Unidade I - Os PrimÓrdios Da AdministraÇÃo
Unidade I - Os PrimÓrdios Da AdministraÇÃo
Unidade I - Os PrimÓrdios Da AdministraÇÃo
IN S T IT U T O
Universidade Estácio de Sá
Instituto Politécnico
Curso: Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação
Disciplina: Modelos de Gestão / 1º período
Profa.: Consuelo Soares Meira de Aguiar
CONCEITUAÇÃO
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ANTECEDENTES HISTÓRICOS
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combatendo a situação de que os operários estavam à mercê dos patrões, donos dos meios de
produção.
Adam Smith (1723-1790), economista escocês é o fundador da economia clássica,
cuja idéia central é a competição. Os mercados que vigora a competição funcionam
espontaneamente, de modo a garantir a alocação mais eficiente dos recursos e da produção,
sem que haja excesso de lucros. Por essa razão, o papel econômico do governo, além do
básico que é garantir a lei e a ordem, é a intervenção na economia quando o mercado não
existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não ocorre
competição livre. Adam Smith já visualizava o princípio da especialização dos operários em
uma manufatura de agulhas e já enfatizava a necessidade de se racionalizar a produção. Para
ele, a origem da riqueza das nações reside no trabalho e na especialização das tarefas,
preconizando o estudo dos tempos e movimentos que, mais tarde, Taylor iria desenvolver
como a base fundamental da Administração Científica. Adam Smith reforçou a importância do
planejamento e da organização dentro das funções da Administração.
As idéias de Karl Marx (1818-1883) e Friederich Engels (1820-1895) promoveram
o surgimento do socialismo científico e do sindicalismo, quando publicaram em 1848 o
Manifesto Comunista, no qual analisam os diversos regimes econômicos e sociais e a
sociedade capitalista, concluindo que a luta de classes é o motor da história.
CONSIDERAÇÕES
O século XIX assistiu a um monumental desfile de inovações e mudanças no cenário
empresarial. O mundo estava mudando e as empresas também. Contudo, poucas empresas
tinham uma estrutura administrativa que exigisse os serviços de um administrador em tempo
integral, pois as empresas industriais eram pequenas. Em geral, eram negócios de família, em
que alguns parentes conseguiam cuidar de todas as suas atividades principais. As empresas da
época – agropecuárias, mineradoras, indústrias têxteis, estradas de ferro, construtoras, a caça e
o comércio de peles, os incipientes bancos – faziam parte do contexto predominantemente
rural, que não conhecia a administração de empresas.
No decorrer da história da humanidade, verificamos, então, que sempre existiu
alguma forma – simples ou complexa – de administrar as organizações. A administração, como
forma de organização, planejamento, responsabilidade e autoridade e controle das atividades
existe desde a época da sociedade primitiva, quando o ser humano se organizava de alguma
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forma para sobreviver. A necessidade do ser humano se organizar foi uma condição
fundamental para a própria evolução da espécie, da evolução do trabalho, dos modos de
produção e das empresas.
Entretanto, somente situando historicamente os diferentes estudos e considerando os
conhecimentos e os valores da época em que surgiram, é que nos permite compreender as
bases do presente.
Apesar do progresso no conhecimento humano, a chamada Ciência da Administração
somente surgiu no despontar do século XX, época de grandes realizações em todos os campos
do saber. A administração não é uma exceção, como aponta Ferreira (1997). Apesar de as
empresas e sua gestão existirem de forma embrionária desde os primórdios dos tempos, foi
somente em 1903 que surgiu o primeiro estudo científico dos métodos de gestão, apresentado
sob a forma de uma teoria. A influência dos pioneiros e empreendedores em meados do século
XIX (John Rockefeller, Gustavus Swift, Westinghouse, Daimler e Benz, Henry Ford e outros)
foi fundamental para a criação das condições básicas para o surgimento da Teoria
Administrativa.
Nos últimos anos, uma considerável quantidade de publicações sobre gestão de
empresas tem sido editada e obtida boa receptividade. Entre os autores contemporâneos
nacionais e internacionais, podemos citar: Peter Drucker, Warren Bennis, Michael Porter,
Chiavenatto, Etzioni, Ferreira, Michael Hammer e James Champy entre outros.
Evidentemente, não podemos deixar de citar o sociólogo e economista alemão Max Weber
quem tanto contribuiu para o pensamento administrativo, mesmo com todo a sua burocracia;
além dos já mencionados anteriormente.
A administração tornou-se importante na condução da sociedade moderna. Ela não é
um fim em si mesma, mas um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor
forma, com o menor custo e com a maior eficiência e eficácia.
Referência bibliográfica:
CHIAVENATTO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
DRUCKER, Peter. Administrando em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira, 1995.
FERREIRA, Ademir Antonio. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna
administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 1997.