Resumo História Do Direito PDF

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Direito

- Lei - normas
- Doutrina - conjunto de ideias
- Jurisprudência - decisões

A Luta pelo Direito


- Direito atual - oferecido com eficácia ou sem eficácia
- Direito Projetado - pode ser publicado ou não
- Direito emergente - depende dos fatores sociais envolvidos ou não serão sequer
discutidos

A Cidade Antiga

- o morto era considerado figura sagrada, onde o túmulo era considerado templo
- cada família tinha um altar com o fogo sagrado que deveria ser alimentado pelo
chefe da família, e só era apagado quando todos os membros da família
morressem
- a religião era o princípio constitutivo da família,
- a religião é o principal elemento constitutivo da família
- o casamento desligava a filha da família
- deixar descendentes era essencial para manter a tradição. Logo, o divórcio era
permitido em caso de esterilidade e o celibato era proibido. Havia desigualdade
entre filho e filha
- a adoção era permitida para prevenir a extinção do culto
- o filho adotivo deveria esquecer da família de sangue, sendo então, emancipado
- cada família tinha sua propriedade e como seus parentes estavam enterrados
nela, jamais poderiam ser violadas ( agnação)
- a herança era do primogênito, pois a cerimônia fúnebre, não poderia ser
presidida por mulheres
- Frátria ( Grécia) e Cúria (Roma) eram reunião de famílias, tinha um chefe,
fratriarca ou curião, cuja função era presidir os sacrifícios
- culto ao fundador era o homem que realizava o ato religioso
- Os deuses da cidade - reuniões de famílias que acreditavam nos mesmo deuses
protetores
- a religião da cidade - era feito um banquete realizado por todos da cidade em
honra à divindade
- o cidadão e o estrangeiro - eram admitidos pelo comércio
- o patriotismo - exílio: pena capital - quem cometesse um crime, seria
condenado a ficar vagando
- o espírito municipal - local onde se cultua aos deuses
- relações entre as cidades: romanos adotavam os deuses de outras cidades
- Se os adivinhos errassem nas profecias, eram condenados à morte, pois os
romanos eram supersticiosos.

O origem do Direito - Direito e Lei

- Ius, Derectum, Directum


- a balança simboliza a valoração que analisa minuciosamente o caso
- valoração jurídica e moral
- o juiz deve ser imparcial e o advogado parcial, pois está a favor do cliente
Egípcios - Zeus, Themis e Diké
- Zeus é o centro de tudo
- Themis profere seu julgamento
- Diké segura uma espada e uma balança, onde a espada simboliza a punibilidade
e a balança a igualdade (iós)
- Direito grego é direito punitivo, sendo rasos e superficiais

Romanos - Júpiter, Dione e Iustitia


- união de Júpiter e Dione, nasce a Iustitia
- tinham o mesmo conceito dos egípcios.
- Iustitia significava imparcialidade - tinha uma venda nos olhos e sua blanaça
era mais sofisticada
- no momento que a balança equilibra, a justiça foi feita
- Ius - justo
- Iustitia era uma deusa pagã
- no cristianismo, somente a balança era símbolo da justiça
- De-rectum: fundo moral cristão, vinculado a Lex, que por sua vez é a regra de
direito aprovada pelo povo romano
- Lex significa Lei
- O direito é o meio pelo qual se chega à justiça
- IUS: justiça
- DERECTUM: fundo moral cristão romano com filosofia grega

História Interna e Externa


- História Interna - História do ordenamento jurídico (fontes do direito)
- fatores e metas jurídicas (social, econômica, política, religiosa) influenciam a
história interna
História Externa no Direito Romano
- teve início com a fundação de Roma, terminando com a queda da realeza (mito
fundador) sendo um período de guerra com reis tiranos e o povo não tinha voz
- O rei era o único magistrado e tinha poder supremo do exército e da política.
- o povo se dividiu em tribos e cúrias
- a população de Roma era formada por três elementos: GENS, que era
agrupamento de famílias com caráter político - CLIENTELA, que era uma
espécie de vassalagem que ficavam em dependência de uma gens em troca de
proteção - PLEBE - eram os rejeitados, perdedores que ficavam sob a proteção
do estado

História Externa no Direito Romana


República

- teve início com a queda da realeza -


- Dois cônsules eleitos são magistrados únicos com atribuições militares,
políticas, administrativas e judiciárias.
- A plebe não tinha acesso à magistratura e então, através da sua revolta,
surgiu a Lei das XII Tábuas.
- com a vitória da plebe, desaparece a distinção social entre eles e os
patrícios, surgindo uma nova aristocracia chamada de nobilitas
- os jurisconsultos desfrutarem de imenso prestígio em Roma
- As características fundamentais da magistratura são: temporariedade,
colegialidade, gratuidade e irresponsabilidade do magistrado.
- o senado é o centro do governo
- Surge Otávio foi um grande imperador fazendo com que Roma se
desenvolvesse em várias áreas e destrói a República.

Império
Principado
Começa com Otávio Augusto
- No Alto Império - o principado apresenta duas faces - em Roma, ele é
monarquia mitigada, pois o príncipe é apenas o primeiro cidadão que respeita
as instituições políticas da república. Já nas províncias imperiais, é monarquia
absoluta, onde o príncipe é líder supremo, gerando a crise em Roma.
- Decadência do direito, pois o príncipe que dá o ius
- Termina com Diocleciano

Baixo Império - Dominato


- Começa com Diocleciano que organiza Roma implantando a monarquia
absoluta e dividindo-a em Roma Oriental e Roma Ocidental.
- caracterizado pelo poder supremo do Imperador, tornando-se monarca absoluto
- Termina com Justiniano. Surge o Corpus Iuris Civilis, que é o Código de
Direito Romano, onde as leis foram organizadas e formulou outras.

História Interna no Direito Romano


Pré-Clássico
- teve início com a fundação de Roma por Rômulo e Remo
- terminando com a Lei Ebúcia (Leges Actiones - processo das ações da Lei ,
bem como sua interpretação)
- período arcaico com funções limitadas à sobrevivência - guerra, punição e
observância às regras religiosas.

Clássico
- Lex Aebutia (Lei Ebúcia) conferiu maiores poderes discricionários aos
pretores, que eram os administradores da Justiça. Permitia que o pretor desse
instruções de direito aos juízes, através da fórmula, sobre como ele deveria
apreciar as questões de Direito.
- poder central do Estado
- Termina com Diocleciano

Pós-clássico
- Diocleciano - o direito seria apenas as constituições imperiais
- Per formulas: processo popular
- termina com Justiniano (Cognitio extra ordinem) o magistrado passa a ser
representante do Estado.

O processo das Ações da Lei ( Leges Actiones)


- Colégio dos Pontífices - eram patrícios (elite romana)- tinham o conhecimento
do Direito, que era ritualista e tinha como objetivo afastar o direito das pessoas
- calendário religioso - dias fastos (dias da justiça) e dias nefastos ( dias
dedicados aos deuses, portanto não poderiam litigar). Era mantido em segredo
pelos pontífices.

Quebras do Colégio Pontifical


- ocorreu com a introdução da Lei das XII Tábuas,
- com a divulgação do calendário pontifical,
- os plebeus tiveram acesso ao colégio pontífice
- Tiberius começando a ensinar gratuitamente o direito para os plebeus

Passagem do Interpretatio para o Iurisprudentia


- surgem os jurisconsultos
- O pretor era detentor do poder, mas dependia das interpretações dos
jurisconsultos para decidir o caso.

Processo Formulário
- surgiu do processo das Legis Actiones
- as ações normalmente eram solucionadas no mesmo dia e a defesa era oral e
excessivamente formal

1º Edito no ano de 118 a.C


Pretor Rutilius
Editos:
Perpetuum: válido por um ano. Perdia o valor quando outro pretor assumia
Translatitium: edito perpetuum era transferido para o ano seguinte para não perder a
eficácia, ou seja, era transferido para outro pretor
Novum: acrescentado pelo pretor de um determinado ano - foi proibido pelo abuso
dos pretores anteriores
Repetinum: Lex Cornelia de 67.a.C

In iure
- dare actionem - o pretor era procurado no fórum para solucionar o problema
- denegation actionem - quando a ação era sem fundamento - era criado pelo
pretor,
- o pretor autoriza o iudicium ( a fórmula concretamente redigida em uma
pedra). Era analisado o pedido, a contestação e as consequências.
- Ius Civilis, criado pelos patrícios, foi substituído pelo Ius pretoriano ou
Honorarium, criado em homenagem aos pretores por ser um direito criativo que
formou a genialidade do Direito Romana.

Fórmulas
- Demonstratio - demonstração
- Intentio - pretensão
- Condennatio - condenação
- o pretor dava ou denegava a ação
As partes acessórias ou adjetas
- Antes da sentença, as partes deveriam apresentar suas provas materiais através
de sustentação oral.

Litiscontestatio
- O juiz da prova era escolhido pelo povo através de um sorteio. Sua função era
analisar para então sentenciar de acordo com o que estava escrito na fórmula.
Nessa fase, era necessário provar o fato a quem o alegasse.

In Iudicio (2° fase do processo)


- caso o auto não convencesse o juiz, deveria pagar o dobro do valor solicitado
ao réu

Pretor
- era eleito
- não recebia salário
- deveria consultar os jurisconsultos para decidir o caso
- deveria julgar o caso específico do momento

Juiz
- escolhido pelo povo para analisar as provas e julgar a ação

Jurisconsultos
- pessoas sábias que auxiliavam o pretor nas decisões.
- usavam da emoção para fundamentar

Avocati
- surgiram para auxiliar as partes a redigir as fórmulas e inquirir as testemunhas.
Em honra do seu trabalho, recebiam salário.

Transação romana - quando as partes acordavam entre si sem o auxílio do pretor


Conciliação canônica - o conciliador forçava a conciliação antes do domingo.

Conceito de Direito Romano


- é aquele que começa com a fundação de Roma e termina com a queda de
Constantinopla
Conceito Romano de Direito
- é a arte do bom e do justo
- Ius est ars boni et aequi
- a arte é um processo da imaginação
- Pontos fundamentais: viver honestamente, não lesar o outro e dar a cada um o
que é seu

A Jurisprudência Romana
- é o conhecimento das coisas humanas - ciência do justo e do injusto

Sistema de precedentes vinculativos

● Anglo-Saxão - Common Law: costumam mudar de acordo com o andamento


da ação e a solução é mais rápida

● Românico Germânico - Civil Law : tem a lei como fonte imediata de direito e a
solução é mais demorada

Brocardos Jurídicos
- aforismo, anexim, sentença ou parêmia - sentença concisa expressada de modo
elegante uma verdade básica
As expressões latinas
- tem menos relevância em relação aos brocardo e equivalem a reduzida
empregada na linguagem forense ou literária

Hermenêutica jurídica - interpretação textos jurídicos e discutir o fato no sentido da lei

O costume na História do Direito


- fato costumeiro que gera um dever de obrigatoriedade
- com convicção de obrigatoriedade
- não contrariedade
- aceitação geral que gera regra costumeira
- Um fato costumeiro pode, algumas vezes, ser aceito como regra.
● Costume no Direito Romano
- No período Pré-Clássico - a oralidade era fundamental e todos deveriam
se comunicar bem. Os rituais se confundiam com duelos
- No período Clássico - as fontes populares eram fortes
- No período Pós- Clássico - os príncipes eram os princípios e os
costumes, denegavam funções, bem como os deveres
● Idade Média (feudos e burgos)
- costumes locais
● A partir da Revolução Francesa
O princípio da Legalidade - a lei tem que ser obedecida
- cessa o livre arbítrio da igreja
- o poder é da burguesia
- a elite econômica preenche os espaços no parlamento
- vale a lei se o costume é contrário a ela
● Contemporaneidade
- No Direito Romano Germanico - costume com 50 anos poderia ser
reconhecido. Revogação do costume pelo costume
- No Direito Anglo-Saxão - o costume não tem importância

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