Modelo Pedagogico
Modelo Pedagogico
Modelo Pedagogico
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN: 978-85-5971-049-6
Vários Autores / Organizadores.
CDD: 378.175
Ficha elaborada pela Biblioteca Universitária de Cruz das Almas - UFRB.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA - UFRB
REITOR
Silvio Luiz de Oliveira Soglia
VICE-REITORA
Georgina Gonçalves dos Santos
www.ufrb.edu.br/sead
Casa N◦ 1 - Campus Universitário.
Rua Rui Barbosa, 710 - Centro. Cruz das Almas-BA.
Nota Prévia
No caminhar por este campo em efervescente construção da educação digital pautamos pela
reflexão contínua de nossos acertos e desacertos, bem como na busca por referenciais teóricos e
práticos que fundamentassem o fazer pedagógico, materializando-se neste documento.
Cabe-nos esclarecer que não temos a pretensão que este Modelo Pedagógico seja algo fe-
chado, tampouco dogmático, pois isso seria incompatível com o ritmo imposto pela modernidade
líquida que vivenciamos. Reconhecemos que os desafios pedagógicos resultantes do acelerado
ritmo das mudanças nas TDIC ensejam elevado nível de flexibilidade, criatividade e comprometi-
mento dos quais não podemos nos furtar.
Superintendente SEAD/UFRB
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Prefácio
com muito prazer e pensando o futuro da nossa instituição que apresentamos este pri-
Sem a pretensão de ser exaustivo, esse material debruça-se sobre questões e providências
que fazem parte da ação pedagógica não presencial sendo, ao mesmo tempo, um instrumento de
trabalho que resulta da prática e do investimento teórico da SEAD e um convite para sua própria e
contínua renovação.
A UFRB tem, diante de si, uma tarefa de grande porte que é a de aproximar e incluir um contin-
gente significativo de jovens e adultos da região do Recôncavo ainda sem acesso ao ensino superior
público. Na estimativa que fez para 2017, o IBGE calcula que a Bahia tem 2.631.643 jovens entre
15 e 24 anos e que o Recôncavo Baiano, que reúne 35 municípios, possui 218.435 jovens entre 15-
24 anos, divididos em 81.435 (20-24 anos) e 137.294 (15-19 anos) cuja parcela incluída no ensino
superior é ainda difícil de calcular mas que, certamente, está longe do desejável. Mas devemos
considerar que o deslocamento e a instalação de um jovem de origem pobre em outra cidade pode,
efetivamente, constituir-se um obstáculo difícil de transpor, o que alimenta a cadeia da desigualdade
que, do nível econômico, transforma-se, facilmente, em desigualdade educacional.
A Lição, recorrendo a Barthes, que se apaga finda a classe, no caso da opção EaD, permanece,
constituindo-se em legado para o futuro. Acrescento ainda as inúmeras possibilidades de formação
ao longo da vida tanto no âmbito formal quanto existencial que exigem maior atenção das insti-
tuições de ensino público e que podem alcançar segmentos que podem se beneficiar de projetos
específicos de caráter extensionista como a educação fundamental, a formação de professores,
técnicos e de líderes comunitários, o enriquecimento cultural de idosos e aposentados ou ainda,
7
sempre na ordem do dia, a aprendizagem de línguas estrangeiras e tantos outros conhecimentos
especializados solicitados pelo mundo do trabalho.
Esperamos que tanto a comunidade interna quanto a externa usufrua dessa iniciativa pretensi-
osa que aposta no futuro da aliança entre a educação e as tecnologias da informação.
Vice-Reitora da UFRB
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Sumário
Nota Prévia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Apêndices . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
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1 Introdução ao planejamento
de estruturas
1 Introdução
A para se evitar a mera transposição para o espaço virtual de práticas pedagógicas exitosas
e, sobretudo, consagradas no ensino presencial. Novos paradigmas educativos requerem
olhares diferenciados para que os processos educativos alcancem seus objetivos derradeiros.
O crescente desenvolvimento das TDIC possibilita inúmeras ferramentas que proporcionam no-
vas formas de interação entre estudantes e a equipe polidocente, isto é, coordenadores, professores
e tutores. As formas de comunicação trazem à tona novos contextos de ensino e aprendizagem no
espaço virtual, possibilitando não somente a comunicação bidirecional, entre estudante-professor,
como também a comunicação multidirecional, entre estudante-estudante e estudante-professor, por
meio dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), em que todos os protagonistas do processo
educativo interagem continuamente, independente do distanciamento geográfico e temporal carac-
terísticos do ciberespaço educativo.
Desta forma, a proposta deste documento fundamenta-se numa filosofia pedagógica humanista
e colaborativa e em um modelo construtivista, investigativo, sociointeracionista e centrado no de-
senvolvimento de competências dos estudantes, com a mediação pedagógica ativa de uma equipe
polidocente, apoiada pelas ferramentas das TDIC, visando minimizar o distanciamento transacional
que amiúde se instaura nos espaços virtuais.
Este modelo pedagógico virtual é o resultado das investigações realizadas pelos pesquisadores
e colaboradores estrangeiros da SEAD, nomeadamente da Universidade Aberta de Portugal, além
de pesquisas nas referências bibliográficas recentes publicadas na área da EaD e da consulta a
modelos de renomadas instituições internacionais.
11
2 Modelo Pedagógico Virtual:
Filosofia Educacional e
Princípios de Aprendizagem
dotando a definição de modelo pedagógico como uma construção que procura represen-
Alguns destes pilares e princípios também norteiam a Universidade Aberta de Portugal, institui-
ção pública que mantém convênio de cooperação técnica com a UFRB. Entretanto, ressaltamos que
tais princípios foram contextualizados com a realidade técnica, didática e pedagógica da educação
aberta e digital da UFRB.
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2 Filosofia Educacional e Princípios de Aprendizagem
Nesta perspectiva, o estudante ocupa um lugar central no modelo, como um indivíduo ativo,
capaz de construir conhecimentos, empenhado e comprometido com sua autoaprendizagem e,
sobretudo, integrado a uma comunidade de aprendizagem.
Com efeito, hoje em dia, para se conseguir ser bem-sucedido, numa economia suportada pela
inovação, os cidadãos precisam de um conjunto diferente de competências, como a colaboração, a
criatividade ou a capacidade de resolução de problemas, para além de qualidades ao nível do cará-
ter como persistência, curiosidade e iniciativa. Vários estudos internacionais, como o Partnerships
for the 21st Century Skills (P21)1 e o estudo da Rede Europeia de Políticas sobre as Competências
Essenciais na Educação Escolar (KeyCoNet)2 , apontam para domínios comuns, como as Com-
petências Comunicacionais, referentes à capacidade de comunicação oral e escrita, de literacia
para as tecnologias e para os média; as Competências de Raciocínio e Resolução de Problemas
e as Competências Interpessoais e de Autodirecionamento, referentes à colaboração e trabalho
em equipe, à sensibilidade e responsabilidade social, à adaptação e flexibilidade, à curiosidade e
criatividade e, finalmente, à autonomia e iniciativa.
Assim, se por um lado, o estudante, enquanto indivíduo ativo, construtor do seu conhecimento,
empenhando-se e comprometendo-se com o seu processo de aprendizagem e integrado numa co-
munidade, assume o papel de elemento central da experiência educacional, por outro, o professor,
assume-se como um elemento nuclear, como um e-moderador (SALMON, 2000), que tem de guiar
essa experiência educacional, que deve acompanhar, motivar, dialogar, ser líder e mediador, fo-
mentando e mediando uma interação humana positiva. Espera-se, pois, que seja moderador nas
relações interpessoais e intrapessoais e faça o seu papel de auto e heteroavaliador, de conteúdos
e desempenhos. Espera-se também que sirva de suporte e estímulo aos estudantes, regulando e
orientando as suas emoções, afetos e atitudes.
1
Disponível em: https://www.21stcenturyskills.org
2
Disponível em: https://www.keyconet.eun.org
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M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
Para além disso, o modelo preconiza também uma aprendizagem promotora das multiletramen-
tos. Multiletramento entendido como a necessidade de desenvolver nos estudantes novas com-
petências de análise discursiva, a ponto de os capacitar a transmitirem e representarem o seu
mundo através de modelos ou novos formatos multimodais. O desenho multimodal situa-nos num
paradigma interdependente, porque integra modos de significação concebidos a partir de relações
dinâmicas, ao permitir capturar a natureza multifacetada e holística da expressão humana, pois
envolve todo o corpo num processo de aprendizagem e semiótico (FARIA, 2016).
Na proposta de Garrison, Anderson e Archer (2010), a presença social ocorre nos AVA quando
professores e tutores incentivam e estimulam a construção coletiva do conhecimento. Já a presença
de ensino é percebida pelos estudantes nas orientações de leitura, explanações em videoaulas ou
aulas interativas ao vivo, mediação nos chat e fóruns de discussões. Por fim, a presença cognitiva
evidencia-se ao apoiar os estudantes na sua construção do conhecimento. Ao sobrepormos as
presenças de ensino, social e cognitiva proporcionamos uma experiência educacional efetiva, como
verificamos na Figura 2.1.
15
2 Filosofia Educacional e Princípios de Aprendizagem
Conforme detalhado no Quadro 2.1, os autores Garrison, Anderson e Archer (2010) atribuem es-
pecial importância à presença de ensino, relacionando-a intrinsecamente com as outras presenças
ao afirmarem que esta incide nas funções ou papeis dos professores e tutores, visando estabelecer
um ambiente dinâmico propício para a aprendizagem.
Partindo-se de tais marcos teóricos, pressupõe-se que a aprendizagem pode ocorrer tanto de
forma independente como de forma colaborativa, por meio do diálogo e interação entre os pares.
A aprendizagem independente ocorre de forma autônoma, com base em atividades individuais,
leituras do material didático e bibliografia disponibilizadas pelo docente. Já a atividade colaborativa
pressupõe o trabalho desenvolvido em grupo, partilhando-se experiências com base em objetivos
comuns e negociados.
16
M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
Desta forma, este princípio implica no estabelecimento de uma pedagogia online que altera tam-
bém o papel do professor. Ao invés de privilegiar a transmissão e avaliação de conteúdos, no estilo
da educação bancária, denunciada por Paulo Freire, exige-se que o professor seja o facilitador ou
o mediador do processo de ensino e aprendizagem, auxiliando os estudantes no desenvolvimento
das capacidades metacognitivas, organizando a colaboração e estimulando a interação na comuni-
dade de aprendizagem (FREIRE, 1996).
Espera-se, pois, que o professor seja criativo ao planejar as atividades de aprendizagem, man-
tendo uma postura de permanente reflexão e investigação sobre sua prática, sendo também rigo-
roso e solidário às dificuldades e necessidades dos estudantes, como nos lembra Freire (1996) ao
descrever os saberes necessários à prática educativa.
17
2 Filosofia Educacional e Princípios de Aprendizagem
As ferramentas síncronas e assíncronas utilizadas nos AVA possibilitam aos estudantes acesso
às atividades de aprendizagem, independente do seu distanciamento geográfico. O design pedagó-
gico do componente curricular deve apresentar um equilíbrio entre tais atividades, privilegiando-se
ora a utilização de ferramentas assíncronas (tais como Fórum, Tarefas, wiki, glossário etc) e ora as
síncronas (BigBlueButton, chat, etc).
Assim, considera-se que o processo pedagógico na educação digital é contínuo (no período em
que ocorre o componente curricular), independente do tempo e localização geográfica dos estudan-
tes e professores. Isso significa que, para as atividades assíncronas, os estudantes e professores
podem desenvolver suas atividades em qualquer horário dentro do período estabelecido. Já as
atividades síncronas, opcionais, requerem dia e horário previamente estabelecidos para os encon-
tros online, considerando-se as especificidades locais dos estudantes e professores. Entretanto,
o princípio da flexibilidade deve ser a tônica (tanto para estudantes, como professores e tutores),
pois permite que os estudantes possam aprender a distância, conciliando a sua vida profissional e
familiar com as atividades do curso.
A inserção das atividades síncronas e assíncronas nos componentes curriculares deve conside-
rar as especificidades do Projeto Pedagógico de Curso (PPC). Por exemplo, alguns programas de
educação formal preconizam encontros presenciais e outros definem avaliações presenciais regu-
lares. Destaca-se que para garantir o princípio da flexibilidade, as atividades síncronas, devem ter
datas e horários previamente estabelecidos, preferencialmente, em comum acordo com estudantes
e professores.
18
M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
Consoante com este princípio, Hirumi (2013) propõe 3 (três) possíveis níveis de interação que
ocorrem nos ambientes virtuais de aprendizagem, conforme apresentados na Figura 2.2.
No nível II, percebemos as interações humanas e não humanas, fundamentadas na sua inte-
ração com a interface ou AVA. Para que as interações ocorram satisfatoriamente, é preciso que o
AVA tenha um design de interface que permita aos estudantes manipular as ferramentas das TDIC,
visualizar facilmente os conteúdos e interagir uns com os outros.
19
2 Filosofia Educacional e Princípios de Aprendizagem
Finalmente, temos o nível III no modelo de Hirumi que se relaciona com a interação aluno-
instrução, ou seja, as estratégias educacionais utilizadas para projetar e sequenciar as interações
no ambiente virtual, bem como selecionar as ferramentas e as mídias para facilitar cada interação
associada com o objetivo de ensino, com base na filosofia educacional e crenças epistemológicas,
sem considerar o disposto nos documentos norteadores do processo educativo, tais como o Projeto
Pedagógico do Curso (PPC).
Na Figura 2.3, observamos os fatores que contribuem para a exclusão digital. Como con-
dições culturais, verificamos a necessidade de se garantir condições para o letramento digital,
considerando-se a heterogeneidade que os estudantes apresentam no tocante à familiaridade com
as TDIC. Também as condições econômicas se constituem em fatores de exclusão, especialmente
em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que apresentam dificuldades fi-
nanceiras para obter acesso a equipamentos e internet com banda larga. Decorrente disso, temos
as carências nas infraestruturas tecnológicas, que dificultam a inserção nos ambientes virtuais de
aprendizagem, seja por razões técnicas ou pela falta de recursos financeiros. Finalmente, a autora
aponta as questões relacionadas com a acessibilidade digital, isto é, a ausência de elementos que
possibilitem o acesso à pessoa com deficiência visual, auditiva etc (GOMES, 2008).
Assim, ao invés de exigir como requisito prévio para o acesso à universidade o domínio das
TDIC, assume-se como objetivo educacional central da UFRB: a promoção de estratégias educaci-
onais que contribuam para o desenvolvimento do letramento digital dos estudantes.
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M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
Tendo-se em conta que o ensino digital exige dos estudantes competências específicas, todos
os programas de educação formal da UFRB deverão contemplar um curso prévio optativo, para que
os estudantes possam adquirir tais competências antes de iniciar o curso em que se matricularam.
Este curso poderá ser ofertado como um curso de extensão aberto massivo online (MOOC),
intitulado “Orientação para EaD”, com carga horária mínima de um crédito (17h) e cuja ementa de-
verá contemplar conteúdos tais como os desafios, oportunidades e exigências para o estudante na
EaD; o Ambiente Virtual de Aprendizagem da UFRB; as ferramentas de comunicação e interação,
além dos processos avaliativos.
Em consonância com o princípio da inclusão digital, os AVA dos programas ofertados pela UFRB
também deverão ser acessíveis às pessoas com deficiência, conforme as necessidades diagnosti-
cadas para cada curso e pautando-se, sobretudo, pela ampla utilização dos Recursos Abertos de
Aprendizagem (REA).
21
3 Aplicação do Modelo Pedagógico
Graduação e Pós-Graduação
Todas as atividades didáticas propostas pelos docentes devem ser claras o suficiente para que
os estudantes possam se responsabilizar pela sua aprendizagem numa lógica autodirigida, razão
pela qual os programas de ensino devem ser bem estruturados.
Nesta perspectiva, a avaliação das aprendizagens assume uma perspectiva processual, con-
tínua, subsidiada pelas ferramentas das TDIC, conforme critérios definidos pela coordenação do
curso.
Neste contexto, do ponto de vista didático o modelo pedagógico da educação aberta e digital
UFRB fundamenta-se no Plano de Aprendizagem do Componente Curricular (PACC) (Apêndice
A) e no Plano de Tutoria (Apêndice B), como elementos estruturantes. Tais documentos devem
nortear o desenvolvimento do componente curricular, constituindo-se um desdobramento porme-
norizado do Plano de Curso do Componente Curricular, em conformidade com o Projeto Peda-
3
O termo e-Atividades deriva do conceito de e-tivities, enunciado por Gilly Salmon (2003) e contempla um conjunto
de princípios para o planejamento de atividades interativas num ambiente de eLearning.
23
3 Aplicação do Modelo Pedagógico: Graduação e Pós-Graduação
O PACC deverá ser organizado e orientado com base nas e-atividades de aprendizagem, pre-
vistas para o componente curricular nos mais diversos formatos, tais como, leituras orientadas;
fóruns de discussões nas temáticas com base em tópicos previamente definidos; tarefas com aná-
lise e estudos de casos, elaboração de produção textual nas temáticas em estudos; elaboração de
glossários; questionários com questões abertas ou fechadas etc.
Desta forma, o documento do PACC deverá explicitar os seguintes elementos, conforme deline-
ados no Anexo A:
d) Recursos de aprendizagem;
e) Roteiro de conteúdos com suas respectivas referências bibliográficas, separados por tópicos
ou semana (conforme o planejamento);
O PACC deve ser disponibilizado ao estudante no início das e-atividades do componente curri-
cular e ser objeto de negociação entre professor e estudantes, permitindo alguns ajustes em fun-
ção das necessidades ou questões sugeridas por estes últimos. Concluído o processo de ajuste, o
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M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
PACC torna-se um “mapa de navegação”, quer para o professor, quer para os estudantes, embora
seja flexível em função de imprevistos que porventura ocorram.
O cronograma deve apresentar a previsão de todas as e-atividades previstas para serem re-
alizadas no transcorrer do componente curricular. Trata-se de um plano de trabalho que poderá
ser organizado em semanas ou tópicos/temas, considerando-se o planejamento didático, conforme
modelo meramente ilustrativo apresentado no Quadro 3.1.
O cronograma de e-atividade possibilita que os estudantes tenham uma visão geral de todas as
demandas do componente curricular para que possa se planejar os seus estudos. Tais informações
são complementadas no seu respectivo Plano da Atividade de Aprendizagem e demais orientações
fornecidas no AVA.
25
3 Aplicação do Modelo Pedagógico: Graduação e Pós-Graduação
26
M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
como esclarecem Santo e Luz (2012). Partindo-se deste pressuposto, a estratégia de ensino de-
verá contemplar e-atividades realizadas no AVA, tais como Tarefa, Fóruns, Glossário, Questionário,
Presença nas e-atividades síncronas entre outras possibilidades. O Quadro 3.3 apresenta uma re-
comendação para elaboração do documento E-notas, que poderá ser adaptado às especificidades
de cada componente curricular e disponibilizado no AVA para os estudantes.
O E-notas tem como objetivo compartilhar com os estudantes todos os instrumentos de avalia-
ção das aprendizagens que serão utilizados no transcorrer do componente curricular. Ademais, no
Bloco de Notas do AVA os estudantes poderão acompanhar online os resultados alcançados no
transcorrer do processo de aprendizagem.
Nota
Instrumento avaliativo Peso (%) AVA ou Presencial Prazo
máxima
Fórum 1 5,0 5% AVA 02 a 09 dez. 2017
Produção do conhecimento 1 20,0 20% AVA 03 a 09 dez. 2017
Fórum 2 5,0 5% AVA 11 a 16 dez. 2017
Produção do conhecimento 2 20,0 20% AVA 11 a 16 dez. 2017
Glossário 10,0 10% AVA 03 a 16 dez. 2017
16 dez. 2017 – 8
Prova 40,0 40% Presencial
às 12h
∑ (somatória total) 100,0 100%
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3 Aplicação do Modelo Pedagógico: Graduação e Pós-Graduação
deverão ser claramente definidos e apresentados ao estudante no Plano para e-atividade (Qua-
dro 3.2). Ademais, quando apropriado o professor também poderá disponibilizar um barema com
os critérios avaliativos que serão considerados na e-atividade, norteando os estudantes e tutores
quanto aos elementos que lhe serão exigidos na correção. O Quadro 3.4 apresenta uma recomen-
dação de Barema que poderá ser adaptado às diversas possibilidades da Tarefa - Produção de
Conhecimento.
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M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
lares, considera-se importante que as atividades avaliativas sejam planejadas visando possibilitar
que se empenhem em todos os componentes em que estejam matriculados.
Fórum de um único Trata-se de um único tema, numa única pá- Útil para curta e focalizada troca de pontos de
tema gina. vista.
Fórum de perguntas Estudante necessita postar seu ponto de Após o envio o estudante poderá comentar as
e respostas vista antes de visualizar o que foi enviado pe- postagens dos colegas, garantindo-se igual-
los colegas. dade de reflexão original, encorajando-se a
reflexão.
Cada participante Cada participante poderá enviar um único Útil quando se deseja que cada estudante ini-
propõe um tema tema para troca de impressões. cie uma conversação, por exemplo, suas re-
flexões sobre o tópico semanal, e qualquer
participante poderá comentar.
Fórum geral Fórum aberto em que cada participante pode Melhor tipo de fórum para uso geral.
adicionar novo tema
Parâmetros Indicadores
Domina os conteúdos abordados.
Não foge aos temas em discussão.
Pertinência das participações Fundamenta suas intervenções com base em literatura pesqui-
sada.
Contextualiza intervenções com exemplos e aplicações práticas.
Aprofundamento dos temas Intervém com novas ideias que aprofundam a discussão.
em discussão Contribui com novas perspectivas que enriquecem a discussão.
Contribui com regularidade, não se limitando a intervenções loca-
lizadas.
Considera a participação dos colegas, comentando, inquirindo,
Dinamização das discussões contrapondo.
Não repete intervenções já realizadas, mas demonstra que teve
em contas ou pelo menos não as ignorou.
Revê suas próprias opiniões em face dos comentários que colo-
cam outros pontos de vista ou novos argumentos que não tinha
considerado.
Fonte: Monteiro, Moreira e Lencastre (2015, p. 63).
Caberá ao professor organizar cada componente curricular, com momentos dedicados à realiza-
ção das e-atividades formativas (videoaulas, leituras etc), e momentos dedicados ao esclarecimento
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3 Aplicação do Modelo Pedagógico: Graduação e Pós-Graduação
de dúvidas, quer por meio de chat, fórum ou videoconferência. Sempre que possível é desejável que
as e-atividades formativas sejam seguidas por atividades avaliativas (Produção do Conhecimento,
Fórum, etc) e do esclarecimento por parte do professor.
O conjunto dos instrumentos utilizados na avaliação, uma vez articulados entre si, fornecem
evidências que o estudante conseguiu desenvolver, em menor ou maior grau, as competências pre-
vistas no componente curricular. Deste modo, com base na utilização do E-notas e seus registros
online no Bloco de Notas, o estudante poderá investir seu tempo em um processo de avaliação
contínua, sendo-lhe creditado progressivamente um valor quantitativo sustentado, eliminando-se o
risco advindo da concentração da avaliação em um único instrumento. Por outro lado, a avaliação
processual possibilitará a avaliação das competências ao longo do período da oferta do componente
curricular, em especial das competências mais difíceis de avaliar com os instrumentos tradicionais
de avaliação.
30
M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
Cada 17h do 01 arquivo para leitura (material didá- 01 aula interativa ao vivo. (BigBlue-
componente tico). Botton etc).
curricular 01 Tarefa (Produção de Texto). 01 Chat Online.
01 Fórum.
02 videoaulas gravadas.
Durante o 01 Glossário.
componente 01 Laboratório de Avaliação
curricular (Workshop). -
01 Wiki.
01 Gamificação (H5P).
A equipe polidocente contempla professores, tutores e coordenadores que atuam nos compo-
nentes curriculares. Cabe ao professor a responsabilidade científica e pedagógica pelo compo-
nente curricular, tendo apoio e acompanhamento dos tutores que poderão ser docentes seleciona-
dos para esse fim.
(a) Analisar o material didático (caso não seja o autor) e quando necessário propor à coor-
denação adequações, de acordo com o PPC do curso;
(d) Inserir no AVA as avaliações presenciais com seu respectivo gabarito de correção;
31
3 Aplicação do Modelo Pedagógico: Graduação e Pós-Graduação
(e) Capacitar os tutores para o componente curricular, discutindo o material didático, PACC,
ferramentas de uso no AVA, bem como o sistema de avaliação;
(b) Assessorar e monitorar os tutores para que atendam às dúvidas dos estudantes, no
prazo máximo de 48 horas;
(c) Caso necessário, elaborar outro material complementar (impresso, vídeo etc) para aten-
der às situações específicas;
(d) Participar dos momentos virtuais de interação síncrona e assíncrona, tais como chat,
fórum, aula interativa ao vivo – (videoconferência), bem como dos momentos presenciais
no Polo de EaD, quando for o caso;
(e) Participar de reuniões com equipe pedagógica do curso para avaliar o andamento do
componente curricular;
(a) Postar as notas no módulo SIGAA (Sistema de Gestão das Atividades Acadêmicas) no
prazo estabelecido pela coordenação do curso;
32
M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
33
3 Aplicação do Modelo Pedagógico: Graduação e Pós-Graduação
a) Zelar pela infraestrutura do polo e realizar as ações necessárias para a conservação e seu
funcionamento, considerando-se:
II. Provisão de dotação orçamentária com mantenedor do Polo para despesas gerais, tais
como materiais de expediente; manutenção de equipamentos e mobiliário; formação
e viagens; previsão de gastos com divulgação de novos cursos e processos seletivos;
despesas com correio, água, luz, telefone, internet etc;
f) Dialogar e trabalhar de forma integrada com a equipe tutorial, assistente à docência (quando
houver) e os estudantes;
g) Em parceria com o assistente à docência (quando houver), atuar na organização de toda a es-
trutura da tutoria presencial, incluindo definição de horários e escala das sessões, aplicação
das avaliações e atividades presenciais e posterior acompanhamento.
34
M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
f) Realizar o atendimento aos estudantes com o objetivo de buscar soluções para encaminha-
mento de demandas acadêmicas;
l) Acompanhar as e-atividades acadêmicas dos estudantes junto com a equipe tutorial, con-
forme o cronograma do curso;
35
4 Educação Continuada: Programas
de Extensão Online
Neste contexto, os cursos devem ser planejados em tópicos ou semanas, tendo em vista a
especificidade das competências que se deseja desenvolver. Tais cursos podem assumir o formato
de Cursos Abertos Massivos Online, conhecidos pelo seu acrônimo inglês MOOC4 , ou então o
formato de Cursos Privados Online.
O modelo pedagógico virtual da UFRB para educação digital contempla o Programa de Edu-
cação Continuada EaD – Cursos Abertos Massivos Online (MOOC UFRB), caracterizados como
cursos de curta ou média duração, com inscrições contínuas, autodirigidos e sem mediação peda-
gógica direta com professor ou equipe tutorial. A inscrição é realizada pelo AVA e após os partici-
pantes obterem aprovação nas e-atividades propostas, disponibiliza-se um certificado digital, com
código de validação online, como esclarecem Santo e Cardoso (2017).
Do ponto de vista metodológico, os cursos MOOC UFRB são organizados de modo assíncrono,
com base em uma combinação flexível de momentos de aprendizagem independente, sendo as
etapas definidas previamente no PACC, baseado numa adaptação do PACC utilizado para a gradu-
ação e pós-graduação (Apêndice A). Destaca-se que devido às suas especificidades, não devem
ser utilizadas ferramentas síncronas nos cursos MOOC UFRB.
Adicionalmente, o Modelo Pedagógico também contempla que os cursos de extensão EaD se-
4
Massive Open Online Course (MOOC).
37
4 Educação Continuada: Programas de Extensão Online
jam ofertados no formato de Cursos Privados Online, cuja principal característica é o número
reduzido de participantes e a existência da interação docente e/ou tutorial. Na perspectiva peda-
gógica, tais cursos se constituem em um espaço de discussão e partilha, capazes de promover a
reflexão e construção conjunta do conhecimento, tendo a moderação de professores e tutores, com
o suporte de ferramentas síncronas e assíncronas do AVA.
(f) Referências.
38
Referências
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 31. ed. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
GARRISON, D. Randy; ANDERSON, Terry; ARCHER, Walter. The first decade of the community of
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GOMES, M. J. Reflexões sobre a adopção institucional do e-learning: novos desafios, novas opor-
tunidades. Revista E-Cur- riculum, São Paulo, v. 3, n. 2, junho de 2008, p. -20. Disponível em:
https://goo.gl/LiSieE Acesso em 2 dez. 2017.
39
Referências
SALMON, G. E-Moderating. The Key to Teaching and Learning Online. London: Kogan Page,
2000.
SALMON, G. E-tivities: the key to teaching and learning online. Londres: Routledge, 2003.
SANTO, E. E.; LUZ, L. C. S. Avaliação das aprendizagens no nível superior: avaliar para quê?
Dialogia, São Paulo, n. 16, p. 141-154, 2012. Disponível em https://goo.gl/YXTIVf Acesso
em 02 dez. 2017.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WOOD, D.; BRUNER, J. S.; ROSS, G. The role of tutoring in problem solving. Journal of child
psychology and psychiatry, v. 17, n. 2, p. 89-100, 1976. Disponível em: https://goo.gl/
NXjbSm Acesso em 02 dez. 2017.
40
Apêndices
II. DOCENTE
[O que se espera nesta unidade curricular? Apresente expectativa do professor para o com-
ponente curricular e para a atuação do estudante. Também apresente os objetivos do com-
ponente curricular]
V. ROTEIRO DE CONTEÚDOS
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Apêndices
1.
2.
3.
[Deverá ser indicado como está concebido e configurado o AVA deste componente curricular
e quais os recursos serão utilizados, por exemplo, Fórum de Notícias onde se colocam avisos
relativos ao componente curricular etc]
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M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
IX. E-NOTAS
[Deverão ser explicitadas para cada instrumento avaliativo: sua respectiva nota
máxima, peso percentual; indicação de é uma avaliação presencial ou online e o
seu prazo. Trata-se de um espelho do Bloco de Notas do AVA Moodle. Apresenta-
se a seguir o modelo]
Nota
Instrumento avaliativo Peso (%) AVA ou Presencial Prazo
máxima
Fórum 1 5,0 5% AVA 02 a 09 dez. 2017
Produção do conhecimento 1 20,0 20% AVA 03 a 09 dez. 2017
Fórum 2 5,0 5% AVA 11 a 16 dez. 2017
Produção do conhecimento 2 20,0 20% AVA 11 a 16 dez. 2017
Glossário 10,0 10% AVA 03 a 16 dez. 2017
16 dez. 2017 – 8 às
Prova 40,0 40% Presencial
12h
∑ (somatória total) 100,0 100%
XI. REFERÊNCIAS
[Deverá ser indicado neste item todas as referências que serão utilizadas ao longo do com-
ponente curricular. Deverá ser indicada conforme as normas técnicas ABNT, informando-se
com clareza a bibliografia básica e complementar, conforme o PPC]
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Apêndices
PLANO DE TUTORIA
I. COMPONENTE CURRICULAR
II. PROFESSOR
[Descreva todas as e-atividades que a equipe tutorial deverá desenvolver durante o compo-
nente curricular, conforme exemplo abaixo]
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M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
O questionário com múltipla escolha permite que os estudantes escolham uma resposta correta
entre diferentes alternativas. A resposta correta não deve ser facilmente encontrada nos recursos
de conteúdo, portanto, o professor deverá elaborar perguntas que suscitem reflexão por parte do
estudante ou tragam situações-problema.
As questões discursivas devem possibilitar que o estudante elabore um texto dissertativo em re-
lação à situação apresentada. Deve-se privilegiar questões que possibilitem reflexões teoricamente
embasadas, evitando-se questões mnemônicas que induzem à mera repetição de conteúdos, isto é,
no estilo tradicional da pedagogia bancária. As questões discursivas não são corrigidas automatica-
mente pelo AVA Moodle, necessitando de ação da equipe polidocente para corrigi-las e qualifica-las.
Recomendamos aos docentes que, ao elaborar as perguntas, criem enunciados claros e sem
45
Apêndices
“pegadinhas”, cujas respostas não sejam passíveis de controvérsia. Fiquem atentos, então, ao
elaborar tanto o enunciado quanto as alternativas, seguindo a estrutura:
Feedback
Verifique nas páginas a seguir alguns possíveis exemplos de elaboração de questões e, sempre
que possível, consulte o banco de questões do Exame Nacional de Desempenho do Estudante
(ENADE)5 para nortear a elaboração de suas questões.
5
Disponível em http://portal.inep.gov.br/web/guest/provas-e-gabaritos3
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M ODELO P EDAGÓGICO V IRTUAL UFRB
EXEMPLO 1 - OBJETIVA
Enunciado Considerando que as e-atividades educativas na EaD podem ser realizadas de forma
síncrona ou assíncrona, leia atentamente as afirmativas abaixo, classificando-as como
V (verdadeira) ou F (Falsa) e depois selecione a alternativa que apresenta a sequência
correta.
1 ( ) e-Atividades síncronas são aquelas em que professores e estudantes estão co-
nectados, mesmo estando em lugares geográficos diferentes.
2 ( ) Fóruns de discussões online em que cada participante responde ao seu tempo
uma questão problema é um exemplo de e-atividade síncrona.
3 ( ) e-Atividades assíncronas são aquelas que não requerem interconexão simultânea,
pois são realizadas em tempos diversos.
4 ( ) Exemplo de e-atividade assíncrona é o chat ou bate-papo online em que é possível
dialogar com um grupo de estudantes sobre um tópico específico.
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Apêndices
EXEMPLO 2 - OBJETIVA
Enunciado O fundamento teórico mais presente nas concepções didáticas e pedagógicas dos
projetos de cursos na EaD é o interacionismo, tanto na sua abordagem construtivista
como na sociointeracionista.
Selecione a alternativa que apresente a ideia correta sobre tais bases interacionistas.
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EXEMPLO 3 - OBJETIVA
Enunciado Analise atentamente as duas assertivas abaixo e depois selecione a alternativa cor-
reta.
I - O Ambiente Virtual de Aprendizagem é uma ferramenta exclusiva dos cursos reali-
zados na modalidade a distância.
Ademais,
II - suas ferramentas podem fornecer suporte para a interação entre os participantes
e docentes, subsidiando o processo de mediação pedagógica.
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Apêndices
Três jovens moradores de 19 anos de idade, moradores de rua, foram presos em flagrante,
nesta quarta-feira, por terem ateado fogo em um jovem de 17 anos, guardador de carros. O motivo,
segundo o 14ª DP, foi uma “briga por um ponto”. Um motorista deu um “trocado” ao menor, o que
irritou os três moradores de rua, que também guardavam carros no local. O menor foi levado ao
Hospital das Clínicas (HC) por PMs que passavam pelo local. Segundo o HC, ele teve queimaduras
leves no ombro esquerdo, foi medicado e, em seguida, liberado. Os indiciados podem pegar de
12 a 30 anos de prisão, se ficar comprovado que a intenção era matar o menor. Caso contrário,
conforme a 14ª DP, os três poderão pegar de 1 a 3 anos de cadeia (Folha de São Paulo, 28 jul.
2013).
A partir da situação narrada, elabore um texto dissertativo sobre violência urbana apresentando:
b) dois fatores que contribuem para se evitar os fatos descritos na notícia (valor 3,0 pontos)
- uso de drogas;
- banalização da violência;
- sensação de impunidade;
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Questões discursivas requerem correção por parte do professor ou equipe tutorial.
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- melhoria da educação;
QUESTÃO 5 - DISCURSIVA
Desta forma, juntamente com a coordenação pedagógica a equipe docente decidiu elaborar
uma pesquisa a ser aplicada aos estudantes para verificar seus estilos de aprendizagens mais
dominantes, visando subsidiar a prática educativa docente. A escola possui apenas uma turma
para cada série do EF2, totalizando 120 estudantes e a equipe docente decidiu pela utilização do
modelo Honey-Alonso de estilos de aprendizagem.
Ficou sob a sua responsabilidade a elaboração da estrutura básica desta pesquisa e apresentá-
la na próxima reunião de AC, visto que você está cursando o componente curricular Metodologia da
Pesquisa na Licenciatura em Matemática.
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Apêndices
c) Objetivo geral: estabeleça o objetivo geral da pesquisa com um verbo no infinitivo, deixando
claro o que se deseja alcançar com a investigação.
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capa