Projeto Integrador - Finalizado

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

PEDAGOGIA HOSPITALAR E EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

JULIANA DE SOUZA CRUZ DIMARIO, MARILIA DE MENDONÇA MACAN, ROSELENE


PINTO SILVA DE OLIVEIRA, TERESA CRISTINA DE ARAÚJO SOUSA, SANDRA DOS
SANTOS DO NASCIMENTO, SIMONE CRISTINA DOS SANTOS BEZERRA SIMÃO,
VANESSA FERREIRA PINHEIRO, VENIDIA FOLLADOR LEITE CAMPINAS, WELTON DE
LIMA COSTA

Brasil

2018
ETAPA 1

1.1. ATUAÇÕES DO PEDAGOGO

O pedagogo, segundo ideias de (Holtz 2006), é o profissional apto a atuar


em qualquer espaço socioeducativo, organizações escolares e não-escolares,
usando técnicas para estabelecer políticas educacionais, mediando estratégias de
atuação, assegurando a formação para o exercício da cidadania.

Estudaremos 2 atuações:

● Pedagogia Hospitalar – Preparando o pedagogo para estruturar as crianças


para o retorno à escola, ou, caso elas não possam sair, ajudá-las a ter
alegria e curiosidade para descobrir o mundo. A classe hospitalar é um dos
novos espaços do pedagogo na atualidade. Devido a problemas de saúde,
muitas crianças acabam perdendo boa parte do ano letivo, ou mesmo sua
totalidade, internadas em hospitais ou na própria residência. O pedagogo
tem um papel fundamental no acompanhamento dessas crianças e
adolescentes neste período tão difícil e em que se encontram distantes da
escola e do convívio com seus pares.

● Educação Inclusiva - desenvolvendo um trabalho que inclui discussões de


gênero, racismo, diferenças sociais, necessidades especiais. Procurando
apresentar valores novos e formar cidadãos mais conscientes, que respeitam
o outro e a si mesmos, que se sintam valorizados por suas qualidades e não
sofram qualquer tipo de discriminação seja pelo motivo que for. O pedagogo
precisa ter o entendimento de que não existe homogeneidade ou padrão,
onde nenhuma pessoa é igual a outra. Faz parte de sua atuação diária buscar
formas diferentes e recursos diversos para o fazer docente, de modo que
haja uma aprendizagem efetiva pelo seu alunado.

Estes dois exemplos de atuação que apresentaremos neste trabalho são uma
pequena amostra de todas as possibilidades profissionais do Pedagogo. Temos hoje,
“uma ação pedagógica múltipla na sociedade, em que o pedagógico perpassa toda
a sociedade, extrapolando o âmbito escolar formal, abrangendo esferas mais
amplas da educação informal e não-formal, criando formas de educação paralela,
desfazendo praticamente todos os nós que separavam escola e sociedade.”
(Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas, José Carlos Libâneo, p. 3 -
material de apoio disponibilizado pelo professor)

1.2. ABORDAGENS DAS ATUAÇÕES ESTUDADAS

● Pedagogia hospitalar
A pesquisa será iniciada através de dados bibliográficos, onde serão
abordados os pontos que dizem respeito desde o preparo do docente para atuar em
um ambiente muitas vezes precário, com um público fragilizado, com muitas
inseguranças e incertezas. Este docente deverá estar munido de informações,
conceitos, idéias, metodologias, conteúdos e equipamentos através dos quais seja
possível transmitir o aprendizado ao aluno, e acima de tudo ter um bom preparo
emocional.

A pedagogia hospitalar engloba o apoio à criança ou ao adolescente em suas


ansiedades em relação a sua enfermidade, fazer com que a criança se reconheça
dentro de suas limitações e do espaço que se encontra acamada.

O pedagogo precisa ter planejamento e ser flexível. O ambiente hospitalar


deve ser acolhedor, sendo um espaço alegre e aconchegante fazendo com que a
criança ou adolescente se sinta melhor emocionalmente.

A pedagogia no hospital ainda é um desafio. O educador deve trabalhar uma


proposta de acordo com as necessidades e sempre respeitando a patologia do
paciente. Essa prática ameniza o sofrimento da criança, retornando ela mais segura
para o meio social e à instituição educacional.

No primeiro momento o pedagogo deve atuar como ouvinte sobre a história


da criança hospitalizada ou daquela que se encontra em tratamento domiciliar,
assim o educador se inteira dos conhecimentos de conteúdos pedagógicos já
adquiridos e também das informações médicas relacionadas a sua saúde. A partir
dessas informações o pedagogo consegue elaborar um plano de ensino de acordo
com a realidade e as reais possibilidades da criança. Outro ponto importante dessa
etapa onde acontece essa escuta do pedagogo para com o paciente é a relação de
proximidade que o educador conquista com o educando e as demais pessoas que
participam desse processo de tratamento médico da criança. É de extrema
importância que haja um trabalho em conjunto para assim proporcionar à criança
uma qualidade de vida melhor nesse ambiente que ela se encontra, seja hospitalar
ou domiciliar. O educador que for acompanhar a criança nesse atendimento, deve
tentar se possível (dependendo das condições físicas que a criança apresenta)
desenvolver sua metodologia de ensino de acordo com o plano de trabalho docente
que está sendo oferecido na escola de educação básica em que o educando está
matriculado, dessa forma o aluno não se desvincula de sua realidade escolar.

● Educação inclusiva
Iniciaremos com uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, fazendo um
levantamento histórico sobre a trajetória da educação especial, seus principais
marcos e conquistas. Nesta primeira etapa pretendemos entender como as Leis e
Diretrizes vêm sendo desenvolvidas ao longo do tempo e ter uma visão mais ampla
dos passos a serem desenvolvidos para que a Educação Inclusiva seja efetiva.
Como a atuação do pedagogo poderá contribuir para as novas conquistas.

Com o entendimento das Leis e Diretrizes atuais teremos um melhor


entendimento do papel do pedagogo na teoria. Sendo então necessário, em
seguida, buscar a prática pedagógica. Compreender como desenvolver conteúdos e
formas de ensinar que sigam os conceitos de uma escola inclusiva. Pesquisar como
a educação inclusiva está sendo implementada e o que está dando certo,
aprendendo pelos bons exemplos. Deste modo, poderemos nos preparar para a
carreira profissional sendo pedagogos conscientes de que o foco da educação deve
sempre ser o aluno, com todas as suas características, habilidades, diferenças,
necessidades e interesses, sem estabelecer padrões de aprender e ensinar. (Silva,
Cleber Nelson de Oliveira. Educação inclusiva. Editora Senac São Paulo, 2017.
(Série Universitária) (aula 1 Educação Inclusiva, p. 26)
1.3. EXPECTATIVAS DOS PESQUISADORES E POSSÍVEIS HIPÓTESES

 Para a Pedagogia Hospitalar, através de mídias e recursos visuais, seja possível


proporcionar interações com o sistema de ensino, desenvolvendo e instigando a
curiosidade e a vontade de estudar, contribuindo para um retorno ao ambiente
escolar de forma mais tranquila e garantindo o seu acompanhamento junto à
turma. Acolher este aluno de forma assistencial e humanista, dando sentido ao
aprendizado dentro do cenário em que se encontra. Ter conhecimento prévio da
patologia de cada aluno, para que possa trabalhar a sua auto-estima. O
professor também deverá ter formação pedagógica preferencialmente em
Educação Especial ou cursos de Pedagogia e noções sobre as doenças.

O papel do pedagogo hospitalar, vai desde a análise da condição de saúde do


educando, para promover processos educativos nestes espaços não escolares, à
investigação de estratégias pedagógicas para atuação no espaço hospitalar,
adequando o ensino e metodologia em conjunto com a instituição escolar, para
que a volta do educando seja menos traumática.

● A educação inclusiva permeia todos os campos de atuação do pedagogo. Estudar


esta modalidade nos trará conhecimento essencial seja qual for nosso
direcionamento profissional. Identificar competências e habilidades necessárias
para implementar a educação inclusiva irá ajudar a identificarmos em nós
mesmos nossos pontos fortes e fracos, ou seja, o que temos de bom que irá
facilitar nosso trabalho e o que nos falta desenvolver.
Poder conhecer e vivenciar este método de aprendizagem que vai tão além de
uma sala de aula, proporcionando ao profissional envolvido a atuação de uma
forma muito mais humanística e assessorial. Abre-se um leque de
conhecimentos e possibilidades que vão enriquecer muito o fazer pedagógico.
1.4. MOTIVAÇÃO PARA A PESQUISA: AS HISTÓRIAS PESSOAIS DOS
INTEGRANTES DO GRUPO

A escolha do tema pelo grupo foi resultado de uma afinidade que


alguns integrantes possuem com a Pedagogia Hospitalar e pela curiosidade
despertada em outros pelo estudo de um tema pouco explorado em cursos de
Pedagogia. Alguns pesquisadores vivenciaram questionamentos advindos de
acidentes físicos que aconteceram com seus filhos pequenos no passado. A
memória do dia-a-dia no hospital e os desafios de adaptação escolar após uma
intervenção cirúrgica são alguns exemplos de histórias pessoais motivadoras da
pesquisa.

Juliana Dimario relatou que em setembro de 2015, seu filho de 11, anos devido à
um acidente, precisou fazer uma cirurgia, e consequentemente necessitou de
atendimento pedagógico domiciliar. Esse atendimento foi feito por três meses em
casa, e foi de extrema importância na vida escolar de seu filho. Houve toda uma
organização por parte da coordenação e dos professores da escola em relação aos
conteúdos pedagógicos e aos horários que as aulas aconteceriam, respeitando
todas as dificuldades de saúde que ele apresentava naquele momento e também
para não permitir que ele ficasse atrasado em relação aos conteúdos que estavam
sendo passados em sala de aula. Através desse atendimento pedagógico
domiciliar, foram ministrados aulas, trabalhos complementares e avaliações, ou
seja, foi desenvolvido um trabalho que permitiu que seu filho mesmo acamado,
pudesse dar continuidade em seus estudos e não reprovasse a série que estava
cursando. Por ter vivido essa experiência na família, acredita na importância e na
excelência do atendimento pedagógico hospitalar e domiciliar.

Marilia Macan relatou que tem um contato muito próximo com a Pedagogia, tem
familiares que lecionam e são pedagogos. A princípio optou por esta graduação
para também trabalhar com Educação Infantil. Porém não conhecia o amplo
campo de atuação que pode abranger a Pedagogia. Descreve que as áreas de
atuação escolhidas pelo grupo são interessantes, pois pouco se comenta sobre elas,
neste momento do curso é importante conhecer esta abrangência para poder
futuramente definir que rumo tomar.

Roselene Oliveira, tem 39 anos, trabalha em um cartório há 18 anos. Essa é a


primeira graduação. Escolheu fazer pedagogia, primeiramente por ser um sonho
antigo e talvez por comodismo no trabalho foi deixando passar o tempo, e só agora
com o apoio do seu filho de 13 anos, resolveu voltar a estudar. A pedagogia para
ela é umas das profissões mais importantes e completas da nossa sociedade, onde
aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo e é uma área que abre um leque muito
grande para diversas áreas da educação. Está muito feliz e acredita que pode
colaborar para formação do caráter das nossas crianças.

Sandra Nascimento tem 48 anos, é formada em Tecnologia em Processamento de


dados e desde 2000 atua como docente na rede Senac, sempre focada na área de
Tecnologia da Informação. Com o passar dos anos foi sentindo a necessidade de
conhecer e se aprofundar em questões mais relacionadas à educação e não tanto
somente à tecnologia pura. Vieram muitas indagações: Como o aluno aprende?
Quais os seus possíveis bloqueios? Como realizar uma boa interação entre os
alunos na sala de aula? Como disputar a sua atenção com o celular em sala de
aula? Como proporcionar um aprendizado de fato efetivo? Todas essas indagações
e incertezas fizeram com que partisse em direção à área da Pedagogia. Pensar mais
no aluno, no processo de aprendizagem de cada um.

Espera poder melhorar o seu fazer para que possa realmente proporcionar aos
alunos esse aprendizado tão almejado por eles e por ela como docente.

Quanto ao tema “Pedagogia Hospitalar”, chamou-a muito a atenção, pois já possui


um perfil bem humanista, de gostar de escutar as pessoas e poder ajudar. E com
este tema, poder aprender mais como trabalhar incentivando, informando e
fazendo a ponte entre o enfermo e o mundo externo.
Simone Simão, tem 34 anos, casada, um filho de 9 e uma filha de 3 anos.
Formada em licenciatura em matemática e pós graduação em psicopedagogia.
Apesar do grande amor e interesse por educação, não conseguiu ainda atuar na
área, atualmente é bancária. A vida foi a levando por outros caminhos mas sempre
teve consigo o sonho de ser professora. Ano passado esta situação começou a
incomodá-la demais. Como podia estar deixando o tempo passar e não se dedicar a
algo que tanto acreditava e acredita, que é a educação como caminho para uma
humanidade melhor. Então, começou a se organizar e hoje está aqui com vocês!
Acredita na educação como meio de transformação de todos e se educarmos nossas
crianças com valores éticos, respeitando diferenças, aprendendo seu papel na
sociedade e mantendo nelas o amor pela descoberta, teremos pessoas muito
melhores cuidando deste mundo. É assim que vê a atuação do pedagogo e é assim
que espera poder fazer a sua parte por um mundo melhor.

Vanessa Pinheiro, é formada em Direito e atua informalmente com educação há


12 anos. Trabalhou com alfabetização de adultos e educação em direitos humanos
com adolescentes. Buscou a Pedagogia porque quer trabalhar com educação infantil
e aprofundar seus conhecimentos para um dia ser uma boa gestora de políticas
públicas educativas. Pedagogia Hospitalar é um assunto completamente novo para
ela. Tem curiosidade de conhecer mais e de aprender com os colegas, pois alguns
possuem histórias de vida tocantes com relação aos temas.

Venidia Campinas, em 1987, seu filho precisou se ausentar por 15 dias da escola
para uma intervenção cirúrgica. Quando voltou se sentiu deslocado e foi isolado da
classe, sendo colocado no fundo da sala de aula, a professora nunca mais olhou
suas lições, nem acompanhou seu desenvolvimento. Isso causou uma pressão tão
forte, que ele acabou esquecendo como ler e escrever. Para solucionar, foi preciso
trocar de escola e fazer acompanhamento psicológico durante 5 anos. Esta
experiência marcou a todos profundamente. Sentiu e vivenciou a necessidade da
criança ter acompanhamento escolar no ambiente hospitalar. Este é o motivo pelo
qual pensa em trilhar o caminho da pedagogia hospitalar, que na época nem sabia
da existência desta possibilidade.

Welton Costa é professor do Senac, leciona em cursos técnicos e livres há 23


anos. Já teve alguns alunos que estavam passando por tratamentos médicos e
psicológicos, onde eram pacientes de “Hospitais Dia”, e que no período da noite
eram seus alunos. O curso em si para eles, era um processo de re-inclusão social.
Percebeu e aprendeu que nesse processo de aprendizagem, temos que fazer uso de
um gradiente não demasiado, e sim bem suave, onde a transição entre uma cor e
outra deve ser quase que imperceptível, onde cada etapa deve ser sentida de forma
bem natural. Uma caminhada progressiva. Crê que a Pedagogia tem muito a
acrescentar nesse trabalho.

1.5. FONTES DE PESQUISA

O grupo decidiu que como fonte de pequisa serão utilizados: sites, bibliotecas
virtuais e físicas.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

 UNIJUI. Pedagogo da educação especial é a nova habilitação da


pedagogia na UNIJUI. Rio Grande do Sul, 02 jun. 2003. Disponível em:
<http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2003/06/02/554
828/pedagogo-da-educao-especial-e-nova-habilitao-da-pedagogia-da-
unijui.html>. Acesso em: 01 abr. 2018.

 SILVA, Andrieli. O Papel do Pedagogo Hospitalar.São Paulo, 2012. Canal:


Meu Artigo. Disponível em:
<https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-papel-pedagogo-
hospitalar.htm>. Acesso em: 01 abr. 2018.
 REICHERT, Altamira, COLLET, Neusa. Classe hospitalar: Produção do
Conhecimento em Saúde e Educação. Paraíba, dez. 2013. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Neusa_Collet/publication/260765654
_Hospital_classroom_Production_of_health_and_education_knowledge/
links/53ecf6580cf2981ada110b8b.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2018.

 X CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO-EDUCERE. A Educação


Hospitalar e Domiciliar. I Seminário internacional de Representações
sociais, subjetividade e educação- SIRSSE. Disponível em:
<http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2011/4793_3817.pdf>. Acesso em:
01 abr. 2018.

 APRENDIZAGEM NO HOSPITAL. Produção de Viviane Maito. São Paulo:


Youtube, 2011. Disponível em: <https://youtu.be/8QxcMfMnhOA>. Acesso
em: 01 abr. 2018.

 PEDAGOGIA HOSPITALAR. Produção do Canal Plenarinho Jeito Criança de


ser Cidadão. Youtube, 2013. Disponível em:
<https://youtu.be/z8fxSIXMn90>. Acesso em: 01 abr. 2018.

 EDUCAÇÃO ESPECIAL. Produção de Deborah Andrade. Youtube, 2009.


Disponível em: <https://youtu.be/T5E_8ct-JEA>. Acesso em: 01 abr. 2018.

 SILVA, Cleber Nelson de Oliveira. Educação Inclusiva. São Paulo: Senac,


2017. Aula 1-Educação Inclusiva, p. 26.

 LIBÂNEIO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos: inquietações e buscas.


Curitiba: UFPR, 2001. Educar n. 17 p.153-176.

 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Classe hospitalar e atendimento


pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Secretaria de
Educação Especial. Brasília, 2002.Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/livro9.pdf. Acesso em 01 abr.
2018

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