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SEJAM BEM VINDOS

MISSÃO

 Oferecer capacitação para os condutores de


ambulâncias, para uma boa dirigibilidade,
para o melhor transporte dos pacientes e
reduzir os custos com manutenção, afim de
evitar sinistros, tendo uma boa rentabilidade
para os gestores, com a diminuição dos custos
e oferecer um serviço de qualidade por parte
dos condutores, tanto na condução quanto no
trato com os pacientes e usuários da via!
CURSO PILOTAGEM
DE EMERGÊNCIA
(AMBULÂNCIA)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

✓ Legislação de Trânsito (Atualizações)


✓ Mecânica Básica
✓ Pilotagem Operacional
✓ Postura no Habitáculo
✓ Segurança da Cena
✓ AHP no Trauma
✓ Transporte do Paciente
✓ Deslocamento em Comboio
✓ Práticas (Checklist, Segurança de Cena)
ATRIBUIÇÕES DO CONDUTOR SOCORRISTA

O Projeto de Lei 3104/20 que está em TRAMITAÇÃO define condutor socorrista como o
profissional responsável por realizar o transporte de urgência de pacientes e auxiliar a
equipe de atendimento, quando necessário.
1. Conduzir veículo terrestre de urgência destinado ao atendimento e transporte de
pacientes;
2. Conhecer integralmente o veículo e realizar manutenção básica do mesmo;
3. Estabelecer contato radiofônico (ou telefônico) com a central de regulação médica
e seguir suas orientações;
4. Conhecer a malha viária local;
5. Conhecer a localização de todos os estabelecimentos de saúde integrados ao
sistema assistencial local;
6. Auxiliar a equipe de saúde nos gestos básicos de suporte à vida;
7. Auxiliar a equipe nas imobilizações e transporte de vítimas;
8. Realizar medidas de reanimação cardiorrespiratória básica;
9. Identificar todos os tipos de materiais existentes nos veículos de socorro e sua
utilidade, a fim de auxiliar a equipe de saúde.
CONHECIMENTOS BÁSICOS

✓ Leis e os regulamentos de trânsito;


✓ Regras básicas para executar as
manobras;
✓ Procedimentos seguros para
ultrapassagem;
✓ Formas de prevenção de acidentes.
COMO SE TORNAR UM
CONDUTOR SOCORRISTA?
REQUISITOS:
✓ Ter ensino fundamental ou médio completo;
✓ Ter no mínimo 21 anos;
✓ Habilitação categoria A, B, C, D ou E;
✓ Ter o EAR (O condutor que exerce atividade de transporte
remunerado de pessoas ou bens terá que se submeter ao
Exame de Aptidão Física e Mental e a Avaliação Psicológica
de acordo com os parágrafos 2º e 3º do Art. 147 do Código
de Trânsito Brasileiro.)
✓ Ter o Curso Condutor de Veículos de Emergência. (CETVE)
✓ OBS.: homologado pelo DETRAN;
✓ Curso de Atendimento Pré – Hospitalar (APH)
✓ Tendo em vista esse cenário, podemos afirmar que não existe um Artigo
específico no CTB que considere a ausência da EAR como uma infração.
Contudo, outras multas podem ser aplicadas. Um bom exemplo
✓ O Artigo 231, parágrafo VIII, do CTB, também pode ser utilizado para
penalizar o motorista que exerce atividade remunerada e não tem a EAR na
CNH.
✓ “Transitar com o veículo: efetuando transporte remunerado de pessoas ou
bens, quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força maior
ou com permissão da autoridade competente: Infração – gravíssima;
Penalidade – multa; Medida administrativa – remoção do veículo; * Redação
do inciso VIII dada pela Lei nº 13.855/19.”
✓ Sendo assim, a inclusão de atividade remunerada na habilitação é exigida
como pré-requisito.
Curso Específico de Transporte de Veículos de
Emergência (CETVE)

O CETVE na CNH indica a habilitação para os transportes de emergência. Nessa


categoria estão inclusas as ambulâncias e veículos usados pela polícia, corpo de
bombeiros e agentes de trânsito. Esses veículos possuem prioridade de trânsito e livre
circulação, estacionamento e parada.
A utilização do dispositivo de alarme sonoro e iluminação vermelha só pode ser usada
pelo motorista quando há a prestação de um serviço de urgência.
O curso para condutores de veículos de emergência é voltado para motoristas de
veículos de emergência. Para fazer esse curso, é necessário ter mais que 21 anos e estar
habilitado em uma das categorias A, B, C, D ou E.
O CETVE possui a carga horário de 50 horas/ aula e nele o motorista vai estudar:
✓ Legislação de trânsito (10 h/a);
✓ Direção defensiva (15 h/a);
✓ Primeiros Socorros, Meio Ambiente e Convívio Social (10 h/a);
✓ Relacionamento Interpessoal (15 h/a).
Ao final do curso, o aluno faz uma prova em que tem que obter acerto de 70% das
questões. As atualizações do curso devem ser feitas a cada cinco anos e tem a
duração de 16 horas/ aula.
Curso Específico de Transporte de Veículos de
Emergência (CETVE)

O motorista profissional que estiver dirigindo um veículo em que precise de


curso específico está cometendo infração prevista no Art. 232 do Código de
Trânsito Brasileiro (CTB), que diz que “conduzir veículo sem os documentos de
porte obrigatório ocasiona infração leve, pagamento de multa de R$ 88, 38 e
retenção do veículo até que o documento seja apresentado.
Curso de APH para CONDUTOR SOCORRISTA

O curso de APH (Atendimento Pré-Hospitalar), se destina aos condutores interessados


em atuar no transporte de passageiros enfermos e de vítimas de acidentes de trânsito.
Ele independe do veículo utilizado e da categoria de sua Carteira Nacional de Motorista
– CNH, que pode variar entre os tipos A, B, C, D, ou E.
✓ Um condutor de veículo de emergência necessita de um pré-requisito essencial para
atuar na área: ter no seu currículo um curso de APH.
✓ Um condutor com essa qualificação, não ajudará somente passageiros e vítimas a se
locomoverem de um ponto a outro, mas fará uma imensa diferença no auxílio da
equipe de remoção ou resgate no Suporte Básico à Vida e também no Suporte
Avançado à Vida.
✓ Condutores de veículos de emergência que pretendem fazer um curso de socorrista
de ambulância, além da carteira de habilitação correta, tem que passar por um
curso de APH. São aprendidas técnicas e conhecimentos indispensáveis para
preparar o profissional para ingressar e concorrer ao cargo.
TIPOS DE
AMBULÂNCIA (VTR)
QUAIS SÃO OS TIPOS DE AMBULÂNCIA
E EM QUE SE ESPECIALIZAM?

O que é uma ambulância?


Entende-se como ambulância o veículo utilizado para socorrer e
transportar pessoas que estão doentes, com alguma limitação
física ou machucadas. O veículo mais comum utilizado como
ambulância são os furgões com teto elevado longos para que o
paciente consiga ser transportado deitado na maca.
Existem diferentes tipos de ambulância no Brasil e esse texto vai
falar um pouco mais sobre cada uma delas. Vale lembrar que as
ambulâncias devem obedecer à norma ABNT – NBR 14561/2000,
que define o tamanho e os demais itens que as ambulâncias
devem ter. Ademais, o Ministério da Saúde tem a Portaria nº 2048,
que define um padrão para cada tipo de ambulância no Brasil.
AMBULÂNCIA TIPO A

✓ Veículo indicado para o transporte em decúbito horizontal de pacientes


que estão com a saúde estabilizada e não apresentam risco de vida
iminente. Destinado para remoções simples e de caráter eletivo.
✓ Conta com 2 profissionais presentes no veículo, sendo um técnico ou auxiliar
de enfermagem e o motorista.
✓ Equipamentos disponíveis: equipamento de radiocomunicação em contato
permanente com a central reguladora; sinalizador óptico e acústico; maca
com rodas; suporte para soro e oxigênio medicinal.
AMBULÂNCIA TIPO B

Ambulância de Suporte Básico: apesar de necessitar de atendimento de urgência, não


tem necessidade de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o
hospital ou clínica de destino.
Transporte entre hospitais de pacientes com risco de morte conhecido;
Atendimento pré-hospitalar de pacientes;
Acompanhada de 2 profissionais, sendo um técnico ou auxiliar de enfermagem e um o
condutor;
Equipamentos à disposição na ambulância: maleta de urgência, frascos de soro
fisiológico, maleta de parto, aventais de proteção, suporte para soro, prancha curta e
longa para imobilização de coluna, óculos, máscaras colete imobilizador dorsal e
maletas com medicações a serem definidas em protocolos, entre outros.
AMBULÂNCIA TIPO C

Ambulância usada para resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares


de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com
equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas):
A equipe formada por, pelo menos, três profissionais militares, sendo um motorista e os
outros dois profissionais com capacitação e certificação em salvamento e suporte
básico de vida;
As ambulâncias de resgate necessitam de um arranjo que possa garantir um salão para
o atendimento às vítimas de, pelo menos, 8 metros cúbicos, além de compartimento
isolado para a guarda de equipamentos de salvamento.
AMBULÂNCIA TIPO D

Ambulância de Suporte Avançado: veículo indicado para o atendimento e transporte


de pacientes de alto risco de vida em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte
inter-hospitalar que requerem cuidados médicos intensivos. O veículo deve contar com
todos os equipamentos necessários para essa função e para possíveis intervenções.
A equipe a bordo é formada por 3 profissionais capacitados, sendo um médico, um
enfermeiro e um motorista.
Contém: lâminas de bisturi, material para punção, caixa completa de pequena cirurgia,
cateteres específicos para dissecção de veias, maleta de acesso venoso, cortadores de
soro, seringas de vários tamanhos, maleta de parto assim como foi descrito nos itens
acima, entre outros.
AMBULÂNCIA TIPO E

Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa muito usada para transporte
entre hospitais de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, provida de
equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil – DAC.
Atendimento de suporte avançado de vida;
Indicada para as situações de atendimento pré-hospitalar móvel primário não traumático e
secundário,
A tripulação acompanhada deve ser composta pelo piloto, um médico, e um enfermeiro;
Vale frisar que quando há a necessidade de atendimento de urgências traumáticas em que seja
preciso realizar procedimentos de salvamento, é imprescindível a presença de profissional
devidamente treinado e capacitado.
AMBULÂNCIA TIPO F

A ambulância tipo F corresponde a embarcação de Transporte Médico: é um veículo motorizado


aquaviário, atribuído ao transporte por vias marítimas ou fluviais. Esse tipo de ambulância precisa
possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes de acordo com a sua
gravidade.
A equipe presente no veículo pode ser composta por:
2 tripulantes: quando há necessidade apenas de Suporte Básico de Vida, sendo 1 técnico de
enfermagem e 1 condutor.
3 tripulantes: quando precisa de um suporte avançado: 1 condutor, 1 enfermeiro e 1 médico
Ele também poderá ser equipado da mesma maneira que o indicado para as Ambulâncias de
Tipo A, B, ou D, a depender do tipo de assistência e suporte a ser prestado ao paciente.
MOTOLÂNCIA

As motocicletas também podem acabar sendo usadas como veiculas de ambulância. Elas
utilizadas em caso de:
Necessidade de intervenções nos acionamentos de Unidade de Suporte Avançado de vida (USA)
em eventos tempo-dependentes;
Em eventos em que o local é reconhecido como de difícil acesso e necessite de intervenções;
Utilizada para apoio nas intervenções de suporte básico de vida, quando é preciso de auxílio direto
de outro técnico de enfermagem;
Requisitos:
Deve ser tripulada por profissional altamente capacitado e com Curso de Pilotagem Defensiva
para Condutores de Motolâncias;
Contém: desfibrilador, material de venopunção, cilindro de oxigênio, talas de imobilização, colar
cervical, entre outros.
DÚVIDAS?
LEGISLAÇÃO DE
TRÂNSITO
(ATUALIZAÇÕES)
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
(LEI 9.503/97)

O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do


território nacional, abertas à circulação, rege-se por este
Código.

§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por


pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos,
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou descarga.
REGRAS GERAIS DE PARADA,
ESTACIONAMENTO E CIRCULAÇÃO
2.2 VIA - Superfície por onde transitam veículos, pessoas
e animais, compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, ilha e canteiro central. (Anexo II do CTB)
✓ Considera-se via pública o local onde a circulação de
veículos, pessoas e animais é de responsabilidade do
estado, o estado deve planejar meios pelos quais a
diversidade de trânsito não gere acidentes e
coexistam de forma segura, para isto existe a
sinalização viária, a construção de vias, faixas de
pedestres, pontes e viadutos, bem como toda obra
planejada com o intuito de dar fluidez ao trânsito com
segurança, veja o que diz o Art.2º do CTB:
REGRAS GERAIS DE PARADA,
ESTACIONAMENTO E CIRCULAÇÃO
✓ 2.3 PARADA - Imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente
necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros. (Anexo I do CTB)
Para considerar a atitude de parada no trânsito uma ação legal, em locais onde não haja
sinalização de proibição, a finalidade tem que ser o embarque ou desembarque de
passageiros, e o tempo da parada deve ser condicionado à ação dos passageiros em
entrarem ou saírem do veículo.
Não caracteriza infração de trânsito, parar em locais onde haja placa de proibido
estacionar, desde que a finalidade seja o embarque ou desembarque, e o tempo seja o
necessário para ação dos passageiros.
✓ 2.4 ESTACIONAMENTO - Imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para
embarque ou desembarque de passageiros. (Anexo I do CTB)
Todo veículo ao ficar imobilizado por tempo superior ao necessário para os passageiros
embarcarem ou desembarcarem, é considerado estacionado estando sujeito às infrações
de estacionamento previstas no CTB.
Facilmente percebemos que parar e estacionar têm finalidades diferentes, um carro que
esteja sem passageiros não poderá ser considerado parado, mas sim estacionado, mesmo
que o condutor esteja no veículo e com o pisca-alerta acionado.
PRINCIPAIS MUDANÇAS NO CTB 2021
 Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna (DRL) deverão
manter acesos os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos
perímetros urbanos, mesmo durante o dia.
 A penalidade é de 4 pontos na carteira de habilitação e multa de R$130,16.
A Nova Lei do Toxicológico pontua que o exame toxicológico para motoristas deve
ser realizado a cada 2 anos e meio (ou seja, 30 meses).
Se for flagrado dirigindo sem ter realizado o exame da Nova Lei do
Toxicológico Periódico após 30 dias do prazo estabelecido, o motorista será penalizado
com uma infração gravíssima, gerando 7 pontos na CNH, (segundo art. 165-B).
Além da pontuação, o condutor estará sujeito à sofrer a suspensão do seu direito de
dirigir por 3 meses (o retorno do direito de dirigir é condicionado a realização de novo
exame, previsto na Lei 14.071/20, com resultado negativo) e pagamento de multa no
valor de R$1.467,35 (valor atual de 2021).
MP suspende até 2025 aplicação de multa a
motoristas sem exame toxicológico

Foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (30) a Medida


Provisória (MP) 1.153/2022, que suspende até 2025 a aplicação de multa para
motorista profissional que não realizar o exame toxicológico previsto no Código
de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997).
✓ A Lei 14.071, de 2020, incluiu no Código de Trânsito a previsão de realização
do exame para condutores habilitados nas categorias C, D ou E
(caminhões, ônibus e trailers). Caso o motorista fosse flagrado descumprindo
a norma, seria aplicada multa por infração gravíssima e determinada a
suspensão do direito de dirigir por três meses.
✓ A exigência do exame é regulamentada pelo Conselho Nacional do
Trânsito, que, desde julho do ano passado, já tinha estabelecido prazos para
a sua realização conforme a data de vencimento da Carteira Nacional de
Habilitação (CNH). Com a medida provisória editada na sexta-feira, a
aplicação da multa e das demais penas ficam adiadas para 1º de julho de
2025.
Fonte: Agência Senado
ART. 27

Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá


verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos
equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de
combustível suficiente para chegar ao local de destino.
ART. 28

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu


veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à
segurança do trânsito.
ART. 29 VII

✓ VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e


salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação
de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no
trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e
parada, quando em serviço de urgência, de policiamento
ostensivo ou de preservação da ordem pública,
observadas as seguintes disposições:
✓ A - quando os dispositivos regulamentares de alarme
sonoro e iluminação intermitente estiverem acionados,
indicando a proximidade dos veículos, todos os
condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da
esquerda, indo para a direita da via e parando, se
necessário;
Técnica de Infiltração: com o trânsito para é a melhor alternativa,
consiste em abrir espaço entre os veículos e passar pelo corredor.
Caso o veículo da frente não conceda a passagem, o mesmo estará
cometendo uma infração de natureza gravíssima. 7 pontos e multa R$
293,47.
Caso o veículo de trás vá na cola “Vácuo” do veículo de emergência,
este estará cometendo uma infração de natureza grave. 5 pontos
195,23.
 B - O pedestre ao ouvir o alarme sonoro deve aguardar no local, só
atravessa a via após a passagem do veículo de emergência.
 C - Os dispositivos de alarme sonoro e luminosos só devem ser
acionados quando estiver em efetiva prestação de serviço de
emergência.
Obs.: na volta da ocorrência os sinais sonoros e deverão estar
desligados.
PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO DO CURSO – (POP)
1º BASE ATÉ O LOCAL DA OCORRÊNCIA 2º LOCAL DA OCORRÊNCIA

3º LOC. DA OCORRÊNCIA ATÉ HOSPITAL 4º RETORNO À BASE


ART. 29 VII

D) A PRIORIDADE DE PASSAGEM na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade


reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas
deste Código;
INFORMAÇÕES
90% dos acidentes é falha humana

✓ Falta de atenção;
✓ Distância de seguimento;
✓ Velocidade incompatível com a via;
✓ Falta de manutenção;
✓ Sinalização é desrespeitada.
ART. 29 VII
D) A PRIORIDADE DE PASSAGEM na via e no cruzamento deverá se dar
com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança,
obedecidas as demais normas deste Código;
ART. 29 VII

 E) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão


aplicadas somente quando os veículos estiverem identificados
por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
intermitente;
 F) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada
somente quando os veículos estiverem identificados por
dispositivos regulamentares de iluminação intermitente;

 (Redação do inciso VII dada pela Lei n. 14.071/20, em vigor


desde 12ABR21)
7.1. FISCALIZAÇÃO DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA POR
EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 985/22 MANUAL BRASILEIRO DE


FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO – Vigência 02/01/2023
Não deverão ser processadas as imagens registradas por
equipamentos medidores de velocidade do tipo fixo ou por
sistemas automáticos não metrológicos, nas condutas de
circulação, estacionamento e parada para os veículos elencados
no inciso VII do artigo 29 do CTB, desde que estejam devidamente
caracterizados externamente por pintura ou plotagem, que
identifique o veículo de relance, na forma definida pelo próprio
órgão.
PRIORIDADE DE TRÂNSITO

✓ Podemos perceber que o procedimento dos usuários da via neste caso é


normatizado no art. 29 do CTB, mas como já falamos antes, o condutor de
veículo de emergência deve estar atento para ações inesperadas de
condutores e pedestres, por exemplo:
✓ O condutor ao perceber a aproximação do veículo de emergência aciona o
freio do veículo;
✓ Pedestres nem sempre são habilitados, muitos não têm conhecimento dessas
normas, iniciando a travessia achando que têm sempre a preferência;
✓ Crianças se soltarem das mãos de acompanhantes e correrem;
✓ Devido estar com os vidros do veículo fechados ou mesmo por indiferença o
condutor mantem o veículo na faixa da esquerda e não oferece passagem;
✓ Veículos ao sair do retorno entrarem a frente do veículo de emergência;
✓ Veículos permanecerem parados em semáforo onde haja o detector de
avanço de sinal;
✓ Grande congestionamento onde não há opção ao condutor para dar
passagem.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

✓ Art. 162. Dirigir o veículo sem possuir os cursos


especializados ou específicos obrigatórios:

Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
Medida administrativa – retenção do veículo até a
apresentação de um condutor habilitado.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

✓ Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados


indispensáveis à segurança:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
✓ Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de
combustível:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

✓ Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de


atendimento de emergência, o sistema de iluminação
vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de
incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das
ambulâncias, ainda que parados:
Infração - média;
Penalidade - multa.
MECÂNICA BÁSICA
OBJETIVOS DA MANUTENÇÃO

✓ Aumentar a eficiência do veículo;


✓ Reduzir o consumo de combustível;
✓ Reduzir desgaste de pneus e peças;
✓ Reduzir custos com manutenção;
✓ Conduzir com segurança.
IMPORTANTE

Orientar o condutor quanto as suas atribuições e procedimentos a serem


adotados durante a execução de suas funções.
✓ Ao receber a viatura: O condutor deverá verificar o estado geral do veículo,
parte interna e externa, todos os equipamentos que compõe a unidade.
Bem como as verificações de praxe, anotando todas observações no
check-list.

✓ Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o


condutor deverá verificar a existência e as boas condições de
funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-
se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.
TIPOS DE MANUTENÇÃO

✓ Preventiva: Manutenções preventivas formam um conjunto de


estratégias e práticas de acompanhamento e controle, com a
finalidade de evitar (ou minimizar) ocorrências de falhas no
desempenho da viatura. elas são cuidadosamente planejadas.
✓ Corretiva: a Manutenção Corretiva é a manutenção efetuada
após a ocorrência de uma falha (ou pane), destinada a
recolocar um item em condições de executar uma função
requerida. A Manutenção Corretiva é o tipo
de manutenção mais caro, que toma mais tempo e traz mais
prejuízo para a empresa.
✓ Emergencial: é aquela em que o condutor consegue resolver o
problema no local. E seguir viagem, posteriormente realiza os
reparos necessários.
CHECKLIST DA VIATURA

✓ O checklist da viatura é uma ferramenta indispensável para


garantir a segurança da sua ferramenta de trabalho. É
impossível e muito arriscado contar somente com a memória
para avisar ao coordenador sobre alguma irregularidade ou
solicitar a manutenção periódica de um veículo.
✓ O checklist ainda é uma forma de facilitar essa conferência por
parte do condutor. Quando ele sabe o que fazer e onde
registrar, não adia a tarefa e mantém todos os registros em dia.
O que é muito importante também para acompanhar a
condição da viatura, já que em uma única viagem muita coisa
pode mudar.
CALOPE
✓ Combustível
✓ Agua (radiador, limpador de para-brisas)
✓ Luzes (faróis, lanternas, giroflex, lataria, etc.)
✓ Oleo: (freio, motor e direção hidráulica)
✓ Pneus (paletas do limpador)
✓ Equipamentos diversos obrigatórios (cinto,
painel, triângulo, etc.)
A.B.C.D.E.F
✓ Atenção, o condutor deve, a todo momento, estar atento a tudo ao seu redor e dentro do veículo.
✓ Bancos, o ajuste do banco deve permitir uma direção confortável, o condutor não deve ficar muito
longe do volante (se esticando o tempo todo), nem muito perto (apertado entre o banco e o
volante), os braços e as pernas devem ficar ligeiramente dobrados e o corpo com ângulo próximo de
90º
✓ Cinto de segurança, o condutor e todos os passageiros devem estar com o cinto de segurança a
todo o momento, sem exceção. O cinto deverá estar firme (sem folgas) e a faixa inferior abaixo do
abdome (na área da pelve).
✓ Descanso de cabeça, o ajuste do encosto deve ser feito para evitar o efeito chicote (cabeça
arremessada com força para frente e para trás) em caso de impacto, não só do motorista, mas de
todos os passageiros que possuam o descanso.
✓ Espelhos retrovisores, estes devem ser ajustados de forma a permitir uma visão ideal, tentando reduzir
de maneira eficiente qualquer ponto cego.
✓ Fingers (dedos em inglês), o condutor deve manter as duas mãos nos volantes, a posição adotada
será a popular 9 horas e 15 minutos (posição aproximada dos ponteiros do relógio). Além disso, deve-
se evitar pegadas que coloquem ou permaneçam com os dedos na parte interna do volante, algum
tipo de impacto nas rodas dianteiras pode forçar o volante em alguma direção e causar lesões.
✓ O “TWI”, à semelhança das grandes criações da humanidade, tem na
simplicidade a sua genialidade. Ele não é nada além de pequena barra de
borracha com 1,6 mm de altura localizada no fundo dos canais de
escoamento de água da banda de rodagem do pneu.
✓ Na prática, quando o desgaste do pneu chega a um ponto em que a sua
superfície fica nivelada ao “TWI” é sinal de que a profundidade mínima
tolerada por ele foi atingida. Em outras palavras, o pneu chegou ao fim de
sua vida útil. Por isso, deve ser substituído o mais rapidamente possível. Caso
contrário, os riscos à segurança serão enormes.
A IMPORTÂNCIA DE VERIFICAR OS PNEUS
RENALT MASTER - 2022
SPRINTER 415 CDI- 2012
FIAT DUCATO - 2013
DÚVIDAS?
PILOTAGEM
OPERACIONAL
PILOTAGEM OPERACIONAL

A Condução do Veículo de Emergência destaca-se no


desencadeamento de dois níveis de operação. O condutor deverá
como forma de conduta, dirigir sempre defensivamente.
Isto implica em ter atenção mesmo em situações onde tenha a
preferência de passagem, somente fará uso da direção ofensiva e
evasiva em situações de emergência que as justifique.
✓ 1.1 - Direção Defensiva: É dirigir de forma a evitar acidentes apesar das ações
incorretas de outros e das condições adversas.
É planejar todas as ações pessoais com antecedência, a fim de prevenir-se contra
o mau comportamento de outros usuários do trânsito e as condições adversas.
✓ 1.2 - Direção Ofensiva: Amparada pela livre circulação atribuída aos veículos de
emergência pelo Código de Trânsito Brasileiro, é usada por viaturas policiais ou
de emergência, seja da saúde ou segurança pública. Ela é utilizada em casos
extremos como emergência ao socorrer alguém ou acompanhamento de
veículos conduzidos por indivíduos em atitude suspeita.
DIREÇÃO DEFENSIVA

✓ A direção defensiva é muito relacionada com o Código de


Trânsito Brasileiro, sendo uma disciplina obrigatória na formação
do condutor.
✓ O objetivo da direção defensiva é evitar sinistros. Em geral, um
sinistro acontece por algum dos seguintes motivos: negligência,
imperícia, imprudência.
DIREÇÃO DEFENSIVA

✓ 1. A negligência ocorre quando o motorista possui a habilidade, mas


deixa de cumprir com o que deveria, ou seja, agindo com descuido.
Por exemplo, o condutor que deixa de fazer a troca de óleo no prazo
de quilometragem ou simplesmente ignora alguma luz do painel que
esteja acesa.
✓ 2. A imprudência também depende que o condutor tenha a
habilidade, mas agora age sem os cuidados devidos. Ocorre quando
ele desrespeita as normas de circulação, avança o sinal, dirige com
excesso de velocidade, faz conversão proibida etc.
✓ 3. A imperícia é o caso em que o motorista não tem a habilidade
compatível, seja por não possuir a habilitação, seja por não saber
como se comportar diante de uma situação adversa, como numa
derrapagem por óleo na pista. Existe a discussão sobre sinistros
inevitáveis e evitáveis, mas não se prenda a esse debate. Lembre-se
apenas que se for evitável o sinistro, o papel da direção defensiva é
impedir sua ocorrência.
PRINCÍPIOS BÁSICOS OU ELEMENTOS
PARA PREVENIR OS ACIDENTES
✓ Conhecimento: consiste no saber, é necessário estudar a legislação, principalmente
as infrações (estas visam promover uma direção defensiva), conhecer os
equipamentos e a capacidade dos veículos, em resumo, o estudo de forma
continuada.
✓ Atenção: A atenção é fundamental para que se pratique uma direção segura. As
pessoas têm o hábito de automatizar os processos durante a direção do veículo e
acabam se distraindo facilmente com músicas, celular, leitura etc. A falta de
atenção é um enorme causador de sinistros.
✓ Previsão: se você consegue prever a possibilidade de alguma coisa acontecer,
naturalmente terá facilidade de preveni-la. Nesse caso, a prática leva à perfeição,
por ver ou conviver com a via, o trânsito e com seus usuários, a capacidade de
prever situações hipotéticas torna-se cada vez mais aguçada. Por exemplo, ver um
ciclista circulando próximo a um acesso em que se pretende entrar, e perceber que
talvez ele siga em frente, é uma forma de previsão, simples, mas comum.
PRINCÍPIOS BÁSICOS OU ELEMENTOS
PARA PREVENIR OS ACIDENTES
✓ Decisão: a capacidade de escolher corretamente o que fazer diante de uma
situação adversa pode evitar muitos problemas. Como no exemplo anterior, após
prever o provável comportamento do ciclista, é hora de decidir se é possível acessar
o local que se pretende ou se deve aguardar o ciclista seguir seu percurso.
✓ Habilidade: não basta um ter todo o conhecimento do mundo, se não for capaz de
converter em ação, o resultado pode continuar sendo ruim. Outro tópico que
depende bastante da prática, após a decisão é necessário ser capaz de colocar
em prática aquilo que foi planejado. Veja que esses cinco pilares são estreitamente
ligados entre si, de forma que um condutor eficiente e “defensivo” é capaz de
corresponder a todas as cinco etapas que compreendem a direção defensiva.
Diante dos fatos causadores de acidentes que mencionei, e os pilares da direção
defensiva, nos resta conhecer um pouco as situações adversas, por exemplo, a
chuva é uma situação adversa que pode prejudicar o imperito ou aumentar o risco
para o imprudente, a falta de atenção é um dos fatos causadores da negligência, e
assim por diante.
AQUAPLANAGEM

✓ A aquaplanagem (poderia ser enquadrada em condições de via, mas


como ocorre, em geral, em decorrência da chuva, vou tratar aqui). Esta
ocorre quando há um grande volume de água na pista e a perda de
contato dos pneus com o solo causa o deslizamento do veículo. Pode ser
causada pelo acionamento dos freios ou pela aceleração durante a
passagem por uma lâmina de água ou em curvas em alta velocidade. A
força centrífuga (não é necessário compreendê-la totalmente, apenas
saiba que é uma força que empurra o veículo para fora da curva) também
pode ocasionar o deslizamento lateral do veículo. Preventivamente, a
redução da velocidade e da marcha, principalmente antes das curvas e
poças, é muito importante, bem como evitar as pistas alagadas.
AQUAPLANAGEM

✓ Agora, uma vez que a aquaplanagem já começou, as


medidas a serem tomadas são manter as duas mãos no
volante, tirar os pés do freio ou do acelerador e manter o
veículo engatado, o freio motor reduzirá a velocidade. Nas
curvas, o ideal é, se possível, aumentar o raio de curvatura,
direcionando o veículo um pouco para fora, seguindo o
mesmo padrão para os pedais (não frear e não acelerar). Hoje
o ABS é equipamento obrigatório para os veículos posteriores a
2014, este é um sistema antitravamento dos pneus em caso de
frenagem. O ABS reduz drasticamente o risco de
aquaplanagem, porém o ideal ainda é evitar frenagens
bruscas em áreas de poças.
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA

Vou aproveitar o tópico para falar das distâncias de segurança


de circulação entre dois veículos, pois estão diretamente
relacionadas ao trânsito. No estudo da direção defensiva há
algumas noções de distância importantes, estas são voltadas à
percepção de algum perigo/obstáculo e a parada segura do
veículo:
✓ Distância de reação: é a percorrida no tempo em que o
condutor leva para perceber o obstáculo e tocar o pé no freio,
iniciar a frenagem.
✓ Distância de frenagem: é a que o veículo percorre enquanto o
veículo é freado, até parar
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA

Distância de parada: é a soma das distâncias de reação e


frenagem, ou seja, do momento que o condutor percebe o risco
até a parada do veículo.
Distância de seguimento: é a distância entre um veículo e o da
frente suficiente para que, surgindo a necessidade de parar o
veículo, ocorra a parada total sem que haja acidente. O
seguimento tem que ser maior que a distância de parada, pois é
necessário parar o veículo e necessário ainda haver algum
espaço entre os veículos.
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA

Todas essas distâncias vão variar de acordo com os


reflexos do condutor, o tipo de veículo, sua capacidade
de frenagem, seu peso, as condições da via etc.
Portanto, não há um valor exato, mas uma técnica
comum é a contagem de, pelo menos, dois segundos
de diferença entre a passagem do veículo da frente por
um objeto fixo (uma árvore ou poste) e a chegada do
segundo veículo a este ponto. Mas o ideal é a
prudência, pois em uma chuva já não se segue o
mesmo padrão.
DIREÇÃO OFENSIVA

✓ A direção ofensiva é o uso do veículo como um instrumento de


proteção ativa (ataque), a técnica apropriada de superar
algum obstáculo, inclusive mediante colisão, que seja menos
prejudicial para o veículo,
✓ O objetivo da direção ofensiva é proteger os ocupantes do
veículo, logo a segurança será fundamental.
✓ Para o sucesso da direção ofensiva, todos os quesitos da
direção defensiva devem ser seguidos à risca a fim de evitar
acidentes e prevenir que situações adversas se tornem um
problema de fato.
DIREÇÃO OFENSIVA

✓ Esse problemas ocorrem quando o veículo está sendo


conduzido desobedecendo algumas regras de
trânsito, devido a uma situação extraordinária ou de
emergência, tais como: prestação de serviços de
socorro de urgência que é o foco do nosso curso.
TÁTICAS OFENSIVAS

São definidas quando, mantendo o veículo em movimento, o motorista


emprega uma ou mais das técnicas ofensivas a seguir listadas:
✓ Manobras para a direita ou a esquerda de modo a forçar os atacantes a
uma ação defensiva;
✓ Utilização de técnicas de frenagem;
✓ Realização de invasão de pista na contra mão;
✓ Realização de trajetos em marcha ré;
✓ Realização do slalon;
✓ Realização de manobras mistas;
✓ Desobediência a sinalização viária (Limite de velocidade, parada
obrigatória, etc).
POSTURA NO
HABITÁCULO
✓ O condutor ao assumir a direção de uma ambulância deve atentar para o
ajuste dos componentes no habitáculo, esse ajuste é individual e
praticamente obrigatório para uma direção segura.
✓ Muitos acidentes acontecem pelo motivo da má acomodação do
condutor no veículo, esse não consegue utilizar os equipamentos de
controle com eficiência ou visualizar com antecedência um obstáculo.
✓ “A posição incorreta do condutor, aliada à vibração do veículo, provoca
uma fadiga muscular intensa que pode levar a lesões vertebrais graves”, diz
o médico Dirceu Rodrigues Alves, diretor da Associação Brasileira de
Medicina de Tráfego (Abramet).”
✓ “O condutor deve encontrar sua zona de conforto, ajustando o assento aos
pedais, que são fixos, de forma a alcançá-los sem esforço, e depois ao
volante”, afirma o consultor em ergonomia João Bezerra de Meneses. “O
correto é não encostar nem a panturrilha nem a parte posterior do joelho no
banco.”
SEGURANÇA DE
CENA
PILARES

✓ Levantar os riscos ainda de dentro da VTR (visão de para-brisa);


✓ Posicionar a VTR na melhor posição para o local;
✓ Criar uma zona de segurança para a equipe atender;
✓ Barreira de segurança;
✓ Sinalização de segurança (+ ou – 10m entre cada cone);
✓ VTR em 45° (fend off position);
✓ Girar o volante para fora do acidente;
✓ Manter espaço seguro para embarque e desembarque do PCT e ou
equipamentos;
✓ Afunilar a via para diminuir a velocidade da via;
✓ Nunca dar as costas para o fluxo de carros;
✓ Só atender se a cena estiver segura.
AVALIAÇÃO DE CENA

A AVALIAÇÃO DA CENA deve ser a primeira prioridade para todos; Ela é


uma identificação rápida dos diferentes fatores que estão relacionados
com a ocorrência e a tomada de rápidas ações de controle de fatores
que possam ameaçar a segurança da equipe, da vítima e dos
circundantes; O profissional jamais deve tentar uma ação de
salvamento a menos que seja treinado para tal; Em caso de risco o
atendimento deve ser adiado até que a cena esteja segura.

Passos para avaliação da cena:


1. Qual é a situação? (estado atual)
2. Para onde pode evoluir? (potencial)
3. Como controlá-la? (operação e recursos)
PASSO 1: QUAL É A SITUAÇÃO?

Considerar informações passadas pela Central de Regulação, por


outras equipes no local e/ou por testemunhas; À chegada na
cena observar: situação geral, presença de outros serviços e
presença de agente de risco (fogo, fumaça, animais, produto
perigoso, inundação, instabilidade de estruturas, fios elétricos,
acesso difícil, tráfego intenso, armamento, aglomeração de
pessoas e risco de pânico em massa, fluidos corporais, número de
vítimas, etc.).
PASSO 2: PARA ONDE A
SITUAÇÃO PODE EVOLUIR?
Considerar a evolução possível da situação nos próximos
minutos e horas, por exemplo: explosão, intoxicação por
fumaça, rompimento da estrutura, choque elétrico, violência
interpessoal, vazamento de produtos, contaminação, vias
intransitáveis, aumento do número de vítimas, etc.
PASSO 3: COMO CONTROLAR
A SITUAÇÃO?
Considerar o acionamento de recursos de apoio e/ou
especializados como: equipes adicionais do SAMU, Bombeiros,
Polícia, Compesa, Aeromédico, Celpe, etc.; Todos os
acionamentos devem ser solicitados por meio da Central de
Regulação Médica; Seguir regras gerais de estacionamento da
viatura; Seguir as regras gerais de biossegurança.
AVALIAÇÃO DE CENA
QUAIS OS RISCOS POTENCIAIS?

ELETROCUSSÃO

INCÊNDIO

VÍTIMAS
SECUNDÁRIAS
O QUE EU POSSO FAZER?

ACIONAR APOIO
(BOMBEIRO, SAMU,
CELPE)

ISOLAR A ÁREA

SINALIZAR O LOCAL
O QUE
VOCÊ
FARIA
NESTA
CENA?
SINALIZAÇÃO DO LOCAL
CHEGADA NO LOCAL DA
OCORRÊNCIA
POSIÇÃO DA VIATURA NO
ÁNGULO DE 45°
COLOCAÇÃO DOS CONES NA VIA
VISUALIZAÇÃO DA
SINALIZAÇÃO
VÍDEO COMPLEMENTAR
VÍDEO COMPLEMENTAR
APH NO TRAUMA

O termo “trauma” é usado para definir ou descrever as


lesões causadas por um evento que gera um ferimento
de maneira inesperada, ou seja, envolvem danos
causados por acidentes diversos, violência ou agressões,
que podem ocasionar feridas graves e afetar órgãos, de
modo que precisam ser tratados de forma ágil por
especialistas. Neste caso em especial vamos tratar sobre
traumas ocasionados por sinistros de trânsito, como
atender e formas de remover a vítima até a ambulância
e após o atendimento encaminha-la para unidade
hospitalar.
PRANCHA RÍGIDA

A técnica de fixação da vítima à prancha rígida não deixa de ter


seus efeitos nocivos. Entre eles podemos incluir o...
... Comprometimento respiratório, feridas de pressão, dor e
claustrofobia.
✓ A prancha rígida não deve ser utilizada para transporte de
vítimas estáveis hemodinamicamente.
✓ Trata-se de uma dispositivo de remoção. E não de transporte
✓ A exceção a essa recomendação, são os pacientes instáveis
hemodinamicamente que poderão ser transportados em
prancha rígida por curtas distâncias.
PRANCHA RÍGIDA (RETIRADA)

Por ser um dispositivo “APENAS” de remoção, e não de transporte, a prancha rígida


deve idealmente ser retirada da vítima assim que possível.
✓ No APH essa retirada pode ser realizada assim que a vítima é posicionada na maca
da ambulância.
✓ Lembrando que vítimas instáveis hemodinamicamente podem ser transportadas até
o hospital na prancha rígida. (por curtas distâncias).
✓ No intra-hospitalar a prancha rígida deve ser retirada assim que o paciente chegar
na sala vermelha ou sala de trauma.
RETIRADA DA VÍTIMA DO SOLO

O conceito de manipulação mínima da vítima significa que a vítima deve ser movida o
menor número de vezes possível.
Todo movimento deve ser deliberado e com um propósito.
A técnica de rolamento em bloco não é a primeira opção no ambiente pré-hospitalar
para retirada da vítima do solo.
Técnicas como a elevação em bloco (cavaleira), o deslizamento usando uma prancha
rígida ou uma prancha Scoop para elevar o paciente, são as mais recomendadas.
PRANCHA SCOOP

A prancha scoop, também chamada de “prancha colher” ou


“prancha tesoura” a depender da localidade, é um dispositivo
amplamente recomendado pelos guidelines internacionais de
trauma e RMC como:
✓ 1ª opção para remoção dos pacientes que se encontram em
decúbito dorsal e para transferência entre macas.
✓ Esse equipamento permite a remoção da vítima sem que haja
necessidade de rolamento da mesma, respeitando assim:
✓ O princípio de manuseio mínimo da coluna
COLAR CERVICAL

Existe um grande conjunto de evidências que desafiam o valor


dos colares cervicais no tratamento de lesões na coluna cervical.
Eventos adversos como o aumento da pressão intracraniana,
aumento do movimento em fraturas instáveis, bem como necrose
tecidual e fatores de conforto já foram descritos.
Até o momento nenhum estudo em paciente humano
demonstrou benefício claro da aplicação do colar cervical rígido
em vítimas com lesão no pescoço.
Devido ao risco desses eventos adversos e à falta de eficácia, o
uso de colares cervicais rígidos devem ser criterioso.
COLAR CERVICAL

Os cuidados no manejo da coluna cervical


incluem restrição manual, posicionamento da
vítima em uma posição confortável e uso de
blocos de espuma ou outros dispositivos macios.
✓A vítima também deve ser orientada a restringir
a movimentação do pescoço sempre que
possível.
MACA DA AMBULÂNCIA

A maca da ambulância é um excelente


dispositivo para transporte de vítimas com
indicação de RMC completa. Sem que haja
necessidade de uma prancha rígida durante o
transporte. Além de trazer mais conforto para a
vítima, sua coluna vertebral irá se movimentar
menos no colchão da maca simples do que
quando presa a uma prancha rígida. Porém
alguns cuidados devem ser observados:
MACA DA AMBULÂNCIA

✓ A maca da ambulância deve estar bem fixa ao solo da ambulância;


✓ A vítima deve estar fixada à maca da ambulância pelos cintos de
segurança;
✓ A base de estabilizadores de cabeça laterais (head-block) base pode ser
fixada diretamente à maca da ambulância e auxiliar na estabilização da
cabeça durante o transporte.
TRANSPORTE DO
PACIENTE
EFEITOS FISIOLÓGICOS NA
TRANSFERÊNCIA DE
PACIENTES CRÍTICOS.
INTRODUÇÃO

Pacientes são transportados rotineiramente do contexto pré-hospitalar e entre


hospitais via ambulância terrestre. Os efeitos da desaceleração e aceleração
podem ser significativos nos pacientes críticos devido a sua reduzida
capacidade compensatória. Aceleração e desaceleração tem um impacto
na fisiologia do paciente por causa da Terceira Lei de Newton sobre o
movimento.
A Terceira Lei de Newton afirma que para
cada ação há uma igual e oposta reação.
Quando o paciente é acelerado devido a
aplicação de uma força externa haverá
uma força contrária de mesma intensidade
chamada inércia.
Por exemplo, quando um paciente acelera dentro da
ambulância (Figura 2a) a força externa causando
aceleração aponta para a cabeça do paciente. Essa força
inercial causa o deslocamento de órgãos e fluidos que não
tem um ponto de fixação, como o sangue, em direção aos
pés do paciente. O grau de deslocamento depende da taxa,
magnitude e direção da aceleração. A direção da
aceleração pode ser no eixo ântero-posterior, lateral ou
céfalo-caudal. Comumente no transporte com ambulância
terrestre o eixo da aceleração é céfalo-caudal, o qual
determina os efeitos mais significativos na fisiologia.
A desaceleração (figura 2b) tem um efeito
oposto, desta vez a força externa
causando a desaceleração aponta em
direção aos pés do paciente e o
deslocamento de sangue será em direção
a cabeça. A força de frenagem da
ambulância é maior que a força de
aceleração.
CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS
DA ACELERAÇÃO

✓ Sistema cardiovascular:
✓ Sistema Neurológico:
CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS
DA DESACELERAÇÃO
✓ Sistema cardiovascular;
✓ Sistema neurológico;
✓ Sistema gastrointestinal;
✓ Sistema musculoesquelético;
✓ Ruídos;
✓ Temperatura;
✓ Duração do transporte.
COMO MINIMIZAR OS EFEITOS FISIOLÓGICOS
DA TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE CRÍTICO

✓ Os doentes devem ser adequadamente reanimados e estabilizados antes da


transferência para reduzir as alterações fisiológicas associadas com o movimento e reduzir
o risco de deterioração durante a transferência. (orientações ICS).
✓ A cabeça de inclinação de 15 graus irá reduzir a influência de forças inerciais na PIC.
✓ Durante a ascenção as pernas podem ser levantadas para ajudar a aumentar o retorno
venoso e a pré-carga.
✓ A intubação de pacientes irá reduzir o risco de aspiração. Em aqueles que não satisfazem
os critérios para a intubação um antiemético pode ser dado. Inserção de sonda
nasogástrica também irá reduzir o risco de aspiração em indivíduos de alto risco.
✓ Monitoramento da temperatura dos pacientes regularmente durante a transferência e
uso adequado de cobertores e aquecedores de fluido.
✓ Monitoramento de áreas de pressão.
✓ Mais importante, mesmo em transferências de emergência «luz azul» há pouco a ser
adquirida por uma rápida aceleração e desaceleração. Um ritmo constante com
desaceleração controlada e aceleração é mais seguro não só para o paciente, mas
também o pessoal médico e ao público.
PONTOS POSITIVOS E PONTOS
NEGATIVOS NO TRANSPORTE
TERRESTRE
POSITIVOS NEGATIVOS
✓ Familiar ✓ Mais devagar
✓ Menor custo global ✓ Afetado pelo tráfego
✓ Mobilização rápida ✓ Mais adequado para distâncias
✓ Não é tão afetada por mais curtas Não é possível
condições climáticas acessar os pacientes em
✓ Mais fácil o monitoramento do algumas localidades em
paciente. regiões montanhosas
RESUMO

✓ Transferência de pacientes pode ter efeitos fisiológicos significativos que


influenciam pacientes criticamente doentes, porque os pacientes críticos
são menos capazes de compensar, seja devido à sua patologia aguda ou
secundária à terapia medicamentosa.
✓ Entender o impacto fisiológico que tanto a terra e transferência aérea tem
sobre o paciente permite que o paciente esteja preparado
adequadamente para transferência e reduzem o risco de instabilidade do
paciente e deterioração durante a transferência.
✓ É vital lembrar que os princípios acima referidos não se aplicam apenas para
o paciente, mas também para o pessoal médico e equipamentos. A equipe
médica deve garantir que eles permaneçam hidratados e conscientes ao
risco de fadiga, especialmente em viagens longas. O equipamento de
monitorização pode ser afetados por dispositivos de vibração. Todo o
equipamento é submetido à força da inércia que pode causar danos
significativos para o pessoal se não forem devidamente protegidos.
ORIENTAÇÕES

Relação estrada (pista) x ambulância = sistema (maca, suspensão veicular,


equipamentos, etc.)
Efeitos das vibrações sobre o organismo:
Diminuição da P.A, diminuição do ritmo cardíaco, mal estar aos movimentos
respiratórios, diminuição da acuidade visual.
RECOMENDAÇÕES
✓ Veículos adequados para o transporte;
✓ Capacitação da equipe (principalmente do condutor);
✓ Política de avaliação dos serviços;
✓ Lembrar do usuário.
Obrigado

celiosamu192

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