Prevalenciafatoresassociados Sanchis 2020
Prevalenciafatoresassociados Sanchis 2020
Prevalenciafatoresassociados Sanchis 2020
NATAL/RN
2020
GERONIMO JOSÉ BOUZAS SANCHIS
Natal/RN
2020
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Alberto Moreira Campos - -Departamento de Odontologia
Gostaria de agradecer o apoio e dedicar esta obra aos meus familiares e amigos. Especialmente
aos meus pais, Pablo Bouzas e Maria de los Desamparados Sanchis, aos meus irmãos, Manuel,
Francisco e Siddartha Bouzas.
Aos meus amigos do grupo “Assuntos Acadêmicos”, que incentivaram sempre a realização
deste mestrado. Mais especificamente ao Dr. Johnnatas Mikael Lopes e Ms. Sanderson José
Costa de Assis, que me ajudaram com a concretização do estudo. As alunas voluntárias, Ana
Karoline e Christiane, que me ajudaram na coleta dos dados nas escolas.
Ao meu amigo que fiz neste programa, Ms. Sávio Gomes e ao meu orientador Dr. Angelo
Roncalli, pelos conhecimentos fornecidos.
E por fim, a minha namorada Romena Catão, cuja me incentivou e me apoiou desde a seleção
do mestrado até o momento atual.
RESUMO
Objective: To estimate the prevalence and analysis the factors related to patellofemoral pain
syndrome (PFPS) in schoolchildren of both genders, between 10 and 18 years old, enrolled in
public elementary and high school in the city of Natal / RN. Methods: The research had an
exploratory, descriptive, transversal, and quantitative character carried out in the city of Natal-
RN. The presence of PFPS was evaluated, as well as the level of physical activity through
IPAQ, the quality of movement, body mass index, navicular drop test, pain level and Kujala
questionnaire. The prevalence was calculated from the complex sampling design with the
inclusion of weights and cluster effects. For an association analysis, adjusted Prevalence Ratios
(PR) and the confidence intervals (95%) of the outcome in relation to the independent variables
were calculated and a significance level of 5% was adopted. Results: 144 students participated
in the research, 51.4% (CI: 41.6 - 61.1) of the sample is male. A prevalence of 29.7% (CI: 21.5
- 39.4) of PFPS was observed. In the adapted model, the PFPS was more prevalent in females
(p = 0.02) (PR: 1.82 CI: 1.0 - 3.0), in physical active (p = 0.02) (PR: 2, 3 CI: 1.13 - 4.9), in
underweight youth (p = 0.03) (PR: 1.9 CI: 1.0 - 3.6). When obtained by sex, men associated a
positive association between poor quality of movement of the right limb (p: 0.01) (PR: 6.0 CI:
1.3 - 26) and the outcome and the female sex obtained an association with the presence of the
dynamic valgus of the left knee (p: 0.03) (PR: 2.4 CI: 1.0 - 5.8). Conclusions: The prevalence
of PFPS was higher in females, in active young people, and with low weight, at the same time,
the poor quality of movement associated with young male people with the syndrome and the
presence of dynamic knee valgus in young women.
LISTA DE FIGURAS
ESC. Escola
EST. Estadual
PROF. Professor
PROFA. Professora
ARQ. Arquiteta
LISTA DE SIGLAS
3 OBJETIVOS .....................................................................................................................................................25
MÉTODO ...........................................................................................................................................................26
DISCUSSÃO .......................................................................................................................................................44
CONCLUSÕES ....................................................................................................................................................48
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................................49
APÊNDICES ........................................................................................................................................................53
ANEXOS.............................................................................................................................................................63
1 INTRODUÇÃO
A Síndrome da dor Patelofemoral (SDPF) é uma das formas mais comuns de dor no
joelho (SMITH et al., 2018) e é normalmente descrita como uma dor não específica, insidiosa,
que acomete a parte anterior do joelho ou uma dor difusa peripatelar e/ou retropatelar. Os
indivíduos apresentam os sintomas geralmente ao subir e descer escadas, ao permanecer por
muito tempo sentado, ao saltar, ao agachar e também após a realização de exercício físico
(CROSSLEY et al., 2016; LIPMAN; JOHN, 2015).
A SDPF é uma doença crônica e ocorre ao longo da vida, pode acometer desde crianças
pequenas até indivíduos sedentários mais velhos. Foi observado que a maior prevalência da
SDPF aparece entre os 12 e 19 anos de idade, variando entre o nível de atividade física e o
ambiente (WILLY, et. al., 2019) e tem sido encontrada e estudada, principalmente, em jovens
atletas do sexo feminino, atletas de elite, e em militares (CALLAGHAN; SELFE, 2007; SMITH
et al., 2018).
Fonte: radioviverbem.com.br
Aliado a isso, existe o ângulo Q que é formado pela intersecção entre duas linhas que se
cruzam no centro da patela, uma linha partindo da à espinha ilíaca anterossuperior até o centro
da patela e a outra da tuberosidade anterior da tíbia ao centro da patela, seu valor normal em
média para os homens é de 13º e de 18º para as mulheres (ALMEIDA et al., 2016). Entretanto,
Figura 3. O ângulo Q.
Fonte: www.fisiobetineli.blogspot.com
Além disso, durante a flexão do joelho a patela se movimenta ao longo de uma distância
superior ao dobro do seu comprimento, se introduz na fossa intercondilar do fêmur. Já quando
a perna está estendida a patela retorna à sua posição em repouso, situando-se na incisura troclear
e pousa no coxim adiposo suprapatelar (HAMILL; KNUTZEN; DERRICK, 2016). Além do
mais, durante o movimento de flexão a patela se inclina e muda a sua superfície de contato com
a troclea, o que produz uma mudança na relação do tensionamento entre o quadríceps e o tendão
patelar, quando a flexão tibiofemoral está próxima dos 120º, a tensão no tendão do quadríceps
é quase o dobro quando comparada ao tendão patelar (CLEATHER, 2018).
A SDPF é uma das formas mais comuns de dor no joelho (SMITH et al., 2018). A SDPF
é normalmente descrita como uma dor insidiosa na parte anterior do joelho ou uma dor difusa
peripatelar e/ou retropatelar. Os indivíduos apresentam os sintomas geralmente ao subir e
descer escadas, ao permanecer por muito tempo sentado, ao saltar, ao agachar e também após
as realizações de exercício físico (LIPMAN; JOHN, 2015).
Aliado a isso, quando comparado a força dos músculos quadríceps entre com indivíduos
saudáveis e portadores da SDPF, os portadores da síndrome apresentaram piores resultados na
força do quadríceps (WILLY et al., 2019). Além disso, a fraqueza desse grupo muscular se
apresentou como fator de risco para o surgimento da SDPF em militares. Mas também, a atrofia
do quadríceps é um achado comum nessa população, e a sua presença é maior no músculo vasto
medial, havendo até uma diminuição do recrutamento muscular de 18% (WILLY et al., 2019).
Adicionalmente, indivíduos com a SDPF apresentaram fraqueza da musculatura do quadríceps,
rotadores externos do quadril, abdutores, extensores quando comparando indivíduos o grupo
controle (RATHLEFF et al., 2014).
Cabe informar, ainda, que um estudo que avaliou a relação entre lesões da cartilagem
(perda de cartilagem, lesões ósseas e aumento da intensidade do sinal de Holfa) e a SDPF em
jovens adultos através de ressonância magnética (RM), não encontrou nível de associação
significativa (SMITH et al., 2018). Contudo, um outro o estudo mostrou que adultos mais
velhos com SDPF apresentaram uma maior prevalência de características de osteoartrose (OA)
Um outro achado importante, segundo Smith et al (2018), é que o Reino Unido tem um
custo de anual de 7,4 bilhões de libras esterlinas com cuidados primários com distúrbios da dor
Por conseguinte, por ser a SDPF um fator de risco para o desenvolvimento futuro da
OA, e a prevalência elevada dessas duas etiologias. Faz-se necessário aprofundar as
investigações sobre os fatores que podem estar relacionados a SDPF no adolescente, como
também, ver a prevalência dessa doença no Brasil. O combate prévio é extremamente
importante para um crescimento saudável do jovem, diminuição dos casos de SDPF e OA, e a
provável diminuição dos custos do SUS para o tratamento dessas doenças.
Logo em seguida, para a seleção das escolas foi utilizada uma amostragem por
conglomerados com base na técnica de Probabilidade Proporcional ao Tamanho (PPT),
utilizado o número total de alunos como o peso amostral em cada escola. Foram então sorteadas
30 escolas das 200 escolas municipais e estaduais de toda a cidade. A seguir, para a seleção dos
alunos foi utilizada uma amostragem casual sistemática, a partir da listagem obtida nas escolas
sorteadas, utilizando um intervalo amostral de 28,5.
Com relação aos itens da avaliação, os questionários e os dados gerais e o peso e altura
foram coletados pelos três pesquisadores, entretanto, a avaliação da qualidade de movimento e
o tipo de pé foi avaliado apenas pelo fisioterapeuta para uma melhor confiabilidade dos
resultados.
4.3 VARIÁVEIS
Foi avaliado o nível de atividade física como indicador de hábitos de vida ativo ou
sedentário. Para a avaliação desta variável foi aplicado o Questionário Internacional de
Atividade Física (IPAQ) versão curta, traduzido e validado para o Brasil (Anexo A). Este
questionário leva em consideração as atividades praticadas pelo menos dez minutos contínuos
realizadas na semana anterior por relatos de frequência, intensidade e duração e classifica os
indivíduos em muito ativos, ativos, irregularmente ativos A e B e sedentários (CRAIG et al.,
2003; PARDINI et al., 2001).
Para a classificação do IPAQ, os indivíduos sedentários são aqueles que não realizam
nenhuma atividade física por pelo menos 10 minutos contínuos na última semana. Já os
irregularmente ativo-A são os que realizam atividades por cinco dias na semana ou com duração
de 150 minutos/semana. Os irregularmente ativos-B são aqueles que não atingiram os critérios
de recomendação A quanto à frequência e duração. Os ativos são aqueles que realizam
atividades moderadas ou vigorosas ≥ 3 dias/semana e ≥ 20 minutos/sessão ou atividade física
moderada ou caminhada ≥ 5 dias/ semana e ≥ 30 minutos/sessão (CRAIG et al., 2003; PARDINI
et al., 2001).
4.3.2 Avaliação do pé
Para a avaliação da qualidade do movimento foi utilizado o teste descrito por Piva, et
al. (2006) O teste consiste em avaliar cada membro inferior e foi solicitado ao escolar para ficar
sobre um suporte de 20 cm de altura com apenas um membro inferior, as duas mãos na cintura,
joelho estendido e o pé próximo à borda do suporte (dois dedos de distância do avaliado).
Para a avaliação da dor foi utilizada a escala visual da dor (EVA). A qual consiste em
traçar uma linha de 10 cm, onde 0 é ausência de dor e 10 a pior dor já sofrida. O escolar foi
solicitado a marcar com uma caneta esferográfica um ponto que representou o seu nível de dor
do último mês (HAWKER et al., 2011). Para a análise dos dados, essa variável foi categorizada
em duas formas utilizando o percentil superior, sendo categorizada em pouca dor (≥ 3,9) e dor
(≤ 4,0).
Ainda que não haja relatos de riscos altos para o desenho de estudo em questão, os
pesquisadores organizaram o protocolo de coleta de dados de forma que não implicasse em
nenhum desconforto para os respondentes. Além disso, foram disponibilizados contatos
telefônicos dos pesquisadores responsáveis e do CEP para comunicação de qualquer
intercorrência.
Análise da prevalência
Composição da amostra
Ao total foram sorteadas 30 escolas, das quais 26 escolas participaram do estudo, a não
participação das três escolas foi devido ao não envio da lista dos alunos para o sorteio. Apesar
disso, a amostra foi composta dos alunos pertencentes a 17 escolas do município (Quadro 3).
Figura 5. Mapa com a distribuição das escolas pesquisadas. Na segunda camada, os setores
censitários. Fonte: dados da pesquisa com o uso do Google Maps e arquivos KMZ do IBGE.
Tabela 1. Estimativas populacionais das principais variáveis categóricas estudadas. Natal/RN. 2020.
Prevalência
Sexo
Maturação Sexual
Tabela 3. Relação da dor com as variáveis independentes do estudo. Amostra = 144. Estimativas de
Razão de Prevalência obtidas por Regressão Múltipla de Poisson. Natal/RN, 2020
Dor Não-ajustado Ajustado
Ausente Presente
p-valor RP (IC 95%) p- valor RP (IC 95%)
n (%) n (%)
Sexo
Masculino 56 (78,6) 16 (21,4)
Feminino 51 (72,4) 21 (27,6) 0,3 1,3 (0,7 – 2,3) - -
IPAQ
Irregularmente Ativo 32 (77,5) 11 (22,5)
Ativo 45 (74,6) 16 (25,4) 0,9 1,0 (0,5 – 1,9) - -
Muito Ativo 30 (75,6) 10 (24,4) 0,9 0,9 (0,4 – 2,0) - -
Maturação sexual
Pré-púbere 12 (77,4) 6 (22,6)
Púbere 71 (76,4) 26 (23,6) 0,400 1,4 (0,5 – 3,8) 0,4 1,5 (0,5 – 1,8)
Pós-púbere 24 (71,4) 5 (28,6) 0,100 0,9 (0,4 – 1,8) 0,9 0,9 (0,4 – 1,8)
Flexibilidade da cadeia posterior
Nosso estudo mostrou que a prevalência da SDPF em uma população geral adolescentes
foi de 29,7%, sendo 40,5% nas mulheres e 19,4% nos homens, a prevalência geral se assemelha
a outro estudo que obteve resultados similares em uma população adulta (20,7%) (XU et al.,
2018). Entretanto, os nossos resultados divergem de outro estudo que obteve uma prevalência
de 7,2% em uma população geral de jovens (MØLGAARD; RATHLEFF; SIMONSEN, 2011).
Com relação a prevalência por sexo, nas mulheres, a nossa investigação obteve uma
prevalência de 40,5% do desfecho na população avaliada, diferentemente de outro estudo que
avaliou jovens atletas e obteve uma prevalência de 16,3% (MYER et al., 2010). Já ao comparar
o desfecho entre os sexos, obtivemos uma maior prevalência no sexo feminino, esses achados
não corroboram com o outros estudos que avaliaram a SDPF em uma população geral adulta
(BOLING et al., 2010a; XU et al., 2018). Um outro estudo que avaliou adolescentes atletas de
ambos os sexos apresentou uma prevalência de 21% nas mulheres e 16% entre os homens
(TENFORDE et al., 2011). Uma prevalência maior no sexo feminino pode estar associada a
diferenças biomecânicas, sendo um desses fatores a diminuição da força muscular dos MMII e
tronco (NAKAGAWA; PETERSEN, 2018). Aparentemente, a prevalência da SDPF é maior no
sexo feminino quando se é adolescente ou jovem adulto, entretanto, na população adulta esse
fenômeno não ocorre.
A SDPF é caracterizada por ser uma doença que provoca uma alteração na
funcionalidade do indivíduo, sendo um dos sinais da doença a presença de dor ao realizar certas
atividades diárias. Nossos achados apresentaram uma associação positiva do desfecho com um
maior comprometimento funcional (WAITEMAN et al., 2017). Cabe ressaltar, que esse achado
mostra que a SDPF afeta a funcionalidade do adolescente, podendo também afetar o
desempenho acadêmico e a sua qualidade de vida.
Uma pobre qualidade de movimento no teste de Piva, et al. (2006) é caracterizado pela
presença do VD, inclinação ipslateral do tronco e rotação/queda pélvica durante a execução do
teste, pode ser que essas alterações biomecânicas possam atuar como um mecanismo
compensatório do controle neuromuscular. Teoricamente, essa compensação serviria para
controlar melhor a queda pélvica contralateral e a quantidade de adução do quadril do membro
de apoio durante as atividades funcionais (NAKAGAWA et al., 2012b; SCATTONE;
SERRÃO, 2014), como também, serviria para executar o movimento sem a presença da dor.
Em nosso estudo, uma alta mobilidade do pé não apresentou uma associação positiva
com a SDPF no adolescente, diferentemente de outro estudo que avaliou a média do TQN
portadores da SDPF em um grupo controle de jovens entre 16 a 18 anos (MØLGAARD;
RATHLEFF; SIMONSEN, 2011). Contudo, um outro estudo que avaliou militares, verificou
que uma maior mobilidade do navicular foi um fator de risco para o surgimento da SDPF nessa
população (BOLING et al., 2010b). Diferentemente dos outros estudos acima citados, o nosso
estudo avaliou crianças e adolescentes de forma transversal e não obteve uma associação
positiva com o desfecho, entretanto, pode ser que a PP possa atuar como fator de risco para a
SPDF em jovens também.
Com relação à presença de dor, os jovens que apresentaram uma pobre qualidade do
movimento obtiveram uma associação com os piores níveis da EVA. Esse fenômeno pode ser
O nosso estudo apresenta uma série de limitações, sendo a principal o tamanho amostral,
que foi afetado pela pandemia da COVID, provavelmente com uma amostra maior os resultados
seriam mais fidedignos. Uma outra limitação, foi a não avaliação da força muscular, já que é
um fator importante a ser avaliado nessa patologia, como também o tipo de atividade física
realizada e se o jovem é praticante de algum esporte. Estudo futuros devem incluir um
acompanhamento maior e a relação entre os fatores associados entre os sexos, para compreender
melhor o entendimento da SDPF no adolescente.
BOLING, M. et al. Gender differences in the incidence and prevalence of patellofemoral pain
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Chinese young adults: A community-based questionnaire survey. BMC Musculoskeletal
Disorders, v. 19, n. 1, p. 1–6, 2018.
Esclarecimentos
Estamos solicitando a você a autorização para que o menor pelo qual você é
responsável participe da pesquisa: Análise dos fatores de risco relacionados à dor no
joelho em escolares do município de Natal/RN, que tem como pesquisador responsável
Geronimo Jose Bouzas Sanchis.
O motivo que nos leva a fazer este estudo é que os problemas nos joelhos começam na
infância, logo que a criança entra na escola, sendo que a tendência é o problema piorar na
adolescência e na fase adulta. As dores nos joelhos na infância/adolescência podem favorecer
o aparecimento de doenças musculares e esqueléticas na vida adulta, como a condromalácia. A
avaliação postural e a análise dos fatores de risco para as alterações posturais podem fornecer
um diagnóstico inicial de alterações dos membros inferiores, as quais, se não identificadas
precocemente, podem resultar em doenças que acometem os joelhos, configurando-se hoje
como um problema de saúde pública.
Caso você decida autorizar, ele deverá ser submetido(a) ao(s) seguinte(s)
procedimentos: a aplicação de formulários com perguntas sobre gênero, idade, maturação
sexual (quantidade de pelos pubianos), nível de atividade física. Foi submetido ainda à
avaliação do peso, altura, dobras cutâneas e avaliação postural.
Em caso de algum problema que ele(a) possa ter relacionado com a pesquisa, ele(a)
terá direito a assistência gratuita que será prestada na Unidade de Saúde mais próxima e o
pesquisador responsável será encarregado fornecer o transporte.
Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para
Geronimo José Bouzas Sanchis Telefone: (84) 99628-8027.
Os dados que ele(a) irá nos fornece serão confidenciais e serão divulgados
apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum
dado que possa identificá-lo(a). Esses dados serão guardados pelo pesquisador
responsável por essa pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos.
Se você tiver algum gasto pela participação dele(a) nessa pesquisa, ele será
assumido pelo pesquisador e reembolsado para você.
Esta autorização foi concedida após os esclarecimentos que recebi sobre os objetivos,
importância e o modo como os dados serão coletados, por ter entendido os riscos,
desconfortos e benefícios que essa pesquisa pode trazer para ele(a) e também por ter
compreendido todos os direitos que ele(a) terá como participante e eu como seu
representante legal. Autorizo, ainda, a publicação das informações fornecidas por ele(a)
em congressos e/ou publicações científicas, desde que os dados apresentados não possam
identificá-lo(a).
Natal, ___/___/___.
Impressão
datiloscópica do
representante legal
Natal, ___/___/___.
Esclarecimentos
Você está sendo convidado para participar da pesquisa “Análise dos fatores de
risco relacionados à dor no joelho em escolares do município de Natal/RN”. Seus pais
permitiram que você participe.
Queremos saber como encontra-se seus joelhos, se tem algum problema neles, o
que pode estar causando possíveis dores e o que pode estar promovendo uma boa saúde de seus
joelhos.
Os escolares que irão participar desta pesquisa têm de 10 a 18 anos de idade. Você
não precisa participar da pesquisa se não quiser, é um direito seu e não terá nenhum problema
se desistir.
A pesquisa será feita na própria escola, em sala reservada, onde as crianças serão
submetidas à avaliação postural, como também responderá alguns questionamentos sobre
atividade física, hábitos de vida, exame dos pés e do joelho. Para isso, será usado um
questionário onde perguntaremos como você realizava alguma dessas práticas. Os riscos
envolvidos com a sua são: possíveis desconfortos na resposta aos formulários e questionários
que serão minimizados através das seguintes providências: a avaliação e questionamento serão
feitos individualmente a você num ambiente restrito da escola.
Caso aconteça algo errado, você pode nos procurar pelos telefones (84) 99628-8027 do
pesquisador Geronimo José Bouzas Sanchis.
Mas há coisas boas que podem acontecer, saberá como encontra-se a saúde de
seus joelhos e caso necessário você e seus pais receberão orientações de como realizar bons
hábitos de vida como uma alimentação mais saudável, exercícios físicos, entre outras.
Ninguém saberá que você está participando da pesquisa; não falaremos a outras
pessoas, nem daremos a estranhos as informações que você nos der. Os resultados da pesquisa
vão ser publicados, mas sem identificar as crianças que participaram.
Entendi que posso dizer “sim” e participar, mas que, a qualquer momento, posso
dizer “não” e desistir e que ninguém vai ficar furioso.
Assinatura:________________________________________________________
Escola:
Nome do escolar:
Serie/ano: Idade: Data de nascimento:
Data de avaliação: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
AVALIAÇÃO DA DOR
Sinais e sintomas da dor (último mês). ( ) agachar ( ) subir escadas ( ) descer escadas
( ) saltar ( ) sentado por muito tempo
1: __ 2: __ 3: __ 4: __ 5: __ 6: __ 7: __
COMPOSIÇÃO CORPORAL
( ) acima do peso
%GC:____________%
Maturação Sexual ( ) 1 ( )2 3( )
(pilosidade pubiana)
( )4 ( )5