DOI: 10.

53660/CONJ-1963-2R63B

Elaboração de jogo educativo voltado para o ensino sobre prevenção

do câncer de mama

Making of an educational game to teach about breast cancer prevention

Ana Clara Elias Fernandes1, Flávia Oliveira de Almeida Marques da Cruz2, Amanda Gomes de
Menêses¹, João Vitor Elias Fernandes3, Paula Elaine Diniz dos Reis¹, Elaine Barros Ferreira¹*

RESUMO
Introdução: o câncer de mama, devido a sua magnitude epidemiológica e progressivo aumento, requer
atenção e preparo dos profissionais de saúde para que possam atuar na prevenção primária e secundária da
doença. O jogo como ferramenta educacional diferencia o ensino tradicional e traduz conhecimento de
forma dinâmica e interativa, sendo uma estratégia útil no processo de ensino e aprendizagem. Objetivo:
descrever o desenvolvimento de um jogo educativo como estratégia de educação em saúde para prevenção
do câncer de mama. Método: estudo metodológico, empregando as etapas de análise, design e
desenvolvimento do modelo de Design Instrucional. Resultados: o jogo foi desenvolvido no formato de
tabuleiro, com perguntas distribuídas em 59 cartas, para acadêmicos e profissionais de enfermagem.
Conclusão: a metodologia aplicada permitiu o desenvolvimento de um jogo educativo, que poderá ser
utilizado como ferramenta para disseminar o conhecimento sobre prevenção e promoção da saúde
relacionado ao câncer de mama.
Palavras-chave: Neoplasias da Mama; Prevenção de Doenças; Materiais de Ensino; Educação em Saúde

ABSTRACT

Introduction: breast cancer, due to its epidemiological magnitude and progressive increase, requires the
the health professionals development to act in the primary and secondary prevention of the disease. The
game as an educational tool differentiates traditional teaching and translates knowledge dynamically and
interactively, being a useful strategy in the teaching and learning process. Objective: to describe the
development of an educational game as a health education strategy for breast cancer prevention. Method:
a methodological study using the steps of analysis, design, and development of the Instructional Design
model. Results: the game was developed in a board format, with questions distributed in 59 cards, to
academics and nursing professionals. Conclusion: the methodology applied allowed the development of
an educational game, which can be used to disseminate knowledge about prevention and health promotion
in breast cancer. Keywords: Breast Neoplasms; Disease Prevention; Teaching Materials; Health Education

1
Departamento de Enfermagem, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília.
Brasília-DF.
*E-mail: [email protected]
2
Centro Universitário do Distrito Federal. Brasília-DF.
3
Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília. Brasília-DF.

Conjecturas, ISSN: 1657-5830, Vol. 22, Nº 16

INTRODUÇÃO

O câncer de mama é mundialmente conhecido como a neoplasia mais incidente e

com maiores taxas de mortalidade entre as mulheres. No Brasil, segundo a estimativa do
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), excetuando-se o
câncer de pele não melanoma, estima-se, para cada ano do triênio 2020-2022, cerca de
66.280 novos casos de câncer de mama feminino, sendo esta a mais frequente em todas
as regiões brasileiras (BRASIL, 2019; BRAY et al., 2018).
O aumento na incidência de câncer de mama justifica-se por diferentes razões, a
exemplo do aumento e envelhecimento populacional, estilos de vida, vida reprodutiva e
desigualdades socioeconômicas (BRASIL, 2019; BRAY et al., 2018). Ademais, espera-
se números ainda maiores com a realocação dos serviços de saúde frente a pandemia da
COVID-19, o que impacta diretamente no planejamento das Políticas de Controle de
Câncer de Mama (VANNI et al., 2020).
Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), as redes de atenção trabalham de forma
articulada, buscando o controle do câncer de mama por meio da prevenção primária,
secundária e terciária (SILVA, 2018; OLIVEIRA et al., 2020). A prevenção primária é
direcionada aos pacientes antes do aparecimento da doença, visando a redução da
exposição aos fatores de risco já conhecidos. A prevenção secundária refere-se às
estratégias de rastreamento e diagnóstico precoce, como o exame clínico da mama (anual
a partir dos 40 anos) e da mamografia (bienal dos 50 aos 69 anos). Por fim, a prevenção
terciária, tendo em vista o impacto da doença na vida da mulher (social e emocional), visa
a melhora da qualidade de vida da paciente já acometida pela doença (OLIVEIRA et al.,
2020).
Em todas as redes de atenção, o enfermeiro possui maior contato com a paciente
e autonomia na implementação de práticas preventivas, tal como ocorre durante a consulta
de enfermagem. No entanto, há evidências de baixa adesão destes profissionais aos
cuidados relacionados ao câncer de mama, sobretudo por falta de conhecimento técnico-
científico acerca de conceitos e procedimentos básicos, que são pouco abordados na
formação durante a graduação (ABEN-ATHAR et al., 2021).
Aguiar et al. (2021) apontam a deficiência no ensino de oncologia nos cursos de
Enfermagem de Instituições de Ensino Superior (IES) públicas no Brasil, e reforçam a
importância desse tema ser trabalhado durante a formação de futuros profissionais, uma

64
vez que, considerando o aumento expressivo no número de casos novos de câncer, em
algum momento de sua prática profissional, será necessário atender pacientes com esta
doença, seja em hospitais especializados ou generalistas. Ademais, oferecer aos
profissionais de saúde em formação a oportunidade de aprender sobre aspectos acerca da
prevenção do câncer de mama contribui sobremaneira com a qualidade da assistência
prestada por eles quando estiverem atuando nas frentes do SUS (AGUIAR et al., 2021).
Neste contexto, capacitar profissionais por meio de metodologias ativas, com um
ensino lúdico e dinâmico, torna-se cada vez mais comum. Diferente do ensino tradicional,
o estudante torna-se o provedor do próprio conhecimento, desenvolvendo raciocínio
lógico e crítico para a resolução dos problemas. Este método permite, ainda, a
aproximação entre ensino teórico e prático, e pode ser aplicado em diferentes realidades.
O ensino com uso de tecnologias educativas como os jogos educativos desenvolve a
criatividade, protagonismo e comunicação em sociedade. Em alguns casos, desperta ainda
o instinto competitivo, incentivando a busca por conhecimento e o trabalho em equipe
(PERETTI, YARED, BITENCOURT, 2021).
Considerando o exposto, esse estudo tem como objetivo descrever o
desenvolvimento de um jogo educativo como estratégia de educação em saúde para
prevenção do câncer de mama.

MÉTODO

Trata-se de estudo metodológico, no qual foi desenvolvido um jogo educativo, no

formato de tabuleiro personalizado, com cartas instrutivas, com o intuito de disponibilizar
informações sobre o câncer de mama, em especial sobre aspectos preventivos, a
profissionais e discentes em formação na área da enfermagem.
O jogo foi construído de acordo com o modelo de design instrucional ADDIE,
acrônimo na língua inglesa para Analysis (análise), Design (desenho), Development
(desenvolvimento), Implementation (implementação) e Evaluation (avaliação) (ONO,
2012). Neste estudo, foram cumpridas as etapas de análise, design e desenvolvimento.
Na fase de análise, foi avaliado o contexto a ser trabalhado, por meio da
identificação, a partir da literatura, das necessidades de aprendizagem e da caracterização
do público-alvo. Ademais, foi definido o formato do recurso educativo e o conteúdo
abordado (HIRUMI, STAPLETON, 2009).

65
 A escolha do jogo como recurso educativo e do público-alvo decorre da
necessidade de reforçar e ampliar as estratégias estabelecidas pelo Ministério da Saúde
para reduzir os índices de mortalidade pelo câncer de mama, por meio do fortalecimento
das medidas preventivas. Para tanto, optou-se por adotar o jogo educativo para amparar
o ensino aos profissionais de enfermagem já formados ou em formação, no que concerne
esse tema.
Para levantamento das informações a serem utilizadas no jogo, foi realizada ampla
revisão, nas principais fontes de informação a respeito do tema. Para isso, consideramos
publicações científicas em periódicos indexados, além de publicações nacionais e
internacionais de recomendações desenvolvidas em parceria com sociedades e institutos
de referência voltados ao câncer. Os principais bancos de dados e portais utilizados foram:
Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS), PubMed, Ministério da
Saúde, INCA e Breastcancer.org.
Nas bases de dados LILACS e PubMed, foram acessados artigos publicados nos
últimos cinco anos em âmbito nacional e internacional, com os descritores “câncer de
mama” e “prevenção”, ou seus correspondentes em inglês, “breast neoplasms” e
“prevention”, de acordo com o Medical Subject Headings (MeSH). Manuais do
Ministério da Saúde, bem como produções do INCA sobre câncer de mama, também
constituíram o referencial teórico para delimitar os assuntos a serem abordados no jogo.
Portanto, após seleção do material a partir de busca na literatura, conteúdos que
abordavam aspectos gerais sobre câncer de mama, prevenção primária, secundária e
terciária foram selecionados para compor o escopo do jogo.
Na fase de Design, as informações obtidas na etapa de análise foram utilizadas
para definir os objetivos e os procedimentos que seriam adotados para alcançá-los.
Inicialmente, foram estabelecidas as perguntas e respostas que comporiam as cartas do
jogo. Em seguida, foram definidas as regras sobre o uso do jogo e seu formato. As cartas
abrangem o conteúdo selecionado e foram divididas em 3 modelos distintos: Penso, logo
respondo (para conteúdos teóricos); Pratico, logo aprendo (para conteúdos práticos de
habilidades voltadas ao exame clínico); e Vejo, logo investigo (para conteúdos
trabalhados de forma visual). O material foi organizado de maneira clara e abrangente,
com linguagem simplificada.
Na fase seguinte, de Desenvolvimento, foram consideradas as seguintes
características: conteúdo, linguagem, organização, layout, ilustração e aprendizagem,

66
para elaboração dos materiais e produtos instrucionais. Foram elaborados esboços prévios
do modelo das cartas e tabuleiro por meio da plataforma CANVA e, em seguida, o
material foi aperfeiçoado profissionalmente por meio de técnicas de design gráfico. Para
execução desta etapa, foram utilizados programas de edição de imagem como Oficial
Adobe Photoshop e Adobe Illustrator, nos quais foram observados aspectos referentes
às imagens, fontes e cores que seriam adotadas, a fim de tornar o jogo mais atrativo. Por
se tratar de um estudo de desenvolvimento de recurso pedagógico, sem contato direto
com o paciente e/ou dados dele derivados, a aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa
foi dispensada para a condução desta etapa do estudo.

RESULTADOS

O cumprimento das etapas de análise, design e desenvolvimento permitiram o

desenvolvimento do jogo educativo, confeccionado em formato de tabuleiro de perguntas
e respostas, no qual os jogadores devem percorrer as casas identificadas. As casas
espalhadas pelo tabuleiro possuem orientações pré-determinadas que devem ser
cumpridas pelos jogadores. Vence o jogo o jogador que primeiro completar o trajeto. O
tabuleiro está apresentado no Figura 1.

Figura 1 – Tabuleiro do Jogo Educativo para ensino sobre prevenção do câncer de mama

Fonte: Própria autoria.

67
 O conteúdo das perguntas e respostas foi inserido em 59 cartas, estruturadas em
três categorias diferentes de perguntas para os jogadores: Penso, logo respondo; Pratico,
logo aprendo; e Vejo, logo investigo, conforme apresentado no Quadro 1.

Quadro 1 – Perguntas e respostas das cartas, desenvolvidas com base na literatura científica,
conforme categorias do jogo.
PENSO, LOGO RESPONDO
Carta Pergunta Resposta / Referência
1 Quais são os fatores que Fatores hereditários, idade, processos
influenciam o desenvolvimento hormonais e reprodutivos, hábitos de vida e
do câncer de mama? exposição a fatores de riscos (BRASIL,
2021).
2 Menarca precoce, menopausa Exposição ao hormônio estrogênio
tardia, nuliparidade e primeira (BRASIL, 2021).
gravidez após os 30 anos, são
considerados fatores de risco
para o desenvolvimento de
câncer de mama. A exposição a
qual hormônio justifica este
risco?
3 Cite ao menos dois exemplos de Sobrepeso e obesidade após a menopausa;
fatores de risco ambientais e/ou ingestão de bebida alcoólica; exposição à
comportamentais? radiação ionizante, presente em exames ou
tratamentos que usam raios-X, tais como
mamografia, tomografia e radioterapia
(BRASIL, 2021).
4 Em quantos e quais quadrantes Quatro quadrantes: quadrante superior
a mama deve ser dividida externo (QSE); quadrante superior interno
durante o exame clínico? (QSI); quadrante inferior externo (QIE) e
quadrante inferior interno (QII) (PORTO,
2019).

68
5 Quais fatores caracterizam Histórico de câncer de ovário, ou vários
predisposição hereditária ao casos de câncer de mama em familiares
câncer de mama? consanguíneos, sobretudo em idade jovem
e em parentes de primeiro grau, ou de
câncer de mama em homem (BRASIL,
2021).
6 Qual o impacto do aleitamento O aleitamento materno reduz o risco de
materno no câncer de mama? câncer de mama (BRASIL, 2021).
7 Por que mulheres a partir dos 50 Em razão do acúmulo de exposições a
anos têm maior risco de diversos fatores de risco ao longo da vida e
desenvolver câncer de mama? das alterações biológicas provenientes do
envelhecimento (BRASIL, 2021).
8 Quais genes são comumente Genes BRCA1 e BRCA2 (BRASIL, 2021).
investigados quanto ao aumento
do risco para câncer de mama?
9 Cite os fatores de risco Sobrepeso e obesidade após a menopausa,
modificáveis do câncer de ingestão de bebida alcoólica, exposição à
mama. radiação ionizante e uso de terapia
hormonal pós menopausa (BRASIL, 2021).
10 Cite os fatores de risco não Hereditariedade, história reprodutiva,
modificáveis do câncer de menarca precoce, menopausa tardia e idade
mama. (BRASIL, 2021).
11 Quanto aos riscos modificáveis Controle do peso corporal, atividade física
do câncer de mama, cite ao regularmente, redução do consumo de
menos dois fatores de proteção? bebidas alcoólicas e incentivar o
aleitamento materno (BRASIL, 2021).
12 Qual é o principal meio Mamografia (exame de imagem que
diagnóstico para o câncer de permite a visualização de possíveis
mama? nódulos) (BRASIL, 2018).
13 Cite três alterações que ocorrem Mudança na simetria, trofismo, dimensões
na mama em razão do câncer de e a forma das mamas, das papilas e das
mama e podem ser avaliadas aréolas. Depressões, abaulamentos,
durante a inspeção estática?

69
 retração da superfície mamaria e da papilla
(PORTO, 2019).
14 Cite duas orientações que fazem Falar sobre as alterações nas mamas
parte das estratégias de durante o período menstrual; alterações que
conscientização sobre o câncer indiquem um alerta para o câncer de mama;
de mama para a população descontruir mitos sobre a doença;
feminina? incentivar a busca por assistência médica;
incentivar a realização de exames
preventivos e de rastreamento (BRASIL,
2018).
15 Qual o objetivo da estratégia Estimular a mulher a conhecer suas mamas
breast awareness (consciência sem precisar de técnica específica ou ensino
das mamas)? de um método padronizado de autoexame
(BRASIL, 2021).
16 Qual o nome dado à estratégia Prevenção primária (BRASIL, 2021).
que envolve reduzir a exposição
aos fatores de risco
modificáveis e promover fatores
de proteção contra o
desenvolvimento do câncer de
mama?
17 Qual o impacto da prevenção Redução dos índices da doença; redução da
primária do câncer de mama no mortalidade e redução dos gastos públicos
sistema de saúde? (KOLAK et al., 2017).
18 Qual nome se dá ao movimento Outubro Rosa (VECCHI et al., 2020).
internacional de
conscientização para controle
do câncer de mama?
19 O que é a prevenção São as estratégias de detecção precoce e
secundária? rastreamento. Ex: exames clínicos e
mamografia (BRASIL, 2021).

70
20 Quais as estratégias para a Rastreamento e o diagnóstico precoce
detecção precoce do câncer de (BRASIL, 2021).
mama?
21 De acordo com as A mamografia de rastreamento é oferecida
recomendações do Ministério às mulheres de 50 a 69 anos (BRASIL,
da Saúde, a mamografia de 2021).
rastreamento é realizada em
qual faixa etária e com qual
frequência?
22 Além da mamografia, quais os Ultrassonografia, ressonância nuclear
exames são utilizados para o magnética e biopsia (BRASIL, 2018).
diagnóstico de câncer de mama.
23 Quais são as 4 etapas do exame Inspeção estática, inspeção dinâmica,
clínico das mamas? palpação de linfonodos e palpação das
mamas (PORTO, 2019).
24 Qual o sistema de padronização Classificação BI-RADS® do Colégio
de condutas dos achados de Americano de Radiologia - Breast Imaging
imagens nos métodos Reporting and Data System (BRASIL,
diagnósticos do rastreio do 2021).
câncer de mama?
25 Para casos de risco elevado para Acompanhamento clínico individualizado
desenvolvimento do câncer de com processo de decisão compartilhada,
mama, qual a conduta considerando os riscos e benefícios para a
recomendada? saúde da mulher (BRASIL, 2021).
26 Dentro da classificação BI- São classificados com numeração de 0 a 6
RADS, como os achados sendo: 0 - indefinido; 1 - negativo; 2 -
mamograficos são benigno; 3 - provavelmente benigno; 4 -
classificados? suspeito; 5 - altamente suspeito; 6 -
diagnóstico de câncer (BRASIL, 2021).
27 Quais ações, utilizadas pelo Prevenção primária e secundária (KOLAK
SUS, buscam reduzir et al., 2017).
continuamente o aumento da
morbidade, mortalidade e ainda

71
 custos econômicos resultantes
do câncer de mama
28 O rastreamento mamográfico Uma vez a cada dois anos (BRASIL, 2021;
deve ser realizado com qual BRASIL, 2015).
frequência para as idades
recomendadas (50 a 69 anos)?
29 Quais os profissionais da Médico e Enfermeiro (BRASIL, 2013).
Unidade Básica de saúde que
podem realizar o Exame Clínico
das Mamas?
30 Durante a anamnese quais os Sexo, idade, exposição à fatores de risco e
fatores essenciais para hereditariedade (BRASIL, 2015).
identificar o risco de câncer de
mama?
31 O exame clínico das mamas Inicia-se com a paciente sentada, com os
inicia-se com a paciente em qual braços rentes ao tórax(13).
posição?
32 Durante o exame clínico das Pele, tamanho, forma, simetria,
mamas, o que o profissional protuberâncias, posição dos mamilos,
deve avaliar? secreção, sensibilidade, consistência,
parênquima mamário e áreas de
condensação (PORTO, 2019).
33 De acordo com o Art. 2º da Redução da mortalidade e da incapacidade
portaria Nº 874, DE 16 DE causadas por esta doença, diminuir a
MAIO DE 2013, qual o objetivo incidência de alguns tipos de câncer, bem
da Política Nacional para a como contribuir para a melhoria da
Prevenção e Controle do qualidade de vida dos usuários com câncer
Câncer? (BRASIL, 2013).
34 De acordo com o Art. 8º da Eliminação, redução e o controle de fatores
portaria Nº 874, DE 16 DE de risco físicos, químicos e biológicos,
MAIO DE 2013, qual o intervenção sobre seus determinantes
princípio da prevenção do socioeconômicos, e ações de detecção
câncer no âmbito da Política precoce do câncer (BRASIL, 2013).

72
 Nacional para a Prevenção e
Controle do Câncer?
35 Por que não é indicada a Fora da faixa etária indicada (50 a 69)
realização do rastreamento existem maiores riscos tanto de falsos
mamográfico para mulheres resultados como o de exposição à radiação
com menos de 50 anos e mais de (BRASIL, 2021; BRASIL, 2015).
69 anos
36 Quais os diferentes estágios do Estágios: I, II, III e IV, onde o estágio I
câncer de mama? E qual delas indica casos mais leves da doença e o IV
apresenta maior complicação indica maiores complicações, pois se
para o caso do paciente? disseminaram para além do local de origem
(WAKS, WINER, 2019).
37 Qual o objetivo das manobras Revelar ou acentuar retrações,
realizadas durante a inspeção abaulamentos, tumores, alterações
dinâmica? papilares e areolares (PORTO, 2019).
38 Com qual mão (direita ou Cada mama deve ser palpada com a mão
esquerda) o examinador deve oposta. Com a mão esquerda, palpa-se a
realizar a palpação da mama mama direita (PORTO, 2019).
direita
39 No exame clínico das mamas, Região axilar, infraclaviculares, fossas
em quais regiões deve ser supraclaviculares, e as regiões laterais do
realizada a palpação dos pescoço (PORTO, 2019).
linfonodos?
PRATICO, LOGO APRENDO
Carta Ação (semiotécnica) Resposta/Como realizar
1 Simule como é realizada a Partindo da papila mamária no sentido das
palpação digital das mamas de regiões periféricas, o examinador irá
forma “radiada”. realizar, em movimentos circulares a
palpação utilizando a manobra de
Bloodgood (tocar piano sobre as mamas)
(PORTO, 2019).

73
2 Simule como deve ser realizado A expressão é feita de maneira suave com
a expressão das papilas os dedos e por quadrantes (PORTO, 2019).
mamárias.
3 Simule como é realizada a Com a mão espalmada a altura da papila,
palpação global das mamas. contenha toda a glândula na palma da mão
(PORTO, 2019).
4 Simule as duas manobras Levantamento dos braços e contração dos
realizadas na inspeção músculos peitorais (PORTO, 2019).
dinâmica das mamas.
5 Simule como é realizada a A palpação é realizada com a face palmar
palpação por quadrantes. dos dedos juntos, que percorrem quadrantes
por quadrantes (PORTO, 2019).
6 Simule como deve ser realizada Com a mão esquerda, examinador irá apoiar
a palpação dos linfonodos o braço da paciente, deixando livre o oco
axilar da mama esquerda. axilar. A palpação é realizada com a mão
direita aprofundando o máximo possível à
procura de linfonodos aumentados
(PORTO, 2019).
VEJO, LOGO INVESTIGO
Carta Pergunta Resposta / Referência
1 Analise a imagem da mama a Descarga papilar sanguinolenta (BRASIL,
seguir e descreva a alteração 2021).
que possa indicar câncer de
mama
2 Analise a imagem da mama a Nódulo mamário de consistência
seguir e descreva a alteração endurecida e fixo (BRASIL, 2021).
característica de câncer de
mama
3 Analise a imagem da mama a Mudança no formato/posição do mamilo.
seguir e descreva a alteração Comumente caracterizado pelo mamilo
característica de câncer de invertido (BRASIL, 2021).
mama

74
 4 Analise a imagem da mama, a Alteração no tamanho da mama com a
seguir, e descreva a alteração presença de sinais de edema (BRASIL,
característica de câncer de 2021).
mama
5 Analise a imagem da mama a Lesão eczematosa da pele (BRASIL, 2021).
seguir e descreva a alteração
característica de câncer de
mama
6 Analise a imagem da mama a Endurecimento de partes da mama
seguir e descreva a alteração (BRASIL, 2021).
característica de câncer de
mama
7 Analise a imagem da mama a Aspecto de “casca de laranja” (BRASIL,
seguir e descreva a alteração 2021).
característica de câncer de
mama

As cartas “Penso, logo respondo” e “Pratico, logo aprendo” indicam a pergunta

em sua face frontal e a resposta e referência em seu verso. As cartas “Vejo, logo investigo”
foram organizadas em duas cartas pareadas, na qual a primeira contém a imagem e a
segunda a resposta e a referência.
A categoria de cartas “Penso, logo respondo”, é composta por perguntas gerais
acerca do câncer de mama, envolvendo conceitos teóricos sobre os principais fatores de
risco, além de aspectos de prevenção e diagnóstico. O símbolo de interrogação representa
esta carta no tabuleiro (Figura 2).

75
 Figura 2 – Modelo frente e verso das cartas “Penso, logo respondo”

Fonte: Própria autoria.

A categoria de cartas “Pratico, logo aprendo” é uma carta dinâmica, que prevê o
desenvolvimento de habilidades técnicas que envolvem o exame clínico das mamas. A
imagem da cabeça representa esta carta no tabuleiro (Figura 3).

Figura 3 – Modelo frente e verso das cartas “Pratico, logo aprendo”

Fonte: Própria autoria.

76
 A categoria de cartas “Vejo, logo investigo”, é composta por imagens autorais,
nas quais o jogador deverá identificar as alterações que possam indicar câncer de mama.
A imagem da lupa representa esta carta no tabuleiro (Figura 4).

Figura 4 – Modelo frente e verso das cartas “Vejo, logo investigo”

Fonte: Própria autoria.

Além do tabuleiro e das cartas, foram confeccionadas artesanalmente duas mamas
(Figura 5) para auxiliar na dinâmica proposta pela carta “Pratico, logo aprendo”. As
mamas foram confeccionadas com malha de algodão (duas tonalidades), fibra para
enchimento e mídia de CD como suporte para a estrutura das mamas.

Figura 5 – Modelo das mamas confeccionadas para o jogo.

Fonte: Própria autoria.

Para jogar, são necessários no mínimo dois e no máximo cinco jogadores, que
utilizarão pinos para identificação no tabuleiro e um dado que indicará quantas casas o
jogador deverá avançar. A sequência do jogo se dará no sentido horário. Para definir quem
inicia o jogo, na primeira rodada, todos os jogadores devem lançar o dado, iniciando o

77
que obter o resultado de maior número. Em toda rodada, o jogador da vez deve jogar o
dado e o número sorteado pelo dado indicará o número de casas que o jogador deve andar.
O tabuleiro é ilustrado, e cada ilustração corresponde à um modelo de carta.
Assim, quando o jogador terminar seu movimento em uma casa com ilustração, deverá
responder à pergunta de acordo com o modelo de carta indicada. As cartas: “Penso, logo
respondo” e “Pratico, logo aprendo” são estruturadas com pergunta, resposta e referência,
desta forma, outro jogador deve realizar a leitura da carta, para que o jogador da vez não
tenha acesso à resposta.
As cartas “Vejo, logo investigo”, por envolverem conteúdo visual, foram
organizadas de forma a separar a imagem da pergunta da resposta. Para tanto, foram
elaborados dois formatos de cartas que formam pares enumerados. O jogador deverá
retirar primeiro a carta com a pergunta/imagem e responder de acordo com seus
conhecimentos. O jogador posicionado à sua esquerda deverá tirar a carta correspondente
para consultar se a resposta está correta.
Cada participante poderá jogar o dado uma vez a cada rodada. Se o participante
da vez, acertar a pergunta pode permanecer na casa em que caiu após jogar o dado; se o
participante errar a pergunta ou não souber responder, deve voltar, para a casa que estava
antes de jogar o dado. Dois jogadores ou mais podem ocupar a mesma casa
simultaneamente. Vence o jogo o participante que chegar primeiro na linha de chegada.
As regras do jogo acompanharão o tabuleiro e a carta em formato de manual (Figura 6).

Figura 6 – Manual de regras do Jogo Educativo.

Fonte: Própria autoria.

78
DISCUSSÃO

No Brasil, toda assistência prestada ao paciente com câncer é regida pelo SUS, de
forma integral, universal e igualitária. As ações realizadas (promoção, prevenção,
detecção precoce, tratamento oportuno e cuidados paliativos) estão presentes na Política
Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas
com Doenças Crônicas, e tem como objetivo reduzir a mortalidade e incapacidade
provocada pela doença, promovendo melhora na qualidade de vida (BRASIL, 2013).
Dentre as ações presentes na Política Nacional de Atenção Oncológica, destacam-
se as medidas para promoção e prevenção, avaliação da vulnerabilidade e capacidade de
autocuidado; rastreamento; ações de diagnóstico precoce, dentre outras (BRASIL, 2013).
Nessa perspectiva, no que concerne o câncer de mama, devido à elevada incidência e aos
altos índices de mortalidade em casos avançados da doença, o Ministério da Saúde investe
cada vez mais em campanhas para disseminar informação, conscientizando a população
acerca dos fatores de risco e a identificação precoce de sinais e sintomas da doença
(MIGOWSKI et al., 2018).
O enfermeiro participa ativamente de todo este processo, em especial no tocante
ao controle do câncer de mama, assumindo atribuições como consulta de enfermagem,
exame clínico da mama, solicitação e avaliação de exames conforme protocolos locais e
nacionais, encaminhamento e acompanhamento aos serviços de referência para
diagnóstico e/ou tratamento, bem como educação permanente (BRASIL, 2013;
CAVALCANTE et al., 2013).
Porém, entre teoria e prática, encontram-se falhas no que se refere a atuação do
profissional de enfermagem. Estudos demonstram baixa adesão dos profissionais da
atenção básica nas estratégias de rastreamento e aplicação inadequada das recomendações
do Ministério da Saúde, tanto por falta de priorização das condutas quanto por falta de
conhecimento da prática de atenção oncológica (MIGOWSKI et al., 2018; MELO et al.,
2017; OSHIRO et al., 2014; SANTOS, RAMOS, MIGOWSKI, 2019).
Desta forma, neste estudo foi desenvolvido um jogo educativo com potencial para
informar e atualizar graduandos e profissionais de enfermagem sobre a prevenção do
câncer de mama. As informações atualizadas permitem que aqueles que tiverem acesso à
estratégia educativa apreendam os dados mais atuais acerca desse tema e possam
implementar no contexto de cuidado voltado às mulheres.

79
 O uso do jogo por alunos da graduação pode aproximar os discentes de temas
pouco explorados na formação acadêmica, além de possibilitar a aplicação desse
conhecimento em estágios e práticas em campo. Ademais, a utilização de diferentes
metodologias ativas, à exemplo do jogo educativo, torna o método de ensino satisfatório,
e o aluno participa como peça ativa na construção do seu saber, desenvolvendo
pensamento crítico-reflexivo, responsabilidade social e maiores habilidades de
comunicação (GURGEL et al., 2017; RODRIGUES et al., 2020).
Os jogos educativos são potencializadores do aprendizado e podem ser utilizados
em diferentes áreas e circunstâncias. Na área da saúde está presente tanto no aprendizado
dos pacientes quanto para a formação dos profissionais, e sobressai o ensino tradicional
e verticalizado. O jogo contribui para a formação do ser humano desde a infância,
tornando-se algo natural do cotidiano. Além disso, facilita a memorização por
proporcionar diversão, diferentes emoções e trocas de experiências (YONEKURA,
SOARES, 2010; SOUZA, COLLISELLI, MADUREIRA, 2017).
Quelhas, Pinheiro e Funchal (2019) trazem um relato de experiência da utilização
de um jogo de tabuleiro voltado para avaliação do conhecimento dos estudantes de
enfermagem acerca das etapas da Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE)
no cuidado de pacientes com lesão na pele. Após a aplicação do jogo, os participantes
relataram maior facilidade em memorização do conteúdo, maior interesse com a
disciplina, melhora na interação em grupo e de desempenho teórico-prático na utilização
da SAE (QUELHAS, PINHEIRO, FUNCHAL, 2019).
O jogo de tabuleiro foi escolhido como tecnologia educativa neste estudo por
permitir a interação entre os pares, possibilitando dinamismo, interatividade e estímulo.
Ademais, trata-se de um método lúdico amplamente conhecido, o que favorece o
desenvolvimento do jogo, uma vez que o conhecimento acerca de outros jogos
semelhantes oferece condições e fomenta a criatividade para o desenvolvimento de novos
jogos (PEREIRA, FUSINATO, NEVES, 2009).
O jogo não transmite sozinho todo o ensino necessário, mas pode ser utilizado
como recurso facilitador para a absorção das informações. A aplicação desta ferramenta
pode ser realizada pela abordagem cooperativa e competitiva. Na abordagem cooperativa,
o trabalho é realizado em equipe, eliminando o medo ou o fracasso. O jogo competitivo
divide opiniões na literatura, pois pode gerar conflitos pessoais e interpessoais, mas por
outro lado, desperta emoções, auxilia nas tomadas de decisões, prepara o indivíduo para

80
convívio social, aprendendo a lidar com as derrotas e incentivando a buscar por mais
conhecimentos (SANTOS, OLIVEIRA, 2018).
Para este estudo, optou-se pelo formato competitivo tendo em vista o público-
alvo, os objetivos e o conteúdo explorado. Além do mais, o jogo trabalha tanto os
conhecimentos com perguntas e respostas, quanto com imagens e dinâmicas,
aproximando a teoria da prática profissional. Essa diversificação permite ainda que as
partidas não se tornem repetitivas para o jogador e o design se torne mais atrativo.
Para alcançar a finalidade de um jogo como tecnologia educativa, o conteúdo
presente deve ser avaliado por profissionais competentes na área, a fim de determinar a
aplicabilidade e relevância do instrumento/material utilizado (CRUZ et al., 2016). Para
tanto, pretende-se validar o presente jogo educativo em uma próxima etapa deste estudo,
a qual já se encontra aprovada pelo Comitê de Ética em Saúde.

CONCLUSÃO

Neste trabalho, optou-se pelo desenvolvimento de um método educacional de

jogos não digitais, pela facilidade de aplicação em grupo, por permitir a interação entre
diferentes indivíduos, proporcionar diversão e despertar o instinto competitivo,
facilitando o aprendizado e memorização. A metodologia aplicada permitiu o
desenvolvimento de um jogo educativo, voltado para profissionais e estudantes em
formação na área de enfermagem, o qual tem potencial para ser utilizado como ferramenta
para estimular o conhecimento sobre prevenção e promoção da saúde relacionados ao
câncer de mama.

REFERÊNCIAS

ABEN-ATHAR, C. Y. U. P. et al. Conhecimento de enfermeiros sobre genética e genômica

aplicada ao câncer de mama. Revista Mineira de Enfermagem, v. 25, n. 0, p. 1-9, 2021.

AGUIAR, B. R. L. et al. Oncology teaching in undergraduate nursing at public institutions

courses in Brazil. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, n. 2, 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n°874, de maio de 2013. Brasília,
2013.

81
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Diretrizes para a Detecção Precoce
do Câncer de Mama no Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.
Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: INCA,2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. A mulher e o câncer de mama no

Brasil Rio de Janeiro. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação
de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: INCA, 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Estimativa 2020: Incidência de

Câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro:
INCA, 2019. [acesso em 04 jun 2022]; Disponível em:
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-
incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Detecção Precoce do Câncer.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva [Internet]. Rio de Janeiro: INCA,
2021. [acesso em 04 jun 2022]; Disponível em:
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/deteccao-precoce-do-
cancer.pdf.

BRAY, F. et al. Global cancer statistics 2018: GLOBOCAN estimates of incidence and
mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: a cancer journal for clinicians, v.
68, n. 6, p. 394-424, 2018.

CAVALCANTE, S. A. M. et al. Ações do Enfermeiro no rastreamento e Diagnóstico do Câncer

de Mama no Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 59, n. 3, p. 459-466, 2013.

CRUZ, F. O. A. M. et al. Validation of an educative manual for patients with head and neck
cancer submitted to radiation therapy. Revista latino-americana de enfermagem, v. 24, 2016.

GURGEL, S. S. et al. Jogos educativos: recursos didáticos utilizados nas aulas de ensino de
educação em saúde. REME: Revista Mineira de Enfermagem, v. 21, p. 1-6, 2017.

HIRUMI, A.; STAPLETON, C. Applying pedagogy during game development to enhance

game-based learning. In: Games: Purpose and potential in education. Springer, Boston, MA,
2009. p. 127-162.

KOLAK, A. et al. Primary and secondary prevention of breast cancer. Annals of Agricultural
and environmental Medicine, v. 24, n. 4, 2017.

MELO, F. B. B. et al. Las prácticas de enfermeros en la detección precoz del cáncer de mama.
Revista Brasileira de Enfermagem, v. 70, n. 6, p. 1119-1128, 2017.

MIGOWSKI, A. et al. Diretrizes para detecção precoce do câncer de mama no Brasil. II-Novas
recomendações nacionais, principais evidências e controvérsias. Cadernos de Saúde Pública,
v. 34, p. e00074817, 2018.

Oliveira, A. L. R. et al. Fatores de risco e prevenção do câncer de mama. Cadernos da

Medicina-UNIFESO, v. 2, n. 3, 2020.

Ono T. A The construction of an instructional design model for Medical English Education in
Japan. Educational Studies, v. 54, p. 213-232, 2012.

82
Oshiro, M. L. et al. Câncer de mama avançado como evento sentinela para avaliação do
programa de detecção precoce do câncer de mama no Centro-Oeste do Brasil. Revista
Brasileira de Cancerologia, v. 60, n. 1, p. 15-23, 2014.

PEREIRA, R. F.; FUSINATO, P. A.; NEVES, M. C. D. Desenvolvendo um jogo de tabuleiro

para o ensino de física. Anais do VII ENPEC, p. 1-12, 2009.

PERETTI, E. M.; YARED, Y. B.; BITENCOURT, R. M. Metodologias inovadoras no ensino

de ciências: relato de experiência sobre a criação de um jogo de cartas como abordagem
colaborativa. Revista Internacional de Educação Superior, v. 7, p. e021012-e021012, 2021.

PORTO, C.C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2019.

QUELHAS, I. M.; PINHEIRO, F. M.; FUNCHAL, A. C. L. Board game: a didactic proposal as

a tool in the learning teaching process. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 87, n. 25,
2019.

RODRIGUES, S. B. et al. Sala de aula invertida: construção de jogos lúdicos para o ensino na
graduação em Enfermagem. Research, Society and Development, v. 9, n. 12, p. e4891210679-
e4891210679, 2020.

SANTOS, G. S.; OLIVEIRA, M. F. A. Jogo como recurso didático para o ensino de nutrição: na
trilha dos nutrientes. Ensino, Saude e Ambiente, v. 11, n. 3, 2018.

SANTOS, R. O.; RAMOS, D. N.; MIGOWSKI, A. Barreiras na implementação das diretrizes

de detecção precoce dos cânceres de mama e colo do útero no Brasil. Physis: Revista de Saúde
Coletiva, v. 29, 2019.

SILVA, I. S. Políticas de controle do câncer de mama no Brasil: quais são os próximos passos?
Cadernos de Saúde Pública, v. 34, p. e00097018, 2018.

SOUZA, J.B.; COLLISELLI, L.; MADUREIRA, V.S.F. A utilização do lúdico como estratégia
de inovação no ensino da enfermagem. Revista de enfermagem do centro-oeste mineiro, v. 7,
2017.

VANNI, G. et al. Lockdown of breast cancer screening for COVID-19: possible scenario. in
vivo, v. 34, n. 5, p. 3047-3053, 2020.

VECCHI, M. A. et al. O Outubro Rosa na sala de espera: relato de experiência. Revista de

APS, v. 23, 2020.

YONEKURA, T.; SOARES, C.B. O jogo educativo como estratégia de sensibilização para
coleta de dados com adolescentes1. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 18, n. 5, p.
1-7, 2010.

WAKS, A. G.; WINER, E. P. Breast cancer treatment. Jama, v. 321, n. 3, p. 316-316, 2019.

Recebido em: 05/10/2022

Aprovado em: 12/11/2022
Publicado em: 18/11/2022

83