As escravidões e a servidão medieval discutem três sistemas de exploração: 1) A escravidão na Antiguidade baseava-se na captura de pessoas em guerras e mercados de escravos; 2) A servidão medieval ligava camponeses à terra em troca de proteção e alimento; 3) A escravidão moderna explorou africanos traficados através do Atlântico para trabalho forçado nas colônias.
As escravidões e a servidão medieval discutem três sistemas de exploração: 1) A escravidão na Antiguidade baseava-se na captura de pessoas em guerras e mercados de escravos; 2) A servidão medieval ligava camponeses à terra em troca de proteção e alimento; 3) A escravidão moderna explorou africanos traficados através do Atlântico para trabalho forçado nas colônias.
As escravidões e a servidão medieval discutem três sistemas de exploração: 1) A escravidão na Antiguidade baseava-se na captura de pessoas em guerras e mercados de escravos; 2) A servidão medieval ligava camponeses à terra em troca de proteção e alimento; 3) A escravidão moderna explorou africanos traficados através do Atlântico para trabalho forçado nas colônias.
As escravidões e a servidão medieval discutem três sistemas de exploração: 1) A escravidão na Antiguidade baseava-se na captura de pessoas em guerras e mercados de escravos; 2) A servidão medieval ligava camponeses à terra em troca de proteção e alimento; 3) A escravidão moderna explorou africanos traficados através do Atlântico para trabalho forçado nas colônias.
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As escravidões e a servidão medieval.
Escravidão na Antiguidade:
A escravidão na Antiguidade, foi uma estrutura social comum nas
sociedades daquele período. Os escravizados, poderiam ser qualquer etnia ou raça. Geralmente, eram capturados através das guerras mas, em algumas sociedades como a romana, por exemplo. Poderiam ser negociados e comprados em mercados, que aconteciam nas cidades. Normalmente, os escravos eram utilizados em serviços variados. Podendo exercer funções domésticas, nas minas, na agricultura, na construção, no artesanato, no entretenimento (como gladiador em Roma), e, até mesmo, no gerenciamento de bens de seu Senhor. No entanto, em algumas sociedades, como, Roma e Atenas, os escravizados poderiam comprar a sua própria liberdade. Se tornaria um homem livre, podendo ter seu próprio negócio e construir uma vida na cidade em que vivia. No entanto, como ex-escravo, não era permitido exercer qualquer cargo público.
Algumas características dessa estrutura eram:
Uma instituição legal. Ou seja, era regulamentada pelo Estado;
Os escravos eram considerados propriedades de seus senhores. Podendo serem vendidos e negociados nos mercados de escravos; Mesmo livres, não teriam os mesmo direitos políticos que seus antigos senhores; Eram utilizados em uma grande variedade de trabalhos.
Servidão medieval:
Desenvolvida na Europa Ocidental, a servidão medieval era um
sistema sócio-econômico da Idade Média. Os servos eram camponeses que estavam ligados ao Senhor Feudal (dono de terras), por meio do trabalho na terra. Este sistema funcionava por meio de contratos, onde; o servo trabalharia nas terras do Senhor Feudal, em troca receberia proteção e alimento para seu sustento. Além disso, os servos também estavam sujeitos à pagarem taxas e impostos ao seu Senhor. Tendo origens no colapso do Império Romano do Ocidente (476 d.c.), os camponeses ficaram sem trabalho, com a ordem social desfeita. Os Senhores Feudais ofereciam as terras em troca dos trabalhos dos camponeses, por um certo número de dias. Além disso, a maior parte da produção seria dada ao Senhor Feudal, restando ao servo o suficiente para o seu sustento. Devido ao tipo de contrato, o servo não poderia simplesmente deixar as terras e ou sair delas, quando bem entendesse. Antes, deveria pedir permissão ao seu Senhor, para fazê-lo. Não incomum, os servos poderiam ser maltratados pelos seus Senhores.
Este sistema, começou a desaparecer com o advento do comércio e
das cidades, até ser abolida por volta do século XVI.
Algumas características, são;
Os servos eram camponeses que estavam vinculados à terra e ao
Senhor Feudal; Os servos eram obrigados a trabalhar, em troca de proteção e sustento; Os servos estavam sujeitos ao pagamento de impostos e taxas; Os servos não poderiam deixar as terras, sem permissão do Senhor Feudal; Os servos poderiam ser maltratados pelos senhores feudais; O sistema feudal foi gradualmente desaparecendo, até ser abolido em meados do século XVI.
Escravidão moderna:
O escravismo moderno, é um sistema de exploração que foi criado
na era das Grandes Navegações e Colonizações. No início, consistia na captura dos povos originários das terras colonizadas. No entanto, logo foram escravizadas pessoas negras do continente africano. O escravismo moderno era baseado na origem étnica e racial. Os escravizados eram capturados, trazidos às colônias através dos navios negreiros e dos traficantes de escravos, e negociados nos mercados de escravos. Para se obter um escravo, era necessária uma grande quantia em dinheiro. Logo, somente membros da elite podiam ter. Este sistema existiu e perdurou em todas as colônias europeias americanas. Os escravizados eram tidos como propriedades de seus senhores e sofriam diversos maus tratos, como, chicoteamento, fome, elevadas horas de trabalho, humilhações, abusos sexuais, e muitos outros. Normalmente, os trabalhos dos escravizados eram nos campos, construções, serviços domésticos e artesanato. Os sistemas escravistas modernos, assim como os da antiguidade, também possibilitavam que os escravos conquistassem sua liberdade, através da chamada “alforria”. Ela era o ato de libertação do escravizado, podendo ser comprada, adquirida através do Estado, por mérito, ou, através da “bondade” do seu senhor. O escravismo moderno perdurou do século XV ao XIX. No Brasil, tido como o último país a abolir, ele existiu até o ano de 1888, com a promulgação da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.
As principais características do sistema escravista moderno, são;
É um sistema de exploração baseado na origem étnica e racial;
Os escravizados são traficados através dos navios negreiros e dos traficantes de escravos, e negociados nos mercados de escravos; Somente as elites podiam obter escravos, devido ao alto custo; Tidos como propriedades de outras pessoas, os escravizados sofriam muitos maus tratos; Normalmente trabalhavam nos campos, construções, serviços domésticos e artesanato; O sistema moderno, assim como o da antiguidade, previa a libertação do escravizado, através da “alforria”; O sistema perdurou do séc. XV ao XIX, tendo o Brasil como último a abolir em 1888.
Apesar de sua extinção, os efeitos da escravidão se fazem sentidos
até hoje. Mesmo com a libertação, as populações negras foram, e ainda são, marginalizadas e perseguidas em todo o continente americano, através de leis segregacionistas, falta de emprego e renda, negação ao direito do estudo, e, violência policial. No Brasil, o surgimento das favelas está intimamente ligado à marginalização do povo negro.