Materiasi Ceramicos

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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE – UNIARP


CURSO DE ENGÊNHARIA MECÂNICA

LUIZ CARLOS FRACARI JUNIOR

MATERIAIS CERÂMICOS

CAÇADOR
2019
LUIZ CARLOS FRACARI JUNIOR

MATERIAS CERÂMICOS

Trabalho apresentado como exigência para a


obtenção de nota na disciplina de Corrosão, do
Curso de Engenharia Mecânica, ministrado pela
Universidade Alto Vale do Rio do Peixe –
UNIARP, sob orientação do professor Ara
Paraguassu.

CAÇADOR
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 MATERIAIS CERÂMICOS........................................................................................4

2.1 HISTÓRICO............................................................................................................4

3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO...............................................................................5

3.1 VIA SECA E VIA ÚMIDA.......................................................................................6

3.2 PROCESSO DE QUEIMA......................................................................................6

4 TIPOS DE CERAMICA.............................................................................................7

4.1 LOUÇA BRANCA..................................................................................................7

4.2 PORCELANATO....................................................................................................8

4.3 LAJOTAS...............................................................................................................8

4.4 TERRACOTA.........................................................................................................8

CONCLUSÃO..........................................................................................................10

6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
Dentro do mundo da mecânica temos uma luta diária para resolver problemas que
aparecem a cada momento, é do conhecimento de todos que o material mais usado
é o metal e suas ligas, porém desconhecemos alguns materiais que também tem
boa qualidade em algumas aplicações, neste trabalho será apresentado um pouco
do material ainda pouco utilizado, a cerâmica que teve sua descoberta no começo
da humanidade e vem sendo usada até hoje, agora com muita tecnologia
empregada em sua fabricação.
2. MATERIAIS CERÂMICOS
2.1 Histórico

A fabricação cerâmica data do período neolítico, onde o homem pré-histórico já fazia


cestas de vime com barro. Verificou-se mais tarde que poderia usar somente o
barro. Posteriormente constatou que o calor fazia endurecer o barro, surgindo a
cerâmica. No ano de 4.0 a.C. os assírios já obtinham cerâmica vidrada. No século
VII os chineses fabricavam a porcelana, e no século XVIII surgiu a louça branca, na
Inglaterra. A partir daí surgiram tipos especiais de fornos, a possibilidade de
cerâmica de dimensões exatas, a moldagem a seco, porcelanas de alta resistência,
etc.

É um material obtido por moldagem, secagem e cozimento (ou queima) de argilas.


Chama-se argila ao material formado de minerais, como silicatos hidratados de
alumínio, ferro e magnésio, com certa porcentagem de álcalis e de alcalinos
terrosos. Juntos a esses elementos encontramse a sílica, a alumina, a mica, o ferro,
o cálcio, o magnésio, matéria orgânica, etc, as quais tem a propriedade de formarem
com a água, uma pasta que pode ser moldada, secada e endurecida sob a ação do
calor. Essas misturas são resultantes da desagregação do feldspato.

As argilas são formadas por ações físicas e químicas, que degradam e decompõem
as rochas. Encontram-se uma grande variedade de tipos de argilas devido ao
transporte e sedimentação dos fragmentos das rochas:

–Caulinita: mais puras. Usadas para porcelana, refratários, cerâmica sanitária.

–Montmorilonita: pouco usada. Muito absorvente, misturadas às caolinitas para


corrigir a plasticidade.

–Micáceas: tijolos.

Segundo seu emprego, as argilas são classificadas em infusíveis, refratárias e


fusíveis. As fusíveis são praticamente caulim puro. O nome caulim é de origem
chinesa (Kao-Liang: colina elevada). Após o cozimento tem cor branca translúcida.
São infusíveis a temperaturas altas. São usadas para a fabricação de porcelana.

As infusíveis são bastante puras, não deformam à temperatura de 1500ºC e tem


baixo coeficiente de condutividade térmica. São usadas para revestimento de fornos.

As fusíveis são a mais importantes. Deformam-se e vitrificam-se a temperaturas


menores que 1200ºC. As figulinas, que tem cor cinza azulada são fusíveis e são
ótimas para tijolos e telhas; os grês tem grande porcentagem de mica, cor cinza
esverdeada e são empregados na fabricação de materiais sanitários comuns. As
margas, argilas calcárias, são usadas na produção de cimento e barro; a argila
ferruginosa, amarelo esverdeada, para tijolos e telhas.
Segundo a composição, as argilas podem ser classificadas em gordas (puras) e
magras (impuras), conforme a maior ou menor quantidade de colóides. É
considerada uma argila coloidal a argila cujas partículas são inferiores a 0,005 m,
com alta plasticidade quando úmidas. São muito plásticas e deformam durante o
cozimento. As magras são pobres em material argiloso e são mais porosas e frágeis.

Os materiais cerâmicos de revestimento têm longa história. Há centenas de anos


são conhecidos os azulejos utilizados no revestimento de paredes, sobretudo
exteriores. Devido às suas características de impermeabilização e higiene, os
azulejos passaram a ser intensamente utilizados em banheiros e cozinhas. Esses
revestimentos, inicialmente, se restringiam às regiões ao redor das pias e paredes
de chuveiros até uma altura de cerca de 1,5 m; após foram ampliados até o teto. Os
pisos cerâmicos são conhecidos desde os romanos, mas ganharam destaque
industrial nas últimas décadas.

A produção cerâmica, que sempre havia sido artesanal, adapta-se aos conceitos de
fabricação em série da Revolução Industrial. Surgem, no início do século X, os
primeiros fornos contínuos, os fornos túneis com carrinhos. A industrialização leva a
cerâmica a setores onde nunca havia entrado: das louças de mesa da elite para a
higiene das louças sanitárias. A linha esmaltadeira, nos anos 50, dá início à
fabricação em série na indústria cerâmica, com uma linha contínua de fabricação
não artesanal que vai desde a matéria-prima até o produto acabado.

No início dos anos 70 é desenvolvido o forno de rolos monoestrato (sem material


portante), utilizado para a produção de cerâmica do tipo monoqueima grés
prensada. O consumo de pisos cresce mais do que o de azulejos. São
desenvolvidos os pisos para tráfego pesado. Os pisos avançam do uso residencial
para o uso comercial.

3. Processo de Fabricação

O revestimento cerâmico é um produto constituído de um “biscoito” poroso, coberto


em uma face com vidrado que lhe dá o acabamento final. A outra face é a sua
superfície de aderência, destinada ao assentamento, chamada de tadoz. As
principais matérias-primas que entram na composição do biscoito são: calcário,
caulim, argila, filito, talco, feldspato e quartzo. Por suas propriedades, os materiais
fornecem a plasticidade, a coesão e a resistência necessárias ao produto final. Os
materiais são pesados em balanças para compor a mistura ideal da fórmula pré-
estabelecida.

3.1 Os processos de fabricação se classificam como: via seca e via úmida.

. Via seca: as argilas e demais matérias-primas são preparadas para a conformação


por prensagem com sua umidade natural, isto é, aquela com que foram extraídas da
jazida. O beneficiamento destes materiais envolve somente misturas e
desagregações para em seguida serem prensados, praticamente sem
beneficiamento. . Via úmida: as argilas e demais matérias-primas são dosadas e
com adição de água e são moídas. Esta mistura chama-se barbotina que é
homogeneizada em grandes tanques e depois segue para um equipamento
chamado atomizador ou spray-dryer, que a rigor é um grande e sofisticado secador.
Neste equipamento a barbotina é pulverizada em forma de spray dentro de um
grande ciclone (câmara) junto com ar quente. A medida que a umidade é extraída a
barbotina agrega-se em pequenos grãos, com forma e umidade muito adequada
para uma boa prensagem. Os grãos são prensados no formato desejado, adquirindo
a compactação desejada, resultando no “biscoito” cru.

Os fabricantes optam por um tipo desses processos baseados nos critérios:

- Investimento: na via seca praticamente não existe setor de massa. Não há


moinhos, tanques, bombas, fornalhas e nem atomizadores.

- Econômico: na via seca o processo é muito primário e simples permitindo uma


diminuição enorme de energia, manutenção, mão-de-obra e consequentemente
custo.

- Qualidade: a opção de via úmida é pela melhor qualidade. Neste processo as


matérias-primas moídas e homogeneizadas permitem uma melhor reação pela
interação entre os materiais e um melhor controle do processo. É comum os
pequenos fabricantes utilizarem o processo de via seca.

3.2 Processos de queima

Processos de queima do revestimento cerâmico: biqueima, monoqueima e


monoporosa. . Biqueima: neste sistema, o "biscoito" passa pela prensa, é
estampado e levado ao forno à temperatura de 1100ºC. Depois de selecionado, é
resfriado. Em seguida passa pela linha de esmaltação para ser decorado ou
serigrafado, se for o caso. Então é requeimado a 1000ºC ou 1500ºC sempre um
pouco abaixo da primeira queima para não romper o "biscoito".

. Monoqueima: técnica de produção de piso (pavimento cerâmico), na qual se


queima o produto uma única vez. As peças são decoradas e esmaltadas ainda
cruas. Tanto o “biscoito” como o vidrado são queimados em um único processo,
proporcionando melhor interação entre a superfície (vidro) e o “biscoito”. Isto dificulta
o defeito de gretagem e melhora a resistência da peça, tanto à quebra quanto à
abrasão, porém não proporciona brilho à peça. Utiliza-se somente um forno,
simplificando a planta da fábrica. O processo de produção fica mais racional e
econômico.

. Monoporosa: técnica de produção de azulejo (revestimento cerâmico), na qual


queima-se o produto uma única vez. Utiliza-se uma massa porosa e de menor
resistência. A massa é prensada, esmaltada e monoqueimada em 850ºC ou 900 ºC .
Permite uma superfície brilhante. Utiliza-se apenas um forno. Produtos cerâmicos
mais resistentes exigem queima a temperaturas mais altas. As peças sofrem um
encolhimento, sendo separadas quando apresentam grandes diferenças de bitolas.
As placas cerâmicas podem apresentar pequenas diferenças de tamanho, mas
devem estar sempre dentro dos limites que prescreve a norma NBR 13818.

O esmalte é um produto meio pastoso, feito com vidro moído, resinas e corantes,
óxidos de argilas de cores diversas. Toda esta mistura é chamada de "fritas" pelos
ceramistas. As "fritas" são responsáveis pelo aspecto esmaltado da peça, e, por
serem feitas de vidro, este resultado final também é chamado de vitrificação.

4. TIPOS DE CERÂMICA Tijoleiras e Ladrilhos

São tijolos de pequenas espessuras usadas para pavimentação e revestimento.

· Tijoleiras – são fabricadas com cerâmica comum, em diversos tamanhos. Os mais


comuns são o quadrado e o retangular liso. Há também peças para arremate, como
para peitoris e pingadeiras. Apresentam espessuras de 2 cm.

· Ladrilhos – são produzidas com cerâmica prensada a seco e devem ter, na face
inferior, rugosidades e saliência para aumentar a aderência. O cozimento é mais
completo para poderem resistir ao desgaste pelo trânsito. As temperaturas de
cozimento variam de 1250ºC a 1300ºC, até alcançar um elevado grau de vitrificação,
tornando o material compacto e impermeável. Apresenta-se, geralmente, de cor
vermelha, ou de diversos pigmentos. Podem ser lisos ou canelados. Apresentam
espessuras de 5 a 7 m.

A e temperatura de queima entre 1120ºC e 1200ºC. Um dos produtos de grês


cerâmico é o ladrilho de grês (ou litocerâmica). · Ladrilho de grês – se apresentam
com massa quase nomenclatura grês significa produtos com baixa absorção de
água, por apresentarem textura quase compacta. Os produtos grês são indicados
para revestimento externo (absorção de água entre 0,5 a 3,0 %) e pisos (de 3,0 a
6,0%). É resultado de matéria-prima selecionada vitrificada, mais compactos que a
cerâmica vermelha, menos brancos que a faiança. Geralmente é feita a esmaltação
na face aparente semelhante às louças. Existem diversas formas, desenhos e cores.

4.1 Materiais de Louça Branca

Os artigos de louça são feitos com pó de argila branca, também chamada da faiança
(caulim quase puro). Resultam em produtos duros, de granulometria fina e uniforme,
com superfície normalmente vidrada. Um dos tipos de louça usada na construção
civil é a louça feldspática (os azulejos, pastilhas e cerâmica sanitária). O tipo de
material vidrado depende da temperatura em que será cozida. O vidrado é aplicado
após um primeiro cozimento, seguindo-se então o recozimento quando se
transforma em vidro. · Azulejos – São placas de louça, de pouca espessura, cerca
de 5 m vidrados numa das faces, onde levam corante. Na face posterior (o tardoz)
apresentam saliência para aumentar a fixação das argamassas de assentamento e
rejuntamento. A moldagem é feita a seco, e o cozimento se dá a 1250ºC. O vidrado
é feito com uma pintura, geralmente obtida com óxido de chumbo, areia fina, calda
de argila e corante. É comum o azulejo de 15 x 15 cm e 10 x 10 cm. Os filetes e
arremates tem o comprimento usual de 7 cm. Pode-se encontrar azulejos lisos,
decorado, plano ou texturizado. As arestas podem ser de quinas retas, biseladas ou
boleadas. Por serem destinados ao revestimento de paredes onde são muito
pequenas as exigências mecânicas e abrasivas, os azulejos apresentam usualmente
baixas resistências sob estes dois aspectos. Por isso, não é recomendado seu uso
no revestimento de pisos. A palavra "azulejo" vem de um termo árabe, que significa
"pedra cintilante".

· Pastilhas (ou mosaicos) – São fabricadas pelos mesmos processos dos azulejos.
São peças de pequenas dimensões (normalmente 2,5 x 2,5 cm e, no máximo, 5 x 5
cm), quadradas ou hexagonais, com acabamento porcelanizado. Para tanto são
submetidas a duas ou três queimas. Como revestimento são os mais duráveis (a
vida útil chega até 60 anos). Muito em moda na década de 50, as pastilhas
retornaram nos anos 80 com força total, em composições clássicas ou de
vanguarda, revestindo paredes, pisos, piscinas. Elas vem em placas (colocadas em
faixas de papel) e podem ser foscas, brilhantes ou texturizadas (antiderrapante) .
Seu único inconveniente é a aplicação. Deve-se escolher pessoal com mão de obra
qualificada para um bom resultado. Nesta hora, economizar não é recomendável.

4.2 Porcelanato

As matérias-primas utilizadas são especiais: argilas e feldspato provenientes da


Itália. A queima acontece acima de 1250°C produzindo peças de baixíssima
absorção de água, em torno de 0,03%, e possui alta resistência mecânica (ideal
para locais de altíssimo tráfego, como escolas, hospitais, shopping centers,
aeroportos, indústrias e supermercados), química (como ácidos e álcalis,com
exceção do ácido fluorídrico e seus derivados) a ácidos e álcalis (com exceção do
ácido fluorídrico e seus derivados – somente os produtos na versão natural são
considerados antiácido), altíssima resistência à abrasão, resistência ao gelo. O
brilho do porcelanato provém do polimento posterior à queima, de maneira
semelhante ao processo utilizado com pedras naturais. O Porcelanato é compacto,
homogêneo, denso e totalmente vitrificado.

4.3 Lajotas

Revestimento cerâmico com um único tipo de argila, moldadas por extrusão, com
dimensões de 30 x 30 cm, queimada com temperatura entre 700ºC e 750ºC. A lajota
pode ser queimada com uma camada de sal (processo igual feito antigamente com
as manilhas), recurso que lhe garantirá uma vitrificação superficial, chamada
glasuração. São mais adequadas para áreas externas.

4.4 Terracota
Por este termo que significa "terra cozida", a indústria ceramista refere-se ao nosso
conhecido "vermelhinho", embora ele possa ser amarelo ou preto. E aquela
tradicional peça cerâmica, com 7,5 x 15,0 cm, tão usada antigamente ou na forma
de "caquinho" no revestimento de pisos. Hoje o produto é pouco fabricado, embora
algumas o exibam com justificado orgulho pela durabilidade.

4.5 Ladrilho Hidráulico

São mais porosos que as cerâmicas, esmaltadas, recebe bem os tratamentos


modernos de impermeabilização, com acabamento em poliuretano. O nome
"hidráulico" vem do próprio banho de imersão em água pura que cada peça recebe
durante a confecção. E o método continua tão primitivo quanto a mais de um século.
A mistura é feita a seco, num latão de alumínio. À água é adicionada a tintura, até a
consistência de nata, só no momento da produção. O artesão já deve ter deixado
pronta uma outra mistura, chamada "secante". Em pó, seus ingredientes são pedra
moída e cimento seco. O terceiro elemento necessário é a argamassa, também feita
de pó de pedra e cimento umedecido. Cada ladrilho, dependendo do desenho, pode
demorar até meia hora para ser feito. O artesão dispõe os recipientes com esses
ingredientes separados sobre a tampa da mesa que apóia a prensa primitiva a
manual. Unta com óleo de soja queimado a chapa que apóia o molde do desenho. E
com uma caneca rústica de lata enche cada forma do molde com uma nata colorida.
A camada seguinte é a secante, para absorver o excesso da umidade e fixar a
pigmentação. Por último, a argamassa. A forma é tapada e colocada sobre a prensa,
porém uma dose errada de força na alavanca mancha ou deforma o ladrilho.
Prensada, a peça é desmoldada ainda com a consistência de um biscoito molhado e
colocada para secar em uma prateleira. Quase 15 horas depois, cada peça é
mergulhada num tanque com água pura. E esse banho de 20 minutos é responsável
pela reação química que lhe dará maior resistência. Finalmente, outra etapa de
secagem, dessa vez de oito dias.
CONCLUSÃO

Neste trabalho percebemos que este material é obtido por moldagem, secagem ou
queima, e a mistura de seus minerais junto com água da sua formação final, cada
cerâmica tem suas propriedades variadas de acordo com sua origem. Devido à alta
tecnologia empregada em sua fabricação hoje temos muitas ferramentas de
usinagem que são matérias cerâmicos que tem uma dureza superior ao aço.
6 REFERÊNCIAS

http://ensus.com.br
http://sites.poli.usp.br/d/pmt2100/aula10_2005%201p.pdf
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYGIAB/materiais-ceramicos
http://pet.ecv.ufsc.br/wordpress/wp-content/uploads/2016/03/Apostila-completa-de-Cer
%C3%A2micas.pdf
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/1689468335600764/Ceramicos_Bogas.pdf

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