis) e debitadas pelos custos
correspondentes.

Outros custos e perdas não operacionais (conta 78)  

Esta conta destina-se a registar operações de natureza corrente que tenham carácter não
recorrente
Sempre que ou os
nãofactos
frequente.
ou acontecimentos em causa envolvam custos e proveitos, esta
rubrica registará ambos se o efeito líquido de tais acontecimentos e factos for de natureza
devedora.

Outros custos e perdas não operacionais - Provisões para riscos e encargos – pensões
(conta 78.1.3.1) 

Esta rubrica destina-se a registar as verbas atribuídas à provisão para pagamento de


pensões (acumuladas na conta 39.1).

Outros custos e perdas não operacionais – amortizações extraordinárias (conta 78.2)  

Esta conta destina-se a registar as amortizações, relativas a bens ao serviço da entidade,


que tenham natureza extraordinária e não devam por isso ser registadas na conta
“Amortizações do exercício”. 

Outros custos e perdas não operacionais – perdas em imobilizações (conta 78.3)  

Esta conta destina-se a registar as perdas provenientes:

•     Da alienação de imobilizações, sendo as respectivas subcontas creditadas pelo


produto da venda e amortizações respectivas e debitadas pelos custos correspondentes
•     De abates de imobilizado, sendo as respectivas subcontas creditadas pelas
amortizações respectivas e debitadas pelos custos correspondentes aos bens abatidos

Outros custos e perdas não operacionais – perdas em existências (conta 78.4)  

Esta conta destina-se a registar as perdas de existências apuradas aquando da realização


de um inventário físico, ou através de qualquer outra forma, e que não devam afectar o
custo das existências vendidas e consumidas.

Outros custos e perdas não operacionais – custos de reestruturação(conta 78.7)  

Esta conta destina-se a registar os custos de reestruturação da entidade que não resultem
em expansão para outras actividades.
Outros custos e perdas não operacionais – descontinuidade de operações(conta 78.8)  

Esta conta destina-se a registar as perdas líquidas resultantes da descontinuidade de uma


ou várias das operações da empresa.

Outros proveitos e ganhos não operacionais – alterações de políticas contabilísticas


(conta 78.9) 

Esta conta destina-se a registar as correcções desfavoráveis derivadas de alterações nas


políticas contabilísticas cujos efeitos não puderam ser reconhecidos nos resultados
transitados por não ter sido possível efectuar uma estimativa razoável do valor a
reconhecer nessa conta.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  162

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 162/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Outros custos e perdas não operacionais – correcções relativas a exercícios anteriores
(conta 78.10) 

Esta conta destina-se a registar as correcções desfavoráveis derivadas de erros ou


omissões relacionados com exercícios anteriores, que não sejam de grande significado
nem ajustamentos de estimativas inerentes ao processo contabilístico.

Custos e perdas extraordinários (conta 79)  

Esta rubrica destina-se a registar os custos e perdas extraordinários resultantes de eventos


claramente distinguíveis das actividades operacionais da entidade e que, por essa razão,
não se espera que ocorram nem de forma frequente nem regular.
Sempre que eventos desta natureza originem simultaneamente custos e proveitos estes
devem ser contabilizados nesta rubrica apenas se o respectivo valor líquido tiver natureza
devedora.

6.14.2 Definições
Custos de empréstimos obtidos

Custos de empréstimos obtidos são os custos de juros e outros incorridos por uma
entidade relativos aos pedidos de empréstimo de fundos.

 Activo qualificável

Activo qualificável é um activo que leva necessariamente um período substancial de


tempo para ser apresentado para o seu uso ou venda pretendido.

6.14.3 Situações particulares


Exemplos de custos considerados como custos de empréstimos obtidos

•   Juros de descobertos bancários


•   Juros de empréstimos a curto e longo prazos
•   Amortização de descontos ou prémios relacionados com empréstimos obtidos
•   Amortização de custos acessórios relacionados com a obtenção dos empréstimos
obtidos
•   Encargos financeiros relativos a locações financeiras

  Diferenças de câmbio provenientes de empréstimos obtidos em moeda estrangeira
Exemplos de activos qualificáveis

•   Inventários que exijam um período substancial de tempo para os pôr numa condição
vendável
•   Instalações industriais
•   Instalações de geração de energia
•   Propriedades de investimento
Exemplos de activos não qualificáveis

Investimentos e inventários:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  163

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 163/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Fabricados de forma rotineira
•   Produzidos em grande quantidade, numa base repetitiva, num curto espaço de tempo
•   Adquiridos já prontos para o uso pretendido ou venda

6.15 – RESULTADOS

6.15.1 Conteúdo das rubricas


 Resultados transitados (conta 81) 

Esta conta é utilizada para registar os resultados líquidos e os dividendos antecipados


provenientes do exercício anterior. Será movimentada subsequentemente de acordo com a
distribuição de lucros ou a cobertura de prejuízos que for deliberada pelos detentores do
capital.

Esta conta destina-se a registar igualmente:


  A correcção dos erros fundamentais que devam afectar, positiva ou negativamente,
os capitais próprios, e não o resultado do exercício
•   Os efeitos retrospectivos, negativos ou positivos, das alterações de políticas
contabilísticas
•   O imposto sobre os lucros derivados das situações acima referidas. A contabilização
efectuada por contrapartida da conta 34.1 Imposto sobre os lucros.

 Resultados operacionais (conta 82) 

Esta conta destina-se a concentrar, no fim do exercício, os proveitos e os custos


registados, respectivamente, nas contas 61 a 65 e 71 a 75 por forma a apurar os resultados
operacionais da subcontas
contrapartida das entidade. denominadas
Os correspondentes registos
transferência paradeverão seroperacionais
resultados efectuados . por

 Resultados financeiros (conta 83) 

Esta conta destina-se a concentrar, no fim do exercício, os proveitos e os custos


registados, respectivamente, nas contas 66 e 76 por forma a apurar os resultados
financeiros da entidade. Os correspondentes registos deverão ser efectuados por
contrapartida das subcontas denominadas transferência para resultados financeiros.

 Resultados em filiais e associadas (conta 84) 

Esta conta destina-se a concentrar, no fim do exercício, os proveitos e os custos


registados, respectivamente, nas contas 67 e 77 por forma a apurar os resultados em filiais
e associadas da entidade. Os correspondentes registos deverão ser efectuados por
contrapartida das subcontas denominadas transferência para resultados em filiais e
associadas.

 Resultados não operacionais (conta 85) 

Esta conta destina-se a concentrar, no fim do exercício, os proveitos e os custos


registados, respectivamente, nas contas 68 e 78 por forma a apurar os resultados não
operacionais da entidade. Os correspondentes registos deverão ser efectuados por
contrapartida das subcontas denominadas transferência para resultados não
operacionais.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  164

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 164/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
 Resultados extraordinários (conta 86) 

Esta conta destina-se a concentrar, no fim do exercício, os proveitos e os custos


registados, respectivamente, nas contas 69 e 79 por forma a apurar os resultados
extraordinários da entidade. Os correspondentes registos deverão ser efectuados por
contrapartida das subcontas denominadas transferência para resultados extraordinários.
 Resultado líquido do exercício (conta 88) 

Esta conta servirá para agregar os saldos das contas 82 a 87 por forma a determinar os
resultados líquidos do exercício. Os correspondentes registos deverão ser efectuados por
contrapartida das subcontas denominadas transferência para resultados líquidos.
No início do exercício seguinte, o seu saldo deverá ser transferido para a conta 81
 Resultados transitados. 

 Dividendos antecipados (conta 89) 

Esta conta é debitada, por crédito das subcontas da conta 35.1 Entidades participantes 
pelos dividendos atribuídos no decurso do exercício, que sejam permitidos nos termos
legais e estatutários, por conta dos resultados desse exercício.
No início do exercício seguinte, o seu saldo deverá ser transferido para a conta 81
 Resultados transitados. 

6.15.2 Definições
Erros fundamentais

Erros fundamentais são aqueles erros que têm um efeito de tal significado nas
Demonstrações Financeiras de um ou mais períodos anteriores que essas demonstrações
financeiras não podem ser consideradas terem sido fiáveis à data da sua emissão.

Erros

Erros podem resultar de erros matemáticos, erros na aplicação de políticas contabilísticas,


má interpretação de factos, fraudes ou descuidos. Excluem-se deste âmbito as alterações
das políticas contabilísticas as quais, pela sua natureza, são aproximações que podem
necessitar revisão à medida que informação adicional se torne conhecida, razão pela qual
os ajustamentos resultantes de tal revisão não se consideram erros.

6.16 – IMPOSTOS SOBRE LUCROS

6.16.1 Conteúdo das rubricas


 Imposto sobre os lucros (conta 87)  

Esta conta destina-se a registar a estimativa de imposto sobre os lucros relacionada com
resultados líquidos do exercício, devendo ser distinguida a parte relativa a resultados
correntes e a parte relativa a resultados extraordinários. A quantia estimada de imposto
deverá ser contabilizada por contrapartida da conta 34.1 Estado – Impostos sobre os
lucros.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  165

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 165/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
6.16.2 Definições
 Resultado contabilístico

Resultado contabilístico é o resultado global positivo ou negativo, de um período, antes


da dedução do respectivo imposto sobre os lucros.
 Lucro tributável (Prejuízo fiscal)

Lucro tributável (Prejuízo fiscal) é a quantia de lucro (prejuízo) de um período,


determinada de acordo com as regras estabelecidas pela Administração fiscal que serve
de base ao apuramento do imposto a pagar (recuperar).

 Imposto sobre os lucros

Imposto sobre os lucros é a quantia de imposto incluída na determinação do resultado


líquido do período.

 Imposto a pagar (recuperar)

Imposto a pagar (recuperar) é a quantia a pagar (receber) correntemente de impostos


respeitantes ao lucro tributável de um período.

Taxa efectiva de imposto

Taxa efectiva de imposto é a relação entre a quantia de imposto sobre os lucros e o


resultado contabilístico que é determinada através da divisão da primeira pelo segundo.

6.16.3 Situações particulares


 Repartição do imposto sobre os resultados do exercício

Sempre que o apuramento do imposto sobre os:

•   Resultados correntes
•   Resultados extraordinários
•   Resultados dos efeitos da correcção de erros fundamentais e alterações de políticas
contabilísticas efectuadas na conta de resultados transitados

não possa
apurado de ser efectuado,
forma de imediato,
global, devendo de forma ser
posteriormente individualizada, o um
alocado, a cada imposto deverá
dos casos ser
acima
referidos, através de uma proporcionalidade ou usando a taxa efectiva de imposto.

6.17 – CONTINGÊNCIAS

6.17.1 Definição
Contingência é uma condição ou situação cujo desfecho final, ganho ou perda só será
confirmado na ocorrência, ou na não ocorrência, de um ou mais acontecimentos futuros e
incertos
A contingência reside na incerteza de acontecimentos e não na incerteza de valores pelo
que uma estimativa não tem carácter de contingência.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  166

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 166/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 

6.17.2 Reconhecimento ou divulgação


 Determinação de contingências

A determinação da existência de contingências faz-se a dois níveis:

•  Comprovação da existência da incerteza, utilizando:


  Probabilidades quantificadas dos diversos desfechos

  Escalonamento, desde prováveis a remotos, dos diversos desfechos


•  Estimativa do desfecho financeiro da contingência, com base:


  No julgamento da gerência

  Na experiência em operações semelhantes e, em alguns casos, relatórios de


peritos independentes
•  Na revisão dos eventos subsequentes à data de Balanço
•  Nas informações disponíveis à data de fecho das contas
Tratamento a dar a ganhos contingentes

Os ganhos contingentes não devem ser reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas
a sua existência deve ser divulgada se do escalonamento do seu desfecho resultar
provável a realização do ganho.

Tratamento a dar a perdas contingentes

As perdas contingentes devem ser reconhecidas nas Demonstrações Financeiras como


uma perda (por contrapartida de um passivo) se:
  For provável que os acontecimentos futuros venham a confirmar que um activo

esteja diminuído (depois de já se ter tido em consideração qualquer recuperação


provável) ou que se tenha incorrido num passivo à data de balanço, e
  Poder ser feita uma estimativa razoável da quantia da perda daí resultante

Se as condições acima não se verificarem, a perda contingente não deve ser reconhecida
mas deve ser divulgada.

As perdas contingentes não necessitam de ser divulgadas se do escalonamento do seu


desfecho resultar remota a efectivação da perda.

6.17.3 Situações particulares


Perdas contingentes com várias estimativas

Quando a quantia de uma perda contingente tiver várias estimativas:

•  O reconhecimento deve ser feito:


  Pela melhor estimativa

  Pelo menos pela menor das estimativas, quando nenhuma for considerada a

melhor

•  A divulgação deve indicar qualquer exposição adicional a perdas, se houver a


possibilidade de perdas superiores à quantia reconhecida

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  167

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 167/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 

 Reduções na quantia das perdas contingentes a reconhecer 

Quando uma perda potencial poder ser reduzida pelo facto de o passivo associado poder
ser compensado, por uma contra-reivindicação ou por uma reivindicação contra um
Terceiro, a quantiaresultar
que seja provável a reconhecer como perda deve ser deduzida da quantia recuperável
da reivindicação.

6.18 – ACONTECIMENTOS OCORRENDO APÓS A DATA DE BALANÇO

6.18.1 Definição
 Acontecimentos ocorrendo após a data de Balanço são os acontecimentos, favoráveis ou
desfavoráveis, que ocorram entre a data de Balanço e a data em que as Demonstrações
Financeiras sejam autorizadas para publicação.

Estes acontecimentos podem ter as seguintes naturezas:


•   Acontecimentos que forneçam provas adicionais de condições que existiam à data de
Balanço
•   Acontecimentos que sejam indicativos de condições que surgiram subsequentemente
à data do Balanço

6.18.2 Implicações e divulgação


Os acontecimentos ocorrendo após a data de Balanço podem requer os seguintes
tratamentos:

•   Necessidade de ajustamento dos activos e/ou dos passivos, se proporcionarem:

•  prova adicional para auxiliar na estimativa de quantias relativas a condições


existentes na data do Balanço
•  indicações de que a preparação das Demonstrações Financeiras na base da
continuidade das operações, em relação à totalidade ou a uma parte da empresa,
não é apropriada

•   Necessidade apenas de divulgação, quando:

•  não constituírem prova adicional para auxiliar na estimativa de quantias relativas a


condições existentes na data do Balanço, e
•  a sua não divulgação possa afectar a capacidade dos utentes de fazerem avaliações
e de tomarem decisões apropriadas

6.18.3 Situações particulares


Exemplo de situações em que os activos e passivos devem ser ajustados

•   Perda numa conta a receber que seja confirmada pela falência de um cliente e que
ocorra após a data de Balanço.

Exemplo de situações que podem indicar cessão da capacidade operacional, total ou


 parcial, da empresa

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  168

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 168/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
•   Deterioração nos resultados operacionais e na posição financeira da empresa após a
data de Balanço
•   Perda de um cliente ou fornecedor importante que não possa facilmente ser
substituído

Exemplo
que podemdeafectar
situações que não afectam
a capacidade as condições
de avaliação existentes
e de tomada à dataapropriadas
de decisões de Balanço mas

•   Destruição de uma parte importante das instalações por um incêndio após a data de
Balanço
•   Uma importante aquisição de uma outra empresa após a data de Balanço

6.19 – AUXÍLIOS DO GOVERNO E OUTRAS ENTIDADES

6.19.1 Definição

Entende-se por auxílios do Governo ou outras entidades as acções concebidas com o


objectivo de proporcionar benefícios económicos específicos a uma entidade ou a uma
categoria de entidades que a eles se propõem segundo certos critérios.

Estas formas de auxílio podem ter as seguintes naturezas:

•   Benefícios consubstanciados em atribuição de subsídios


•   Benefícios proporcionados directamente à entidade mas para os quais:

•   Não existe um valor que razoavelmente lhes possa ser atribuído e/ou
•   Não podem ser distinguidos das operações comerciais da entidade

6.19.2 Reconhecimento e divulgação


Os auxílios podem requer os seguintes tratamentos:

•   Necessidade de reconhecimento e de divulgação nas Demonstrações Financeiras, se


forem consubstanciados em subsídios.
O reconhecimento deve ser efectuado de acordo com os critérios definidos no
parágrafo 13.2.
A divulgação deverá ser efectuada de acordo com as diversas indicações constantes
das Notas às contas.

•   Necessidade apenas de divulgação, se forem consubstanciados em benefícios


proporcionados directamente à empresa mas que não sejam quantificáveis e/ou nem
distinguíveis das operações normais da empresa.
Neste caso, a divulgação deverá incluir apenas a natureza do auxílio a divulgar na
nota 39 das Notas às contas.

6.19.3 Situações particulares


Exemplo de auxílios consubstanciados em subsídios

•   Transferência,
Doação de bensa fundo perdido, de recursos financeiros, mediante condições
•   Perdões de dívidas, mediante condições

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  169

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 169/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 

Exemplo de auxílios consubstanciados em benefícios proporcionados directamente à


entidade e que não têm um valor que razoavelmente lhe possa ser atribuído

•   Conselhos técnicos e de comercialização gratuitos



  Concessão de garantias
Exemplo de auxílios consubstanciados em benefícios proporcionados directamente à
entidade e que não podem ser distinguidos das operações comercias da empresa

•   Política de aquisições responsável por parte das vendas da entidade

6.20 – TRANSACÇÕES COM PARTES EM RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA

6.20.1 Definições

Transacções com partes em relação de dependência


Consideram-se transacções com partes em relação de dependência, independentemente de
ter havido ou não um débito de preço, as seguintes:

•   Transferências de recursos
•   Obrigações entre as partes
Partes em relação de dependência

Considera-se que as partes estão em relação de dependência se uma parte tiver a


capacidade de:
•  Controlar a outra parte, ou
•  Exercer influência significativa sobre a outra parte ao tomar decisões:
  Financeiras

  Operacionais

Controlo

Controlo é a posse, directa ou indirectamente (através de subsidiárias), de:

•   Mais de metade do poder de voto de uma empresa, ou



  Um interesse substancial no poder de voto e o poder de dirigir (por estatuto ou
acordo) as políticas financeiras e operacionais da gerência de uma empresa

 Influência significativa

Influência significativa é a capacidade de participação nas decisões operacionais e


financeiras de uma empresa, sem que haja a capacidade de controlo dessas políticas.

Esta influência pode ser exercida, entre outras, das seguintes formas:

•   Representação na Gerência ou no Conselho de Administração



   Participação
Transacções no processo dematerialmente
interempresas tomada de decisões
relevantes
•   Intercâmbio de pessoa de gerência

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  170

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 170/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Dependência de informação técnica
Esta influência pode ser obtida através das seguintes formas:

•   Posse de acções ou quotas


•   Estatuto

  Acordo
 Âmbito de partes em relação de dependência

O âmbito de partes em relação de dependência, que deve ser visto na substância do


relacionamento e não meramente na sua forma legal, é o seguinte:

•   Empresas que, directa ou indirectamente (através de um ou mais intermediários),


controlam ou são controladas pela entidade que relata
•   Empresas associadas
•   Empresas detidas por accionistas maioritários da entidade que relata

•   Empresas detidas por administradores


que tenham um membro chave da entidade que em
da gerência relata
comum com a entidade que
relata
•   Outras empresas em que é possuído um interesse substancial no poder de voto directa
ou indirectamente através de qualquer dos indivíduos (e respectivos membros íntimos
da família) referidos nos parágrafos seguintes, se estes tiverem a capacidade de nelas
exercer influência significativa
•   Indivíduos que detêm , directa ou indirectamente, um interesse no poder de voto que
lhes dê influência significativa na entidade que relata
•   Membros íntimos da família dos indivíduos referidos no parágrafo anterior. Para este
efeito, consideram-se membros íntimos aqueles que possam influenciar, ou ser
influenciados, por esse indivíduo, nos negócios com a entidade

  Pessoal chave da gerência: indivíduos que têm autoridade e responsabilidade pelo
planeamento, direcção e controlo das actividades da entidade que relata. Incluem-se
dentro deste âmbito os administradores e o pessoal superior da entidade.
•   Membros íntimos da família dos indivíduos referidos no parágrafo anterior.
Exclusões do âmbito de partes em relação de dependência

Excluem-se do âmbito de partes em relação de dependência as seguintes:

•   Duas empresas simplesmente pelo facto de terem um administrador comum, a menos


que este tenha a possibilidade de influenciar as políticas de ambas as empresas nos

•   seus negócios
Entidades que comuns
proporcionam financiamentos
•   Sindicatos e centrais sindicais
•   Empresas de serviços públicos
•   Departamentos de agências governamentais, no decurso dos seus negócios normais
com uma empresa
•   Um simples cliente, fornecedor, concessor de privilégios, distribuidor ou agente geral
com quem a empresa transaccione um volume significativo de negócios, meramente
em virtude de dependência económica resultante.

6.20.2 Divulgações

As transacções com entidades em relação de dependência devem ser reconhecidas de


acordo com os critérios definidos para a natureza das transacções que estejam em causa.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  171

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 171/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
Contudo, porque as relações se consideram privilegiadas, dado que:

•   Existe um maior grau de flexibilidade no processo de estabelecer o preço, que não


está presente nas transacções com entidades não relacionadas
•   Algumas vezes não é estabelecido qualquer preço, como por exemplo nos casos de
prestação
dívida gratuita de serviços de gestão e de concessão de crédito grátis sobre uma
•   Algumas transacções não teriam lugar se o relacionamento não existisse
Devem ser efectuadas divulgações necessárias à compreensão dos efeitos das transacções
com partes em relação de dependência nas demonstrações financeiras da entidade que
relata.

Desta forma, devem ser feitas as seguintes divulgações:

•   Relacionamentos em que exista controlo, independentemente de ter havido ou não


transacções

  Se tiver havido transacções:
  Natureza do relacionamento existente

  Tipos de transacções realizadas


  Políticas de determinação dos preços


  Quantia das transacções realizadas


6.20.3 Situações particulares


Exemplo de situações entre entidades relacionadas, que devem ser divulgadas:

•   Vendas de bens

  Vendas de imobilizados
•   Prestações de serviço
•   Compras de bens
•   Compras de imobilizados
•   Aquisição de serviços
•   Acordos de agência
•   Contratos de gestão
•   Transferências de pesquisa e desenvolvimento
•   Acordos de licenças
•   Empréstimos
•   Contribuições de capital em dinheiro ou em espécie

  Garantias

6.21 – FLUXOS DE CAIXA

6.21.1 Definições
Fluxos de caixa

Fluxos de caixa são entradas (recebimentos, influxos) e saídas (pagamentos, exfluxos) de


caixa e seus equivalentes.

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  172

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 172/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Caixa

Caixa compreende o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem, líquido de descobertos


bancários desde que estes sejam usados como forma de financiamento das actividades
operacionais.

Equivalentes de caixa
Equivalentes de caixa são investimentos a curto prazo com as seguintes características:

•   Alto grau de liquidez


•   Sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor
•   Prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro
Fluxos das actividades operacionais

Os fluxos das actividades operacionais são os fluxos líquidos resultantes destas


actividades. Estes fluxos são:

•   Um indicador da capacidade da entidade em gerar meios de pagamento suficientes,


sem ter que recorrer a capitais alheios, para:

•  Manter a capacidade operacional


•  Reembolsar empréstimos
•  Pagar dividendos
•  E fazer investimentos de substituição

•   Úteis, juntamente com outras informações, para planear os futuros fluxos de caixa
operacionais

 Actividades operacionais

As actividades operacionais são as principais actividades produtoras de réditos da


entidade e outras actividades que não sejam de investimento ou de financiamento.

Fluxos das actividades de investimento

Os fluxos das actividades de investimento são os fluxos líquidos resultantes destas


actividades. Estes fluxos representam a extensão dos dispêndios feitos para obtenção de
recursos que tenham em vista gerar, no futuro:


  Resultados, e
•   Fluxos de caixa
 Actividades de investimento

As actividades de investimento são a aquisição e alienação de activos a longo prazo e de


outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.

Fluxos das actividades de financiamento

Os fluxos das actividades de financiamento são os fluxos líquidos resultantes destas


actividades. Este fluxos:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  173

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 173/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Permitem estimar as necessidades de meios de pagamento e de novas entradas de
capital
•   Proporcionam informação sobre a capacidade de os financiadores serem
reembolsados

 Actividades de financiamento
As actividades de financiamento são as actividades que têm como consequência
alterações na dimensão e composição do capital próprio e nos empréstimos pedidos pela
entidade.

6.21.2 Relato dos fluxos de caixa das actividades operacionais


Os fluxos de caixa das actividades operacionais podem ser relatados usando um dos
seguintes métodos:

•     Método directo, segundo o qual os fluxos de caixa são apurados através do relato,
pela quantia bruta, das principais classes de recebimentos e das principais classes de
pagamentos
A informação sobre a quantia bruta das principais classes de recebimentos e das
principais classes de pagamentos pode ser obtida através de uma das seguintes
formas:

•  Directamente a partir dos registos contabilísticos da entidade se estes estiverem


preparados para dar tal informação
•  Pelo ajustamento do valor das rubricas da Demonstração de Resultados através da
variação dos saldos iniciais e finais de balanço que lhes correspondem
•     Método indirecto, segundo os fluxos de caixa são relatados partindo do resultado
líquido e evidenciando os ajustamentos necessários para excluir deste, os efeitos de:

•  Operações de natureza que não seja caixa


•  Diferimentos ou acréscimos que não tenham um fluxo de caixa associado
•  Rubricas de réditos que estejam associados com actividades de investimento ou
financiamento
•  Rubricas de custos ou perdas que estejam associados com actividades de
investimento ou financiamento

Embora o método a utilizar possa ser escolhido, encoraja-se a adopção do método directo
dado que este:

•   Proporciona informações mais detalhadas e completas


•   Facilita a preparação de estimativas sobre fluxos de caixa futuros, que não são
possíveis de efectuar pela mera utilização da informação resultante da aplicação do
método indirecto

Exemplos de fluxos de caixa das actividades operacionais

•   Recebimentos (de caixa) provenientes da venda de bens e da prestação de serviços

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  174

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 174/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
•   Recebimentos (de caixa) provenientes de royalties, comissões e outros réditos não
relacionados com as actividades de investimento ou financiamento
•   Pagamentos (de caixa) a fornecedores de bens e serviços
•   Pagamentos (de caixa)a empregados ou por conta destes
•   Recebimentos (de caixa) e Pagamentos (de caixa) de uma empresa seguradora
relativos a prémios e reclamações, anuidades e outros movimentos derivados de
apólices de seguros
•   Pagamentos (de caixa) ou restituições de impostos, a menos que possam ser
especificamente identificados com as actividades de financiamento e de investimento
•   Recebimentos (de caixa) e Pagamentos (de caixa) de contratos detidos para fins
negociais ou comerciais
•   Fluxos de caixa provenientes da compra e venda de títulos negociáveis
6.21.3 Relato dos fluxos de caixa das actividades de investimento
Os fluxos de caixa das actividades de investimento devem relatar separadamente as
principais classes dos recebimentos brutos (de caixa) e as principais classes dos
pagamentos brutos (de caixa), excepto se puderem ser relatados numa base líquida.

Exemplos de fluxos de caixa das actividades de investimento

•   Pagamentos (de caixa) para aquisição de activos fixos tangíveis (incluindo os auto-
construídos), intangíveis (incluindo custos de desenvolvimento capitalizados)
•   Recebimentos (de caixa) por vendas de activos fixos tangíveis, intangíveis
•   Pagamentos (de caixa) para aquisição de investimentos financeiros que não sejam: (i)
detidos para fins de negociação ou comercialização ou (ii) equivalentes de caixa
•   Recebimentos (de caixa) de vendas de investimentos financeiros que não sejam: (i)
detidos para fins de negociação ou comercialização ou (ii) equivalentes de caixa
•   Adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a outras partes

  Recebimentos (de caixa) provenientes de reembolso de adiantamentos e de
empréstimos feitos a outras partes

6.21.4 Relato dos fluxos de caixa das actividades de financiamento


Os fluxos de caixa das actividades de financiamento devem relatar separadamente as
principais classes dos recebimentos brutos (de caixa) e as principais classes dos
pagamentos brutos (de caixa), excepto se puderem ser relatados numa base líquida.

Exemplos de fluxos de caixa das actividades de financiamento

•   Entradas de caixa provenientes da emissão de acções ou de outros instrumentos de


capital próprio
•   Pagamentos (de caixa) a detentores para adquirir ou remir as acções da empresa
•   Entradas de caixa vindas da emissão de certificados de dívida, empréstimos pedidos,
livranças, obrigações e outros empréstimos pedidos a curto ou longo prazo
•   Reembolsos (de caixa) de quantias de empréstimos pedidos
•   Pagamentos de caixa por um locatário para a redução de uma dívida por saldar
relacionada com uma locação financeira

6.21.5 Situações particulares


Qualificação como equivalente de caixa

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  175

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 175/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
Face às características de equivalentes de caixa, estes são detidos com o objectivo de ir de
encontro aos compromissos de caixa a curto prazo e não para investimento ou outros
propósitos.
Por esta razão, um investimento só se qualifica normalmente como um equivalente de
caixa quando tiver um vencimento de três meses ou menos a partir da data de aquisição.

 Relato de fluxos de caixa numa base líquida


Os fluxos de caixa das actividades operacionais, de investimento e de financiamento
podem ser relatados numa base líquida nos seguintes casos:

•   Recebimentos e pagamentos (de caixa) por conta de clientes quando o fluxo de caixa
reflicta as actividades do cliente e não as da entidade

Exemplos
• Fundos detidos para clientes, por uma empresa de investimentos
• Rendas cobradas por conta de, e pagas a, possuidores de propriedades


  Recebimentos e pagamentos (de caixa) das rubricas em que:
•   A rotação seja rápida
•   As quantias sejam grandes
•   Os vencimentos sejam curtos
Exemplos
•  Compra e venda de aplicações financeiras
•  Financiamentos de curto prazo com um período de vencimento de três meses ou
menos

Operações que não sejam por caixa


As operações de investimento e de financiamento que não requeiram o uso de caixa ou
equivalentes de caixa devem ser excluídas da demonstração de fluxos de caixa.

Exemplo de operações que não são por caixa

•   Aquisição de activos:
 Através da assunção de passivos directamente relacionados

 Por meio de uma locação financeira


•   Aquisição de uma empresa por meio de uma emissão de capital


•   Conversão de dívidas em capital
 Movimentos entre elementos que constituam caixa e seus equivalentes

Estes movimentos por norma fazem parte da gestão de caixa da entidade e não parte das
suas actividades operacionais, de investimento ou de financiamento pelo que devem ser
excluídos do âmbito de fluxos de caixa.

 Descobertos bancários

Normalmente os descobertos bancários são considerados uma actividade de


financiamento.
Contudo,
quando ososdescobertos
descobertosbancários
bancáriosfazem
devemparte
ser da
incluídos
gestão nas actividades
de caixa operacionais
da entidade o que
acontece normalmente quando estes:

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE  176

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 176/177
 

5/13/2018 Pgc - Pla no Ge ra l Conta bilida de - slide pdf.c om

 
 
•   São pagáveis à ordem
•   Têm um saldo que flutua muitas vezes de positivo a negativo
 Recebimentos e pagamentos em moeda estrangeira

Os recebimentos
relato aplicando àequantia
pagamentos em moeda
em moeda estrangeira
estrangeira a taxadevem ser relatados
de câmbio usada na na
datamoeda de
em que
tais recebimentos e pagamentos foram efectuados.

 Diferenças de câmbio não realizadas

As diferenças de câmbio não realizadas não são fluxos de caixa pelo que devem ser
excluídas das actividades operacionais, de investimento ou de financiamento.
Contudo, caso as diferenças de câmbio não realizadas digam respeito a caixa e
equivalentes de caixa, estas diferenças devem ser evidenciadas em linha separada de
forma a conciliar os saldos iniciais e finais de caixa e seus equivalentes com os fluxos de
caixa apurados.

 Dividendos e juros

Os fluxos de caixa associados a tais rubricas devem ser classificados:

•   Em separado
•   De forma consistente de período para período
•   Nas actividades operacionais, de investimento (por serem retornos de investimento no
caso de dividendos e juros recebidos) e de financiamento (porque são custos de
obtenção de recursos financeiros no caso de juros e dividendos pagos), consoante o
apropriado

Os dividendos pagos podem ser classificados nas actividades operacionais de forma a


habilitar os utentes a determinar a capacidade da entidade de pagar dividendos a partir
destas actividades.

 Rubricas extraordinárias

Os fluxos de caixa associados a tais rubricas devem ser:

•   Classificados nas actividades operacionais, de investimento e de financiamento,


consoante o apropriado
•   Evidenciados em linha separada
 Impostos sobre os lucros

Os fluxos de caixa provenientes de impostos sobre os lucros devem ser:

•   Evidenciados em linha separada


•   Classificados nas actividades operacionais, a menos que possam ser especificamente
identificados com as actividades de financiamento ou de investimento.
Na prática, tal identificação torna-se difícil porque enquanto que a estimativa de
imposto pode ser prontamente identificável com a actividade associada, os
respectivos fluxos de caixa são muitas vezes de identificação impraticável porque os
fluxos podem surgir num período diferente daquele em que a estimativa de imposto
foi apurada.

http://slide pdf.c om/re a de r/full/pgc -pla no-ge ra l-c onta bilida de 177/177

Você também pode gostar