Aula 11 Retificação SEM-0560 2017
Aula 11 Retificação SEM-0560 2017
Aula 11 Retificação SEM-0560 2017
Retificação
Professor:
Alessandro Roger Rodrigues
Renato Goulart Jasinevicius
Processos Abrasivos
O uso de abrasivos como meio para remover material de
superfície não é um processo novo.
Exemplo: lapidação e polimento de metais e gemas
Processos Abrasivos
Abrasivos
Polimento
Amostra
Abrasivos
• Pequenas partículas não metálicas, duras, com arestas
afiadas e formas irregulares;
• Remove quantidades pequenas de material, produzindo
cavacos muito pequenos (sobre metal de décimos a
centésimos de mm);
• Processos abrasivos produzem superfícies bem acabadas
e tolerâncias dimensionais mais exatas.
Ferramentas Abrasivas - Pastas
Ferramentas Abrasivas - Pedras
Ferramentas Abrasivas - Rebolos
Pontas
Por que usar processos abrasivos
• Aparência
• Afiação de Ferramentas
Processos Abrasivos
Esmerilhamento
Superfície
Rebolo frontal
Tampa
Diamante + Água
Lapidação
b) Lapidação – com abrasivo solto
SiC + Querosene
Processos Abrasivos
b) Lapidação (Gemas e Pedras Preciosas)
Processos Abrasivos
b) Lapidação – Peças Mecânicas Planas – Selos Mecânicos
Polimento
O processo de polimento é utilizado para remover riscos
e rebarbas e suavizar superfície irregulares por meios de
grãos abrasivos aderidos a uma discos de polir que
giram em altas velocidades (até 2300 m/min).
As superfícies desses discos podem ser revesticas com
feltro ou papel onde os grãos abrasivos são alimentados
juntamente com algum tipos de líquido.
Granulometrias de 20 a 80 – polimento grosseiro
Granulometria acima de 120 – polimento fino
Operação de polimento muitas vezes são realizadas
manualmente
Polimento
Processos Abrasivos
Aplicações:
c) Polimento de
wafer de Silício
Processos Abrasivos
Outros processos abrasivos:
d) Superacabamento
Corte maçarico
Esmerilhamento rebarba
Serra
Plaina
• Alguns processos podem
Furação alcançar a classe de rugosidade
N1 (0,025 m ou 1 -in) e
Fresamento químico
Eletro erosão
Fresamento
Brochamento
qualidades de trabalho IT5 a IT9.
Alargamento
Feixe de elétrons
Laser
Ataque eletroquímico
Mandrilammento, torno
• Velocidades de corte maiores
Acabamento em tambor que as do torneamento (30 m/s,
Retífica eletrolítica
Brunimento cilíndrio podendo chegar a 120 m/s).
Retificação
Honing (brunimento)
Polimento eletrolítico
Polimento
Lapidação
Superacabamento
Fundição em areia
Laminação a quente
Forjamento
Fund. em molde fechado
Fund. por cera perdida
Extrusão
Lamina. a frio, trefilação
Fund. Sob pressão
As faixas apresentadas acima são típicas dos processos listados Aplicação Média
Valores menores ou maiores podem ser obtidos sob condições especiais Aplicação menos freqüentes
Lapidação plana
Alargamento
Retificação
Geometrias de peças típicas para brunimento,
lapidação, polimento e superacabametno
Cilíndrica Plana
Exemplo - Rota de Fabricação
T T Fr Fu R
M M
Recebimento
T Fr R R
T Fr Fu
Expedição
T VFr
Cartão Kanban
T R
Caminho do trabalhador Inspeção
Final
S Posição do trabalhador
Recebimento Expedição
Retificação Vertical
Comparação: retificação convencional X retificação por mergulho.
Rebolo
Velocidade do
Rebolo (V)
D
Profundidade
de corte (d)
Tangencial
b .... b b
peça D – diâmetro do Rebolo
Avanço Velocidade da peça (v)
transversal (w) d – profundidade de corte
a) Vista Frontal b) Vista Lateral b – Largura de corte
Rebolo w – avanço transversal
Velocidade do
V – Velocidade do rebolo
Rebolo (V) v – Velocidade da peça
D
Mergulho Profundidade
de corte (d)
b
Avanço Velocidade da peça (v)
transversal (w)
a) Vista Frontal b) Vista Lateral
Retificação de Megulho “Creep Feeding”
Mergulho
Retifica Plana
Máquina-Ferramenta
Retifica Plana
Retificação - Tipos
Retificação Cilíndrica
Externa Interna
Máquina-Ferramenta
Retificação externa
Retifica Cilíndrica
Retificação interna
Operação
Retificação “Centerless”
Máquina-Ferramenta
Retificação externa
Retifica Centerless
Rebolo de corte
Rebolo de arraste
Operação
Retifica Centerless
Aplicações dos Processos Abrasivos
Retificação de rosca sem fim, de perfis, etc
Aplicações dos Processos Abrasivos
Afiação de Ferramenta
Aplicações dos Processos Abrasivos
Afiação de Brocas
Aplicações dos Processos Abrasivos
Afiação de
Ferramentas
Parâmetros do Rebolo
• Material abrasivo
• Tamanho de grão
• Estrutura do rebolo
• Grau do rebolo
• Material ligante
Material Abrasivo: Propriedades
• Alta dureza
• Resistência ao desgaste
• Tenacidade
* Material abrasivo
Corundum subdivide-se em:
Normal: 95% Al2O3
Semiprecioso: 98% Al2O3
Precioso: 99,9% Al2O3
Materiais Abrasivos
Preto
Preto é usado para metais não ferrosos alumínio, latão,
FoFo cinzento, aço inox e determinadas cerâmicas
Materiais Abrasivos
SiC
Novos Materiais Abrasivos
• Diamante
Mais duro e mais caro
Natural ou sintético
Não aplicado para aço
Usado em materiais duros, abrasivos, tais como
cerâmicas, metal duro e vidro
Novos Materiais Abrasivos
*Dimensões em milímetro
Tamanho de Grãos Abrasivos
Pg Pb Pp 1
Estrutura do Rebolo
Pg Pb Pp 1
Pb: Poros (espaços
Pb: Ligante abertos)
Pg: Grãos
Abrasivos
Estrutura do Rebolo: Quantificação
Pg Pb Pp 1
Medida em uma escala que varia entre “aberta" e “densa”.
Poros Ligante
Partículas (vazios) interligando
de abrasivos os abrasivos
Direção
do corte
Aberto (“Poroso”)
Grau do Rebolo
• Vítreo:
Borrachoso
Sistema de Codificação do Rebolo
Sistema de Codificação do Rebolo
Velocidade
máxima do rebolo
Face de retificação
Face de retificação
Plano Cilindro
Face de retificação Face de retificação
Face de retificação
Face de retificação
Prato
Montado
Face de retificação
Configurações do Rebolo
Configurações do Rebolo
Tipo de Rebolo d
D (diâmetro) B (espessura) (diâmetro do
furo)
Exemplo Disco Forma A e B 80-250 8-21 20-32
d
B B B
D d d
Rebolo reto (DIN 69120) Rebolo reto com lado rebaixado (DIN 69123) Rebolo reto com dois lados rebaixados
d D
D B
B
B
D d
Rebolo cilíndrico (DIN 69138) Rebolo cônico (DIN 69123) Rebolo cônico copo
D D
D
B B
B
d d
d
Rebolo Disco (DIN 69149) Rebolo Disco forma B (DIN
Rebolo disco Forma A (DIN
69149)
69149)
D D
d B
B B
D d d
Rebolo com dois lados cônicos Forma C (DIN Rebolo copo forma D (DIN Rebolo cônico copo Forma E (DIN 69149)
69149) 69149)
Configurações do Rebolo
R
R
60º 60º
65º 45º 60º
90º
B B
R=3B/10 R=B/2
R R R
R 3 3 R
65º 65º 80º 23º 23º
80º 60º 60º
B B B B B
R=B/8 R=B/8 R=B/8 R=7B/10 R=B
Rebolo
Porca
Chaveta
Eixo
Ajuste do rebolo
com o eixo
Folga
Folga
Superfície
do flange
Montagem do Rebolo - Configuração
Rebolo - Superfície e Microestrutura
Mecanismos de Desgaste de Rebolo
• Fratura de grão
Ligante
Grão
abrasivo
Fratura do
grão
Fratura do Ligante
Cavaco
Microfratura do grão
Desgaste do grão
Peça
Quantificação do Desgaste de Rebolo
Mecanismos de Desgaste
Desgaste de Rebolo
Dressador rotativo
Dressagem Rápida
Dressagem média
Dressagem Lenta
Mecanismo de Remoção de Material
+ - Grão abrasivo
cavaco
peça peça
Geometria da Formação do Cavaco
Geometria da Formação do Cavaco
Rebolo
Velocidade do
Rebolo (V)
D
Profundidade
de corte (d)
Tangencial
b .... b b
peça
Avanço Velocidade da peça (v)
transversal (w)
a) Vista Frontal b) Vista Lateral
Rebolo
Velocidade do
Rebolo (V)
D
Mergulho Profundidade
de corte (d)
b
Avanço Velocidade da peça (v)
transversal (w)
a) Vista Frontal b) Vista Lateral
Volume médio de cavaco
r = w/t ≈ 10 a 20 (3)
n =V ⋅b ⋅ c (5)
Espessura do cavaco
TRM = v ⋅d ⋅b = n ⋅Volcav
w = r.t e l = (D.d)1/2
4vd
t
2
V c r D d
(6)
1/ 2
Espessura do cavaco
Rearranjando:
4v d
t
V cr D
Energia específica do corte
u = u c + up + ud (7)
Força Total de Retificação
v d b
Fretif u (10)
V
Força Total de Retificação
1
u
t
ou
1
u K1
t
1 v d b
Fretif K1
t V
Força Total de Retificação
Força total de retificação
• substituindo
1 v d b
Fretif K1 (11)
4v V
(d / D )1/ 2
Vcr
rearranjando
d c r v (d / D )1/ 2
Fretif K1 b (12)
4 V
Força Total de Retificação
Força sobre um único grão A
K1 4v d
Fgrão r
2 V cr D
r v d
Fgrão K1 (13)
V c D
Temperatura na Retificação
Temperatura na retificação
• O aumento de Temperatura ocorre com a
liberação de energia por unidade de área
Unid.energia
T K 2
Área
u b l d 1
T K 2 K1 K 2 d
b l t
1
T K1 K 2 d
4v d (14)
V c D
Temperatura na Retificação
Temperatura de retificação
• Rearranjando
V cd r
T K1 K 2 dD (15)
4v
l = (D⋅ d)1/2
TRM= v ⋅ d ⋅b Potência Fretif V u v d b
n =V ⋅b ⋅ c v d b
Fretif u
Volcav = (0,5).w . (0,5). t .l = 0,25.w.t.l V
Exemplo 2
Potência u TRM u v d b
W s m mm 2
min
2000W 35 1,5 d 25 mm 10 6
mm3 min m 2 60 sec
d 91,4 10 6 m
Exemplo 3: Solução
v d b
Fretif u
V
mm
91,4 10 3 mm 25mm
1500
W s min
Fretif 35
mm3 3600 rev 150 mm m
min rev 1000 mm
Fretif 70,7 N
Exemplo 3: Solução
1
Fgrão u w t
2
w r t
1
Fgrão u r t t
2
t ?
mm
4 1500 3
4v d min 91, 4 10 mm
t
V cr D 3600 150
mm grãos
5 10 150 mm
min mm2
t 1,32 10 3 mm
Exemplo 3: Solução
2 2
4
Fgrão 3,05 10 N
Exemplo 3: Solução
1 1 1 1
Fgrão u r t t K1 r t t K1 r t
2 t 2 2
1
3,05 10 N K1 10 1,32 10 6 m
4
2
N
K1 46,2
m
Exemplo 3: Solução
Substituindo K1 e K2 teremos
1
T K 2 K1 d
t
K m N 1 6
T 0,2 46,2 6
91, 4 10 m 640 o
K
N m 1,32 10 m
20 o C 293 o K
T final Tinicial T 293 640 933 o K
Por tan to
T final 660 o C