Direito Das Coisas

Fazer download em odt, pdf ou txt
Fazer download em odt, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

Direito das coisas

-Situações Jurídicas propter rem


-Obrigações reais ou propter rem( por causa da coisa) - só existem por causa da coisa
Ex: Art. 1411º, 1424º, 1472º
Transmitem-se com o direito real, por isso, têm caracter ambulatório. Acompanham o direito e
extinguem-se com o direito. São indissociáveis do próprio direito real.
Estão sujeitos ao princípio da tipicidade - As obrigações reais são exclusivamente as que estão
previstas na lei. Não há liberdade para criar obrigações reais.
Ónus reais são prestações positivas de dar ou de fazer a que se encontra obrigado o titular de
um direito real. Ex: o IMI

10/3
4 Situações de divergência ou desconformidade entre a situação substantiva e o registo /
realidade substantiva e a realidade registal:
1. Incompletude do registo – A parte interessada tem que o completar
2. -O registo é ineficaz -por inexistência Art. 14º, Art 15º/1 CRP ou nas situações de
nulidade Art. 16º CRP;
3. -Divergência o conformidade entre a situação registal e a inexatidão do registo Art.
18º;
4. -Invalidade do facto jurídico registado

A posse
Usufruto
Uso e habitação
Propriedade horizontal
Compropriedade
Direito de superfície
Direito de acessão 1325º
Unem-se duas coisas imóveis. O Terreno e a Casa
Acessão Art. 1325º, 1326º /1 – trabalho do homem
Acessão industrial imobiliária
Art. 1340º - Trata-se de uma construção na qual Bruno usou os seus materiais em terreno
alheio, autorizado a tal.
Art. 1340/4 -Autorizada a incorporação pelo dono do terreno
Se não fosse autorizado aplicar-se-ia o Art. 1341º
Após a verificação de uma acessão
Verificar o valor do terreno e do casebre – Valor antes e depois da construção do casebre
De acordo com o n1 do Art. 1340 – O Bruno tem direito a requerer o direito á acessão se o
valor do terreno tivesse valorizado depois da construção da casa. O valor da nova unidade
predial tinha que ser o dobro da antiga unidade predial. Ana tinha que indemnizar Bruno

Se assim fosse, a Ana tinha direito ao valor da antiga unidade predial.


Se o valor fosse inferior n3, Art. 1340º - inferior ao dobro
Art. 1333º/2

Pressupondo que O Bruno terá direito a beneficiar desta ação, será que Bruno adquire a
propriedade do terreno? Apesar do que diz o Art. 1340º/1, Normalmente a jurisprudência
limita o direito á parcela do prédio onde a obra for realizada.

Suponha agora que Bruno era comodatário ( Art. 1129 ) do terreno, tendo , nessa condição
procedido á construção, devidamente autorizado, do casebre.
216º - Benfeitoria volutuária – Aumenta o valor da coisa
Possuidor de má fé Art. 1275º
408º/2 - Desde que esteja em propriedade horizontal pode fazê-lo.
1414º e 1415º - A propriedade horizontal deveria ser anterior á doação

Alternativa seria a compropriedade. São consortes. O uso de um não pode obstar ao uso do
outro. Art. 1406º. Caso Bruno e Carlos concordassem podia ser feito.

Art. 1406º - Fim diferente daquele que foi previsto. Regime Supletivo
A vontade da Ana é inopunível ao das restantes proprietárias.
Ana pode fazê-lo apenas por acordo entre todas. Alterando a finalidade do uso da coisa
comum.

Uso e habitação Art. 1484º SS


Caracterizar o titulo legal em causa: Direito real de gozo, Direito de uso e habitação que
consiste em …. Art. 1484º
Direito de uso / direito de habitação
Aplica-se ao direito de uso e habitação o disposto para o usufruto 1490º
O direito de uso não consiste no direito de habitação.
1º o direito de uso significa que alguém se serve da coisa alheia o faz na medida do que é
necessário.
2º Art. 1439º
Pelo direito de uso António não pode construir a habitação. Não há um direito de modificação
da coisa.
A construção da habitação viola o direito de propriedade de Bento.
As causas de extinção estão tipificadas 1486º
Estamos perante uma Acessão industrial imobiliária de má-fé Art. 1339º
Art. 1340º/4
Art. 1341º
Bento pode exigir que a obra seja desfeita e o terreno restituído as custas de António ou pode
preferir ficar com a obra mas terá que restituir o valor da obra. Caso contrário estaríamos
perante um enriquecimento sem causa.
Aplica-se as mesmas causas de extinção do usufruto Art. 1485º, 1490 ou seja, não se pode
pedir a declaração judicial de extinção de direito de uso.
Se existiu uma acessão industrial imobiliária, A entrega da coisa não se aplica pois assim
estaríamos perante o enriquecimento sem causa. Aplica-se o regime do 1341º (uma das
opções previstas neste aRt.)

Não procede nenhum daqueles pedidos.

Noção de direito de superfície 1524º


Podem Bruno e António definir o preço. Art. 1528º por força do contrato. Art. 1530º
Exigência legal Art. 1530º/3
Pode transmitir o dto de superfície 1534º.

Propter ram? Acompanha a coisa


As obrigações reais decorrentes desse dto de superfície
O dever de pagar fica com António pois a obrigação não se transmite.
1540º - Consequência não pagamento
Duração do direito de superfície
Art. 1530º

A vantagem do direito de superfície é a limitação para o usucapião


Cátia não tem base legal para colocar em causa o acordo feito entre António e Bruno. Aceitou
o direito tal como está a ser transmitido.
Art. 1534º
António é responsável pelos 2 anos de pagamento pois durante esse tempo o direito de
superfície estava-lhe atribuído. Daí para a frente será de Cátia.
Cátia tem de aceitar o valor do 30mil pois o direito já não está na disponibilidade das partes e
assim se mantém até se extinguir.
No caso de haver uma mudança o acordo teria que passar por bruno.

Princípios e características dos direitos reais.


Direito real. Ónus real. Posse . dto propriedade e dto de superfície. Relação entre
Compropriedade e propriedade horizontal.

Você também pode gostar