Pg-Stn-Ma-015 - PGRCC - LDV V

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SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Código PG-STN-MA-015
Folha: 1 de 20
Título PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO
CIVIL (PGRCC) –PARQUE LAGOA DOS VENTOS V
Data de Elaborado por: João Filipe Monschau Nível de Proteção: I- USO INTERNO
Revisão:00
Elaboração:
04/01/2023 Revisado por: Validado por: Hugo Santinon

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA


CONSTRUÇÃO CIVIL–PGRCC

PARQUE LAGOA DOS VENTOS V

ENEL GREEN POWER

STN EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA CNPJ:


17.933.652/0001-81

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CIVIL (PGRCC) –PARQUE LAGOA DOS VENTOS V
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SUMÁRIO
1. ÍNDICE DE REVISÕES ......................................................................................................................... 3

2. OBJETIVO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................................................... 4

3 DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA .................................................................................................... 5

4 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................... 6

5 PROCESSOS ........................................................................................................................................ 8

5.1. DIAGNÓSTICO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS .................................................................................... 11


5.2. GERENCIAMENTO DO RESÍDUO SÓLIDO ......................................................................................... 11

5.2.1 SEGREGAÇÃO ................................................................................................................................. 12

5.2.2 ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO .................................................................................... 12

5.2.3 COLETA E DESTINAÇÃO ................................................................................................................. 13

5.3 MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ACIDENTES AMBIENTAIS .................................................................. 14

5.4 METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DA OBRA ......................................................................................... 14

5.5 PRESTADORAS DE SERVIÇO QUALIFICADAS .................................................................................. 15

5.6 ATUALIZAÇÃO DO PGRCC ................................................................................................................ 15

5.7 RELATÓRIO FINAL DE OBRAS .......................................................................................................... 15

6 RESPONSABILIDADES ...................................................................................................................... 16

6.1 SETOR DE MEIO AMBIENTE ............................................................................................................. 16

6.2 SETOR DE ENGENHARIA DA OBRA .................................................................................................. 16

6.3 PRESTADOR DE SERVIÇO DE COLETA, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO ............................................ 16

7 REGISTROS ....................................................................................................................................... 18

8 ANEXOS............................................................................................................................................. 18

8.1 EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO QUALIFICADA.................................................................. 18

8.2 CRONOGRAMA DE REALIZAÇÕES .................................................................................................... 19

8.3 IDENTIFICAÇÃO LEGAL RESPONSÁLVEL PELA OBRA ...................................................................... 19

8.3.1 EMPREENDIMENTO (OBRA EXECUTADA) ...................................................................................... 19

8.4 RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PGRCC ................................................. 20

8.5 ART....................................................................................................................................................20
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1. ÍNDICE DE REVISÕES

DATA Nº REV MODIFICAÇÃO REALIZADA

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2. OBJETIVO E ÁREA DE APLICAÇÃO

O Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), tem como escopo identificar as
fontes de geração dos resíduos sólidos, qualificar e quantificar os resíduos sólidos gerados pelo
desenvolvimento da atividade da empresa, bem como, acompanhar a evolução do plano. De maneira geral
apresenta as formas adequadas para o gerenciamento de resíduos sólidos, seguindo as determinações da
legislação pertinente associadas às boas práticas ambientais. O gerenciamento abrangerá ações em suas
atividades, nas instalações próprias ou de terceiros em que venha a prestar serviços, cuja implementação ficará
a cargo da responsabilidade do setor de meio ambiente e compromisso de todos os gestores. Tendo os
seguintes objetivos específicos:

• Minimizar os impactos ambientais intrínsecos ao manuseio e destinação final dos resíduos da construção
civil, a partir da: (I) não-geração; (II) minimização na geração; (III) reutilização; (IV) reciclagem; (V)
tratamento; e (VI) disposição final adequada;

• Minimizar os riscos ambientais para a saúde e segurança do colaborador e meio ambiente;

• Evitar a contaminação de resíduos e outros materiais por resíduos perigosos;

• Agregar valores aos resíduos recicláveis e com possíbilidade de valoração, reduzindo os custos com o
gerenciamento dos resíduos sólidos da construção civil das obras;

• Atender a legislação ambiental e normas técnicas vigentes.

Em atendimento à Resolução nº 307/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA em


vigor, e suas devidas alterações, o setor da construção civil busca integrar discussões a respeito da geração, do
controle e da responsabilidade pela destinação de seus resíduos sólidos. Em decorrência dessa resolução os
Municípios e Estados produziram decretos para regulamentar o PGRCC - Plano de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil, para estabelecer responsabilidades com a implantação e acompanhamento das diretrizes
especificadas nas legislações aplicáveis. O conjunto de mecanismos torna obrigatório aos geradores a gestão,
incluindo reciclagem,reaproveitamento e destinação de resíduos da construção civil.
Diante do acima descrito e considerando a preocupação da STN Empreendimentos e Construções
Ltda. em planejar suas ações na área ambiental, mais especificamente com relação a gestão dos seus Resíduos
Sólidos Da Construção Civil, apresenta seu Plano De Gerenciamento De Resíduos Da Construção Civil -
PGRCC, que irá somar-se às atitudes proativas da empresa.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - (PGRCC) considera que todos os sites e
locais de prestação de serviços da STN devem seguir as mesmas determinações de qualidade, segurança do
trabalho, meio ambiente e saúde, de sua política interna, assim como atender as diretrizes de suas

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contratantes. O atendimento é baseado nos riscos avaliados do levantamento de aspectos e impactos


ambientais, considerados no LAIPR – Levantamento de Aspectos e Impactos, Perigos e Riscos, como objetivo
primordial para atender a Política de Gestão de QSMS da STN.

3. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA

• Decreto Federal nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, regulamenta a Lei nº 12.305, de 02 de agosto de


2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional
de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá
outras providências;

• Resolução CONAMA nº 469, de 29 de julho de 2015, altera a Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho
de 2002, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil;

• Resolução CONAMA nº 448, de 18 de janeiro de 2012, altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da
Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do CONAMA;

• Resolução CONAMA nº 431, de 24 de maio de 2011, altera o art. 3º da Resolução nº 307, de 5 de julho
de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, estabelecendo nova classificação para o
gesso;

• Resolução CONAMA nº 401, de 04 de novembro de 2008, estabelece os limites máximos de chumbo,


cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para
o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências.
• Resolução CONAMA nº 362, de 23 de junho de 2005, dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação
final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
• Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005, dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos
resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
• Resolução CONAMA nº 348, de 16 de agosto de 2004, altera a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho
de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.
• Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil.
• Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril 2001 - Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de
resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas
informativas para a coleta seletiva.
• Resolução CONAMA nº 257, de 30 de junho de 1999, estabelece a obrigatoriedade de procedimentos de
reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada para pilhas e baterias
que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos.

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• Resolução CONAMA nº 001-A/1986, de 23 de janeiro de 1986, dispõe sobre o transporte de produtos


perigosos em território nacional, em complemento ao Decreto nº 88.821 de 06 de outubro de 1983;
• Resolução SMA 41, de 13 de abril de 2018, estabelece diretrizes para implementação do Módulo
Reciclagem do Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos – SIGOR, e dá providências
correlatas;
• Resolução SMA 45, de 23 de junho de 2015, define as diretrizes para implementação e operacionalização
da responsabilidade pós-consumo no Estado de São Paulo, e dá providências correlatas;
• Resolução SMA 81, de 06 de outubro de 2014, estabelece diretrizes para implementação do Módulo
Construção Civil do Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos – SIGOR, e dá
providências correlatas;
• Resolução SMA 38, de 02 de outubro de 2011, estabelece a relação de produtos geradores de resíduos de
significativo impacto ambiental, para fins do disposto no art. 19, do Decreto Estadual nº 54.645, de 05 de
outubro de 2009, que regulamenta a Lei Estadual nº 12.300, de 16 de março de 2006, e dá providências
correlatas;
• Instrução Normativa IBAMA nº 13, de 18 de dezembro de 2012, publica a Lista Brasileira de Resíduos
Sólidos;
• Instrução Normativa IBAMA nº 1, de 25 de janeiro de 2013, regulamenta o Cadastro Nacional de
Operadores de Resíduos Perigosos (CNORP) e estabelece sua integração com o Cadastro Técnico Federal
de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF-APP), o Cadastro
Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF-AIDA) e o Relatório Anual de
Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP) e define os
procedimentos administrativos relacionados ao cadastramento e prestação de informações sobre resíduos
sólidos, inclusive os rejeitos e os considerados perigosos;
• Decreto Federal nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, regulamenta a Lei nº 12.305, de 02 de agosto de
2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política
Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística
Reversa, e dá outras providências;
• PG-STN-MA-001- Procedimento De Gerenciamento De Resíduos Sólidos;
• PG-STN-QSMS-021- Gestão de Fornecedores;
• NBR 10.151 – Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade.

4. DEFINIÇÕES

• ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;


• Acondicionamento: ato de embalar e acomodar os resíduos, devidamente segregados, em embalagens
tipo sacos ou recipientes que evitem o transbordo ou derramamento ou vazamento. Estes recipientes
devem ser resistentes de acordo com o resíduo e o volume compatível com a geração e contra ações de

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punctura e ruptura;
• Anvisa: Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
• Armazenamento externo: posicionar os recipientes em local que sirva para aguardar a coleta e
realização da coleta externa para a destinação final do resíduo;
• Armazenamento temporário: acondicionamento ou guarda temporários dos recipientes contendo
resíduo, em área reservada próxima da sua geração, para agilizar a coleta dentro do local ou
estabelecimento e assim otimizar a coleta externa para o deslocamento entre o ponto gerador e a
destinação final ou ao armazenamento externo;
• Armazenamento: formas de estocagem do resíduo que permitam sua contenção temporária e espera de
reciclagem, recuperação, tratamento ou disposição final de forma segura a saúde e ao meio ambiente,
conforme o anexo III, da resolução do CONAMA n° 313/2002;
• Classificação do resíduo sólido: Classe I (Perigosos) ou Classe II (Não Perigosos), conforme orienta a
NBR 10.004/2004 e IBAMA;
• Código do resíduo sólido: identificação do resíduo segundo o anexo II, da resolução do CONAMA n°
313/2002 ou da NBR 10.004/2004;
• Coleta e transporte externo: transferência dos resíduos do ponto de armazenamento externo até a
unidade de tratamento, destinação ou disposição final, por meio de técnicas que assegurem preservação
do depósito e integridade física dos trabalhadores, comunidade em geral e do meio ambiente;
• Coleta e transporte interno: transferência dos resíduos do local de geração ou ponto de geração até o
local destinado a armazenamento temporário ou para o armazenamento externo com a finalidade de
facilitar a coleta;
• Conama: Conselho Nacional do Meio Ambiente;
• Destinação: considera para sua destinação a reciclagem, reutilização, compostagem, recuperação e/ou
aproveitamento em energia ou outras destinações conforme legislação e entendimento do melhor
aproveitamento do órgão competente, entre elas a sua disposição final de acordo com as operações e
normas específicas para impedir danos ou riscos à saúde, dirimir impactos ambientais, e assegurar a
integridade física das pessoas;
• Destino final: tecnologia ambientalmente adequada adotada pela empresa na destinação final dos
diferentes resíduos, em atendimento à legislação vigente;
• EPI: Equipamento de Proteção Individual;
• Estado físico do resíduo: sólido (S), líquido (L), gases contidos (G), pastoso ou semi sólido (P), conforme
resolução do CONAMA n° 313/2002;
• Frequência de retirada: periodicidade em que o resíduo gerado é coletado e enviado para o receptor
final;
• IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis;
• Identificação: conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e

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recipientes, fornecendo informações do manejo correto;


• Localização geográfica: coordenadas geográficas para a latitude e longitude do ponto de
armazenamento do resíduo quando este for fora da área do empreendimento. Caso seja na própria área
do empreendimento, indicar “Limite do empreendimento”;
• MMA: Ministério do Meio Ambiente;
• MTR: Manifesto de Transporte de Resíduos;
• PNRS: Plano Nacional de Resíduos Sólidos;
• Pontos de geração dos resíduos sólidos: setores ou atividades geradoras do resíduo (Administração,
Canteiro de Obras, Manutenção, Refeitório, Banheiros).
• Quantidade gerada: geração média mensal, medida ou estimada com base nos manifestos de transporte
de resíduos, gerados entre os meses de janeiro a dezembro/2020;
• Receptor final: empresa terceirizada, devidamente habilitada que promova a reutilização, reciclagem,
tratamento ou disposição final do resíduo gerado, indicando dados da Licença de Operação, como número
e validade;
• Resíduo sólido: substância no estado sólido e semi sólido (pastoso), que resultam da atividade da
empresa. Fica incluído nesta definição o lodo do sistema de tratamento de efluentes líquidos (resíduo sólido
da ETE circuito fechado);
• Segregação: é a separação conforme a tipologia do resíduo gerado no momento de sua geração, segundo
as características físicas, químicas e biológicas, forma e os riscos envolvidos;
• SINIR: Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos.

5. PROCESSOS

A STN Empreendimentos e Construções realizar atividades de construção, reforma, ampliação e


manutenção nas áreas de engenharia civil, elétrica e eletromecânica gera resíduos perigosos e não perigosos,
descritos no presente documento, os demais que podem ser gerados nas dependências da STN
Empreendimentos e Construções estão contemplados no PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos. Os resíduos sólidos gerados na construção civil, estão de acordo com a Resolução CONAMA nº
307/2002 e classificações, e devem ter os coletores ou baias com a identificação de acordo com a Tabela 4.
Para o licenciamento das atividades de coleta e transporte rodoviário de resíduos perigosos (Classe I)
e não perigosos (Classes II A e II B), estão sujeitas ao licenciamento ambiental todas as empresas que
exercerem as atividades de coleta e transporte rodoviário intermunicipal de resíduos perigosos (Classe I) e não
perigosos(Classes II A e II B).
Toda empresa transportadora de resíduos deve estar cadastrada no sistema MTR do órgão ambiental,
caso o órgão governamental não esteja integrado com o SINIR, a empresa deve se cadastrar no mesmo e emitir
o CDF (certificado de destinação final) no fim do processo. Em caso de transporte de resíduo perigoso
também deve-se dispor-se do CADRI – Certificado de destinação de resíduos de interesse.

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Na tabela 1 serão descritos os resíduos da construção civil que podem ser gerados nas obras, mas não
obrigatoriamente serão gerados:
Tabela 1: Geração de Resíduos – CONAMA 307

Classe Tipologia Resíduo

Construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de


Reutilizáveis ou outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de
A recicláveis como terraplanagem; componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas
agregados de revestimento etc.), argamassa e concreto; de processo de fabricação
e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meio-fio etc.) produzidas nos canteiros de obras.
Recicláveis para
Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, embalagens
B outras destinações
vazias de tintas imobiliárias e gesso.

Não há tecnologias
ou aplicações que
C permitam a sua Fibra de nylon, manta de lã de vidro.
reciclagem ou
recuperação
Resíduos
perigosos oriundos
Tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ouprejudiciais
D doprocesso de ou nocivos à saúde.
construção

Os resíduos que oferecem potencial de risco à saúde pública e ao meio ambiente são classificados de
acordo com a Norma ABNT NBR 10.004. A Norma citada estabelece que os resíduos, de uma forma geral,
devem ser classificados em: Resíduos classe I – Perigosos, Resíduos classe II-A – Não inertes e Resíduos
classe II- B – Inertes.

Tabela 2: Classificação ABNT 10.004.

Classe Descrição
Aqueles que apresentam periculosidade (inflamabilidade,
Resíduos Sólidos – Classe I - Perigosos
corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade),
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental ou
constem nos anexos A ou B da Norma ABNT NBR 10.004:2004.

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São aqueles que não se enquadram nas classificações de


resíduos classe I – perigosos ou de resíduos classe II B – inertes,
Resíduos Sólidos – Classe II A –
nos termos desta Norma. Os resíduos classe II A – não-inertes
não-inertes
podem ter propriedades, tais como: combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade em água.
Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma
representativa, segundo a Norma ABNT NBR 10.007, e
submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada
ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme a Norma ABNT
Resíduos Sólido – Classe II B –
inertes NBR 10.006, não tiverem nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de
potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez,
dureza e sabor, conforme anexo G da Norma NBR
10004/2004.Como exemplo destes materiais, podemos citar
rochas, tijolos, concreto, caliça e vidros
que não são decompostos prontamente.

Tabela 3: Geração de Resíduos - Obras

ABNT NBR 10004 IN 13 - IBAMA


Tipologia Resíduo
Classe Código Códigos
II A005 21.01.40/ 16.02.14/ 16.02.16/ Reciclável Material ferroso, fio, cabo
17.04.11 (alumínio e cobre), equipamentos.

II A006 20.01.01/ 15.01.01 Reciclável Papel, papelão e embalagem

II A007 20 01 39 / 15 01 02 Reciclável Embalagem e outros resíduos


plásticos
II A009 17.02.01/ 20.01.38 Reciclável Bobinas / Carretéis de madeira
/Operativo

II A099 17.01.01/ 17.05.08 RCC Classe A / Blocos, tubos e


peças de alvenaria danificadas,
Operativo
britas
II A099 17.05.04 Não Perigoso / Solo
Operativo
II A099 20.01.99 Orgânico / Papel sujo, guardanapo, papel
comum
higiênico, resto de alimento,
embalagem de isopor e/ou alumínio
usada

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II A099 20.01.11/ 20.02.01 Orgânico / Trapo e pano


comum
I D004 18.01.02/ 18.04.01 Grupo A e E* Máscaras infectantes

I F430 16.02.13 Perigoso / Trapos com óleo, EPI usado


Contaminado

Obs: Classificação A e E conforme CONAMA 358.

Tabela 4. Identificalção de cores conforme CONAMA 307.


RESÍDUO COLETOR E/OU RÓTULO

Papel, Papelão AZUL

Plásticos VERMELHO

Vidro VERDE

Metal AMARELO

Não reciclável CINZA

Resíduos perigosos LARANJA

Resíduos ambulatoriais BRANCO

Madeira PRETO

Resíduo Orgânico MARROM

5.1. DIAGNÓSTICO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS

Considerando o projeto da obra, a seguir será apresentada a qualificação e quantificação do resíduo


gerado, incluindo suas formas de segregação, identificação, acondicionamento e armazenamento, transporte e
destinação final.
Na tabela 4 serão apresentados os volumes estimados de material que será retirado para a realização
da obra da RMT 34,5kV, referentes aos subparques 19 e 29 do projeto eólico Lagoa dos Ventos V – LDV V.

Tabela 5: Estimativa da geração de resíduos na obra

Resíduo Unidade Quantidade


Plástico kg 200,00

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Papel / papelão kg 200,00


Fiação metálica kg 3.000,00
Bobinas de Madeira kg 3.000,00
Pallets kg 2.000,00
Efluente – Banheiro Químico kg 8.000,00
Volume Total kg 16.400,00

NOTA 1: O planejamento e atendimento dos requisitos legais sobre a destinação de Efluentes e


demais resíduos estão descritos no PG-STN-MA-004- Plano de Gestão Ambiental.
NOTA 2: O plano de destinação da madeira proveniente da supressão vegetal constara no plano de
supressão.

5.2. GERENCIAMENTO DO RESÍDUO SÓLIDOS

O planejamento e revisão das atividades de gerenciamento e manejo dos resíduos são realizados
tendo por base o diagnóstico da situação do gerenciamento dos resíduos sólidos, bem como, as normas e
legislações vigentes. A legislação pertinente ao tema alinha os procedimentos e descreve o tratamento
dispensado para cada tipologia de resíduo, considerando as definições:

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Figura 1: Fluxograma das atividades STN

Gerar e Segregar
Cada Tipologia de
Resíduo

Depositar em Baia ou
Caçamba e Identificar

Solicitar/Coleta da via
do MTR do destinador
final no Prazo de até 3
dias

Aguardar Coleta e
Destinação Final
Adequada

Fonte: STN

5.2.1 SEGREGAÇÃO

Realizar por tipo de resíduo gerado cujos locais de segregação dos resíduos sólidos são localizados
próximos às fontes de geração, de fácil acesso e identificados. A triagem imediata facilita a destinação, reduz
custos e riscos ao meio ambiente.
A segregação do resíduo para finalidade de reaproveitamento ou reciclagem é uma prática
ambientalmente adequada, adotada no mundo todo. Esta separação, deve ser feita na fonte, no momento da
geração, com a utilização de baias, contentores ou lixeiras específicas (tambores, caçambas, contêineres) para
cada tipo de resíduo a ser separado, utilizando o formulário como fonte de informação FORMA-STN-001– Guia
de segregação para acondicionamento, coleta e destinação final de resíduos, vide cores Tabela 4.

5.2.2 ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

Os resíduos poderão ser acondicionados em caçambas/contêineres, tambores, baias, tanques e a


granel,respeitando a segregação entre os diferentes tipos de resíduos para coleta adequada.

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Os resíduos devem ser armazenados de maneira que garanta sua classificação e que sejam
minimizadosos riscos de danos ambientais. Os resíduos comuns e recicláveis não perigosos (Classe II A e II B,
segundo a NBR 10.004) devem ser acondicionados e armazenados separadamente dos resíduos Classe I
(perigosos), com o propósito de evitar que se misturem e passe a ser caracterizado todo o montante como
perigoso. O local de armazenamento deve ser restrito a pessoas estranhas e deve contar com sinalização de
segurança e de identificação dos resíduos armazenados.
Os acessos internos e os externos devem ser protegidos, executados e mantidos de maneira a
permitir sua utilização sob quaisquer condições climáticas e o local deve ser operado e mantido de forma a
minimizar a possibilidade de incêndio ou outra ocorrência que possa constituir ameaça à saúde humana ou ao
meio ambiente.

Figura 1. Baias e Lixeiras de segregação.

O acondicionamento deve estar o mais próximo possível dos locais de geração, levando em conta o
volume gerado e a boa organização do canteiro. É importante ser observado minimamente os itens abaixo:

• Empilhamento máximo;
• Distanciamento entre as fileiras;
• Alinhamento das pilhas;
• Distanciamento do solo;
• Separação, isolamento ou envolvimento por ripas, papelão, isopor, ou material similar para materiais
frágeis; e preservação da limpeza e proteção contra a umidade do local (conservação dos ensacados).

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5.2.3 COLETA E DESTINAÇÃO

O procedimento de transporte dos resíduos deve ser realizado cumprindo as diretrizes da NBR
13.221/2010 e a ANTT nº 5.848/2019, para tal, que o estado de conservação do equipamento de
acondicionamento ou veículo de transporte não permita vazamento ou derramamento do resíduo. O resíduo,
durante o transporte, deve estar devidamente acondicionado e protegido de intempéries, como também para
evitar o seu espalhamento na via pública. Os resíduos devem transportados sem misturas ou outra
contaminação ou contato com alimentos, ou produtos destinados ao uso e/ou consumo humano ou animal, ou
com embalagens destinados a estes fins.
O transporte de resíduos deve atender à legislação ambiental específica - federal, estadual ou
municipal, quando existente, assim como deve ser acompanhado de documento de controle ambiental
previsto pelo órgão competente, devendo informar o tipo de acondicionamento. Prioritariamente, sua
destinação deverá ser, a reciclagem ou reaproveitamento em locais que possuam licença de operação para
recebimento e tratamento desse tipo de resíduo.
Caso não seja possível ou viável, os resíduos devem ser enviados para aterro sanitário licenciado para
o recebimento de resíduos classe II, empresas licenciadas para o coprocessamento, ou outra destinação
licenciada e adequada ao recebimento e tratamento do resíduo. E os manifestos de resíduos devem ser
emitidos pela área geradora, antes da coleta. Os registros dos manifestos devem ser apontados no FORMA-
004-Inventário de Resíduos.
Os resíduos não perigosos que vão ser gerados durante as atividades vão ser transportados pela
própria STN que possuí a licença COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS classes IIA e IIB,
LO Nº IN008923. O Armazenamento nos locais de atividade vão ser pela coletiva e o armazenamento
temporário na filial da STN.

Tabela 5: Destinação dos resíduos de construção civil gerados durante a construção da obra.

Classe Tipo de Resíduo Destinação


Blocos, tubos e peças de alvenaria e
A concreto danificadas (entulho). Encaminhar para beneficiamento em empresas de
reciclagem ou coprocessamento.

Papel, papelão, vidro,plástico, madeira,


B Metal. Encaminhar para empresas de reciclagem.

Papel higiênico, gesso, e demais


C Destinar para aterro sanitário ou
resíduos que não se enquadram nas
compostagem.
demais classes.
Restos de tintas, solo contaminado por
óleos e graxas, EPI contaminados por
D óleo e graxas. Aterro industrial e coprocessamento

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5.3 MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ACIDENTES AMBIENTAIS

Será utilizado o PG-STN-QSMS-015- Preparação e Resposta a Emergências para qualquer incidente, e


realização de todos os treinamentos descritos no PG-STN-MA-004- Plano de Gestão Ambiental de acordo com a
necessidade e demanda no decorrer da obra, podendo a reciclagem ser refeita em qualquer momento caso
ocorra algum incidente, ou tenha sido identificado pela gestão da obra a necessidade a qualquer momento.

5.4 METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DA OBRA

A sequência executiva é a mobilização, levantamentos, construção civil, montagem eletromecânica,


urbanização e comissionamento. A STN se compromete a manter a organização, limpeza e a segregação de
resíduos da obra. Se compromete ainda a garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de
transporte, assegurando em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de reciclagem.

5.5 PRESTADORAS DE SERVIÇO QUALIFICADAS

Considerando as obrigações legais e contratuais, as empresas devidamente qualificadas que atendem


todos os requisitos para realizar a coleta, transporte e destinação de resíduos da construção civil da obra
conforme o procedimento de PG-STN-QSMS-021-Gestão de Fornecedores.

5.6 ATUALIZAÇÃO DO PGRCC

Os resíduos que oferecem potencial de risco à saúde pública e ao meio ambiente são classificados de
acordo com a Norma ABNT NBR 10.004. A Norma citada estabelece que os resíduos, de uma forma geral,
devem ser classificados em: Resíduos classe I – Perigosos, Resíduos classe II-A – Não inertes e Resíduos
classe II- B – Inertes.

5.7 RELÁTORIO FINAL DE OBRAS

O Relatório de Gestão Ambiental da Obra Civil deve apresentar as informações sobre os aspectos e
impactos ambientais da obra, contemplando as medidas de controle e mitigação dos mesmos, assim como
comprovar o pleno atendimento aos procedimentos e às condicionantes das licenças ambientais, comprovando
a legalidade da obra e fornecendo subsídios para as etapas posteriores à implantação da atividade ou
empreendimento. Registros fotográficos devem compor o relatório.
O relatório é relativo ao trabalho executado devendo reunir as atividades desenvolvidas com as
seguintes periodicidades:

• Obras de curta duração (Até 04 meses): 01(um) único relatório;


• Obras de longa duração (Acima de 04 meses): Relatórios Semestrais.

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Deve-ser abordar semestralmente fatores obrigatórios a serem abordados no Relatório da Gestão


Ambiental de Obra Civil são:

• Presença de vegetação, animais, corpos hídricos e demais fatores ambientais relevantes;


• Características da vizinhança (comunidade do entorno);
• Produção de ruídos e poeira (níveis e controles de acordo com a NBR 10.151 em sua versão mais
atualizada);
• Localização e dimensionamento do canteiro de obras;
• Instalações elétricas e hidráulicas para a obra (fontes);
• Efluentes sanitários e águas servidas (localização, tratamento e dimensionamento);
• Resíduos (tipos, classes, armazenamento, transporte, quantidade destinada, destinatários, licenças dos
destinatários e comprovação de destinação);
• Instalação e manipulação de equipamentos contendo óleo e/ou produtos tóxicos durante a obra;
• Áreas de bota-foras e de empréstimo (volume de material, autorização/licença da área);
• Armazenagem de materiais e equipamentos;
• Necessidade de abertura de acessos à área da obra (trilhas, picadas, ruas, cumprimento e largura,
autorizações cabíveis);
• Desmobilização do canteiro de obras (detalhamento e recuperação da área);
• Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional habilitado responsável pelo PGRCC;
• Programas e ações de emergência ambiental (com registro fotográfico e de ocorrências).

6 RESPONSABILIDADES

6.1 SETOR DE MEIO AMBIENTE

• Atualizar o PGRCC;
• Implementar em conjunto com o Setor de Engenharia da Obra o PGRCC;
• Realizar orientações sobre o PGRCC;
• Centralizar as informações referentes aos controles de geração, transporte, e destinação de resíduos e
divulgar conforme prazos aos interessados;
• Captar e qualificar empresa que possua todas as licenças, certificados e que atenda todas as legislações
pertinentes para a destinação correta do resíduo.

6.2 SETOR DE ENGENHARIA DA OBRA

• Informar os dados referentes à obra para o setor de Meio Ambiente, captar informações de prestadores de
serviço de destinação de resíduos que atendem a região, assim como transportadores;

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• Determinar e controlar que o resíduo seja corretamente segregado e armazenado conforme este PGRCC;
• Garantir que somente a empresa prestadora de serviço para a coleta e transporte de resíduos tenha
acesso e realize a retirada do resíduo do canteiro;
• Assegurar que o resíduo seja retirado somente com a emissão prévia do Manifesto contendo os dados
corretamente do Gerador, Transportador e Destinatário ou Recebedor do resíduo;
• Informar e garantir que todos os funcionários da obra realizem a segregação e triagem do resíduo
conforme o contentor de acondicionamento;
• Atender para que o volume de resíduo não ultrapasse a borda do contentor, favorecendo o vazamento ou
transbordamento.

6.3 PRESTADOR DE SERVIÇO DE COLETA, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO

• Manter os veículos, equipamentos e contentores em condições de atender todas as exigências legais


para evitar acidentes, e riscos à população e ao meio ambiente;
• Repassar as informações e controles de resíduos sempre que solicitado;
• Imediatamente ao tomar conhecimento da realização da obra ou prestação de serviço que a STN foi
contratada o setor de Gestão de Contratos deverá informar ao setor de Meio Ambiente para este definir a
empresa prestadora do serviço de coleta, transporte e destinação dos resíduos, e que atenda a obra;
• Conforme prevê a legislação, todas as empresas de geração, transporte e destinação de resíduos devem
possuir as devidas licenças ambientais para prestar o serviço. Portanto, somente após a qualificação da
empresa de coleta e transporte do resíduo, e da recebedora ou destinatária dos resíduos é que estará
apta para atender as atividades da de gestão de resíduos da STN;
• É de responsabilidade setor do Meio Ambiente buscar empresa com estrutura que atenda às
necessidades da geração de resíduos. Em caso de necessidade da troca é obrigatória a comunicação dos
responsáveis, e que a empresa atenda todas as exigências deste para realizar o serviço;
• É de responsabilidade do gestor da obra (Engenheiro Responsável) garantir que somente empresa idônea
e em dia com toda a documentação atualizada e que atenda as exigências legais e contratuais possa
acessar as áreas de obras e serviços, para realizar a coleta, transporte e destinação dos resíduos;
• As licenças e demais certificados exigidos, e que devem ser solicitadas e devidamente arquivados no
setor de Meio Ambiente, e conforme a necessidade, atualizadas, compreendem: Licença de Operação LO
(ou em caso de validade expirada o protocolo de pedido de renovação), Cadastro Técnico Federal no
IBAMA – CTF, Termo de Cooperação (se houver), e demais documentos conforme orientação ou para
atendimento de exigências legais e da contratante;
• Todos os funcionários ou colaboradores da STN são responsáveis pela separação e destinação correta dos
resíduos, conforme orientação dos encarregados, informações dos treinamentos e conhecimento em
geral, usando os EPI conforme a necessidade de proteção ao trabalhador;
• Os resíduos devem ser especificamente segregados para assegurar seu processo de reaproveitamento,

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depositados nos contentores devidamente identificados, acondicionados de acordo com suas


características e armazenados em baias ou nos próprios contentores em locais apropriados;
• Se houver derramamento ou vazamento de resíduos contaminantes deve ser realizado o registro de
acidente ambiental, com recolhimento do resíduo contaminante com o auxílio do Kit de Emergência
Ambiental existente no local da obra, frente de serviço ou almoxarifado, conforme o PRE – Preparação e
Resposta a Emergências;
• Em regra geral, todo resíduo deve ser devidamente protegido para impedir extravasamento para canais
pluviais, áreas da vizinhança ou contaminação do meio ambiente. Especificamente, o papel ou papelão
deve ser protegido da chuva para que mantenha seu potencial de reciclagem, pois uma vez molhado
pode perder suas características para este processo;
• O ponto de localização dos contentores (baias, lixeiras, caçambas, tambores etc.) deve ser definido em
razão da circulação de pessoas, facilidade de acesso e disposição dos resíduos para promover o correto e
ágil descarte;
• A empresa de coleta deve realizar o transporte conforme prevê a legislação, com o caminhão em
perfeitas condições de tráfego, contentores em condições de acondicionamento e transporte dos resíduos
nas vias de maneira a evitar vazamento ou extravasamento;
• Atender ao prazo de 03 (três) dias antes realizar a coleta e destinação do resíduo para a emissão do
Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR. Este deve ser enviado para o setor de Meio Ambiente, e à
contratante se houver esta exigência, para a gestão de controle do volume gerado;
• Deve ser realizado controle geral do resíduo gerado na obra por meio da planilha de controle interno e
enviado ao setor de Meio Ambiente para as medidas de gestão deste plano de gerenciamento de resíduos
sólidos – PGRS, e suas atualizações;
• Outras medidas não mencionadas aqui podem ser solicitadas e devem ser prontamente atendidas
conforme exigências legais ou contratuais, e se for o caso, incluídas neste procedimento.

7 REGISTROS

• FORMA-STN-001–Guia de segregação, acondicionamento, coleta e destinação final de resíduos;


• FORMA-004-Inventário de Resíduos;
• FORMA-009-Relatório de Gestão Ambiental de Obras;

8. ANEXOS

8.1 EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO QUALIFICADA


Tabela 6. Empresas habilitadas para a coleta, transporte e destinação de resíduos da obra.

Empresa Atividades Resíduos Tratamento Contato


Destinados

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Resíduo Não-
STN Perigoso
Gerenciamento de
Empreendimentos e Transporte (24) 2257-1335
Resíduos
Construções

8.2 CRONOGRAMA DE REALIZAÇÕES

Tabela 7. Cronograma da RMT 34,5KV LAGOA DOS VENTOS V – LDV V.

CRONOGRAMA DE REALIZAÇÕES JAN. FEV. MAR. ABRIL MAIO JUNHO JULHO


Mobilização X X
Instalar contentores X X X X X X X
Disposição de resíduos X X X X X X X
Conscientização sobre coleta X
seletiva
Atualização de planilha X X X X X X
Atualização do PGRCC X X X X X X

8.3 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E DO EMPREENDIMENTO


• Razão Social: STN EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA;
• CNPJ: 17.933.652/0001-81;
• Atividade Econômica Principal: 42.21-9-02 Construção de estações e redes de distribuição de
energiaelétrica;
• Telefone: (24) 2257-1335;
• Expediente Administrativo Filial: 08:00h às 18:00h, de segunda a sexta, sexta feira das 08:00 h às
17:00h;;
• Expediente Operacional (Obra): 07:00h às 16:48h, de segunda a quinta, sexta das 07:00h às 16:00 h;

8.4 RESPONSÁVEL ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PGRCC

• Nome: João Filipe Monschau de Oliveira;


• Função: Engenheiro Florestal;
• Nº CREA-PI: 246229;
• Endereço: Rua José Santinon, 313, CEP 25845-000, Areal/RJ;
• Telefone: (24) 999737702;
• E-mail: [email protected];
• N° da Art: 1920230005508;
• Responsável Técnico: João Filipe Monschau de Oliveira;

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