DFP Irani 2016
DFP Irani 2016
DFP Irani 2016
Demonstrações Financeiras
Referent es aos Exercícios Findos em
31 de Dezembro de 2016 e de 2015
Relatório do auditor independente
sobre as demonstrações financeiras
individuais e consolidadas
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Celulose Irani S.A. ("Companhia"),
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e
dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras
consolidadas da Celulose Irani S.A. e suas controladas ("Consolidado"), que compreendem o
balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações
consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas
explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Focamos nossos trabalhos nessa área, pois a avaliação realizada pela administração da
Companhia sobre o valor recuperável do ágio, oriundo da aquisição da Índústria de Papel e
Papelão São Roberto S.A., que foi posteriormente incorporada pela Companhia, envolvem
estimativas críticas e julgamento da administração, tanto pela previsão dos fluxos de caixa
futuros, quanto pela determinação da taxa de desconto.
O valor recuperável obtido, por meio do cálculo do valor em uso, é sensível às imprecisões
inerentes ao processo e aos julgamentos e premissas que, se alterados, poderão resultar em
valores relevantes diferentes dos apurados pela Companhia.
Porque é um PAA
Efetuamos entendimento e teste dos principais controles de avaliação e mensuração dos ativos
biológicos, bem como análise do modelo utilizados para a estimativa do valor justo das florestas.
Porque é um PAA
Consideramos essa transação como foco de auditoria pela complexidade envolvida na avaliação
do tratamento contábil - florestas efetivamente alienadas ao comprador ou transação de
empréstimo com as florestas dadas em garantia.
Ademais, cotejamos os contratos efetuados de (i) alienação da floresta e (ii) outorga de opções
de compras anuais à controladora da Companhia com as respostas e evidências obtidas da
administração, como acima.
Porque é um PAA
Em resposta a esse assunto, avaliamos a consistência entre a política contábil relacionada com a
provisão para contingências e os procedimentos adotados pela administração para
determinação das provisões e suas respectivas divulgações.
Outros assuntos
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais
e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança
razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais
distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são
consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro
de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas
referidas demonstrações financeiras.
Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da
auditoria. Além disso:
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de
expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas
controladas.
Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as
exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e
comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar,
consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas
salvaguardas.
Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança,
determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das
demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais
assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que
lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias
extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório
porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva
razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5
Maurício Colombari
Contador CRC 1SP195838/O-3 “S” RS
CELULOSE IRANI S.A.
Nota Nota
ATIVO explicativa Controladora Consolidado PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 5 82.844 80.079 103.885 125.732 Empréstimos e financiamentos 16 266.926 195.620 266.926 195.620
Contas a receber de clientes 6 153.644 135.277 154.227 135.854 Debêntures 17 31.114 21.248 31.114 21.248
Estoques 7 66.875 67.119 67.051 67.219 Fornecedores 18 111.849 86.793 79.849 70.135
Tributos a recuperar 8 5.233 9.245 5.297 9.245 Obrigações sociais e previdenciárias 24.235 40.774 24.719 41.152
Dividendos a receber 12 4.400 - - - Obrigações tributárias 17.820 18.815 18.106 19.256
Bancos conta vinculada 9 94.198 19.722 94.198 19.722 IR e CSLL a pagar - - 344 805
Outros ativos 10 19.482 19.293 19.629 19.413 Parcelamentos tributários 2.008 2.192 2.011 2.222
Total do ativo circulante 426.676 330.735 444.287 377.185 Adiantamento de clientes 1.355 1.197 1.373 1.218
Dividendos a pagar 4.234 479 4.234 479
NÃO CIRCULANTE Outras contas a pagar 16.478 28.076 16.701 28.278
Tributos a recuperar 8 2.392 3.066 2.392 3.066 Total do passivo circulante 476.019 395.194 445.377 380.413
Depósitos judiciais 1.849 1.370 1.947 1.475
Outros ativos 10 15.220 23.557 15.248 23.584 NÃO CIRCULANTE
Partes relacionadas 19 - 1.154 - 1.154 Empréstimos e financiamentos 16 609.983 665.761 609.983 665.761
Total do ativo realizável a longo prazo 19.461 29.147 19.587 29.279 Debêntures 17 9.352 39.791 9.352 39.791
Provisão para riscos cíveis, trabalhistas
Investimentos em controladas 12 255.357 272.231 - - e tributários 20 6.104 17.485 6.104 17.583
Propriedade para investimento 13 34.839 35.332 18.644 19.137 Parcelamentos tributários 204 1.918 204 1.920
Ativo biológico 15 69.696 92.870 235.407 261.559 Obrigações tributárias 10.538 10.298 10.538 10.298
Imobilizado 14.a 778.543 789.527 849.124 860.410 Imposto de renda e
Intangível 14.b 112.367 110.486 112.902 111.021 contribuição social diferidos 11 139.548 133.266 153.192 146.197
Total do ativo não circulante 1.270.263 1.329.593 1.235.664 1.281.406 Total do passivo não circulante 775.729 868.519 789.373 881.550
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social 21.a 161.895 161.895 161.895 161.895
Reserva de capital 960 960 960 960
Reservas de lucros 21.e 154.829 160.731 154.829 160.731
Ajustes de avaliação patrimonial 21.f 127.507 73.029 127.507 73.029
Patrimônio líquido atribuível aos
acionistas controladores 445.191 396.615 445.191 396.615
Participação dos não controladores - - 10 13
Total do patrimônio líquido 445.191 396.615 445.201 396.628
TOTAL DO PASSIVO E DO
TOTAL DO ATIVO 1.696.939 1.660.328 1.679.951 1.658.591 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.696.939 1.660.328 1.679.951 1.658.591
- - - -
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras
CELULOSE IRANI S.A.
Nota
explicativa Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Variação do valor justo dos ativos biológicos 15.a, 24 1.938 13.749 27.394 (6.450)
Custo dos produtos vendidos 24 (596.872) (535.478) (593.422) (530.437)
Lucro/prejuízo atribuível a:
Acionistas controladores (10.782) 495 (10.782) 495
(10.782) 495 (10.782) 495
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Reservas de lucros
Pagamento Estatutária Ajustes de Participação Participação dos
Nota Capital Ações em baseado em de ativos Retenção Reserva de avaliação Lucros atribuível aos acionistas acionistas não
explicativa social tesouraria ações Legal biológicos de lucros incentivos fiscais patrimonial acumulados controladores controladores Total
-
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 151.895 (6.834) 960 2.829 60.555 105.069 4.520 178.617 - 497.611 14 497.625
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
5. VARIAÇÃO DO VALOR JUSTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS (1.938) (13.749) (27.394) 6.450
6. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4-5) 392.720 393.746 438.280 402.019
1. CONTEXTO OPERACIONAL
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
4. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
7. ESTOQUES
8. TRIBUTOS A RECUPERAR
9. BANCOS CONTA VINCULADA
10. OUTROS ATIVOS
11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS
12. INVESTIMENTOS
13. PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO
14. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL
15. ATIVO BIOLÓGICO
16. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
17. DEBÊNTURES
18. FORNECEDORES
19. PARTES RELACIONADAS
20. PROVISÃO PARA RISCOS CÍVEIS, TRABALHISTAS E TRIBUTÁRIOS
21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
22. LUCRO/PREJUÍZO POR AÇÃO
23. RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS
24. CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA
25. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
27. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
28. SEGUROS
29. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
30. SEGMENTOS OPERACIONAIS
31. CONTRATOS DE ARRENDAMENTO OPERACIONAL (CONTROLADORA)
32. SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL
33. TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETARAM O CAIXA
34. EVENTOS SUBSEQUENTES
Celulose Irani S.A. – CNPJ 92.791.243/0001-03
1. CONTEXTO OPERACIONAL
As contas a receber de clientes são registradas pelo valor nominal dos títulos
representativos desses créditos, acrescidos de variação cambial quando aplicável. A
provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada com base nas perdas
estimadas segundo avaliação individualizada das contas a receber e considerando as
perdas históricas, cujo montante é considerado suficiente pela Administração da
Companhia para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos. As contas a
receber de clientes estão classificadas nas categorias de instrumentos financeiros
como “empréstimos e recebíveis”.
f) Estoques
g) Investimentos
Transações, saldos e ganhos não realizados nas operações entre partes relacionadas
são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a
operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As
políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar
a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.
A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo
método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua
vida útil seja integralmente baixado. A vida útil estimada, os valores residuais e os
métodos de depreciação são revisados anualmente e o efeito de quaisquer mudanças
nas estimativas é contabilizado prospectivamente.
i) Imobilizado e intangível
O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a
pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e
passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado
como "Ativo intangível" nas demonstrações financeiras consolidadas. No caso de
ganho por compra vantajosa, o montante é registrado como ganho no resultado do
período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas
(impairment) e é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas
por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas.
Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do
ágio relacionado com a entidade vendida.
Os softwares são capitalizados com base nos custos incorridos para adquiri-los e
fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são
amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de três a cinco anos. Os
custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa,
conforme incorridos.
j) Ativo biológico
Sobre as diferenças temporárias para fins fiscais, prejuízos fiscais, dos ajustes de
custo atribuído e de variação do valor justo de ativos biológicos são registrados
imposto de renda e contribuição social diferidos. Os impostos diferidos passivos são
geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os
impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias
dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucro
tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias
dedutíveis possam ser utilizadas. São registrados imposto de renda e contribuição
social diferidos para as controladas com regime tributário de lucro presumido,
quanto ao valor justo dos ativos biológicos e o custo atribuído dos ativos
imobilizados.
Quando não se espera mais que uma operação ocorra, o ganho ou a perda
acumulada que havia sido apresentado no patrimônio é imediatamente transferido
para a demonstração do resultado do exercício.
o) Arrendamento mercantil
Como arrendatário
Como arrendador
p) Provisões
q) Benefícios a empregados
Embora o incentivo fiscal detido não esteja em julgamento pelo STF, a Companhia
vem acompanhando, por seus assessores legais, a evolução dessa questão nos
tribunais para determinar eventuais impactos em suas operações e consequentes
reflexos nas demonstrações financeiras (nota explicativa n° 32).
s) Apuração do resultado
u) Subvenções governamentais
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Fundo fixo 33 29 34 32
Bancos 3.610 3.275 3.759 3.499
Aplicações financeiras de liquidez imediata 79.201 76.775 100.092 122.201
82.844 80.079 103.885 125.732
As aplicações financeiras de liquidez imediata são remuneradas com renda fixa – CDB, à
taxa média de 99,86 % do CDI e possuem vencimento inferior a 90 dias da data da
aplicação com a finalidade de atender compromissos de curto prazo.
6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Contas a receber de:
Clientes - mercado interno 151.194 130.605 152.434 131.839
Clientes - mercado externo 20.062 19.405 20.062 19.405
171.256 150.010 172.496 151.244
A análise de vencimento das contas a receber de clientes está representada na tabela abaixo.
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
À vencer 129.543 116.233 129.947 116.709
Vencidos até 30 dias 15.679 11.374 15.769 11.425
Vencidos de 31 a 60 dias 3.961 3.662 3.962 3.666
Vencidos de 61 a 90 dias 2.164 664 2.164 670
Vencidos de 91 a 180 dias 1.377 2.059 1.446 2.059
Vencidos há mais de 180 dias 18.532 16.018 19.208 16.715
171.256 150.010 172.496 151.244
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Saldo no início do exercício (14.733) (13.836) (15.390) (14.494)
Provisões para perdas reconhecidas (2.879) (897) (2.879) (897)
Valores recuperados no exercício - - - 1
Saldo no final do exercício (17.612) (14.733) (18.269) (15.390)
Parte dos recebíveis no valor de R$ 74.054 está cedida como garantia de algumas operações
financeiras conforme notas explicativas nº 16 e 17.
A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou comprometidos em
31 de dezembro de 2016 é avaliada com base nas informações históricas sobre os índices de
inadimplência da Companhia conforme abaixo:
7. ESTOQUES
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Produtos acabados 7.689 10.265 7.792 10.265
Materiais de produção 36.012 32.046 36.012 32.046
Materiais de consumo 22.695 21.494 22.768 21.594
Outros estoques 479 3.601 479 3.601
66.875 67.406 67.051 67.506
O custo dos estoques reconhecido no resultado do exercício não inclui redução ao valor
realizável líquido. A Administração espera que os demais itens de estoques sejam
recuperados em um período inferior a 12 meses.
8. TRIBUTOS A RECUPERAR
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
ICMS 5.234 7.282 5.234 7.282
PIS/COFINS 155 894 155 894
IPI 187 101 187 101
Imposto de renda 137 340 137 340
Contribuição social 103 39 103 39
IRRF s/ aplicações 1.799 3.655 1.863 3.655
Outros 10 - 10 -
7.625 12.311 7.689 12.311
- - - -
Parcela do circulante 5.233 9.245 5.297 9.245
Parcela do não circulante 2.392 3.066 2.392 3.066
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Banco do Brasil - Nova York - a) 13.537 19.722 13.537 19.722
Banco Itaú - b) 18.545 - 18.545 -
Banco Santander - b) 30.995 - 30.995 -
Banco Rabobank - b) 18.584 - 18.584 -
Banco Itaú Trustee - b) 12.537 - 12.537 -
Total circulante 94.198 19.722 94.198 19.722
b) Banco Itaú, Banco Santander, Banco Rabobank e Banco Itaú Trustee – representados
por valores depositados em aplicações financeiras cujos resgates ocorrerão nas datas
dos vencimentos em 2017 e 2018 de operações de capital de giro contratadas junto
aos próprios bancos.
10. OUTROS ATIVOS
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Adiantamento a fornecedores 3.518 3.503 3.613 3.575
Créditos com funcionários 1.616 2.269 1.640 2.284
Renegociação de clientes 24.325 33.358 24.352 33.390
Despesas antecipadas 1.706 1.513 1.706 1.513
Crédito a receber XKW Trading 4.624 4.697 4.624 4.697
Outros créditos 4.320 1.559 4.349 1.587
40.109 46.899 40.284 47.046
Provisão para créditos de liquidação duvidosa renegociação (5.407) (4.049) (5.407) (4.049)
34.702 42.850 34.877 42.997
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Saldo no início do exercício (4.049) (2.043) (4.049) (2.043)
Provisões para perdas reconhecidas (1.358) (2.006) (1.358) (2.006)
Saldo no final do exercício (5.407) (4.049) (5.407) (4.049)
Créditos a receber XKW Trading Ltda – refere-se à venda da então Controlada Meu
Móvel de Madeira Ltda em 20 de dezembro de 2012, em parcelas anuais com
vencimento final no ano de 2017.
11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS
Com base no valor justo dos ativos biológicos e no custo atribuído do ativo
imobilizado, foram registrados tributos diferidos passivos.
Reconhecido no
Saldo inicial Reconhecido no Saldo final
Controladora ativo patrimônio
31.12.15 resultado 31.12.16
líquido
Impostos diferidos ativos com relação a:
Provisão para participações (3.752) 79 - (3.673)
Provisão para riscos diversos (5.984) 3.761 - (2.223)
Hedge de fluxo de caixa (74.694) - 32.674 (42.020)
Total diferenças temporárias (84.430) 3.840 32.674 (47.916)
Prejuízos fiscais (16.039) (27.603) - (43.642)
(100.469) (23.763) 32.674 (91.558)
Reconhecido no
Saldo inicial Reconhecido no Saldo final
Consolidado ativo patrimônio
31.12.15 resultado 31.12.16
líquido
Impostos diferidos ativos com relação a:
Provisão para participações (3.752) 79 - (3.673)
Provisão para riscos diversos (5.984) 3.761 - (2.223)
Hedge de fluxo de caixa (74.694) - 32.674 (42.020)
Total diferenças temporárias (84.430) 3.840 32.674 (47.916)
Prejuízos fiscais (16.039) (27.603) - (43.642)
(100.469) (23.763) 32.674 (91.558)
Reconhecido no
Controladora passivo
Saldo inicial resultado Saldo final
31.12.15 31.12.16
Impostos diferidos passivos com relação a:
Reconhecido no
Consolidado passivo
Saldo inicial resultado Saldo final
31.12.15 31.12.16
Impostos diferidos passivos com relação a:
Variação cambial reconhecida por caixa 2.614 2.811 5.425
Valor justo dos ativos biológicos 53.685 (8.630) 45.055
Custo atribuído e revisão da vida útil 177.293 (759) 176.534
Subvenção governamental 1.291 43 1.334
Carteira de clientes 1.601 (269) 1.332
Amortização ágio fiscal 10.182 4.888 15.070
246.666 (1.916) 244.750
12. INVESTIMENTOS
Não Circulante
Ativo 161.959 58.027 534 237
Passivo (13.380) (265) - -
Ativo/Passivo Circulante Líquido 148.579 57.762 534 237
Controladora
Terrenos Edificações Total
Em 31 de dezembro de 2015
Saldo inicial 16.427 3.927 20.354
Adição 6.926 8.299 15.225
Baixa (72) - (72)
Depreciação - (175) (175)
Saldo contábil líquido 23.281 12.051 35.332
Custo 23.281 12.702 35.983
Depreciação acumulada - (651) (651)
Saldo contábil líquido 23.281 12.051 35.332
Em 31 de dezembro de 2016
Saldo inicial 23.281 12.051 35.332
Depreciação - (493) (493)
Saldo contábil líquido 23.281 11.558 34.839
Custo 23.281 12.702 35.983
Depreciação acumulada - (1.144) (1.144)
Saldo contábil líquido 23.281 11.558 34.839
Consolidado
Terrenos Edificações Total
Em 31 de dezembro de 2015
Saldo inicial 160 3.927 4.087
Adição 6.926 8.299 15.225
Depreciação - (175) (175)
Saldo contábil líquido 7.086 12.051 19.137
Custo 7.086 12.702 19.788
Depreciação acumulada - (651) (651)
Saldo contábil líquido 7.086 12.051 19.137
Em 31 de dezembro de 2016
Saldo inicial 7.086 12.051 19.137
Depreciação - (493) (493)
Saldo contábil líquido 7.086 11.558 18.644
Custo 7.086 12.702 19.788
Depreciação acumulada - (1.144) (1.144)
Saldo contábil líquido 7.086 11.558 18.644
Terrenos
Edificações
2016 2015
Receitas de aluguéis 2.459 812
Gastos operacionais diretos que geraram
receitas de aluguéis (412) (490)
a) Composição do imobilizado
Controladora Bens contratados Imobilizações
Prédios e Equipamentos Veículos Outras Imobilizações em leasing em imóveis
Terrenos construções e instalações e tratores imobilizações (*) em andamento financeiro de terceiros Total
Em 31 de dezembro de 2015
Saldo inicial 183.028 152.122 419.467 3.031 5.719 19.525 9.152 12.099 804.143
Aquisições - 580 7.943 539 761 33.675 - - 43.498
Baixas (1) - (518) - (24) (15) (90) - (648)
Transferências - 6.521 16.360 33 872 (23.786) - - -
Depreciação - (2.176) (48.977) (696) (2.132) - (2.845) (640) (57.466)
Saldo contábil líquido 183.027 157.047 394.275 2.907 5.196 29.399 6.217 11.459 789.527
Custo 183.027 208.439 785.015 5.532 14.066 29.399 28.481 16.061 1.270.020
Depreciação acumulada - (51.392) (390.740) (2.625) (8.870) - (22.264) (4.602) (480.493)
Saldo contábil líquido 183.027 157.047 394.275 2.907 5.196 29.399 6.217 11.459 789.527
Em 31 de dezembro de 2016
Saldo inicial 183.027 157.047 394.275 2.907 5.196 29.399 6.217 11.459 789.527
Aquisições - - 6.353 1.177 693 43.256 609 - 52.088
Baixas (111) - (1.074) (13) (52) (25) (162) - (1.437)
Transferências - 3.986 22.610 - 263 (26.859) - - -
Depreciação - (2.733) (53.177) (847) (2.031) - (2.222) (625) (61.635)
Saldo contábil líquido 182.916 158.300 368.987 3.224 4.069 45.771 4.442 10.834 778.543
Custo 182.916 212.425 812.904 6.696 14.970 45.771 28.928 16.061 1.320.671
Depreciação acumulada - (54.125) (443.917) (3.472) (10.901) - (24.486) (5.227) (542.128)
Saldo contábil líquido 182.916 158.300 368.987 3.224 4.069 45.771 4.442 10.834 778.543
Consolidado Bens contratados Imobilizações
Prédios e Equipamentos Veículos Outras Imobilizações em leasing em imóveis
Terrenos construções e instalações e tratores imobilizações (*) em andamento financeiro de terceiros Total
Em 31 de dezembro de 2015
Saldo inicial 251.399 153.969 419.485 3.294 6.088 19.972 9.166 12.099 875.472
Aquisições 57 580 7.962 725 773 33.228 - - 43.325
Baixas (1) - (518) - (24) (15) (90) - (648)
Transferências - 6.521 16.360 33 872 (23.786) - - -
Depreciação - (2.359) (48.933) (715) (2.239) - (2.853) (640) (57.739)
Saldo contábil líquido 251.455 158.711 394.356 3.337 5.470 29.399 6.223 11.459 860.410
Custo 251.455 212.941 785.110 6.090 16.125 29.399 28.522 16.061 1.345.703
Depreciação acumulada - (54.230) (390.754) (2.753) (10.655) - (22.299) (4.602) (485.293)
Saldo contábil líquido 251.455 158.711 394.356 3.337 5.470 29.399 6.223 11.459 860.410
Em 31 de dezembro de 2016
Saldo inicial 251.455 158.711 394.356 3.337 5.470 29.399 6.223 11.459 860.410
Aquisições - - 6.370 1.177 700 43.256 609 - 52.112
Baixas (111) - (1.074) (13) (52) (25) (163) - (1.438)
Transferências - 3.986 22.610 - 263 (26.859) - - -
Depreciação - (2.929) (53.192) (949) (2.038) - (2.227) (625) (61.960)
Saldo contábil líquido 251.344 159.768 369.070 3.552 4.343 45.771 4.442 10.834 849.124
Custo 251.344 216.927 813.016 7.254 17.036 45.771 28.968 16.061 1.396.377
Depreciação acumulada - (57.159) (443.946) (3.702) (12.693) - (24.526) (5.227) (547.253)
Saldo contábil líquido 251.344 159.768 369.070 3.552 4.343 45.771 4.442 10.834 849.124
Controladora Carteira
Marca Goodwill de Clientes Software Total
Em 31 de dezembro de 2015
Saldo inicial 1.473 104.380 5.502 921 112.276
Aquisições - - - 970 970
Baixas (1.473) - - (84) (1.557)
Amortização - - (792) (411) (1.203)
Saldo contábil líquido - 104.380 4.710 1.396 110.486
Em 31 de dezembro de 2016
Saldo inicial - 104.380 4.710 1.396 110.486
Aquisições - - - 3.314 3.314
Amortização - - (792) (641) (1.433)
Saldo contábil líquido - 104.380 3.918 4.069 112.367
Consolidado Carteira
Marca Goodwill de Clientes Software Total
Em 31 de dezembro de 2015
Saldo inicial 1.473 104.380 5.502 1.456 112.811
Aquisições - - - 970 970
Baixas (1.473) - - (84) (1.557)
Amortização - - (792) (411) (1.203)
Saldo contábil líquido - 104.380 4.710 1.931 111.021
Em 31 de dezembro de 2016
Saldo inicial - 104.380 4.710 1.931 111.021
Aquisições - - - 3.314 3.314
Amortização - - (792) (641) (1.433)
Saldo contábil líquido - 104.380 3.918 4.604 112.902
Taxa %
31.12.16 31.12.15
Prédios e construções * 2,19 2,19
Equipamentos e instalações ** 5,86 5,86
Móveis , utensílios e equipamentos
de informática 5,71 5,71
Veículos e tratores 20,00 20,00
Softwares 20,00 20,00
Carteira de clientes 11,11 11,11
d) Outras informações
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Administrativos 1.218 1.023 1.218 1.023
Produtivos 215 180 215 180
1.433 1.203 1.433 1.203
Não foram identificados indicadores que pudessem reduzir o valor de realizações dos
ativos da Companhia e suas controladas no exercício de 2016.
g) Marca registrada
h) Carteira de clientes
i) Goodwill
Premissas
Preços médios de vendas de Papel para Embalagens e Embalagem
de Papelão Ondulado (% da taxa de crescimento anual) 5,5%
Margem bruta (% sobre a receita líquida) 27,7%
Taxa de crescimento estimada 5,0%
Taxa de desconto (Wacc ) 9,66%
O saldo dos ativos biológicos da Companhia é composto pelo custo de formação das
florestas e do diferencial do valor justo sobre o custo de formação. Desta forma, o
saldo de ativos biológicos como um todo está registrado a valor justo conforme a
seguir:
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Custo de formação dos
ativos biológicos 31.372 38.599 48.398 58.727
Diferencial do valor justo
ativos biológicos 38.324 54.271 187.009 202.832
69.696 92.870 235.407 261.559
* O IMA médio anual das Florestas de Pinus do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina diferem em função do
manejo, espécie e condições edafoclimáticas distintas. As florestas de Santa Catarina são manejadas visando a
utilização para produção de celulose, enquanto as florestas do Rio Grande do Sul são manejadas para extração de
goma resina e posterior venda da madeira. O IMA é mensurado em M³ por hectare/ano.
Neste exercício de 2016, a Companhia validou as premissas e critérios utilizados para
as avaliações do valor justo dos seus ativos biológicos, e realizou avaliação de todos
seus ativos biológicos.
Não houve no exercício de 2016 outros eventos que impactassem a desvalorização dos
ativos biológicos, como temporais, raios e outros que podem afetar as florestas.
Controladora Consolidado
Saldo em 31.12.14 101.114 281.621
Plantio 4.719 6.662
Aquisição de floresta - 305
Exaustão
Custo histórico (779) (3.635)
Valor justo (815) (16.944)
Transferência para capitalização
na controlada Iraflor (25.118) -
Variação do valor justo 13.749 (6.450)
Saldo em 31.12.15 92.870 261.559
Plantio 5.115 7.370
Exaustão
Custo histórico (12.049) (17.418)
Valor justo (18.178) (43.498)
Variação do valor justo 1.938 27.394
Saldo em 31.12.16 69.696 235.407
A Global outorgou ainda opções de compra anuais, a serem exercidas ao longo dos
próximos 11 (onze) anos, em favor da Irani Participações S.A., controladora da
Companhia, em relação à aquisição de talhões das Florestas, de forma que a Irani
Participações S.A., diretamente ou por meio de uma afiliada, inclusive a Companhia,
poderá adquiri-los durante esse período. As opções de compra das florestas podem
ou não serem exercidas pela Irani Participações ou pela Companhia, pois dependem
da evolução do mercado de florestas e da estratégia de suprimento de madeira da
Companhia.
Controladora e Consolidado
31.12.16 31.12.15
Circulante Encargos anuais %
Moeda nacional
Finame Fixo a 3,23%, TJLP + 4,54%, Selic + 5,54% e ECM + 3,65% 7.580 7.521
Capital de giro Fixo a 10,85%, CDI + 4,15% e TJLP + 6,00% 112.328 52.815
Capital de giro - CDCA IPCA + 10,22% 22.629 21.910
Capital de giro - Operação Sindicalizada CDI + 5,00% 7.172 -
Leasing financeiro Fixo a 15,80% 263 443
BNDES TJLP + 3,60% 7.509 13.737
Total moeda nacional 157.481 96.426
Moeda estrangeira
Adiantamento contrato de câmbio Fixo entre 4,90% e 6,75% 28.807 34.174
Banco Credit Suisse - PPE Libor + 7,50% 24.360 -
Banco Itaú BBA - CCE Fixo a 5,80% 8.087 19.509
Banco Santander PPE Libor + 5,50% 3.657 4.392
Banco do Brasil - FINIMP Libor + 2,50% - 195
Banco Citibank - FINIMP Libor + 4,09% - 915
Banco Rabobank e Santander PPE Libor + 5,95% 43.108 38.683
Banco LBBW - FINIMP Euribor + 1,55% 1.110 1.326
Banco De Lage Landen 8,20% a.a. 316 -
Total moeda estrangeira 109.445 99.194
Total do circulante 266.926 195.620
Não Circulante
Moeda nacional
Finame Fixo a 3,23%, TJLP + 4,54%, Selic + 5,54% e ECM + 3,65% 8.495 13.287
Capital de giro Fixo a 10,85%, CDI + 4,15% e TJLP + 6,00% 119.492 183.207
Capital de giro - CDCA IPCA + 10,22% - 20.008
Capital de giro - Operação Sindicalizada CDI + 5,00% 177.451 -
Leasing financeiro Fixo a 15,80% 471 114
BNDES TJLP + 3,60% 41.088 39.743
Total moeda nacional 346.997 256.359
Moeda estrangeira
Banco Credit Suisse - PPE Libor + 7,50% 104.000 153.052
Banco Itaú BBA - CCE Fixo a 5,80% - 9.537
Banco Santander PPE Libor + 5,50% 3.606 8.640
Banco Rabobank e Santander PPE Libor + 5,95% 151.327 233.138
Banco LBBW - FINIMP Euribor + 1,55% 2.950 5.035
Banco De Lage Landen 8,20% a.a. 1.103 -
Total moeda estrangeira 262.986 409.402
Total do não circulante 609.983 665.761
Controladora e Consolidado
Vencimentos no longo prazo: 31.12.16 31.12.15
2017 - 209.915
2018 221.707 180.339
2019 187.603 151.993
2020 129.824 87.833
2021 a 2024 70.849 35.681
609.983 665.761
b) Cronograma de amortização dos custos de captação
Controladora e Consolidado
2017 2018 2019 2020 2021 Total
Em moeda nacional
Capital de giro (1.032) (497) (219) (84) (4) (1.836)
Capital de giro - CDCA (108) - - - - (108)
Capital de giro - Operação Sindicalizada CCE (1.139) (1.109) (832) (498) (110) (3.688)
Total moeda nacional (2.279) (1.606) (1.051) (582) (114) (5.632)
Em moeda estrangeira
Banco Credit Suisse - PPE (1.086) (831) (396) (21) - (2.334)
Banco Itaú BBA - CCE (4) - - - - (4)
Banco Rabobank e Santander PPE (385) (311) (233) (150) (70) (1.149)
Banco LBBW - FINIMP (81) (15) - - - (96)
Total moeda estrangeira (1.556) (1.157) (629) (171) (70) (3.583)
(3.835) (2.763) (1.680) (753) (184) (9.215)
iii) Banco de Lage Landen – CCB: firmado um contrato de CCB junto ao Banco
de Lage Landen no valor de US$ 0,5 milhões (equivalente a R$ 1,6 milhões
na data de contratação) com vencimento em 2021 e taxa de juros fixa de
8,2% a.a. O empréstimo será liquidado em 58 parcelas mensais a partir de
setembro de 2016.
iv) Capital de Giro – Operação Sindicalizada – firmado um contrato de CCE
junto aos bancos Itaú, Santander e Rabobank em uma operação
sindicalizada, no valor de R$ 180 milhões, com vencimento em 2021 e taxa
de juros equivalente a CDI + 5% a.a. O empréstimo será liquidado em 15
parcelas trimestrais a partir de janeiro de 2018.
d) Garantias
a) A relação entre a dívida líquida e o EBITDA dos últimos 12 meses não poderá
ser superior a: para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2013: 3,65x
(três vírgula sessenta e cinco vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de
dezembro de 2014: 3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes) e a partir do
exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2015: 3,00x (três vezes).
c) A relação entre o EBITDA dos últimos 12 meses e a receita líquida dos últimos
12 meses não poderá ser inferior a 17% para os exercícios findos a partir de 31
de dezembro de 2013.
a) Relação dívida líquida sobre EBITDA de (i) 3,00x (três vezes) para os
trimestres findos entre 30 de junho de 2012 e 30 de setembro de 2013; (ii) 3,65x
(três vírgula sessenta e cinco vezes) para o trimestre encerrado em 31 de
dezembro de 2013; (iii) 3,75x (três vírgula setenta e cinco vezes) para os
trimestres entre 31 de março de 2014 e 30 de junho de 2014; (iv) 4,50x (quatro
vírgula cinco vezes) para o trimestre findo em 30 de setembro de 2014; (v)
3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes) para o trimestre findo em 31 de
dezembro de 2014; (vi) 4,25x (quatro vírgula vinte e cinco vezes) para os
trimestres findos entre 31 de março de 2015 a 30 de setembro de 2015 ; (vii) 3x
(três vezes) para o trimestre findo em de 31 de dezembro de 2015; (viii) 4,50x
(quatro vírgula cinco vezes) para os trimestres findos entre 31 de março de
2016 a 31 de dezembro de 2016; (ix) 4,25x (quatro vírgula vinte e cinco vezes)
para os trimestres findos entre 31 de março de 2017 a 30 de setembro de 2017
e; (x) 3x (três vezes) para os trimestres findos a partir de 31 de dezembro de
2017.
b) Relação EBITDA sobre despesa financeira líquida de 2,00x (duas vezes) para
os trimestres fiscais findos a partir de 30 de junho de 2012 até 2020.
a) A relação entre a dívida líquida e o EBITDA dos últimos 12 meses não poderá
ser superior a: para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2016: 3,8x
(três vírgula oitenta vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de
2017: 4,00x (quatro vezes) e a partir do exercício fiscal findo em 31 de
dezembro de 2018: 3,00x (três vezes).
Legenda:
TJLP – Taxa de juros de longo prazo.
CDI – Certificado de depósito interbancário.
EBITDA - o resultado operacional adicionado das (receitas) despesas financeiras
líquidas e de depreciações, exaustões e amortizações.
ROL – Receita operacional líquida.
17. DEBÊNTURES
Controladora e Consolidado
Circulante Emissão Encargos anuais % 31.12.16 31.12.15
Em moeda nacional
Debêntures Simples 30.11.12 CDI + 2,75% 12.077 12.163
Debêntures Simples 20.05.13 CDI + 2,75% 19.037 9.085
Total do circulante 31.114 21.248
Não Circulante
Em moeda nacional
Debêntures Simples 30.11.12 CDI + 2,75% - 11.913
Debêntures Simples 20.05.13 CDI + 2,75% 9.352 27.878
Total do não circulante 9.352 39.791
Total 40.466 61.039
Controladora e Consolidado
Vencimentos a longo prazo: 31.12.16 31.12.15
2017 - 30.656
2018 9.352 9.135
9.352 39.791
A totalidade das debêntures emitidas pela Companhia não são conversíveis em ações.
c) Garantias
a) A relação entre a dívida líquida e o EBITDA dos últimos 12 meses não poderá ser
superior a: para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2012: 3,50x (três
vírgula cinquenta vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2013:
3,65x (três vírgula sessenta e cinco vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de
dezembro de 2014: 3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes) e a partir do exercício
fiscal findo em 31 de dezembro de 2015: 3,00x (três vezes).
b) A relação entre o EBITDA dos últimos 12 meses e a despesa financeira líquida dos
últimos 12 meses não poderá ser inferior a 2,00x (duas vezes) para os exercícios
findos a partir de 31 de dezembro de 2012.
Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia obteve waiver junto aos credores por não
ter atendido o índice do item “a”.
a) A relação entre a dívida líquida e o EBITDA dos últimos 12 meses não poderá ser
superior a: para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2013: 3,65x (três
vírgula sessenta e cinco vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de
2014: 3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes) e a partir do exercício fiscal findo em
31 de dezembro de 2015: 3,00x (três vezes), exceto para o exercício fiscal findo em
31 de dezembro de 2016, no qual deverá ser observado o limite de 4,5x.
b) A relação entre o EBITDA dos últimos 12 meses e a despesa financeira líquida dos
últimos 12 meses não poderá ser inferior a 2,00x (duas vezes) para os exercícios
findos a partir de 31 de dezembro de 2013.
18. FORNECEDORES
Controladora Consolidado
CIRCULANTE 31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Interno
Materiais 57.539 48.539 57.578 48.176
Prestador de serviços 6.118 6.143 6.254 6.305
Transportadores 14.852 14.019 14.858 14.028
Partes relacionadas 32.181 16.466 - -
Outros 824 520 824 520
Externo
Materiais 335 1.106 335 1.106
111.849 86.793 79.849 70.135
19. PARTES RELACIONADAS
Controladora Contas a receber Contas a pagar
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Contingências
Contingências trabalhistas:
Contingências cíveis:
As ações cíveis avaliadas pela administração em conjunto com seus assessores jurídicos
como perdas possíveis totalizam R$ 6.944 e contemplam principalmente ações de
indenizações que se encontram em diversas fases processuais de andamento e são
entendidas pela Administração com boas chances de êxito.
Contingências tributárias:
a) Capital Social
b) Ações em tesouraria
Controladora Controladora
31.12.16 31.12.15
Quant. Valor Quant. Valor
i) Plano de recompra Ordinárias 24.000 30 24.000 30
i) Plano de recompra: teve por objetivo maximizar o valor das ações para os acionistas,
e teve como prazo para realização da operação 365 dias, até 23 de novembro de 2011.
A quantidade de opções exercida pelos participantes foi de 1.612.040 ações pelo preço
médio de exercício por ação de R$ 1,26.
d) Lucro do exercício
2016 2015
(Prejuízo)/Lucro líquido do exercício (10.782) 495
(-) Reserva legal - (25)
Reserva de Incentivos Fiscais - (470)
Reserva de lucros realizada - ativos biológicos 17.717 4.068
Reserva de lucros realizada - ativos biológicos (controladas) 387 257
Realização - custo atribuído 8.947 9.048
Realização - custo atribuído (controladas) - -
Lucro base para distribuição de dividendos 16.269 13.373
Total de dividendos por ação oridinária (R$ por ação) 0,024748 0,030120
Total de dividendos por ação preferencial (R$ por ação) 0,024748 0,030120
As Reservas de lucros estão compostas por: i) reserva legal, ii) reserva de ativos
biológicos, iii) reserva de retenção de lucros, iv) reservas de incentivos fiscais.
iv) A Reserva de incentivos fiscais foi constituída pela parcela do lucro líquido de
exercícios anteriores decorrente de subvenções governamentais para investimentos,
conforme itens ii. e iii., da nota explicativa nº 32, sendo excluída da base do
dividendo obrigatório.
O (prejuízo)/lucro por ação básico e diluído é calculado pela divisão do lucro das
operações continuadas e descontinuadas atribuível aos acionistas da Companhia, pela
média ponderada das ações disponíveis durante o período. A Companhia não possui
efeitos de ações potenciais como dívidas conversíveis em ações, desta forma o
(prejuízo)/lucro diluído é igual ao lucro básico por ação.
2016
Ações ON Ações PN Ações ON e PN
Ordinárias Preferenciais Total
Média ponderada da quantidade de ações 153.885.975 10.458.160 164.344.135
Prejuízo do exercício atribuível
a cada espécie de ações (10.096) (686) (10.782)
Prejuízo por ação básico e diluído - R$ (0,0656) (0,0656)
2015
Ações ON Ações PN Ações ON e PN
Ordinárias Preferenciais Total
Média ponderada da quantidade de ações 153.885.975 10.458.160 164.344.135
Lucro líquido do exercício atribuível
a cada espécie de ações 464 31 495
Lucro por ação básico e diluído - R$ 0,0030 0,0030
23. RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS
Controladora Consolidado
2016 2015 2016 2015
Receita bruta de vendas de produtos 1.005.845 984.594 1.013.581 997.652
Impostos sobre as vendas (223.724) (229.204) (224.457) (230.604)
Devoluções de vendas (12.316) (8.267) (12.329) (8.290)
Receita líquida de vendas 769.805 747.123 776.795 758.758
Controladora Consolidado
2016 2015 2016 2015
Custos fixos e variáveis (matérias primas e materias de consumo) (393.827) (388.259) (350.916) (365.549)
Gastos com pessoal (135.816) (118.831) (144.981) (118.831)
Variação valor justo ativos biológicos 1.938 13.749 27.394 (6.450)
Depreciação, amortização e exaustão (93.788) (60.438) (124.802) (79.696)
Fretes de vendas (44.671) (43.897) (44.671) (43.897)
Contratação de serviços (26.040) (14.015) (26.644) (14.015)
Outras despesas com vendas (37.753) (36.052) (37.753) (36.052)
Total custos e despesas por natureza (729.957) (647.743) (702.373) (664.490)
Controladora Consolidado
2016 2015 2016 2015
(Prejuízo)/Lucro operacional antes dos efeitos tributários (37.176) 288 (35.112) 962
Alíquota básica 34% 34% 34% 34%
Crédito (débito) tributário à alíquota básica 12.640 (98) 11.938 (327)
Efeito fiscal de (adições) exclusões permanentes:
Equivalência patrimonial 11.944 (978) - -
Controladas tibutadas pelo lucro presumido - - 9.131 (2.209)
Constituição de Reserva de Incentivo fiscal - 2.234 - 2.234
Outras diferenças permanentes 1.810 (951) 3.261 (165)
26.394 207 24.330 (467)
Controladora Consolidado
2016 2015 2016 2015
Receitas financeiras
Rendimentos de aplicações financeiras 9.065 9.734 12.422 12.666
Juros 2.549 2.403 2.586 2.404
Descontos obtidos 159 270 160 273
11.773 12.407 15.168 15.343
Variação cambial
Variação cambial ativa 24.764 19.885 24.764 19.885
Variação cambial passiva (44.225) (36.958) (44.225) (36.958)
Variação cambial líquida (19.461) (17.073) (19.461) (17.073)
Despesas financeiras
Juros (100.136) (87.657) (100.148) (87.663)
Descontos concedidos (1.076) (1.937) (1.076) (1.937)
Deságios/despesas bancárias (76) (65) (80) (66)
Outros (1.443) (1.170) (1.449) (1.177)
(102.731) (90.829) (102.753) (90.843)
28. SEGUROS
A cobertura de seguros é determinada segundo a natureza dos riscos dos bens, sendo
considerada suficiente para cobrir eventuais perdas decorrentes de sinistros. Em 31 de
dezembro de 2016, a Companhia mantinha contratado seguro empresarial com
coberturas de incêndio, raio, explosão, danos elétricos e vendaval para fábricas, usinas,
vila residencial e escritórios, e também coberturas de responsabilidade civil geral,
responsabilidade de D&O, em montante total de R$ 570.160. Também estão
contratados seguros de vida em grupo para os colaboradores com cobertura mínima de
24 vezes o salário do colaborador ou no máximo de R$ 500, além de seguro de frota de
veículos com cobertura a valor de mercado.
Índice de endividamento
Controladora Consolidado
31.12.16 31.12.15 31.12.16 31.12.15
Ativos financeiros
Empréstimos e recebíveis
Caixa e saldos de bancos 82.844 80.079 103.885 125.732
Conta a receber de clientes 153.644 135.277 154.227 135.854
Outras contas a receber 20.534 31.578 20.585 31.625
Bancos conta vinculada 94.198 19.722 94.198 19.722
Passivos financeiros
Custo amortizado
Empréstimos e financiamentos 876.909 861.381 876.909 861.381
Debêntures 40.466 61.039 40.466 61.039
Fornecedores 111.849 86.793 79.849 70.135
Tendo como objetivo estabelecer regras para a gestão financeira a Companhia mantém
em vigor desde 2010, a Política de Gestão Financeira, a qual normatiza e estabelece
diretrizes para a utilização dos instrumentos financeiros.
A Companhia identificou os principais fatores de risco que podem gerar prejuízos para
as suas operações com instrumentos financeiros. Com isso, desenvolvemos uma análise
de sensibilidade, conforme determinado pela Instrução CVM n° 475, que requer que
sejam apresentados dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco
considerada, além de um cenário base. Estes cenários poderão gerar impactos no
resultado e no patrimônio líquido, conforme descrito abaixo:
1 – Cenário base: para a definição do cenário base a cotação do dólar utilizada pela
Companhia segue as projeções do mercado futuro BM&FBovespa para a próxima
divulgação (31 de março de 2017).
Esta análise de sensibilidade tem como objetivo mensurar o impacto das mudanças nas
variáveis de mercado de câmbio sobre cada instrumento financeiro da Companhia. Cabe
lembrar que foram utilizados os saldos constantes em 31 de dezembro de 2016 como
base para projeção de saldo futuro. O efetivo comportamento dos saldos de dívida e dos
instrumentos derivativos respeitará seus respectivos contratos, assim como os saldos de
contas a receber e a pagar poderão oscilar pelas atividades normais da Companhia e de
suas controladas. Não obstante, a liquidação das transações envolvendo essas
estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade
que está contida no processo utilizado na preparação dessas análises. A Companhia
procura manter as suas operações de empréstimos e financiamentos, e de instrumentos
derivativos expostos à variação cambial, com pagamentos líquidos anuais equivalentes
ou inferiores aos recebimentos provenientes das suas exportações. Desta forma a
Companhia busca proteger seu fluxo de caixa das variações do câmbio, e os efeitos dos
cenários acima, se realizados, não deverão gerar impactos relevantes no seu fluxo de
caixa.
A Companhia pode ser impactada por alterações adversas nas taxas de juros. Esta
exposição ao risco de taxas de juros se refere, principalmente, à mudança nas taxas de
juros de mercado que afetem passivos e ativos da Companhia indexados pela taxa TJLP
(Taxa de Juros de Longo Prazo do BNDES), CDI (Taxa de juros dos Certificados de
Depósitos Interbancários), SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), LIBOR
(London Interbank Offered Rate), EURIBOR (The Euro Interbank Offered Rate) ou
IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo).
1 – Cenário base: para a definição do cenário base o CDI e SELIC utilizados pela
Companhia seguem as projeções do mercado futuro BM&FBovespa para a próxima
divulgação (31 de março de 2017). A TJLP é extraída do BNDES. Para LIBOR,
EURIBOR e IPCA são utilizadas as taxas da data de elaboração da análise.
2 – Cenário adverso: correção de 25% das taxas de juros em relação ao nível verificado
em 31 de março de 2017.
3 – Cenário remoto: correção de 50% das taxas de juros em relação ao nível verificado
em 31 de março de 2017.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do
mercado na data de mensuração. Utilizamos os métodos e premissas listados abaixo
para estimar o valor justo:
- Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, contas a pagar de curto prazo estão
representados no balanço da Companhia com seus valores justos devido a seus prazos
curtos de liquidação.
Riscos de crédito
Risco de liquidez
Controladora
2017 2018 2019 2020 acima 2021
Passivos
Fornecedores 111.849 - - - -
Empréstimos e financiamentos 307.911 249.553 203.992 136.844 72.062
Debêntures 32.288 9.461 - - -
Outros passivos 2.008 335 - - -
454.056 259.349 203.992 136.844 72.062
Ativos
Caixa e equivalentes 82.844 - - - -
Bancos conta vinculada 94.198 - - - -
Clientes a vencer 153.644 - - - -
Renegociação de Clientes 6.656 6.652 4.178 1.432 -
Outros ativos 15.784 - - - -
353.126 6.652 4.178 1.432 -
Ativos
Caixa e equivalentes 103.885 - - - -
Bancos conta vinculada 94.198 - - - -
Clientes a vencer 154.227 - - - -
Renegociação de Clientes 6.683 6.652 4.178 1.432 -
Outros ativos 15.932 - - - -
374.925 6.652 4.178 1.432 -
A Companhia tem acesso a linhas de financiamento cujo valor total não utilizado no
final do período do relatório é de R$ 49.278, e que aumenta proporcionalmente na
medida em que os empréstimos e financiamentos forem liquidados. A Companhia
espera atender às suas outras obrigações a partir dos fluxos de caixa operacional e dos
resultados dos ativos financeiros a vencer.
Desta forma, a Companhia protege o risco da variação cambial dos seus fluxos de
caixa futuros por meio de hedge de fluxo de caixa, no qual os instrumentos de hedge
são instrumentos financeiros passivos não derivativos contratados pela Companhia. Os
instrumentos financeiros de hedge contratados pela Companhia atualmente vigentes
são um contrato de PPE – Pré-Pagamento de Exportação com o Banco Credit Suisse,
um contrato de CCE – Cédula de Crédito à Exportação com o Banco Itaú BBA, um
contrato de PPE – Pré-Pagamento de Exportação com o Banco Rabobank e Santander e
um contrato de PPE – Pré-Pagamento de Exportação com o Banco Santander.
Os fluxos de caixa protegidos são as exportações esperadas até 2021 e o valor
represado no Patrimônio Líquido da Companhia por conta do Hedge Accounting em 31
de dezembro de 2016 é de R$ 81.568 (R$ 144.993 em dezembro de 2015).
Controladora e Controladora e
Consolidado Consolidado
31.12.16 31.12.15
Saldo inicial 219.686 73.412
Variação do hedge fluxo de caixa (77.543) 158.165
Reclassificação para resultado (18.556) (11.891)
123.587 219.686
Saldo inicial (74.693) (24.960)
Impostos sobre variação do hedge fluxo de caixa 26.365 (53.776)
Impostos sobre reclassificação para resultado 6.309 4.043
(42.019) (74.693)
Saldo Final 81.568 144.993
Segmento Embalagem PO: este segmento produz caixas e chapas de papelão ondulado,
leves e pesadas, e conta com três unidades produtivas: Embalagem SC - Campina da
Alegria, Embalagem SP - Indaiatuba e Embalagem SP - Vila Maria.
Segmento Papel para Embalagens: produz papéis Kraft de baixa e alta gramaturas e
papéis reciclados, destinados ao mercado externo e interno, além de direcionar parte da
produção para o Segmento Embalagem PO, com duas unidades produtivas: Papel SC
Campina da Alegria e Papel MG – Santa Luzia.
Consolidado
2016
Embalagem Papel para Florestal RS e Corporativo/
P.O Embalagens Resinas eliminações Total
Vendas líquidas:
Mercado interno 483.876 145.480 6.077 - 635.433
Mercado externo - 86.099 55.263 - 141.362
Receita de vendas para terceiros 483.876 231.579 61.340 - 776.795
Receitas entre segmentos - 15.672 - (15.672) -
Vendas líquidas totais 483.876 247.251 61.340 (15.672) 776.795
Variação valor justo ativo biológico - 7.881 19.513 - 27.394
Custo dos produtos vendidos (432.782) (122.699) (52.822) 14.881 (593.422)
Lucro bruto 51.094 132.433 28.031 (791) 210.767
Despesas operacionais (67.655) (21.948) (4.871) (44.359) (138.833)
A receita líquida de venda para o mercado externo em 2016 totalizou R$ 141.362 (R$
128.791 em 2015), distribuída por diversos países, conforme composição abaixo:
Consolidado Consolidado
2016 2015
Rec. líquida % na receita Rec. líquida % na receita
País exportação líquida total País exportação líquida total
Alemanha 20.928 2,69% Alemanha 17.934 2,36%
China 18.359 2,36% Argentina 16.796 2,21%
Argentina 16.927 2,18% Arábia Saudita 16.505 2,18%
Arábia Saudita 13.863 1,78% França 11.206 1,48%
França 8.627 1,11% África do Sul 7.403 0,98%
África do Sul 8.303 1,07% Paraguai 6.425 0,85%
Paraguai 6.721 0,87% Emirados Árabes Unidos 6.014 0,79%
Chile 6.318 0,81% Chile 5.729 0,76%
Holanda 4.117 0,53% Holanda 4.860 0,64%
Espanha 3.838 0,49% China 4.752 0,63%
Japão 3.394 0,44% Peru 4.393 0,58%
Cingapura 3.181 0,41% Japão 3.614 0,48%
Peru 3.119 0,40% Bolívia 3.089 0,41%
Turquia 2.961 0,38% Índia 2.256 0,30%
Portugal 2.764 0,36% Portugal 2.019 0,27%
Uruguai 2.471 0,32% Uruguai 1.953 0,26%
Kuwait 2.344 0,30% Áustria 1.938 0,26%
Bolívia 2.297 0,30% Espanha 1.674 0,22%
Áustria 1.602 0,21% Noruega 1.630 0,21%
Paquistão 1.349 0,17% Hong Kong 1.418 0,19%
Dubai 1.199 0,15% Cingapura 1.357 0,18%
Malásia 1.141 0,15% Canadá 1.141 0,15%
Noruega 855 0,11% Outros países 4.685 0,62%
Israel 762 0,10% 128.791 16,97%
Outros países 3.922 0,50%
141.362 18,20%
No ano de 2016, um único cliente representava 4,7% das receitas líquidas do mercado
interno no segmento Embalagem PO, equivalente a R$ 22.742. As demais vendas da
Companhia no mercado interno e externo foram pulverizadas, não havendo
concentração de vendas de percentual acima de 10% para nenhum cliente.
Estes contratos possuem validade até que o total das florestas existentes nestas áreas
seja colhido.
ii) ICMS/SC – Crédito Presumido: O Estado de Santa Catarina concede como principal
benefício a apropriação de crédito presumido em conta gráfica do ICMS, nas saídas
tributadas de produtos industrializados em cuja fabricação tenha sido utilizado
material reciclável correspondente a, no mínimo, 40% (quarenta por cento) do custo
da matéria-prima, realizadas pela Companhia no Estado, de forma que a carga
tributária final relativa a operação própria seja equivalente a 2,25% (dois vírgula
vinte e cinco por cento) de seu valor (da operação própria), com o objetivo de
viabilizar a ampliação da unidade industrial localizada em Vargem Bonita – SC. O
investimento previsto é de aproximadamente R$ 600.000, distribuído ao longo de 5
anos da concessão, e será utilizado para a ampliação da capacidade de produção da
fábrica de Papel para Embalagens em 135.000 toneladas/ano e da capacidade da
fábrica de Embalagens de Papelão Ondulado em 24.000 toneladas/ano.
iii) ICMS/MG – Crédito Presumido: O Estado de Minas Gerais concede como principal
benefício crédito presumido de ICMS resultando no recolhimento efetivo de 2%
(dois por cento) do valor das operações de saída dos produtos industrializados pela
Companhia, com o objetivo de viabilizar a expansão da unidade industrial
localizada em Santa Luzia – MG. O investimento total estimado é de
aproximadamente R$ 220.000, com início previsto em 2014 e término em 2017. O
valor a ser investido será aplicado na modernização e ampliação da capacidade de
produção da Máquina de Papel nº 7 (MP 7), e também para a construção de uma
nova fábrica de embalagens de papelão ondulado.
33. TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETARAM O CAIXA
A Companhia avaliou os possíveis efeitos no valor justo dos ativos biológicos dessas
florestas que deverão ser reformadas, e estima perda de aproximadamente R$ 5,4 mil,
as quais serão devidamente reconhecidas nas demonstrações financeiras do primeiro
trimestre de 2017.
A Celulose Irani S.A. é uma empresa de Embalagem de Papel integrada, com robusta base florestal
própria. A essência dos seus negócios é a produção e a comercialização de embalagens de papelão
ondulado e papel para embalagens. As principais matérias primas são as florestas plantadas de Pinus
(fibra longa) de propriedade da Companhia e papéis reciclados de fibra longa.
Destaques de 2016
Em 2016 foi o segundo ano consecutivo em que Esse cenário desfavorável, especialmente o local,
houve uma contração na economia brasileira, pôde ser percebido no consumo onde, de acordo
gerando uma queda no PIB estimada de 3,4%. O com Associação Brasileira de Papelão Ondulado
desajuste na economia do país a partir da grave (ABPO), a expedição em toneladas de papelão
crise política, dos elevados déficits primário e ondulado em 2016 registrou queda de 2,3% na
nominal, do aumento da relação dívida bruta em comparação com 2015.
relação ao PIB e das taxas de juros elevadas, A receita líquida da IRANI em 2016 teve
criou um ambiente de negócios desafiador para as crescimento de 2,4% no comparativo de 2015,
empresas, com demanda decrescente de produtos ajudado pelas vendas ao mercado externo, reflexo
e serviços, volatilidade no câmbio, aumento de de um câmbio médio mais favorável no primeiro
custos e restrições de crédito durante todo o ano semestre do ano. A representatividade do
de 2016. No cenário mundial, as incertezas em mercado externo chegou a 18% das vendas da
relação ao Brexit e as políticas dos Estados Companhia no final de 2016, e o mercado
Unidos, a partir da eleição de Donald Trump no doméstico respondeu por 82%.
final de 2016, adicionaram vários impactos para a O segmento Embalagem de Papelão Ondulado
economia mundial, dentre elas, a desvalorização (PO) representou em 2016 62% da receita líquida
das moedas dos países emergentes e uma da IRANI, o segmento de Papel para Embalagens
retomada de medidas protecionistas. representou 30% e o segmento Florestal RS e
Resinas, 8%.
Principais indicadores econômico-financeiros
Var. Var. Var.
PRINCIPAIS INDICADORES - CONSOLIDADO 4T16 3T16 4T15 2016 2015
4T16/3T16 4T16/4T15 2016/2015
Econômico e Financeiro (R$ mil)
Receita Operacional Líquida 193.590 195.484 193.930 -1,0% -0,2% 776.795 758.758 2,4%
Mercado Interno 163.905 166.935 167.132 -1,8% -1,9% 635.433 629.967 0,9%
Mercado Externo 29.685 28.549 26.798 4,0% 10,8% 141.362 128.791 9,8%
Lucro Bruto (incluso *) 50.020 48.034 41.450 4,1% 20,7% 210.767 221.871 -5,0%
(*) Variação do Valor Justo dos Ativos Biológicos 12.078 2.487 (14.372) 385,6% - 27.394 (6.450) -
Margem Bruta 25,8% 24,6% 21,4% 1,2p.p. 4,4p.p. 27,1% 29,2% -2,1p.p.
Resultado Operacional antes de Tributos e Participações (18.347) (12.439) (15.162) 47,5% 21,0% (35.112) 962 -3749,9%
Margem Operacional -9,5% -6,4% -7,8% - - -4,5% 0,1% -4,6p.p.
Resultado Líquido (5.055) (6.933) (16.844) -27,1% -70,0% (10.782) 495 -2278,2%
Margem Líquida -2,6% -3,5% -8,7% -0,9p.p. -6,1p.p. -1,4% 0,1% -1,5p.p.
EBITDA Ajustado 1 19.364 30.512 43.279 -36,5% -55,3% 175.314 181.209 -3,3%
Margem EBITDA Ajustada 10,0% 15,6% 22,3% -5,6p.p. -12,3p.p. 22,6% 23,9% -1,3p.p.
Dívida Líquida (R$ milhões) 719,3 721,8 777,0 -0,3% -7,4% 719,3 777,0 -7,4%
Dívida Líquida/EBITDA Ajustado(x) 4,10 3,62 4,29 13,3% -4,4% 4,10 4,29 -4,4%
Dívida Líquida/EBITDA Ajustado proforma(x) 2 3,40 2,99 3,08 13,7% 10,4% 3,40 3,08 10,4%
Dados Operacionais (t)
Embalagem Papelão Ondulado (PO)
Produção/Vendas 43.905 46.870 52.306 -6,3% -16,1% 180.516 198.375 -9,0%
Papel para Embalagens
Produção 62.395 72.093 72.865 -13,5% -14,4% 275.446 287.247 -4,1%
Vendas 23.966 22.255 21.432 7,7% 11,8% 88.764 77.469 14,6%
Florestal RS e Resinas
Produção 2.675 2.811 1.677 -4,8% 59,5% 11.926 9.970 19,6%
Vendas 2.465 2.620 1.252 -5,9% 96,9% 12.214 9.582 27,5%
1
EBITDA (lucro antes de juros, tributos, depreciação, amortização e exaustão) ver o capitulo neste release.
2
Excluindo da dívida líquida a variação cambial registrada como hedge accounting.
A receita líquida no 4T16 foi estável quando comparada ao 4T15 e ao 3T16. No comparativo dos
anos a receita líquida cresceu 2,4% em relação a 2015 e atingiu R$ 776,8 milhões, refletindo a
performance da receita no mercado externo.
O lucro bruto do 4T16 apresentou crescimento de 20,7% em comparação ao 4T15 e 4,1% quando
comparado ao 3T16. Em comparação a 2015 apresentou redução de 5,0% e alcançou R$ 210,8
milhões.
O resultado líquido foi negativo em R$ 5,0 milhões no 4T16, em comparação a negativo R$ 16,8
milhões no 4T15 e R$ 6,9 milhões negativos no 3T16. No comparativo dos anos, o resultado foi
negativo em R$ 10,8 milhões em 2016 frente aos R$ 495 mil de lucro em 2015. O resultado de 2016
teve impacto do aumento dos custos de matérias primas, em especial das aparas de papelão ondulado,
e ainda da despesa financeira reconhecida ao resultado no período.
O EBITDA ajustado no 4T16 foi apurado em R$ 19,4 milhões com margem de 10,0%. Em 2016
totalizou R$ 175,3 milhões, com redução de 3,3% em relação a 2015, e com margem de 22,6%, 1,3
pontos percentuais, inferior a 2015.
A relação dívida líquida/EBITDA foi de 4,10 vezes em dezembro de 2016, contra 4,29 vezes do final
de 2015. A variação foi principalmente devido à redução da cotação do dólar, apurado no ano, que
refletiu na diminuição da divida liquida. Excluindo da dívida líquida a variação cambial registrada
como hedge accounting, a relação dívida líquida/EBITDA seria de 3,40x.
A posição de caixa ao fim do ano de 2016 foi de R$ 198,1 milhões e 68% da dívida está a longo
prazo.
Os negócios da Celulose Irani S.A. são compostos de três segmentos e estão organizados de acordo com
o mercado de atuação. São independentes em suas operações e integrados de modo harmônico,
buscando otimizar o uso das florestas plantadas de pinus, através do seu multiuso, a reciclagem de papel
e a verticalização dos negócios.
Segmento Embalagem PO (papelão ondulado) produz caixas e chapas de papelão ondulado, leves e
pesadas e possui três unidades industriais, sendo: Embalagem SC Campina da Alegria, Embalagem SP
Indaiatuba e Embalagem SP Vila Maria.
Segmento Papel para Embalagens tem por finalidade a produção de papéis Kraft de baixa e alta
gramaturas e de papéis reciclados, destinados ao mercado externo e interno, além de direcionar a maior
parte da produção para o Segmento Embalagem PO. Conta com uma fábrica com quatro máquinas de
papel, localizada em Vargem Bonita – SC (Papel SC Campina da Alegria) e uma fábrica com uma
máquina em Santa Luzia - MG (Papel MG Santa Luzia).
Habitasul Florestal S.A., com base fundiária de 16,6 mil hectares, dos quais 8,4 mil hectares
plantados com pinus no Rio Grande do Sul, fornecedora de resina para a unidade Resinas da Celulose
Irani S.A. e também fornecedora de madeira para clientes da região.
HGE – Geração de Energia Sustentável S.A. e Irani Geração de Energia Sustentável Ltda, que atuam
na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de origem eólica e estão em fase de avaliação
de projetos eólicos para implementação.
independente)
Embalagem
1.1. Segmento Embalagem de Papelão Ondulado (PO) PO
62%
Em toneladas, a participação de mercado da IRANI neste trimestre foi de 5,3%, inferior em relação aos
6,1% registrados no 4T15 e aos 5,5% do 3T16. Em 2016 a participação de mercado da IRANI foi de
5,5%, quando em 2015 foi de 5,9%.
O desempenho das vendas de caixas em 2016, no Mercado IRANI teve redução de 6,7% em
comparação a uma redução de 2,3% do Mercado ABPO. Já as vendas de chapas do Mercado IRANI
reduziram 14,6% em comparação a uma redução de 2,2% do Mercado ABPO. A performance pior que a
do mercado foi devido a política de preços e em função do maior rigor na política de concessão de
crédito aos clientes.
-4,2%
3.331.889 3.256.113 -16,1%
198.375
180.516
-2,3%
4T15 3T16 4T16 2015 2016 4T15 3T16 4T16 2015 2016
Em metros quadrados (m²) o volume de vendas de embalagens de papelão ondulado reduziu 4,5% no
4T16 do Mercado ABPO quando comparado ao 4T15 e 2,6% quando comparado ao 3T16. No
comparativo do ano de 2016 com 2015 registrou redução de 2,0%. Já o mercado IRANI, no 4T16
comparado ao 4T15 reduziu 16,2% no período. Comparativamente ao 3T16, o Mercado IRANI registrou
redução de 5,7%. No ano de 2016 a IRANI registrou redução de 10,1% na comparação com 2015. Em
metros quadrados, a participação de mercado da IRANI foi de 5,8% no 4T16, inferior em relação aos
6,6% registrado no 4T15 e 5,9% no 3T16. O volume de vendas pela IRANI em 2016 acumulou 379.523
mil m² atingindo uma participação de mercado de 6,0% no ano.
Ainda em metros quadrados, o desempenho das vendas de caixas em 2016, no Mercado IRANI teve
redução de 8,7% em comparação a uma redução de 2,4% do Mercado ABPO. Já as vendas de chapas do
Mercado IRANI reduziram 13,6% em comparação a estabilidade do Mercado ABPO.
Volume de Vendas (em metros quadrados) – Segmento Embalagem de Papelão Ondulado (PO)
-4,5% -16,2%
6.483.362 6.351.751 421.970
379.523
4T15 3T16 4T16 2015 2016 4T15 3T16 4T16 2015 2016
O preço médio ABPO por tonelada no 4T16 foi 5,6% superior quando comparado ao do 4T15, já o
preço médio IRANI (CIF) registrou aumento de 7,9% no 4T16. No comparativo do terceiro trimestre de
2016 o Mercado ABPO ficou estável, quando o Mercado IRANI ficou 1,7% superior. No ano, a
variação nos preços no mercado ABPO ficou 4,7% superior, quando o Mercado IRANI registrou
crescimento de 5,5%, conforme demonstrado abaixo:
Preços Médios ABPO (R$/t) Preços Médios IRANI (R$/t)
+5,6% +7,9%
4T15 3T16 4T16 2015 2016 4T15 3T16 4T16 2015 2016
Nota metodológica: Os preços IRANI são sem IPI, com PIS, COFINS, ICMS e ajustados de acordo com o mix de caixas e chapas de mercado.
A produção total de papel para embalagens da Companhia no 4T16 foi 14,4% inferior à produção do
4T15 e 13,5% em relação ao 3T16, devido à parada para manutenção da máquina de papel de Minas
Gerais e da máquina de papel V de Santa Catarina ocorridas neste trimestre. As vendas apresentaram
aumento de 11,8% e de 7,7%, respectivamente, em relação ao 4T15 e ao 3T16. No acumulado do ano, a
produção totalizou 275.446 toneladas, apresentando redução de 4,1% sobre 2015 e as vendas totalizaram
88.764 toneladas, crescimento de 14,6% em relação ao ano anterior.
O incremento verificado nos volumes de vendas de papel para embalagens no ano de 2016 deve-se,
principalmente, a disponibilidade de papel para comercialização devido à redução das transferências
para uso interno nas plantas de embalagem Papelão Ondulado.
287.247 275.446
-14,4%
74.384
79.455
-13,5%
212.863 195.991
72.865 72.093 62.395
19.931 20.304 20.694
52.934 51.789 41.701
Rígidas Flexíveis
+14,6%
+11,8%
88.764
+7,7% 77.469
81.596
74.212
21.432 22.255 23.966
20.019 20.442 21.691 7.168
1.413 1.813 2.275 3.257
Rígidas Flexíveis
Mercado
Externo
12%
Mercado
Interno
20% Transf.para
embalagens
68%
No 4T16, as transferências internas de papel para embalagens rígidas (PO) totalizaram 43.911 toneladas
(52.819t no 4T15 e 49.299t no 3T16), sendo que, para a fábrica Embalagem SP Indaiatuba alcançaram
17.199 toneladas (20.549t no 4T15 e 18.639t no 3T16); para a fábrica Embalagem SP Vila Maria foram
transferidas 13.953 toneladas (16.428t no 4T15 e 14.483t no 3T16); e para a fábrica Embalagem SC
Campina da Alegria foram transferidas 12.759 toneladas no 4T16 (15.842t no 4T15 e 16.177t no 3T16).
No ano de 2016, as transferências totalizaram 188.871 toneladas (208.948t em 2015), sendo 72.297t
para a fábrica Embalagem SP Indaiatuba em 2016 (80.645t em 2015), 58.648t para a fábrica Embalagem
SP Vila Maria (65.452t em 2015) e 57.926t para fábrica Embalagem SC Campina da Alegria (62.851t
em 2015).
Do total das transferências internas em 2016, 38% foram para a fábrica Embalagem SP Indaiatuba, 31%
para a fábrica Embalagem SP Vila Maria, e 31% para a Embalagem SC Campina da Alegria, enquanto
em 2015 foram 39%, 31% e 30% respectivamente.
Os papéis para embalagens rígidas, que possuem volume de vendas pouco significativo (apenas 2.275t
no 4T16 conforme gráfico acima) tiveram aumento no 4T16 de 16,1% e 5,2% quando comparados aos
preços praticados no 4T15 e no 3T16, respectivamente. Em 2016 aumentou 11,8% em relação a 2015. O
desempenho dos preços médios da Companhia acompanhou a tendência verificada no mercado. Os
papéis para embalagens flexíveis, por sua vez, demonstraram redução de 4,0% quando comparado ao do
4T15, e estabilidade quando comparado com o 3T16. No comparativo dos anos o aumento registrado foi
de 1,7% entre 2016 e 2015.
Rígidas Flexíveis
-4,0%
+16,1%
3.294 3.192 3.163 3.115 3.169
4T15 3T16 4T16 2015 2016 4T15 3T16 4T16 2015 2016
Florestal
O segmento Florestal do Rio Grande do Sul, através da controlada RS e
Resinas
8%
Habitasul Florestal S.A., produziu e comercializou em 2016, 72 mil
metros cúbicos de toras de pinus para o mercado local (48 mil metros
cúbicos em 2015) e forneceu 3.618 toneladas de resinas in natura à controladora Celulose Irani S.A.
(3.375 toneladas em 2015) para serem utilizadas no processo industrial de fabricação de breu e
terebintina.
Os volumes de produção e vendas de breu e terebintina na unidade Resina RS Balneário Pinhal
apresentaram aumento de 59,5% na produção e de 96,9% nas vendas no 4T16 quando comparados ao do
4T15. Seu desempenho de produção e vendas quando comparado aos volumes do 3T16, foi inferior em
4,8% e 5,9%. No acumulado do ano os volumes de produção e vendas alcançaram 11.926 e 12.214
toneladas, crescimentos de 19,6% e de 27,5%, quando comparado a 2015, respectivamente.
Produção de Breu e Terebintina (t) Venda de Breu e Terebintina (t)
+59,5% 12.214
11.926
+96,9%
9.970 9.582
4T15 3T16 4T16 2015 2016 4T15 3T16 4T16 2015 2016
Em 2016, o preço de venda médio bruto do Breu foi 15,8% inferior a 2015 assim como a Terebintina
que registrou preço médio inferior de 7,9% em relação 2015. Os preços destes produtos seguem
tendência do mercado internacional e do câmbio, motivo pelo qual ocorreu redução no período.
5.601 5.341
4.918
4.715
-7,9%
-15,8%
Breu Terebintina
2015 2016
2. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
A receita operacional líquida do 4T16 foi de R$ 193.590 mil, estável em relação à do 4T15 e à do 3T16.
No acumulado do ano, a receita totalizou R$ 776.795 mil, crescimento de 2,4% se comparada à do
mesmo período do ano anterior.
No mercado interno, a receita operacional líquida foi de R$ 163.905 mil no 4T16 e mostrou redução de
1,9% sobre a do 4T15, e de 1,8% sobre a do 3T16. No ano de 2016, a receita operacional líquida deste
mercado somou R$ 635.433 mil, estável se comparado a 2015. A receita no mercado doméstico
respondeu por 82% do total da receita da IRANI em 2016.
As exportações no 4T16 atingiram R$ 29.685 mil, 10,8% superior ao do 4T15 e 4,0% em relação ao
3T16. No ano de 2016, totalizaram R$ 141.362 mil, montante 9,8% superior a 2015, representando 18%
da receita operacional líquida total, reflexo de uma taxa de câmbio mais elevada. A Ásia foi o principal
destino das exportações, concentrando 36% da receita do mercado externo, seguida pela Europa com
30%. Os demais mercados compreendem: América do Sul (27%), África (6%) e América do Norte
(1%).
Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida Mercado Externo por Região
2016
+2,4%
776,8
758,8
Europa
128,8 141,4 30%
-0,2% Ásia
36%
-1,0%
2015 2016
Florestal RS Florestal RS
e Resinas e Resinas
7% 8%
Papel para
Papel para
Embalagens
Embalagens
27%
30% Embalagem
Embalagem PO
PO 62%
66%
O custo dos produtos vendidos em 2016 foi de R$ 593.422 mil, 11,9% superior a 2015. A variação do
valor justo dos ativos biológicos não está sendo considerada neste valor do custo dos produtos vendidos
em ambos os períodos.
A formação do custo por Segmento de atuação da IRANI em 2016 pode ser verificada nos gráficos
abaixo.
Material de
Energia/ Embalagem
Vapor 1%
Custo Fixo 11%
34% Químicos
6%
Custo Fixo
33%
Papel
Outros 60%
Insumos
4%
Material de Matéria
Embalagem Prima
2% 49%
*a formação do custo do Segmento Papel para Embalagens não considera a variação do valor justo dos ativos biológicos.
As despesas com vendas em 2016 totalizaram R$ 83.703 mil, 3,2% superior em relação a 2015 e
representaram 10,8% da receita líquida consolidada, um pouco acima dos 10,7% registrados em 2015.
As despesas administrativas em 2016 foram 13,4% superiores, em relação a 2015, e totalizaram R$
52.642 mil, representando 6,8% da receita líquida consolidada, maior quando comparada a 6,1% de
2015, principalmente em função da reoneração do INSS, que passou novamente a incidir sobre a folha
de salários no ano de 2016.
Outras receitas/despesas operacionais resultaram em uma despesa de R$ 2.488 mil em 2016, contra uma
despesa de R$ 733 mil de 2015.
Resultado Operacional antes de Tributos e Participações (18.347) (12.439) (15.162) 47,5% 21,0% (35.112) 962 -3749,9%
Exaustão 885 1.594 5.164 -44,5% -82,9% 60.916 20.579 196,0%
Depreciação e Amortização 16.565 16.153 15.259 2,6% 8,6% 63.886 59.117 8,1%
Resultado Financeiro 28.355 27.691 22.118 2,4% 28,2% 107.046 92.573 15,6%
EBITDA 27.458 32.999 27.379 -16,8% 0,3% 196.736 173.231 13,6%
Margem EBITDA 14,2% 16,9% 14,1% -2,7p.p. 0,1p.p. 25,3% 22,8% 2,5p.p.
Ajustes conf Inst.CVM 527/12
Variação do Valor Justo dos Ativos Biológicos (1) (12.078) (2.487) 14.372 385,6% -184,0% (27.394) 6.450 -524,7%
Participação dos Administradores - - 55 - - - 55 -
Eventos Não Recorrentes (2) 3.984 - 1.473 - 170,5% 5.972 1.473 305,4%
EBITDA Ajustado 19.364 30.512 43.279 -36,5% -55,3% 175.314 181.209 -3,3%
Margem EBITDA Ajustada 10,0% 15,6% 22,3% -5,6p.p. -12,3p.p. 22,6% 23,9% -1,3p.p.
1
Variação do valor justo dos ativos biológicos, por não significar redução de caixa no período.
2
Eventos não recorrentes: O valor de R$ 5.972 mil (2016) refere-se a despesas incorridas com o pedido de registro de oferta pública de ações, por não se caracterizar
como despesa recorrente do exercício, no valor de R$ 3.984 mil , e constituição da provisão da contribuição previdênciária sobre a provisão de férias de períodos
anteriores em função da mudança de regime de tributação (reoneração do INSS) por não significar despesa do próprio período, no valor de R$ 1.988 mil.
A geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA ajustado, totalizou no ano de 2016 R$ 175.314
mil, com margem de 22,6% e 3,3% inferior a 2015, apurado em R$ 181.209 mil. A redução de 1,3
pontos percentuais na margem deve-se, principalmente, ao menor volume de vendas de caixas e chapas
de papelão ondulado, ao aumento dos custos de matérias primas, em especial das aparas de papelão
ondulado e a reoneração do INSS.
43,3 -3,3%
30,5
19,4
O resultado financeiro foi de R$ 28.355 mil negativos no 4T16, representando um aumento de 28,2%
em comparação ao do 4T15. Na comparação com o 3T16, o resultado financeiro apresentou aumento de
2,4%. No ano de 2016 o resultado financeiro foi de R$ 107.046 mil negativos, aumento de 15,6% em
comparação a 2015 que totalizou R$ 92.573 mil negativos, impactado principalmente em função da
variação cambial, do aumento das taxas de juros nacionais (CDI e TJLP) e internacionais (LIBOR),
além de um custo de captação mais oneroso.
No 4T16, as despesas financeiras totalizaram R$ 40.436 mil face a R$ 30.895 mil no 4T15, e R$ 32.515
mil no 3T16. No ano a despesa financeira foi de R$ 146.978 mil face a R$ 127.801 mil de 2015. As
receitas financeiras atingiram R$ 12.081 mil no 4T16, versus R$ 8.777 mil no mesmo período do ano
anterior e a R$ 4.824 mil no 3T16. Em 2016 a receita financeira foi R$ 39.932 mil versus R$ 35.228 mil
de 2015.
Nas receitas e despesas financeiras apresentadas estão inclusas as variações cambiais ativas e passivas,
conforme segue:
R$ mil 4T16 3T16 4T15 2016 2015
Variação cambial ativa 5.879 2.803 4.265 24.764 19.885
Variação cambial passiva (9.876) (9.307) (5.385) (44.225) (36.958)
Variação cambial líquida (3.997) (6.504) (1.120) (19.461) (17.073)
Câmbio
A taxa de câmbio que era de R$ 3,90/US$ em 31 de dezembro de 2015, ficou 16,41% inferior ao fim de
dezembro de 2016, e chegou a R$ 3,26/US$. A taxa de câmbio média do 4° trimestre de 2016 foi de R$
3,30/US$, 1,54% superior em relação à do 3T16 e 14,06% inferior a do mesmo período de 2015. No ano
de 2016 a taxa de câmbio média teve valorização de 4,19% chegando a R$ 3,48/US$.
Endividamento Líquido
922,4 917,4
776,8 145,4
198,1
633,5 777,0
168,1
719,3
137,7 608,8
408,3
368,7 495,8
331,2
303,8 97,9
83,4 4,29 4,10
15,2 50,8
280,4 310,4 3,61 3,97
288,6 285,3
3,13 3,04 2,69 3,40
2,58 3,08
A partir de 2010 a Companhia passou a mensurar o valor justo dos seus ativos biológicos (florestas)
periodicamente, conforme determina o CPC 29. A variação do valor justo dos seus ativos biológicos
produziu efeitos no resultado da Companhia de 2016, conforme demonstrado a seguir:
A variação do valor justo dos ativos biológicos foi positiva em 2016, principalmente por conta da
variação de algumas premissas utilizadas para avaliação tais como: aumento dos preços de madeira de
pínus nas florestas de SC e do RS, aumento do preço da goma resina nas florestas do RS, mudança na
idade média dos plantios.
A variação do valor justo dos ativos biológicos, bem como sua exaustão, é reconhecida no Custo dos
Produtos Vendidos – CPV. Esta nova determinação contábil permite avaliar de forma mais precisa o
valor de mercado das florestas da Companhia, conferindo mais adequação às suas Demonstrações
Financeiras.
O resultado operacional antes dos tributos e participações no 4T16 foi de R$ 18.347 mil negativo ante
R$ 15.162 mil negativo no 4T15 e R$ 12.439 mil negativo no 3T16. Em 2016 o resultado operacional
antes dos tributos e participações totalizou R$ 35.112 mil negativo, inferior em comparação a 2015
registrado em R$ 962 mil positivo.
7. RESULTADO LÍQUIDO
No 4T16, o resultado líquido foi negativo em R$ 5.055 mil em comparação a negativo R$ 16.844 mil no
4T15 e R$ 6.933 mil negativos no 3T16. No acumulado do ano, o resultado líquido foi de R$ 10.782 mil
negativo comparado aos R$ 495 mil de lucro apurados em 2015. O principal fator foi o menor volume
de vendas de caixas e chapas de papelão ondulado, o impacto do aumento dos custos de matérias
primas, em especial das aparas de papelão ondulado e, ainda, o resultado financeiro do período.
8. INVESTIMENTOS
9. MERCADO DE CAPITAIS
O capital social da IRANI, em 31 de dezembro de 2016, era representado por 166.720.235 ações, das
quais 153.909.975 (92%) são ações ordinárias, e 12.810.260 (8%), ações preferenciais. Em 31 de
dezembro de 2016, a Companhia mantinha em tesouraria 2.376.100 ações, 24.000 ações ordinárias e
2.352.100 ações preferenciais. Na mesma data as ações ordinárias eram negociadas a R$ 2,38 quando as
ações preferenciais eram negociadas a R$ 2,74.
Dividendos
O incêndio não ocasionará impactos adicionais na produção de resina e madeira, visto que as florestas
jovens serão reformadas e realocadas ao fluxo de produção necessário às atividades da Companhia.
11. SUSTENTABILIDADE
A IRANI adota um modelo de gestão integrado, incorporando à sua estratégia o equilíbrio dos
desempenhos econômico e socioambiental. Ao assumir o compromisso com a sustentabilidade, promove
um círculo virtuoso de preservação ambiental e inovação, intensificando assim, a responsabilidade em
ser uma empresa ambientalmente adequada, socialmente justa e economicamente viável. Anualmente,
publica as ações e os resultados por meio do Relatório de Sustentabilidade. Esse documento é divulgado
no primeiro semestre de cada ano, conforme as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e
inspirado nas orientações para o relato integrado do International Integrated Reporting Council (IIRC),
disponível para consulta em www.relatorioanualirani.com.br.
Prêmio TOP Ser Humano: uma iniciativa da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio
Grande do Sul (ABRH-RS) a Companhia foi reconhecida, pela primeira vez pelo case Escola de
Resinagem, desenvolvido na Unidade Resina RS – Balneário Pinhal.
Época Negócios 360º: 3° lugar entre as cinco melhores companhias de papel e celulose. A
Companhia conquistou o 2º lugar em Capacidade de Inovar, 3º lugar em Práticas de RH e Visão de
Futuro e o 5º nas dimensões Governança Corporativa, Desempenho Financeiro e Responsabilidade
Socioambiental. Também figura na posição 71 da lista que elencou as 300 melhores entre as grandes
empresas.
Prêmio Abrasca: 12ª colocada no ranking do 18º Prêmio Abrasca (Associação Brasileira das
Companhias Abertas) de Relatório Anual.
As Melhores da Isto É Dinheiro: A IRANI alcançou a 3ª posição geral entre as empresas do setor
de Papel e Celulose; 2º colocação nos critérios Responsabilidade Social, Inovação e Qualidade e
Governança Corporativa; 3º lugar em Recursos Humanos e 5º lugar em Sustentabilidade Financeira.
GPTW (Great Place To Work®): resultado da pesquisa realizada através da metodologia GPTW
edição 2016/Minas Gerais.
Maiores e Melhores de EXAME: indica a IRANI como a 708ª colocada entre as 1000 maiores
empresas do Brasil. No setor de Papel e Celulose, figura na 4ª posição em rentabilidade/retorno do
investimento, 6ª em crescimento/aumento de vendas líquidas e 10ª na pontuação geral. Esta também
entre as 400 maiores do Agronegócio, ocupando o 171º lugar em vendas líquidas.
A política ambiental da IRANI está alinhada com a Norma ISO 14001:2015 e reflete o
comprometimento com as partes interessadas através do atendimento aos requisitos legais aplicáveis,
prevenção da poluição, preservação do meio ambiente, redução de impactos ambientais e melhoria
contínua com o objetivo de aumentar o desempenho, conduzindo suas atividades de acordo com as
melhores práticas de gestão ambiental.
A Certificação FSC funciona como um atestado de origem do produto. Mostra que a matéria-prima
utilizada pela Companhia é manejada, extraída e beneficiada de uma maneira ecologicamente correta,
socialmente justa e economicamente viável. Possuí a Certificação de Manejo florestal e a Certificação
de Cadeia de Custódia, que possibilita a fabricação de produtos com o selo FSC. A certificação vem
sendo um instrumento de mercado, voluntário e independente, para as empresas garantirem aos
consumidores informação confiável sobre a origem das matérias primas utilizadas nos seus produtos.
Diversas medidas são adotadas a fim de minimizar os impactos ambientais decorrentes de suas
atividades. De forma pioneira e inovadora a IRANI implantou o projeto para recuperação de plástico
(resíduo proveniente da reciclagem de aparas de papelão) gerando um novo subproduto chamado de
apara mista de plástico, matéria-prima utilizada pela indústria do plástico para confecção de mourões,
telhas e chapas de plástico reciclado, criando uma nova cadeia produtiva com valor agregado e com o
benefício ambiental evitando a disposição de resíduos plásticos em aterro.
12. INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL
A IRANI encerrou o ano de 2016 com 2.472 colaboradores. Busca alcançar a excelência por meio da
gestão participativa e do investimento em programas, ações e benefícios que ofereçam, em um ambiente
de trabalho agradável, condições de desenvolvimento pessoal e profissional para seus colaboradores.
Foram investidos no ano de 2016 R$ 27.924 mil em benefícios de alimentação, transporte, seguro de
vida e plano de saúde, R$ 1.634 mil em capacitação e aprimoramento pessoal e R$ 4.281 mil no
programa de participação nos resultados – PPR.
A Empresa mantém cinco programas estruturantes: GERA, CRESCE, CUIDA, MOTIVA e SUPERA.
São iniciativas alinhadas à Missão, Visão e Valores empresariais que buscam criar condições para os
colaboradores realizarem o máximo do seu potencial, desenvolvendo-se profissional e pessoalmente.
O Programa GERA busca a renovação saudável das equipes e a garantia de uma trajetória de sucesso
mútuo entre o colaborador e a empresa. O Programa CRESCE compreende ações de capacitação e
desenvolvimento, por meio de treinamentos técnicos e comportamentais alinhados às estratégias da
Empresa. O Programa CUIDA é constituído por um conjunto de procedimentos práticos e aplicáveis
dentro de um modelo de gestão integrada de saúde e segurança, que objetiva a redução de acidentes, o
aumento de percentual de atendimento à legislação e maior aculturamento dos colaboradores quanto aos
temas de saúde e segurança. O MOTIVA é a definição adotada pela IRANI para o Programa de Gestão
do Clima Organizacional. Por meio do Programa SUPERA, anualmente, avalia-se o desempenho
individual, com base em Competências e Resultados, buscando desafiar e reconhecer o desenvolvimento
dos colaboradores, bem como estimular a cultura de resultados e autodesenvolvimento.
12.2. Sociedade
Em conformidade com a Instrução CVM nº 381/03, informamos que durante o exercício de 2016, a
PricewaterhouseCoopers prestou, além do serviço de auditoria e revisão da tradução para língua inglesa
das demonstrações financeiras, serviços complementares de auditoria, conforme abaixo:
Em reais mil %
Auditoria das Demonstrações Financeiras de 2016 – 602 37%
Celulose Irani S.A. e controladas
Outros serviços*:
Serviços de Due Diligence. 331 20%
Emissão de Carta Conforto para Oferta Pública de Distribuição 682 42%
de Ações.
Revisão de controles frente obrigação do e-social. 21 1%
Total 1.636 100%
*Os outros serviços contratados se referem ao ano de 2016 e nenhum destes têm prazo de duração que
se estende para exercícios futuros.
14. PERSPECTIVAS
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a cada um dos nossos colaboradores pelo empenho neste período, aos nossos acionistas e
credores pela confiança, e aos nossos clientes, fornecedores e comunidades de entorno, pelo apoio e
estímulo, indispensáveis ao crescimento e desenvolvimento da IRANI durante o ano de 2016.
A Diretoria.
Aos Srs. Acionistas da
CELULOSE IRANI S.A.
De acordo com o previsto no artigo 196 da Lei 6.404/76, com a redação dada pela Lei n° 10.303
de 31.10.2001, a administração da Celulose Irani S.A.(“Companhia”) vem apresentar a presente
proposta de Orçamento de Capital.
Estes investimentos serão realizados por meio de recursos próprios (gerados com a atividade
operacional durante o exercício).
Sendo esta a proposta que tinha a apresentar, a Administração coloca-se à disposição dos
Senhores Acionistas para prestar os esclarecimentos adicionais que julgarem necessários.
Porto Alegre, RS, 24 de fevereiro de 2017.
A Diretoria.
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA
Para fins do Artigo 25 da Instrução CVM n° 480/09
Na qualidade de Diretores da Celulose Irani S.A., sociedade por ações com sede na Rua General
João Manoel, n°. 157, 9°. andar, sala 903, na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do
Sul, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 92.791.243/0001-03, DECLARAMOS nos termos do
parágrafo 1° do artigo 25 da Instrução CVM n°. 480, de 7 de dezembro de 2009, que: (i)
revimos, discutimos e concordamos com a opinião expressa no relatório dos auditores
independentes da Companhia referente às demonstrações financeiras do exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2016; e (ii) revimos, discutimos e concordamos com as
demonstrações financeiras da Companhia referente ao exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2016.