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Livro Eletrônico

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Atualidades p/ PM-BA (Soldado) Com Videoaulas - Pós-Edital

Matheus Signori, Leandro Signori


Matheus Signori, Leandro Signori
Aula 01

Aula 01 - Globalização, Política e Sociedade


Internacional
Olá, futuros policiais,

Esta aula é um complemento dos estudos feitos na Aula 00. Se insere no espectro de um
mundo globalizado. No entanto, detalho alguns temas relevantes, como as migrações, os Estados
Unidos - a maior economia do mundo e um país profundamente globalizado, a América Latina, a
Venezuela e os organismos, organizações e grupos internacio
nais.

Especifico cada assunto, mas o que acontece com os países e organizações estudadas nesta
aula, tem relação em alguns casos, com a globalização histórica e atual.

Bons estudos,

Leandro Signori

Sumário
1 – As migrações .............................................................................................................. 2
2 – Estados Unidos........................................................................................................... 7
3 – América Latina ......................................................................................................... 12
4 – Venezuela ................................................................................................................ 16
5 – Organismos, organizações e grupos internacionais ................................................... 21
6 - Questões comentadas............................................................................................... 28
7 - Lista de questões ...................................................................................................... 85
8 – Gabarito ................................................................................................................ 113

Geografia p/ PM-BA (Soldado) Com Videoaulas - Pós-Edital


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1 – AS MIGRAÇÕES
Migrante é um termo genérico para qualquer pessoa que se desloque do país, estado ou
região em que nasceu. Emigrante é quem deixa o seu local de nascimento para viver em outro
país, estado ou região. Imigrante é aquele que entrou em outro país, estado ou região para ali
viver. Imigrante irregular é a pessoa que entra irregularmente em um país, que vive
irregularmente no país e que não é aceita oficialmente pelo governo do país em que chega.
Refugiado é uma categoria específica de emigrante, é a pessoa que muda de região ou país para
fugir de guerras, conflitos internos, perseguição (política, étnica, religiosa, de gênero etc.), violação
dos direitos humanos, fomes ou catástrofes naturais. O solicitante de asilo, para a Organização das
Nações Unidas (ONU), é a pessoa que pediu proteção internacional e aguarda a concessão do
status de refugiado. Asilado, para a ONU, é o refugiado aceito oficialmente pelo país ao qual pediu
refúgio.
O refugiado é um migrante forçado, que teve que fugir do seu país, pois a sua sobrevivência
física estava ameaçada, o que é um reflexo de um grave padrão de violação dos direitos humanos.
Pelas normas internacionais, o refugiado deve receber proteção integral da nação que o
recebe antes mesmo da conclusão do processo de regularização de sua situação, por meio da
concessão de asilo. E a regra é válida mesmo em situações emergenciais, de grandes levas de
pessoas que abandonam em massa seus países, como na atual crise migratória, quando
a concessão do asilo é dificultada.
Um outro conceito utilizado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados
(ACNUR) é o de deslocado interno. São as pessoas que, em virtude de conflito armado, violência
generalizada, fome, violações a direitos humanos ou desastres, são forçadas a deixar o local de
residência, mas permanecem no seu país.
Conforme o ACNUR, o número de refugiados, solicitantes de asilo e de deslocados internos
é recorde no mundo. São 70,8 milhões de pessoas deslocadas por guerras, conflitos e perseguições
políticas ou étnicas dentro ou fora do seu país de origem. É um número que só encontra
precedente no período que se seguiu à II Guerra Mundial. Os deslocados internamente são 41,3
milhões, há 25,9 milhões de refugiados e 3,5 milhões solicitantes de refúgio.
O deslocamento dos indivíduos por diferentes espaços geográficos em busca de melhores
condições de vida é um fenômeno que acompanha a história humana. Mas, nas últimas décadas,
os movimentos migratórios entre países e continentes intensificaram-se, principalmente devido
ao desenvolvimento desigual das regiões e à multiplicação de conflitos.
Se os refugiados são forçados a abandonar seus locais de origem por motivos de conflitos ou
perseguições, os migrantes tradicionais o fazem por escolha própria e, sobretudo, por motivação
econômica.

Panorama atual das migrações


De acordo com a ONU, o número de migrantes no planeta aumentou 40% entre 2001 e
2015, chegando a 244 milhões de pessoas. Esse número abrange qualquer pessoa que viva em um

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país diferente daquele em que nasceu, mesmo que a mudança de endereço tenha ocorrido há
décadas. Na Europa, América do Norte e Oceania, eles já somam 10% da população.
Sete em cada dez migrantes residem em países ricos, com destaque para a União Europeia
(UE) e os Estados Unidos (EUA) – 20% dos migrantes internacionais moram em solo norte-
americano. Enquanto os EUA passaram a receber, a partir dos anos 80, enorme contingente de
imigrantes da América Latina e do Caribe (devido, sobretudo, à crise econômica decorrente da
dívida externa desses países), na Europa, a maior fatia de imigrantes vem das ex-colônias africanas
e do próprio continente. Esse movimento se acelerou a partir de 2004, com a adesão à UE de
países do antigo bloco soviético.
No processo de migração de países pobres em direção aos países ricos, tem-se uma
importante movimentação financeira. Grandes fluxos de remessas de capitais são enviados pelos
migrantes para seus familiares radicados nos países de origem. Em alguns países de economia mais
fragilizada, como Haiti, Jamaica e Cuba, essas remessas chegam a representar parte significativa do
Produto Interno Bruto (PIB).
Contudo, a crise econômica global, de 2008, cujos efeitos perduram até o presente,
desencadeou uma mudança importante nas rotas migratórias. Atingidos, no início, com mais força
pela crise, os países ricos mergulharam em recessão. E os altos índices de desemprego
afugentaram os imigrantes. Caíram os fluxos migratórios permanentes para boa parte dos países
desenvolvidos, sobretudo para as nações europeias, e aumentaram para os países em
desenvolvimento. Destinos anteriormente pouco importantes tornaram-se mais atraentes. Um
exemplo são países produtores de petróleo do Golfo Pérsico, como os Emirados Árabes Unidos e o
Catar. Com um mercado de trabalho forte no setor da construção civil, esses países têm hoje os
estrangeiros como maioria de sua população. O Sudeste Asiático também é uma região com
intenso fluxo migratório, geralmente de países extremamente pobres, como Mianmar, para nações
em desenvolvimento, como a Tailândia.
Outro fator que explica mudanças de fluxo nas migrações é político: as decisões adotadas
por vários países desenvolvidos, mesmo antes de 2008, de fechar cada vez mais severamente as
fronteiras à entrada de estrangeiros vindos de nações pobres. A menos que sejam trabalhadores
altamente qualificados, as chances de ingresso legal no mercado de trabalho do mundo
desenvolvido diminuem progressivamente.

A xenofobia
A xenofobia é a aversão a pessoas estranhas a seu meio, geralmente estrangeiras, com
língua, costumes ou religiões diferentes e baseia-se em sentimento de superioridade de uma
cultura sobre outra e na crença em estereótipos.
Alguns contextos socioeconômicos podem intensificar a xenofobia. As épocas de crise ou de
recessão econômica, com elevadas taxas de desemprego, são exemplos dessa piora. Em geral, se o
trabalho realizado pelos imigrantes se limita àquele que a população local não quer realizar e não
afeta sua própria situação laboral, sua presença é mais aceita.

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A maior competição por recursos limitados (vagas de emprego, vagas em escolas públicas,
leitos de hospitais, entre outros) costuma levar a população local a realizar discursos ou a ter
comportamentos xenófobos, buscando restringir sua entrada no país ou pedindo, em alguns casos,
sua expulsão. A ideia por trás dessas atitudes é de que se deve priorizar o atendimento e o
funcionamento de serviços públicos aos nativos, especialmente em situações de crise, em que
os recursos financeiros do Estado se encontram limitados.
Após a crise econômica mundial de 2008, intensificou-se a xenofobia, sobretudo na União
Europeia.

União Europeia
O continente europeu viveu uma crise migratória de enormes proporções nos últimos anos.
O auge da crise foi em 2015, quando mais de 1 milhão de refugiados cruzaram o Mediterrâneo
para chegar à Europa, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Fugiam de guerras, pobreza, repressão política e religiosa e tinham origem principalmente
na Síria, no Iraque, no Afeganistão, na Líbia, na Nigéria e na Eritreia. Almejavam como destino
final países mais desenvolvidos da Europa, principalmente a Alemanha, a França, a Áustria, a
Suécia e a Inglaterra.
Em escalas variadas, os países europeus se mostram refratários em acolher os refugiados,
com alguns de seus líderes tendo opiniões muito críticas. Alguns países chegaram a construir
muros/cercas fortificadas ao longo de parte das suas fronteiras para bloquear o fluxo de pessoas
buscando asilo no norte da Europa.
O duro tratamento e a brutalidade das forças de segurança de países europeus para com os
refugiados motivaram protestos da população em diversas nações da Europa. Solidários, pediam
que os seus governos acolhessem os estrangeiros.
A Alemanha, antes resistente em receber os refugiados, mudou de posição e passou a ser
mais receptiva. O país é o destino da maioria dos que buscam uma vida nova em solo Europeu.
Na crise migratória de 2015, a principal porta de entrada dos que buscavam refúgio era a
Grécia, na rota do mediterrâneo oriental, via a Turquia. Após a crise, a rota do mediterrâneo
central voltou a ser a mais utilizada. O principal ponto de saída é a Líbia, no norte da África, tendo
como principal ponto de destino, a Itália, país mais próximo da Líbia.
Os imigrantes provêm de vários países da África, principalmente daqueles em mais grave
situação político-social. Atravessam o mar Mediterrâneo em embarcações precárias e
superlotadas. Pagam um preço caro para os traficantes de gente, que agenciam e conduzem as
travessias. Centenas de pessoas morrem anualmente devido ao naufrágio de muitas dessas
embarcações, amplificando o drama migratório nesta parte do mundo.

Nacionalismo
Nesta era da economia globalizada, na qual há grande liberdade de circulação de capital e
ainda há uma facilitação da circulação de produtos e serviços, seria natural pensar que as

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migrações fossem favorecidas. Mas as fronteiras estão cada vez mais fechadas às pessoas.
Passados mais de dez anos da crise econômica de 2008, o mundo parece entrar num novo período
da história: a desglobalização.
O protecionismo comercial cresceu e os Estados Unidos travam uma guerra comercial com a
China. O comércio e os investimentos internacionais permanecem retraídos, e muitos países da
União Europeia (UE) ainda estão com o mercado de trabalho estrangulado.
Além do desemprego, os rombos nas contas públicas levaram governos a aprovar reformas
na previdência, aumentando a idade para aposentadoria e reduzindo benefícios sociais.
Nessa situação de aperto, os estrangeiros são cada vez menos bem-vindos.
Frustradas, as sociedades começam a questionar os projetos de integração como o da União
Europeia e voltam a olhar para si mesmas como nações individualizadas, com interesses próprios a
defender. Floresce o nacionalismo – sentimento que valoriza a unidade da nação e sua identidade
cultural, na língua, nos costumes, nas tradições e na religião. Quando exacerbado, esse
nacionalismo enterra o ideal de um mundo em cooperação e passa a prevalecer a competição e as
rivalidades nacionais.

Políticas anti-imigratórias
Em compasso com o crescimento do nacionalismo, em diversos países europeus, a extrema
direita vem obtendo bons resultados nas urnas, em uma ascensão relacionada à defesa que esses
partidos fazem de políticas isolacionistas, protecionistas e contrárias à imigração. Rotular o
estrangeiro como inimigo passou a ser uma estratégia cada vez mais usada para justificar os
problemas internos e obter ganhos políticos.
Nesse sentido, o Brexit, a saída do Reino Unido da UE, foi a maior expressão política do
sentimento anti-imigratório. Mas também é bastante sintomática a postura da Hungria. O
primeiro-ministro conservador, Viktor Orbán, decidiu construir uma cerca na fronteira com a Sérvia
e aprovou um conjunto de leis anti-imigratórias que permite a deportação de imigrantes ilegais e a
detenção de quem tentar entrar no país ilegalmente.
Ao justificar a decisão, o seu governo anunciou que as ações visam “defender a cultura da
Hungria e da Europa”, em referência à chegada de refugiados, em sua maioria muçulmanos, a
países cristãos – é a xenofobia explicitamente se convertendo em política de Estado.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump tem adotado medidas explicitamente anti-
imigratórias. A principal promessa é a de reforçar e alongar o muro na fronteira com o México,
numa tentativa de frear o fluxo de imigrantes ilegais. A postura é de “tolerância zero” com os
imigrantes ilegais. O país também tem endurecido os critérios para a entrada de migrantes
legalmente no país.
Uma ação considerada claramente xenófoba foi a suspensão da entrada de imigrantes de
alguns países de maioria muçulmana: Síria, Líbia, Iêmen, Irã e Somália. Quem chega dessas nações
aos EUA só podem permanecer se comprovar alguma “relação autêntica” com uma pessoa ou
entidade no país – ter um familiar ou ser contratado por uma empresa norte-americana, por
exemplo. O governo dos Estados Unidos alegou razões de segurança para barrar pessoas que
chegam de nações com “inclinações terroristas”.

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Islamofobia
O veto dos Estados Unidos à entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana
mostra como essa onda xenófoba tem um forte componente islamofóbico, que é o sentimento de
repúdio ao islamismo. Desde o ataque ao World Trade Center, em 2001, pelo grupo
fundamentalista islâmico Al Qaeda, os muçulmanos passaram a ser associados ao extremismo.
Embora essas ações sejam exercidas por uma ínfima parcela de adeptos, que utilizam o
nome da religião para obter ganhos políticos e territoriais, a repercussão dos atentados afeta
negativamente a expressiva maioria de seguidores, que repudia os atos de violência.
Os atentados terroristas na França, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Bélgica e Suécia,
assumidos pelo grupo extremista Estado Islâmico, agravaram ainda mais a islamofobia na Europa.
No momento em que o continente recebia um grande fluxo de refugiados, a maioria vinda de
países islâmicos, como a Síria, cresciam os episódios de ódio e violência contra os adeptos da
religião, que eram estigmatizados como potenciais terroristas.
Nessa difícil convivência, o choque cultural entre os costumes islâmicos e a tradição
ocidental é frequente. O uso em espaços públicos de vestimentas islâmicas que cobrem
integralmente o rosto - burca e nikab - são proibidos na França, Bulgária, Áustria, Bélgica e
Dinamarca.

O bem que o imigrante faz


A atual onda xenófoba pode ser considerada uma reação de parte das sociedades em defesa
de seus valores culturais e de seus privilégios econômicos. No entanto, muitas nações construíram
a identidade a partir da fusão com outras culturas e costumes. E mais: diversos países devem o seu
desenvolvimento econômico ao esforço do trabalhador imigrante.
Segundo estudo do McKinsey Global Institute, os migrantes econômicos, que normalmente
se deslocam para países mais desenvolvidos do que o de origem, produzem mais de 9% de toda a
riqueza gerada no mundo. São quase 7 trilhões de dólares ao ano – 3 trilhões a mais do que se eles
tivessem permanecido em sua terra. A maior parte dessa riqueza fica no país de destino.
Na Europa atual, o trabalhador imigrante é muito útil. As declinantes taxas de natalidade
no continente levam ao envelhecimento populacional – o aumento na proporção de idosos sobre a
de jovens. Como consequência, faltará mão de obra no futuro para sustentar o
crescimento econômico. Até 2060, haverá no continente apenas dois trabalhadores para cada
indivíduo acima de 65 anos, a metade da proporção atual, o que deve sobrecarregar o sistema
previdenciário.
Além disso, nos países desenvolvidos há diversos postos de trabalho que, por exigirem
menor capacitação e pagarem menores salários, não conseguem ser preenchidos pelos cidadãos
locais. Essas vagas, contudo, são muito valiosas para os migrantes econômicos e os refugiados. Isso
sem falar que as ondas migratórias também acabam atraindo profissionais bem preparados e
muitos talentosos, que rendem grandes dividendos.

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2 – ESTADOS UNIDOS
Por ser a maior economia do mundo e a maior potência militar do planeta, o que ocorre nos
Estados Unidos interessa bastante ao mundo como um todo. O país também é o mais importante
ator da política internacional, e o seu poder, a sua influência e a sua liderança se espalham por
todo o globo.
Nas eleições presidenciais de 2016, Donald Trump, candidato do Partido Republicano, foi
eleito Presidente dos Estados Unidos, derrotando Hillary Clinton, candidata do Partido Democrata.
O atual presidente tomou posse no dia 20/01/2017 e em 20/01/2019 chegou à metade do
mandato de quatro anos.
A movimentação eleitoral já está ocorrendo nos Estados Unidos, com vistas a eleição
presidencial de 03 de novembro de 2020. No Partido Republicano, Donald Trump tem um
desafiante, mas é certo que será ele o candidato. No Partido Democrata, há vários pré-candidatos.
De fevereiro a junho de 2020, ocorrerão as primárias (eleições internas) dos partidos e em julho de
2020, as convenções nacionais, que vão formalizar as candidaturas presidenciais.
Vejamos agora, os principais aspectos e fatos ocorridos no governo de Donald Trump até o
presente:

Globalização e comércio internacional

A formação e multiplicação de blocos econômicos é uma característica da economia


globalizada, a qual os Estados Unidos têm defendido e se integrado. Contudo, Trump foi eleito
como expressão de um movimento que questiona a globalização e defende políticas protecionistas
que restrinjam as importações como forma de aquecer a economia e gerar empregos. O
presidente demonstrou repetidamente que prefere os acordos comerciais bilaterais aos
multilaterais.
Uma das primeiras medidas do seu governo foi a assinatura de uma ordem executiva que
retirou os Estados Unidos do Tratado Transpacífico (TTP).
Outro tratado que foi bastante criticado é o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte
(Nafta). Para Trump, os termos do Tratado eram prejudiciais à economia norte-americana. Críticos
do bloco argumentam que o Nafta levou à perda de 600 mil empregos industriais nos Estados
Unidos. Para outros economistas, os problemas do setor industrial norte-americano ocorreriam
com ou sem a existência do Nafta, e a perda de empregos já era uma realidade em virtude da
automação industrial e da integração da China ao comércio mundial, consolidada nos primeiros
anos do século XXI.
Na campanha eleitoral, o presidente prometeu rever os termos do acordo, o que
efetivamente ocorreu. As negociações se iniciaram no início do seu mandato e em outubro de
2018, os três países chegaram a um acordo comercial que revisa partes importantes do Nafta. O
novo acordo foi denominado USMCA (Acordo Comercial Estados Unidos-México-Canadá) ou de T-

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MEC (Tratado México- Estados Unidos-Canadá) ou de CUSMA (Acordo Comercial Canadá-Estados


Unidos-México).
Para entrar em vigor, o novo acordo precisa ser aprovado no Congresso dos três países. Por
enquanto, o NAFTA continua vigendo.
Trump suspendeu as negociações sobre um tratado de livre-comércio entre Estados Unidos
e União Europeia, denominado de Parceria Transatlântica (TTIP).

Imigração

O presidente é um duro crítico da migração ilegal e dos imigrantes que vivem ilegalmente
no país. Também propõe endurecer os critérios para a entrada de migrantes legalmente no país.
A principal promessa é a da construção de um muro na fronteira com o México. Para o
presidente, a obra é necessária para coibir a entrada de imigrantes ilegais e drogas provenientes
do México. Parte da fronteira entre os dois países já está fisicamente separada por um muro.
O decreto autorizando o erguimento da barreira foi assinado em janeiro de 2017. No
entanto, para a construção do muro, é necessário alocar uma vultosa quantia de recursos no
orçamento federal, o que Trump não tem conseguido até o momento, pois o Congresso norte-
americano não aprova essa medida.
Outra promessa de campanha encaminhada foi a suspensão da entrada de imigrantes
muçulmanos nos Estados Unidos. O presidente justifica que a medida é necessária para evitar a
entrada de terroristas no país.
Trump assinou decretos que suspendiam temporariamente a entrada nos Estados Unidos de
imigrantes provenientes de alguns países de maioria muçulmana. Muito criticada por organismos
internacionais e por governantes de outros países, as medidas acabaram sendo bloqueadas como
inconstitucionais pela Justiça dos EUA.
Após idas e vindas judiciais, a Suprema Corte validou a última versão do decreto que proíbe
em diferentes graus a entrada em território americano de cidadãos de 7 países - sendo 5 deles de
maioria muçulmana: Coreia do Norte, Iêmen, Irã, Líbia, Síria, Somália e Venezuela. As restrições de
venezuelanos se centram em funcionários do governo.
O presidente tomou outras medidas em relação à imigração, como o fim do programa Daca
e o encerramento do status de proteção que permite que mais de 200 mil cidadãos de El Salvador, Haiti e
Nicarágua permaneçam nos Estados Unidos. O programa Daca foi criado em 2012, durante a gestão de
Barack Obama, para regularizar temporariamente imigrantes em situação ilegal que chegaram aos
Estados Unidos quando eram menores de idade.
A política migratória de “tolerância zero” com imigrantes irregulares adotada pelo governo
foi muito criticada quando imagens de crianças que foram separadas de seus pais e detidas em um
armazém texano vieram à tona. Pressionado, Trump teve que dar um passo atrás em sua política
migratória, assinando um decreto que ordena a detenção daqueles que entram ilegalmente no
país, porém proíbe que estas pessoas sejam separadas de seus filhos e filhas.

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Em maio de 2019, o governo americano ameaçou aumentar tarifas sobre produtos


mexicanos caso o país vizinho não agisse para deter o fluxo de migrantes na fronteira. Antes da
data-limite estabelecida por Trump, os dois governos anunciaram um acordo e não houve
retaliações econômicas. O acerto incluiu medidas a serem tomadas pelo México, como detenções,
deportações e reforço policial na fronteira.
Em julho de 2019, Trump impôs uma dura medida contra os imigrantes. Novas regras
instituídas, determinaram que estrangeiros que entrarem pela fronteira terrestre com o México
não podem mais obter refúgio legal nos Estados Unidos caso tenham passado por um terceiro país
no trajeto. Dessa forma, pessoas de países da América Central que tenham passado pelo México
no caminho até os EUA — a única rota terrestre possível — não poderão receber abrigo
oficialmente em território americano.
Existem exceções pontuais. Por exemplo, quando for feita uma solicitação formal de refúgio
em um terceiro país (como o próprio México) e o pedido for negado. Na prática, a medida quase
inviabiliza as chances de latino-americanos conseguirem refúgio legal nos Estados Unidos.
Além do México, Guatemala, Honduras e El Salvador são os principais países de origem das
pessoas que tentam cruzar a fronteira terrestre com os EUA, de acordo com dados oficiais de anos
recentes. Cidadãos dessas três nações que estejam fugindo em direção aos Estados Unidos
necessariamente precisam passar antes pelo México. A nova regra pretende desincentivar o fluxo
migratório. Ela vale apenas para quem entrar nos EUA a partir de agora, não para quem já está
com um pedido de refúgio transcorrendo.

Saúde
Nos Estados Unidos, não há um sistema de saúde pública, mas, sim, planos privados de
saúde. No governo de Barack Obama, foi aprovada e entrou em vigor a Lei de Proteção ao Paciente
e Serviços de Saúde Acessíveis (“The Patient Protection and Affordable Care Act”, em inglês), que
ficou conhecida como Obamacare.
A legislação estabelece que todo aquele que vive nos EUA está obrigado a ter um seguro de
saúde – quem não tiver terá de pagar uma taxa (chamada de “imposto” pelo texto da lei). O
governo se encarregou de subsidiar o pagamento dos planos de saúde para os mais pobres. A
reforma da saúde propiciou a 32 milhões de americanos, que não tinham nenhuma cobertura de
saúde, a ter um plano privado de saúde.
Para Trump, o Obamacare é uma afronta à livre iniciativa e à liberdade das pessoas, por isso
prometeu rever a reforma da saúde de Obama. Um projeto foi aprovado na Câmara dos
Representantes, mas não pelo Senado da República.
O presidente se mobilizou de outras maneiras para mudar o sistema criado por seu
antecessor. E suspendeu os pagamentos governamentais às companhias de seguro de saúde, que
ajudavam a diminuir os preços de planos de saúde para cidadãos de baixa renda e cortou o
financiamento para incentivar os americanos a se cadastrarem nos planos de saúde.
No final de 2017, o Congresso norte-americano suspendeu a obrigatoriedade do seguro de
saúde, eliminando a multa imposta aos americanos sem plano de saúde.

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Meio Ambiente

Donald Trump retirou os Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris, relativo à mudança
do clima e ao aquecimento global. Também revogou o Plano de Energia Limpa, implantado por
Barack Obama. O Plano foi adotado para que os Estados Unidos pudessem cumprir com as suas
metas voluntárias de redução de emissões de gases intensificadores do efeito estufa, perante o
Acordo de Paris. O governo tem adotado medidas que favorecem a indústria do petróleo e do
carvão e enfraquecem a regulação ambiental dos Estados Unidos.

Política Externa

Na política externa, Trump ensaiou retomar o isolacionismo que já marcou a posição


estado-unidense no passado, particularmente antes da II Guerra Mundial (1939-1945). Por essa
política, o governo norte-americano deveria se preocupar com o país sem dar prioridade aos
conflitos internacionais.
Durante sua campanha eleitoral, cujo slogan era “America First” (América em primeiro
lugar), Trump menosprezou a ONU como fórum para discussão e resolução de problemas entre
países e chamou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar impulsionada
pelos EUA, de “obsoleta”, além de reclamar que o governo norte-americano arca com a maior
parte dos seus custos. Já como presidente, passou a não considerar mais a Otan como obsoleta,
reconhecendo que o país apoia a organização como necessária no combate mundial ao terrorismo.
Os Estados Unidos, inclusive, aumentaram a sua participação em dinheiro e em pessoal na defesa
do flanco oriental da Aliança Atlântica.
Os EUA se retiraram da UNESCO, agência da ONU para a educação, a ciência e a cultura,
com a alegação de que a agência adota um viés anti-Israel e por ter dívidas elevadas. O país
também se retirou do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Quando da criação do Conselho, em
2006, os americanos decidiram boicotá-lo. Em 2009, no governo de Barack Obama, o país
ingressou no colegiado. Por trás da saída norte-americana está a postura do conselho em relação à
Israel. A alegação oficial foi a de que o órgão abriga países com histórico de violações de direitos
humanos.
Com relação à Coreia do Norte, o avanço do programa nuclear desse país e os testes com
mísseis de longo alcance levou o presidente dos EUA a elevar o tom, ameaçando uma ação militar
contra o país asiático. Posteriormente os dois países passaram da retórica belicista para o diálogo.
Outra crítica de Trump, na campanha, foi o acordo sobre o programa nuclear iraniano. Esse
acordo foi feito entre os cinco países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU,
mais a Alemanha e o Irã, tendo sido referendado pelo Conselho de Segurança da ONU. Para o
presidente, o acordo foi péssimo para os Estados Unidos por não incluir um dispositivo que
proibisse o Irã de financiar organizações terroristas. Em maio de 2018, os Estados Unidos se
retiraram do acordo e voltaram a aplicar sanções econômicas ao Irã em seu mais alto nível.

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Por fim, diante da crise na Venezuela e das ações do governo de Maduro, Trump disse que
poderia considerar a opção militar, caso seja necessário.
São sinais de que Trump mudou de posição e de que os EUA não devem abdicar de sua
postura intervencionista.

Economia

O desemprego seguiu caindo nos Estados Unidos. Quando George W. Bush deixou o
governo, a taxa de desemprego era de 8%. Caiu durante todo o governo de Obama, chegando a
4,8% no final do seu mandato. Em setembro de 2019, atingiu o seu menor índice, desde 1969,
ficando em 3,5%.
O crescimento do PIB vai bem, que cresce em bons índices durante o governo de Donald
Trump. O índice Dow Jones, da Bolsa de Valores, atingiu o seu recorde histórico, com 26,6 mil
pontos em setembro de 2018. Nos oito anos do governo Obama, o Dow Jones mais que duplicou,
passando de 9 mil pontos para mais que 18 mil pontos.
Outra promessa de campanha cumprida foi a reforma tributária assinada em lei no final de
dezembro. A reforma reduz a carga fiscal das empresas de 35% para 21% e diminui os impostos
sobre a renda dos cidadãos individuais, ao mesmo tempo que dobra os descontos-padrão.
A maior parte desses cortes, no entanto, beneficia empresas e grandes rendas: os
contribuintes que ganham mais de 700 mil dólares por ano, que representam 1% do total,
receberão 20% do corte de impostos. E enquanto as reduções de impostos para as empresas são
permanentes, os cortes para os contribuintes individuais expirarão após dez anos. As reduções
fiscais são financiadas com crédito, levando a um aumento do déficit orçamentário americano de
cerca de 1 trilhão de dólares nos próximos dez anos.

Investigação

Donald Trump também estava sob investigação devido à acusação de que o governo russo
interferiu nas eleições norte-americanas, com o objetivo de ajudá-lo a derrotar Hillary Clinton na
eleição presidencial. A interferência teria se dado por meio do ataque de hackers ao sistema de e-
mails da campanha e da divulgação de informações falsas sobre Hillary nas redes sociais, por meio
de perfis falsos criados pelos russos.
Em março de 2019, o procurador especial do caso, Robert Mueller, enviou uma carta ao
Congresso norte-americano informando que não houve interferência russa nas eleições dos EUA
em 2016 e que não houve conluio do presidente Donald Trump com a Rússia. Donald Trump
comemorou. Pela sua conta do Twitter, postou uma mensagem com o seguinte texto: nenhum
conluio, nenhuma obstrução, completa e total absolvição.

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Eleições de meio de mandato

Em novembro de 2018, ocorreram as eleições de meio de mandato presidencial no país.


Todos os 435 assentos na Câmara dos Representantes e 35 das 100 vagas no Senado estavam em
jogo, além dos governos de 39 estados e territórios, bem como inúmeras outras eleições estaduais
e locais.
Na Câmara dos Representantes, o Partido Democrata voltou a ter maioria, após oito anos de
domínio republicano. O partido de oposição a Trump ganhou 41 assentos, chegando a 235
representantes, registrando seu melhor resultado desde as eleições de 1974. No Senado, o Partido
Republicano ampliou a sua maioria, a primeira vez desde 2002 que o partido do presidente elegeu
uma bancada maior no Senado em uma eleição de meio de mandato.
Os democratas ainda alcançaram ganhos significativos nas eleições estaduais, retomando os
governos de vários estados. As eleições legislativas estaduais também resultaram em um ganho
líquido de mais de 350 vagas para os democratas. De modo geral, as eleições de 2018 tiveram
participação recorde, com pelo menos 101 milhões de votos sendo contabilizados na disputa pela
Câmara dos Representantes.
O número de mulheres para a Câmara dos Representantes foi recorde. Ao todo, 118
mulheres foram eleitas. Elas, que até então ocupavam 84 assentos, conquistaram 98 das 435
cadeiras. A participação feminina foi impulsionada por pelo menos três grandes questões
nacionais: o movimento #Metoo contra o assédio; a visão de que o governo Trump é machista; e o
número recorde de mulheres candidatas em todo o país. A aprovação do nome de Brett
Kavanaugh, indicado pelo presidente para a Suprema Corte mesmo sendo acusado de assédio
sexual, ajudou ainda mais no engajamento feminino.
Outras marcas desse processo eleitoral foram a eleição das duas primeiras deputadas
federais muçulmanas, da primeira deputada federal indígena, da deputada federal mais jovem da
história e do primeiro governador assumidamente homossexual.

3 – AMÉRICA LATINA
O continente americano ou a América se divide em América do Sul, América Central e
América do Norte. É uma classificação meramente geográfica.
Já a expressão “América Latina” é usada comumente para se referir a todos os países do
continente americano com exceção dos Estados Unidos e do Canadá. Contudo, não há nenhuma
“lista” oficial de países “latino-americanos” e as diversas fontes de informação divergem um pouco
quanto aos países que realmente fariam parte da América Latina.
Porém, aceita-se largamente que a América Latina é composta pelos países da América do
Sul, América Central (istmo e ilhas) e México (América do Norte). Nesse espaço geográfico, grande
parte da população é falante de línguas latinas, em países ou territórios colonizados por Portugal,
Espanha e França.

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América Latina

Neste tópico, as bancas costumam cobrar conhecimentos sobre eleições presidenciais e


parlamentares, sobre rumorosos casos de corrupção em países, relacionados a situações de
instabilidade e/ou mudança política e econômica e sobre grandes tragédias, tais como desastres
naturais, ambientais e chacinas.
As cobranças mais frequentes são sobre eleições presidenciais, que nos últimos anos
levaram a uma virada política na América do Sul, com a ascensão de partidos e presidentes do
espectro político da direita ao centro. Na primeira década do século XXI e em parte da segunda
década, a centro-esquerda e a esquerda estiveram no poder em grande parte dos países da
América do Sul e em parte dos países da América Central, no que ficou conhecida como a “onda
vermelha”.

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Vejamos a seguir as eleições presidências realizadas em 2019 na Argentina, Uruguai, Bolívia


e El Salvador.
Argentina
O peronismo/kirchnerismo, populista e de centro-esquerda, governou o país de 2003 a
2015. Néstor Kirchner foi presidente de maio de 2003 a dezembro de 2007. Foi sucedido pela sua
esposa, Cristina Kirchner, que governou o país dois mandatos, de dezembro de 2007 a dezembro
de 2015. Em 2015, Maurício Macri, de orientação liberal e de centro-direita, venceu as eleições,
sendo o atual do presidente do país, com mandato até o dezembro de 2019.
A situação econômica não é boa no país, que fechou o ano de 2018 em recessão com
crescimento negativo do Produto Interno Bruto (PIB). A Argentina teve que recorrer a um
empréstimo de US$ 57 bilhões junto ao FMI para fazer frente a compromissos financeiros. A dívida
externa é alta e as reservas internacionais em dólar são baixas. Para piorar a situação, o país
enfrentou no ano passado a sua pior seca em cinquenta anos, que afetou seriamente a produção
agrícola, principalmente a soja.
Com mais de um terço da população vivendo abaixo do nível de pobreza, Macri se viu
obrigado a adotar políticas populistas que tanto criticou: congelamento de preços de itens
alimentares, contas de telefones celulares, eletricidade, gás e transporte público.
A iminente troca de poder aprofundou ainda mais a crise econômica, com uma forte queda
das reservas internacionais do Banco Central argentino e com o FMI suspendendo
temporariamente a liberação de novas parcelas do empréstimo feito ao país.
Macri foi eleito com a promessa de resolver os persistentes problemas econômicos da
Argentina, colocar as contas em ordem, baixar a pobreza e reduzir a inflação. O que se viu ao longo
do seu governo é que não conseguiu cumprir nada disso.
Diante deste quadro, a oposição peronista despontou como favorita nas eleições
presidenciais de 2019 e sagrou-se vencedora. O pleito foi realizado em 27 de outubro de 2019 e o
candidato a presidente Alberto Fernández, da Aliança Frente de Todos, do Partido Justicialista
(peronista) venceu no primeiro turno.
Fernández obteve 48,10% dos votos, contra 40,37% do atual chefe de Estado. O ex-ministro
da Economia, Roberto Lavagna, ficou em terceiro lugar, com 6,17%. Para vencer a eleição no
primeiro turno na Argentina é necessário alcançar 45% dos votos ou 40% com pelo menos dez
pontos de vantagem em relação ao segundo colocado.
A ex-presidente Cristina Kirchner foi eleita vice-presidente na chapa de Alberto Fernández.
Pesam contra ela denúncias, investigações e processos judiciais por corrupção, relativos ao período
em que esteve no poder, que atingem também seu círculo político próximo.

Uruguai
A Frente Ampla, de esquerda, governa o Uruguai desde 2005, tendo alternado o poder
entre o atual presidente Tabaré Vázquez (2005-2010 e 2015-2020) e o ex-presidente José “Pepe”

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Mujica (2010-2015). No país, o mandato presidencial é de cinco anos, sem reeleição, depois pode
se candidatar novamente.
A Frente Ampla aprovou no legislativo várias medidas consideradas polêmicas, que dividem
opiniões. Desde 2012, o aborto legal é legal, podendo ser feito por qualquer mulher até a 12ª
semana de gestação. Em casos de estupro, o prazo é até a 14ª semana, e não há limite de tempo
quando a gestante corre risco de morte ou em caso de má formação do feto. O uso recreativo e o
plantio da maconha foram legalizados para consumo próprio.
Ao longo do período em que está no poder, o país convive com a estabilidade política, sem
grandes escândalos de corrupção. O PIB cresce continuadamente desde 2003, mas passa por uma
desaceleração no seu ritmo desde 2015. O Uruguai apresenta bons indicadores sociais. A Frente
Ampla governa com pragmatismo econômico, com responsabilidade fiscal e sem
intervencionismos na economia.
Contudo, longos períodos no poder geram um desgaste natural e a coalizão enfrenta o
desafio da mudança geracional, já que suas principais lideranças possuem idade elevada. Ao
mesmo tempo, questões como segurança e educação tomam espaço no debate, revelando
descontentamentos da população uruguaia. O país registrou em recorde no número de homicídios
em 2018: foram 414 crimes, uma alta de 45% em relação a 2017.
O primeiro turno das eleições presidenciais foi realizado em 27 de outubro de 2019 e
definiu uma disputa entre o governista Daniel Martínez, que recebeu 39,2% dos votos e Luis
Lacalle Pou, do Partido Nacional, de centro-direita, com 28,6% dos votos. O segundo turno está
marcado para o dia 24 de novembro. Uma possível coalizão de partidos de direita pode levar a
uma mudança no comando do país.

Bolívia
O longevo Evo Morales, do Movimento ao Socialismo, de esquerda, governa o país desde 22
de janeiro de 2006. Em 2009, uma nova Constituição foi instituída, estabelecendo o mandato
presidencial de cinco anos, com uma reeleição. Como a Constituição era nova, a eleição de Evo
Morales não entrou na contabilidade como sendo o seu primeiro mandato presidencial.
Assim, Evo Morales concorreu a presidente e se elegeu em 2010 e reelegeu-se em 2014,
sendo este seu segundo mandato, não podendo mais concorrer à reeleição. Desejando concorrer a
um quarto mandato, o governo propôs um referendo para mudar a Constituição, em 2016, para
permitir a segunda reeleição presidencial no país. A campanha entre o "sim" à emenda, promovida
pelo governo, e o "não", promovida pela oposição, foi acirrada, assim como o resultado final: o
"não" venceu com 51,3% dos votos, contra 48,7% para o "sim".
Entretanto, o presidente não desistiu e o seu partido entrou com uma ação no Tribunal
Constitucional contra o limite de reeleições, com base na Declaração Universal de Direitos
Humanos, segundo a qual não se pode impedir um cidadão de se candidatar. Em novembro de
2017, o Tribunal decidiu que o limite de dois mandatos presidenciais era "uma violação dos
direitos humanos", e autorizou uma nova candidatura do presidente. Para a oposição, Morales
quer se perpetuar no poder

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Ex-líder cocaleiro, o presidente é o primeiro indígena a chegar ao poder no país. O seu


governo é outro caso de sucesso econômico e social na região. O PIB cresce a uma média anual de
5% a mais de uma década. A pobreza e a desigualdade social reduziram-se expressivamente no
país.
A Bolívia é rica em recursos minerais. O governo teve momentos de nacionalismo, com a
nacionalização de determinadas explorações minerais, como o gás natural e o petróleo.
As eleições presidenciais e parlamentares ocorreram no dia 20 de outubro de 2019 e Evo
Morales venceu no primeiro turno, mas o escrutínio está sob questionamento. De acordo com a
apuração oficial, referendada pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia, Evo teve o apoio de
47,08% dos votos, enquanto o segundo colocado, o ex-presidente Carlos Mesa teve de 36,51%. A
lei eleitoral boliviana considera vitorioso em primeiro turno o candidato que tiver mais de 50% dos
votos ou conseguir 40% dos votos e uma vantagem de 10 pontos porcentuais em relação ao
segundo colocado.
Na apuração dos votos, o TSE estava utilizando dois sistemas de contagem. Um mais rápido,
com base em atas e outro pela contagem voto a voto. O sistema de contagem rápida estava
indicando a realização de um segundo turno. No entanto, na noite do próprio dia 20, a divulgação
das parciais de apuração foi suspensa. Quando os resultados voltaram a ser divulgados, após mais
de 24 horas de interrupção, Morales estava com uma vantagem que o levaria a vencer no primeiro
turno, o que foi confirmado posteriormente pelo órgão eleitoral.
A oposição contesta o resultado e nos dias seguintes, uma onda de protestos se espalhou
por várias cidades do país, com atos de violência, confrontos com a polícia e entre apoiadores de
Evo e membros da oposição.

El Salvador
As eleições presidenciais ocorreram em fevereiro de 2019. O candidato Nayib Bukele foi
eleito no primeiro turno. Com 37 anos, o jovem presidente concorreu pela Grande Aliança pela
União Nacional (Gana), de direita. A sua eleição pôs fim a um quarto de século de alternância no
poder dos partidos ARENA, de direita, e Farabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN), de
esquerda.
Nayib Bukele venceu com um discurso contra a corrupção, contra a política tradicional e
pelo combate a violência no país. El Salvador é um dos países com os maiores índices de violência
do mundo.

4 – VENEZUELA
Hugo Chávez governou a Venezuela de 1999 até sua morte, em 2013. No seu governo, ele
aplicou políticas estatizantes e antiliberais, especialmente após 2005, quando declarou seu apoio
ao que chamou de “Socialismo do século XXI”. Apesar de governar por eleições regulares, sofreu
uma tentativa de golpe de Estado em 2002.

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No poder, Chávez colocou em prática o que chamou de “Revolução Bolivariana”, em


referência a Simón Bolívar (1783-1830), herói da independência na América do Sul. Entre as
medidas de maior impacto de sua gestão, destacam-se a regulamentação da reforma agrária, o
fortalecimento da empresa estatal de petróleo, a PDVSA, restringindo a participação de
multinacionais na exploração do óleo, e a estatização de setores considerados estratégicos na
economia, como energia elétrica e telecomunicações.
Na área social, ampliou o acesso à saúde, à educação e à habitação para as camadas mais
pobres. Essas ações, somadas a uma ampla rede de proteção, que garantiu comida, medicamentos
e itens básicos por meio de subsídios e controle de preços, promoveu enormes avanços sociais,
reduzindo a pobreza de 49% para 27% da população, entre 1999 e 2012. Nesse período, a renda
per capita saltou de 4.105 dólares para 10.810 dólares por ano. A Venezuela tornou-se o país
menos desigual da América Latina.
O paradoxo é que, ao mesmo tempo que as desigualdades sociais e a pobreza diminuíam, a
violência aumentava. Na atualidade, a Venezuela é um dos países com os maiores índices de
violência da América Latina.
Boa parte dos avanços sociais foi financiada com a bonança do petróleo, cujo valor atingira
preços recordes no período. As receitas com as exportações do produto também foram
fundamentais para que a Venezuela projetasse sua influência internacionalmente, liderando um
conjunto de países na América Latina que compartilhavam valores em comum, como a proposta
estatizante da economia e a oposição à ingerência dos Estados Unidos na região, como a Bolívia,
Nicarágua e Cuba.
Chávez foi um árduo antagonista da influência norte-americana na região. O seu governo
caracterizou-se por manter relações hostis com os Estados Unidos, a ponto de ambos os países
retirarem seus embaixadores das respectivas capitais em 2010. A relação hostil com os norte-
americanos prossegue com o presidente sucessor de Hugo Chávez.
No entanto, as conquistas sociais da Era Chávez foram ofuscadas por uma condução política
autoritária, marcada por uma série de medidas de concentração de poder. Respaldado por uma
bancada favorável no Congresso, Chávez conseguiu aprovar leis que fortaleceram o Poder
Executivo e permitiram a reeleição por tempo indeterminado. Além disso, foi acusado de cooptar o
Judiciário para ratificar suas medidas e perseguir a oposição. Embora não seja caracterizada como
uma ditadura, já que havia eleições livres e justas, a Venezuela tampouco poderia ser considerada
uma democracia plena.
Com a morte de Chávez, nova eleição foi realizada na Venezuela, em 2013. Nicolás Maduro,
candidato do governista PSUV – Partido Socialista Unido da Venezuela, venceu em uma disputa
acirrada. As tensões entre o governo e a oposição, que cresciam no final da Era Chávez,
acentuaram-se significativamente no mandato de Maduro.
Na atualidade, a Venezuela enfrenta uma grave crise econômica, marcada pela alta
inflação, recessão e escassez de alimentos. Essa situação demonstra que a situação
socioeconômica do país regrediu significativamente em poucos anos. Especialistas apontam como
causas a excessiva dependência do país do petróleo e a política de controle de preços. A oposição
culpa a corrupção e a má gestão do governo de Nicolás Maduro pela atual situação do país.

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O petróleo responde por 96% das receitas de exportação da Venezuela. Quando Hugo
Chávez assumiu a presidência, o valor do barril estava em 10,75 dólares. Em 2008, durante o auge
do chavismo (uma alusão a era Chávez e como são chamados os seus seguidores – chavismo/chavistas), o
barril chegou a superar os 120 dólares. Nos anos subsequentes, o seu valor caiu significativamente,
recuperando em boa parte a sua cotação a partir de 2017. Porém a produção e a exportação de
petróleo conheceram uma significativa queda nos últimos anos. Ou seja, o barril pode ter
recuperado o seu preço, entretanto a grande queda nas exportações faz com que as receitas
obtidas com a venda do óleo sejam muito menores.
Com menos recursos provenientes das receitas do petróleo, o governo perdeu a capacidade
de importar muitos itens de necessidade básica e reduziu os investimentos sociais. Se a economia
fosse mais diversificada, o país não ficaria tão vulnerável à flutuação do preço do petróleo.
Uma outra ação tomada desde o período do governo Chávez impediu o desenvolvimento de
um setor empresarial mais dinâmico: o controle de preços. Adotado inicialmente como medida
paliativa para conter a inflação e garantir que a população mais pobre tivesse acesso a produtos
essenciais, o congelamento se prolongou por muitos anos sem resolver o problema. Pior: a medida
acabou desestimulando os investimentos da iniciativa privada, uma vez que, em muitas situações,
os itens acabavam sendo vendidos a preços inferiores ao custo de produção. Consequentemente,
os produtos sumiram das prateleiras, gerando a atual crise de abastecimento.
O controle do Estado sobre o câmbio, adotado desde 2003 com o objetivo inicial de impedir
a fuga de dólares do país e controlar a inflação, também desestruturou a economia. Esse complexo
sistema funciona assim: o governo mantém duas taxas de câmbio, uma delas com a cotação do
dólar mais barata para ser utilizada apenas na importação de insumos de primeira necessidade. O
problema é que boa parte desses dólares é desviada ilegalmente por militares e membros do
governo, que os revendem no mercado paralelo, cuja cotação é dezenas de vezes maior que o
câmbio oficial. Essa medida não apenas alimenta a corrupção, como provoca uma escassez de
moeda estrangeira que deveria ser utilizada para as importações e para os investimentos do setor
produtivo, agravando o problema de abastecimento.
Para Maduro, boa parte da responsabilidade pela crise é da oposição, acusada de
desestabilizar o país e cooptar empresários para reter seus produtos. O presidente também culpa
os Estados Unidos, cujo governo declarou, em 2015, que a Venezuela representa uma “ameaça à
segurança nacional e à política externa” do país. No entender de Maduro, essa é uma forma de os
norte-americanos pressionarem investidores estrangeiros a desistir da Venezuela e impedir que
bancos internacionais concedam empréstimos ao país.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a inflação chegará à casa dos
10.000.000% no ano de 2019. Isso mesmo pessoal, a altíssima inflação na Venezuela chegou na
estratosfera.

A crise política entre governo e oposição


Durante o governo de Hugo Chávez, a oposição sofreu sucessivas derrotas eleitorais. No
entanto, foi a grande vencedora das eleições para a Assembleia Nacional (AN) realizadas em
dezembro de 2015. Reunida na coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), a oposição é

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formada por partidos de direita, de centro e de centro-esquerda. Desde a Constituição de 1999,


aprovada no primeiro ano do governo Chávez, o parlamento é unicameral. O Senado Federal foi
extinto.
Em abril de 2017, o presidente Nicolás Maduro assinou decreto convocando uma
Assembleia Nacional Constituinte (ANC), para “reformar o Estado e redigir uma nova Constituição”.
A oposição fez várias críticas à forma como a Constituinte foi convocada e ao sistema de escolha
dos deputados, decidindo não participar do processo eleitoral, nem da ANC.
As eleições para a Assembleia Constituinte foram realizadas no dia 30 de julho de 2017. A
composição é de 545 membros. A metade foi eleita por eleitores de segmentos representativos de
sindicatos, comunas, missões e movimentos sociais. A outra metade dos membros foi eleita por
eleitores de municípios e territórios. Todos os constituintes estão alinhados ou têm proximidade
com o Chavismo e com o governo de Maduro.
Conforme a sua constituição, os demais poderes se subordinam à ANC. Os Poderes
Executivo, Judiciário, Eleitoral e Cidadão aceitaram a subordinação. O Poder Legislativo negou-se a
subordinar-se à Assembleia Constituinte.
Em agosto de 2017, a Assembleia Constituinte aprovou um decreto em que assumiu o poder
de aprovar leis, usurpando as competências da Assembleia Nacional, que tem maioria de oposição.
Com isso, há dois poderes legislativos na Venezuela, um de maioria governista, a Assembleia
Constituinte, e outro, de maioria oposicionista, a Assembleia Nacional.
Em maio de 2018 foram realizadas eleições presidenciais. Líderes da Mesa da Unidade
Democrática e outros membros da oposição não puderam candidatar-se às eleições por causa de
procedimentos administrativos e legais que os deixaram de fora do processo eleitoral. Os
principais partidos de oposição foram desqualificados pelo Conselho Nacional Eleitoral. Diante
dessa situação, a opositora Mesa da Unidade Democrática decidiu boicotar as eleições. Um dos
partidos integrantes da MUD, a Ação Popular (AP) decidiu participar das eleições.
Nicolás Maduro foi reeleito com 67,8% dos votos validos. Henri Falcón (AP) recebeu 21% e
Javier Bertucci (político sem partido) 10,3%. A abstenção foi recorde, cerca de 54% dos eleitores
venezuelanos não foram votar. Diversos países do mundo e organismos internacionais não
reconheceram o pleito, nem a reeleição de Maduro.
Em 10 de janeiro de 2019, Maduro assumiu o seu segundo mandato, que deve durar até
2025. Esse novo mandato não tem o reconhecimento da Assembleia Nacional venezuelana e de
diversos países, entre eles os EUA e o Canadá, e do Grupo de Lima. A Organização dos Estados
Americanos (OEA) também declarou, no dia da posse, que não reconhece mais o governo de Maduro.
O Grupo de Lima foi criado em 2017 por iniciativa do governo peruano com o objetivo de
pressionar para o restabelecimento da democracia na Venezuela. Além do Brasil e do Peru, mais 11
países integram o grupo – Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana,
Honduras, México, Panamá e Paraguai. O México, agora sob o governo de esquerda de Andrés
Manuel López Obrador, se absteve da decisão de não reconhecer o novo mandato de Nicolás
Maduro.

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Em 23 de janeiro de 2019, o presidente da Assembleia Nacional, único poder que não é


controlado pelo chavismo, Juan Guaidó se declarou presidente interino do país e disse que tem
como objetivo de estabelecer um governo de transição e organizar eleições livres. Em torno de 60
países, cujos governos condenam o regime de Nicolás Maduro, reconheceram Juan
Guaidó como presidente interino (encarregado) da Venezuela, entre eles Brasil, Estados Unidos,
Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai,
Peru, Japão, Espanha, Reino Unido, Suécia, Dinamarca, França, Áustria, Alemanha, Portugal,
Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Ucrânia e Austrália. De outro lado, por volta de 15 países
reconhecem o governo de Maduro, entre eles Rússia, Cuba, México, Bolívia, Nicarágua, Suriname,
Turquia, China e Irã.
A Assembleia Nacional da Venezuela declarou Nicolás Maduro "usurpador" do cargo de
presidente da república. Na prática, isso significa que a Assembleia considera como "juridicamente
ineficaz" a Presidência exercida por Maduro. Além disso, os atos do Poder Executivo venezuelano
foram anulados. Em seguida, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ, que é governista) considerou
"nulos" todos os atos aprovados pelo Parlamento.

Protestos
O governo de Maduro enfrenta protestos desde seu início e responde violentamente.
Como não surtem o efeito desejado e são violentamente reprimidos, a população passou a
boicotar ainda mais os processos eleitorais, como as eleições para prefeito (nas quais muitos
partidos foram proibidos de concorrer) e para vereador em dezembro de 2018.

Êxodo
Mesmo os venezuelanos que têm emprego não conseguem adquirir produtos básicos há
anos. Em alguns lugares, pessoas chegam a comprar carne estragada para consumir proteína,
a escassez de medicamentos em hospitais alcança 88% e é difícil até enterrar ou cremar os
mortos. Em fevereiro de 2018, uma pesquisa mostrou que nove em cada dez venezuelanos
viviam abaixo da linha da pobreza, e mais da metade deles estavam no patamar da pobreza
extrema.
De acordo com a Pesquisa sobre Condições de Vida (Encovi), realizada anualmente pelas
principais universidades da Venezuela, os venezuelanos perderam em média 11 quilos em 2017.
Seis em cada dez admitiam já terem ido dormir com fome por falta de comida.
Mais preocupados do que em votar e tentar mudar o país, muitos têm decidido
simplesmente ir embora. A ONU calcula que, até o final de 2019, haverá 5,3 milhões de refugiados
e migrantes venezuelanos em outros países.

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A Venezuela lidera a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba). Além do país, fazem parte
do bloco: Cuba, Bolívia, Granadinas, São Vicente, Antígua e Barbuda, Dominica e Nicarágua. O
Equador, que fazia parte, anunciou a sua retirada em agosto de 2018.
A Alba foi criada em 2004, em oposição à Área de Livre Comércio das Américas (Alca),
proposta norte-americana para a região, que não chegou a se constituir como um bloco
econômico. O acordo de cooperação econômica prioriza o fornecimento de mercadorias e serviços
entre os países do bloco. A Venezuela vende a essas nações petróleo a preços subsidiados, em uma
estratégia que fez a sua influência na região crescer, com diversos governos adotando linhas
políticas semelhantes à sua.

5 – ORGANISMOS, ORGANIZAÇÕES E GRUPOS INTERNACIONAIS


Galera, nesta parte da aula, vamos estudar os principais organismos e organizações
internacionais relacionados à política, às relações internacionais e à economia mundial.
Também, vamos ver três importantes grupos de países da área econômico-política: G-20, G-
8 e BRICS.

Vem comigo!

ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) tem como objetivo manter a paz, defender os
direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países. Surgiu
após a II Guerra Mundial, em substituição à antiga Liga das Nações.
A organização é constituída por várias instâncias, que giram em torno do Conselho de
Segurança e da Assembleia Geral. A ONU atua em diversos conflitos por meio de suas forças
internacionais de paz.
A partir da ONU, foram criadas agências especializadas em temas que requerem
coordenação global. As agências são autônomas. Além do Banco Mundial e do FMI na área
econômica, e da UNESCO, na de educação, algumas das mais conhecidas são: Organização para a
Agricultura e a Alimentação (FAO), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização
Mundial da Saúde (OMS).
O Conselho de Segurança (CS) é considerado o centro do poder político mundial. A criação
da ONU foi arquitetada pelas potências que venceram a II Guerra Mundial: os Estados Unidos, a
França, o Reino Unido, a antiga União Soviética (atualmente a Rússia) e a China. Esses países
desenharam a distribuição do poder na ONU e até hoje são os únicos membros permanentes do
CS.

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O CS é o órgão que toma as decisões mais importantes sobre segurança mundial. Tem poder
para deliberar sobre o envio de missões de paz para áreas em conflito, definir sanções econômicas
ou a intervenção militar num país.
Além dos cinco membros permanentes, outras dez nações participam do CS como membros
rotativos (que se revezam a cada dois anos). Todos participam das discussões, mas apenas os
membros permanentes têm poder de veto. Ou seja, quando um desses países não concorda com
alguma resolução, ele pode barrar a medida, mesmo que a decisão tenha sido aprovada pela
Assembleia Geral ou por todos os outros 14 membros do CS. Assim, é comum os países do CS
vetarem medidas contra seus aliados.
Esse poder de veto dos membros permanentes do CS provoca longos impasses entre as
principais potências, o que impede a organização de cumprir sua missão prioritária de garantir a
paz. O caso da Síria é um exemplo disso.
Desde 2011, o país está mergulhado em uma cruel guerra civil. O antagonismo entre os EUA
e seus aliados, que apoiam os rebeldes sírios, e a Rússia e China, que são aliadas do ditador sírio
Bashar al-Assad, tem impedido a ONU de ter um papel mais ativo no conflito. Dentro do CS, órgão
que teria legitimidade para impor sanções ao governo sírio ou autorizar missões militares a intervir
no conflito, medidas contra al-Assad são vetadas por Rússia e/ou China.
Outro caso que ilustra a estrutura engessada do CS, que impede a tomada de ação em
qualquer matéria que afete interesses de um dos membros permanentes, foi a crise militar entre a
Rússia e a Ucrânia, em 2014, que resultou na anexação da península da Crimeia pelos russos. A
questão nem sequer chegou ao debate no CS devido à óbvia rejeição de Moscou.
No mesmo ano, o bombardeio de Israel na Faixa de Gaza, que matou mais de 2 mil pessoas
e atingiu instalações e funcionários da própria ONU, resultou apenas em uma nota para a imprensa
por parte da organização pedindo o fim das hostilidades. Nesse caso, os EUA vetariam qualquer
medida de sanção a Israel, seu maior aliado no Oriente Médio.
Outra crítica que a divisão de poder na ONU sofre é a de não refletir as transformações
pelas quais o mundo passou desde a criação da entidade. O Japão e a Alemanha, derrotados na II
Guerra Mundial, tornaram-se duas das economias mais ricas do mundo atualmente e não
participam das principais decisões da ONU. Por sua vez, economias emergentes, como o Brasil e a
Índia, ganharam peso político no cenário internacional e reivindicam uma vaga permanente no CS,
mesmo sem direito a veto.
Com o fim da Guerra Fria (1945-1991) e um novo cenário mundial, países de fora do
conselho, como Alemanha, Japão, Brasil e Índia, passam a reivindicar uma cadeira permanente. As
propostas de alteração encontram resistência entre os membros permanentes e a objeção de
países preteridos pelas propostas. Argentina e México, por exemplo, uniram-se contra o Brasil,
receosos de que o país assuma um assento permanente como representante da América Latina.

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OEA

A Organização dos Estados Americanos (OEA) reúne os 35 países das três Américas e do
Caribe. A entidade possui quatro pilares de atuação: democracia, direitos humanos, segurança e
desenvolvimento.
Dentro dessas áreas, trabalha de muitas formas, como na observação independente de
pleitos eleitorais, acompanhamento de denúncias de violação aos direitos humanos em
negociações comerciais entre os países e ajuda econômica e humanitária em desastres naturais.
Em 2013, por exemplo, a Venezuela se retirou do Sistema de Direitos Humanos da OEA, alegando
que as decisões do órgão não são isentas. Nos últimos anos, a Comissão de Direitos Humanos da
OEA denunciou o país por não punir os casos de violação de direitos humanos.

CELAC

A Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) foi criada em 2010 para
agrupar as 33 nações da América Latina e Caribe. Sua composição é equivalente à da OEA, sem
Estados Unidos nem Canadá. Teve como origem o Grupo do Rio – criado em 1986 para ampliar a
cooperação política e ajudar na resolução de problemas internos das nações participantes – e a
Calc – Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e o Desenvolvimento, formada em
2008.

UNASUL e PROSUL

A União das Nações Sul-Americanas (Unasul) foi criada em 2008 e entrou em vigor em 11 de
março de 2011, quando dez países haviam ratificado a adesão à organização. Surgiu com o objetivo
de articular os países sul-americanos em âmbito cultural, social, econômico e político. No seu auge
era composta pelos 12 países da América do Sul.
A Unasul foi criada em um momento de maioria de governos de esquerda na América do
Sul. Situação que se inverteria a partir de 2015. Na atualidade, a maioria dos países têm governos
de direita, conservadores e liberais. Essa mudança de rumos políticos se refletiu na entidade,
resultando em divergências entre os países na tomada de decisões.
Em função dessas divergências, em abril de 2018, o Brasil, a Argentina, o Chile, a Colômbia,
o Peru e o Paraguai suspenderam as suas participações na entidade. O estopim foi a falta de um
acordo sobre a escolha do novo secretário-geral.
O Equador anunciou, em março de 2019, a saída da entidade e pediu a Unasul que devolva o
edifício sede da organização, sediada em Quito, sua capital. Em abril de 2019, o Brasil seguiu o
caminho do Equador e formalizou a saída da Unasul.
Ato contínuo, foi lançado, em março de 2019, em uma reunião de cúpula, em Santiago, no
Chile, o Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (Prosul). O documento de
lançamento foi assinado pela Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Guiana.

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O Chile, autor da iniciativa, vai presidir o Prosul pelos primeiros 12 meses. A seguir, a presidência
será ocupada pelo Paraguai.
Bolívia, Uruguai e Suriname não assinaram o documento, mas enviaram representantes que
apenas observaram a reunião. A chancelaria chilena informou que estes podem vir a assinar
depois, se desejarem. A Venezuela não foi convidada a participar da reunião, nem a assinar o
documento.
A ideia é que o Prosul não mantenha a atual estrutura da Unasul, ao buscar soluções mais
leves para o aparato que hoje inclui uma sede física em Quito, no Equador, além de secretariados e
quadro de funcionários. As nações signatárias entenderam que a Unasul, da forma como funcionou
desde seu lançamento em 2008, perdeu efeitos práticos, mantendo custos, e passou a disputar
decisões sobre temas que já são tratados em outras instâncias, como o Mercosul. A ideia inicial é
que o Prosul não deva ser um tratado e ou um organismo, como a Unasul, e sim, seguir os moldes
de um agrupamento de países no formato de um fórum.
Nos debates e decisões, os temas de integração em matéria de infraestrutura, energia,
saúde, defesa, segurança e combate ao crime, prevenção de e resposta a desastres naturais serão
abordados prioritariamente e de maneira flexível pelo grupo.
Para participar do organismo anunciado, o documento exige como requisitos a "plena
vigência da democracia", estratégia que coloca a Venezuela em uma situação de isolamento do
grupo, além do respeito ao princípio de separação dos Poderes e o respeito aos direitos humanos,
assim como a soberania e a integridade territorial dos Estados.

FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização financeira criada para promover
a estabilidade monetária e financeira no mundo e oferecer empréstimos a juros baixos a países em
dificuldades financeiras. Os empréstimos são concedidos em troca do comprometimento dos
países com metas, como equilíbrio fiscal, reforma tributária, desregulamentação, privatização e
concentração de gastos públicos em educação, saúde e investimento em infraestrutura, entre
outras políticas que são denominadas como Consenso de Washington.

Banco Mundial

O Banco Mundial tem como objetivo oferecer financiamento e assistência técnica a países
para promover seu desenvolvimento econômico. Criado em 1944 e composto por duas instituições
principais – o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Bird) e a Associação
Internacional de Desenvolvimento (ADI) –, o Banco Mundial é formado por 189 países-membros.
Iniciou suas atividades auxiliando na reconstrução dos países da Europa e da Ásia após a II Guerra
Mundial.

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OCDE

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) articula políticas


de educação, saúde, emprego e renda entre países ricos e alguns emergentes ou em
desenvolvimento. Fundada em 1961, substituiu a Organização Europeia para a Cooperação
Econômica, criada em 1948 no quadro do Plano Marshall.
Membros da OCDE: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia
do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França,
Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega,
Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Suíça e Turquia. O Brasil
não é membro da OCDE.

OTAN
A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou NATO (North Atlantic Treaty
Organization) é uma aliança política e militar composta, atualmente, por 29 países. A organização
foi criada após a Segunda Guerra Mundial, em 1949, nos primeiros anos da Guerra Fria, por
iniciativa dos norte-americanos e pauta-se pelo princípio da defesa coletiva, pelo qual um ataque
armado contra um ou mais países membros será considerado uma agressão contra todos.
O Conceito Estratégico de 2010 definiu as tarefas fundamentais da aliança na atualidade,
como, por exemplo a defesa coletiva, a gestão de crises e a segurança cooperativa.
Países membros: Albânia, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália,
Islândia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Montenegro, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido,
República Tcheca, Romênia e Turquia.

BRICS

A sigla BRIC foi criada em 2001 pelo economista britânico Jim O’Neill e se refere aos quatro
mais importantes países emergentes: Brasil, Rússia, Índia e China. O estudo que cunhou a
expressão estima que em 2050 o grupo poderá constituir a maior força econômica mundial,
superando a União Europeia.
Em 2009, Brasil, Rússia, Índia e China formalizaram um grupo diplomático para discussão de
iniciativas econômicas e posições políticas conjuntas, que realiza reuniões anuais com seus chefes
de Estado. Em 2011, a África do Sul, na época a maior economia da África, foi convidada e passou
a integrar o grupo.
Os cinco países dos BRICS têm características comuns: são países com indústria e economia
em expansão, seu mercado interno está crescendo e incluindo milhões de novos consumidores.
Quatro possuem territórios extensos e entre os maiores do mundo: Brasil, Rússia, China e Índia.
Também ancoram a economia desses países importantes fatores para o comércio
internacional. A Rússia é rica em recursos energéticos e fornece petróleo, gás e carvão à União

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Europeia. O Brasil é grande exportador de minérios, como a África do Sul, e é o segundo maior
exportador mundial de alimentos. China e Índia estão se tornando os maiores fabricantes e
exportadores de produtos industriais na globalização.
O grupo criou o seu próprio banco de desenvolvimento, o Banco dos Brics (Novo Banco de
Desenvolvimento – NDB) e um fundo financeiro de emergência, o Arranjo Contingente de
Reservas. A criação do banco não significa que os países-membros do grupo não vão mais
participar do Banco Mundial. O banco dos BRICS se coloca como mais uma alternativa de fomento
ao desenvolvimento e está aberto a qualquer país do mundo.
O Arranjo Contingente de Reservas é um fundo financeiro de emergência para ajuda mútua
e servirá para ajudar no controle do câmbio quando houver crises financeiras globais. Em
momentos de especulação internacional, a tendência é o dólar disparar. O dinheiro do fundo
servirá para segurar a cotação do dólar.
Há tempos, os países dos BRICS reclamam uma maior participação no poder de decisões do
Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Essas instituições foram criadas um ano
antes do final da Segunda Guerra Mundial, em 1944, na Conferência de Bretton Woods, nos
Estados Unidos. Até hoje, quem detém o poder nelas são os Estados Unidos e a União Europeia.
A ordem econômica global atual não é mais a mesma do pós-guerra e do período da Guerra
Fria, em que Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França e Alemanha dominavam o mundo
capitalista. A criação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas,
de certa forma, é uma resposta dos BRICS ao não atendimento das reivindicações dos países
emergentes por maior distribuição do poder de decisões no Banco Mundial e FMI.

G20

O G-20 (Grupo dos Vinte) foi criado como consequência da crise financeira asiática de 1997.
Os seus membros representam 90% do PIB mundial, 80% do comércio global e dois terços da
população mundial. Discute medidas para promover a estabilidade financeira mundial, alcançar
crescimento e desenvolvimento econômico sustentável. Após a eclosão da crise financeira mundial
de 2008, tornou-se o mais importante fórum internacional de países para o debate das questões
políticas e econômicas globais.
Os membros do G-20 são Argentina, Austrália, Brasil, China, Canadá, França, Alemanha,
Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia,
Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia.
O grupo realizou a sua 14ª Cúpula em 28 e 29 de junho de 2019, em Osaka, no Japão. O
documento final do encontro faz um pronunciamento em favor do livre-comércio e com um texto
que cobre temas que interferem na economia: meio ambiente, criptomoedas, desigualdade de
gênero, mudança climática, sistemas de impostos, comércio internacional etc. Há diretrizes de
como o grupo das maiores economias do mundo entende que deve ser a solução de cada uma das
preocupações, ainda que não sejam descritas em detalhe.

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Os Estados Unidos se recusaram a reafirmar o compromisso com as metas do Acordo de


Paris, o que todos os outros países do G20 fizeram. Essa divisão existe desde que Donald
Trump virou presidente dos EUA. Outro ponto reafirmado no documento é sobre a reforma da
Organização Mundial do Comércio (OMC).
O grupo também demonstrou a preocupação com o trabalho intermediado por aplicativos,
que podem "impor desafios para o trabalho decente e sistemas de proteção social", de acordo
com o texto. Outra mudança tecnológica que está no radar do G20 são as criptomoedas. "Ainda
que elas não representem uma ameaça à estabilidade do sistema financeiro global nesse
momento, estamos monitorando os desenvolvimentos de perto e permanecemos vigilantes à
riscos existentes e emergentes", afirma o grupo.

G8 e G7

Trata-se de um grupo diplomático que reúne os sete países mais industrializados e


desenvolvidos economicamente do mundo. Todos são nações democráticas: Estados Unidos,
Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido. Com a dissolução da União Soviética e a
queda do socialismo real, a Rússia passou a ser membro do grupo, em 1998. Contudo, devido ao
fato de ter anexado a Crimeia, a Rússia foi excluída do grupo em 2014, que voltou a se chamar G7.
O G7 é muito criticado por um grande número de movimentos sociais, normalmente
integrados no movimento antiglobalização, que o acusam de decidir uma grande parte das
políticas globais, sociais e ecologicamente destrutivas, sem qualquer legitimidade nem
transparência.

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6 - QUESTÕES COMENTADAS

1. (CEBRASPE/TJDFT/2019)
A respeito das imigrações internacionais, julgue os itens a seguir.
I - A imigração internacional resulta da insatisfação econômica e é também consequência de
situações de conflito civil.
II - Muitas das restrições impostas à imigração resultam do receio do impacto cultural que o
recebimento de estrangeiros pode provocar em determinadas culturas, além dos possíveis
impactos econômicos e sociais.
III - Por ser uma questão humanitária, a imigração internacional é tratada no âmbito dos
direitos humanos sem gerar grandes controvérsias na política internacional.
IV - Apesar de não adotar políticas restritivas, o Brasil não é um país de interesse para os
imigrantes, sendo os maiores fluxos de imigrantes destinados aos países europeus.
Estão certos apenas os itens
A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.

COMENTÁRIOS:
I - Certo. As pessoas imigram em busca de uma vida melhor, de uma renda melhor, de um
trabalham pelo qual tenham uma melhor remuneração e possam viver melhor do que o país ou
região que viviam. A imigração também ocorre por situação de sobrevivência, de garantia da
integridade física, em função de conflitos bélicos, perseguições, discriminações ou catástrofes
naturais.

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II - Certo. Os principais argumentos utilizados por aqueles que defendem restrições à imigração se
relacionam a motivos econômicos ou sociais. Argumenta-se que imigrantes podem tomar vagas de
emprego ou sobrecarregar o sistema de seguridade social dos nacionais dos países para os quais
imigraram. Em segundo plano estão os impactos culturais e sociais, baseados na crença de
superioridade de uma cultura em relação a outra ou da aversão e do medo do contato com
pessoas de cultura diferente.
III - Errado. O tema da imigração internacional é tratado no âmbito dos direitos humanos, é
considerado uma questão humanitária. Devido aos diferentes posicionamentos dos estados
nacionais, organizações e grupos internacionais em relação à imigração internacional – alguns mais
permissivos, outros mais intolerantes -, esse é um tema que tem gerado grandes controvérsias na
política internacional. Um bom exemplo disso foi a postura de tolerância zero dos Estados Unidos,
que consistia em separar os pais de filhos que fossem detidos atravessando ilegalmente a fronteira
dos Estados Unidos com o México. Devido às críticas que recebeu, os EUA alteraram essa sua
política. Na União Europeia, também têm sido muito controversas as posições e opiniões dos
líderes de estado em relação à entrada de imigrantes no continente europeu.
IV - Errado. Historicamente, o Brasil apresenta uma política de acolhimento de imigrantes, não
sendo restritivo à imigração. Apesar de não ser um país de interesse migratório tão grande quanto
os de países europeus e os EUA, o Brasil recebe bons fluxos migratórios regionais, de países da
América Latina que sofrem com a pobreza ou desastres naturais, como o Haiti e a Bolívia e, mais
recentemente, da Venezuela, ou de países de outros continentes.
Gabarito: A

(LEANDRO SIGNORI/PC DF – SIMULADO/2019)


Acerca das migrações internacionais, julgue os itens a seguir.

2. Os imigrantes internacionais, de maneira geral, são bem-vindos nos países desenvolvidos.

COMENTÁRIOS:
De maneira geral, os imigrantes internacionais não são bem-vindos nos países
desenvolvidos. Basta vermos a postura dos Estados Unidos ao longo dos anos, e, também, de
muitos países europeus, que dificultam a entrada de imigrantes de menor qualificação profissional
e renda.
Gabarito: Errado

3. A globalização tem facilitado as migrações, tanto pela redução do custo dos transportes
quanto pela expansão da utilização da internet e das telecomunicações.

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COMENTÁRIOS:
De fato, a expansão da internet e das telecomunicações facilitam as migrações, na medida
em que as pessoas têm maior acesso às informações sobre outros países, contatos com pessoas
que imigraram e com familiares e amigos dos países de origem. O desenvolvimento tecnológico
também levou a redução de custos de transportes, tornando mais barato o deslocamento para
outros países.
Assim, a globalização e seus avanços teoricamente facilitam as migrações, contudo, países,
principalmente os ricos, impõem muitos obstáculos ao ingresso de estrangeiros em seus
territórios.
Gabarito: Certo

4. Em geral, as exigências e o controle sobre a imigração são menores para a mão de obra de
baixa e média qualificação, pois, geralmente, imigrantes recebem salários menores do que os
nacionais dos seus países, o que diminui o custo de mão de obra de empresas dos países de
destino.

COMENTÁRIOS:
Em geral, as exigências não são menores para mão de obra de baixa e média qualificação.
São maiores. O acesso de pessoas com alta qualificação é mais facilitado, pois sua maior
qualificação pode gerar, potencialmente, mais fomento à economia e ao desenvolvimento do país.
A entrada de imigrantes com baixa e média qualificação é, geralmente, mais restrita, pois
possuem menos a oferecer para o país. Esses imigrantes costumam receber salários menores que o
de nacionais dos países que imigram, principalmente se forem imigrantes ilegais, pois não terão
acesso aos direitos trabalhistas.
Gabarito: Errado

5. Entre as estratégias utilizadas pelos Estados Unidos para endurecer o controle da entrada
de ilegais no maior corredor migratório bilateral do mundo estão a mobilização de militares na
fronteira e a ameaça de imposição de sobretaxas para produtos importados.

COMENTÁRIOS:
O maior corredor migratório bilateral do mundo que a questão se refere é a fronteira
Estados Unidos-México. A mobilização de militares na fronteira e a ameaça de imposição de
sobretaxas para produtos importados estão entre as estratégias utilizadas pelos Estados Unidos,
no governo de Donald Trump, para endurecer o controle da entrada de ilegais.
Uma das situações em que os Estados Unidos mobilizaram militares foi para conter a grande
marcha de latino-americanos para a fronteira dos Estados Unidos. Além disso, no mês de junho de

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2019, Donald Trump ameaçou a imposição de sobretaxas para o México caso o país não tome
medidas para controlar a sua fronteira. Donald Trump chegou a impor as sobretaxas, mas retirou-
as após o governo mexicano adotar medidas de controle de fronteira consideradas satisfatórias
pelo governo norte-americano.
Gabarito: Certo

6. (VUNESP/CÂMARA DE PIRACICABA/2019)
O Grupo de Lima decidiu, nesta sexta (03.05.19), convidar Cuba e o Grupo de Contato
Internacional (GCI) para participar de maneira conjunta de uma solução para a crise política
na Venezuela. A decisão ocorreu após uma reunião de emergência do bloco na sede do
Ministério de Relações Exteriores do Peru.
(Folha de S.Paulo – https://bit.ly/2V1PicT – Acesso em 04.05.19. Adaptado)
O Grupo de Lima
(A) recebe apoio de Trump e reúne todos os países americanos que defendem a saída de
Maduro via apoio das Forças Armadas venezuelanas.
(B) tem sido um foro no qual apareceram sugestões ou articulações na esfera militar para o
retorno da democracia na Venezuela.
(C) tem seguido a tendência de buscar saídas que passem por ajuda humanitária e sanções
econômicas à Venezuela.
(D) sustenta o grupo liderado por Juan Guaidó e defende a tomada de poder pela força, com
a dissolução da Assembleia Constituinte pró-Maduro.
(E) conta com o apoio da Rússia e da Turquia, países que, até o final de 2018, eram aliados
incondicionais de Maduro.

COMENTÁRIOS:
O Grupo de Lima é um grupo diplomático criado em 2017, na capital do Peru, Lima, que
reúne ministros das relações exteriores de 14 países para buscar formas de contribuir com a
estabilização da Venezuela. Na ocasião, representantes de 12 países americanos (Argentina, Brasil,
Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru)
firmaram o documento conhecido como Declaração de Lima, no qual o grupo definiu sua posição
acerca da "situação crítica na Venezuela", condenando a existência de "presos políticos", a "falta
de eleições livres" e a "ruptura da ordem democrática no país". Além disso, o grupo manifesta sua
"preocupação com a crise humanitária" venezuelana.
Posteriormente, Guiana e Santa Lúcia se juntaram ao grupo. Os Estados Unidos, embora não
integrem oficialmente o grupo, participam das reuniões.
a) Incorreto. O Grupo de Lima e os Estados Unidos concordam em muitos posicionamentos a
respeito da Venezuela, mas não se trata propriamente de receber apoio. Possuem boas relações

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diplomáticas. Com exceção do México, todos os países do Grupo defendem a saída de Maduro,
mas não pela via militar. Busca-se uma solução pacífica para a Venezuela.
b) Incorreto. O Grupo de Lima tem sido um foro no qual apareceram sugestões ou articulações
para o retorno da democracia na Venezuela, mas não por meio da esfera militar.
c) Correto. O Grupo de Lima tem seguido a tendência de buscar saídas que passem por ajuda
humanitária e sanções econômicas à Venezuela.
d) Incorreto. Com exceção do México, o Grupo de Lima se posiciona a favor de Juan Guaidó.
Entretanto, o Grupo de Lima não busca a tomada de poder pela força.
e) Incorreto. Turquia e Rússia não apoiam o Grupo de Lima. Esses dois países apoiam o governo de
Nicolás Maduro.
Gabarito: C

7. (VUNESP/PM SP/2019 – SOLDADO)


“Deixei claro [para Mike Pompeo, Secretário de Estado norte-americano] mais uma vez que
nos preocupam os eventos recentes e as tensões na região, que não queremos uma escalada
militar”, disse o ministro de Relações Exteriores alemão após o encontro com o
representante americano. Em 14 de maio, os representantes europeus expressaram
preocupação sobre uma escalada da tensão entre os dois países e advertiram o secretário de
Estado americano sobre o risco de um conflito “por acidente” no Golfo.
(G1-Globo. https://glo.bo/2Vp5fKi. Acesso em 17.06.2019. Adaptado)
A notícia envolve a tensão entre
(A) a Arábia Saudita e o Iraque.
(B) a Colômbia e a Venezuela.
(C) o Estado de Israel e a Palestina.
(D) a Rússia e a Síria.
(E) os Estados Unidos e o Irã.

COMENTÁRIOS:
A notícia envolve a tensão entre os Estados Unidos e o Irã, que se intensificou em 2018, com
a saída dos americanos do acordo sobre o programa nuclear iraniano. Como os EUA saíram, Donald
Trump determinou a retomada de duras sanções econômicas ao país persa.
A crise entre os dois países escalou, em junho 2019, quando o Irã derrubou um drone de
vigilância norte-americano no Estreito de Ormuz. Em retaliação, os americanos realizaram um
ataque cibernético que derrubou computadores militares do Irã.
A questão também poderia ser resolvida por meio de algumas pistas: no primeiro parágrafo,
o enunciado transcreve o diálogo do ministro de Relações Exteriores da Alemanha com Mike

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Pompeo, Secretário de Estado norte-americano, sobre sua preocupação com uma escalada da
tensão no Golfo. Os EUA aparecem em uma das alternativas, a Alemanha não. Aqui já temos uma
pista.
O golfo referido no diálogo é o de Omã, um caminho marítimo no Oriente Médio, que dá
acesso a outro golfo, o Pérsico, de onde é escoada grande parte da exportação de petróleo da
Arábia Saudita, Qatar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Iraque e Irã.
Pelos dois golfos e o estreito de Ormuz passam diariamente cerca de um terço das
exportações mundiais de petróleo, o que os torna um dos locais mais estratégicos do mundo.
Gabarito: E

(QUADRIX/CRO-AM/2019 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO FISCAL)


O presidente Jair Bolsonaro e representantes de outros sete países sul‐americanos assinaram,
no dia 22 de março último, um documento com proposta para a criação do fórum para o
Progresso da América do Sul (Prosul), que visa à construção de relações baseadas no livre
comércio.
Internet: <www.poder360.com.br> (com adaptações).
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue os itens.

8. O Equador se manteve, por anos, alinhado ao bloco de governos de esquerda na América


Latina. Com a ascensão de Lenin Moreno, aproximou‐se de governantes conservadores, sendo um
dos signatários da proposta de criação do Prosul.

COMENTÁRIOS:
Em março de 2019, em uma reunião de cúpula, em Santiago, no Chile, foi lançado o Fórum
para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (Prosul). O documento de lançamento,
denominado Declaração de Santiago, foi assinado pela Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador,
Paraguai, Peru e Guiana. O Chile, autor da iniciativa, vai presidir o Prosul pelos primeiros 12 meses.
A seguir, a presidência será ocupada pelo Paraguai.
De acordo com líderes desta articulação, o Prosul se constitui em um fórum regional de
diálogo organizado por países sul-americanos frente aos impasses e divergências da Unasul (União
de Nações Sul-Americanas).
A Unasul se consolidou em um momento de maioria de governos de esquerda na América
do Sul. Na atualidade, em 2019, a maioria dos países têm governos de direita, conservadores e
liberais. Essa mudança de rumos políticos se refletiu na entidade, culminando com a suspensão das
participações de diversos países da entidade, em 2018, incluindo o Brasil.
O Equador se manteve alinhado a esse bloco de governos de esquerda, e situava em sua
capital, Quito, o edifício sede da Unasul. Com a ascensão de Lenin Moreno à presidência do

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Equador, o país aproximou‐se de governantes conservadores, retirou-se da entidade e foi um dos


signatários da proposta de criação do Prosul. Inclusive, pediu que a Unasul devolva ao país o
edifício-sede da organização.
Gabarito: Certo

9. Por decisão dos integrantes do futuro fórum, a Venezuela não integrará o Prosul, haja vista
o governo de Nicolás Maduro ser considerado como ilegítimo pelos mandatários presentes no
encontro.

COMENTÁRIOS:
A Venezuela não foi convidada a participar do encontro de criação do Prosul, sob a
justificativa de não ser uma democracia. O governo de Nicolás Maduro é considerado ilegítimo
pelos mandatários presentes no encontro.
Gabarito: Certo

10. Com a abertura do processo de sua criação, o Prosul deverá substituir a União das Nações
Sul‐Americanas (Unasul), criada em 2008, quando os governos de esquerda eram maioria na
região.

COMENTÁRIOS:
A Unasul foi criada em 2008, quando os governos de esquerda eram ampla maioria na
América do Sul. A intenção dos países signatários do Prosul é que ele venha a substituir aquela
entidade.
Gabarito: Certo

11. Bolívia e Uruguai integram o grupo de países que assinaram a declaração conjunta de
criação do Prosul.

COMENTÁRIOS:
Representantes do Uruguai e da Bolívia participaram da reunião em Santiago, mas não
assinaram a declaração conjunta de criação do Prosul. Apesar disso, os dois países se colocaram
dispostos ao diálogo.
Gabarito: Errado

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12. (VUNESP/TRANSERP/2019 - CONTADOR)


Fugir das gangues já não é suficiente para obter asilo
Desde junho, a violência doméstica ou de gangues no país de origem do requerente não é
mais suficiente como único motivo para superar o filtro que permite pedir proteção nos EUA.
O resultado foi uma enorme queda na aceitação inicial, o que deverá reduzir ainda mais as
concessões de asilo. Em seus 21 meses de presidência, o republicano Donald Trump adotou
múltiplas medidas para reduzir a entrada de estrangeiros.
(El País. Publicado em: 26.10.2018. Acessível em: https://bit.ly/2Ngopj1. Adaptado)
No contexto norte-americano, a notícia refere-se particularmente
(A) aos dissidentes de grupos radicais islâmicos que buscam proteção em território
americano.
(B) à onda de violência causada por atiradores intercambistas nas escolas da Flórida.
(C) às pessoas que caminham desde países da América Central até a fronteira norte-
americana.
(D) às vítimas da recessão que escasseou empregos e financiamentos de moradias populares,
gerando nova bolha imobiliária.
(E) à crise imigratória da Líbia, cujos refugiados têm, por intermédio da ONU, solicitado asilo
nos EUA.

COMENTÁRIOS:
Nos meses finais de 2018, caravanas de migrantes, provenientes de países pobres da
América Central, principalmente de El Salvador, Honduras e Guatemala, deslocaram-se até a
fronteira dos Estados Unidos para pedir asilo no país. Entretanto, devido às duras políticas anti-
imigratórias de Donald Trump, grande parte dos migrantes não conseguiu refúgio no país. A
manchete da notícia "Fugir das gangues já não é suficiente para obter asilo" faz referência a uma
das causas pelas quais os migrantes buscavam refúgio no país.
Assim, nossa alternativa é a letra "C". No contexto norte-americano, a notícia refere-se
particularmente às pessoas que caminham desde países da América Central até a fronteira norte-
americana.
Se você não estava por dentro da situação retratada pelo enunciado, poderia resolver a
questão por eliminação de alternativas. Vamos analisar o erro de cada uma das demais
alternativas:
a) Incorreta. Dissidentes de grupos radicais islâmicos não têm buscado proteção em território
americano. Desde o atentado de 7 de setembro, os Estados Unidos são extremamente hostis com
grupos radicais islâmicos. Além disso, Donald Trump suspendeu a entrada de migrantes de alguns
países de maioria islâmica: da Síria, Líbia, Iêmen, Irã e Somália.
b) Incorreta. Se houvesse uma onda de violência causada por atiradores intercambistas nos EUA,
nós saberíamos, pois certamente seria um dos fatos mais noticiados pelas mídias do mundo

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inteiro. Em fevereiro de 2018, um atirador matou 17 pessoas em uma escola da Flórida, mas não
há uma onda de violência causada por atiradores intercambistas nas escolas da Flórida, e o
atirador desse massacre em questão era norte-americano.
d) Incorreta. Não houve recessão nos EUA. A economia do país está estável e a taxa de
desempregos chegou a atingir seu menor índice em abril de 2019, ficando em 3,6%
e) Incorreta. Como mencionado anteriormente, Donald Trump suspendeu a entrada de migrantes
da Líbia nos Estados Unidos. Quem chega da Líbia aos EUA só pode permanecer se comprovar
alguma “relação autêntica” com uma pessoa ou entidade no país – ter um familiar ou ser
contratado por uma empresa norte-americana, por exemplo.
Gabarito: C

13. (VUNESP/TRANSERP/2019 - AGENTE ADMINISTRATIVO)


Venezuela mantém surto da doença, reforçando alerta de risco ao Brasil. O país vizinho
registrou 1559 casos e 270 mortes de 2016 até o momento; há chance de reintrodução da
doença no país, com baixa cobertura vacinal.
“A doença está praticamente controlada no Brasil. O grande problema é a grande circulação
do vírus em um país vizinho. O Brasil apresenta baixa cobertura vacinal, em torno de 80%,
abaixo da meta de 95%”, afirma.”
(r7. 23.01.2019. Acessível em https://bit.ly/2FY6Gfw. Adaptado)
A notícia alerta para o risco de que, neste momento, assim como ocorreu com o sarampo,
ocorra a reintrodução
(A) da tuberculose.
(B) da febre amarela.
(C) da meningite.
(D) do escorbuto.
(E) da difteria.

COMENTÁRIOS:
A doença que a questão se refere é a difteria. A difteria é uma doença causada por uma
bactéria que se instala nas amídalas, faringe, laringe e nariz, provocando dificuldade de respirar.
Ela é transmitida pelo contato direto, por meio de gotículas eliminadas pela tosse, espirro e ao
falar.
A Venezuela passa por um surto de difteria, que teve início em 2016. Foram registrados
1.559 casos de 2016 até janeiro de 2019, sendo que 270 resultaram em morte. Devido à situação
socioeconômica da Venezuela, a cobertura vacinal do país está muito baixa e várias doenças estão
ressurgindo. A forma mais eficaz de prevenção da difteria é a vacina.

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Gabarito: E

14. (VUNESP/TRANSERP/2019 - CONTADOR)


O acordo para três semanas de gastos alcançado com os líderes do Congresso – que passou
rapidamente e sem enfrentar oposição pelo Senado liderado pelos republicanos e pela
Câmara dos Deputados controlada pelos democratas, para depois ser assinado por Trump –
abre o caminho para negociações difíceis com os parlamentares sobre como lidar com a
segurança ao longo da fronteira dos Estados Unidos com o México.
(Terra. 26.01.2019. Acessível em https://bit.ly/2sSkiAj. Adaptado)
O acordo de Trump vem após uma paralisação dos serviços públicos nos EUA devido a sua
exigência de
(A) prever no orçamento a construção do muro na fronteira com o México.
(B) realizar cortes no orçamento referentes à assistência médica de Servidores.
(C) endurecer a fiscalização contra os imigrantes na fronteira com o Canadá.
(D) cobrar do governo mexicano os gastos com imigrantes que cruzam a fronteira.
(E) que o Senado aprove leis mais rígidas contra a sonegação fiscal.

COMENTÁRIOS:
Donald Trump é um duro crítico da migração ilegal e dos imigrantes que vivem ilegalmente
no país. Durante sua campanha presidencial e após assumir a presidência, uma de suas principais
promessas é a da construção de um muro na fronteira com o México para coibir a entrada de
imigrantes ilegais, contrabando e drogas provenientes do México.
Para a construção do muro, é necessário alocar uma vultosa quantia de recursos no
orçamento federal, o que Trump não tem conseguido até o momento, pois o Congresso norte-
americano não aprova essa medida.
Em dezembro de 2018, Donald Trump se recusou a concordar com a aprovação do projeto
de orçamento para 2019, pelo Congresso americano, já que não incluía o financiamento do muro
na fronteira mexicana. Devido a não aprovação em tempo hábil do orçamento, os serviços de
muitos ministérios e agências governamentais dos EUA, tiveram de parar suas atividades, o que é
conhecido como "shutdown".
Essa não foi a única paralisação da história, mas foi a mais longa: durou 35 dias.
Posteriormente, sem possibilidade de vitória, Trump concordou com a aprovação do orçamento
sem a inclusão do montante de recursos que desejava para a construção do muro.
Gabarito: A

15. (VUNESP/TRANSERP/2019 - CONTADOR)

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Diante de uma manifestação gigantesca, que superou amplamente as expectativas da


oposição, o presidente da Assembleia Nacional (AN), Juan Guaidó, declarou assumir
“formalmente as competências do Executivo Nacional como presidente encarregado” do
país. O jovem líder opositor, de apenas 35 anos, vinha sendo pressionado para tomar esta
decisão, mas claramente esperou a reação popular desta quarta-feira para dar o passo que a
maioria da oposição esperava.
(O Globo. 23.01.2019. Acessível em https://glo.bo/2Eeo5OZ. Adaptado)
A situação inédita no país coloca mais apreensão ao mundo em relação ao futuro da
(A) Costa Rica.
(B) Nicarágua.
(C) Argentina.
(D) Venezuela. ==1318ec==

(E) Colômbia.

COMENTÁRIOS:
Quem é o tal de Juan Guaidó, pessoal? Ele é o líder da oposição na Venezuela, que se
autoproclamou como presidente interino e que busca tirar Nicolás Maduro do poder por
considerá-lo um governante ilegítimo. Facílima essa questão.
Gabarito: D

16. (VUNESP/PREFEITURA DE SOROCABA/2019 – TÉCNICO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO)


Terminou sem acordo o encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o
líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Os dois chefes de Estado fizeram nova série de
reuniões em Hanói, no Vietnã, nesta quinta-feira (28.02.19), mas a cúpula acabou antes do
previsto sem nenhum novo tratado.
(G1. https://glo.bo/2BWdKpt. 28.02.19. Adaptado. Acesso em 20.03.2019)
As reuniões foram suspensas porque
(A) a Coreia do Norte propôs o fim de todas as sanções políticas e econômicas impostas pelos
EUA ao regime de Kim.
(B) Trump considerou necessário exigir que Kim flexibilizasse, de imediato, a fronteira entre
as duas Coreias.
(C) Kim negou-se a permitir a entrada de assistência humanitária estadunidense à população
mais pobre do país.
(D) os EUA condicionaram os novos acordos econômicos ao aumento do comércio entre os
dois países.

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(E) a rivalidade comercial entre os EUA e a China, parceira da Coreia do Norte, representou
entrave às negociações.

COMENTÁRIOS:
As reuniões foram suspensas porque a Coreia do Norte propôs o fim de todas as sanções
políticas e econômicas impostas pelos EUA ao regime de Kim.
Na reunião realizada em Hanói, os Estados Unidos queriam o desmantelamento completo
do Complexo de Yongbyon – parque nuclear considerado chave para a Coreia do Norte. Trump
disse que Kim, em contrapartida, queria o fim de todas as sanções impostas ao regime norte-
coreano. Na avaliação do presidente norte-americano, isso seria um "desnível" na expectativa
entre os dois países.
Apesar disso, segundo Donald Trump, Kim Jong-un se comprometeu a não retomar os testes
com mísseis balísticos.
Gabarito: A

17. (CEBRASPE/PGE-PE/2019 – ANALISTA JUDICIÁRIO)


O Oriente Médio é a região de confluência de três continentes (Europa, Ásia e África), berço
das primeiras civilizações (egípcia, suméria e babilônica) e das religiões monoteístas
(cristianismo, judaísmo e islamismo). Além de rivalidades interimperialistas no passado, com
tentativas tardias de renascimento e modernização, a região foi alvo de rivalidades também
das megacorporações petrolíferas. Além disso, em pequenos Estados fracos — de fácil
controle —, essa região foi afetada pela fragmentação promovida pelos ingleses e, em menor
escala, pelos franceses. No século XXI, voltou a ser palco de disputas entre potências
industrializadas do Atlântico Norte e em acelerada industrialização da Ásia Oriental e
Meridional. Esse conjunto de países abrange o essencial do mundo árabe e muçulmano,
interagindo em um único cenário histórico e geopolítico.
Paulo Fagundes Visentini. O grande Oriente Médio. Campus, 2014, p. 4-5 (com adaptações).
Tendo como referência o assunto abordado no texto, julgue o item a seguir, dentro de um
contexto geopolítico contemporâneo.

A estabilidade da governabilidade venezuelana tem como resultado a legitimidade do poder


social de oposição.

COMENTÁRIOS:
A situação política na Venezuela é de instabilidade, com fortes divergências entre o governo
de Nicolás Maduro e a oposição. Em janeiro de 2019, Juan Guaidó, líder oposicionista,
autoproclamou-se presidente interino do país, tendo o reconhecimento internacional de mais de
cinquenta países, entre eles o Brasil e os Estados Unidos.

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A oposição possui um grande apoio social, mas quem tem o controle da estrutura
administrativa é o governo de Nicolás Maduro. Politicamente, o país está cindido e fraturado.
Gabarito: Errado

18. (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ/2019 – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


Sem alcançar um acordo no Congresso, a administração Donald Trump enfrenta, a partir
deste sábado (22 de dezembro), sua terceira paralisação parcial, que fechará um quarto do
governo federal, colocará 380 mil empregados em férias coletivas e fará outros 420 mil
trabalharem sem receber. O Congresso tinha até sábado para passar leis ou aprovar uma
medida provisória de interesse do governo. Senadores republicanos e democratas se
reuniram desde o meio-dia desta sexta (21 de dezembro), mas não chegaram nem sequer a
iniciar a votação da lei.
(Folha de S.Paulo, 22 dez.18. Adaptado)
O impasse entre o Congresso e Donald Trump está relacionado à polêmica proposta
presidencial de
(A) ataque militar dos EUA tendo a Coreia do Norte como alvo.
(B) construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México.
(C) retomada das relações diplomáticas entre os EUA e Cuba.
(D) boicote às relações comerciais entre os EUA e a China.
(E) retirada das tropas norte-americanas da Síria e do Iraque.

COMENTÁRIOS:
A questão pode ser resolvida tendo conhecimento do fato do enunciado ou do
conhecimento do contexto geopolítico dos EUA na atualidade sob o governo de Donald Trump.
Não houve nenhuma proposta de Donald Trump para realizar um ataque militar dos EUA
tendo a Coreia do Norte como alvo. Os dois países estão em um processo de aproximação
diplomática.
A retomada das relações diplomáticas entre os EUA e Cuba ocorreu no governo do ex-
presidente Barack Obama. Donald Trump, um crítico do regime cubano e do socialismo, congelou a
gradativa aproximação diplomática e comercial entre os dois países.
O governo de Donald Trump instituiu sobretaxas em relação a uma grande quantidade de
produtos importados da China, mas isso não caracteriza um boicote às relações comerciais entre
os dois países, que são grandes parceiros comerciais.
A decisão de Donald Trump de retirar as tropas norte-americanas da Síria no mês de
dezembro de 2018 recebeu algumas críticas, mas não causou impasse entre o congresso e Donald
Trump. Diante das críticas, o presidente voltou atrás na sua decisão. Os EUA ainda mantêm tropas
no Iraque.

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Donald Trump e o Congresso norte-americano entraram num impasse a respeito da


polêmica proposta de construção de um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México. A
proposta foi incluída por Donald Trump no projeto orçamento anual, que não aceitou retirá-la.
Com isso, a peça orçamentária não foi votada pelo Congresso em tempo hábil de início do ano
orçamentário subsequente. Sem um orçamento aprovado, diversos serviços públicos foram
paralisados total ou parcialmente. Após mais de um mês de paralisação, Donald Trump recuou e,
sem a proposta de construção do muro, o orçamento foi votado e aprovado.
Gabarito: B

19. (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ/2019 – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


O presidente afirmou nesta quarta-feira (23 de janeiro) que não deixará a presidência, culpou
os EUA por “mais uma tentativa de golpe” e anunciou o rompimento das relações com os
EUA. As declarações, feitas durante discurso de 58 minutos, ocorreram momentos depois que
o líder opositor e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autodeclarou
presidente interino.
(UOL, 23 jan.19. Adaptado)
A notícia aborda a crise política
(A) no Paraguai.
(B) na Nicarágua.
(C) na Guatemala.
(D) na Colômbia.
(E) na Venezuela.

COMENTÁRIOS:
A notícia aborda a crise política na Venezuela, um assunto que tem despencado nas provas
de atualidades nos últimos anos. Creio que ninguém errou essa questão, que ainda trouxe como
dica o nome de Juan Guaidó, líder da oposição ao governo de Nicolás Maduro. Juan Guaidó se
autodeclarou presidente interino da Venezuela e conta com apoio dos Estados Unidos. Maduro
acusa os EUA de uma tentativa de golpe para derrubar o seu governo.
Gabarito: E

20. (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ/2019 – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


A Justiça da Argentina confirmou nesta quinta-feira (20 de dezembro) o processo com prisão
preventiva à ex-presidente e atual senadora Cristina Kirchner. Kirchner, no entanto, não foi
presa porque tem foro parlamentar como senadora. Até agora, o Senado não discutiu o
pedido do juiz Claudio Bonadio para retirar a imunidade da ex-presidente.

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(G1, 20 dez.18. Adaptado)


Cristina Kirchner está sendo acusada de
(A) comandar uma rede de suborno que envolvia empresários e ex-funcionários do governo.
(B) repassar ilegalmente recursos públicos para financiar a campanha de membros do seu
partido.
(C) conceder isenções fiscais a empresas em troca de vantagens para membros de sua família.
(D) lotear cargos nas empresas estatais como garantia de votos favoráveis ao governo no
Congresso.
(E) se utilizar de suas prerrogativas de ex-chefe de governo para conseguir imunidade
diplomática.

COMENTÁRIOS:
Cristina Kirchner, ex-presidente que governou a Argentina entre 2007 e 2015, é acusada de
ter liderado uma rede de corrupção com a qual recebia pagamentos em dólares por parte de
empresários que desejavam obter licitações de construção de obra pública. A acusação estimou
em pelo menos 160 milhões de dólares o montante dos subornos que também teriam sido pagos
entre 2003 e 2007, durante o governo de seu marido, o já falecido Néstor Kirchner.
O caso ficou conhecido como "os cadernos das propinas", devido a uma série de anotações
feitas em cadernos por anos por um motorista do Ministério de Planejamento que transportava as
propinas. Nas páginas, ele anotava onde buscava a propina, de quem, a quantia, para quem e onde
era entregue.
À medida que o caso avançou, vários acusados se declararam arrependidos e começaram a
colaborar com a justiça em troca de liberdade ou redução de pena.
Gabarito: A

(QUADRIX/CONRERP-SP/2019 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Em janeiro último, a Venezuela, que possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo
e vive uma crise econômica, política e social, passou a ter dois líderes, que afirmavam possuir
o poder político ao mesmo tempo.
A respeito do país mencionado no texto acima e de seus aspectos políticos e econômicos,
julgue os itens a seguir.

21. Um momento de crucial importância para a crise atual foi a vitória de Nicolás Maduro nas
eleições de 2018, em um processo que foi boicotado por boa parte da oposição.

COMENTÁRIOS:

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Nicolas Maduro assumiu pela primeira vez como presidente da Venezuela, em 2013,
sucedendo Hugo Chávez. Em maio de 2018, foi reeleito presidente, em eleições antecipadas,
consideradas ilegítimas por segmentos da oposição e não reconhecidas pela Organização dos
Estados Americanos (OEA) e diversos países no mundo, inclusive o Brasil.
Grande parte da oposição boicotou a eleição por considerar o processo eleitoral ilegítimo e
por ter sofrido restrições a sua livre participação por parte de instituições oficiais da Venezuela,
alinhadas com o regime de Nicolás Maduro.
A abstenção foi recorde: cerca de 54% dos eleitores venezuelanos não foram votar.
Gabarito: Certo

22. Após o anúncio da reeleição de Maduro, os Estados Unidos anunciaram sanções contra
importantes membros do governo e contra empresas venezuelanas.

COMENTÁRIOS:
Logo após o anúncio da reeleição de Maduro, em maio de 2018, os Estados Unidos
anunciaram mais sanções à Venezuela. O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva
proibindo cidadãos norte-americanos de participarem de negociações de títulos da dívida pública
venezuelana e de outros ativos.
Gabarito: Certo

23. Juan Guaidó, até então presidente da Assembleia Nacional, se autoproclamou presidente
em 23 de janeiro último, assumindo o compromisso de convocar novas eleições.

COMENTÁRIOS:
Em 23 de janeiro de 2019, o presidente da Assembleia Nacional, único poder que não é
controlado pelo chavismo, Juan Guaidó se declarou presidente interino do país e assumiu os
compromissos de estabelecer um governo de transição e de organizar eleições livres.
O país conta atualmente com dois presidentes (Maduro e Guaidó), dois parlamentos
(Assembleia Nacional e Assembleia Constituinte) e duas supremas cortes (uma em Caracas e outra
no exílio).
Gabarito: Certo

24. Maurício Macri, Iván Duque e Miguel Díaz‐Canel, presidentes, respectivamente, da


Argentina, da Colômbia e de Cuba, reconheceram imediatamente o novo governo venezuelano.

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COMENTÁRIOS:
A Argentina e a Colômbia, membros do Grupo de Lima, não reconhecem o novo governo de
Nicolás Maduro, reconhecem o autoproclamado Juan Guaidó como presidente. Cuba, presidida
por Miguel Díaz-Canel, aliada de primeira hora do chavismo, reconhece o segundo governo de
Nicolás Maduro.
Gabarito: Errado

25. O dia 23 de fevereiro último, que ficou conhecido como o “Dia D” da chegada da ajuda
humanitária à Venezuela, foi marcado por confrontos e mortes, inclusive em áreas próximas à
fronteira com o Brasil.

COMENTÁRIOS:
O dia 23 de fevereiro de 2019, que ficou conhecido como o "Dia D" da chegada de ajuda
humanitária estrangeira à Venezuela, principalmente dos EUA, foi marcado por confrontos e
mortes, inclusive em áreas de fronteira com o Brasil.
A operação foi articulada pelo líder da oposição e autodeclarado presidente interino da
Venezuela, Juan Guaidó, em coordenação com a Colômbia, Estados Unidos e Brasil. A ajuda
humanitária era para ter ingressado no país pelas cidades de Cúcuta, na Colômbia, e por
Pacaraima, em Roraima, no Brasil.
No entanto, Nicolás Maduro ordenou o fechamento das fronteiras com o Brasil e com a
Colômbia. O presidente chavista considerou a ajuda humanitária como sendo uma forma de
preparar uma intervenção estrangeira no país.
Como resposta, os manifestantes lançaram coquetéis molotov contra base do Exército da
Venezuela na fronteira com o Brasil. Na fronteira com a Colômbia, 2 caminhões com ajuda
humanitária foram incendiados. Os caminhões não conseguiram atravessar a fronteira e tiveram
que voltar. Três pessoas morreram e ao menos 15 ficaram feridas em Santa Elena de Uairén,
cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil
Gabarito: Certo

26. (FCC/AFAP/2019 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


BRICS é o nome de um conjunto econômico de países considerados “emergentes”, que juntos
formam um grupo político de cooperação. São formados por
a) Bélgica, Romênia, Índia, Chile e Suíça.
b) Brasil, Rússia, Irlanda, Canadá e Suécia.
c) Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
d) Bulgária, Rússia, Índia, China e Sérvia.

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e) Brasil, Rússia, Israel, Canadá e Singapura.

COMENTÁRIOS:
BRICS é um acrônimo que define o grupo formado por cinco importantes países
emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os cinco países dos BRICS têm algumas
características comuns: são países com indústria e economia em expansão, seu mercado interno
está crescendo e incluindo milhões de novos consumidores. Quatro possuem territórios extensos e
entre os maiores do mundo: Brasil, Rússia, China e Índia.
Gabarito: C

27. (FCC/AFAP/2019 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Em junho de 2018, foram divulgadas notícias como esta:
A política de 'tolerância zero' implementada pelo governo de Donald Trump vem sendo alvo
de inúmeras críticas. Até mesmo membros do Partido Republicano têm se manifestado contra
a medida.
A política de tolerância zero
a) dificultou a entrada de imigrantes africanos sob o pretexto de reduzir o descontentamento
dos grupos que defendem a supremacia branca.
b) revogou milhares de certidões de cidadania obtidos por imigrantes durante o período de
governo do presidente Barack Obama.
c) proibiu a prática de abortos entre mulheres adolescentes, mesmo em estados onde as leis
já garantiam esse procedimento.
d) tornou ilegal a presença dos imigrantes que vivessem nos Estados Unidos há menos de 3
anos, mesmo aqueles que trabalhassem.
e) foi implementada na fronteira dos EUA com o México e uma de suas características era o
fato de separar filhos de imigrantes ilegais de seus pais.

COMENTÁRIOS:
A política de tolerância zero foi implementada na fronteira dos Estados Unidos com o
México e uma de suas características era o fato de separar filhos menores de 18 anos de
imigrantes ilegais de seus pais.
A política de tolerância zero de Donald Trump foi posta em prática em abril de 2018. Por
meio dessa política, se um adulto fosse pego atravessando a fronteira sem um visto, ele era levado
a um centro federal de detenção de imigrantes até que fosse apresentado a um juiz e seu caso
avaliado.
Como as crianças não podiam ser mantidas nessas instalações junto aos adultos, elas foram
separadas dos pais e levadas a abrigos, enquanto se aguardava a apresentação ao juiz do caso.

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A política de tolerância zero causou caos nas cortes federais americanas e lotou os centros
de detenção de imigrantes, além do fato de separar filhos de imigrantes ilegais de seus pais. Com
isso, poucas semanas após a sua implementação, o governo desistiu de dar continuidade a ela.
Gabarito: E

(QUADRIX/CREF-SE/2019 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


O G20 reconheceu, no dia 1.º de dezembro de 2018, que a Organização Mundial de Comércio
(OMC) não consegue cumprir com seus objetivos atualmente e, por isso, defendeu, na
declaração final aprovada na cúpula realizada desde ontem, em Buenos Aires, na Argentina,
uma reforma para revitalizar o comércio mundial.
Internet: <https://noticias.uol.com.br> (com adaptações).
Tendo a reunião do G20, mencionada no texto acima, apenas como referência inicial, julgue
os itens.

28. A maioria dos membros do G20, em especial os que integram a União Europeia, fez, na
última reunião do grupo, uma enfática defesa do unilateralismo.

COMENTÁRIOS:
Unilateralismo ocorre quando uma decisão é tomada apenas por um lado, sem aprovação
ou resposta de terceiros. Essa prática tem norteado várias tomadas de decisão de alguns países no
mundo atual, em contraposição ao multilateralismo, característico do mundo pós-Segunda Guerra
Mundial, intensificado na fase atual da globalização.
No cenário geopolítico internacional, os Estados Unidos, comandado por Donald Trump, um
crítico de aspectos da globalização, têm tomado decisões políticas, econômicas e sociais de
relevância internacional de forma unilateral, como as sobretaxas para produtos importados, a
retirada do país do Acordo do Clima de Paris e da Parceria Transpacífica. O protecionismo
econômico é uma prática unilateral, pois não é adotada por meio de acordo ou negociação
comercial.
A União Europeia é defensora do multilateralismo na esfera internacional. Na 13ª reunião
de cúpula do G20, realizada em 30 de novembro e 1º de dezembro de 2018, em Buenos Aires,
Argentina, a grande maioria dos seus membros fez uma defesa do multilateralismo.
Gabarito: E

29. Embora abordada de maneira superficial na última reunião do G20, a questão das tarifas
sobre aço e alumínio é um dos temas candentes do comércio internacional.

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COMENTÁRIOS:
O governo norte-americano estabeleceu sobretaxas a diversos produtos importados de
outros países, como o aço e o alumínio. A medida prejudicará diretamente a economia dos
principais exportadores desses insumos para os EUA, como União Europeia (UE), México, China,
Coreia do Sul e o Brasil.
Sendo assim, a questão das tarifas sobre aço e alumínio é um dos temas cadentes do
comércio internacional. É uma decisão que foi tomada de forma unilateral pelos Estados Unidos e,
para alguns países, violou acordos sobre o comércio internacional no âmbito da Organização
Mundial do Comércio (OMC).
Gabarito: C

30. Refugiados, imigração e mudanças climáticas, temas espinhosos, não foram abordados na
reunião citada no texto, cujo foco foi o livre comércio.

COMENTÁRIOS:
Os temas dos refugiados, da imigração e das mudanças climáticas foram abordados na
reunião do G20.
Ao final do encontro, foi divulgado um documento de 40 páginas, assinado por todos os
países, detalhando pontos como a reforma do sistema tributário, acordos comerciais e climáticos,
igualdade de gênero e fluxos migratórios.
No documento, o grupo afirma que "grandes movimentos de refugiados são uma
preocupação global com as questões humanitárias, políticas, sociais e consequências econômicas".
Em relação às mudanças climáticas, o documento diz que "continuaremos a combater as mudanças
climáticas, promovendo o desenvolvimento sustentável e crescimento". Outro ponto abordado foi o
estímulo a fontes limpas de energia.
Gabarito: E

31. (VUNESP/TJ SP/2019 – CONTADOR JUDICIÁRIO)


A respeito das eleições legislativas estadunidenses, realizadas em novembro de 2018, é
correto afirmar que
(A) os republicanos elegeram quase todos os governadores dos estados, com exceção dos
estados do Novo México, Kansas e Nevada.
(B) surpreendeu negativamente o pequeno número de mulheres participando do processo
eleitoral, seja como candidatas ou eleitoras.
(C) os democratas conquistaram a maioria da Câmara dos Representantes, e os republicanos
mantiveram a maior parte dos assentos no Senado.

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(D) a pequena participação do eleitorado, a menor dos últimos 30 anos, garantiu a vitória dos
candidatos apoiados pelo presidente Trump.
(E) os republicanos reconquistaram a maioria tanto na Câmara dos Representantes como no
Senado.

COMENTÁRIOS:
a) Incorreto. Os republicanos não elegeram quase todos os governadores dos estados. Os
republicanos ganharam em 18 estados e os democratas em 15 estados.
b) Incorreto. Nas eleições legislativas de 2018, dos Estados Unidos, o número de mulheres eleitas,
foi recorde. Ao todo, 118 mulheres foram eleitas; na Câmara, elas, que até então ocupavam 84
assentos, conquistaram 98 das 435 cadeiras. A participação feminina foi impulsionada por pelo
menos três grandes questões nacionais: o movimento #Metoo contra o assédio; a visão de que o
governo Trump é machista; e o número recorde de mulheres candidatas em todo o país. A
aprovação do nome de Brett Kavanaugh, indicado pelo presidente para a Suprema Corte mesmo
sendo acusado de assédio sexual, ajudou ainda mais no engajamento feminino.
c) Correto. Os democratas retomaram a maioria na Câmara dos Representantes (equivalente a
Câmara dos Deputados, no Brasil), e os republicanos mantiveram a maior parte dos assentos do
Senado.
d) Incorreto. A participação do eleitorado não foi pequena e nem a menor dos últimos 30 anos.
Invenção do examinador.
e) Incorreto. Os republicanos já possuíam maioria no Senado e a mantiveram. Na Câmara dos
Representantes, os republicanos perderam a maioria para os democratas.
Gabarito: C

32. (VUNESP/TJ SP/2019 – ENFERMEIRO JUDICIÁRIO)


As eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, que ocorreram nesta terça-feira, 6 de
novembro, vão eleger representantes para as 435 cadeiras da Câmara e um terço do Senado,
além de 36 dos 50 governadores.
(Estado de S.Paulo, 6 nov.18. Adaptado)
As eleições de meio de mandato marcaram o controle
(A) Democrata sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais diverso.
(B) Republicano sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais belicista.
(C) Republicano sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais conservador.
(D) Democrata sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais autoritário.
(E) Democrata sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais isolacionista.

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COMENTÁRIOS:
Nas eleições legislativas de novembro de 2018, nos Estados Unidos, na metade do mandato
presidencial, os Democratas elegeram a maioria dos deputados, voltando a ter o controle da
Câmara dos Representantes, que estava sob o controle dos Republicanos, que mantiveram o
controle do Senado.
Na Câmara dos Representantes, o número de mulheres eleitas foi recorde. Pela primeira
vez, foram eleitos representantes de minorias como muçulmanos, indígenas e refugiados. Também
foi escolhido o primeiro governador abertamente homossexual. Ou seja, as eleições simbolizam
um Congresso mais diverso.
Gabarito: A

33. (VUNESP/TJ SP/2019 – MÉDICO JUDICIÁRIO)


O perfil dos candidatos que concorreram a uma vaga no Poder Legislativo aponta para maior
participação feminina e jovem. Os primeiros resultados da eleição mostram o novo perfil
eleito: o país elegeu as duas primeiras deputadas federais muçulmanas, a primeira mulher
indígena, além da deputada mais jovem da história.
(Estado de S.Paulo, 6 nov.18. Adaptado)
A notícia citada está relacionada às eleições
(A) no Canadá.
(B) na Alemanha.
(C) nos EUA.
(D) na França.
(E) na Inglaterra.

COMENTÁRIOS:
A notícia citada está relacionada às eleições nos EUA, marcadas pelo recorde de mulheres
eleitas, pela eleição das duas primeiras deputadas federais muçulmanas, da primeira mulher
indígena, da deputada mais jovem da história e do primeiro governador assumidamente
homossexual.
Gabarito: C

34. (CEBRASPE/FUB/2018 – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


A retirada dos Estados Unidos da América do acordo nuclear com o Irã tem influência direta
na geopolítica do Oriente Médio.

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COMENTÁRIOS:
Acusado de desenvolver tecnologia de enriquecimento de urânio com a intenção de fabricar
armas nucleares, o Irã recebeu duras sanções econômicas dos EUA e da União Europeia, além de
sanções de outros países. Em 2015, foi assinado um acordo que limitou e condicionou o programa,
de forma que não seja possível ao país desenvolver armas nucleares em troca da retirada das
sanções econômicas internacionais.
Em maio de 2018, os Estados Unidos anunciaram a sua retirada do acordo e retomaram as
sanções econômicas ao Irã.
O Irã, país islâmico de vertente xiita, disputa influência e hegemonia no Oriente Médio com
o seu principal rival regional, a Arábia Saudita. A retirada dos EUA do acordo tem sim influência
direta na geopolítica do Oriente Médio. Americanos e sauditas são tradicionais aliados e estão
preocupados com a crescente influência do Irã no Oriente Médio. Com a saída, os EUA esperam
enfraquecer novamente a economia iraniana.
Gabarito: Certo

35. (VUNESP/PM SP/2018 – SOLDADO)


A política de “tolerância zero” adotada por certo tempo nos Estados Unidos recebeu
inúmeras críticas e caiu por terra devido à falta de recursos do Governo norte-americano em
25 de junho. Até mesmo membros do Partido Republicano têm se manifestado contra a
medida.
(https://bit.ly/2BCKOF3. 25.06.2018. Adaptado)
A “tolerância zero” consistia em
(A) controlar a compra e venda de armas para a população civil, sobretudo, aos jovens.
(B) separar as famílias dos imigrantes ilegais que cruzassem a fronteira do México.
(C) condenar criminalmente os usuários de drogas com as mesmas penas dos traficantes.
(D) impedir a entrada de grupos muçulmanos vindos de países do Oriente Médio e da África.
(E) ampliar as penas de prisão para os acusados de racismo ou assédio sexual.

COMENTÁRIOS:
A “tolerância zero” consistia na separação de famílias de imigrantes que cruzam ilegalmente
a fronteira com o México. Os pais eram enviados para centros de detenção (prisões) e processados
criminalmente. Os filhos, menores de 18 anos, eram enviados para abrigos. Essa separação foi
fortemente criticada nos Estados Unidos e no exterior.
Gabarito: B

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36. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO/2018 – VÁRIOS CARGOS)


O presidente americano Donald Trump disse nesta sexta-feira (15.06.2018) que deu um
número de telefone direto seu para o ditador norte-coreano Kim Jong-un durante o encontro
entre os dois em Singapura, na última terça (12.06.2018). Trump voltou a defender o
encontro com o ditador, que foi o primeiro de um presidente americano em exercício com
um líder da Coreia do Norte.
(https://www1.folha.uol.com.br. Adaptado)
Entre os compromissos estabelecidos na reunião entre Donald Trump e Kin Jong-un, está
(A) a desnuclearização da Coreia do Norte.
(B) a retirada das tropas estadunidenses da península coreana.
(C) a transferência de presos políticos dos EUA para a Coreia do Norte.
(D) a reintegração da Coreia do Norte à ONU.
(E) o apoio norte-coreano às estratégias antiterroristas dos EUA.

COMENTÁRIOS:
Em junho de 2018, em Singapura, foi realizado o primeiro encontro entre um presidente
estadunidense e um líder norte-coreano. Na ocasião, foi assinada uma declaração conjunta que
prevê a desnuclearização da península coreana e o compromisso dos dois países com a paz e a
prosperidade na região. Entretanto, a declaração do encontro não trouxe prazos nem passos
concretos para a obtenção de seus objetivos.
A reunião foi realizada após um período anterior de ameaças e uma dura retórica belicista
entre Donald Trump, presidente dos EUA, e Kim Jong-un.
Gabarito: A

37. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO/2018 – VÁRIOS CARGOS)


Líderes europeus chegaram a um acordo [...] nas primeiras horas desta sexta-feira
(29.06.2018), mas os compromissos feitos [...] foram vagos, e a chanceler alemã, Angela
Merkel, admitiu que ainda há divergências.
(www.terra.com.br. Adaptado)
A União Europeia tem apresentado uma série de divergências entre os países membros
devido
(A) à desvalorização das moedas nacionais.
(B) ao aumento dos refugiados que chegaram à Europa.
(C) à saída dos países fundadores do bloco.
(D) ao enfrentamento das mudanças climáticas.

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(E) à destituição do Parlamento Europeu.

COMENTÁRIOS:
A notícia presente no enunciado trata da reunião realizada por líderes da União Europeia
em Bruxelas, onde se discutiu o que seria feito com relação aos refugiados que chegam ao bloco.
Os líderes da União Europeia concordaram em compartilhar, de maneira voluntária, os refugiados
que chegarem ao bloco europeu e em criar "centros controlados" dentro da UE para processar
solicitações de asilo.
Apesar disso, os compromissos feitos para fortalecer o controle da fronteira europeia foram
vagos e a chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu que ainda há divergências.
A banca marcou o gabarito "B" como correto. Entretanto, há um erro nessa alternativa. Não
está aumentando o número de refugiados que chegam à Europa. Está diminuindo em relação ao
pico de imigração para a Europa, que foi no ano de 2015. Na própria notícia utilizada pelo
enunciado está dizendo que diminuiu o número de imigrantes para a Europa.
Gabarito: B

(CEBRASPE/PM AL/2018 – SOLDADO)


Crianças imigrantes que passaram por abrigos depois de serem separadas dos pais na
fronteira entre os Estados Unidos da América e o México apresentaram alterações de
comportamento, que incluem recusa em seguir regras e apatia. Segundo a Academia
Americana de Pediatria, a separação pode causar “traumas irreparáveis” nas crianças.
Folha de S.Paulo, 21/7/2018, capa (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto apresentado anteriormente como referência inicial e
considerando aspectos sociais marcantes do mundo atual, julgue os próximos itens.

38. O texto retrata um tipo de problema agravado pela atual política norte-americana, que tem
agido duramente contra a imigração ilegal.

COMENTÁRIOS:
Sob comando de Donald Trump, os Estados Unidos têm adotado uma política de tolerância
zero à imigração ilegal. O controle nas fronteiras tem sido muito rígido, e Donald Trump ainda quer
alongar a reforçar o muro na fronteira com o México para combater de forma mais dura a
imigração ilegal. No caso retratado pelo enunciado, os imigrantes ilegais adultos que eram
flagrados atravessando a fronteira eram enviados para a prisão, e os seus filhos, que não poderiam
ser presos, eram separados dos pais e enviados para albergues. Essa medida recebeu duras críticas
e foi revogada, mas reflete o que é a política de tolerância zero à imigração ilegal do governo
estadunidense.

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Gabarito: Certo

39. Milhares de imigrantes, sobretudo africanos, que atravessam o mar Mediterrâneo têm
recebido integral apoio de governos europeus do Leste, que os têm acolhido sem reservas.

COMENTÁRIOS:
Salta os olhos o erro da questão. Os imigrantes não têm recebido integral apoio, tampouco
têm sido acolhidos sem reservas, seja por governos europeus do leste ou do oeste. Na verdade, há
muitas resistências de governos e países.
Gabarito: Errado

40. Em geral, as atuais correntes migratórias são formadas por pessoas com alta qualificação
educacional e técnica, em busca de salários mais altos.

COMENTÁRIOS:
Em geral, as atuais correntes migratórias são formadas por pessoas com baixa qualificação
educacional e técnica, em busca de salários mais altos. São pessoas que saem de um país pobre ou
em desenvolvimento em direção a um país desenvolvido ou em desenvolvimento, em busca de
melhores salários e melhores condições de vida.
Também são formadas por pessoas que fogem de guerras, conflitos, perseguições e
desastres ambientais que ameaçam à sua existência e sobrevivência.
Gabarito: Errado

41. A Copa do Mundo da FIFA – Rússia 2018 demonstrou que o futebol também se globalizou,
mas não o suficiente para aceitar que atletas de origem familiar estrangeira, como os
afrodescendentes, pudessem integrar seleções europeias.

COMENTÁRIOS:
O futebol é um esporte bastante globalizado e a Copa do Mundo da FIFA – Rússia 2018
demonstrou mais uma vez isto. É só verificarmos a quantidade de jogadores de origem familiar
estrangeira em várias seleções, como os afrodescendentes. Exemplo muito comentado é o da
seleção da França, campeã da Copa do Mundo de 2018. Dos 23 jogadores dessa seleção, dois são
nascidos em outros países, outros dois são nascidos em territórios que pertencem à França, mas
possuem seleções próprias, 11 têm pais nascidos em outros países e quatro têm avós e
antepassados em outros países.

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Gabarito: Errado

(CEBRASPE/MP PI/2018 – TODOS OS CARGOS)


A Venezuela é um país rico em petróleo, mas que passa por enormes dificuldades econômicas
e políticas, com altos impactos sociais. O país é atualmente governado pelo presidente
Nicolás Maduro, que assumiu o poder em 2013, logo após a morte de Hugo Chávez. Maduro
é um político polêmico, que chegou a afirmar, em 2017, que, se fosse preciso, poderia se
transformar em um ditador para levar o país de volta à estabilidade. Com relação à crise
política e econômica pela qual tem passado a Venezuela, julgue os próximos itens.

42. Os membros fundadores do MERCOSUL suspenderam, em 2017, a participação da


Venezuela no bloco, sob a alegação de ruptura da ordem democrática no país.

COMENTÁRIOS:
A República Bolivariana da Venezuela se encontra atualmente suspensa do MERCOSUL. O
bloco entendeu que há uma ruptura na ordem democrática do país e que os poderes não estão
funcionando de modo harmônico e independente, o que vai contra o que está disposto no
Protocolo de Ushuaia.
Durante a suspensão, a Venezuela não pode participar de votações e de exercer a
presidência rotativa do bloco. A suspensão não afeta as trocas comerciais entre a Venezuela e os
demais países do bloco. Os acordos comerciais continuam em vigor.
Gabarito: Certo

43. Entre os países sul-americanos, o Brasil é o que mais recebe imigrantes venezuelanos, que
buscam livrar-se da crise econômica de seu país.

COMENTÁRIOS:
A Colômbia é o país sul-americano que mais têm recebido imigrantes venezuelanos. Estima-
se que entre 700 mil e um milhão de venezuelanos entraram no país desde 2014. Outros países
sul-americano também recebem mais venezuelanos do que o Brasil, como o Peru e a Argentina.
Gabarito: Errado

44. Apesar da crise econômica, o governo venezuelano tem conseguido controlar a inflação no
país.

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COMENTÁRIOS:
A Venezuela passa por um crítico cenário de hiperinflação. Em julho de 2018, o Fundo
Monetário Internacional (FMI) divulgou uma projeção de que a Venezuela terá uma inflação de até
1.000.000% em 2018 e comparou a situação do país à enfrentada pela Alemanha em 1923 e pelo
Zimbábue no fim dos anos 2000.
No relatório, o FMI prevê que a economia da Venezuela recuará 18% em 2018, três pontos
percentuais acima da última projeção, e 5% em 2019, um ritmo menos intenso do que o calculado
pela organização em abril.
Para tentar conter esta inflação, o governo lançou um plano econômico em agosto de 2018. A
principal mudança do chamado "Madurazo" foi o corte de cinco zeros da moeda local, que passa a
se chamar bolívar soberano. A nova moeda está ancorada na criptomoeda Petro criada pelo
governo, por sua vez garantida pelo petróleo venezuelano.
Gabarito: Errado

45. Embora muito criticada pela comunidade internacional, a Venezuela não foi submetida a
sanções econômicas por outros países, como as impostas, por exemplo, a Cuba e ao Irã.

COMENTÁRIOS:
Sob o governo de Donald Trump, os Estados Unidos já aplicaram uma série de sanções
econômicas à Venezuela.
Foram proibidos de entrar nos Estados Unidos cerca de 60 funcionários e ex-funcionários do
governo venezuelano, entre eles, Maduro e outros de alto escalão, acusados de corrupção e
narcotráfico.
Trump também proibiu entidades americanas de negociar a dívida do Estado venezuelano
ou de sua petroleira, PDVSA, e de comercializarem o “petro”, a criptomoeda lançada pelo governo
venezuelano.
Gabarito: Errado

46. O petróleo é a principal fonte de receitas do governo venezuelano.

COMENTÁRIOS:
O petróleo responde por 96% das receitas de exportação da Venezuela. Com a diminuição
no preço do barril de petróleo, as finanças públicas definharam. A economia venezuelana é muito
dependente de petróleo.
Gabarito: Certo

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47. As maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo encontram-se na Venezuela.

COMENTÁRIOS:
A Venezuela possui as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo. Na sequência
vem a Arábia Saudita e o Irã. Apesar disso, os maiores produtores mundiais de petróleo são,
respectivamente, Rússia, Arábia Saudita e Estados Unidos.
O país é um exportador de petróleo, mas a sua produção e exportação caíram
significativamente nos últimos anos. A gravíssima crise econômica atingiu a produção venezuelana
de petróleo.
Gabarito: Certo

(CEBRASPE/MP PI/2018 – TODOS OS CARGOS)

Em um mundo globalizado, nada mais natural que inúmeras equipes de futebol atuem, na
Copa do Mundo, com um número considerável de jogadores naturalizados. Contudo, se há
alguma seleção que represente a mistura entre povos de origens distintas, essa é a da França.
Finalista do Mundial da Rússia de 2018, a seleção francesa é praticamente um apanhado de
etnias diferentes, com atletas não só descendentes de etnias, classes e religiões variadas, mas
até mesmo nascidos em outros países. Em suma, um retrato fiel da heterogeneidade que
marca a própria França. Fernando Barros.
Folha de Pernambuco, 15/7/2018. Internet: (com adaptações).
Tendo como referência a imagem e o assunto abordado no texto, julgue os itens
subsequentes.

48. O alinhamento ocidental entre França e Estados Unidos da América é o que motiva esses
países a adotarem políticas internas muito semelhantes com relação ao controle de imigrantes.

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COMENTÁRIOS:
França e Estados Unidos não adotam posturas muito semelhantes em relação ao controle
de imigrantes.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é um forte crítico da imigração. Desde que
assumiu a presidência do país, ele tomou várias medidas para endurecer os critérios de entrada de
migrantes, especialmente os ilegais, e propôs até mesmo a construção de um muro na fronteira
com o México.
A França também é um país com muitas resistências à entrada de imigrantes no país. Mas
não é tão rígida e inflexível como os Estados Unidos em relação aos imigrantes. O país tem os
aceitado de forma controlada, o que mostra que possui uma postura menos rígida do que a dos
Estados Unidos.
Gabarito: Errado

49. Depreende-se da figura apresentada uma alusão à relação diplomática e anticolonialista da


França com imigrantes de suas ex-colônias.

COMENTÁRIOS:
A figura não expressa uma relação diplomática e anticolonialista. Observe na figura uma
grande mão saindo da França em direção à taça da copa do mundo, dando a entender que a
França quer a taça da copa, sem levar em consideração as pessoas que estão na embarcação
superlotada. Relações colonialistas são parecidas com essa analogia que a imagem faz. Um país só
tira de sua colônia as riquezas, aquilo que pode ser usufruído para o seu próprio crescimento, sem
se preocupar com o desenvolvimento econômico-social dos colonizados. É uma relação de
expropriação e de usurpação de riquezas.
A figura faz uma alusão à seleção francesa, campeã da Copa do Mundo de 2018. Grande
parte dos jogadores dessa seleção não tinham a origem francesa. Eram jogadores de origem étnica
e familiar negra, asiática e outras. Grandes craques do futebol, muitos de ex-colônias da França.
Ou seja, essa riqueza de craques de outras etnias a França quer, não reclama. Mas o imigrante
comum, sem grandes especialidades e talentos profissionais, é alvo de preconceitos e de
resistências ao seu ingresso e de sua vivência na França.
Gabarito: Errado

50. A mobilidade demográfica ilustrada na figura se justifica pelas mesmas razões do problema
migratório que perdura na Síria.

COMENTÁRIOS:

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O principal motivo que leva os sírios a migrarem é a guerra civil da Síria. Na África,
migrantes também fogem de conflitos armados entre governos e grupos extremistas e conflitos
armados entre etnias. Mas esses não são os únicos motivos. Fogem também da pobreza, de
desastres naturais e de perseguições religiosas. Por isso, não se pode dizer que são as mesmas
razões que causam a migração de sírios e de africanos.
Gabarito: Errado

51. Um país que sedia uma copa do mundo vivencia a experiência de tornar-se um espaço
multiétnico temporário.

COMENTÁRIOS:
A copa do mundo de futebol atrai pessoas de todos os continentes que vão para
acompanhar o evento. Durante a sua duração, o país que sedia a copa torna-se um espaço
multiétnico.
Gabarito: Certo

(QUADRIX/CFBio/2018 - TÉCNICO EM TI)


Cada vez mais, nesta Copa do Mundo, torna se evidente: a globalização do futebol é uma
realidade. Basta ver como as equipes europeias tradicionais incluem jogadores originários de
famílias de outros países, sobretudo árabes ou africanos. O mesmo ocorre no campo da
cultura, das artes e do espetáculo. Esse panorama confirma que a revolução tecnológica
trouxe mais informação, interação e conhecimento mútuo, mas também é característico de
um momento da História em que as viagens são mais viáveis e não dá para segurar a vontade
de subir na vida e ter melhores condições de sobrevivência.
Ana Maria Machado. Desespero e migrações. In: O Globo, 7/7/2018, p. 12 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e considerando a amplitude do
tema por ele focalizado, a globalização, elemento marcante e definidor dos tempos atuais,
julgue os itens.

52. Nos últimos anos, intensificaram‐se as correntes migratórias vindas, sobretudo, da África e
do Oriente Médio em direção à Europa, onde têm sido bem recebidas por todos os países.

COMENTÁRIOS:
Nos últimos anos, intensificaram-se, de fato, as correntes migratórias vindas da África e do
Oriente Médio em direção à Europa, deflagradas por conflitos étnicos-religiosos e guerras nessas
regiões, em especial, a guerra civil da Síria. Entretanto, via de regra, estes imigrantes não têm sido
bem recebidos em países europeus. Veja que o comando da questão generaliza: todos os países. Já

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dava para desconfiar. Desconfie deste tipo de generalização, via de regra são pegadinhas utilizadas
pelas bancas.
Diversos países tentam barrar a entrada de imigrantes e tornam mais rígidas as suas
fronteiras. Movimentos de cunho xenofóbico têm ganhado força no continente, inclusive obtendo
ou ampliando a sua representatividade política em parlamentos nacionais e no parlamento da
União Europeia.
Gabarito: Errado

53. Confirmando a posição defendida no texto, na Copa do Mundo de 2018, as manifestações


nacionalistas, tanto de atletas quanto de torcedores, praticamente deixaram de existir.

COMENTÁRIOS:
O texto não diz que as manifestações nacionalistas de atletas e de torcedores deixaram de
existir. Isto já torna a questão incorreta.
Na Copa do Mundo de 2018, ocorreram algumas pequenas manifestações nacionalistas de
atletas e torcedores, sendo esse o segundo erro da questão. O mais marcante foi durante um jogo
da Suíça contra a Sérvia, onde jogadores suíços comemoraram os dois gols da partida fazendo uma
manifestação política em favor de suas origens: com as mãos, imitaram o símbolo da bandeira da
Albânia, uma águia negra de duas cabeças.
A ação foi considerada uma grande provocação pela Sérvia, contrária à independência do
Kosovo, região onde a maioria da população é de origem albanesa, há décadas.
Gabarito: Errado

54. O atual governo dos Estados Unidos da América, liderado pelo presidente Donald Trump,
tem demonstrado extrema tolerância e apoio aos imigrantes que chegam ao país.

COMENTÁRIOS:
Pelo contrário, as medidas tomadas pelo governo do presidente Donald Trump demonstram
nenhuma tolerância e grande resistência em apoiar imigrantes que entram nos Estados Unidos.
O presidente norte-americano, Donald Trump, possui um projeto de construção de um
muro na fronteira dos Estados Unidos com o México. Suspendeu, também, a entrada de
imigrantes de 7 países (5 deles de maioria muçulmana).
Determinou o fim do programa Daca e o encerramento do status de proteção que permite
que mais de 200 mil cidadãos de El Salvador, Haiti e Nicarágua permaneçam nos EUA. O programa
Daca foi criado em 2012, durante a gestão de Barack Obama, para regularizar temporariamente
imigrantes em situação ilegal que chegaram aos Estados Unidos quando eram menores de idade.

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Entre o início de abril e o fim de maio de 2018, o governo de Trump separou mais de dois
mil meninos e meninas dos pais que tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos, mandando
os pais para uma prisão federal e as crianças para um abrigo.
Gabarito: Errado

55. Talvez pela situação de crise que vem atravessando, o Brasil não tem sido procurado por
imigrantes que estejam fugindo da situação caótica de seus respectivos países, a exemplo do Haiti
e da Venezuela.

COMENTÁRIOS:
A crise pela qual passa ou passou o Brasil nos anos de 2015 a 2018 não fez com que
imigrantes que estejam fugindo da situação caótica de seus respectivos países deixassem de
procurar o Brasil como um local de refúgio. Exemplo são os sírios e africanos que vieram para o
Brasil fugindo de conflitos bélicos nos seus países.
De 2010 a 2016, cerca de 40 mil haitianos vieram para o Brasil. O país tem passado por
crises ininterruptas ao longo das últimas décadas. É o país mais pobre da América Latina, marcado
pela pobreza e miséria, que ainda têm sofrido com catástrofes de origem natural, como
terremotos e ciclones, abalando ainda mais a sua estrutura socioeconômica.
A migração de venezuelanos é mais recente. Intensificou-se a partir do ano de 2017. A
Venezuela passa por severa crise política, econômica e social.
Gabarito: Errado

56. Perseguições religiosas e guerras constantes são dois dos principais motivos a explicar as
ondas de correntes migratórias que se multiplicam no mundo contemporâneo.

COMENTÁRIOS:
A busca por oportunidades de emprego e geração de renda, as catástrofes naturais, as
perseguições por motivos étnicos, religiosos ou as guerras são o que mais motivam a emigração
(saída) de pessoas de diversos países.
Sendo assim, as perseguições religiosas e as guerras constantes são dois dos principais
motivos que explicam as ondas de correntes migratórias que se multiplicam no mundo
contemporâneo.
Gabarito: Certo

57. A busca de “melhores condições de sobrevivência”, como afirma o texto, é fator decisivo
para impulsionar as atuais correntes migratórias.

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COMENTÁRIOS:
A busca de melhores condições de sobrevivência é fator decisivo para impulsionar as atuais
correntes migratórias. No seguinte trecho: "[...] as viagens são mais viáveis e não dá para segurar a
vontade de subir na vida e ter melhores condições de sobrevivência. [...]", o texto infere que a
vontade de subir na vida e ter melhores condições de sobrevivência motivam as migrações
internacionais.
Gabarito: Certo

58. Um aspecto humanamente doloroso do atual movimento migratório mundial é a atuação de


verdadeiros “traficantes de gente”, que enganam os desesperados e lhes arrancam todas as
economias da vida antes de largá‐los no meio do mar, no deserto ou na fronteira.

COMENTÁRIOS:
Durante o seu trajeto, diversos imigrantes enfrentam riscos de morte para tentar chegar ao
seu destino, vítimas de traficantes de pessoas, que fazem parte de complexas redes criminosas
internacionais. Os imigrantes, desesperados para fugir de sua região, acabam se vendo obrigados a
pagarem elevadas quantias em um serviço de transporte que, em muitos casos, acaba de forma
trágica.
Casos assim vieram muito à tona em 2015, durante o auge da crise imigratória na Europa.
Na travessia do Mar Mediterrâneo, muitos imigrantes desapareceram, vítimas dos traficantes de
pessoas. Em um dos casos, cerca de 800 pessoas se afogaram após um barco virar na costa Líbia.
Gabarito: Certo

59. (VUNESP/PC-SP/2018 – AUXILIAR DE PAPILOSCOPISTA)


O supremo líder do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta segunda-feira (4 de junho de
2018) que qualquer um que lançar um míssil contra o país “será atingido por dez” em
resposta. Além disso, Khamenei minimizou os temores de um eventual ataque, qualificando
isso apenas como “propaganda” do Ocidente.
(Exame, 4 jun.18. Disponível em: . Adaptado)
As tensões entre o Irã e o Ocidente ressurgiram desde que
(A) o Irã interviu na questão Palestina, defendendo o direito dos palestinos ao seu próprio
Estado nacional.
(B) os EUA decidiram bombardear a Síria e passaram a ameaçar a hegemonia iraniana sobre o
Oriente Médio.

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(C) os EUA acusaram o Irã de financiar as ações do Estado Islâmico e dar abrigo a grupos
fundamentalistas.
(D) a União Europeia colocou em dúvida o acordo nuclear com o Irã por sentir-se ameaçada
pelo país persa.
(E) o presidente Donald Trump retirou os EUA do acordo nuclear das potências mundiais com
o Irã.

COMENTÁRIOS:
As tensões entre o Irã e o Ocidente ressurgiram desde que o presidente Donald Trump
retirou os EUA do acordo nuclear estabelecido entre potências mundiais com o Irã.
Em 2015, o Irã e o grupo de países denominado de 5+1 (EUA, França, Reino Unido, Rússia e
China + Alemanha) chegaram a um acordo sobre o programa nuclear do país. O Irã se
comprometeu a limitar suas atividades nucleares em troca do alívio em sanções internacionais,
abrindo o caminho para uma normalização da presença do país no cenário internacional.
Em 2018, entretanto, os Estados Unidos anunciaram a sua retirada do acordo articulado
pelo ex-presidente Barack Obama. Com a saída do acordo, os EUA retomaram a aplicação de
sanções econômicas ao Irã em seu mais alto nível.
Gabarito: E

60. (VUNESP/PC-SP/2018 – AGENTE DE POLÍCIA)


Em sua assembleia anual, iniciada nesta segunda-feira [4 de junho], a OEA (Organização dos
Estados Americanos) pode votar pela suspensão da Venezuela da entidade.
(Folha de S. Paulo, 04.06.18. Disponível em: https://goo.gl/Au3nQT. Adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta os argumentos utilizados pelos países que apoiam a
suspensão.
(A) A atual dificuldade venezuelana em conter o avanço do tráfico de drogas no interior das
suas fronteiras e o aumento do crime organizado.
(B) A profunda crise econômica que assola o país e a fuga de venezuelanos para os países
vizinhos, agravando a crise migratória na região.
(C) O desrespeito à Carta Democrática Interamericana e a falta de legitimidade das eleições
presidenciais realizadas no mês de maio.
(D) A situação extrema de pobreza no país e o aumento da mortalidade infantil e da
disseminação de doenças tropicais.
(E) A presença, no interior da oposição venezuelana, de grupos antidemocráticos e as
sucessivas tentativas de golpe contra o presidente.

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COMENTÁRIOS:
A Venezuela é questionada por diversos países e pelo Secretário Geral da OEA em função da
situação da democracia no país. Para esses atores políticos a democracia está violada no país e a
eleição que reelegeu o presidente Nicolás Maduro, em maio de 2018, foi ilegítima, pois não teria
sido um processo eleitoral livre. Na Assembleia da organização, realizada em junho de 2018, foi
aprovada uma resolução que pode levar a expulsão da Venezuela da OEA.
Pela Carta Democrática Interamericana, para um país ser membro da OEA, ele deve ser uma
democracia. Diante das muitas críticas que vem sofrendo e de movimentações para punir o país no
âmbito da organização, a Venezuela solicitou a sua saída da entidade regional em abril de 2017.
Pelo regulamento da organização a saída não é imediata e será efetivada em abril de 2019.
Gabarito: C

61. (CS-UFG/SANEAGO GO/2018 – AGENTE DE SANEAMENTO)


A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos em 2016 deixou o mundo
apreensivo porque em sua campanha prometia ações que poderiam indispor os EUA com os
governos de diversas nações. Entre outras promessas, Donald Trump afirmou que iria
construir um muro na fronteira sul do país, para impedir a entrada de imigrantes ilegais
vindos do México; disse que barraria a entrada de refugiados, especialmente muçulmanos;
ameaçou iniciar uma guerra comercial com a China e rever a participação dos EUA em
acordos de livre-comércio. Essas promessas representam um desafio ao paradigma da
globalização, pois rompe com a ideia de um mundo no qual deveria prevalecer a
a) solidariedade entre nações, com a luta pela pacificação das regiões onde ocorrem grandes
conflitos.
b) integração econômica e cultural, com o livre movimento de pessoas, mercadorias e
capitais.
c) afirmação do territorialismo, com a delimitação e a proteção do território enquanto área e
população.
d) luta pela igualdade de direitos e oportunidades para todas as pessoas no âmbito político,
econômico e social.

COMENTÁRIOS:
As promessas de campanha de Donald Trump representam um desafio ao paradigma da
globalização, pois rompem com a ideia de um mundo no qual deveria prevalecer a integração
econômica e cultural, com o livre movimento de pessoas, mercadorias e capitais.
A teoria da globalização propõe o livre comércio, a livre circulação de capitais (dinheiro) e de
pessoas entre os países e pelo globo. Ou seja, é um movimento que leva a uma maior integração
econômica, social e cultural entre pessoas, povos, regiões e países. A multiplicação de blocos
econômicos é uma das características da fase atual da globalização.

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Medidas que Donald Trump vem adotando, como a retirada dos EUA do Tratado Trans-
Pacífico, a adoção de sobretaxas a produtos importados, a sobretaxação de produtos importados
da China, maiores restrições para a entrada de imigrantes nos EUA vão no sentido oposto da fase
atual da globalização, o que o caracterizam como um governante nacionalista, protecionista e
antiglobalização.
Gabarito: B

62. (CESGRANRIO/2018/BASA – TÉCNICO CIENTÍFICO)


Ao quebrar o consenso internacional em torno do estatuto de Jerusalém, cidade sagrada para
judeus, cristãos e muçulmanos, o presidente Donald Trump conduziu seu país ao isolamento.
Uma ampla maioria da Assembleia Geral da ONU criticou a decisão que coloca um obstáculo
à paz. A decisão de Trump contraria uma resolução da ONU, de 1980, que declarou nulas e
sem efeito todas as medidas adotadas por Israel que “modificam o caráter geográfico e
histórico da Cidade Santa”.
ENDERLIN, C. Jerusalém, o erro fundamental. Le Monde Diplomatique Brasil, Ano 11, n. 126, jan. 2018, p. 10.
Adaptado.
O texto acima refere-se à decisão do presidente Donald Trump, em dezembro de 2017, de
a) determinar Jerusalém Oriental como palestina.
b) transferir a embaixada dos EUA para Tel Aviv.
c) consultar oficialmente a Autoridade Palestina.
d) reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
e) reativar a presença israelense na Faixa de Gaza.

COMENTÁRIOS:
O texto refere-se à decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como a
capital de Israel. O Estado judeu considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível. Mas os
palestinos reivindicam parte da cidade (Jerusalém Oriental) para ser a capital do seu futuro Estado.
Sendo assim, muitos países e organismos internacionais não reconhecem a decisão de Israel de
declarar a totalidade da cidade de Jerusalém como sendo a sua capital, concordando com o pleito
palestino.
Gabarito: D

63. (FEPESE/CELESC/2018 – ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)


Ampliou-se recentemente o permanente clima de tensão na região do Oriente Médio.
Assinale a alternativa que indica o acontecimento que motivou tal acirramento.

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a) As ações norte-americanas de apoio ao Irã que contrariam os interesses políticos dos


Emirados Árabes e Arábia Saudita.
b) A formação de uma coligação política entre Egito, Emirados Árabes, Síria e Irã contra o
governo da Arábia Saudita, que conta com o apoio velado dos Estados Unidos.
c) A decisão do Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, de transferir a
embaixada americana em Israel para Jerusalém.
d) A decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas que ratificou a decisão de
Vanuatu, Taiwan, Ucrânia, República Checa e Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como
a capital de Israel.
e) A decisão do Senado dos Estados Unidos, por iniciativa do ex-presidente Obama e seus
aliados democratas, de não aprovar a nova política norte-americana em relação ao Oriente
Médio e proibir o fornecimento de armas e equipamentos a Israel.

COMENTÁRIOS:
Em dezembro de 2017, o presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos
reconheciam Jerusalém (na sua totalidade) como a capital de Israel e a transferência da embaixada
americana para a cidade. Em 14 de maio de 2018, no mesmo dia que se comemorou os 70 anos da
fundação do estado de Israel, a embaixada americana foi inaugurada em Jerusalém.
Atualmente, a grande maioria dos países mantêm suas embaixadas em Tel Aviv, justamente
pela falta de consenso na comunidade internacional sobre o status de Jerusalém.
Os EUA são um forte opositor do Irã e são aliados da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes.
O Egito é um país amigo da Arábia Saudita, que se opõe ao regime de Bashar al-Assad na Síria, que
é apoiado pelo Irã. Os EUA também se opõem ao regime de Assad.
O Conselho de Segurança da ONU não aprovou nenhuma resolução favorável ao
reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel, pelo contrário, por 14 votos a 1 condenou a
decisão dos Estados Unidos. A Ucrânia não reconhece Jerusalém como a capital de Israel, mas
Vanuatu, Taiwan e República Checa estão entre os poucos países que reconhecem.
A alternativa “e” é uma invenção do examinador.
Gabarito: C

64. (FCC/SABESP/2018 – TÉCNICO EM GESTÃO)


Leia comentários feitos logo após uma importante decisão de Donald Trump em dezembro de
2017.
“A decisão de Trump foi lamentável e não é aprovada pela França” (Presidente da França).
“A decisão de Trump é pouco útil para a paz e o Reino Unido não pretende seguir seus
passos” (Primeira-ministra britânica).
(Adaptado de: Globo − goo.gl/tNsTnf)

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Os comentários referem-se à decisão de Trump de


(A) proibir a entrada de refugiados de origem islâmica.
(B) transferir a embaixada norte-americana para Jerusalém.
(C) estabelecer sansões econômicas à Coreia do Norte.
(D) cortar relações diplomáticas com a Rússia após o apoio do país à Síria.
(E) erguer um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México.

COMENTÁRIOS:
Questão complicada. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é conhecido por suas
declarações polêmicas e por medidas polêmicas, que são, muitas vezes, consideradas
preconceituosas e extremistas por parte de segmentos da sociedade. Quem está atualizado
provavelmente sabe que todas as alternativas apresentam fatos sobre os quais Trump realmente
fez declarações, com exceção da alternativa “D”, que é uma invenção do examinador. Portanto, o
enunciado traz a data como a “chave” para a resolução da questão. Vamos analisar as alternativas:
a) Incorreta. O anúncio sobre a proibição da entrada de refugiados de origem islâmica foi em
janeiro de 2017.
b) Correta. Em dezembro de 2017, Donald Trump anunciou a transferência da embaixada norte-
americana para Jerusalém, que se concretizou, de fato, em 14 de maio de 2018. O anúncio foi
largamente criticado por líderes mundiais de dezenas de países, entre eles os da França e Reino
Unido.
c) Incorreta. De fato, os EUA estabeleceram novas sanções econômicas à Coreia do Norte, em
fevereiro de 2018. Isso está correto, mas não é o que está descrito nos fragmentos das notícias,
que são de dezembro de 2017.
d) Incorreta. Apesar de criticar a Rússia pelo seu apoio ao regime de Bashar al-Assad e de expulsar
60 diplomatas russos após o envenenamento de Skripal, um ex-espião russo, em março de 2018,
Trump não cortou relações diplomáticas com a Rússia.
e) Incorreta. A construção do muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México é uma das
promessas de campanha de Donald Trump. Ressalta-se que parte deste muro já foi construído por
governos anteriores. No governo de Trump, ele segue em construção de forma lenta. Em janeiro
de 2017, Trump assinou uma ordem para a construção do muro, mas não há nenhuma evidência
de que as obras de construção se aceleraram para o muro ficar totalmente construído no governo
do republicano.
Gabarito: B

65. (CETREDE/PREFEITURA DE CANINDÉ CE/2018 – VETERINÁRIO)


O presidente dos EUA, Donald Trump, estimula o uso de combustíveis fósseis, especialmente
o carvão, ao passo que a China está se firmando como potência da tecnologia de energia

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limpa. A produção de energia, a partir de fontes mais limpas e eficientes, visa contribuir para
a solução de grande parte das atuais preocupações relacionadas com a energia e a
conservação do meio ambiente. Entende-se como energia limpa
a) aquela energia que foi obtida a partir de fontes que geram poluentes na atmosfera e
trazem malefícios para o meio ambiente e para a saúde das pessoas.
b) aquela que libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que
liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos também são consideradas fontes
de energia limpa.
c) aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que
liberam quantidades muito baixas desses gases ou resíduos também são consideradas fontes
de energia limpa.
d) aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia usadas
para a geração de energia elétrica (caso das usinas termelétricas que usam carvão mineral)
ou em meios de transportes (caso da gasolina e do diesel) também são consideradas fontes
de energia limpa.
e) aquela que libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia usadas
para a geração de energia elétrica (caso das usinas termelétricas que usam carvão mineral)
ou em meios de transportes (caso da gasolina e do diesel) também são consideradas fontes
de energia limpa.

COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. Esta é a definição de energia suja, não de energia limpa.
b) Incorreta. Energia limpas NÃO liberam, durante seu processo de produção ou consumo,
resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. Entretanto, a
segunda frase está correta: também são consideradas fontes de energia limpa as que liberam
quantidades muito baixas desses gases ou resíduos.
c) Correta. Energia limpa é aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo,
resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de
energia que liberam quantidades muito baixas desses gases ou resíduos também são consideradas
fontes de energia limpa.
d) Incorreta. Carvão mineral, gasolina e diesel não são consideradas fontes de energia limpa. A
combustão desses produtos libera muitos resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e
do aquecimento global na atmosfera.
e) Incorreta. Energia limpa é aquela que NÃO libera, durante seu processo de produção ou
consumo, resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global.

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Entretanto, as fontes de energia que liberam quantidades muito baixas desses gases ou resíduos
também são consideradas fontes de energia limpa.
Gabarito: C

66. (VUNESP/CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS/2018 – OFICIAL DE ATENDIMENTO E


ADMINISTRAÇÃO)
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (20 de novembro) que
um certo país foi recolocado na lista de Estados patrocinadores de terrorismo. Segundo
Trump, os EUA anunciarão novas sanções contra esse país, que havia sido retirado da lista de
países patrocinadores de terrorismo pelo ex-presidente republicano George W. Bush em
2008, em uma tentativa de salvar as negociações para um acordo nuclear. Trump considerava
a inclusão do país no grupo por conta de suas ambições nucleares e de seus ataques
cibernéticos contra os EUA e outros países.
(UOL, 20 nov. 17. Disponível em: <https://goo.gl/Ry7K98>. Adaptado)

A notícia trata de uma decisão dos EUA em relação


(A) ao Afeganistão.
(B) a Cuba.
(C) à China.
(D) à Índia.
(E) à Coreia do Norte.

COMENTÁRIOS:
Entre os países listados nas alternativas, qual deles possui um programa nuclear em
andamento, realizando, inclusive, testes nucleares que são criticados por boa parte dos chefes de
Estado no mundo? É a Coreia do Norte, país que Donald Trump, desde que assumiu, tem tido uma
postura ofensiva, incluindo até mesmo a possibilidade de se iniciar uma guerra contra.
Gabarito: E

67. (IESES/TJ AM/2018 – TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTROS)


É certo afirmar:
I. No ano de 2017, com a instabilidade na Síria e em outros países de maioria muçulmana,
iniciou-se a imigração de sírios e curdos na pior crise de refugiados desde a II Guerra
Mundial.
II. Vitorioso nas eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump desafia a ordem
globalizada com um discurso contra o livre-comércio, a cooperação entre nações e os
imigrantes.

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III. Antes da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, os alicerces
da globalização já haviam sofrido os primeiros abalos na Europa. Em plebiscito realizado em
junho de 2016, os britânicos votaram pela saída do Reino Unido da União Europeia (EU), o
maior e mais importante bloco econômico do planeta.
IV. Uma das primeiras ações de Donald Trump como presidente norte-americano foi a
assinatura de um decreto que retirou o país do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio
(NAFTA, na sigla em inglês).
Analisando as proposições, pode-se afirmar:
a) Somente as proposições I e IV estão corretas.
b) Somente as proposições II e IV estão corretas.
c) Somente as proposições I e III estão corretas.
d) Somente as proposições II e III estão corretas.

COMENTÁRIOS:
I - Incorreta. A chamada crise dos refugiados, a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra
Mundial, teve seu auge no ano de 2015 e 2016, em decorrência da escalada de violência na guerra
civil da Síria. O erro do enunciado está em dizer que a imigração de sírios e curdos começou em
2017, ela teve início em 2011, ano em que se iniciou o conflito.
II - Correta. O presidente norte-americano Donald Trump é considerado um crítico da globalização,
da cooperação entre as nações e possui uma postura rígida contra imigrantes.
III - Correta. A formação de blocos econômicos é uma das principais características da globalização
atual. O Brexit, isto é, a saída do Reino Unido da União Europeia, é considerado um movimento
que questiona pilares da globalização. A eleição de Donald Trump também foi vista como um
questionamento à globalização atual.
IV - Incorreta. Uma das primeiras ações de Donald Trump como presidente norte-americano foi a
assinatura de um decreto que retirou o país do TTP, o Tratado Trans-Pacífico. O presidente é um
crítico do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA, na sigla em inglês), cujos termos
estão em renegociação. Os EUA continuam fazendo parte do NAFTA.
Gabarito: D

68. (CETREDE/PREFEITURA DE CANINDÉ CE/2018 – VETERINÁRIO)


O presidente dos EUA, Donald Trump, estimula o uso de combustíveis fósseis, especialmente
o carvão, ao passo que a China está se firmando como potência da tecnologia de energia
limpa. A produção de energia, a partir de fontes mais limpas e eficientes, visa contribuir para
a solução de grande parte das atuais preocupações relacionadas com a energia e a
conservação do meio ambiente. Entende-se como energia limpa

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a) aquela energia que foi obtida a partir de fontes que geram poluentes na atmosfera e
trazem malefícios para o meio ambiente e para a saúde das pessoas.
b) aquela que libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que
liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos também são consideradas fontes
de energia limpa.
c) aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que
liberam quantidades muito baixas desses gases ou resíduos também são consideradas fontes
de energia limpa.
d) aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia usadas
para a geração de energia elétrica (caso das usinas termelétricas que usam carvão mineral)
ou em meios de transportes (caso da gasolina e do diesel) também são consideradas fontes
de energia limpa.
e) aquela que libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia usadas
para a geração de energia elétrica (caso das usinas termelétricas que usam carvão mineral)
ou em meios de transportes (caso da gasolina e do diesel) também são consideradas fontes
de energia limpa.

COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. Esta é a definição de energia suja, não de energia limpa.
b) Incorreta. Energia limpas NÃO liberam, durante seu processo de produção ou consumo,
resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. Entretanto, a
segunda frase está correta: também são consideradas fontes de energia limpa as que liberam
quantidades muito baixas desses gases ou resíduos.
c) Correta. Energia limpa é aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo,
resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de
energia que liberam quantidades muito baixas desses gases ou resíduos também são consideradas
fontes de energia limpa.
d) Incorreta. Carvão mineral, gasolina e diesel não são consideradas fontes de energia limpa. A
combustão desses produtos libera muitos resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e
do aquecimento global na atmosfera.
e) Incorreta. Energia limpa é aquela que NÃO libera, durante seu processo de produção ou
consumo, resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global.
Entretanto, as fontes de energia que liberam quantidades muito baixas desses gases ou resíduos
também são consideradas fontes de energia limpa.
Gabarito: C

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69. (VUNESP/CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS/2018 – OFICIAL DE ATENDIMENTO E


ADMINISTRAÇÃO)
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (20 de novembro) que
um certo país foi recolocado na lista de Estados patrocinadores de terrorismo. Segundo
Trump, os EUA anunciarão novas sanções contra esse país, que havia sido retirado da lista de
países patrocinadores de terrorismo pelo ex-presidente republicano George W. Bush em
2008, em uma tentativa de salvar as negociações para um acordo nuclear. Trump considerava
a inclusão do país no grupo por conta de suas ambições nucleares e de seus ataques
cibernéticos contra os EUA e outros países.
(UOL, 20 nov. 17. Disponível em: <https://goo.gl/Ry7K98>. Adaptado)

A notícia trata de uma decisão dos EUA em relação


(A) ao Afeganistão.
(B) a Cuba.
(C) à China.
(D) à Índia.
(E) à Coreia do Norte.

COMENTÁRIOS:
Entre os países listados nas alternativas, qual deles possui um programa nuclear em
andamento, realizando, inclusive, testes nucleares que são criticados por boa parte dos chefes de
Estado no mundo? É a Coreia do Norte, país que Donald Trump, desde que assumiu, tem tido uma
postura ofensiva, incluindo até mesmo a possibilidade de se iniciar uma guerra contra.
Gabarito: E

70. (IESES/TJ AM/2018 – TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTROS)


É certo afirmar:
I. No ano de 2017, com a instabilidade na Síria e em outros países de maioria muçulmana,
iniciou-se a imigração de sírios e curdos na pior crise de refugiados desde a II Guerra
Mundial.
II. Vitorioso nas eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump desafia a ordem
globalizada com um discurso contra o livre-comércio, a cooperação entre nações e os
imigrantes.
III. Antes da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, os alicerces
da globalização já haviam sofrido os primeiros abalos na Europa. Em plebiscito realizado em

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junho de 2016, os britânicos votaram pela saída do Reino Unido da União Europeia (EU), o
maior e mais importante bloco econômico do planeta.
IV. Uma das primeiras ações de Donald Trump como presidente norte-americano foi a
assinatura de um decreto que retirou o país do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio
(NAFTA, na sigla em inglês).
Analisando as proposições, pode-se afirmar:
a) Somente as proposições I e IV estão corretas.
b) Somente as proposições II e IV estão corretas.
c) Somente as proposições I e III estão corretas.
d) Somente as proposições II e III estão corretas.

COMENTÁRIOS:
I - Incorreta. A chamada crise dos refugiados, a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra
Mundial, teve seu auge no ano de 2015 e 2016, em decorrência da escalada de violência na guerra
civil da Síria. O erro do enunciado está em dizer que a imigração de sírios e curdos começou em
2017, ela teve início em 2011, ano em que se iniciou o conflito.
II - Correta. O presidente norte-americano Donald Trump é considerado um crítico da globalização,
da cooperação entre as nações e possui uma postura rígida contra imigrantes.
III - Correta. A formação de blocos econômicos é uma das principais características da globalização
atual. O Brexit, isto é, a saída do Reino Unido da União Europeia, é considerado um movimento
que questiona pilares da globalização. A eleição de Donald Trump também foi vista como um
questionamento à globalização atual.
IV - Incorreta. Uma das primeiras ações de Donald Trump como presidente norte-americano foi a
assinatura de um decreto que retirou o país do TTP, o Tratado Trans-Pacífico. O presidente é um
crítico do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA, na sigla em inglês), cujos termos
estão em renegociação. Os EUA continuam fazendo parte do NAFTA.
Gabarito: D

71. (CESPE/PM AL/2017 – SOLDADO COMBATENTE)


BRIC é um acrônimo que se refere aos países-membros fundadores do grupo político de
cooperação: Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, o S foi oficialmente adicionado à sigla BRIC
para formar o BRICS, após a admissão da África do Sul (em inglês: South Africa) ao grupo. Os
membros fundadores e a África do Sul estão todos em um estágio similar de mercado
emergente, devido ao seu desenvolvimento econômico. O bloco é geralmente referido como
os BRICS ou países BRICS ou, alternativamente, como os Cinco Grandes.
Internet: <http://pt.wikipedia.org> (com adaptações)

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No que se refere a aspectos da política externa e da economia brasileiras, julgue o item a


seguir.
Na última reunião dos BRICS, o Brasil anunciou a sua intenção de se retirar do grupo, decisão
motivada pela necessidade de privilegiar as relações entre o país e os vizinhos sul-americanos
que compõe o MERCOSUL.

COMENTÁRIOS:
Uma questão sem sentido, uma invenção do examinador. O Brasil é membro do BRICS e não
tem a intenção de deixar o grupo. Ser membro do BRICS em nada tem prejudicado a relação entre
o Brasil e os vizinhos sul-americanos que compõem o MERCOSUL.
Gabarito: E

(CESPE/CBM AL/2017 – OFICIAL COMBATENTE)


Como período e como crise, a época atual mostra-se como coisa nova. Como período, as suas
variáveis características instalam-se em toda parte e a tudo influenciam, direta ou
indiretamente. Daí a denominação de globalização. Como crise, as mesmas variáveis
construtoras do sistema estão continuamente chocando-se e exigindo novas definições e
novos arranjos.
Este período e esta crise são diferentes daqueles do passado, porque os dados motores e os
respectivos suportes, que constituem fatores de mudança, não se instalam gradativamente
como antes, tampouco são privilégio de alguns continentes e países, como outrora. Tais
fatores dão-se concomitantemente e se realizam com muita força em toda parte.
Milton Santos. Uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Considerando o texto apresentado como referência inicial, julgue os itens a seguir, que
tratam de aspectos diversos das relações entre os países em um mundo globalizado.

72. A queda na chegada de migrantes à Europa em 2017 mostra que a chamada crise dos
refugiados terminou, principalmente em decorrência da política adotada pela Alemanha, país que
recebeu a maioria dos refugiados no continente.

COMENTÁRIOS:
O número de imigrantes que chegam à Europa caiu drasticamente no ano de 2017. O
examinador está se referindo principalmente aos que chegam na condição de refugiados, fugindo
de conflitos na África e na Ásia. Essa queda está relacionada ao maior controle que está sendo
imposto nas zonas finais de saídas dos refugiados para a Europa: Turquia e Líbia.
Mesmo assim, a chamada crise dos refugiados não terminou. O tema continua gerando
tensões na União Europeia e em alguns países. A Alemanha é um dos países onde a questão

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continua gerando fortes tensões políticas internas. Foi o país que recebeu a maioria dos refugiados
que chegaram ao continente europeu.
Gabarito: Errado

73. Donald Trump foi eleito com uma plataforma que se afastava em diversos aspectos da de
seu antecessor, Barack Obama, mas, no que se refere ao Acordo de Paris, o atual presidente dos
Estados Unidos da América (EUA) está comprometido em manter a política adotada no governo
anterior, já que se trata de tópico que afeta o planeta como um todo e envolve parcerias
econômicas entre os EUA e os demais signatários do acordo.

COMENTÁRIOS:
Donald Trump foi eleito com uma plataforma que se afastava em diversos aspectos da de
seu antecessor, Barack Obama. Como presidente, vem implementando uma série de medidas
revogatórias de políticas e ações instituídas pelo governo anterior. Uma das suas medidas foi a
retirada dos Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris.
Gabarito: Errado

74. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR BA/2017 – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR)

Desde a morte de Hugo Chávez, em 2013, as tensões entre o governo de Nicolás Maduro e a
oposição se intensificaram e o atual presidente está em dificuldade para dar continuidade às
políticas do "socialismo bolivariano" de seu antecessor.
Assinale a opção que identifica corretamente um fator que vem agravando a recente crise
política e econômica da Venezuela.
a) A queda nas exportações de petróleo, em função do avanço da demanda por fontes de
energias renováveis no mercado internacional.

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b) O desabastecimento crônico, causado pela política de privatização dos setores básicos de


produção e distribuição de alimentos e insumos.
c) O intervencionismo norte-americano, responsável pela instalação de bases militares no
país e pelo patrulhamento do Pacífico pela quarta frota dos Estados Unidos.
d) A expulsão da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA) em razão de seu
apoio ao regime de Cuba e Honduras.
e) A perda da maioria no Legislativo, por parte das forças chavistas nas eleições de dezembro
de 2015, o que aprofundou o impasse entre a oposição e o governo de Maduro.

COMENTÁRIOS:
Das alternativas apresentadas, a única que não possui erro é a letra “e”. A Venezuela passa
por uma grave crise econômica, política e social. Há uma fortíssima disputa entre o governo e a
oposição. Em dezembro de 2015, pela primeira vez, desde a chegada do chavismo ao poder, a
oposição conquistou maioria no poder legislativo venezuelano. Devido ao forte tensionamento
entre governo e oposição, a conquista de maioria pela oposição no legislativo aprofundou o
impasse entre ela própria e o governo de Nicolás Maduro.
A produção de petróleo caiu na Venezuela nos últimos anos. No entanto, a queda está
relacionada a investimentos insuficientes na produção, atrasos em pagamentos a fornecedores, sanções
dos Estados Unidos e fuga de profissionais qualificados da indústria petroleira do país.
A Venezuela tem estatizado, e não privatizado, setores básicos de produção e distribuição
de alimentos e insumos.
Os Estados Unidos não têm instalado bases militares na Venezuela e nem patrulhado o
Pacífico pela quarta frota dos Estados Unidos. Como poderiam instalar bases militares nesse país
se estão em situação de forte divergência política? E a Venezuela não é banhada pelo Oceano
Pacífico, mas pelo Mar do Caribe.
A Venezuela não foi expulsa da OEA, pelo contrário, o país anunciou em abril de 2017 a sua
saída da OEA. O processo de saída poderá durar até dois anos. Enquanto isso, o país continua
sendo um membro pleno, com todos os direitos e organizações inerentes. Se mantiver a decisão,
será o primeiro país na história da OEA a se afastar por vontade própria da entidade regional.
Gabarito: E

75. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR BA/2017 – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR)


A política de imigração do Governo Trump é alvo de duras críticas veiculadas pela imprensa e
pelas redes sociais, como no exemplo das charges a seguir, que, além de imagens
contundentes, apresentam dizeres como "Não ao banimento".

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As medidas polêmicas da política norte-americana de imigração, listadas a seguir estão


corretas, à exceção de uma. Assinale-a.
a) O projeto de construção de um muro na divisa com o México, para impedir a entrada de
imigrantes e refugiados por essa fronteira.
b) O aumento da fiscalização dos visitantes que requerem visto de entrada para os Estados
Unidos, incluindo a verificação de dados das redes sociais.
c) A criação de legislação para estimular a imigração de empresários cubanos para os Estados
Unidos, de modo a enfraquecer e isolar a economia cubana.
d) A proposta de mudança nos critérios para concessão do green card (autorização para
residência nos Estados Unidos), privilegiando imigrantes qualificados de língua inglesa.
e) O decreto anti-imigração impedindo a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de países
muçulmanos (como o Irã e o Iêmen) que não tenham vínculo com pessoas ou entidades
norte-americanas.

COMENTÁRIOS:
É uma questão que traz informações bem detalhadas sobre iniciativas do governo dos
Estados Unidos para endurecer os controles sobre a imigração ilegal e legal para os Estados
Unidos. Também para direcionar o perfil de imigrantes desejado para ingressarem no país. Na
impossibilidade de acompanhar detalhadamente o desenrolar do tema migratório nos EUA, o
candidato deve procurar a alternativa que mais represente algo contrário à política geral dos
Estados Unidos para países do mundo.
Sabe-se que o governo de Donald Trump é bastante crítico ao regime cubano. Por ser um
país socialista, quase não há empresários em Cuba. Há micro e pequenos empresários em função
de uma muito limitada abertura econômica do regime cubano em relação à livre iniciativa. Por fim,
Donald Trump já manifestou a sua resistência ao ingresso nos Estados Unidos de imigrantes de
países pobres e em desenvolvimento. O presidente prefere imigrantes de alta qualificação e de
países desenvolvidos. Assim, o nosso gabarito é a alternativa C.
Gabarito: C

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76. (VUNESP/CÂMARA DE VALINHOS – SP/2017 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Os chanceleres do Mercosul decidiram hoje (5 de agosto de 2017), em consenso, suspender a
Venezuela do bloco – formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – por ruptura da
ordem democrática. A sanção foi aplicada com base nas cláusulas do Protocolo de Ushuaia,
assinado em 1998. A partir da medida, os países membros do bloco esperam isolar o governo
de Nicolás Maduro, considerado não democrático pelo Mercosul.
(EBC, 5 ago. 17. Disponível em:<https://goo.gl/iPtFmW> . Adaptado)

Entre as exigências para que a medida seja revista, está


a) a imediata saída de Maduro do poder.
b) a desmilitarização do território venezuelano.
c) o fechamento dos meios de comunicação estatais.
d) a anulação da convocação da Assembleia Constituinte.
e) o abandono da ideia de socialismo como princípio do governo.

COMENTÁRIOS:
A Venezuela passa por uma grave crise política, econômica e social. As tensões entre o
governo e a oposição estão elevadas. O presidente Nicolás Maduro convocou, em maio, eleições
para uma Assembleia Nacional Constituinte. As eleições ocorreram em julho e a Constituinte
iniciou seus trabalhos em agosto de 2017.
Essa Assembleia tem suprapoderes, ou seja, além da missão de elaborar uma nova
constituição, ela está acima dos demais poderes, pode deliberar, como tem feito, sobre qualquer
assunto de competência dos poderes constitucionalmente constituídos.
Devido à convocação da Constituinte, o MERCOSUL suspendeu, pela segunda vez, a
Venezuela do bloco regional. A suspensão tem como base a cláusula democrática do MERCOSUL,
constante do Protocolo de Ushuaia.
Para que a suspensão seja levantada, uma das exigências do bloco regional é que a
Venezuela anule a convocação da Assembleia Constituinte.
Gabarito: D

77. (VUNESP/PREFEITURA DE ITANHAÉM – SP/2017 - RECEPCIONISTA)


A cada semana, as crises política, econômica e humanitária que o “país vizinho” enfrenta
parecem se agravar. No último mês [abril], a população tomou as ruas em protestos contra e
a favor da presidência de Maduro. Os confrontos são frequentes e, até o momento, 39
pessoas morreram em decorrência da violência nas demonstrações e dezenas foram presas.
(Exame.Abril goo.gl/KwvGyY. Acesso em 15 jun. 2017. Adaptada)

O país vizinho destacado na notícia é

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a) a Bolívia.
b) a Argentina.
c) o Uruguai.
d) o Paraguai.
e) a Venezuela.

COMENTÁRIOS:
Qual é o país vizinho em que o presidente é um tal de Maduro? Ah ... essa você não pode
errar!!! O país vizinho que enfrenta uma grave crise política, econômica e social, que volta e meia é
sacudido por grandes protestos da oposição e de apoiadores do governo é a Venezuela.
Gabarito: E

78. (VUNESP/PREFEITURA DE ITANHAÉM – SP/2017 - RECEPCIONISTA)


O presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (16 de junho) mudanças na política
externa dos Estados Unidos, dizendo que cancelaria o acordo feito durante a gestão de
Barack Obama. Apesar disso, afirmou que irá manter aberta a embaixada no país, indicando
que a relação dos países continua.
(https://noticias.uol.com.br/ 2017.06.16. Acesso em 17 jun. 2017. Adaptada)

O acordo a ser cancelado por Trump refere-se


a) à retomada das relações comerciais com a Coreia do Norte.
b) à reaproximação político-econômica com Cuba.
c) à retirada das tropas americanas do Afeganistão.
d) ao encerramento das relações financeiras com a China.
e) ao arquivamento do processo de paz com o Iraque.

COMENTÁRIOS:
Durante o governo de Barack Obama, os EUA e Cuba normalizaram as relações diplomáticas
com a reabertura da embaixada norte-americana, em Havana, e cubana, em Washington. Também
deram início a uma gradativa retomada das relações comerciais entre os dois países.
Os EUA revogaram restrições sobre a operação de voos comerciais e viagens de navios de
cruzeiro do país com destino a Cuba, entre outras medidas na esfera comercial. Donald Trump é
um crítico dos acordos estabelecidos por Barak Obama. No seu governo, revogou parcialmente
algumas medidas de retomada das relações comerciais entre os dois países.
Gabarito: B

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79. (VUNESP/2017/TJM SP)


O naufrágio de quatro embarcações desde terça-feira (15 de novembro) deixou 340 mortos,
elevando o número de mortos desde janeiro para mais de 4.600. Em 2015, foram registradas
3.771 mortes na região, um recorde até então.
(Folha, 17.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/Ubgc5S>. Adaptado)

Os naufrágios estão relacionados


(A) à pretensão da população cubana de fugir do país, abalado pela pobreza, em busca de
oportunidades e melhores condições de vida nos EUA.
(B) à situação belicosa existente na Península da Crimeia, que coloca em oposição a Ucrânia e
a Rússia e leva a população a buscar abrigo no Mar Negro.
(C) às tentativas de saída da população da Coreia do Norte, que tenta navegar em direção à
China por conta da situação de fome e miséria no país.
(D) às guerras civis e aos conflitos religiosos no sul do continente africano, que levaram a
tentativas de fuga pelos oceanos Índico e Atlântico.
(E) aos imigrantes e refugiados que morreram afogados ou desapareceram ao tentar cruzar o
Mediterrâneo em busca de asilo na Europa.

COMENTÁRIOS:
A notícia se refere à crise migratória que vive a União Europeia. Nos últimos anos, fugindo
de guerras e outros conflitos, milhares de africanos e asiáticos buscam refúgio em países da União
Europeia. Uma das rotas utilizadas, principalmente pelos africanos, é a travessia pelo mar
Mediterrâneo. Os migrantes realizam a travessia em embarcações precárias e superlotadas,
contratadas de traficantes de seres humanos. Várias dessas embarcações naufragam e muitos
migrantes morrem afogados ou desaparecem no Mediterrâneo.
Gabarito: E

80. (VUNESP/2017/TJM SP)


Com Trump eleito, medo toma conta da comunidade muçulmana nos EUA
O país elegeu o republicano, querido pela maioria dos movimentos extremistas. Vivem nos
EUA 3,3 milhões de muçulmanos, 1% da população. Na comunidade, é forte a fobia de uma
Casa Branca sob a guarda do empresário.
(Folha, 12.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/EzXE46>. Adaptado)

Tal fobia deve-se à proposta de campanha de Trump de


(A) vetar a entrada de muçulmanos nos EUA, especialmente de países com histórico
terrorista.

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(B) proibir a construção de novas mesquitas no país, impedindo a disseminação da religião.


(C) criminalizar o culto islâmico em espaços públicos, restringindo-o à prática doméstica.
(D) expulsar a população muçulmana estrangeira residente nos EUA, cassando os seus vistos.
(E) censurar a utilização de roupas muçulmanas, tais como o véu utilizado por mulheres.

COMENTÁRIOS:
Donald Trump é um presidente polêmico. Preste atenção no que ele fala e faz. Não vai cair,
vai despencar nas provas de Atualidades. Presidente eleito dos EUA, empossado em janeiro de
2017, prometeu na campanha eleitoral que vai vetar a entrada de muçulmanos nos EUA,
especialmente de países com histórico terrorista. Correta a alternativa (A), as demais são falsas,
não correspondem a promessas de campanha de Trump.
Gabarito: A

81. (VUNESP/CRBIO-01/2017 – ANALISTA EM COMUNICAÇÃO)


Milhares entraram no Brasil nos últimos meses para escapar da crise em seu país e tentar a
sorte em Boa Vista. A capital do Estado de Roraima, com menos de 300 mil habitantes, teve
sua tranquilidade abalada. A chegada de estrangeiros provocou reclamações entre a
população local e sobrecarregou os serviços de saúde, levando a governadora a decretar, em
dezembro passado, um estado de emergência – que ainda está em vigor.
(Folha de S.Paulo, 03.03.2017. Disponível em: <https://goo.gl/K6imyX> Adaptado)

A notícia trata do deslocamento de


(A) venezuelanos, fugindo da crise econômica que atinge o seu país de origem.
(B) colombianos, fugindo dos resquícios da guerra civil e dos embates entre traficantes.
(C) bolivianos, fugindo do caos social em ebulição no país em meio à crise política.
(D) paraguaios, fugindo do contexto de banditismo e violência urbana generalizada.
(E) haitianos, fugindo da situação de crise social instalada desde o último terremoto.

COMENTÁRIOS:
A notícia trata do deslocamento de venezuelanos, fugindo da crise econômica que atinge o
seu país. A Venezuela enfrenta uma grave crise política, econômica e social. O país sofre com a
escassez de gêneros alimentícios, de bens de consumo e de remédios básicos. Milhares de
venezuelanos têm cruzado as fronteiras do Brasil e da Colômbia em busca de alimentos, de
trabalho e de uma vida melhor. No Brasil, deslocam-se principalmente para Boa Vista (Roraima) e
Manaus (Amazonas).
Gabarito: A

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(CESPE/FUB/2016 – VÁRIOS CARGOS)


Nenhuma outra questão da agenda global é mais suscetível à manipulação dos demagogos do
que a questão dos refugiados e migrantes. “Nós” contra “eles” é um unificador irresponsável
e atemporal, usado ao longo da história para obscurecer nossa humanidade comum. A
diferença agora é que, mais do que nunca, as pessoas estão em movimento, em uma época
em que narrativas se espalham com enorme velocidade, e vemos uma crescente xenofobia —
que muitas vezes irrompe em violência.
Ban Ki-Moon. Uma resposta global aos refugiados. In: Folha de S.Paulo, 25/9/2016, p. A3 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial e considerando a dimensão


nos dias atuais do problema por ele tratado, julgue os itens seguintes.

82. Na atualidade, entre os fatores que impelem milhares de pessoas a abandonarem seus
países de origem em busca de abrigo em outros lugares destacam-se perseguições políticas e
religiosas, guerras civis, estruturas de poder opressivas e sofríveis condições materiais de
sobrevivência.

COMENTÁRIOS:
O examinador foi cuidadoso, escreveu “entre os fatores”. Ou seja, além dos relacionados na
questão, poderiam haver outros. As guerras, a pobreza e a repressão política e religiosa são alguns
dos motivos que fazem milhares de pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor
no estrangeiro.
Gabarito: Certo

83. Em geral, mas não exclusivamente, as correntes migratórias contemporâneas dirigem-se à


Europa, vindas de áreas de conflito no Oriente Médio, como a Síria, e de várias regiões africanas
marcadas por conflitos étnicos, pela violência produzida pelo fanatismo religioso e pela fome.

COMENTÁRIOS:
Em geral, mas não exclusivamente, a Europa tem sido o destino de migrantes que saem de
países em conflito no Oriente Médio e de várias regiões africanas. Os migrantes fogem de conflitos
armados, da perseguição política e religiosa e de situações de pobreza. Originam-se principalmente
da Síria, do Iraque, do Afeganistão, da Líbia, da Nigéria e da Eritreia. As principais portas de entrada
são a Itália e a Grécia. Os principais destinos são a Alemanha, França, Áustria, Suécia e Inglaterra.
Gabarito: Certo

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84. A União Europeia, pelo conjunto de países que a integram, adotou medidas facilitadoras
para a recepção dos milhares de asiáticos e africanos que atravessam o Mediterrâneo em busca de
um novo lar na Europa.

COMENTÁRIOS:
Em escalas variadas, os países europeus se mostram refratários em acolher os refugiados e
migrantes, com alguns de seus líderes tendo opiniões muito críticas. Alguns países chegaram a
construir muros/cercas fortificadas ao longo de parte das suas fronteiras para bloquear o fluxo de
pessoas buscando asilo no norte da Europa.
Gabarito: Errado

85. A França foi pioneira na abertura das fronteiras aos milhares de refugiados que para elas
acorreram, tendo servido de exemplo a países como a Alemanha, cujo governo, com o apoio da
maioria da população — comprovado pelo resultado das últimas eleições realizadas no país —,
tem adotado políticas de acolhimento de refugiados.

COMENTÁRIOS:
A França é um dos países que impõem restrições e dificuldades para o ingresso de
refugiados que fogem de guerras e situações de perseguição política e religiosa. Inicialmente a
Alemanha foi refratária ao ingresso no país de refugiados. Depois mudou de posição e tornou-se
mais receptiva. A abertura das fronteiras é muito criticada por setores da sociedade alemã. Nas
eleições regionais de Berlim, de setembro de 2016, o Partido de Merkel teve o pior desempenho
da sua história, resultado do crescente descontentamento da população com a política imigratória
do governo alemão.
Gabarito: Errado

86. A xenofobia mencionada no texto tem aparecido de forma pontual, concentrada em países
que, historicamente, mostram-se avessos ao recebimento de migrantes, como, por exemplo, os
Estados Unidos da América, a Argentina e o Brasil.

COMENTÁRIOS:
Em geral, a xenofobia cresce no mundo todo. Brasil e Argentina não são países
historicamente avessos ao recebimento de imigrantes. São países receptivos. Nos séculos e
décadas passadas, os Estados Unidos receberam milhões de migrantes, o que demonstra que não é
um país historicamente avesso ao recebimento de imigrantes. Nas décadas recentes, o país tem
obstaculizado o ingresso de imigrantes no seu território.

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Gabarito: Errado

87. (INSTITUTO CIDADES/CONFERE/2016 – AUDITOR)


Podemos chamar de Globalização o processo econômico e social que estabelece uma
integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas,
os governos e as empresas trocam ideias, realizam transações financeiras e comerciais e
espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta. O conceito de Aldeia Global se
encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que
deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de
forma rápida e eficiente. Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e
formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais
entre os membros. Dentre as opções abaixo, a única que NÃO contém um exemplo de bloco
econômico é:
A) NAFTA
B) BRICS
C) União Europeia
D) Pacto Andino

COMENTÁRIOS:
Os BRICS não são um bloco econômico. Trata-se de um grupo diplomático para discussão de
iniciativas econômicas e posições políticas conjuntas, que realiza reuniões anuais de seus chefes de
Estado. Foi criado em 2009 e é integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Gabarito: B

88. (NUCEPE/SEJUS-PI/2016 – AGENTE PENITENCIÁRIO)


Os jogos Olímpicos Rio 2016 proporcionaram uma participação inédita de uma equipe de
atletas refugiados. Foi uma oportunidade única na vida destes atletas que competem para
inspirar os jovens a almejar novas perspectivas profissionais em suas vidas e também como
uma forma de visibilidade para que reencontrem suas famílias, separadas devido aos
diferentes conflitos e perseguições que enfrentaram. Contudo, as migrações forçadas
compuseram o cenário recente do noticiário internacional. Geralmente fugindo de guerras e
da fome, milhares de pessoas arriscam a vida tentando chegar a países desenvolvidos, no
maior movimento migratório desde o final da Segunda Guerra Mundial. Sobre o fenômeno
das migrações forçadas e os refugiados é CORRETO afirmar que:
a) A crise econômica global desencadeou uma mudança nas rotas migratórias: caíram os
fluxos migratórios para países em desenvolvimento e aumentaram para os países
desenvolvidos, sobretudo o Japão e EUA.

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b) Um dos aspectos mais dramáticos dos movimentos migratórios é a existência de


contrabando de migrantes, crime que envolve a obtenção de recursos financeiros para o
ingresso ilegal de um estrangeiro em um país.
c) No processo de migração tem-se uma importante movimentação financeira. Grandes
fluxos de remessas de capitais são enviados pelas famílias dos migrantes para a manutenção
dos mesmos nos países de destino.
d) Países como Hungria e Áustria, de postura mais liberal, têm adotado uma política de
acolhimento dos refugiados, contudo, Suécia e Alemanha impõem barreiras em suas
fronteiras para impedir a entrada dos mesmos.
e) A beligerância ocupa lugar central nas causas dos fluxos migratórios. A guerra civil no
Líbano, por exemplo, provocou a migração de 50% da população do país, dos quais 5 milhões
são refugiados.

COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. Com a crise econômica mundial de 2008, caíram os fluxos migratórios para boa parte
dos países desenvolvidos e aumentaram para os países em desenvolvimento. Atingidos, no início,
com mais força pela crise, os países ricos mergulharam em recessão. E os altos índices de
desemprego afugentaram os imigrantes. Destinos anteriormente pouco importantes tornaram-se
mais atraentes, como os Emirados Árabes Unidos e o Qatar, países produtores de petróleo do
Oriente Médio.
b) Correto. O contrabando ou tráfico de migrantes é um dos aspectos mais dramáticos dos
movimentos migratórios. É uma atividade criminosa que envolve a obtenção de recursos
financeiros para o ingresso ilegal de um estrangeiro em um país.
c) Incorreto. No processo de migração, é comum os que emigraram enviarem dinheiro para ajudar
na manutenção das suas famílias, que ficaram nos países de origem.
d) Incorreto. Hungria e Áustria tem adotado uma política restritiva, impõem barreiras para impedir
a entrada dos refugiados nos seus países. Alemanha e Suécia têm adotado uma política mais liberal
de acolhimento dos refugiados.
e) Incorreto. De fato, a beligerância ocupa lugar central nas causas dos fluxos migratórios. O erro
da questão está na citação ao Líbano, que não está em guerra civil. É a Síria que está em guerra
civil, o que tem provocado um grande deslocamento interno e a migração de parcela da sua
população para outros países.
Gabarito: B

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7 - LISTA DE QUESTÕES

1. (CEBRASPE/TJDFT/2019)
A respeito das imigrações internacionais, julgue os itens a seguir.
I - A imigração internacional resulta da insatisfação econômica e é também consequência de
situações de conflito civil.
II - Muitas das restrições impostas à imigração resultam do receio do impacto cultural que o
recebimento de estrangeiros pode provocar em determinadas culturas, além dos possíveis
impactos econômicos e sociais.
III - Por ser uma questão humanitária, a imigração internacional é tratada no âmbito dos
direitos humanos sem gerar grandes controvérsias na política internacional.
IV - Apesar de não adotar políticas restritivas, o Brasil não é um país de interesse para os
imigrantes, sendo os maiores fluxos de imigrantes destinados aos países europeus.
Estão certos apenas os itens
A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.

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(LEANDRO SIGNORI/PC DF – SIMULADO/2019)


Acerca das migrações internacionais, julgue os itens a seguir.

2. Os imigrantes internacionais, de maneira geral, são bem-vindos nos países desenvolvidos.

3. A globalização tem facilitado as migrações, tanto pela redução do custo dos transportes
quanto pela expansão da utilização da internet e das telecomunicações.

4. Em geral, as exigências e o controle sobre a imigração são menores para a mão de obra de
baixa e média qualificação, pois, geralmente, imigrantes recebem salários menores do que os
nacionais dos seus países, o que diminui o custo de mão de obra de empresas dos países de
destino.

5. Entre as estratégias utilizadas pelos Estados Unidos para endurecer o controle da entrada
de ilegais no maior corredor migratório bilateral do mundo estão a mobilização de militares na
fronteira e a ameaça de imposição de sobretaxas para produtos importados.

6. (VUNESP/CÂMARA DE PIRACICABA/2019)
O Grupo de Lima decidiu, nesta sexta (03.05.19), convidar Cuba e o Grupo de Contato
Internacional (GCI) para participar de maneira conjunta de uma solução para a crise política
na Venezuela. A decisão ocorreu após uma reunião de emergência do bloco na sede do
Ministério de Relações Exteriores do Peru.
(Folha de S.Paulo – https://bit.ly/2V1PicT – Acesso em 04.05.19. Adaptado)
O Grupo de Lima
(A) recebe apoio de Trump e reúne todos os países americanos que defendem a saída de
Maduro via apoio das Forças Armadas venezuelanas.
(B) tem sido um foro no qual apareceram sugestões ou articulações na esfera militar para o
retorno da democracia na Venezuela.
(C) tem seguido a tendência de buscar saídas que passem por ajuda humanitária e sanções
econômicas à Venezuela.
(D) sustenta o grupo liderado por Juan Guaidó e defende a tomada de poder pela força, com
a dissolução da Assembleia Constituinte pró-Maduro.
(E) conta com o apoio da Rússia e da Turquia, países que, até o final de 2018, eram aliados
incondicionais de Maduro.

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7. (VUNESP/PM SP/2019 – SOLDADO)


“Deixei claro [para Mike Pompeo, Secretário de Estado norte-americano] mais uma vez que
nos preocupam os eventos recentes e as tensões na região, que não queremos uma escalada
militar”, disse o ministro de Relações Exteriores alemão após o encontro com o
representante americano. Em 14 de maio, os representantes europeus expressaram
preocupação sobre uma escalada da tensão entre os dois países e advertiram o secretário de
Estado americano sobre o risco de um conflito “por acidente” no Golfo.
(G1-Globo. https://glo.bo/2Vp5fKi. Acesso em 17.06.2019. Adaptado)
A notícia envolve a tensão entre
(A) a Arábia Saudita e o Iraque.
(B) a Colômbia e a Venezuela.
(C) o Estado de Israel e a Palestina.
(D) a Rússia e a Síria.
(E) os Estados Unidos e o Irã.

(QUADRIX/CRO-AM/2019 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO FISCAL)


O presidente Jair Bolsonaro e representantes de outros sete países sul‐americanos assinaram,
no dia 22 de março último, um documento com proposta para a criação do fórum para o
Progresso da América do Sul (Prosul), que visa à construção de relações baseadas no livre
comércio.
Internet: <www.poder360.com.br> (com adaptações).
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue os itens.

8. O Equador se manteve, por anos, alinhado ao bloco de governos de esquerda na América


Latina. Com a ascensão de Lenin Moreno, aproximou‐se de governantes conservadores, sendo um
dos signatários da proposta de criação do Prosul.

9. Por decisão dos integrantes do futuro fórum, a Venezuela não integrará o Prosul, haja vista
o governo de Nicolás Maduro ser considerado como ilegítimo pelos mandatários presentes no
encontro.

10. Com a abertura do processo de sua criação, o Prosul deverá substituir a União das Nações
Sul‐Americanas (Unasul), criada em 2008, quando os governos de esquerda eram maioria na
região.

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11. Bolívia e Uruguai integram o grupo de países que assinaram a declaração conjunta de
criação do Prosul.

12. (VUNESP/TRANSERP/2019 - CONTADOR)


Fugir das gangues já não é suficiente para obter asilo
Desde junho, a violência doméstica ou de gangues no país de origem do requerente não é
mais suficiente como único motivo para superar o filtro que permite pedir proteção nos EUA.
O resultado foi uma enorme queda na aceitação inicial, o que deverá reduzir ainda mais as
concessões de asilo. Em seus 21 meses de presidência, o republicano Donald Trump adotou
múltiplas medidas para reduzir a entrada de estrangeiros.
(El País. Publicado em: 26.10.2018. Acessível em: https://bit.ly/2Ngopj1. Adaptado)
No contexto norte-americano, a notícia refere-se particularmente
(A) aos dissidentes de grupos radicais islâmicos que buscam proteção em território
americano.
(B) à onda de violência causada por atiradores intercambistas nas escolas da Flórida.
(C) às pessoas que caminham desde países da América Central até a fronteira norte-
americana.
(D) às vítimas da recessão que escasseou empregos e financiamentos de moradias populares,
gerando nova bolha imobiliária.
(E) à crise imigratória da Líbia, cujos refugiados têm, por intermédio da ONU, solicitado asilo
nos EUA.

13. (VUNESP/TRANSERP/2019 - AGENTE ADMINISTRATIVO)


Venezuela mantém surto da doença, reforçando alerta de risco ao Brasil. O país vizinho
registrou 1559 casos e 270 mortes de 2016 até o momento; há chance de reintrodução da
doença no país, com baixa cobertura vacinal.
“A doença está praticamente controlada no Brasil. O grande problema é a grande circulação
do vírus em um país vizinho. O Brasil apresenta baixa cobertura vacinal, em torno de 80%,
abaixo da meta de 95%”, afirma.”
(r7. 23.01.2019. Acessível em https://bit.ly/2FY6Gfw. Adaptado)
A notícia alerta para o risco de que, neste momento, assim como ocorreu com o sarampo,
ocorra a reintrodução
(A) da tuberculose.
(B) da febre amarela.
(C) da meningite.
(D) do escorbuto.

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(E) da difteria.

14. (VUNESP/TRANSERP/2019 - CONTADOR)


O acordo para três semanas de gastos alcançado com os líderes do Congresso – que passou
rapidamente e sem enfrentar oposição pelo Senado liderado pelos republicanos e pela
Câmara dos Deputados controlada pelos democratas, para depois ser assinado por Trump –
abre o caminho para negociações difíceis com os parlamentares sobre como lidar com a
segurança ao longo da fronteira dos Estados Unidos com o México.
(Terra. 26.01.2019. Acessível em https://bit.ly/2sSkiAj. Adaptado)
O acordo de Trump vem após uma paralisação dos serviços públicos nos EUA devido a sua
exigência de
(A) prever no orçamento a construção do muro na fronteira com o México.
(B) realizar cortes no orçamento referentes à assistência médica de Servidores.
(C) endurecer a fiscalização contra os imigrantes na fronteira com o Canadá.
(D) cobrar do governo mexicano os gastos com imigrantes que cruzam a fronteira.
(E) que o Senado aprove leis mais rígidas contra a sonegação fiscal.

15. (VUNESP/TRANSERP/2019 - CONTADOR)


Diante de uma manifestação gigantesca, que superou amplamente as expectativas da
oposição, o presidente da Assembleia Nacional (AN), Juan Guaidó, declarou assumir
“formalmente as competências do Executivo Nacional como presidente encarregado” do
país. O jovem líder opositor, de apenas 35 anos, vinha sendo pressionado para tomar esta
decisão, mas claramente esperou a reação popular desta quarta-feira para dar o passo que a
maioria da oposição esperava.
(O Globo. 23.01.2019. Acessível em https://glo.bo/2Eeo5OZ. Adaptado)
A situação inédita no país coloca mais apreensão ao mundo em relação ao futuro da
(A) Costa Rica.
(B) Nicarágua.
(C) Argentina.
(D) Venezuela.
(E) Colômbia.

16. (VUNESP/PREFEITURA DE SOROCABA/2019 – TÉCNICO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO)


Terminou sem acordo o encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o
líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Os dois chefes de Estado fizeram nova série de

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reuniões em Hanói, no Vietnã, nesta quinta-feira (28.02.19), mas a cúpula acabou antes do
previsto sem nenhum novo tratado.
(G1. https://glo.bo/2BWdKpt. 28.02.19. Adaptado. Acesso em 20.03.2019)
As reuniões foram suspensas porque
(A) a Coreia do Norte propôs o fim de todas as sanções políticas e econômicas impostas pelos
EUA ao regime de Kim.
(B) Trump considerou necessário exigir que Kim flexibilizasse, de imediato, a fronteira entre
as duas Coreias.
(C) Kim negou-se a permitir a entrada de assistência humanitária estadunidense à população
mais pobre do país.
(D) os EUA condicionaram os novos acordos econômicos ao aumento do comércio entre os
dois países.
(E) a rivalidade comercial entre os EUA e a China, parceira da Coreia do Norte, representou
entrave às negociações.

17. (CEBRASPE/PGE-PE/2019 – ANALISTA JUDICIÁRIO)


O Oriente Médio é a região de confluência de três continentes (Europa, Ásia e África), berço
das primeiras civilizações (egípcia, suméria e babilônica) e das religiões monoteístas
(cristianismo, judaísmo e islamismo). Além de rivalidades interimperialistas no passado, com
tentativas tardias de renascimento e modernização, a região foi alvo de rivalidades também
das megacorporações petrolíferas. Além disso, em pequenos Estados fracos — de fácil
controle —, essa região foi afetada pela fragmentação promovida pelos ingleses e, em menor
escala, pelos franceses. No século XXI, voltou a ser palco de disputas entre potências
industrializadas do Atlântico Norte e em acelerada industrialização da Ásia Oriental e
Meridional. Esse conjunto de países abrange o essencial do mundo árabe e muçulmano,
interagindo em um único cenário histórico e geopolítico.
Paulo Fagundes Visentini. O grande Oriente Médio. Campus, 2014, p. 4-5 (com adaptações).
Tendo como referência o assunto abordado no texto, julgue o item a seguir, dentro de um
contexto geopolítico contemporâneo.

A estabilidade da governabilidade venezuelana tem como resultado a legitimidade do poder


social de oposição.

18. (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ/2019 – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


Sem alcançar um acordo no Congresso, a administração Donald Trump enfrenta, a partir
deste sábado (22 de dezembro), sua terceira paralisação parcial, que fechará um quarto do
governo federal, colocará 380 mil empregados em férias coletivas e fará outros 420 mil
trabalharem sem receber. O Congresso tinha até sábado para passar leis ou aprovar uma

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medida provisória de interesse do governo. Senadores republicanos e democratas se


reuniram desde o meio-dia desta sexta (21 de dezembro), mas não chegaram nem sequer a
iniciar a votação da lei.
(Folha de S.Paulo, 22 dez.18. Adaptado)
O impasse entre o Congresso e Donald Trump está relacionado à polêmica proposta
presidencial de
(A) ataque militar dos EUA tendo a Coreia do Norte como alvo.
(B) construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México.
(C) retomada das relações diplomáticas entre os EUA e Cuba.
(D) boicote às relações comerciais entre os EUA e a China.
(E) retirada das tropas norte-americanas da Síria e do Iraque.

19. (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ/2019 – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


O presidente afirmou nesta quarta-feira (23 de janeiro) que não deixará a presidência, culpou
os EUA por “mais uma tentativa de golpe” e anunciou o rompimento das relações com os
EUA. As declarações, feitas durante discurso de 58 minutos, ocorreram momentos depois que
o líder opositor e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autodeclarou
presidente interino.
(UOL, 23 jan.19. Adaptado)
A notícia aborda a crise política
(A) no Paraguai.
(B) na Nicarágua.
(C) na Guatemala.
(D) na Colômbia.
(E) na Venezuela.

20. (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ/2019 – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


A Justiça da Argentina confirmou nesta quinta-feira (20 de dezembro) o processo com prisão
preventiva à ex-presidente e atual senadora Cristina Kirchner. Kirchner, no entanto, não foi
presa porque tem foro parlamentar como senadora. Até agora, o Senado não discutiu o
pedido do juiz Claudio Bonadio para retirar a imunidade da ex-presidente.
(G1, 20 dez.18. Adaptado)
Cristina Kirchner está sendo acusada de
(A) comandar uma rede de suborno que envolvia empresários e ex-funcionários do governo.

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(B) repassar ilegalmente recursos públicos para financiar a campanha de membros do seu
partido.
(C) conceder isenções fiscais a empresas em troca de vantagens para membros de sua família.
(D) lotear cargos nas empresas estatais como garantia de votos favoráveis ao governo no
Congresso.
(E) se utilizar de suas prerrogativas de ex-chefe de governo para conseguir imunidade
diplomática.

(QUADRIX/CONRERP-SP/2019 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Em janeiro último, a Venezuela, que possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo
e vive uma crise econômica, política e social, passou a ter dois líderes, que afirmavam possuir
o poder político ao mesmo tempo.
A respeito do país mencionado no texto acima e de seus aspectos políticos e econômicos,
julgue os itens a seguir.

21. Um momento de crucial importância para a crise atual foi a vitória de Nicolás Maduro nas
eleições de 2018, em um processo que foi boicotado por boa parte da oposição.

22. Após o anúncio da reeleição de Maduro, os Estados Unidos anunciaram sanções contra
importantes membros do governo e contra empresas venezuelanas.

23. Juan Guaidó, até então presidente da Assembleia Nacional, se autoproclamou presidente
em 23 de janeiro último, assumindo o compromisso de convocar novas eleições.

24. Maurício Macri, Iván Duque e Miguel Díaz‐Canel, presidentes, respectivamente, da


Argentina, da Colômbia e de Cuba, reconheceram imediatamente o novo governo venezuelano.

25. O dia 23 de fevereiro último, que ficou conhecido como o “Dia D” da chegada da ajuda
humanitária à Venezuela, foi marcado por confrontos e mortes, inclusive em áreas próximas à
fronteira com o Brasil.

26. (FCC/AFAP/2019 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


BRICS é o nome de um conjunto econômico de países considerados “emergentes”, que juntos
formam um grupo político de cooperação. São formados por
a) Bélgica, Romênia, Índia, Chile e Suíça.
b) Brasil, Rússia, Irlanda, Canadá e Suécia.

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c) Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.


d) Bulgária, Rússia, Índia, China e Sérvia.
e) Brasil, Rússia, Israel, Canadá e Singapura.

27. (FCC/AFAP/2019 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Em junho de 2018, foram divulgadas notícias como esta:
A política de 'tolerância zero' implementada pelo governo de Donald Trump vem sendo alvo
de inúmeras críticas. Até mesmo membros do Partido Republicano têm se manifestado contra
a medida.
A política de tolerância zero
a) dificultou a entrada de imigrantes africanos sob o pretexto de reduzir o descontentamento
dos grupos que defendem a supremacia branca.
b) revogou milhares de certidões de cidadania obtidos por imigrantes durante o período de
governo do presidente Barack Obama.
c) proibiu a prática de abortos entre mulheres adolescentes, mesmo em estados onde as leis
já garantiam esse procedimento.
d) tornou ilegal a presença dos imigrantes que vivessem nos Estados Unidos há menos de 3
anos, mesmo aqueles que trabalhassem.
e) foi implementada na fronteira dos EUA com o México e uma de suas características era o
fato de separar filhos de imigrantes ilegais de seus pais.

(QUADRIX/CREF-SE/2019 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


O G20 reconheceu, no dia 1.º de dezembro de 2018, que a Organização Mundial de Comércio
(OMC) não consegue cumprir com seus objetivos atualmente e, por isso, defendeu, na
declaração final aprovada na cúpula realizada desde ontem, em Buenos Aires, na Argentina,
uma reforma para revitalizar o comércio mundial.
Internet: <https://noticias.uol.com.br> (com adaptações).
Tendo a reunião do G20, mencionada no texto acima, apenas como referência inicial, julgue
os itens.

28. A maioria dos membros do G20, em especial os que integram a União Europeia, fez, na
última reunião do grupo, uma enfática defesa do unilateralismo.

29. Embora abordada de maneira superficial na última reunião do G20, a questão das tarifas
sobre aço e alumínio é um dos temas candentes do comércio internacional.

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30. Refugiados, imigração e mudanças climáticas, temas espinhosos, não foram abordados na
reunião citada no texto, cujo foco foi o livre comércio.

31. (VUNESP/TJ SP/2019 – CONTADOR JUDICIÁRIO)


A respeito das eleições legislativas estadunidenses, realizadas em novembro de 2018, é
correto afirmar que
(A) os republicanos elegeram quase todos os governadores dos estados, com exceção dos
estados do Novo México, Kansas e Nevada.
(B) surpreendeu negativamente o pequeno número de mulheres participando do processo
eleitoral, seja como candidatas ou eleitoras.
(C) os democratas conquistaram a maioria da Câmara dos Representantes, e os republicanos
mantiveram a maior parte dos assentos no Senado.
(D) a pequena participação do eleitorado, a menor dos últimos 30 anos, garantiu a vitória dos
candidatos apoiados pelo presidente Trump.
(E) os republicanos reconquistaram a maioria tanto na Câmara dos Representantes como no
Senado.

32. (VUNESP/TJ SP/2019 – ENFERMEIRO JUDICIÁRIO)


As eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, que ocorreram nesta terça-feira, 6 de
novembro, vão eleger representantes para as 435 cadeiras da Câmara e um terço do Senado,
além de 36 dos 50 governadores.
(Estado de S.Paulo, 6 nov.18. Adaptado)
As eleições de meio de mandato marcaram o controle
(A) Democrata sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais diverso.
(B) Republicano sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais belicista.
(C) Republicano sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais conservador.
(D) Democrata sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais autoritário.
(E) Democrata sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais isolacionista.

33. (VUNESP/TJ SP/2019 – MÉDICO JUDICIÁRIO)


O perfil dos candidatos que concorreram a uma vaga no Poder Legislativo aponta para maior
participação feminina e jovem. Os primeiros resultados da eleição mostram o novo perfil
eleito: o país elegeu as duas primeiras deputadas federais muçulmanas, a primeira mulher
indígena, além da deputada mais jovem da história.
(Estado de S.Paulo, 6 nov.18. Adaptado)
A notícia citada está relacionada às eleições

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(A) no Canadá.
(B) na Alemanha.
(C) nos EUA.
(D) na França.
(E) na Inglaterra.

34. (CEBRASPE/FUB/2018 – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


A retirada dos Estados Unidos da América do acordo nuclear com o Irã tem influência direta
na geopolítica do Oriente Médio.

35. (VUNESP/PM SP/2018 – SOLDADO)


A política de “tolerância zero” adotada por certo tempo nos Estados Unidos recebeu
inúmeras críticas e caiu por terra devido à falta de recursos do Governo norte-americano em
25 de junho. Até mesmo membros do Partido Republicano têm se manifestado contra a
medida.
(https://bit.ly/2BCKOF3. 25.06.2018. Adaptado)
A “tolerância zero” consistia em
(A) controlar a compra e venda de armas para a população civil, sobretudo, aos jovens.
(B) separar as famílias dos imigrantes ilegais que cruzassem a fronteira do México.
(C) condenar criminalmente os usuários de drogas com as mesmas penas dos traficantes.
(D) impedir a entrada de grupos muçulmanos vindos de países do Oriente Médio e da África.
(E) ampliar as penas de prisão para os acusados de racismo ou assédio sexual.

36. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO/2018 – VÁRIOS CARGOS)


O presidente americano Donald Trump disse nesta sexta-feira (15.06.2018) que deu um
número de telefone direto seu para o ditador norte-coreano Kim Jong-un durante o encontro
entre os dois em Singapura, na última terça (12.06.2018). Trump voltou a defender o
encontro com o ditador, que foi o primeiro de um presidente americano em exercício com
um líder da Coreia do Norte.
(https://www1.folha.uol.com.br. Adaptado)
Entre os compromissos estabelecidos na reunião entre Donald Trump e Kin Jong-un, está
(A) a desnuclearização da Coreia do Norte.
(B) a retirada das tropas estadunidenses da península coreana.
(C) a transferência de presos políticos dos EUA para a Coreia do Norte.

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(D) a reintegração da Coreia do Norte à ONU.


(E) o apoio norte-coreano às estratégias antiterroristas dos EUA.

37. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO/2018 – VÁRIOS CARGOS)


Líderes europeus chegaram a um acordo [...] nas primeiras horas desta sexta-feira
(29.06.2018), mas os compromissos feitos [...] foram vagos, e a chanceler alemã, Angela
Merkel, admitiu que ainda há divergências.
(www.terra.com.br. Adaptado)
A União Europeia tem apresentado uma série de divergências entre os países membros
devido
(A) à desvalorização das moedas nacionais.
(B) ao aumento dos refugiados que chegaram à Europa.
(C) à saída dos países fundadores do bloco.
(D) ao enfrentamento das mudanças climáticas.
(E) à destituição do Parlamento Europeu.

(CEBRASPE/PM AL/2018 – SOLDADO)


Crianças imigrantes que passaram por abrigos depois de serem separadas dos pais na
fronteira entre os Estados Unidos da América e o México apresentaram alterações de
comportamento, que incluem recusa em seguir regras e apatia. Segundo a Academia
Americana de Pediatria, a separação pode causar “traumas irreparáveis” nas crianças.
Folha de S.Paulo, 21/7/2018, capa (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto apresentado anteriormente como referência inicial e
considerando aspectos sociais marcantes do mundo atual, julgue os próximos itens.

38. O texto retrata um tipo de problema agravado pela atual política norte-americana, que tem
agido duramente contra a imigração ilegal.

39. Milhares de imigrantes, sobretudo africanos, que atravessam o mar Mediterrâneo têm
recebido integral apoio de governos europeus do Leste, que os têm acolhido sem reservas.

40. Em geral, as atuais correntes migratórias são formadas por pessoas com alta qualificação
educacional e técnica, em busca de salários mais altos.

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41. A Copa do Mundo da FIFA – Rússia 2018 demonstrou que o futebol também se globalizou,
mas não o suficiente para aceitar que atletas de origem familiar estrangeira, como os
afrodescendentes, pudessem integrar seleções europeias.

(CEBRASPE/MP PI/2018 – TODOS OS CARGOS)


A Venezuela é um país rico em petróleo, mas que passa por enormes dificuldades econômicas
e políticas, com altos impactos sociais. O país é atualmente governado pelo presidente
Nicolás Maduro, que assumiu o poder em 2013, logo após a morte de Hugo Chávez. Maduro
é um político polêmico, que chegou a afirmar, em 2017, que, se fosse preciso, poderia se
transformar em um ditador para levar o país de volta à estabilidade. Com relação à crise
política e econômica pela qual tem passado a Venezuela, julgue os próximos itens.

42. Os membros fundadores do MERCOSUL suspenderam, em 2017, a participação da


Venezuela no bloco, sob a alegação de ruptura da ordem democrática no país.

43. Entre os países sul-americanos, o Brasil é o que mais recebe imigrantes venezuelanos, que
buscam livrar-se da crise econômica de seu país.

44. Apesar da crise econômica, o governo venezuelano tem conseguido controlar a inflação no
país.

45. Embora muito criticada pela comunidade internacional, a Venezuela não foi submetida a
sanções econômicas por outros países, como as impostas, por exemplo, a Cuba e ao Irã.

46. O petróleo é a principal fonte de receitas do governo venezuelano.

47. As maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo encontram-se na Venezuela.

(CEBRASPE/MP PI/2018 – TODOS OS CARGOS)

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Em um mundo globalizado, nada mais natural que inúmeras equipes de futebol atuem, na
Copa do Mundo, com um número considerável de jogadores naturalizados. Contudo, se há
alguma seleção que represente a mistura entre povos de origens distintas, essa é a da França.
Finalista do Mundial da Rússia de 2018, a seleção francesa é praticamente um apanhado de
etnias diferentes, com atletas não só descendentes de etnias, classes e religiões variadas, mas
até mesmo nascidos em outros países. Em suma, um retrato fiel da heterogeneidade que
marca a própria França. Fernando Barros.
Folha de Pernambuco, 15/7/2018. Internet: (com adaptações).
Tendo como referência a imagem e o assunto abordado no texto, julgue os itens
subsequentes.

48. O alinhamento ocidental entre França e Estados Unidos da América é o que motiva esses
países a adotarem políticas internas muito semelhantes com relação ao controle de imigrantes.

49. Depreende-se da figura apresentada uma alusão à relação diplomática e anticolonialista da


França com imigrantes de suas ex-colônias.

50. A mobilidade demográfica ilustrada na figura se justifica pelas mesmas razões do problema
migratório que perdura na Síria.

51. Um país que sedia uma copa do mundo vivencia a experiência de tornar-se um espaço
multiétnico temporário.

(QUADRIX/CFBio/2018 - TÉCNICO EM TI)


Cada vez mais, nesta Copa do Mundo, torna se evidente: a globalização do futebol é uma
realidade. Basta ver como as equipes europeias tradicionais incluem jogadores originários de
famílias de outros países, sobretudo árabes ou africanos. O mesmo ocorre no campo da

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cultura, das artes e do espetáculo. Esse panorama confirma que a revolução tecnológica
trouxe mais informação, interação e conhecimento mútuo, mas também é característico de
um momento da História em que as viagens são mais viáveis e não dá para segurar a vontade
de subir na vida e ter melhores condições de sobrevivência.
Ana Maria Machado. Desespero e migrações. In: O Globo, 7/7/2018, p. 12 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e considerando a amplitude do
tema por ele focalizado, a globalização, elemento marcante e definidor dos tempos atuais,
julgue os itens.

52. Nos últimos anos, intensificaram‐se as correntes migratórias vindas, sobretudo, da África e
do Oriente Médio em direção à Europa, onde têm sido bem recebidas por todos os países.

53. Confirmando a posição defendida no texto, na Copa do Mundo de 2018, as manifestações


nacionalistas, tanto de atletas quanto de torcedores, praticamente deixaram de existir.

54. O atual governo dos Estados Unidos da América, liderado pelo presidente Donald Trump,
tem demonstrado extrema tolerância e apoio aos imigrantes que chegam ao país.

55. Talvez pela situação de crise que vem atravessando, o Brasil não tem sido procurado por
imigrantes que estejam fugindo da situação caótica de seus respectivos países, a exemplo do Haiti
e da Venezuela.

56. Perseguições religiosas e guerras constantes são dois dos principais motivos a explicar as
ondas de correntes migratórias que se multiplicam no mundo contemporâneo.

57. A busca de “melhores condições de sobrevivência”, como afirma o texto, é fator decisivo
para impulsionar as atuais correntes migratórias.

58. Um aspecto humanamente doloroso do atual movimento migratório mundial é a atuação de


verdadeiros “traficantes de gente”, que enganam os desesperados e lhes arrancam todas as
economias da vida antes de largá‐los no meio do mar, no deserto ou na fronteira.

59. (VUNESP/PC-SP/2018 – AUXILIAR DE PAPILOSCOPISTA)


O supremo líder do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta segunda-feira (4 de junho de
2018) que qualquer um que lançar um míssil contra o país “será atingido por dez” em
resposta. Além disso, Khamenei minimizou os temores de um eventual ataque, qualificando
isso apenas como “propaganda” do Ocidente.

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(Exame, 4 jun.18. Disponível em: . Adaptado)


As tensões entre o Irã e o Ocidente ressurgiram desde que
(A) o Irã interviu na questão Palestina, defendendo o direito dos palestinos ao seu próprio
Estado nacional.
(B) os EUA decidiram bombardear a Síria e passaram a ameaçar a hegemonia iraniana sobre o
Oriente Médio.
(C) os EUA acusaram o Irã de financiar as ações do Estado Islâmico e dar abrigo a grupos
fundamentalistas.
(D) a União Europeia colocou em dúvida o acordo nuclear com o Irã por sentir-se ameaçada
pelo país persa.
(E) o presidente Donald Trump retirou os EUA do acordo nuclear das potências mundiais com
o Irã.

60. (VUNESP/PC-SP/2018 – AGENTE DE POLÍCIA)


Em sua assembleia anual, iniciada nesta segunda-feira [4 de junho], a OEA (Organização dos
Estados Americanos) pode votar pela suspensão da Venezuela da entidade.
(Folha de S. Paulo, 04.06.18. Disponível em: https://goo.gl/Au3nQT. Adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta os argumentos utilizados pelos países que apoiam a
suspensão.
(A) A atual dificuldade venezuelana em conter o avanço do tráfico de drogas no interior das
suas fronteiras e o aumento do crime organizado.
(B) A profunda crise econômica que assola o país e a fuga de venezuelanos para os países
vizinhos, agravando a crise migratória na região.
(C) O desrespeito à Carta Democrática Interamericana e a falta de legitimidade das eleições
presidenciais realizadas no mês de maio.
(D) A situação extrema de pobreza no país e o aumento da mortalidade infantil e da
disseminação de doenças tropicais.
(E) A presença, no interior da oposição venezuelana, de grupos antidemocráticos e as
sucessivas tentativas de golpe contra o presidente.

61. (CS-UFG/SANEAGO GO/2018 – AGENTE DE SANEAMENTO)


A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos em 2016 deixou o mundo
apreensivo porque em sua campanha prometia ações que poderiam indispor os EUA com os
governos de diversas nações. Entre outras promessas, Donald Trump afirmou que iria
construir um muro na fronteira sul do país, para impedir a entrada de imigrantes ilegais
vindos do México; disse que barraria a entrada de refugiados, especialmente muçulmanos;
ameaçou iniciar uma guerra comercial com a China e rever a participação dos EUA em

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acordos de livre-comércio. Essas promessas representam um desafio ao paradigma da


globalização, pois rompe com a ideia de um mundo no qual deveria prevalecer a
a) solidariedade entre nações, com a luta pela pacificação das regiões onde ocorrem grandes
conflitos.
b) integração econômica e cultural, com o livre movimento de pessoas, mercadorias e
capitais.
c) afirmação do territorialismo, com a delimitação e a proteção do território enquanto área e
população.
d) luta pela igualdade de direitos e oportunidades para todas as pessoas no âmbito político,
econômico e social.

62. (CESGRANRIO/2018/BASA – TÉCNICO CIENTÍFICO)


Ao quebrar o consenso internacional em torno do estatuto de Jerusalém, cidade sagrada para
judeus, cristãos e muçulmanos, o presidente Donald Trump conduziu seu país ao isolamento.
Uma ampla maioria da Assembleia Geral da ONU criticou a decisão que coloca um obstáculo
à paz. A decisão de Trump contraria uma resolução da ONU, de 1980, que declarou nulas e
sem efeito todas as medidas adotadas por Israel que “modificam o caráter geográfico e
histórico da Cidade Santa”.
ENDERLIN, C. Jerusalém, o erro fundamental. Le Monde Diplomatique Brasil, Ano 11, n. 126, jan. 2018, p. 10.
Adaptado.
O texto acima refere-se à decisão do presidente Donald Trump, em dezembro de 2017, de
a) determinar Jerusalém Oriental como palestina.
b) transferir a embaixada dos EUA para Tel Aviv.
c) consultar oficialmente a Autoridade Palestina.
d) reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
e) reativar a presença israelense na Faixa de Gaza.

63. (FEPESE/CELESC/2018 – ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)


Ampliou-se recentemente o permanente clima de tensão na região do Oriente Médio.
Assinale a alternativa que indica o acontecimento que motivou tal acirramento.
a) As ações norte-americanas de apoio ao Irã que contrariam os interesses políticos dos
Emirados Árabes e Arábia Saudita.
b) A formação de uma coligação política entre Egito, Emirados Árabes, Síria e Irã contra o
governo da Arábia Saudita, que conta com o apoio velado dos Estados Unidos.
c) A decisão do Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, de transferir a
embaixada americana em Israel para Jerusalém.

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d) A decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas que ratificou a decisão de


Vanuatu, Taiwan, Ucrânia, República Checa e Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como
a capital de Israel.
e) A decisão do Senado dos Estados Unidos, por iniciativa do ex-presidente Obama e seus
aliados democratas, de não aprovar a nova política norte-americana em relação ao Oriente
Médio e proibir o fornecimento de armas e equipamentos a Israel.

64. (FCC/SABESP/2018 – TÉCNICO EM GESTÃO)


Leia comentários feitos logo após uma importante decisão de Donald Trump em dezembro de
2017.
“A decisão de Trump foi lamentável e não é aprovada pela França” (Presidente da França).
“A decisão de Trump é pouco útil para a paz e o Reino Unido não pretende seguir seus
passos” (Primeira-ministra britânica).
(Adaptado de: Globo − goo.gl/tNsTnf)
Os comentários referem-se à decisão de Trump de
(A) proibir a entrada de refugiados de origem islâmica.
(B) transferir a embaixada norte-americana para Jerusalém.
(C) estabelecer sansões econômicas à Coreia do Norte.
(D) cortar relações diplomáticas com a Rússia após o apoio do país à Síria.
(E) erguer um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México.

65. (CETREDE/PREFEITURA DE CANINDÉ CE/2018 – VETERINÁRIO)


O presidente dos EUA, Donald Trump, estimula o uso de combustíveis fósseis, especialmente
o carvão, ao passo que a China está se firmando como potência da tecnologia de energia
limpa. A produção de energia, a partir de fontes mais limpas e eficientes, visa contribuir para
a solução de grande parte das atuais preocupações relacionadas com a energia e a
conservação do meio ambiente. Entende-se como energia limpa
a) aquela energia que foi obtida a partir de fontes que geram poluentes na atmosfera e
trazem malefícios para o meio ambiente e para a saúde das pessoas.
b) aquela que libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que
liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos também são consideradas fontes
de energia limpa.
c) aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que
liberam quantidades muito baixas desses gases ou resíduos também são consideradas fontes
de energia limpa.

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d) aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia usadas
para a geração de energia elétrica (caso das usinas termelétricas que usam carvão mineral)
ou em meios de transportes (caso da gasolina e do diesel) também são consideradas fontes
de energia limpa.
e) aquela que libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia usadas
para a geração de energia elétrica (caso das usinas termelétricas que usam carvão mineral)
ou em meios de transportes (caso da gasolina e do diesel) também são consideradas fontes
de energia limpa.

66. (VUNESP/CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS/2018 – OFICIAL DE ATENDIMENTO E


ADMINISTRAÇÃO)
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (20 de novembro) que
um certo país foi recolocado na lista de Estados patrocinadores de terrorismo. Segundo
Trump, os EUA anunciarão novas sanções contra esse país, que havia sido retirado da lista de
países patrocinadores de terrorismo pelo ex-presidente republicano George W. Bush em
2008, em uma tentativa de salvar as negociações para um acordo nuclear. Trump considerava
a inclusão do país no grupo por conta de suas ambições nucleares e de seus ataques
cibernéticos contra os EUA e outros países.
(UOL, 20 nov. 17. Disponível em: <https://goo.gl/Ry7K98>. Adaptado)

A notícia trata de uma decisão dos EUA em relação


(A) ao Afeganistão.
(B) a Cuba.
(C) à China.
(D) à Índia.
(E) à Coreia do Norte.

67. (IESES/TJ AM/2018 – TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTROS)


É certo afirmar:
I. No ano de 2017, com a instabilidade na Síria e em outros países de maioria muçulmana,
iniciou-se a imigração de sírios e curdos na pior crise de refugiados desde a II Guerra
Mundial.
II. Vitorioso nas eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump desafia a ordem
globalizada com um discurso contra o livre-comércio, a cooperação entre nações e os
imigrantes.
III. Antes da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, os alicerces
da globalização já haviam sofrido os primeiros abalos na Europa. Em plebiscito realizado em

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junho de 2016, os britânicos votaram pela saída do Reino Unido da União Europeia (EU), o
maior e mais importante bloco econômico do planeta.
IV. Uma das primeiras ações de Donald Trump como presidente norte-americano foi a
assinatura de um decreto que retirou o país do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio
(NAFTA, na sigla em inglês).
Analisando as proposições, pode-se afirmar:
a) Somente as proposições I e IV estão corretas.
b) Somente as proposições II e IV estão corretas.
c) Somente as proposições I e III estão corretas.
d) Somente as proposições II e III estão corretas.

68. (CETREDE/PREFEITURA DE CANINDÉ CE/2018 – VETERINÁRIO)


O presidente dos EUA, Donald Trump, estimula o uso de combustíveis fósseis, especialmente
o carvão, ao passo que a China está se firmando como potência da tecnologia de energia
limpa. A produção de energia, a partir de fontes mais limpas e eficientes, visa contribuir para
a solução de grande parte das atuais preocupações relacionadas com a energia e a
conservação do meio ambiente. Entende-se como energia limpa
a) aquela energia que foi obtida a partir de fontes que geram poluentes na atmosfera e
trazem malefícios para o meio ambiente e para a saúde das pessoas.
b) aquela que libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que
liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos também são consideradas fontes
de energia limpa.
c) aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que
liberam quantidades muito baixas desses gases ou resíduos também são consideradas fontes
de energia limpa.
d) aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia usadas
para a geração de energia elétrica (caso das usinas termelétricas que usam carvão mineral)
ou em meios de transportes (caso da gasolina e do diesel) também são consideradas fontes
de energia limpa.
e) aquela que libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases
poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia usadas
para a geração de energia elétrica (caso das usinas termelétricas que usam carvão mineral)
ou em meios de transportes (caso da gasolina e do diesel) também são consideradas fontes
de energia limpa.

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69. (VUNESP/CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS/2018 – OFICIAL DE ATENDIMENTO E


ADMINISTRAÇÃO)
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (20 de novembro) que
um certo país foi recolocado na lista de Estados patrocinadores de terrorismo. Segundo
Trump, os EUA anunciarão novas sanções contra esse país, que havia sido retirado da lista de
países patrocinadores de terrorismo pelo ex-presidente republicano George W. Bush em
2008, em uma tentativa de salvar as negociações para um acordo nuclear. Trump considerava
a inclusão do país no grupo por conta de suas ambições nucleares e de seus ataques
cibernéticos contra os EUA e outros países.
(UOL, 20 nov. 17. Disponível em: <https://goo.gl/Ry7K98>. Adaptado)

A notícia trata de uma decisão dos EUA em relação


(A) ao Afeganistão.
(B) a Cuba.
(C) à China.
(D) à Índia.
(E) à Coreia do Norte.

70. (IESES/TJ AM/2018 – TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTROS)


É certo afirmar:
I. No ano de 2017, com a instabilidade na Síria e em outros países de maioria muçulmana,
iniciou-se a imigração de sírios e curdos na pior crise de refugiados desde a II Guerra
Mundial.
II. Vitorioso nas eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump desafia a ordem
globalizada com um discurso contra o livre-comércio, a cooperação entre nações e os
imigrantes.
III. Antes da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, os alicerces
da globalização já haviam sofrido os primeiros abalos na Europa. Em plebiscito realizado em
junho de 2016, os britânicos votaram pela saída do Reino Unido da União Europeia (EU), o
maior e mais importante bloco econômico do planeta.
IV. Uma das primeiras ações de Donald Trump como presidente norte-americano foi a
assinatura de um decreto que retirou o país do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio
(NAFTA, na sigla em inglês).
Analisando as proposições, pode-se afirmar:
a) Somente as proposições I e IV estão corretas.
b) Somente as proposições II e IV estão corretas.
c) Somente as proposições I e III estão corretas.
d) Somente as proposições II e III estão corretas.

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71. (CESPE/PM AL/2017 – SOLDADO COMBATENTE)


BRIC é um acrônimo que se refere aos países-membros fundadores do grupo político de
cooperação: Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, o S foi oficialmente adicionado à sigla BRIC
para formar o BRICS, após a admissão da África do Sul (em inglês: South Africa) ao grupo. Os
membros fundadores e a África do Sul estão todos em um estágio similar de mercado
emergente, devido ao seu desenvolvimento econômico. O bloco é geralmente referido como
os BRICS ou países BRICS ou, alternativamente, como os Cinco Grandes.
Internet: <http://pt.wikipedia.org> (com adaptações)

No que se refere a aspectos da política externa e da economia brasileiras, julgue o item a


seguir.
Na última reunião dos BRICS, o Brasil anunciou a sua intenção de se retirar do grupo, decisão
motivada pela necessidade de privilegiar as relações entre o país e os vizinhos sul-americanos
que compõe o MERCOSUL.

(CESPE/CBM AL/2017 – OFICIAL COMBATENTE)


Como período e como crise, a época atual mostra-se como coisa nova. Como período, as suas
variáveis características instalam-se em toda parte e a tudo influenciam, direta ou
indiretamente. Daí a denominação de globalização. Como crise, as mesmas variáveis
construtoras do sistema estão continuamente chocando-se e exigindo novas definições e
novos arranjos.
Este período e esta crise são diferentes daqueles do passado, porque os dados motores e os
respectivos suportes, que constituem fatores de mudança, não se instalam gradativamente
como antes, tampouco são privilégio de alguns continentes e países, como outrora. Tais
fatores dão-se concomitantemente e se realizam com muita força em toda parte.
Milton Santos. Uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Considerando o texto apresentado como referência inicial, julgue os itens a seguir, que
tratam de aspectos diversos das relações entre os países em um mundo globalizado.

72. A queda na chegada de migrantes à Europa em 2017 mostra que a chamada crise dos
refugiados terminou, principalmente em decorrência da política adotada pela Alemanha, país que
recebeu a maioria dos refugiados no continente.

73. Donald Trump foi eleito com uma plataforma que se afastava em diversos aspectos da de
seu antecessor, Barack Obama, mas, no que se refere ao Acordo de Paris, o atual presidente dos
Estados Unidos da América (EUA) está comprometido em manter a política adotada no governo
anterior, já que se trata de tópico que afeta o planeta como um todo e envolve parcerias
econômicas entre os EUA e os demais signatários do acordo.

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74. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR BA/2017 – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR)

Desde a morte de Hugo Chávez, em 2013, as tensões entre o governo de Nicolás Maduro e a
oposição se intensificaram e o atual presidente está em dificuldade para dar continuidade às
políticas do "socialismo bolivariano" de seu antecessor.
Assinale a opção que identifica corretamente um fator que vem agravando a recente crise
política e econômica da Venezuela.
a) A queda nas exportações de petróleo, em função do avanço da demanda por fontes de
energias renováveis no mercado internacional.
b) O desabastecimento crônico, causado pela política de privatização dos setores básicos de
produção e distribuição de alimentos e insumos.
c) O intervencionismo norte-americano, responsável pela instalação de bases militares no
país e pelo patrulhamento do Pacífico pela quarta frota dos Estados Unidos.
d) A expulsão da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA) em razão de seu
apoio ao regime de Cuba e Honduras.
e) A perda da maioria no Legislativo, por parte das forças chavistas nas eleições de dezembro
de 2015, o que aprofundou o impasse entre a oposição e o governo de Maduro.

75. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR BA/2017 – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR)


A política de imigração do Governo Trump é alvo de duras críticas veiculadas pela imprensa e
pelas redes sociais, como no exemplo das charges a seguir, que, além de imagens
contundentes, apresentam dizeres como "Não ao banimento".

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As medidas polêmicas da política norte-americana de imigração, listadas a seguir estão


corretas, à exceção de uma. Assinale-a.
a) O projeto de construção de um muro na divisa com o México, para impedir a entrada de
imigrantes e refugiados por essa fronteira.
b) O aumento da fiscalização dos visitantes que requerem visto de entrada para os Estados
Unidos, incluindo a verificação de dados das redes sociais.
c) A criação de legislação para estimular a imigração de empresários cubanos para os Estados
Unidos, de modo a enfraquecer e isolar a economia cubana.
d) A proposta de mudança nos critérios para concessão do green card (autorização para
residência nos Estados Unidos), privilegiando imigrantes qualificados de língua inglesa.
e) O decreto anti-imigração impedindo a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de países
muçulmanos (como o Irã e o Iêmen) que não tenham vínculo com pessoas ou entidades
norte-americanas.

76. (VUNESP/CÂMARA DE VALINHOS – SP/2017 - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Os chanceleres do Mercosul decidiram hoje (5 de agosto de 2017), em consenso, suspender a
Venezuela do bloco – formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – por ruptura da
ordem democrática. A sanção foi aplicada com base nas cláusulas do Protocolo de Ushuaia,
assinado em 1998. A partir da medida, os países membros do bloco esperam isolar o governo
de Nicolás Maduro, considerado não democrático pelo Mercosul.
(EBC, 5 ago. 17. Disponível em:<https://goo.gl/iPtFmW> . Adaptado)

Entre as exigências para que a medida seja revista, está


a) a imediata saída de Maduro do poder.
b) a desmilitarização do território venezuelano.
c) o fechamento dos meios de comunicação estatais.
d) a anulação da convocação da Assembleia Constituinte.
e) o abandono da ideia de socialismo como princípio do governo.

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77. (VUNESP/PREFEITURA DE ITANHAÉM – SP/2017 - RECEPCIONISTA)


A cada semana, as crises política, econômica e humanitária que o “país vizinho” enfrenta
parecem se agravar. No último mês [abril], a população tomou as ruas em protestos contra e
a favor da presidência de Maduro. Os confrontos são frequentes e, até o momento, 39
pessoas morreram em decorrência da violência nas demonstrações e dezenas foram presas.
(Exame.Abril goo.gl/KwvGyY. Acesso em 15 jun. 2017. Adaptada)

O país vizinho destacado na notícia é


a) a Bolívia.
b) a Argentina.
c) o Uruguai.
d) o Paraguai.
e) a Venezuela.

78. (VUNESP/PREFEITURA DE ITANHAÉM – SP/2017 - RECEPCIONISTA)


O presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (16 de junho) mudanças na política
externa dos Estados Unidos, dizendo que cancelaria o acordo feito durante a gestão de
Barack Obama. Apesar disso, afirmou que irá manter aberta a embaixada no país, indicando
que a relação dos países continua.
(https://noticias.uol.com.br/ 2017.06.16. Acesso em 17 jun. 2017. Adaptada)

O acordo a ser cancelado por Trump refere-se


a) à retomada das relações comerciais com a Coreia do Norte.
b) à reaproximação político-econômica com Cuba.
c) à retirada das tropas americanas do Afeganistão.
d) ao encerramento das relações financeiras com a China.
e) ao arquivamento do processo de paz com o Iraque.

79. (VUNESP/2017/TJM SP)


O naufrágio de quatro embarcações desde terça-feira (15 de novembro) deixou 340 mortos,
elevando o número de mortos desde janeiro para mais de 4.600. Em 2015, foram registradas
3.771 mortes na região, um recorde até então.
(Folha, 17.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/Ubgc5S>. Adaptado)

Os naufrágios estão relacionados


(A) à pretensão da população cubana de fugir do país, abalado pela pobreza, em busca de
oportunidades e melhores condições de vida nos EUA.

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(B) à situação belicosa existente na Península da Crimeia, que coloca em oposição a Ucrânia e
a Rússia e leva a população a buscar abrigo no Mar Negro.
(C) às tentativas de saída da população da Coreia do Norte, que tenta navegar em direção à
China por conta da situação de fome e miséria no país.
(D) às guerras civis e aos conflitos religiosos no sul do continente africano, que levaram a
tentativas de fuga pelos oceanos Índico e Atlântico.
(E) aos imigrantes e refugiados que morreram afogados ou desapareceram ao tentar cruzar o
Mediterrâneo em busca de asilo na Europa.

80. (VUNESP/2017/TJM SP)


Com Trump eleito, medo toma conta da comunidade muçulmana nos EUA
O país elegeu o republicano, querido pela maioria dos movimentos extremistas. Vivem nos
EUA 3,3 milhões de muçulmanos, 1% da população. Na comunidade, é forte a fobia de uma
Casa Branca sob a guarda do empresário.
(Folha, 12.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/EzXE46>. Adaptado)

Tal fobia deve-se à proposta de campanha de Trump de


(A) vetar a entrada de muçulmanos nos EUA, especialmente de países com histórico
terrorista.
(B) proibir a construção de novas mesquitas no país, impedindo a disseminação da religião.
(C) criminalizar o culto islâmico em espaços públicos, restringindo-o à prática doméstica.
(D) expulsar a população muçulmana estrangeira residente nos EUA, cassando os seus vistos.
(E) censurar a utilização de roupas muçulmanas, tais como o véu utilizado por mulheres.

81. (VUNESP/CRBIO-01/2017 – ANALISTA EM COMUNICAÇÃO)


Milhares entraram no Brasil nos últimos meses para escapar da crise em seu país e tentar a
sorte em Boa Vista. A capital do Estado de Roraima, com menos de 300 mil habitantes, teve
sua tranquilidade abalada. A chegada de estrangeiros provocou reclamações entre a
população local e sobrecarregou os serviços de saúde, levando a governadora a decretar, em
dezembro passado, um estado de emergência – que ainda está em vigor.
(Folha de S.Paulo, 03.03.2017. Disponível em: <https://goo.gl/K6imyX> Adaptado)

A notícia trata do deslocamento de


(A) venezuelanos, fugindo da crise econômica que atinge o seu país de origem.
(B) colombianos, fugindo dos resquícios da guerra civil e dos embates entre traficantes.
(C) bolivianos, fugindo do caos social em ebulição no país em meio à crise política.
(D) paraguaios, fugindo do contexto de banditismo e violência urbana generalizada.

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(E) haitianos, fugindo da situação de crise social instalada desde o último terremoto.

(CESPE/FUB/2016 – VÁRIOS CARGOS)


Nenhuma outra questão da agenda global é mais suscetível à manipulação dos demagogos do
que a questão dos refugiados e migrantes. “Nós” contra “eles” é um unificador irresponsável
e atemporal, usado ao longo da história para obscurecer nossa humanidade comum. A
diferença agora é que, mais do que nunca, as pessoas estão em movimento, em uma época
em que narrativas se espalham com enorme velocidade, e vemos uma crescente xenofobia —
que muitas vezes irrompe em violência.
Ban Ki-Moon. Uma resposta global aos refugiados. In: Folha de S.Paulo, 25/9/2016, p. A3 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial e considerando a dimensão


nos dias atuais do problema por ele tratado, julgue os itens seguintes.

82. Na atualidade, entre os fatores que impelem milhares de pessoas a abandonarem seus
países de origem em busca de abrigo em outros lugares destacam-se perseguições políticas e
religiosas, guerras civis, estruturas de poder opressivas e sofríveis condições materiais de
sobrevivência.

83. Em geral, mas não exclusivamente, as correntes migratórias contemporâneas dirigem-se à


Europa, vindas de áreas de conflito no Oriente Médio, como a Síria, e de várias regiões africanas
marcadas por conflitos étnicos, pela violência produzida pelo fanatismo religioso e pela fome.

84. A União Europeia, pelo conjunto de países que a integram, adotou medidas facilitadoras
para a recepção dos milhares de asiáticos e africanos que atravessam o Mediterrâneo em busca de
um novo lar na Europa.

85. A França foi pioneira na abertura das fronteiras aos milhares de refugiados que para elas
acorreram, tendo servido de exemplo a países como a Alemanha, cujo governo, com o apoio da
maioria da população — comprovado pelo resultado das últimas eleições realizadas no país —,
tem adotado políticas de acolhimento de refugiados.

86. A xenofobia mencionada no texto tem aparecido de forma pontual, concentrada em países
que, historicamente, mostram-se avessos ao recebimento de migrantes, como, por exemplo, os
Estados Unidos da América, a Argentina e o Brasil.

87. (INSTITUTO CIDADES/CONFERE/2016 – AUDITOR)

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Podemos chamar de Globalização o processo econômico e social que estabelece uma


integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas,
os governos e as empresas trocam ideias, realizam transações financeiras e comerciais e
espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta. O conceito de Aldeia Global se
encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que
deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de
forma rápida e eficiente. Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e
formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais
entre os membros. Dentre as opções abaixo, a única que NÃO contém um exemplo de bloco
econômico é:
A) NAFTA
B) BRICS
C) União Europeia
D) Pacto Andino

88. (NUCEPE/SEJUS-PI/2016 – AGENTE PENITENCIÁRIO)


Os jogos Olímpicos Rio 2016 proporcionaram uma participação inédita de uma equipe de
atletas refugiados. Foi uma oportunidade única na vida destes atletas que competem para
inspirar os jovens a almejar novas perspectivas profissionais em suas vidas e também como
uma forma de visibilidade para que reencontrem suas famílias, separadas devido aos
diferentes conflitos e perseguições que enfrentaram. Contudo, as migrações forçadas
compuseram o cenário recente do noticiário internacional. Geralmente fugindo de guerras e
da fome, milhares de pessoas arriscam a vida tentando chegar a países desenvolvidos, no
maior movimento migratório desde o final da Segunda Guerra Mundial. Sobre o fenômeno
das migrações forçadas e os refugiados é CORRETO afirmar que:
a) A crise econômica global desencadeou uma mudança nas rotas migratórias: caíram os
fluxos migratórios para países em desenvolvimento e aumentaram para os países
desenvolvidos, sobretudo o Japão e EUA.
b) Um dos aspectos mais dramáticos dos movimentos migratórios é a existência de
contrabando de migrantes, crime que envolve a obtenção de recursos financeiros para o
ingresso ilegal de um estrangeiro em um país.
c) No processo de migração tem-se uma importante movimentação financeira. Grandes
fluxos de remessas de capitais são enviados pelas famílias dos migrantes para a manutenção
dos mesmos nos países de destino.
d) Países como Hungria e Áustria, de postura mais liberal, têm adotado uma política de
acolhimento dos refugiados, contudo, Suécia e Alemanha impõem barreiras em suas
fronteiras para impedir a entrada dos mesmos.

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e) A beligerância ocupa lugar central nas causas dos fluxos migratórios. A guerra civil no
Líbano, por exemplo, provocou a migração de 50% da população do país, dos quais 5 milhões
são refugiados.

8 – GABARITO
1. A 35. B 69. E
2. E 36. A 70. D
3. C 37. B 71. E
4. E 38. C 72. E
5. C 39. E 73. E
6. C 40. E 74. E
7. E 41. E 75. C
8. C 42. C 76. D
9. C 43. E 77. E
10. C 44. E 78. B
11. E 45. E 79. E
12. C 46. C 80. A
13. E 47. C 81. A
14. A 48. E 82. C
15. D 49. E 83. C
16. A 50. E 84. E
17. E 51. C 85. E
18. B 52. E 86. E
19. E 53. E 87. B
20. A 54. E 88. B
21. C 55. E
22. C 56. C
23. C 57. C
24. E 58. C
25. C 59. E
26. C 60. C
27. E 61. B
28. E 62. D
29. C 63. C
30. E 64. B
31. C 65. C
32. A 66. E
33. C 67. D
34. C 68. C

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