Principio Constitucional Da Legalidade
Principio Constitucional Da Legalidade
Principio Constitucional Da Legalidade
Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE, Curso de Direito, Presidente Prudente, SP. E-mail:
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RESUMO
O Princípio da Legalidade é uma enorme conquista jurídica e social. A história tem
frequentemente evidenciado inúmeros casos de abusos dos Poderes Públicos, é com o auxílio
desse princípio que o autoritarismo e as arbitrariedades podem ser combatidos. O objetivo deste
trabalho, é expor a importância desse axioma, bem como sua adoção preventiva contra eventuais
injustiças do Estado. A metodologia usada foi o histórico- analítico e dedutivo legal, com uso de
bibliografias variadas, doutrinas especificas da área abordada, legislação e uso de relevantes
bibliografias temáticas. Conclui-se, portanto, que para haver controle Estatal, e proteção de
direitos fundamentais, o princípio da legalidade é indispensável.
Palavras-chave: Princípio da legalidade. Constituição. Democracia. Lei formal. Atos equiparados.
ABSTRACT
The Principle of Legality is a huge legal and social achievement. History has often shown
innumerable cases of abuses of the Public Powers, and with the aid of this principle
authoritarianism and arbitrariness can be fought. The objective of this work is to expose the
importance of this axiom, as well as its preventive adoption against possible injustices of the State.
The methodology used was the historical-analytical and legal deductive, with use of varied
bibliographies, specific doctrines of the area approached, legislation and use of relevant thematic
bibliographies. It is concluded, therefore, that in order to have State control, and protection of
fundamental rights, the principle of legality is indispensable.
Keywords: Principle of legality. Constitution. Democracy. Formal law. Related acts.
Colloquium Socialis, Presidente Prudente, v. 02, n. Especial 2, Jul/Dez, 2018, p.432-437 DOI: 10.5747/cs.2018.v02.nesp2.s0316
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INTRUDUÇÃO
A sujeição do próprio Estado a lei escrita foi resultado de enorme processo evolutivo. Pois a
princípio o próprio poder Estatal detinha sobre si amplos poderes, as consequências disso foram
os enormes abusos frente aso direitos fundamentais. Hoje com o princípio da legalidade, não mais
o estado é sujeito a suas próprias liberalidades, deve ele antes de mais nada. Se sujeitar a própria
soberania popular, manifestada na forma da lei. A relevância desse trabalho é evidenciar de forma
expositiva os efeitos benéficos do principio da legalidade, e seu poder de limitação estatal. O
objetivo e tecer estudo e analise dedutiva, a fim de se averiguar os benefícios sociais da adoção do
princípio da legalidade.
METODOLOGIA
A metodologia empregada foi a aplicação de ampla pesquisa doutrinaria sobre a disciplina,
estudo de legislação, e pesquisa em literatura de caráter variado, porém com pertinência
temática. O método utilizado foi o histórico analítico, e o dedutivo, para obter o melhor êxito e
aproveitamento sobre o assunto.
LIMITAÇÃO LEGAL
Hodiernamente, em termos jurídicos, é por meio da lei escrita que a sociedade melhor se
organiza. A própria lei democrática representa nada menos que os anseios da sociedade, segundo
Tavares (2017. p. 67) pondera-se que:
o povo estabelece suas leis, suas próprias regras de convivência. Na Declaração de Direitos
do Homem e do Cidadão, de 1789, ficou consignado eternamente, nos termos de seu art.
6º, que “A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de
concorrer pessoalmente, ou pelos seus representantes, à sua formação.
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AO PARTICULAR
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE EM SENTIDO AMPLO
Nas relações privadas, esse princípio atua mais como uma garantia, as partes poderão
proceder conforme desejarem, desde que não ajam contra a lei. Nessa relação, predomina o
princípio da autonomia da vontade.
“Para o particular, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei
(aqui em sentido amplo ou material, referindo-se a qualquer espécie normativa), diante da sua
autonomia da vontade.” (Flavia Bahia. 2017, p. 117).
Embora a lei não restrinja severamente o particular nas relações privadas, como acontece
em relação ao Estado, a conduta dos particulares não deve contradizer a legislação, devendo ser
sempre pautado pela lei.
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É tão evidente de que a administração Pública deve somente se guiar em lei, que na
previsão constitucional a administração pública se sujeita a lei:
Art. 84, IV: Compete privativamente ao Presidente da República sancionar, promulgar e fazer
publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.
CONCLUSÃO
Portanto fica evidente que o princípio da legalidade é um avanço jurídico, no sentido de
que contribui e muito para a manutenção de direito fundamentais. . Ainda hoje não existe meio
de controle do poder publico mais eficaz do que a lei. A adesão e incorporação desse principio na
Constituição Federal, objetiva não somente o controle Estatal, mas também dar ciência a toda
população dos limites legais a respeito do que é permitido e do que é proibido, de modo que tal
conhecimento possibilita também a certeza de poder procurar tutela jurisdicional quando do
acometimento de arbitrariedades do próprio Estado. Portanto ficou claro que sem o
supramencionado princípio, pouca eu nenhuma garantia teríamos de resguardo de princípios e
direitos fundamentais.
REFERENCIAS
BAHIA, F. Direito constitucional: coleção descomplicando. 3.ed. Pernambuco: Armador, 2017.
FILHO, M. Curso de direito constitucional. 22. ed. São Paul: Saraiva, 1995.
GRECO, R. curso de direito penal: parte geral. 19.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2017.
LENZA, P. Direito constitucional esquematizado. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
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TAVARES, A. Curso de direito constitucional. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
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