CF Anotada - Cebraspe - FCC
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wesleimachado
CONSTITUIÇÃO
FEDERAL
ANOTADA PELAS
BANCAS EXAMINADORAS
CESPE – FCC
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WESLEI MACHADO
CONSTITUIÇÃO
FEDERAL
ANOTADA PELAS
BANCAS EXAMINADORAS
CESPE – FCC
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AGRADECIMENTOS
A Deus, por tudo.
A você, leitor, por ter nos ajudado no aprimoramento desta
obra e por nos permitir contribuir na consecução do seu
objetivo: a aprovação em concursos públicos.
WESLEI MACHADO
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Weslei Machado
Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro
bem presente na angústia. Portanto não temeremos,
ainda que a terra se mude, e ainda que os montes
se transportem para o meio dos mares. Ainda que as
águas rujam e se perturbem, ainda que os montes
se abalem pela sua braveza.
(Salmos 46)
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APRESENTAÇÃO
Constituição Federal Anotada pelas Bancas Examinadoras – CESPE -
FCC é uma obra que pode ser definida como um facilitador do estudo do
Direito Constitucional, em especial do texto da Constituição Federal de 1988.
De cunho indispensável para aqueles que almejam obter aprovação em
concursos públicos para os cargos de nível médio e superior, alcança também,
alunos e professores dos cursos da área jurídica e demais operadores do Direito
que tenham interesse no assunto.
É cediço que as provas de concursos públicos exploram apenas uma parte
do seu edital, e nem poderia ser diferente, diante da extensão do seu conteúdo.
O problema que vem à tona a partir dessa constatação se situa na dificuldade
do estudante em identificar, com antecedência, qual parte do edital será mais
cobrada e como as questões serão formuladas, para daí centrar seus esforços.
Para resolver esse problema, a metodologia adotada neste trabalho não
repete o que ordinariamente se vem apresentando nos livros para concursos
públicos; aqui se toma como ponto de partida o problema, que se consubstancia
nas questões de provas de concursos anteriores, as quais são sistematicamente
encaixadas no texto legal; todas organizadas por banca examinadora e em
ordem decrescente do ano de realização do concurso, com gabarito ao final da
questão. Antes, se necessário para a resolução das questões, temos logo abaixo
do texto constitucional legislação extravagante, súmulas e jurisprudência
atualizadas.
O produto final deste trabalho se revela em um quadro completo de estudo
que possibilita ao estudante identificar quais são, como são elaboradas e onde
estão as respostas para as principais questões de concursos públicos realizados
nos últimos anos no Brasil. A seguir os detalhes dessa metodologia:
SUMÁRIO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 .......................... 15
TÍTULO I – Dos Princípios Fundamentais ......................... 16
TÍTULO II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais ........ 24
Temas Correlatos
Teoria Geral dos Direitos Fundamentais
Capítulo I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 24
Capítulo II – Dos Direitos Sociais ................................. 76
Capítulo III – Da Nacionalidade .................................... 101
Capítulo IV – Dos Direitos Políticos ............................. 108
Capítulo V – Dos Partidos Políticos .............................. 118
TÍTULO III – Da Organização do Estado .......................... 121
Capítulo I – Da Organização Político-Administrativa ... 121
Capítulo II – Da União ................................................... 125
Capítulo III – Dos Estados Federados ........................... 138
Capítulo IV – Dos Municípios ....................................... 143
Capítulo V – Do Distrito Federal e dos Territórios ....... 154
Capítulo VI – Da Intervenção ........................................ 156
Capítulo VII – Da Administração Pública ..................... 163
TÍTULO IV – Da Organização dos Poderes ...................... 207
Capítulo I – Do Poder Legislativo ................................. 207
Capítulo II – Do Poder Executivo .................................. 268
Capítulo III – Do Poder Judiciário ................................. 285
Temas Correlatos
Controle Difuso de Constitucionalidade (art. 97)
Controle Concentrado de Constitucionalidade (art. 103)
Capítulo IV – Das Funções Essenciais à Justiça ............ 358
TÍTULO V – Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 375
Capítulo I – Do Estado de Defesa e do Estado de Sítio . 375
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TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1.º A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
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TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Jurisprudência complementar
Eficácia horizontal dos direitos fundamentais
Jurisprudência do STF – "Eficácia dos direitos fundamentais nas relações
privadas. As violações a direitos fundamentais não ocorrem somente no
âmbito das relações entre o cidadão e o Estado, mas igualmente nas relações
travadas entre pessoas físicas e jurídicas de direito privado. Assim, os direitos
fundamentais assegurados pela Constituição vinculam diretamente não
apenas os poderes públicos, estando direcionados também à proteção dos
particulares em face dos poderes privados. Os princípios constitucionais
como limites à autonomia privada das associações. A ordem jurídico-
constitucional brasileira não conferiu a qualquer associação civil a
possibilidade de agir à revelia dos princípios inscritos nas leis e, em especial,
dos postulados que têm por fundamento direto o próprio texto da
Constituição da República, notadamente em tema de proteção às liberdades
e garantias fundamentais. O espaço de autonomia privada garantido pela
Constituição às associações não está imune à incidência dos princípios
constitucionais que asseguram o respeito aos direitos fundamentais de seus
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Jurisprudência Complementar
Direitos Fundamentais. Destinatários
Jurisprudência do STF – “O súdito estrangeiro, mesmo aquele sem domicílio
no Brasil, tem direito a todas as prerrogativas básicas que lhe assegurem a
preservação do status libertatis e a observância, pelo Poder Público, da
cláusula constitucional do due process. O súdito estrangeiro, mesmo o não
domiciliado no Brasil, tem plena legitimidade para impetrar o remédio
constitucional do habeas corpus, em ordem a tornar efetivo, nas hipóteses de
persecução penal, o direito subjetivo, de que também é titular, à observância
e ao integral respeito, por parte do Estado, das prerrogativas que compõem e
dão significado à cláusula do devido processo legal. A condição jurídica de
não nacional do Brasil e a circunstância de o réu estrangeiro não possuir
domicílio em nosso País não legitimam a adoção, contra tal acusado, de
qualquer tratamento arbitrário ou discriminatório. Precedentes. Impõe‑‑se,
ao Judiciário, o dever de assegurar, mesmo ao réu estrangeiro sem domicílio
no Brasil, os direitos básicos que resultam do postulado do devido processo
legal, notadamente as prerrogativas inerentes à garantia da ampla defesa, à
garantia do contraditório, à igualdade entre as partes perante o juiz natural e
à garantia de imparcialidade do magistrado processante.” (HC 94.016, DJE de
27.2.2009)
Princípio da Igualdade. Aspectos Gerais
Jurisprudência do STF – “O princípio da isonomia, que se reveste de
autoaplicabilidade, não é – enquanto postulado fundamental de nossa ordem
político-jurídica – suscetível de regulamentação ou de complementação
normativa. Esse princípio – cuja observância vincula, incondicionalmente,
todas as manifestações do Poder Público – deve ser considerado, em sua
precípua função de obstar discriminações e de extinguir privilégios (RDA
55/114), sob duplo aspecto: (a) o da igualdade na lei; e (b) o da igualdade
perante a lei. A igualdade na lei – que opera numa fase de generalidade
puramente abstrata – constitui exigência destinada ao legislador que, no
processo de sua formação, nela não poderá incluir fatores de discriminação,
responsáveis pela ruptura da ordem isonômica. A igualdade perante a lei,
contudo, pressupondo lei já elaborada, traduz imposição destinada aos
demais poderes estatais, que, na aplicação da norma legal, não poderão
subordiná-la a critérios que ensejem tratamento seletivo ou discriminatório. A
eventual inobservância desse postulado pelo legislador imporá ao ato estatal
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(ERRADO)
FCC. 2022. Agente de Suporte Educacional. SEDU/ES – O princípio da
legalidade previsto no art. 5o da Constituição da República corresponde à
regra de que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei. (CERTO)
Possibilidade
Jurisprudência do STF – “É possível a prorrogação do prazo de autorização
para a interceptação telefônica, mesmo que sucessivas, especialmente
quando o fato é complexo a exigir investigação diferenciada e contínua. Não
configuração de desrespeito ao art. 5º, caput, da L. 9.296/96.” (HC 83.515, DJ
de 04.03.2005).
Art. 5º, XII. Interceptação telefônica. Decretação. Crime punido com
detenção. Possibilidade, desde que haja conexão com crimes punidos com
reclusão
Jurisprudência do STF – “Uma vez realizada a interceptação telefônica de
forma fundamentada, legal e legítima, as informações e provas coletas dessa
diligência podem subsidiar denúncia com base em crimes puníveis com pena
de detenção, desde que conexos aos primeiros tipos penais que justificaram a
interceptação. Do contrário, a interpretação do art. 2º, III, da L. 9.296/96
levaria ao absurdo de concluir pela impossibilidade de interceptação para
investigar crimes apenados com reclusão quando forem estes conexos com
crimes punidos com detenção.” (HC 83.515, DJ de 04.03.2005).
Art. 5º, XII. Sigilo bancário. Acesso direto. Receita Federal.
Impossibilidade
Jurisprudência do STF – “O Plenário, por maioria, proveu recurso
extraordinário para afastar a possibilidade de a Receita Federal ter acesso
direto a dados bancários da empresa recorrente. [...] Enfatizou-se, também,
figurar no rol das garantias constitucionais a inviolabilidade do sigilo da
correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das
comunicações telefônicas (art. 5º, XII), bem como o acesso ao Poder
Judiciário visando a afastar lesão ou ameaça de lesão a direito (art. 5º, XXXV).
Aduziu-se, em seguida, que a regra seria assegurar a privacidade das
correspondências, das comunicações telegráficas, de dados e telefônicas,
sendo possível a mitigação por ordem judicial, para fins de investigação
criminal ou de instrução processual penal. Observou-se que o motivo seria o
de resguardar o cidadão de atos extravagantes que pudessem, de alguma
forma, alcançá-lo na dignidade, de modo que o afastamento do sigilo apenas
seria permitido mediante ato de órgão equidistante (Estado-juiz). Assinalou-
se que idêntica premissa poderia ser assentada relativamente às comissões
parlamentares de inquérito, consoante já afirmado pela jurisprudência do
STF.” (RE 389.808, DJE 10.05.2011).
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Assertivas
FCC. 2022. Fiscal. Prefeitura Municipal de Teresina/PI – Quanto aos
direitos e garantias fundamentais, a Constituição Federal estabelece: que é
plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter
paramilitar em tempo de guerra, na forma da lei complementar. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/17ª Região – Os
moradores de uma mesma região desejam criar uma associação para defesa
de seus interesses comuns. Em conformidade com a Constituição Federal, a
criação dessa associação independe de autorização, sendo permitida a
interferência estatal em seu funcionamento e terá, se expressamente
autorizada, legitimidade para representar seus filiados judicial ou
extrajudicialmente. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/17ª Região – Os
moradores de uma mesma região desejam criar uma associação para defesa
de seus interesses comuns. Em conformidade com a Constituição Federal, a
criação dessa associação depende de autorização, sendo permitida a
interferência estatal em seu funcionamento e terá, independentemente de
autorização, legitimidade para representar seus filiados judicial ou
extrajudicialmente.(ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/17ª Região – Os
moradores de uma mesma região desejam criar uma associação para defesa
de seus interesses comuns. Em conformidade com a Constituição Federal, a
criação dessa associação independe de autorização, sendo vedada a
interferência estatal em seu funcionamento e terá, se expressamente
autorizada, legitimidade para representar seus filiados judicial ou
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extrajudicialmente. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TJCE – Um grupo de pessoas decidiu criar
uma associação para fins lícitos, sem caráter paramilitar, com o objetivo de
defender seus interesses. A criação dessa associação “independe de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento,
somente podendo ser ela compulsoriamente dissolvida por decisão judicial
transitada em julgado. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TJCE – Um grupo de pessoas decidiu criar
uma associação para fins lícitos, sem caráter paramilitar, com o objetivo de
defender seus interesses. A criação dessa associação depende de
autorização e de controle em seu funcionamento pelo Estado, somente
podendo ser ela compulsoriamente dissolvida por decisão judicial proferida
por órgão colegiado, independentemente do seu trânsito em julgado.
(ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Judiciária. TRT/22ª Região – Os
moradores de um determinado bairro da cidade de Teresina desejam criar,
na forma da lei, uma associação com o intuito de melhorar o bem-estar da
comunidade onde vivem. A criação dessa associação independe de
autorização, sendo permitida a interferência estatal em seu funcionamento,
só podendo ela ser compulsoriamente dissolvida ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, não sendo necessário, em nenhum dos casos,
o trânsito em julgado. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Judiciária. TRT/22ª Região – Os
moradores de um determinado bairro da cidade de Teresina desejam criar,
na forma da lei, uma associação com o intuito de melhorar o bem-estar da
comunidade onde vivem. A criação dessa associação depende de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento, só
podendo ela ser compulsoriamente dissolvida ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, em ambos os casos, o trânsito
em julgado. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Judiciária. TRT/22ª Região – Os
moradores de um determinado bairro da cidade de Teresina desejam criar,
na forma da lei, uma associação com o intuito de melhorar o bem-estar da
comunidade onde vivem. A criação dessa associação independe de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento, só
podendo ela ser compulsoriamente dissolvida ou ter suas atividades
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Súmula 343 – Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei,
quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de
interpretação controvertida nos tribunais.
Súmula 524 – Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a
requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem
novas provas.
Súmula 654 – A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI,
da Constituição da República, não é invocável pela entidade estatal que a
tenha editado.
Súmula 667 – Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa
judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa.
Súmula 678 – São inconstitucionais os incisos I e III do art. 7º da Lei
8.162/1991, que afastam, para efeito de anuênio e de licença prêmio, a
contagem do tempo de serviço regido pela Consolidação das Leis do
Trabalho dos servidores que passaram a submeter-se ao regime jurídico
único.
Jurisprudência complementar
Art. 5º, XXXVI. Retroatividade. Mínima. Média. Máxima
Jurisprudência do STF – ”Dá-se a retroatividade máxima (também chamada
restitutória, porque em geral restitui as partes ao ‘status quo ante’), quando a
lei nova ataca a coisa julgada e os fatos consumados (transação, pagamento,
prescrição). A carta de 10 de novembro de 1937, artigo 95, parágrafo único,
previa a aplicação da retroatividade máxima, porquanto dava ao Parlamento
a atribuição de rever decisões judiciais, sem excetuar as passadas em julgado,
que declarassem inconstitucional uma lei. A retroatividade é média quando a
lei nova atinge os efeitos pendentes de ato jurídico verificados antes dela,
exemplo: uma lei que limitasse a taxa de juros e fosse aplicada aos vencidos e
não pagos. Enfim a retroatividade é mínima (também chamada temperada
ou mitigada), quando a lei nova atinge apenas os efeitos dos atos anteriores
produzidos após a data em que ela entra em vigor. Tal é, no direito romano, a
lei de Justiniano, que corroborando disposições legislativas anteriores,
reduziu a taxa de juros vencidos após a data da sua obrigatoriedade.” (ADI
493, DJ de 04.09.1992).
Sobre aplicação dessa teoria da retroatividade máxima, mínima e máxima,
PAULO e ALEXANDRINO ensinam que:
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XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
sem prévia cominação legal;
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos
direitos e liberdades fundamentais;
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e
imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de
graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como
crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os
executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de
grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático;
Súmulas do STF
Súmula Vinculante 26 – Para efeito de progressão de regime no
cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da
execução observará a inconstitucionalidade do art. 2.º da Lei n.º 8.072, de 25
de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não,
os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para
tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.
Súmula 611 – Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao
juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna.
Súmula 711 – A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou
da permanência.
Jurisprudência complementar
Art. 5º, XLII. Racismo. Imprescritibilidade
Jurisprudência do STF – ”HABEAS CORPUS. PUBLICAÇÃO DE LIVROS:
ANTISSEMITISMO. RACISMO. CRIME IMPRESCRITÍVEL. (...) 1. Escrever,
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Assertivas
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça.MPE/SC – Segundo o texto
constitucional, enquanto a prática do racismo e a ação de grupos armados
contra o Estado democrático são crimes inafiançáveis e imprescritíveis, a
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes, o terrorismo e os crimes
hediondos, de forma geral, apesar de inafiançáveis, são passíveis de
prescrição. (CERTO)
FCC. 2023. Analista Judiciário. TRT/18ª Região – Ronaldo praticou crime
de tráfico ilícito de entorpecentes, tendo como mandante seu irmão, Luís.
Sabe-se que Carolina poderia ter evitado referido crime, mas se omitiu. Com
base apenas nas informações fornecidas, a Constituição Federal impõe à lei
considerar o crime mencionado afiançável e suscetível de graça ou anistia,
por ele respondendo Ronaldo, Luís e Carolina. (ERRADO)
FCC. 2023. Analista Judiciário. TRT/18ª Região – Ronaldo praticou crime
de tráfico ilícito de entorpecentes, tendo como mandante seu irmão, Luís.
Sabe-se que Carolina poderia ter evitado referido crime, mas se omitiu. Com
base apenas nas informações fornecidas, a Constituição Federal impõe à lei
considerar o crime mencionado inafiançável e insuscetível de graça ou
anistia, por ele respondendo Ronaldo, Luís e Carolina. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5A Região – A lei considerará crimes
inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os crimes dolosos
contra a vida. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Judiciária. TRT/14ª Região –
Suponha-se que Daniel, que hoje está com cinquenta e cinco anos de idade,
tenha praticado crime de racismo quando possuía trinta anos de idade.
Atualmente, de acordo com a Constituição Federal, poderá ser processado,
porém seria possível a determinação de um valor a título de fiança para que
ele aguardasse o julgamento em liberdade provisória. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Judiciária. TRT/14ª Região –
Suponha-se que Daniel, que hoje está com cinquenta e cinco anos de idade,
tenha praticado crime de racismo quando possuía trinta anos de idade.
Atualmente, de acordo com a Constituição Federal, poderá ser processado,
pois o racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de
detenção, nos termos da lei. (ERRADO)
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c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do
art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos,
de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do
apenado;
Súmulas do STF
Súmula 716 – Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou
a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do
trânsito em julgado da sentença condenatória.
Súmula 719 – A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a
pena aplicada permitir exige motivação idônea.
Jurisprudência complementar
Art. 5º, XLVI. Individualização da Pena. Substituição das penas privativas
de liberdade por restritivas de direito. Tráfico de entorpecentes. Art. 44 da
Lei n. 11.343/2006
Jurisprudência do STF – “O processo de individualização da pena é um
caminhar no rumo da personalização da resposta punitiva do Estado,
desenvolvendo-se em três momentos individuados e complementares: o
legislativo, o judicial e o executivo. Logo, a lei comum não tem a força de
subtrair do juiz sentenciante o poder-dever de impor ao delinquente a sanção
criminal que a ele, juiz, afigurar-se como expressão de um concreto
balanceamento ou de uma empírica ponderação de circunstâncias objetivas
com protagonizações subjetivas do fato-tipo. Implicando essa ponderação em
concreto a opção jurídico-positiva pela prevalência do razoável sobre o
racional; ditada pelo permanente esforço do julgador para conciliar segurança
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Impossibilidade
Jurisprudência do STF – "Não cabe ao Supremo Tribunal Federal conhecer
de Habeas Corpus impetrado contra decisão proferida por Ministro do STF.
Incidência, por analogia, da Súmula 606/STF." (STF. Plenário. HC 208219 ED,
Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 23/11/2021).
Legitimidade. Estrangeiro. Impetração. Habeas corpus. Possibilidade
Jurisprudência do STF - “É inquestionável o direito de súditos estrangeiros
ajuizarem, em causa própria, a ação de habeas corpus, eis que esse remédio
constitucional – por qualificar-se como verdadeira ação popular – pode ser
utilizado por qualquer pessoa, independentemente da condição jurídica
resultante de sua origem nacional. A petição com que impetrado o habeas
corpus deve ser redigida em português, sob pena de não conhecimento do
writ constitucional (CPC, art. 156, c/c CPP, art. 3º) (...).” (HC 72.391, DJ de
17.3.1995.)
Habeas corpus. Liberdade de locomoção. Ameaça indireta. Cabimento
Jurisprudência do STF - "Não é somente a coação ou ameaça direta à
liberdade de locomoção que autoriza a impetração do habeas corpus.
Também a coação ou a ameaça indireta à liberdade individual justifica a
impetração da garantia constitucional inscrita no art. 5º, LXVIII, da CF." (HC
83.162, DJ de 26.9.2003.)
Habeas corpus. Punições disciplinares. Restrição. Cabimento. Mérito do
ato
Jurisprudência do STF - "Não cabimento de habeas corpus em relação a
punições disciplinares: CF, art. 142, § 2º: a restrição limita-se ao exame do
mérito do ato." (RHC 78.951, DJ de 28.5.1999).
Habeas Corpus. Suspensão da CNH. Não cabimento
Jurisprudência do STJ – Nos termos da jurisprudência deste Superior
Tribunal de Justiça, a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação não
configura, por si só, ofensa direta e imediata à liberdade de locomoção do
paciente, razão pela qual não pode ser impugnada por habeas corpus. (HC n.
711185, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, DJe de 27.4.2023)
Habeas Corpus. Apreensão do passaporte. Cabimento
Jurisprudência do STJ – A apreensão do passaporte do devedor é medida
atípica e restritiva da liberdade de locomoção do indivíduo, podendo
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Jurisprudência complementar
Mandado de injunção. Imposição de pena pecuniária. Impossibilidade
Jurisprudência do STF – O mandado de injunção é ação constitutiva; não é
ação condenatória, não se presta a condenar o Congresso ao cumprimento
de obrigação de fazer. Não cabe a cominação de pena pecuniária pela
continuidade da omissão legislativa 4. Mandado de injunção não conhecido."
(MI 689, Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em
07/06/2006, DJ 18-08-2006)
Mandado de injunção coletivo. Legitimidade. Sindicato e entidades de
classe
Jurisprudência do STF – “MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a
utilização, pelos organismos sindicais e pelas entidades de classe, do
mandado de injunção coletivo, com a finalidade de viabilizar, em favor dos
membros ou associados dessas instituições, o exercício de direitos
assegurados pela Constituição.” (MI 20, DJ de 22.11.1996).
Mandado de injunção. Aspectos gerais
Jurisprudência do STF – “No julgamento do MI 107/DF, Rel. Min. Moreira
Alves, DJ de 21‑9‑1990, o Plenário do STF consolidou entendimento que
conferiu ao mandado de injunção os seguintes elementos operacionais: i) os
direitos constitucionalmente garantidos por meio de mandado de injunção
apresentam‑‑se como direitos à expedição de um ato normativo, os quais,
via de regra, não poderiam ser diretamente satisfeitos por meio de
provimento jurisdicional do STF; ii) a decisão judicial que declara a existência
de uma omissão inconstitucional constata, igualmente, a mora do órgão ou
poder legiferante, insta‑o a editar a norma requerida; iii) a omissão
inconstitucional tanto pode referir‑‑se a uma omissão total do legislador
quanto a uma omissão parcial; iv) a decisão proferida em sede do controle
abstrato de normas acerca da existência, ou não, de omissão é dotada de
eficácia erga omnes, e não apresenta diferença significativa em relação a atos
decisórios proferidos no contexto de mandado de injunção; v) o STF possui
competência constitucional para, na ação de mandado de injunção,
determinar a suspensão de processos administrativos ou judiciais, com o
intuito de assegurar ao interessado a possibilidade de ser contemplado por
norma mais benéfica, ou que lhe assegure o direito constitucional invocado;
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vi) por fim, esse plexo de poderes institucionais legitima que o STF determine
a edição de outras medidas que garantam a posição do impetrante até a
oportuna expedição de normas pelo legislador. [...] Apesar dos avanços
proporcionados por essa construção jurisprudencial inicial, o STF flexibilizou a
interpretação constitucional primeiramente fixada para conferir uma
compreensão mais abrangente à garantia fundamental do mandado de
injunção. A partir de uma série de precedentes, o Tribunal passou a admitir
soluções ‘normativas’ para a decisão judicial como alternativa legítima de
tornar a proteção judicial efetiva”. (MI 708, DJE de 31.10.2008)
Mandado de injunção. Medida liminar. Concessão. Impossibilidade
Jurisprudência do STF – “MANDADO DE INJUNÇÃO - liminar. Os
pronunciamentos da Corte são reiterados sobre a impossibilidade de se
implementar liminar em mandado de injunção - Mandados de Injunção nºs
283, 542, 631, 636, 652 e 694, relatados pelos ministros Sepúlveda Pertence,
Celso de Mello, Ilmar Galvão, Maurício Corrêa, Ellen Gracie e por mim,
respectivamente. AÇÃO CAUTELAR - liminar. Descabe o ajuizamento de
ação cautelar para ter-se, relativamente a mandado de injunção, a concessão
de medida acauteladora” (AC 124. DJ de 12.11.04).
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – Em caso de procedência de
mandado de injunção, é possível a cominação de pena pecuniária pela
continuidade da omissão legislativa. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Procurador de Estado. PGE/ES – A decisão final em
qualquer espécie de mandado de injunção, quando proferida pelo STF com
quórum de maioria absoluta, terá eficácia contra todos até a publicação de
norma regulamentadora considerada ausente. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista Judiciário. TRT/8ª Região – Caso o cidadão se
veja impedido de exercer uma liberdade constitucional por ausência de
norma regulamentadora dessa garantia, poderá manejar mandado de
segurança. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista Judiciário. TRT/8ª Região – Caso o cidadão se
veja impedido de exercer uma liberdade constitucional por ausência de
norma regulamentadora dessa garantia, poderá manejar reclamação
constitucional. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista Judiciário. TRT/8ª Região – Caso o cidadão se
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Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa Rica (art.
7º), ambos no ano de 1992, não há mais base legal para prisão civil do
depositário infiel, pois o caráter especial desses diplomas internacionais
sobre direitos humanos lhes reserva lugar específico no ordenamento
jurídico, estando abaixo da Constituição, porém acima da legislação interna.
O status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos
humanos subscritos pelo Brasil, dessa forma, torna inaplicável a legislação
infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato
de adesão. Assim ocorreu com o art. 1.287 do Código Civil de 1916 e com o
Decreto-Lei n° 911/69, assim como em relação ao art. 652 do Novo Código
Civil (Lei n° 10.406/2002)." (RE 466.343, DJE de 5.6.2009).
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/SC – De acordo com a CF,
receberão status de lei complementar os tratados e as convenções
internacionais sobre direitos humanos aprovados tanto no Senado Federal
quanto na Câmara dos Deputados, em dois turnos, por três quintos dos
votos dos respectivos membros. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/SC – Tratados internacionais
sobre direitos humanos que não hajam atingido, no Congresso Nacional, o
quórum de aprovação aplicável às emendas constitucionais podem ser
objeto de controle difuso de convencionalidade, dado seu status supralegal.
(ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE – Pelo
fato de o Brasil adotar uma Constituição analítica, são reconhecidos como
direitos fundamentais apenas aqueles expressos no texto constitucional.
(ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE –
Apenas têm o status de direitos fundamentais aqueles indicados no art. 5.º
da CF. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE – Para a
incorporação ao direito brasileiro de um tratado internacional de direitos
humanos, é bastante que ele seja aprovado nas duas casas do Congresso
Nacional. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Agente. PCRO – De acordo com o texto constitucional,
as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação
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mediata. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Agente. PCRO – De acordo com o texto constitucional,
as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação
imediata.(CERTO)
CEBRASPE. 2023. Técnico do Seguro Social. INSS – São equivalentes às
emendas constitucionais os tratados internacionais sobre direitos humanos
aprovados na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em dois turnos,
por três quintos dos votos dos membros de cada uma dessas casas. (CERTO)
CEBRASPE. 2022. Técnico do Seguro Social. INSS – São equivalentes às
emendas constitucionais os tratados internacionais sobre direitos humanos
aprovados na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em dois turnos,
por três quintos dos votos dos membros de cada uma dessas casas. (CERTO)
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o
trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)
Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade
social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo
poder público em programa permanente de transferência de
renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados
em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Procurador de Estado. PGE/ES – O acesso à água
potável em quantidade adequada para possibilitar meios de vida, bem-estar
e desenvolvimento socioeconômico é direito social positivado na CF desde
2015, por meio de emenda constitucional. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Procurador de Estado. PGE/ES – Em razão do princípio
da reserva do possível, o Poder Judiciário não pode, por exemplo, ordenar
aos governos municipais a edificação de creches e pré-escolas. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Técnico do Seguro Social. INSS – O Poder Judiciário
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ADCT
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7.º,
I, da Constituição:
I – fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da
porcentagem prevista no art. 6.º, “caput” e § 1.º, da Lei n.º 5.107, de 13 de
setembro de 1966;
II – fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de
prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após
o final de seu mandato;
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses
após o parto.
§ 1.º Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7.º, XIX, da
Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de
cinco dias.
§ 2.º Até ulterior disposição legal, a cobrança das contribuições para o custeio
das atividades dos sindicatos rurais será feita juntamente com a do imposto
territorial rural, pelo mesmo órgão arrecadador.
§ 3.º Na primeira comprovação do cumprimento das obrigações trabalhistas
pelo empregador rural, na forma do art. 233, após a promulgação da
Constituição, será certificada perante a Justiça do Trabalho a regularidade do
contrato e das atualizações das obrigações trabalhistas de todo o período.
Lei n.º 8.036/1990
Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do
empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do
trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da
rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido,
sem prejuízo das cominações legais. (Redação dada pela Lei n.º 9.491, de
1997)
§ 1.º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará
este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a
quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta
vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados
monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. (Redação dada pela Lei
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trabalho. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Judiciária. TRT/14ª Região – Denise
trabalhou por quinze anos como diretora executiva em uma empresa
privada, tendo sido hoje dispensada sem justa causa. Em conformidade com
a Constituição Federal, são direitos da Denise, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social, aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei, e ação, quanto
aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos, até o limite de cinco anos após a extinção do contrato de
trabalho. (ERRADO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região –
Jaciara tem 37 anos de idade e deseja exercer trabalho noturno em
determinada empresa. Seu filho, Joel, de 17 anos de idade, quer também
exercer ofício no mesmo horário que sua mãe. De acordo com a
Constituição Federal, com base apenas nas informações fornecidas, com
relação ao trabalho noturno, poderão exercê-lo Jaciara, por ser maior de
idade e, também, Joel, por ter mais de 16 anos. (ERRADO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região –
Jaciara tem 37 anos de idade e deseja exercer trabalho noturno em
determinada empresa. Seu filho, Joel, de 17 anos de idade, quer também
exercer ofício no mesmo horário que sua mãe. De acordo com a
Constituição Federal, com base apenas nas informações fornecidas, com
relação ao trabalho noturno, apenas Jaciara poderá exercê-lo, sendo ele
proibido para Joel, em razão de sua idade. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/17ª Região –
Roberta é secretária executiva com vínculo empregatício em uma empresa
privada há mais de dois anos. Em conformidade com a Constituição Federal,
é direito de Roberta, dentre outros, seguro-desemprego, em caso de
desemprego involuntário (dispensa por justa causa); remuneração do
serviço extraordinário superior, no máximo, em cinquenta por cento à do
normal; assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento
até sete anos de idade em creches e pré-escolas; décimo terceiro salário
com base na remuneração integral. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/17ª Região –
Roberta é secretária executiva com vínculo empregatício em uma empresa
privada há mais de dois anos. Em conformidade com a Constituição Federal,
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CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
Art. 12. São brasileiros:
I – natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de
pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu
país;
Nota: Esta alínea adota o critério do ius solis.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil;
Nota: Esta alínea adota o critério do ius sanguinis + critério funcional.
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
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que:
I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em
virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação
dada pela Emenda Constitucional de Revisão n.º 3, de 1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão
n.º 3, de 1994)
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para
permanência em seu território ou para o exercício de direitos
civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão n.º 3,
de 1994)
Legislação extravagante
Lei n.º 818/1949
Art. 22. Perde a nacionalidade o brasileiro: I – que, por naturalização
voluntária, adquirir outra nacionalidade; II – que, sem licença do Presidente
da República, aceitar, de governo estrangeiro, comissão, emprego ou pensão;
III – que, por sentença judiciária, tiver cancelada naturalização, por exercer
atividade nociva ao interesse nacional.
Art. 23. A perda da nacionalidade, nos casos do art. 22, I e II, será decretada
pelo Presidente da República, apuradas as causas em processo que, iniciado
de ofício, ou mediante representação fundamentada, correrá no Ministério
da Justiça e Negócios Interiores, ouvido sempre o interessado.
Art. 36. O brasileiro que, por qualquer das causas do art. 22, números I e II,
desta lei, houver perdido a nacionalidade, poderá readquiri-la por decreto, se
estiver domiciliado no Brasil.
§ 1.º O pedido de reaquisição, dirigido a Presidente da República, será
processado no Ministério da Justiça e Negócios Interiores, ao qual será
encaminhado por intermédio dos respectivos Governadores, se o requerente
residir nos Estados ou Territórios.
Jurisprudência complementar
Art. 12. Nacionalidade brasileira. Critérios de atribuição. Exclusividade
constitucional
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acordo com a Constituição Federal, aquele que tem 35 anos de idade, possui
a nacionalidade brasileira obtida por meio da naturalização e preenche
também as seguintes condições de elegibilidade: o pleno exercício dos
direitos políticos, o alistamento eleitoral, o domicílio eleitoral na
circunscrição e a filiação partidária, com base apenas nas informações
fornecidas, não poderá se candidatar a Presidente e Vice-Presidente da
República, Senador, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito
Federal, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e Vereador, por ser brasileiro naturalizado. (ERRADO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região – De
acordo com a Constituição Federal, aquele que tem 35 anos de idade, possui
a nacionalidade brasileira obtida por meio da naturalização e preenche
também as seguintes condições de elegibilidade: o pleno exercício dos
direitos políticos, o alistamento eleitoral, o domicílio eleitoral na
circunscrição e a filiação partidária, com base apenas nas informações
fornecidas, poderá se candidatar a Senador, Governador e Vice-Governador
de Estado e do Distrito Federal, Deputado Federal, Deputado Estadual ou
Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador, mas não poderá se candidatar a
Presidente e VicePresidente da República, em razão de se tratar de cargos
privativos de brasileiro nato. (CERTO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região –
Marilda, brasileira nata, residiu no exterior por muitos anos, onde trabalhava
a serviço da República Federativa do Brasil. Lá casou-se com Zen,
estrangeiro, e teve sua filha Marion. A família resolveu mudar para o Brasil,
onde Marion quer fazer faculdade e Zen deseja se naturalizar brasileiro para
poder exercer o cargo de oficial das Forças Armadas. De acordo com a
Constituição Federal, com base apenas nas informações fornecidas, Marion
é brasileira nata e Zen não poderá exercer o cargo que deseja, ainda que se
naturalize brasileiro. (CERTO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região –
Marilda, brasileira nata, residiu no exterior por muitos anos, onde trabalhava
a serviço da República Federativa do Brasil. Lá casou-se com Zen,
estrangeiro, e teve sua filha Marion. A família resolveu mudar para o Brasil,
onde Marion quer fazer faculdade e Zen deseja se naturalizar brasileiro para
poder exercer o cargo de oficial das Forças Armadas. De acordo com a
Constituição Federal, com base apenas nas informações fornecidas, Marion
não é brasileira nata e Zen não poderá exercer o cargo que deseja, ainda que
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da idade, aos cargos do Poder Legislativo, mas não aos do Poder Executivo,
pois são eles privativos de brasileiros natos. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista. TCE/GO – Marlene, 28 anos de idade, brasileira
naturalizada, cogitou candidatar-se para o cargo de Deputado Federal, nas
eleições gerais do ano em curso. Diante da situação hipotética acima
mencionada, Marlene poderia candidatar-se ao cargo de Deputado Federal,
bem como ser eleita; contudo, não poderia ser escolhida Presidente da
Câmara dos Deputados, pois esse cargo é privativo de brasileiro nato.
(CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/22ª Região – Mirian e Frederic são
estrangeiros e estão no Brasil há seis anos a serviço do país deles. Durante
esse período, Mirian engravidou e seu filho, Saul, nasceu em solo brasileiro.
Nesse caso, considerando-se apenas as informações fornecidas, Saul não é
brasileiro nato, pois seus pais estão no Brasil a serviço de seu país de origem.
(CERTO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/22ª Região –
Fernandez nasceu no Brasil, quando seus pais, espanhóis, aqui estavam
passeando a turismo; Maria nasceu na China, quando seus pais, brasileiros,
estavam lá, à serviço do Brasil; e Zuri, filha de pais angolanos, nasceu em
Angola, país de língua portuguesa, onde viveu até a sua mudança para o
Brasil, o que ocorreu há dois anos e onde reside desde então, de forma
ininterrupta. Sabendo-se que todos gozam de idoneidade moral e
considerando-se apenas os dados fornecidos, Maria é brasileira nata,
enquanto Fernandez e Zuri são brasileiros naturalizados se, na forma da lei,
tiverem adquirido a nacionalidade brasileira. (ERRADO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/22ª Região –
Fernandez nasceu no Brasil, quando seus pais, espanhóis, aqui estavam
passeando a turismo; Maria nasceu na China, quando seus pais, brasileiros,
estavam lá, à serviço do Brasil; e Zuri, filha de pais angolanos, nasceu em
Angola, país de língua portuguesa, onde viveu até a sua mudança para o
Brasil, o que ocorreu há dois anos e onde reside desde então, de forma
ininterrupta. Sabendo-se que todos gozam de idoneidade moral e
considerando-se apenas os dados fornecidos, Fernandez e Maria são
brasileiros natos e Zuri é brasileira naturalizada se, na forma da lei, tiver
adquirido a nacionalidade brasileira. (CERTO)
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do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual
ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
Nota: Lei nº 9.504/97, art. 11, § 2º: A idade mínima constitucionalmente
estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por
referência a data da posse.
§ 4.º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
§ 5.º O Presidente da República, os Governadores de Estado e
do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um
único período subsequente. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 16, de 1997)
§ 6.º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os
Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis
meses antes do pleito.
Nota: LC nº 64/90, art. 1º, § 2º: O vice-presidente, o vice-governador e o vice-
prefeito poderão candidatar-se a outros cargos, preservando os seus
mandatos respectivos, desde que, nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao
pleito, não tenham sucedido ou substituído o titular.
§ 7.º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo
grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador
de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de
quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à
reeleição.
§ 8.º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes
condições:
I – se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da
atividade;
II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato
da diplomação, para a inatividade.
§ 9.º Lei complementar estabelecerá outros casos de
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inerentes à disputa eleitoral’ (ADI 3.345, Rel. Min. Celso de Mello). Além de o
referido princípio conter, em si mesmo, elementos que o caracterizam como
uma garantia fundamental oponível até mesmo à atividade do legislador
constituinte derivado, nos termos dos arts. 5º, § 2º, e 60, § 4º, IV, a burla ao
que contido no art. 16 ainda afronta os direitos individuais da segurança
jurídica (CF, art. 5º, caput) e do devido processo legal (CF, art. 5º, LIV). A
modificação no texto do art. 16 pela EC 4/1993 em nada alterou seu conteúdo
principiológico fundamental. Tratou-se de mero aperfeiçoamento técnico
levado a efeito para facilitar a regulamentação do processo eleitoral. Pedido
que se julga procedente para dar interpretação conforme no sentido de que a
inovação trazida no art. 1º da EC 52/2006 somente seja aplicada após
decorrido um ano da data de sua vigência."
CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de
partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime
democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
I – caráter nacional;
II – proibição de recebimento de recursos financeiros de
entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III – prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV – funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir
sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha,
formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e
sobre sua organização e funcionamento e para adotar os
critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições
majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições
proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou
municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de
disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 97, de 2017)
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade
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TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organização político-administrativa da República
Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.
§ 1.º Brasília é a Capital Federal.
§ 2.º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação,
transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem
serão reguladas em lei complementar.
§ 3.º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos
Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da
população diretamente interessada, através de plebiscito, e do
Congresso Nacional, por lei complementar.
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CAPÍTULO II
DA UNIÃO
Art. 20. São bens da União:
I – os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser
atribuídos;
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DJ de 21.6.2002).
Art. 21, XII, c. INFRAERO. Empresa pública. Serviço de infraestrutura
aeroportuária. Exploração. Caráter exclusivo
Jurisprudência do STF – “A Infraero, que é empresa pública, executa como
atividade fim, em regime de monopólio, serviços de infraestrutura
aeroportuária constitucionalmente outorgados à União Federal, qualificando-
se, em razão de sua específica destinação institucional, como entidade
delegatária dos serviços públicos a que se refere o art. 21, XII, c, da Lei
Fundamental (...)” (RE 363.412, DJE de 19.9.2008).
Art. 21, XIV. Policiais e bombeiros militares do Distrito Federal.
Gratificações. Competência. União
Jurisprudência do STF - "Ao instituir a chamada ‘gratificação por risco de
vida’ dos policiais e bombeiros militares do Distrito Federal, o Poder
Legislativo distrital usurpou a competência material da União para 'organizar
e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do
Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal
para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio (inciso XIV
do art. 21 da CF). Incidência da Súmula 647/STF." (ADI 3.791, DJE de
27.8.2010).
Art. 21, XVII. Anistia. Infrações administrativas. Competência. Estado-
membro
Jurisprudência do STF – "Anistia de infrações disciplinares de servidores
estaduais: competência do Estado-membro respectivo. Só quando se cuidar
de anistia de crimes – que se caracteriza como abolitio criminis de efeito
temporário e só retroativo – a competência exclusiva da União se harmoniza
com a competência federal privativa para legislar sobre Direito Penal; ao
contrário, conferir à União – e somente a ela – o poder de anistiar infrações
administrativas de servidores locais constituiria exceção radical e inexplicável
ao dogma fundamental do princípio federativo – qual seja, a autonomia
administrativa de Estados e Municípios – que não é de presumir, mas, ao
contrário, reclamaria norma inequívoca da Constituição da República
(precedente: Rp 696, 6-10-1966, red. Baleeiro). Compreende-se na esfera de
autonomia dos Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações
disciplinares de seus respectivos servidores, podendo concedê-la a
Assembleia Constituinte local, mormente quando circunscrita – a exemplo da
concedida pela Constituição da República – às punições impostas no regime
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pessoais. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5ª Região – Determinado Estado da
Federação vivencia uma onda de assaltos praticados por motociclistas que,
agindo em duplas, roubam os pertences das vítimas em via pública. A fim de
conter tal situação, a Assembleia Legislativa do Estado edita uma lei
proibindo que motociclistas andem em dupla em seus veículos,
criminalizando a conduta com pena de reclusão de 1 a 3 anos.
Diante de tal situação hipotética, de acordo com o que estabelece a
Constituição Federal, referida lei estadual é constitucional, por tratar de
matéria de competência comum à União, Estados, Distrito Federal e
Municípios. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5ª Região – Determinado Estado da
Federação vivencia uma onda de assaltos praticados por motociclistas que,
agindo em duplas, roubam os pertences das vítimas em via pública. A fim de
conter tal situação, a Assembleia Legislativa do Estado edita uma lei
proibindo que motociclistas andem em dupla em seus veículos,
criminalizando a conduta com pena de reclusão de 1 a 3 anos.
Diante de tal situação hipotética, de acordo com o que estabelece a
Constituição Federal, referida lei estadual é inconstitucional, pois afronta a
competência privativa da União para legislar sobre direito penal. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5A Região – Determinado grupo de
indivíduos com convicções separatistas veio a se organizar sob a forma de
associação, com sede em área rural de grande extensão territorial. Em seu
estatuto social, consta dentre os propósitos da associação o de romper com
a federação brasileira e constituir um novo país, a partir do terreno em que
sediada, com pretensão de expansão para localidades fronteiriças cujos
habitantes partilhem de seus ideais. Em razão disso, o Ministério Público
ajuizou medidas judiciais solicitando a imediata dissolução da associação.
Diante da situação hipotética acima descrita, e à luz do que dispõe a
Constituição Federal, o Ministério Público poderá, de imediato, dissolver
compulsoriamente a associação, em razão da constatação de sua finalidade
ilícita. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5A Região – Determinado grupo de
indivíduos com convicções separatistas veio a se organizar sob a forma de
associação, com sede em área rural de grande extensão territorial. Em seu
estatuto social, consta dentre os propósitos da associação o de romper com
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Jurisprudência Complementar
Competência legislativa. Estados-membros. Saúde. Mensagem de
doação de sangue
Jurisprudência do STF – 1. Sob o federalismo cooperativo, é necessário
estabelecer de forma subsidiária uma presunção a favor da competência dos
entes mais próximos dos interesses da população, presunção esta que só
pode ser afastada quando o ente maior de forma nítida regula determinado
tema de modo uniforme. 2. Não cabe ao Poder Judiciário maximizar o
alcance da competência material para afastar a competência dos demais
entes, sob pena de se premiar a inação do Poder Federal na realização de
direitos fundamentais. 3. Não há inconstitucionalidade na norma que, a
pretexto de proteger a saúde, obriga as empresas de telefonia e de serviços
de internet a inserir, nas faturas de consumo, mensagem de incentivo à
doação e sangue. (ADI n. 6088, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de 26.9.2022)
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Procurador de Estado. PGE/ES – É inconstitucional
norma estadual que, a pretexto de proteger a saúde pública, obrigue as
prestadoras de serviços de telefonia celular e de Internet a inserirem, nas
faturas de consumo, mensagem incentivadora à doação de sangue.
(ERRADO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/17ª Região – De
acordo com a Constituição Federal, compete privativamente à União legislar
sobre nacionalidade, cidadania e naturalização, sendo competência comum
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde
e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiência. (CERTO)
FCC. 2022. TÉCNICO JUDICIÁRIO. ÁREA ADMINISTRATIVA. TRT/5ª REGIÃO – Ao
disciplinar a repartição de competências entre os entes da Federação, a
Constituição Federal estabelece como comuns à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios, entre outras, zelar pela guarda da
Constituição, das leis e das instituições democráticas, conservar o
patrimônio público e legislar sobre direito civil, comercial e do trabalho.
(ERRADO)
FCC. 2022. TÉCNICO JUDICIÁRIO. ÁREA ADMINISTRATIVA. TRT/5ª REGIÃO – Ao
disciplinar a repartição de competências entre os entes da Federação, a
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CAPÍTULO III
DOS ESTADOS FEDERADOS
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas
Constituições e leis que adotarem, observados os princípios
desta Constituição.
§ 1.º São reservadas aos Estados as competências que não lhes
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Vereador praticados ratione officii, qualquer que tenha sido o local de sua
manifestação (dentro ou fora do recinto da Câmara Municipal). IMUNIDADE
FORMAL - PRÉVIA LICENÇA DA CÂMARA MUNICIPAL - PRERROGATIVA
CONSTITUCIONAL NÃO OUTORGADA PELA CARTA POLÍTICA AO
VEREADOR. - Os Vereadores - embora beneficiados pela garantia
constitucional da inviolabilidade - não dispõem da prerrogativa concernente à
imunidade parlamentar em sentido formal, razão pela qual podem sofrer
persecução penal, por delitos outros (que não sejam crimes contra a honra),
independentemente de prévia licença da Câmara Municipal a que se acham
organicamente vinculados. Doutrina. Jurisprudência (STF).” (HC 74.201, DJ
13.12.1996).
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal,
incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos
com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais,
relativos ao somatório da receita tributária e das transferências
previstas no § 5.º do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente
realizado no exercício anterior: (Incluído pela Emenda
Constitucional n.º 25, de 2000)
I – 7% (sete por cento) para Municípios com população de até
100.000 (cem mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda
Constituição Constitucional n.º 58, de 2009)
II – 6% (seis por cento) para Municípios com população entre
100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes;
(Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional n.º
58, de 2009)
III – 5% (cinco por cento) para Municípios com população
7entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos mil)
habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição
Constitucional n.º 58, de 2009)
IV – 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para
Municípios com população entre 500.001 (quinhentos mil e um)
e 3.000.000 (três milhões) de habitantes; (Redação dada pela
Emenda Constituição Constitucional n.º 58, de 2009)
V – 4% (quatro por cento) para Municípios com população
entre 3.000.001 (três milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões)
de habitantes; (Incluído pela Emenda Constituição
Constitucional n.º 58, de 2009)
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Cartórios
Jurisprudência do STF – “Distrito Federal: competência legislativa para
fixação de tempo razoável de espera dos usuários dos serviços de cartórios. 1.
A imposição legal de um limite ao tempo de espera em fila dos usuários dos
serviços prestados pelos cartórios não constitui matéria relativa à disciplina
dos registros públicos, mas assunto de interesse local, cuja competência
legislativa a Constituição atribui aos Municípios, nos termos do seu art. 30, I.
2. A LD 2.529/2000, com a redação da LD 2.547/2000, não está em confronto
com a Lei Federal 8.935/90 - que disciplina as atividades dos notários, dos
oficiais de registro e de seus prepostos, nos termos do art. 236, § 1º, da
Constituição - por tratarem de temas totalmente diversos. 3. RE conhecido e
desprovido”. (RE 397094, DJ 27.10.2006)
Art. 30, V. Municípios. Competência. Serviços funerários
Jurisprudência do STF – “CONSTITUCIONAL. MUNICÍPIO. SERVIÇO
FUNERÁRIO. C.F., art. 30, V. I. - Os serviços funerários constituem serviços
municipais, dado que dizem respeito com necessidades imediatas do
Município. C.F., art. 30, V. II. - Ação direta de inconstitucionalidade julgada
procedente”. (ADI 1221, DJ 31.10.2003)
Art. 30, VIII. Municípios. Competência. Ordenamento territorial. Sujeição.
Normas federais e estaduais.
Jurisprudência do STF - "A criação, a organização e a supressão de distritos,
da competência dos Municípios, faz-se com observância da legislação
estadual (CF, art. 30, IV). Também a competência municipal, para promover,
no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e
controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano – CF, art. 30,
VIII – por relacionar-se com o direito urbanístico, está sujeita a normas
federais e estaduais (CF, art. 24, I). As normas das entidades políticas diversas
– União e Estado-membro – deverão, entretanto, ser gerais, em forma de
diretrizes, sob pena de tornarem inócua a competência municipal, que
constitui exercício de sua autonomia constitucional." (ADI 478, DJ de
28.2.1997).
Art. 30. Município. Competência. Proteção ao meio ambiente. Sacolas
biodegradáveis
Jurisprudência do STF – É constitucional – formal e materialmente – lei
municipal que obriga à substituição de sacos e sacolas plásticos por sacos e
sacolas biodegradáveis. (RE n. 732686, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 20.4.2023)
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Assertivas
CEBRASPE. 2023. Procurador de Estado. PGE/ES – É constitucional lei
municipal que obrigue a substituição de sacos e sacolas de plástico por sacos
e sacolas biodegradáveis. (CERTO)
FCC. 2022. Fiscal. Prefeitura Municipal de Teresina/PI – NÃO se insere
entre as competências dos Municípios: elaborar a sua lei orgânica.
(ERRADO)
FCC. 2022. Fiscal. Prefeitura Municipal de Teresina/PI – NÃO se insere
entre as competências dos Municípios: suplementar a legislação federal ou
estadual no que couber. (ERRADO)
FCC. 2022. Fiscal. Prefeitura Municipal de Teresina/PI – NÃO se insere
entre as competências dos Municípios: criar, organizar e suprimir distritos,
observada a legislação estadual. (ERRADO)
FCC. 2022. Fiscal. Prefeitura Municipal de Teresina/PI – NÃO se insere
entre as competências dos Municípios: legislar sobre assuntos de interesse
local. (ERRADO)
Jurisprudência Complementar
Art. 31, § 1º. Municípios. Controle externo. Tribunais de Contas.
Impossibilidade de criação pelos Municípios
Jurisprudência do STF – “Municípios e Tribunais de Contas. A Constituição da
República impede que os Municípios criem os seus próprios Tribunais,
Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4.º), mas permite que
os Estados-Membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão
estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ
135/457, Rel. Min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, Rel. Min. Néri da Silveira),
incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de
controle externo (CF, art. 31, § 1.º). Esses Conselhos ou Tribunais de Contas dos
Municípios – embora qualificados como órgãos estaduais (CF, art. 31, § 1.º) –
atuam, onde tenham sido instituídos, como órgãos auxiliares e de cooperação
técnica das Câmaras de Vereadores. A prestação de contas desses Tribunais de
Contas dos Municípios, que são órgãos estaduais (CF, art. 31, § 1.º), há de se
fazer, por isso mesmo, perante o Tribunal de Contas do próprio Estado, e não
perante a Assembleia Legislativa do Estado-Membro. Prevalência, na espécie,
da competência genérica do Tribunal de Contas do Estado (CF, art. 71, II, c/c o
art. 75)”. (ADI 687, DJ de 10.02.2006)
Assertivas
FCC. 2022. Fiscal. Prefeitura Municipal de Teresina/PI – O parecer prévio,
emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve
anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de três quintos
dos membros da Câmara Municipal. (ERRADO)
FCC. 2022. Fiscal. Prefeitura Municipal de Teresina/PI – O parecer técnico
elaborado pelo tribunal de contas tem natureza meramente opinativa,
competindo exclusivamente à Câmara Municipal o julgamento das contas
anuais do chefe do Poder Executivo local, sendo cabível o julgamento ficto
das contas por decurso de prazo. (ERRADO)
FCC. 2022. Fiscal. Prefeitura Municipal de Teresina/PI – Será exercida pela
Assembleia Legislativa, mediante controle externo, e pelos sistemas de
controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. (ERRADO)
FCC. 2022. Fiscal. Prefeitura Municipal de Teresina/PI – Será exercida pela
Câmara Municipal, mediante controle externo com o auxílio do Tribunal de
Contas do Município onde houver, e pelos sistemas de controle interno do
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CAPÍTULO V
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Seção I
DO DISTRITO FEDERAL
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios,
reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com
interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da
Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição.
§ 1.º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências
legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
§ 2.º A eleição do Governador e do Vice-Governador,
observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais
coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para
mandato de igual duração.
§ 3.º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se
o disposto no art. 27.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do
Distrito Federal, da polícia civil, da polícia penal, da polícia
militar e do corpo de bombeiros militar. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)
Jurisprudência complementar
Art. 32. Distrito Federal. Divisão em unidades relativamente autônomas.
Impossibilidade
Jurisprudência do STF – "Sendo o julgamento das contas do recorrente,
como ex-chefe do Executivo Municipal, realizado pela Câmara de Vereadores
mediante parecer prévio do Tribunal de Contas, que poderá deixar de
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prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Casa Legislativa (arts.
31, § 1º, e 71 c/c o 75 da CF), é fora de dúvida que, no presente caso, em que o
parecer foi pela rejeição das contas, não poderia ele, em face da norma
constitucional sob referência, ter sido aprovado, sem que se houvesse
propiciado ao interessado a oportunidade de opor-se ao referido
pronunciamento técnico, de maneira ampla, perante o órgão legislativo, com
vista a sua almejada reversão." (RE 261.885, DJ de 16.3.2001)
Art. 32. Distrito Federal. Características
Jurisprudência do STF – "O Distrito Federal é uma unidade federativa de
compostura singular, dado que: a) desfruta de competências que são próprias
dos Estados e dos Municípios, cumulativamente (art. 32, § 1°, CF); b) algumas
de suas instituições elementares são organizadas e mantidas pela União (art.
21, XIII e XIV, CF); c) os serviços públicos a cuja prestação está jungido são
financiados, em parte, pela mesma pessoa federada central, que é a União
(art. 21, XIV, parte final, CF). Conquanto submetido a regime constitucional
diferenciado, o Distrito Federal está bem mais próximo da estruturação dos
Estados membros do que da arquitetura constitucional dos Municípios. Isto
porque: a) ao tratar da competência concorrente, a Lei Maior colocou o
Distrito Federal em pé de igualdade com os Estados e a União (art. 24); b) ao
versar o tema da intervenção, a Constituição dispôs que a ‘União não intervirá
nos Estados nem no Distrito Federal’ (art. 34), reservando para os Municípios
um artigo em apartado (art. 35); c) o Distrito Federal tem, em plenitude, os
três orgânicos Poderes estatais, ao passo que os Municípios somente dois
(inciso I do art. 29); d) a Constituição tratou de maneira uniforme os Estados-
membros e o Distrito Federal quanto ao número de deputados distritais, à
duração dos respectivos mandatos, aos subsídios dos parlamentares, etc. (§
3º do art. 32); e) no tocante à legitimação para propositura de ação direta de
inconstitucionalidade perante o STF, a Magna Carta dispensou à Mesa da
Câmara Legislativa do Distrito Federal o mesmo tratamento dado às
Assembleias Legislativas estaduais (inciso IV do art. 103); f) no modelo
constitucional brasileiro, o Distrito Federal se coloca ao lado dos Estados-
membros para compor a pessoa jurídica da União; g) tanto os Estados
membros como o Distrito Federal participam da formação da vontade
legislativa da União (arts. 45 e 46). A LC 101/2000 conferiu ao Distrito Federal
um tratamento rimado com a sua peculiar e favorecida situação tributário-
financeira, porquanto desfruta de fontes cumulativas de receitas tributárias,
na medida em que adiciona às arrecadações próprias dos Estados aquelas que
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de 30.10.2014)
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Juiz de Direito. TJDFT – Em que pese a vedação
constitucional de divisão do DF em municípios, é constitucional a norma da
Lei Orgânica do DF que prevê a participação popular na escolha dos
administradores das regiões administrativas do DF. (CERTO)
CEBRASPE. 2023. Juiz de Direito. TJDFT – Norma originária da Lei
Orgânica do Distrito Federal que assegure a participação de representantes
dos servidores na direção superior das fundações e autarquias é
inconstitucional, por violação à iniciativa privativa do chefe do Poder
Executivo. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Juiz de Direito. TJDFT – É cabível ação direta de
inconstitucionalidade perante o STF contra lei distrital que discipline o
exercício do poder de polícia sobre o parcelamento do solo urbano.
(ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Juiz de Direito. TJDFT – Em que pese a competência
privativa da União para organizar e manter a Polícia Civil do DF, é
constitucional o dispositivo da lei distrital que assegura à Polícia Civil do DF
relativa autonomia administrativa e financeira para celebrar contratos, uma
vez que a CF de 1988 estabelece competência concorrente entre a União, os
estados e o DF para legislar sobre organização, garantias, direitos e deveres
das polícias civis. (ERRADO)
Seção II
DOS TERRITÓRIOS
Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e
judiciária dos Territórios.
§ 1.º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos
quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV
deste Título.
§ 2.º As contas do Governo do Território serão submetidas ao
Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas
da União.
§ 3.º Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes,
além do Governador nomeado na forma desta Constituição,
haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância,
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CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 19, de 1998).
I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,
assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada
pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998)
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 19,
de 1998)
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois
anos, prorrogável uma vez, por igual período;
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de
convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou
de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão,
a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se
apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998)
VI – é garantido ao servidor público civil o direito à livre
associação sindical;
VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites
definidos em lei específica; (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 19, de 1998)
VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos
para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios
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de sua admissão;
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público; (Vide Emenda constitucional nº
106, de 2020)
X – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que
trata o § 4.º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados
por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso,
assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem
distinção de índices; (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 19, de 1998).
XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos,
funções e empregos públicos da administração direta,
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes
políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão
exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos
Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder
Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no
âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores
do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e
cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder
Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação
dada pela Emenda Constitucional n.º 41, 19-12-2003)
XII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do
Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo
Poder Executivo;
XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer
espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de
pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 19, de 1998)
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empresa privada;
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as
obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure igualdade
de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições
efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá
as exigências de qualificação técnica e econômica
indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
XXII – as administrações tributárias da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao
funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras
específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas
atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na
forma da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional
n.º 42, de 19-12-2003)
§ 1.º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.
§ 2.º A não observância do disposto nos incisos II e III
implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade
responsável, nos termos da lei.
§ 3.º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na
administração pública direta e indireta, regulando
especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º
19, de 1998)
I – as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos
em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento
ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da
qualidade dos serviços; (Incluído pela Emenda Constitucional
n.º 19, de 1998)
II – o acesso dos usuários a registros administrativos e a
informações sobre atos de governo, observado o disposto no art.
5.º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 19,
de 1998)
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21.11.2008).
Súmula Vinculante n. 43 – É inconstitucional toda modalidade de
provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em
concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra
a carreira na qual anteriormente investido.
Súmula 14 – Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em
razão da idade, inscrição em concurso para cargo público.
Súmula 15 – Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado
tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da
classificação.
Súmula 16 – Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse.
Súmula 17 – A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita
antes da posse.
Súmula 346 – A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus
próprios atos.
Súmula 473 – A Administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam
direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
Súmula 636 – Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao
princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação
pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais
pela decisão recorrida.
Súmula 681 – É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de
servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.
Súmula 683 – O limite de idade para a inscrição em concurso público só
se legitima em face do art. 7.º, XXX, da Constituição, quando possa ser
justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
Súmula 684 – É inconstitucional o veto não motivado à participação de
candidato a concurso público.
Súmula 685 – É inconstitucional toda modalidade de provimento que
propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público
destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
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anteriormente investido.
Súmula 686 – Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a
habilitação de candidato a cargo público.
Súmulas do TCU
Súmula 231 – A exigência de concurso público para admissão de pessoal se
estende a toda a Administração Indireta, nela compreendidas as Autarquias,
as Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, as Sociedades de
Economia Mista, as Empresas Públicas e, ainda, as demais entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, mesmo que visem a
objetivos estritamente econômicos, em regime de competitividade com a
iniciativa privada.
Jurisprudência Complementar
Art. 37, I. Concurso público. Restrição. Idade mínima. Necessidade. Lei
Jurisprudência do STF – “Concurso público. Lei 7.289/1984 do DF.
Limitação de idade apenas em edital. Impossibilidade. A fixação do limite
de idade via edital não tem o condão de suprir a exigência constitucional
de que tal requisito seja estabelecido por lei” (RE 559.823, DJE de
1.º.02.2008).
Art. 37, I. Estrangeiros. Necessidade de regulamentação
Jurisprudência do STF – “Estrangeiro. Acesso ao serviço público. Artigo
37, I, da CF/88. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no
sentido de que o artigo 37, I, da Constituição do Brasil [redação após a EC
19/98], consubstancia, relativamente ao acesso aos cargos públicos por
estrangeiros, preceito constitucional dotado de eficácia limitada,
dependendo de regulamentação para produzir efeitos, sendo assim, não
autoaplicável.” (RE nº 544.655, DJe de 10.10.2008)
Art. 37, I. Concurso público. Exigência. Experiência profissional. Edital.
Necessidade. Lei
Jurisprudência do STF – “A exigência de experiência profissional prevista
apenas em edital importa em ofensa constitucional” (RE 558.833, DJE de
25.09.2009).
Art. 37, II. Ascensão e transferência. Banimento
Jurisprudência do STF – “1.2. Estão banidas, pois, as formas de investidura
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(CERTO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Humaitá/AM – De
acordo com as regras da CF em relação aos servidores públicos, estrangeiros
não podem ocupar cargo público no Brasil. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Humaitá/AM – De
acordo com as regras da CF em relação aos servidores públicos, a proibição
de acumular cargos públicos não alcança a administração pública indireta.
(ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Humaitá/AM – De
acordo com as regras da CF em relação aos servidores públicos, o padrão
máximo de vencimentos é a remuneração paga no Poder Executivo.
(CERTO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Humaitá/AM – De
acordo com as regras da CF em relação aos servidores públicos, concursos
públicos têm prazo de validade bienal, improrrogável. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Humaitá/AM –A
União e os estados-membros da Federação devem adotar o mesmo regime
jurídico para seus servidores.
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Humaitá/AM –
Entre as espécies de agentes públicos incluem-se os contratados para
atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, que
podem ser designados para atender aos serviços comuns da administração
pública.
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Humaitá/AM –
Além dos cargos em comissão de livre nomeação, nem todo provimento de
cargo público depende de aprovação em concurso público.
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Humaitá/AM –
Conforme o Supremo Tribunal Federal (STF), a remuneração de servidores
públicos não pode sofrer desconto em decorrência de greve, visto que esta
última é um direito que a CF lhes assegura.
CEBRASPE. 2022. Técnico do Seguro Social. INSS – Os vencimentos dos
cargos integrantes dos Poderes Legislativo e Judiciário não poderão exceder
os pagos aos cargos do Poder Executivo. (CERTO)
CEBRASPE. 2022. Técnico do Seguro Social. INSS – É vedado a
estrangeiros o acesso a cargos públicos. (ERRADO)
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Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 18, de 1998)
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único
e planos de carreira para os servidores da administração pública
direta, das autarquias e das fundações públicas.
§ 1.º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais
componentes do sistema remuneratório observará: (Redação
dada pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998)
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos
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120 dias.
k) licença-paternidade, nos termos fixado em lei.
l) proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos
específicos, nos termos da lei.
m) redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança.
n) proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
Súmulas do STF
Súmula Vinculante 4 – Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário-
mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem
de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão
judicial.
Súmula 339 – Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.
Jurisprudência complementar
Salário inferior ao mínimo para servidores públicos que laboram em
jornada reduzida. Impossibilidade.
Jurisprudência do STF – O pagamento de remuneração inferior ao salário
mínimo ao servidor público civil que labore em jornada de trabalho reduzida
contraria o disposto no art. 7º, inciso IV, e no art. 39, § 3º, da CF, bem como o
valor social do trabalho, o princípio da dignidade da pessoa humana, o
mínimo existencial e o postulado da vedação do retrocesso de direitos
sociais.
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Analista. SEPLAN/RR – As vantagens vinculadas ao
exercício de função de confiança devem ser incorporadas à remuneração do
cargo efetivo. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Analista. CNMP – Conforme entendimento do STF, é
permitido o pagamento de remuneração em valor inferior ao salário mínimo
ao servidor público, desde que este labore em jornada reduzida de trabalho.
(ERRADO)
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Jurisprudência complementar
Art. 40, § 1º, III. Aposentadoria. Normas aplicáveis. Tempus regit actum
Jurisprudência do STF – “Aposentadoria. Tempus regit actum. Regime
jurídico. Direito adquirido: não ocorrência. A aposentadoria é direito
constitucional que se adquire e se introduz no patrimônio jurídico do
interessado no momento de sua formalização pela entidade competente. Em
questões previdenciárias, aplicam-se as normas vigentes ao tempo da
reunião dos requisitos de passagem para a inatividade”. (ADI nº 3.104, DJ de
09.11.2007)
Art. 40, § 6º. Aposentadoria. Acumulação. Possibilidade
Jurisprudência do STF – “A acumulação de proventos e vencimentos
somente é permitida quando se tratar de cargos, funções ou empregos
acumuláveis na atividade, na forma permitida na Constituição. Não é
permitida a acumulação de proventos de duas aposentadorias com os
vencimentos de cargo público, ainda que proveniente de aprovação em
concurso público antes da EC 20/1998.” (AI n.º 479.810, DJ 3.2.2006)
Art. 40, § 18. Aposentadoria. Contribuição Previdenciária. Incidência
Jurisprudência do STF – ”Inconstitucionalidade. Ação direta. Seguridade
social. Servidor público. Vencimentos. Proventos de aposentadoria e
pensões. Sujeição à incidência de contribuição previdenciária, por força de
Emenda Constitucional. Ofensa a outros direitos e garantias individuais. Não
ocorrência. Contribuição social. Exigência patrimonial de natureza tributária.
Inexistência de norma de imunidade tributária absoluta. Regra não retroativa.
Instrumento de atuação do Estado na área da previdência social. Obediência
aos princípios da solidariedade e do equilíbrio financeiro e atuarial, bem como
aos objetivos constitucionais de universalidade, equidade na forma de
participação no custeio e diversidade da base de financiamento. Ação julgada
improcedente em relação ao art. 4.º, caput, da EC 41/2003. Não é
inconstitucional o art. 4.º, caput, da EC 41, de 19.12.2003, que instituiu
contribuição previdenciária sobre os proventos de aposentadoria e as
pensões dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações.” (ADI n.º 3.105, DJ
18.2.2005)
Art. 40, § 4º. Aposentadoria Especial do Servidor Público. Ausência de
norma regulamentadora. Utilização de normas aplicáveis à iniciativa
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privada
Jurisprudência do STF – “Mandado de injunção. Natureza. Conforme
disposto no inciso LXXI do art. 5.º da CF, conceder-se-á mandado de injunção
quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação
mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de
declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser
formalizada. Mandado de injunção. Decisão. Balizas. Tratando-se de
processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica
nele revelada. Aposentadoria. Trabalho em condições especiais. Prejuízo à
saúde do servidor. Inexistência de lei complementar. Art. 40, § 4.º, da CF.
Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor,
impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos
trabalhadores em geral – art. 57, § 1.º, da Lei 8.213/1991.” (MI 758, DJe
26.9.2008)
Art. 40. Previdência Social. Servidor Público. Discriminação. Beneficiários
Jurisprudência do STF – “O sistema público de previdência social é
fundamentado no princípio da solidariedade (art. 3.º, I, da CF/1988),
contribuindo os ativos para financiar os benefícios pagos aos inativos. Se
todos, inclusive inativos e pensionistas, estão sujeitos ao pagamento das
contribuições, bem como aos aumentos de suas alíquotas, seria flagrante a
afronta ao princípio da isonomia se o legislador distinguisse, entre os
beneficiários, alguns mais e outros menos privilegiados, eis que todos
contribuem, conforme as mesmas regras, para financiar o sistema. Se as
alterações na legislação sobre custeio atingem a todos, indiscriminadamente,
já que as contribuições previdenciárias têm natureza tributária, não há que se
estabelecer discriminação entre os beneficiários, sob pena de violação do
princípio constitucional da isonomia.” (RE 450.855, DJ 9.12.2005)
Assertivas
CEBRASPE. 2022. Técnico do Seguro Social. INSS – Agente público
ocupante de cargo temporário não está submetido ao Regime Geral de
Previdência Social. (CERTO)
CEBRASPE. 2022. Técnico do Seguro Social. INSS – Desde a promulgação
da referida EC, passou a ser obrigatória a instituição de RPPS por todos os
entes federativos. (ERRADO)
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Assertivas
CEBRASPE. 2023. Perito Criminal. PO/AL – Caso haja extinção do cargo, o
servidor estável deverá ser colocado em disponibilidade, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço, até o seu aproveitamento em outro
cargo. (CERTO)
CEBRASPE. 2023. Analista Judiciário. TJES – O servidor público somente
adquirirá estabilidade após a realização de avaliação especial de
desempenho por comissão instituída especificamente para essa finalidade e,
caso seja declarada a desnecessidade do seu cargo depois de adquirida essa
condição, ele será posto em disponibilidade até seu adequado
aproveitamento, recebendo, durante esse período, remuneração
proporcional ao tempo de serviço. (CERTO)
FCC. 2022. Agente de Suporte Educacional. SEDU/ES – O tempo de
efetivo exercício, necessário para que os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público sejam considerados
estáveis, segundo a Constituição da República, é de quatro anos. (ERRADO)
FCC. 2022. Agente de Suporte Educacional. SEDU/ES – O tempo de
efetivo exercício, necessário para que os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público sejam considerados
estáveis, segundo a Constituição da República, é dedois anos. (ERRADO)
FCC. 2022. Agente de Suporte Educacional. SEDU/ES – O tempo de
efetivo exercício, necessário para que os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público sejam considerados
estáveis, segundo a Constituição da República, é detrês anos. (CERTO)
FCC. 2022. Agente de Suporte Educacional. SEDU/ES – O servidor público
titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de outro cargo
cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação
que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental enquanto permanecer
nesta condição, desde que, segundo expressa previsão da Constituição da
República, o nível de escolaridade exigido para o cargo de destino não seja
inferior ao exigido para o cargo de origem, admitida redução salarial, se
diminuída a jornada de trabalho. (ERRADO)
FCC. 2022. Agente de Suporte Educacional. SEDU/ES – O servidor público
titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de outro cargo
cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação
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para garantir a compra dos insumos para o referido plantio, Alfio contraiu
dívidas. Considerando apenas as informações fornecidas, em conformidade
com a Constituição Federal e o entendimento do Supremo Tribunal Federal,
a pequena propriedade rural de Alfio será objeto de penhora para
pagamento de qualquer tipo de débito, pois apenas as propriedades urbanas
são impenhoráveis. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Oficial de Justiça. TRT/23ª Região – Alfio
reside com sua família em uma pequena propriedade rural, assim definida
em lei, constituída de apenas um terreno. Sendo o único bem imóvel da
família dessa natureza, Alfio, juntamente com sua esposa e seus dois filhos,
utiliza-o para plantio, vendendo os produtos provenientes dessa atividade
produtiva para assegurar a subsistência sua e de sua família. Ocorre que,
para garantir a compra dos insumos para o referido plantio, Alfio contraiu
dívidas. Considerando apenas as informações fornecidas, em conformidade
com a Constituição Federal e o entendimento do Supremo Tribunal Federal,
a pequena propriedade rural de Alfio não será objeto de penhora para
pagamento dos débitos decorrentes de sua atividade produtiva. (CERTO)
Seção III
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO
FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 18, de 1998)
Art. 42. Os membros das Polícias Militares e Corpos de
Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na
hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 18, de 1998)
§ 1.º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as
disposições do art. 14, § 8.º; do art. 40, § 9.º; e do art. 142, §§
2.º e 3.º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as
matérias do art. 142, § 3.º, inciso X, sendo as patentes dos
oficiais conferidas pelos respectivos governadores. (Redação
dada pela Emenda Constitucional n.º 20, de 15-12-1998)
§ 2.º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei
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Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do
Presidente da República, não exigida esta para o especificado
nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de
competência da União, especialmente sobre:
I – sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual,
operações de crédito, dívida pública e emissões de curso
forçado;
III – fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;
IV – planos e programas nacionais, regionais e setoriais de
desenvolvimento;
V – limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e
bens do domínio da União;
VI – incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de
Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembleias
Legislativas;
VII – transferência temporária da sede do Governo Federal;
VIII – concessão de anistia;
IX – organização administrativa, judiciária, do Ministério Público
e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização
judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 29 de março de 2012)
X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e
funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;
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Assertivas
CEBRASPE. 2023. Procurador do Ministério Público. MP-TCE/RJ – Cabe
ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente ou por qualquer
de suas casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração
indireta. (CERTO)
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/AM – Compete ao Conselho
de Defesa Nacional aprovar a decretação do estado de defesa e do estado
de sítio. (ERRADO)
FCC. 2022. Assistente Administrativo. DETRAN/AP – Segundo a
Constituição Federal, a competência para apreciar os atos de concessão e
renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão é exclusiva do(a)
Senado Federal. (ERRADO)
FCC. 2022. Assistente Administrativo. DETRAN/AP – Segundo a
Constituição Federal, a competência para apreciar os atos de concessão e
renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão é exclusiva do(a)
Congresso Nacional. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/22ª Região –
Compete ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,
dispor, dentre outras, sobre as matérias referentes à concessão de anistia; à
fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas; e a escolha de dois
terços dos membros do Tribunal de Contas da União. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/22ª Região –
Compete ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,
dispor, dentre outras, sobre as matérias referentes à concessão de anistia;
ao sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas; e convocar
plebiscito. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/22ª Região –
Compete ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,
dispor, dentre outras, sobre as matérias referentes aos limites do território
nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União; ao sistema
tributário, arrecadação e distribuição de rendas; e convocar plebiscito.
(ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/22ª Região –
Compete ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,
dispor, dentre outras, sobre as matérias referentes à concessão de anistia;
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Seção III
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de
processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e
os Ministros de Estado;
II – proceder à tomada de contas do Presidente da República,
quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de
sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
III – elaborar seu regimento interno;
IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia,
criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e
funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da
respectiva remuneração, observados os parâmetros
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação
dada pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998).
V – eleger membros do Conselho da República, nos termos do
art. 89, VII.
Jurisprudência complementar
Art. 51, I. Ministros de Estado. Crime de responsabilidade autônomo.
Julgamento. STF. Desnecessidade. Autorização. Câmara Federal.
Jurisprudência do STF – "O processo de impeachment dos Ministros de
Estado, por crimes de responsabilidade autônomos, não conexos com
infrações da mesma natureza do Presidente da República, ostenta caráter
jurisdicional, devendo ser instruído e julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Inaplicabilidade do disposto nos arts. 51, I, e 52, I, da Carta de 1988 e 14 da Lei
1.079/1950, dado que é prescindível autorização política da Câmara dos
Deputados para a sua instauração." (Pet 1.656, DJ de 1º.08.2003).
Art. 51, I. Governador de Estado. Crime. Processo Penal. Instauração da
Persecução. Autorização da Assembleia Legislativa
Jurisprudência do STF – "A jurisprudência firmada pelo STF, atenta ao
princípio da Federação, impõe que a instauração de persecução penal,
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Seção IV
DO SENADO FEDERAL
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I – processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da
República nos crimes de responsabilidade, bem como os
Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército
e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com
aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 23, de
02-09-1999)
II – processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal
Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do
Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral
da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de
responsabilidade; (Redação dada pela Emenda Constitucional
n.º 45, de 2004)
III – aprovar previamente, por voto secreto, após arguição
pública, a escolha de:
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Federal. (CERTO)
CEBRASPE. 2023. Papiloscopista. PO/AL – Se o presidente da República
cometer crime de responsabilidade, caberá ao procurador-geral da
República oferecer denúncia contra ele perante o Supremo Tribunal Federal,
o qual, após fazer a análise preliminar da peça acusatória, a enviará ao
Senado Federal, que deverá conduzir o processo. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Guarda Municipal. Prefeitura de Boa Vista/RR – É da
competência exclusiva do Congresso Nacional aprovar, por maioria absoluta
de seus membros, a escolha do presidente da República para o cargo de
ministro do Supremo Tribunal Federal. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE – A
aprovação prévia da escolha dos chefes de missão diplomática de caráter
permanente compete exclusivamente à Câmara dos Deputados. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE
privativamente ao Senado Federal. (CERTO)
Seção V
DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e
penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 35, de 2001)
§ 1.º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma,
serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal
Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 35, de
2001)
§ 2.º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso
Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte
e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria
de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n.º 35, de 2001)
§ 3.º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por
crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal
dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido
político nela representado e pelo voto da maioria de seus
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da
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de 1988 (art. 27, § 1º), que tornou aplicáveis, sem restrições, aos membros das
Assembleias Legislativas dos Estados e do Distrito Federal, as normas sobre
imunidades parlamentares dos integrantes do Congresso Nacional, ficou
superada a tese da Súmula 3/STF ("A imunidade concedida a Deputados
Estaduais é restrita à Justiça do Estado"), que tem por suporte necessário que
o reconhecimento aos deputados estaduais das imunidades dos congressistas
não derivava necessariamente da Constituição Federal, mas decorreria de
decisão autônoma do constituinte local. (RE 456.679, DJ de 07.04.2006).
Art. 53. Imunidade parlamentar. Ato. Local. Casa Legislativa. Conexão.
Mandato
Jurisprudência do STF – “A palavra 'inviolabilidade' significa intocabilidade,
intangibilidade do parlamentar quanto ao cometimento de crime ou
contravenção. Tal inviolabilidade é de natureza material e decorre da função
parlamentar, porque em jogo a representatividade do povo. O art. 53 da
Constituição Federal, com a redação da Emenda 35, não reeditou a ressalva
quanto aos crimes contra a honra, prevista no art. 32 da Emenda
Constitucional 1, de 1969. Assim, é de se distinguir as situações em que as
supostas ofensas são proferidas dentro e fora do Parlamento. Somente
nessas últimas ofensas irrogadas fora do Parlamento é de se perquirir da
chamada 'conexão com o exercício do mandato ou com a condição
parlamentar' (Inq 390 e 1.710). Para os pronunciamentos feitos no interior das
Casas Legislativas não cabe indagar sobre o conteúdo das ofensas ou a
conexão com o mandato, dado que acobertadas com o manto da
inviolabilidade. Em tal seara, caberá à própria Casa a que pertencer o
parlamentar coibir eventuais excessos no desempenho dessa prerrogativa.
No caso, o discurso se deu no plenário da Assembleia Legislativa, estando,
portanto, abarcado pela inviolabilidade. Por outro lado, as entrevistas
concedidas à imprensa pelo acusado restringiram-se a resumir e comentar a
citada manifestação da tribuna, consistindo, por isso, em mera extensão da
imunidade material" (Inq 1.958, DJ de 18.02.2005).
Art. 53, § 1º. Foro privilegiado. Diplomação. Curso da ação. Deslocamento.
STF
Jurisprudência do STF – “A diplomação do réu como Deputado Federal
opera o deslocamento, para o Supremo Tribunal Federal, da competência
penal para a persecutio criminis, não tendo o condão de afetar a integridade
jurídica dos atos processuais, inclusive os de caráter decisório, já praticados,
com base no ordenamento positivo vigente à época de sua efetivação, por
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término do mandato.
§ 3.º Na hipótese do inciso I, o Deputado ou Senador poderá
optar pela remuneração do mandato.
Jurisprudência Complementar
Art. 56, I. Parlamentar. Afastamento. Mandato. Exercício. Cargos.
Necessidade. Observância. Decoro parlamentar
Jurisprudência do STF – “O membro do Congresso Nacional que se licencia
do mandato para investir-se no cargo de Ministro de Estado não perde os
laços que o unem, organicamente, ao Parlamento (CF, art. 56, I). (...) ainda
que licenciado, cumpre-lhe guardar estrita observância às vedações e
incompatibilidades inerentes ao estatuto constitucional do congressista,
assim como às exigências ético-jurídicas que a Constituição (CF, art. 55, § 1.º)
e os regimentos internos das casas legislativas estabelecem como elementos
caracterizadores do decoro parlamentar” (MS 25.579, DJ de 24.08.2007).
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Analista Judiciário. TJES – O deputado ou o senador que
for investido no cargo de secretário de Estado não perderá o mandato,
podendo optar pela remuneração de parlamentar. (CERTO)
Seção VI
DAS REUNIÕES
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na
Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1.º de
agosto a 22 de dezembro. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 50, de 2006)
§ 1.º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas
para o primeiro dia útil subsequente, quando recaírem em
sábados, domingos ou feriados.
§ 2.º A sessão legislativa não será interrompida sem a
aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
§ 3.º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a
Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em
sessão conjunta para:
I – inaugurar a sessão legislativa;
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Seção VII
DAS COMISSÕES
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões
permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as
atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que
resultar sua criação.
§ 1.º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é
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de 12.05.2000).
Art. 58, § 3º. CPI. Decreto de indisponibilidade de bens de particular.
Impossibilidade
Jurisprudência do STF – “Incompetência da Comissão Parlamentar de
Inquérito para expedir decreto de indisponibilidade de bens de particular, que
não é medida de instrução – a cujo âmbito se restringem os poderes de
autoridade judicial a elas conferidos no art. 58, § 3º mas de provimento
cautelar de eventual sentença futura, que só pode caber ao Juiz competente
para proferi-la. Quebra ou transferência de sigilos bancário, fiscal e de
registros telefônicos que, ainda quando se admita, em tese, susceptível de ser
objeto de decreto de CPI – porque não coberta pela reserva absoluta de
jurisdição que resguarda outras garantias constitucionais –, há de ser
adequadamente fundamentada: aplicação no exercício pela CPI dos poderes
instrutórios das autoridades judiciárias da exigência de motivação do art. 93,
IX, da Constituição da República.” (MS 23.480, DJ de 15.09.2000).
Art. 58, § 3º. CPI. Criação. Assembleia legislativa estadual. Observância.
Princípio da simetria. Modelo Federal
Jurisprudência do STF – “Ação direta de inconstitucionalidade. Arts. 34, § 1.º,
e 170, I, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo. Comissão Parlamentar de Inquérito. Criação. Deliberação do Plenário
da Assembleia Legislativa. Requisito que não encontra respaldo no texto da
Constituição do Brasil. Simetria. Observância compulsória pelos Estados-
membros. Violação do art. 58, § 3.º, da Constituição do Brasil. A Constituição
do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um
terço dos membros do Senado Federal a criação da CPI, deixando porém ao
próprio parlamento o seu destino. A garantia assegurada a um terço dos
membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das
Assembleias Legislativas estaduais – garantia das minorias. O modelo federal
de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui
matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais.
A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da
Câmara, do Senado ou da Assembleia Legislativa. Precedentes. Não há razão
para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão
da Assembleia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das
comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no art.
58 da CB/1988” (ADI 3.619, DJ de 20.04.2007).
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Seção VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Subseção I
Disposição Geral
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I – emendas à Constituição;
II – leis complementares;
III – leis ordinárias;
IV – leis delegadas;
V – medidas provisórias;
VI – decretos legislativos;
VII – resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração,
redação, alteração e consolidação das leis.
Jurisprudência Complementar
Art. 59, parágrafo único. Mandado de Segurança. Parlamentar. Processo
legislativo
Jurisprudência do STF – “O parlamentar tem legitimidade ativa para
impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados
no processo de aprovação de leis e emendas constitucionais que não se
compatibilizam com o processo legislativo constitucional. Legitimidade ativa
do parlamentar, apenas. Precedentes do STF: MS 20.257/DF, Min. Moreira
Alves (leading case), RTJ 99/1031; MS 21.642/DF, Min. Celso de Mello,
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Subseção II
Da Emenda à Constituição
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante
proposta:
I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal;
II – do Presidente da República;
III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das
unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros.
§ 1.º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de
intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2.º A proposta será discutida e votada em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada
se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos
membros.
§ 3.º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo
número de ordem.
§ 4.º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda
tendente a abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.
§ 5.º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou
havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
mesma sessão legislativa.
Legislação extravagante
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ADCT
Art. 3.º A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da
promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do
Congresso Nacional, em sessão unicameral.
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – O poder constituinte
originário é autônomo, ilimitado e incondicionado. (CERTO)
CEBRASPE. 2023. Técnico Judiciário. TJCE – Na vigência de intervenção
federal, estado de defesa e estado de sítio, não há óbice para a CF seja
alterada por meio de emenda constitucional. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Técnico Judiciário. TJCE – Aprovada a proposta de
emenda à Constituição pelo Congresso Nacional, o presidente da República
terá o prazo de 15 dias para sancioná-la ou vetá-la e, caso não se manifeste
nesse prazo, seu silêncio importará sanção tácita. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Técnico Judiciário. TJCE – O presidente da República
poderá ser autor de proposta de emenda constitucional desde que a
proposição seja subscrita por, no mínimo, um terço dos membros da
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista Judiciário. TRT/8ª Região – A Constituição
Federal de 1988 poderá ser emendada mediante proposta de três quintos,
no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.
(ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista Judiciário. TRT/8ª Região – A Constituição
Federal de 1988 poderá ser emendada mediante proposta de um terço, no
mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.
(CERTO)
CEBRASPE. 2022. Analista Judiciário. TRT/8ª Região – A Constituição
Federal de 1988 poderá ser emendada mediante proposta do presidente do
Senado Federal. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista Judiciário. TRT/8ª Região – A Constituição
Federal de 1988 poderá ser emendada mediante proposta de um terço, no
mínimo, das assembleias legislativas das unidades da Federação. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista Judiciário. TRT/8ª Região – A Constituição
Federal de 1988 poderá ser emendada mediante proposta do presidente do
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Subseção III
Das Leis
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a
qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da
República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais
Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos,
na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1.º São de iniciativa privativa do Presidente da República as
leis que:
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pelo Congresso Nacional ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de
prazo não se estende à hipótese em que o presidente da República, por
iniciativa própria, decida revogar a medida anteriormente editada.
(ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – E inconstitucional lei
decorrente de conversão de medida provisória cujo conteúdo caracterize a
reedição, na mesma sessão legislativa, de outra medida provisória que não
tenha sido apreciada pelo Congresso Nacional no prazo estabelecido pela
CF. (CERTO)
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – É possível emenda a projeto
de lei de conversão de medida provisória, ainda que a emenda não esteja
associada ao tema e à finalidade originais da referida medida. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – Os pressupostos da
relevância e da urgência para a edição de medidas provisórias constituem
elementos de natureza política, não se submetendo ao controle judicial.
(ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – Uma vez editada a medida
provisória, será imediatamente revogada a legislação anterior. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – A CF não impõe limitação à
prorrogação da vigência de medida provisória, mas determina a sua entrada
em regime de urgência nas casas do Congresso Nacional, caso ela não seja
apreciada em até 120 dias após sua publicação. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5ª Região – À luz da disciplina do
processo legislativo na Constituição Federal, as medidas provisórias terão
sua votação iniciada no Senado Federal. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5ª Região – À luz da disciplina do
processo legislativo na Constituição Federal, o Presidente da República, em
caso de relevância e urgência, poderá adotar medida provisória, com força
de lei, que vise a detenção ou sequestro de ativos financeiros, exceto
poupança popular. (ERRADO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/17ª Região – De
acordo com a Constituição Federal, as medidas provisórias não apreciadas
em até trinta dias contados de sua publicação, entrarão em regime de
urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso
Nacional. (ERRADO)
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eleitorais;
III – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2.º A delegação ao Presidente da República terá a forma de
resolução do Congresso Nacional, que especificará seu
conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3.º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo
Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada
qualquer emenda.
Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria
absoluta.
Seção IX
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL,
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de
cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 19, de 1998)
Jurisprudência Complementar
Controle Externo. TCU. Controle Interno. Diferenças
Jurisprudência do STF – “A atuação do Tribunal de Contas da União no
exercício da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial das entidades administrativas não se confunde com aquela
atividade fiscalizatória realizada pelo próprio órgão administrativo, uma vez
que esta atribuição decorre da de controle interno ínsito a cada Poder e
aquela, do controle externo a cargo do Congresso Nacional (CF, art. 70). O
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merecimento;
II – dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3.° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as
mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e
vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça,
aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas
constantes do art. 40. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 20, de 1998)
§ 4.º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as
mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no
exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de
Tribunal Regional Federal.
Jurisprudência Complementar
Decretação de Perda do Cargo de Membro de Tribunal por decisão do
Poder Legislativo. Impossibilidade. Vitaliciedade
Jurisprudência do STF – “Equiparação constitucional dos membros dos
tribunais de contas à magistratura – garantia de vitaliciedade:
impossibilidade de perda do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas local,
exceto mediante decisão emanada do Poder Judiciário. Os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Estado-membro dispõem dos mesmos predicamentos
que protegem os magistrados, notadamente a prerrogativa jurídica da
vitaliciedade (CF, art. 75 c/c o art. 73, § 3.º), que representa garantia
constitucional destinada a impedir a perda do cargo, exceto por sentença
judicial transitada em julgado. Doutrina. Precedentes. A Assembleia
Legislativa do Estado-membro não tem poder para decretar, ex propria
auctoritate, a perda do cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas local,
ainda que a pretexto de exercer, sobre referido agente público, uma
(inexistente) jurisdição política” (ADI 4.190-REF-MC, DJE de 11.06.2010).
Ministério Público junto ao TCU. Ministério Público da União. Não
inclusão
Jurisprudência do STF – "Ministério Público junto ao TCU – Instituição que
não integra o Ministério Público da União – taxatividade do rol inscrito no art.
128, I, da Constituição [...]. O Ministério Público que atua perante o TCU
qualifica-se como órgão de extração constitucional, eis que a sua existência
jurídica resulta de expressa previsão normativa constante da Carta Política
(art. 73, § 2º, I, e art. 130), sendo indiferente, para efeito de sua configuração
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CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
DO PRESIDENTE E DO
VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da
República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da
República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro
domingo de outubro, em primeiro turno, e no último
domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano
anterior ao do término do mandato presidencial vigente.
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 16, de 1997)
§ 1.º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-
Presidente com ele registrado.
§ 2.º Será considerado eleito Presidente o candidato que,
registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de
votos, não computados os em branco e os nulos.
§ 3.º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na
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Jurisprudência Complementar
Art. 81, § 1º. Dupla vacância. Último biênio. Necessidade de realização de
eleição indireta
Jurisprudência do STF – “EC 28, que alterou o § 2.º do art. 79 da Constituição
do Estado de Sergipe, estabelecendo que, no caso de vacância dos cargos de
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órgãos públicos por meio de simples decreto”. (RE n. 577025, Rel. Min.
Ricardo Lewandowski, DJe de 6.3.2009)
Art. 84, VIII. Tratados e Convenções Internacionais. Incorporação ao
ordenamento jurídico
Jurisprudência do STF – “O exame da vigente CF permite constatar que a
execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica
interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente
complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do
Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto
legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais (CF, art. 49, I) e a
do Presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito
internacional (CF, art. 84, VIII), também dispõe – enquanto chefe de Estado
que é – da competência para promulgá-los mediante decreto. O iter
procedimental de incorporação dos tratados internacionais – superadas as
fases prévias da celebração da convenção internacional, de sua aprovação
congressional e da ratificação pelo chefe de Estado – conclui-se com a
expedição, pelo Presidente da República, de decreto, de cuja edição derivam
três efeitos básicos que lhe são inerentes: (a) a promulgação do tratado
internacional; (b) a publicação oficial de seu texto; e (c) a executoriedade do
ato internacional, que passa, então, e somente então, a vincular e a obrigar
no plano do direito positivo interno. Precedentes” (ADI 1.480-MC, DJ de
18.05.2001).
Art. 84, XII. Atribuição do Presidente da República de conceder indulto e
comutar penas. Impossibilidade de restrição por meio de lei ordinária.
Impossibilidade de concessão de indulto a condenados por crimes
hediondos. Constitucionalidade
Jurisprudência do STF – “Não pode, em tese, a lei ordinária restringir o poder
constitucional do Presidente da República de ‘conceder indulto e comutar
penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei’ (CF, art.
84, XII), opondo-lhe vedações materiais não decorrentes da Constituição.
Não obstante, é constitucional o art. 2.º, I, da Lei 8.072/1990, porque, nele, a
menção ao indulto é meramente expletiva da proibição de graça aos
condenados por crimes hediondos ditada pelo art. 5.º, XLIII, da Constituição.
Na Constituição, a graça individual e o indulto coletivo – que ambos, tanto
podem ser totais ou parciais, substantivando, nessa última hipótese, a
comutação de pena – são modalidades do poder de graça do Presidente da
República (art. 84, XII) – que, no entanto, sofre a restrição do art. 5.º, XLIII,
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Seção III
DA RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da
República que atentem contra a Constituição Federal e,
especialmente, contra:
I – a existência da União;
II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário,
do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das
unidades da Federação;
III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV – a segurança interna do País;
V – a probidade na administração;
VI – a lei orçamentária;
VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei
especial, que estabelecerá as normas de processo e
julgamento.
Súmulas do STF
Súmula Vinculante 46 – A definição dos crimes de responsabilidade e o
estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da
competência legislativa privativa da União.
Súmula 722 – São da competência legislativa da União a definição dos crimes
de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo
e julgamento.
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Analista. SEPLAN/RR – A Constituição Federal de 1988
estabelece as normas de processo e de julgamento dos crimes de
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suas funções.
Nota: Mesmo admitida a acusação pela Câmara dos Deputados contra o
Presidente da República por infrações penais comuns, o STF não está
obrigado a aceitar a denúncia ou queixa. Ao contrário, nos crimes de
responsabilidade, a admissão da acusação pela Câmara dos Deputados
vincula a atuação do Senado Federal.
Jurisprudência Complementar
Presidente da República. Imunidade de Persecução Penal. Art. 86, § 4.º,
CF. Interpretação Estrita
Jurisprudência do STF – “O art. 86, § 4.º, da Constituição, ao outorgar
privilégio de ordem político-funcional ao Presidente da República, excluiu-o,
durante a vigência de seu mandato – e por atos estranhos ao seu exercício –,
da possibilidade de ser ele submetido, no plano judicial, a qualquer ação
persecutória do Estado. A cláusula de exclusão inscrita nesse preceito da
Carta Federal, ao inibir a atividade do poder público, em sede judicial, alcança
as infrações penais comuns praticadas em momento anterior ao da
investidura no cargo de chefe do Poder Executivo da União, bem assim
aquelas praticadas na vigência do mandato, desde que estranhas ao ofício
presidencial. A norma consubstanciada no art. 86, § 4.º, da Constituição,
reclama e impõe, em função de seu caráter excepcional, exegese estrita, do
que deriva a sua inaplicabilidade a situações jurídicas de ordem extrapenal. O
Presidente da República não dispõe de imunidade, quer em face de ações
judiciais que visem a definir-lhe a responsabilidade civil, quer em função de
processos instaurados por suposta prática de infrações político-
administrativas, quer, ainda, em virtude de procedimentos destinados a
apurar, para efeitos estritamente fiscais, a sua responsabilidade tributária. A
Constituição do Brasil não consagrou, na regra positivada em seu art. 86, §
4.º, o princípio da irresponsabilidade penal absoluta do Presidente da
República. O chefe de Estado, nos ilícitos penais praticados in officio ou
cometidos propter officium, poderá, ainda que vigente o mandato
presidencial, sofrer a persecutio criminis, desde que obtida, previamente, a
necessária autorização da Câmara dos Deputados” (Inq. 672-QO, DJ de
16.04.1993).
Assertivas
CEBRASPE.2023. Analista. SEPLAN/RR – Nos casos de crimes de
responsabilidade, admitida a acusação contra o presidente da República,
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por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento
perante o Supremo Tribunal Federal. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE –
Determinado presidente da República praticou ato que atenta contra a
Constituição Federal de 1988 (CF) e contra a lei orçamentária. Nessa
situação hipotética, caso a acusação contra esse presidente seja admitida
por um terço dos membros da Câmara dos Deputados, ele será submetido a
julgamento junto ao Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais
comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
(ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE –
Determinado presidente da República praticou ato que atenta contra a
Constituição Federal de 1988 (CF) e contra a lei orçamentária. Nessa
situação hipotética, caso a acusação contra esse presidente seja admitida
por um terço dos membros da Câmara dos Deputados, ele será submetido a
julgamento junto ao Supremo Tribunal Federal, nos crimes de
responsabilidade, ou perante o Senado Federal, nas infrações penais
comuns. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE –
Determinado presidente da República praticou ato que atenta contra a
Constituição Federal de 1988 (CF) e contra a lei orçamentária. Nessa
situação hipotética, caso a acusação contra esse presidente seja admitida
por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados, ele será submetido
a julgamento junto ao Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais
comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
(CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5A Região – Arnaldo, Presidente da
República, praticou um crime de homicídio doloso dentro das dependências
do Palácio do Planalto, tendo como vítima o Ministro da Economia, seu
inimigo político de longa data. Diante do que dispõe a Constituição Federal,
pela prática do crime referido, Arnaldo deve ser julgado pelo Superior
Tribunal de Justiça, órgão competente para processar e julgar as
autoridades de governo nos casos de crimes comuns e de responsabilidade.
(ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5A Região – Arnaldo, Presidente da
República, praticou um crime de homicídio doloso dentro das dependências
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crime contra o livre exercício do Poder Judiciário e, por essa razão, ficou
suspenso de suas funções após a instauração do processo. Embora tenha
tudo ocorrido de acordo com a lei, passaram-se 161 dias dessa instauração e
o julgamento ainda não foi concluído. Nesse caso, com base apenas nas
informações fornecidas, é possível afirmar que, de acordo com a
Constituição Federal de 1988, o julgamento ocorre perante o Supremo
Tribunal Federal, não podendo retornar, ainda, ao exercício de suas funções.
(ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/23ª Região—
Supondo-se que o Presidente da República, cumpridos os requisitos legais,
tenha sido submetido a julgamento em razão de ser acusado de praticar
crime contra o livre exercício do Poder Judiciário e, por essa razão, ficou
suspenso de suas funções após a instauração do processo. Embora tenha
tudo ocorrido de acordo com a lei, passaram-se 161 dias dessa instauração e
o julgamento ainda não foi concluído. Nesse caso, com base apenas nas
informações fornecidas, é possível afirmar que, de acordo com a
Constituição Federal de 1988, o julgamento ocorre perante o Senado
Federal, podendo retornar ao exercício de suas funções. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/23ª Região—
Supondo-se que o Presidente da República, cumpridos os requisitos legais,
tenha sido submetido a julgamento em razão de ser acusado de praticar
crime contra o livre exercício do Poder Judiciário e, por essa razão, ficou
suspenso de suas funções após a instauração do processo. Embora tenha
tudo ocorrido de acordo com a lei, passaram-se 161 dias dessa instauração e
o julgamento ainda não foi concluído. Nesse caso, com base apenas nas
informações fornecidas, é possível afirmar que, de acordo com a
Constituição Federal de 1988, o julgamento ocorre perante o Senado
Federal, não podendo retornar, ainda, ao exercício de suas funções.
(CERTO)
Seção IV
DOS MINISTROS DE ESTADO
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre
brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos
direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de
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Jurisprudência Complementar
Art. 93. Estatuto da Magistratura. Extensão normativa
Jurisprudência do STF – "O âmbito normativo do Estatuto da Magistratura,
previsto no art. 93/CF, não se reduz à disciplina dos direitos e deveres
funcionais dos magistrados: nele cabem normas fundamentais de um
verdadeiro estatuto orgânico do Poder Judiciário, incluídas as que dizem
respeito aos critérios para a substituição dos membros dos tribunais, em seus
impedimentos: consequente recepção, pela ordem constitucional vigente,
das regras pertinentes da Lei Orgânica da Magistratura Nacional." (HC
68.210, DJ de 21.08.1992).
Art. 93, XI. Órgão especial. Competência para criação. Lei.
Impossibilidade
Jurisprudência do STF – "Poder Judiciário: órgão especial dos Tribunais:
competência do próprio Tribunal, e não da lei, para criá-lo, que pressupõe, no
entanto, composição efetiva superior a 25 juízes. A competência para criar o
Órgão Especial se contém no poder dos Tribunais – segundo o art. 96, I, a, CF
– para dispor, no Regimento Interno, 'sobre a competência e o
funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos' (ADIn
410/SC-MC, Lex 191/166)." (AO 232, DJ de 20.04.2001).
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – As decisões administrativas
dos tribunais devem ser motivadas em sessão restrita aos seus membros,
sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta do órgão
colegiado. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Analista Judiciário. TJES – É prescindível a autorização
do tribunal para que o juiz titular a ele vinculado resida fora da respectiva
comarca. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/17ª Região – É
obrigatória a promoção do juiz que figure por duas vezes consecutivas ou
três alternadas em lista de merecimento. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/17ª Região – A
promoção por merecimento pressupõe no mínimo três anos de exercício na
respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de
antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o
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Jurisprudência Complementar
Quinto Constitucional. Critério de Arredondamento
Jurisprudência do STF – “Tribunal de Justiça. Se o número total de sua
composição não for divisível por cinco, arredonda-se a fração restante (seja
superior ou inferior à metade) para o número inteiro seguinte, a fim de
alcançar-se a quantidade de vagas destinadas ao quinto constitucional
destinado ao provimento por advogados e membros do Ministério Público”
(AO 493, DJ de 10.11.2000).
Quinto Constitucional. Indicação dos membros da advocacia e do
Ministério Público. Competência originária do respectivo órgão
representativo. Substituição de integrantes da lista por Tribunal.
Impossibilidade
Jurisprudência do STF – “À corporação do Ministério Público ou da
advocacia, conforme o caso, é que a Constituição atribuiu o primeiro juízo de
valor positivo atinente à qualificação dos seis nomes que indica para o ofício
da judicatura de cujo provimento se cogita. Pode o Tribunal recusar-se a
compor a lista tríplice dentre os seis indicados, se tiver razões objetivas para
recusar a algum, a alguns ou a todos eles, as qualificações pessoais
reclamadas pelo art. 94 da Constituição (v.g. mais de dez anos de carreira no
MP ou de efetiva atividade profissional na advocacia). A questão é mais
delicada se a objeção do Tribunal fundar-se na carência dos atributos de
‘notório saber jurídico’ ou de ‘reputação ilibada’: a respeito de ambos esses
requisitos constitucionais, o poder de emitir juízo negativo ou positivo se
transferiu, por força do art. 94 da Constituição, dos Tribunais de cuja
composição se trate para a entidade de classe correspondente. Essa
transferência de poder não elide, porém, a possibilidade de o tribunal recusar
a indicação de um ou mais dos componentes da lista sêxtupla, à falta de
requisito constitucional para a investidura, desde que fundada a recusa em
razões objetivas, declinadas na motivação da deliberação do órgão
competente do colegiado judiciário. Nessa hipótese ao Tribunal envolvido
jamais se há de reconhecer o poder de substituir a lista sêxtupla encaminhada
pela respectiva entidade de classe por outra lista sêxtupla que o próprio órgão
judicial componha, ainda que constituída por advogados componentes de
sextetos eleitos pela Ordem para vagas diferentes. A solução harmônica à
Constituição é a devolução motivada da lista sêxtupla à corporação da qual
emanada, para que a refaça, total ou parcialmente, conforme o número de
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Legislação Extravagante
Código Eleitoral (Lei n. 4.737/65)
Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:
I - processar e julgar originariamente:
(...)
d) os crimes eleitorais cometidos pelos juizes eleitorais;
Jurisprudência Complementar
Art. 96, I, a. Regimento Interno dos tribunais. Limites e âmbito normativo
Jurisprudência do STF – “Com o advento da CF de 1988, delimitou-se, de
forma mais criteriosa, o campo de regulamentação das leis e o dos
regimentos internos dos tribunais, cabendo a estes últimos o respeito à
reserva de lei federal para a edição de regras de natureza processual (CF, art.
22, I), bem como às garantias processuais das partes, ‘dispondo sobre a
competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e
administrativos’ (CF, art. 96, I, a). São normas de direito processual as
relativas às garantias do contraditório, do devido processo legal, dos poderes,
direitos e ônus que constituem a relação processual, como também as
normas que regulem os atos destinados a realizar a causa final da jurisdição.
Ante a regra fundamental insculpida no art. 5.º, LX, da Carta Magna, a
publicidade se tornou pressuposto de validade não apenas do ato de
julgamento do Tribunal, mas da própria decisão que é tomada por esse órgão
jurisdicional” (ADI 2.970, DJ de 12.05.2006).
Transformação de órgãos judiciários por decisão do órgão especial.
Possibilidade
Jurisprudência do STF – 1. A Constituição Federal atribui aos tribunais o
poder de dispor sobre a competência e o funcionamento dos respectivos
órgãos jurisdicionais e administrativos. 2. Não viola o princípio da legalidade
diploma que reconhece a competência a Órgão Especial do Tribunal de
Justiça para dispor sobre transformação de juizados ou para instalar juizados
em substituição aos adjuntos. (ADI N. 4235, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de
17.1.2023)
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Analista Judiciário. Direito. TJES – A matéria relativa à
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Legislação Extravagante
Lei 9.099/1995
Art. 3.º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo
e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:
I – as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário-mínimo;
II – as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;
III – a ação de despejo para uso próprio;
IV – as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao
fixado no inciso I deste artigo.
(...)
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os
efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação
dada pela Lei 11.313, de 2006)
Súmula do STJ
Súmula 376 – Compete à turma recursal processar e julgar o mandado de
segurança contra ato de juizado especial.
Jurisprudência Complementar
Art. 98, I. Juizado Especial. Competência para definição do conceito
normativo de causa de menor complexidade e de infração de menor
potencial ofensivo. Matéria de Direito Processual. Competência da União
Jurisprudência do STF – “Os critérios de identificação das ‘causas cíveis de
menor complexidade’ e dos ‘crimes de menor potencial ofensivo’, a serem
confiados aos Juizados Especiais, constitui matéria de Direito Processual, da
competência legislativa privativa da União. Dada a distinção conceitual entre
os juizados especiais e os juizados de pequenas causas (cf. STF, ADI 1.127,
cautelar, 28.09.1994, Brossard), aos primeiros não se aplica o art. 24, X, da
Constituição, que outorga competência concorrente ao Estado-membro para
legislar sobre o processo perante os últimos. Consequente plausibilidade da
alegação de inconstitucionalidade de lei estadual que, antes da Lei federal
9.099, outorga competência a juizados especiais, já afirmada em casos
concretos” (ADI 1.807-MC, DJ de 05.06.1998).
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Súmula do STF
Súmula Vinculante 17 – Durante o período previsto no parágrafo 1.º do
artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios
que nele sejam pagos.
Nota: Em razão da Emenda Constitucional n.º 62, de 9 de dezembro de 2009,
a referência normativa constante da Súmula Vinculante 17 passa a ser o § 5.º
do art. 100.
Súmula 655 – A exceção prevista no art. 100, caput, da Constituição, em
favor dos créditos de natureza alimentícia, não dispensa a expedição de
precatório, limitando-se a isentá-los da observância da ordem cronológica
dos precatórios decorrentes de condenações de outra natureza.
Súmula 733 – Não cabe recurso extraordinário contra decisão proferida no
processamento de precatórios.
Súmulas do STJ
Súmula 144 – Os créditos de natureza alimentícia gozam de preferência,
desvinculados os precatórios da ordem cronológica dos créditos de natureza
diversa.
Súmula 311 – Os atos do Presidente do Tribunal que disponham sobre
processamento e pagamento de precatório não tem caráter jurisdicional.
Súmula 406 – A Fazenda Pública pode recusar a substituição do bem
penhorado por precatório.
Jurisprudência Complementar
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Seção II
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Súmulas do STF
Súmula 248 – É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal,
para mandado de segurança contra ato do Tribunal de Contas da União.
Súmula 249 – É competente o Supremo Tribunal Federal para a ação
rescisória quando, embora não tendo conhecido do recurso extraordinário,
ou havendo negado provimento ao agravo, tiver apreciado a questão federal
controvertida.
Súmula 279 – Para simples reexame de prova não cabe recurso
extraordinário.
Súmula 281 – É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na
justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.
Súmula 282 – É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada,
na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
Súmula 283 – É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão
recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não
abrange todos eles.
Súmula 284 – É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência
na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.
Súmula 286 – Não se conhece do recurso extraordinário fundado em
divergência jurisprudencial, quando a orientação do Plenário do Supremo
Tribunal Federal já se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.
Súmula 287 – Nega-se provimento ao agravo, quando a deficiência na sua
fundamentação, ou na do recurso extraordinário, não permitir a exata
compreensão da controvérsia.
Súmula 299 – O recurso ordinário e o extraordinário interposto no mesmo
processo de mandado de segurança, ou de habeas corpus, serão julgados
conjuntamente pelo Tribunal Pleno.
Súmula 330 – O Supremo Tribunal Federal não é competente para conhecer
de mandado de segurança contra atos dos tribunais de justiça dos Estados.
Súmula 343 – Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei,
quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de
interpretação controvertida nos tribunais.
Súmula 356 – O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos
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cabimento
Jurisprudência do STF – “A reclamação não pode ser usada como sucedâneo
de recurso ou de ação rescisória” (Rcl 603, DJ de 12.02.1999).
Art. 102, I, o.Conflito de Competência. TST x juiz vinculado a outro
tribunal
Jurisprudência do STF – “O STF é titular de competência originária para
dirimir o conflito entre Juízo Estadual de primeira instância e o TST, nos
termos disposto no art. 102, I, o, da CF. Apesar de a Constituição não afirmar
expressamente a competência do STF para julgar os conflitos de
competência entre Tribunais Superiores e juízes a ele não vinculados, a
matéria não deve escapar à análise desta Corte” (CC 7.242, DJE de
19.12.2008).
Art. 102, I, o. Conflito de Competência. TST x juízo federal
Jurisprudência do STF – “CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.
JUÍZO FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. 1. Compete ao Supremo Tribunal
Federal conhecer de conflito negativo de competência suscitado por Juiz
Federal face ao Tribunal Superior de Trabalho, em reclamação trabalhista
contra a União e a Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A - FERROESTE. 2.
Competência da Justiça do Trabalho para julgar, na espécie, causa cujo
fundamento é o desrespeito à legislação trabalhista. Interpretação do artigo
114. Precedentes do STF. 3. Conflito de competência conhecido e provido,
determinando-se a remessa dos autos ao Tribunal Superior do Trabalho”. (CC
7.149, DJ de 28.11.2003)
Art. 102, I, r. Decisões do CNJ. Deliberação Negativa. Ausência de
competência para o STF julgar mandado de segurança impetrado em face
dessa decisão.
Jurisprudência STF – “I - A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido
de que as deliberações negativas do Conselho Nacional de Justiça não estão
sujeitas a revisão por meio de mandado de segurança impetrado diretamente
no Supremo Tribunal Federal. II - A Constituição Federal não impõe seja a
decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador
informe de modo claro e conciso as razões de seu convencimento, tal como
ocorreu. III – Agravo regimental a que se nega provimento” (MS 28.202, DJe
de 11.4.11).
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providências;
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou
mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos
praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário,
podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se
adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da
lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da
União;
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou
órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços
auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços
notariais e de registro que atuem por delegação do poder
público ou oficializados, sem prejuízo da competência
disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar
processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a
disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas,
assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
IV – representar ao Ministério Público, no caso de crime
contra a administração pública ou de abuso de autoridade;
V – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos
disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há
menos de um ano;
VI – elaborar semestralmente relatório estatístico sobre
processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos
diferentes órgãos do Poder Judiciário;
VII – elaborar relatório anual, propondo as providências que
julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País
e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do
Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao
Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão
legislativa.
§ 5.º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a
função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição
de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as
seguintes:
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Assertivas
CEBRASPE. 2023. Auxiliar de Perícia. PO/AL – O Supremo Tribunal
Federal é composto de onze ministros, ao passo que o Conselho Nacional
de Justiça é composto de quinze membros. (CERTO)
CEBRASPE. 2023. Analista Judiciário. TJES – Compete ao Conselho
Nacional de Justiça, enquanto órgão administrativo, fazer o controle da
atividade administrativa, financeira ou disciplinar de todos os órgãos e de
todos os juízes do Poder Judiciário nacional. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – É função do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) apreciar, de ofício ou mediante provocação, a
legalidade e os atos administrativos praticados por membros ou órgãos do
Poder Judiciário, podendo fixar prazo para que se adotem as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do
Tribunal de Contas da União. (CERTO)
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – Os membros do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) serão nomeados pelo- presidente da República e
aprovados pelo Senado Federal para o exercício de mandato de dois anos.
(ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista. TRT/8ª Região – A composição do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) inclui um membro do Ministério Público da
União, indicado pelo Procurador-Geral de Justiça. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista. TRT/8ª Região – A composição do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) inclui um desembargador do Tribunal de Justiça,
indicado pelo Superior Tribunal de Justiça. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista. TRT/8ª Região – A composição do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) inclui um juiz de Tribunal Regional Federal,
indicado pelo Superior Tribunal de Justiça. (CERTO)
CEBRASPE. 2022. Analista. TRT/8ª Região – A composição do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) inclui um juiz estadual, indicado pelo Superior
Tribunal de Justiça. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Analista. TRT/8ª Região – A composição do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) inclui um juiz federal, indicado pelo Supremo
Tribunal Federal. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. TRT/5ª Região – O Conselho Nacional de
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Seção III
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no
mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça
serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros
com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, de
notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a
escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 122, de 2022)
I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e
um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça,
indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do
Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e
Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
Nota: O art. 94 refere-se ao chamado “quinto constitucional”
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Assertivas
CEBRASPE. 2023. Analista Judiciário. TJES – O cargo de ministro do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) é privativo de brasileiro nato. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/SC – Enquanto no primeiro
grau de jurisdição a seleção de membros do Poder Judiciário se faz
mediante concurso público, nos tribunais é feita a nomeação de juízes de
carreira, de profissionais da advocacia e do Ministério Público, sendo
reservada a fração de quatro quintos das vagas a juízes concursados.
(ERRADO)
Seção IV
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS
E DOS JUÍZES FEDERAIS
Art. 106. São órgãos da Justiça Federal:
I – os Tribunais Regionais Federais;
II – os Juízes Federais.
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no
mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva
região e nomeados pelo Presidente da República dentre
brasileiros com mais de trinta e menos de setenta anos de idade,
sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 122,
de 2022)
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de
efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público
Federal com mais de dez anos de carreira;
II – os demais, mediante promoção de juízes federais com mais
de cinco anos de exercício, por antiguidade e merecimento,
alternadamente.
§ 1.º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos
Tribunais Regionais Federais e determinará sua jurisdição e
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naturalização;
XI – a disputa sobre direitos indígenas.
§ 1.º As causas em que a União for autora serão aforadas na
seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.
§ 2.º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas
na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela
onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda
ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
§ 3º Lei poderá autorizar que as causas de competência da
Justiça Federal em que forem parte instituição de previdência
social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça
estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for
sede de vara federal. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
§ 4.º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será
sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição
do juiz de primeiro grau.
§ 5.º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o
Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o
cumprimento de obrigações decorrentes de tratados
internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,
poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em
qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de
deslocamento de competência para a Justiça Federal. (Incluído
pela Emenda Constitucional n.º 45, de 2004)
Súmulas do STF
Súmula Vinculante 27 – Compete à Justiça estadual julgar causas entre
consumidor e concessionária de serviço público de telefonia, quando a
ANATEL não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opoente.
Súmula 508 – Compete à justiça estadual, em ambas as instâncias, processar
e julgar as causas em que for parte o Banco do Brasil S.A.
Súmula 516 – O serviço social da indústria (SESI) está sujeito à jurisdição da
Justiça estadual.
Súmula 556 – É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é
parte sociedade de economia mista.
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Assertivas
CEBRASPE. 2022. Analista Judiciário. TRT/8ª Região – Aos juízes
federais compete processar e julgar os crimes contra a organização do
trabalho. (CERTO)
nº 122, de 2022)
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do
Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado
o disposto no art. 94; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho,
oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio
Tribunal Superior. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do
Trabalho. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do
Trabalho: (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções,
regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na
carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)
II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe
exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa,
orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de
primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas
decisões terão efeito vinculante. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e
julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua
competência e garantia da autoridade de suas decisões.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)
Assertivas
FCC. 2023. Analista Judiciário. TRT/18ª Região – Francine, brasileira, 37
anos de idade, é advogada com sete anos de efetiva atividade profissional.
Paulo, brasileiro, 55 anos de idade, é membro do Ministério Público do
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Súmula 679 – A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser
objeto de convenção coletiva.
Súmula 736 – Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que tenham
como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à
segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.
Súmula do STJ
Súmula 367 – A competência estabelecida pela EC 45/2004 não alcança os
processos já sentenciados.
Súmula 392 – Dano moral. Competência da justiça do trabalho. Nos termos
do art. 114 da CF/1988, a Justiça do Trabalho é competente para dirimir
controvérsias referentes à indenização por dano moral, quando decorrente
da relação de trabalho.
Súmulas do TST
Súmula 19 – Quadro de Carreira. A Justiça do Trabalho é competente para
apreciar reclamação de empregado que tenha por objeto direito fundado em
quadro de carreira.
Súmula 189 – Greve. Competência da Justiça do Trabalho. Abusividade. A
Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da
greve.
Súmula 190 – Poder normativo do TST. Condições de trabalho.
Inconstitucionalidade. Decisões contrárias ao STF. Ao julgar ou homologar
ação coletiva ou acordo nela havido, o Tribunal Superior do Trabalho exerce o
poder normativo constitucional, não podendo criar ou homologar condições
de trabalho que o Supremo Tribunal Federal julgue iterativamente
inconstitucionais.
Súmula 279 – Recurso contra sentença normativa. Efeito suspensivo.
Cassação. A cassação de efeito suspensivo concedido a recurso interposto de
sentença normativa retroage à data do despacho que o deferiu.
Súmula 368 – Descontos previdenciários e fiscais. Competência.
Responsabilidade pelo pagamento. Forma de cálculo.
I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das
contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à
execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças
condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo
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1.2.2007).
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/AM – Compete à justiça do
trabalho julgar todos os litígios resultantes de relações de trabalho.
(ERRADO)
FCC. 2023. Analista Judiciário. TRT/18ª Região – De acordo com a
Constituição Federal, em caso de greve em atividade essencial, com
possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do
Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do
Trabalho decidir o conflito. (ERRADO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região –
Com relação à Justiça do Trabalho, considere: é da sua competência
processar e julgar, dentre outras, as ações que envolvam exercício do
direito de greve. (CERTO)
FCC. 2022. Técnico Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região –
Com relação à Justiça do Trabalho, considere: é da sua competência
processar e julgar, dentre outras, as ações oriundas da relação de trabalho,
abrangidos os entes de direito público externo e da Administração pública
direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região –
Compete à Justiça do Trabalho: processar e julgar as ações oriundas da
relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
Administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região –
Compete à Justiça do Trabalho: processar e julgar as ações sobre
representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores,
e entre sindicatos e empregadores. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Administrativa. TRT/14ª Região –
Compete à Justiça do Trabalho: frustrada a negociação coletiva, é proibida
a eleição de árbitros pelas partes, as quais podem, de comum acordo,
ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do
Trabalho decidir o conflito. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Judiciário. Área Judiciária. TRT/22ª Região –
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Jurisprudência Complementar
Justiça estadual. Competência. Julgamento. Crime comum. Índios
Jurisprudência do STF - “Crime praticado por silvícolas, contra outro índio,
no interior de reserva indígena. Disputa sobre direitos indígenas como
motivação do delito. Inexistência. Feito da competência da Justiça Comum.
Recurso improvido. Votos vencidos. Precedentes. Exame. Inteligência do art.
109, incs. IV e XI, da CF. A competência penal da Justiça Federal, objeto do
alcance do disposto no art. 109, XI, da Constituição da República, só se desata
quando a acusação seja de genocídio, ou quando, na ocasião ou motivação de
outro delito de que seja índio o agente ou a vítima, tenha havido disputa
sobre direitos indígenas, não bastando seja aquele imputado a silvícola, nem
que este lhe seja vítima e, tampouco, que haja sido praticado dentro de
reserva indígena.” (RE 419.528, DJ 9.3.2007).
Tribunal de Justiça. Controle concentrado de constitucionalidade.
Constituição Federal como parâmetro de controle. Normas de reprodução
obrigatória
Jurisprudência do STF – “a) Legitimidade de tribunal de justiça para atuar
em controle concentrado de constitucionalidade de lei municipal contestada
em face da Constituição Federal;” (RE n. 650898, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe
de 24.8.2007)
Tribunal de Justiça. Controle de Constitucionalidade. Lei municipal.
Parâmetro de controle. Constituição Federal. Norma de reprodução
obrigatória.
Jurisprudência do STF – I - Tribunais de Justiça podem exercer controle
abstrato de constitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetro
normas da Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução
obrigatória pelos Estados; II - O art. 39, § 4º, da Constituição Federal não é
incompatível com o pagamento de terço de férias e décimo terceiro salário.
(RE n. 650898, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 24.8.2017)
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/AM – Apenas ao STF cabe
julgar ações diretas de inconstitucionalidade. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Analista Judiciário. TJES – Os tribunais de justiça
podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis
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(CERTO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE – Leis
complementares da União e dos estados, cuja iniciativa é facultada aos
respectivos procuradores-gerais, estabelecerão a organização, as
atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observada,
relativamente a seus membros, a garantia da vitaliciedade, somente após
cinco anos de exercício. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE – Leis
complementares da União e dos estados, cuja iniciativa é facultada aos
respectivos procuradores-gerais, estabelecerão a organização, as
atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observada,
relativamente a seus membros, a garantia da inamovibilidade, salvo por
motivo de interesse público, mediante decisão do presidente do Supremo
Tribunal Federal. (ERRADO)
FCC. 2023. Técnico Judiciário. TRT/18ª Região – De acordo com a
Constituição Federal, aos membros do Ministério Público do Trabalho é
vedado, dentre outros comportamentos, exercer a advocacia, podendo,
entretanto, exercer atividade político-partidária. (ERRADO)
FCC. 2023. Técnico Judiciário. TRT/18ª Região – De acordo com a
Constituição Federal, aos membros do Ministério Público do Trabalho é
assegurada, dentre outras garantias, a inamovibilidade, salvo por motivo
de interesse público, apenas mediante decisão transitada em julgado do
órgão colegiado do Poder Judiciário. (ERRADO)
FCC. 2023. Técnico Judiciário. TRT/18ª Região – De acordo com a
Constituição Federal, aos membros do Ministério Público do Trabalho é
vedado, dentre outros comportamentos, receber, a qualquer título e sob
qualquer pretexto, percentagens ou custas processuais, podendo receber
honorários. (ERRADO)
FCC. 2023. Técnico Judiciário. TRT/18ª Região – De acordo com a
Constituição Federal, aos membros do Ministério Público do Trabalho é
vedado, dentre outros comportamentos, exercer a advocacia, podendo
exercer quaisquer outras funções públicas, além de duas de magistério,
quando em disponibilidade. (ERRADO)
FCC. 2023. Técnico Judiciário. TRT/18ª Região – De acordo com a
Constituição Federal, aos membros do Ministério Público do Trabalho é
assegurada, dentre outras garantias, a vitaliciedade, após dois anos de
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Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular,
as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
(Redação dada pela Leu nº 12.529, de 2011).
l - ao meio-ambiente;
ll - ao consumidor;
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Art. 129, III. Ministério Público. Ação Civil Pública. Legitimida ativa.
Reparação de danos ao Erário
Jurisprudência do STF – “É atribuição do Ministério Público estadual atuar
em ação de reparação de dano ao erário, por improbidade administrativa
concernente a desvio de recursos do FUNDEF, quando não tenha havido
complementação de verbas federais” (ACO 1.156, DJE de 12.03.2010).
Art. 129, III. Ministério Público. Legitimidade Ativa. ACP. Anulação de
acordo tributário
Jurisprudência do STF – I - O TARE não diz respeito apenas a interesses
individuais, mas alcança interesses metaindividuais, pois o ajuste pode, em
tese, ser lesivo ao patrimônio público. II - A Constituição Federal estabeleceu,
no art. 129, III, que é função institucional do Ministério Público, dentre outras,
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forma da lei.
§ 2.º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o
controle da atuação administrativa e financeira do Ministério
Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus
membros, cabendo-lhe:
I – zelar pela autonomia funcional e administrativa do
Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no
âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou
mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos
praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da
União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar
prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais
de Contas;
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou
órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados,
inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional da instituição, podendo
avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção
ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas,
assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
IV – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos
disciplinares de membros do Ministério Público da União ou
dos Estados julgados há menos de um ano;
V – elaborar relatório anual, propondo as providências que
julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no
País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a
mensagem prevista no art. 84, XI.
§ 3.º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor
nacional, dentre os membros do Ministério Público que o
integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das
atribuições que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:
I – receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado,
relativas aos membros do Ministério Público e dos seus serviços
auxiliares;
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Seção II
DA ADVOCACIA PÚBLICA
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998)
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que,
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SEÇÃO III
DA ADVOCACIA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da
justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no
exercício da profissão, nos limites da lei.
Súmula do STF
Súmula Vinculante 14 – “É direito do defensor, no interesse do
representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já
documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de
defesa”.
Jurisprudência Complementar
Advogado. Sigilo profissional
Jurisprudência do STF – “O sigilo profissional constitucionalmente
determinado não exclui a possibilidade de cumprimento de mandado de
busca e apreensão em escritório de advocacia. O local de trabalho do
advogado, desde que este seja investigado, pode ser alvo de busca e
apreensão, observando-se os limites impostos pela autoridade judicial.
Tratando-se de local onde existem documentos que dizem respeito a outros
sujeitos não investigados, é indispensável a especificação do âmbito de
abrangência da medida, que não poderá ser executada sobre a esfera de
direitos de não investigados” (HC 91.610, DJE de 22.10.2010).
Ordem dos Advogados do Brasil. Não sujeição ao controle da
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Administração Pública
Jurisprudência do STF – “Por não consubstanciar uma entidade da
administração indireta, a OAB não está sujeita a controle da Administração,
nem a qualquer das suas partes está vinculada. Essa não vinculação é formal e
materialmente necessária. A OAB ocupa-se de atividades atinentes aos
advogados, que exercem função constitucionalmente privilegiada, na medida
em que são indispensáveis à administração da Justiça (art. 133 da CF/1988). É
entidade cuja finalidade é afeita a atribuições, interesses e seleção de
advogados. Não há ordem de relação ou dependência entre a OAB e qualquer
órgão público” (ADI 3.026, DJ de 29.09.2006).
Advogado. Inviolabilidade no exercício da profissão. Calúnia. Desacato.
Não abrangência
Jurisprudência do STF – "O art. 133 da Constituição Federal, ao estabelecer
que o advogado é ‘inviolável por seus atos e manifestações no exercício da
profissão’, possibilitou fosse contida a eficácia desta imunidade judiciária aos
‘termos da lei’. Essa vinculação expressa aos ‘termos da lei’ faz de todo
ocioso, no caso, o reconhecimento pelo acórdão impugnado de que as
expressões contra terceiro sejam conexas ao tema em discussão na causa, se
elas configuram, em tese, o delito de calúnia: é que o art. 142, I, do CP, ao
dispor que ‘não constituem injúria ou difamação punível [...] a ofensa
irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador’,
criara causa de ‘exclusão do crime’ apenas com relação aos delitos que
menciona — injúria e difamação —, mas não quanto à calúnia, que omitira: a
imunidade do advogado, por fim, não foi estendida à calúnia nem com a
superveniência da L. 8.906/94, — o Estatuto da Advocacia e da OAB —, cujo
art. 7º, § 2º só lhe estendeu o âmbito material — além da injúria e da
difamação, nele já compreendidos conforme o Código Penal —, ao desacato
(tópico, contudo, em que teve a sua vigência suspensa pelo Tribunal na
ADInMC 1.127, 5-10-94, Brossard, RTJ 178/67)." (HC 84.446, DJ de
25.02.2005).
Advogado. Imunidade. Relações com o cliente. Não compreensão
Jurisprudência do STF – "Advogado: imunidade judiciária (CF, art. 133): não
compreensão de atos relacionados a questões pessoais. A imunidade do
advogado – além de condicionada aos ‘limites da lei’, o que, obviamente, não
dispensa o respeito ao núcleo essencial da garantia da libertas conviciandi –
não alcança as relações do profissional com o seu próprio cliente." (RE
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SEÇÃO IV
DA DEFENSORIA PÚBLICA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe,
como expressão e instrumento do regime democrático,
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos
direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma
integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV
do art. 5º desta Constituição Federal . (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
§ 1.º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da
União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá
normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de
carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso
público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a
garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da
advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado do
parágrafo único pela Emenda Constitucional n.º 45, de 2004)
§ 2.º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas
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Seção II
DO ESTADO DE SÍTIO
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(ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Guarda Municipal. Prefeitura de Boa Vista/RR – Caso
um município edite lei por meio da qual institua sua guarda municipal, é
correto afirmar, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal de
1988 (CF) acerca da segurança pública, que os guardas municipais serão
responsáveis pela segurança viária do referido município, exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu
patrimônio nas vias públicas. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Guarda Municipal. Prefeitura de Boa Vista/RR – Caso
um município edite lei por meio da qual institua sua guarda municipal, é
correto afirmar, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal de
1988 (CF) acerca da segurança pública, que os guardas municipais serão
responsáveis pela proteção dos bens, serviços e instalações do referido
município, conforme dispuser a referida lei. (CERTO)
CEBRASPE. 2022. Escrivão. PCRO – De acordo com o texto
constitucional, a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública
cabem à(s) polícias civis. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Escrivão. PCRO – De acordo com o texto
constitucional, a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública
cabem à(s)polícias penais. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Escrivão. PCRO – De acordo com o texto
constitucional, a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública
cabem à(s)Polícia Rodoviária Federal. (ERRADO)
CEBRASPE. 2022. Escrivão. PCRO – De acordo com o texto
constitucional, a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública
cabem à(s)polícias militares. (ERRADO)
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Seção I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
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nacionalizados;
III – renda e proventos de qualquer natureza;
IV – produtos industrializados;
V – operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos
ou valores mobiliários;
VI – propriedade territorial rural;
VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
§ 1.º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e
os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos
enumerados nos incisos I, II, IV e V.
Nota: Os impostos referidos nesse parágrafo são: imposto de importação,
imposto de exportação, imposto sobre produtos industrializados e o imposto
sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários
§ 2.º O imposto previsto no inciso III:
Nota: esta disposição é direcionada ao imposto sobre a renda e proventos de
qualquer natureza.
I – será informado pelos critérios da generalidade, da
universalidade e da progressividade, na forma da lei;
§ 3.º O imposto previsto no inciso IV:
Nota: esse parágrafo refere-se ao imposto sobre produtos industrializados.
I – será seletivo, em função da essencialidade do produto;
II – será não cumulativo, compensando-se o que for devido em
cada operação com o montante cobrado nas anteriores;
III – não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao
exterior.
IV – terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de
capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. (Incluído
pela Emenda Constitucional n.º 42, de 19-12-2003)
§ 4.º O imposto previsto no inciso VI do caput: (Redação dada
pela Emenda Constitucional n.º 42, de 19-12-2003)
Nota: esse parágrafo refere-se ao imposto sobre a propriedade territorial
rural.
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Seção V
DOS IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I – propriedade predial e territorial urbana;
II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso,
de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos
reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de
direitos a sua aquisição;
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art.
155, II, definidos em lei complementar. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n.º 3, de 1993)
IV – (Revogado pela Emenda Constitucional n.º 3, de 1993)
§ 1.º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere
o art. 182, § 4.º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 29, de 2000)
Nota: esse parágrafo refere-se ao imposto sobre propriedade predial e
territorial urbana.
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído
pela Emenda Constitucional n.º 29, de 2000)
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso
do imóvel. (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 29, de
2000)
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Súmula do STF
Súmula Vinculante 31 – É inconstitucional a incidência do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de locação de bens
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móveis.
Súmula 539 – É constitucional a lei do município que reduz o imposto predial
urbano sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua
outro.
Súmula 656 – É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas
para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis – ITBI com base no
valor venal do imóvel.”
Súmula 668 – É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido,
antes da EC 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.
Jurisprudência Complementar
Art. 155, III. ISS. Locação de bens móveis. Não incidência
Jurisprudência do STF – "É firme o entendimento do STF no sentido de que
não incide Imposto sobre Serviços (ISS) sobre locação de bens móveis. (...)
Possibilidade de as autoridades fiscais exercerem as faculdades conferidas
pela lei para aferirem quais receitas são oriundas da isolada locação de bens
móveis." (AI 758.697. DJE de 7.5.2010).
Seção VI
DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:
I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e
proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre
rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e
pelas fundações que instituírem e mantiverem;
II – vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a
União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída
pelo art. 154, I.
Assertivas
FCC. 2022. Analista Procuratorial. PGE/AM – A atividade do Estado é
custeada, em maior parte, por recursos provenientes da sociedade
arrecadados por tributos. Em um Estado Federal, como o brasileiro, o
produto da arrecadação é dividido entre os diversos entes da Federação.
Nesse contexto, pertence aos Estados-Membros, de acordo com a
Constituição Federal 100% da arrecadação do imposto de renda retido na
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fonte dos rendimentos pagos por eles aos servidores públicos estaduais,
inclusive de autarquias. (CERTO)
FCC. 2022. Analista Procuratorial. PGE/AM – A atividade do Estado é
custeada, em maior parte, por recursos provenientes da sociedade
arrecadados por tributos. Em um Estado Federal, como o brasileiro, o
produto da arrecadação é dividido entre os diversos entes da Federação.
Nesse contexto, pertence aos Estados-Membros, de acordo com a
Constituição Federal 20% da arrecadação do imposto sobre serviços de
qualquer natureza de seus municípios. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Procuratorial. PGE/AM – A atividade do Estado é
custeada, em maior parte, por recursos provenientes da sociedade
arrecadados por tributos. Em um Estado Federal, como o brasileiro, o
produto da arrecadação é dividido entre os diversos entes da Federação.
Nesse contexto, pertence aos Estados-Membros, de acordo com a
Constituição Federal 25% da arrecadação do imposto sobre produtos
industrializados provenientes de seus territórios. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Procuratorial. PGE/AM – A atividade do Estado é
custeada, em maior parte, por recursos provenientes da sociedade
arrecadados por tributos. Em um Estado Federal, como o brasileiro, o
produto da arrecadação é dividido entre os diversos entes da Federação.
Nesse contexto, pertence aos Estados-Membros, de acordo com a
Constituição Federal 35% da arrecadação do imposto sobre exportações
provenientes de seus territórios. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista Procuratorial. PGE/AM – A atividade do Estado é
custeada, em maior parte, por recursos provenientes da sociedade
arrecadados por tributos. Em um Estado Federal, como o brasileiro, o
produto da arrecadação é dividido entre os diversos entes da Federação.
Nesse contexto, pertence aos Estados-Membros, de acordo com a
Constituição Federal 80% da arrecadação do imposto sobre a propriedade
de veículos automotores licenciados em seus territórios. (ERRADO)
FCC. 2022. Auditor. SEFAZ/PE – Sobre a Repartição de Receitas
Tributárias, nos termos da Constituição Federal e à luz da jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal, o produto de arrecadação do IRPF
destinado aos Estados, por determinação constitucional, contempla os
pagamentos originados das estatais, integrantes da Administração pública
indireta. (ERRADO)
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Assertivas
FCC. 2022. Auditor. SEFAZ/PE – Sobre a Repartição de Receitas
Tributárias, nos termos da Constituição Federal e à luz da jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal, é vedado ao Estado impor condições para
entrega aos Municípios das parcelas que lhes competem na repartição das
receitas tributárias, salvo como condição ao recebimento de seus créditos,
inclusive de suas autarquias, ou ao cumprimento dos limites de aplicação
de recursos em serviços de saúde. (CERTO)
Presidente da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas
nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e
exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem
prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso
Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
§ 2.º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que
sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental,
pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
§ 3.º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos
projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os
provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam
sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados,
Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4.º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias
não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano
plurianual.
§ 5.º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao
Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que
se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
§ 6.º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes
orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo
Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da
lei complementar a que se refere o art. 165, § 9.º.
§ 7.º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que
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Assertivas
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/PA – Os recursos
transferidos aos estados oriundos de emendas individuais impositivas não
integrarão a receita do estado para fins de cálculo de limites da despesa
com pessoal ativo e inativo. (CERTO)
Art. 167. São vedados:
I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei
orçamentária anual;
II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações
diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
III - a realização de operações de créditos que excedam o
montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
(Vide Emenda constitucional nº 106, de 2020)
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos
impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de
recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para
manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de
atividades da administração tributária, como determinado,
respectivamente, pelos arts. 198, § 2.º, 212 e 37, XXII, e a
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação
de receita, previstas no art. 165, § 8.º, bem como o disposto no §
4.º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º
42, de 19-12-2003)
V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia
autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes;
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de
recursos de uma categoria de programação para outra ou de um
órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de
recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para
suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e
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crime de responsabilidade.
§ 2.º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente.
§ 3.º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida
para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública,
observado o disposto no art. 62.
§ 4º É permitida a vinculação das receitas a que se referem os
arts. 155, 156, 157, 158 e as alíneas "a", "b", "d" e "e" do inciso
I e o inciso II do caput do art. 159 desta Constituição para
pagamento de débitos com a União e para prestar-lhe garantia
ou contragarantia. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 109, de 2021)
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de
recursos de uma categoria de programação para outra poderão
ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e
inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos
restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem
necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso
VI deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
85, de 2015)
§ 6º Para fins da apuração ao término do exercício financeiro do
cumprimento do limite de que trata o inciso III do caput deste
artigo, as receitas das operações de crédito efetuadas no
contexto da gestão da dívida pública mobiliária federal somente
serão consideradas no exercício financeiro em que for realizada
a respectiva despesa. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 109, de 2021)
§ 7º A lei não imporá nem transferirá qualquer encargo
financeiro decorrente da prestação de serviço público, inclusive
despesas de pessoal e seus encargos, para a União, os Estados, o
Distrito Federal ou os Municípios, sem a previsão de fonte
orçamentária e financeira necessária à realização da despesa ou
sem a previsão da correspondente transferência de recursos
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TÍTULO VII
DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do
trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a
todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios:
I – soberania nacional;
II – propriedade privada;
III – função social da propriedade;
IV – livre concorrência;
V – defesa do consumidor;
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento
diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e
serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 42, de 19-12-
2003)
VII – redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII – busca do pleno emprego;
IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e
administração no País. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 6, de 1995)
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objeto completamente exaurido (...)." (ADPF 101, Rel. Min. Cármen Lúcia,
julgamento em 24.06.2009, Plenário, Informativo 552.) "A relatora, (...)
rejeitou (...) o argumento dos interessados de que haveria ofensa ao princípio
da livre concorrência e da livre iniciativa, ao fundamento de que, se fosse
possível atribuir peso ou valor jurídico a tais princípios relativamente ao da
saúde e do meio ambiente ecologicamente equilibrado, preponderaria a
proteção destes, cuja cobertura abrange a atual e as futuras gerações.
Concluiu que, apesar da complexidade dos interesses e dos direitos
envolvidos, a ponderação dos princípios constitucionais revelaria que as
decisões que autorizaram a importação de pneus usados ou remoldados
teriam afrontado os preceitos constitucionais da saúde e do meio ambiente
ecologicamente equilibrado e, especificamente, os princípios que se
expressam nos arts. 170, I e VI, e seu parágrafo único, 196 e 225, todos da CF."
(ADPF 101, julgamento em 11.03.2009).
Princípio da livre iniciativa e livre concorrência. Terceirização da atividade
meio e da atividade fim. Iniciativa privada. Possibilidade
Jurisprudência do STF – 2. Conforme decisão proferida pelo Supremo
Tribunal Federal nos autos da ADPF 324, Rel. Min. Luís Roberto Barroso, a
terceirização das atividades-meio ou das atividades-fim de uma empresa tem
amparo nos princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre
concorrência, que asseguram aos agentes econômicos a liberdade de decidir
como estruturarão seu negócio (art. 170, caput e inc. IV, CF). (RE n. 635546,
Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 19.5.2021)
Princípio da livre iniciativa. Proibição de venda de bebidas alcoólicas nas
rodovias federais. Constitucionalidade.
Jurisprudência do STF – II - Constitucionalidade da proibição de venda de
bebidas alcoólicas nas rodovias federais: 16. A necessidade premente e
incontroversa de adoção de medidas que visem a reduzir a incidência de
condução de veículos por pessoas alcoolizadas, em nome da garantia da vida,
da segurança e do bem-estar daqueles que fazem parte do trânsito, não
significa que o Estado possa impor toda sorte de restrições às liberdades
individuais. (ADI 4017, Min. Luiz Fux, DJe de 23.9.2022)
Princípio da livre iniciativa. Obrigatoriedade de venda de quatro marcas
de cachaça produzidas no estado. Restaurantes. Inconstitucionalidade
Jurisprudência do STF – Lei Estadual nº 7.595/17 do Rio de Janeiro.
Obrigatoriedade de oferta por restaurantes vendedores de bebidas destiladas
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(CERTO)
FCC. 2022. Analista de Controle Externo. TCE/GO – É admissível a
interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de
tributo. (ERRADO)
FCC. 2022. Analista de Controle Externo. TCE/GO – A lei não poderá
restringir os investimentos de capital estrangeiro e, ainda, regular a
remessa de lucros ao exterior.(ERRADO)
FCC. 2022. Analista de Controle Externo. TCE/GO – É assegurado a
todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, dependendo, em
todos os casos, de autorização de órgãos públicos, tendo em vista os
imperativos da segurança nacional. (ERRADO)
FCC. 2022. Assistente Administrativo. DETRAN/AP- É assegurado a
todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, desde que haja
autorização dos órgãos públicos.
FCC. 2022. Auditor. SEFAZ/PE – A lei municipal que impede a instalação
de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área
não ofende o princípio constitucional da livre concorrência. (ERRADO)
FCC. 2022. Auditor. SEFAZ/PE – É legítima a terceirização das atividades-
meio ou das atividades-fim de uma empresa, com base nos princípios
constitucionais da livre iniciativa e livre concorrência. (CERTO)
FCC. 2022. Auditor. SEFAZ/PE – A norma legal vedando a venda varejista
ou o oferecimento de bebidas alcoólicas para consumo em local com
acesso direto às rodovias federais viola a Constituição Federal, por
inviabilizar o exercício das liberdades econômicas dos estabelecimentos e
das liberdades individuais de escolha dos consumidores. (ERRADO)
FCC. 2022. Auditor. SEFAZ/PE – Lei estadual obrigando a oferta, por
restaurantes vendedores de bebidas destiladas, de um número mínimo de
marcas de bebidas produzidas naquele Estado não gera interferência
indevida na dinâmica da atividade empresarial e na livre iniciativa.
(ERRADO)
FCC. 2022. Auditor. SEFAZ/PE – A proibição ou restrição, por lei
municipal, de atividade de transporte individual de passageiros por meio
de aplicativo é constitucional e não viola os princípios da busca do pleno
emprego, livre iniciativa e concorrência. (ERRADO)
FCC. 2022. Fiscal. SEFAZ/AP – Em conformidade com a jurisprudência do
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Assertivas
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/AM – O aproveitamento do
potencial de energia renovável, ainda que de capacidade reduzida,
depende de autorização ou concessão do poder público. (ERRADO)
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/PA – A pesquisa e a lavra
de recursos minerais podem ser concedidas pela União a empresa
brasileira sediada no exterior, desde que esta esteja constituída sob as leis
brasileiras. (ERRADO)
n.º 9, de 1995)
II – as condições de contratação; (Incluído pela Emenda
Constitucional n.º 9, de 1995)
III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio
da União; (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 9, de 1995)
§ 3.º A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais
radioativos no território nacional. (Renumerado de § 2.º para 3.º
pela Emenda Constitucional n.º 9, de 1995)
§ 4.º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio
econômico relativa às atividades de importação ou
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus
derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes
requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 33, de
2001)
I – a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda
Constitucional n.º 33, de 2001)
a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda
Constitucional n.º 33, de 2001)
b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se
lhe aplicando o disposto no art. 150, III, b; (Incluído pela
Emenda Constitucional n.º 33, de 2001)
II – os recursos arrecadados serão destinados: (Incluído pela
Emenda Constitucional n.º 33, de 2001)
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool
combustível, gás natural e seus derivados e derivados de
petróleo; (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 33, de 2001)
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a
indústria do petróleo e do gás; (Incluído pela Emenda
Constitucional n.º 33, de 2001)
c) ao financiamento de programas de infraestrutura de
transportes. (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 33, de
2001)
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Advogado da União. AGU – O monopólio da União
concernente a atividade econômica relacionada ao petróleo impede a
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Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até
duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que
não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1.º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos
ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do
estado civil.
§ 2.º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor
mais de uma vez.
§ 3.º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA
E DA REFORMA AGRÁRIA
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social,
para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja
cumprindo sua função social, mediante prévia e justa
indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de
preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte
anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização
será definida em lei.
§ 1.º As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em
dinheiro.
§ 2.º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social,
para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de
desapropriação.
§ 3.º Cabe à lei complementar estabelecer procedimento
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Seção II
DA SAÚDE
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de
saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei,
sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua
execução ser feita diretamente ou através de terceiros e,
também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma
rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema
único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I – descentralização, com direção única em cada esfera de
governo;
II – atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III – participação da comunidade.
§ 1.º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do
art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além
de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para § 1.º pela
Emenda Constitucional n.º 29, de 2000)
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Assertivas
CEBRASPE. 2022. Procurador. Prefeitura Municipal de Recife/PE – A
centralização do Sistema Único de Saúde na União é uma diretriz
constitucional. (ERRADO)
FCC. 2022. Defensor Público. DPE/MT – Em decorrência dos problemas
advindos da pandemia de Covid-19, o governo do estado criou Secretaria de
Estado voltada exclusivamente para as ações de vigilância em saúde, com o
mesmo status das demais secretarias estaduais, visando o monitoramento de
situações que podem gerar novas emergências em saúde e a coordenação
das ações. Acreditando que a proteção à saúde pode vir a ocorrer de maneira
insuficiente, fragmentada e desarticulada, a partir da criação dessa
secretaria, a Defensoria Pública elaborou representação para a propositura
de ação direta de inconstitucionalidade, encaminhando ofício ao Procurador-
Geral da República e, também, acionando partidos políticos com
representação no Congresso Nacional. Referida representação foi
fundamentada na violação à diretriz constitucional do Sistema Único de
Saúde, a qual estabelece a organização dos serviços públicos de modo a
evitar duplicidade de meios para fins idênticos dos serviços assistenciais.
(ERRADO)
FCC. 2022. Defensor Público. DPE/MT – Em decorrência dos problemas
advindos da pandemia de Covid-19, o governo do estado criou Secretaria de
Estado voltada exclusivamente para as ações de vigilância em saúde, com o
mesmo status das demais secretarias estaduais, visando o monitoramento de
situações que podem gerar novas emergências em saúde e a coordenação
das ações. Acreditando que a proteção à saúde pode vir a ocorrer de maneira
insuficiente, fragmentada e desarticulada, a partir da criação dessa
secretaria, a Defensoria Pública elaborou representação para a propositura
de ação direta de inconstitucionalidade, encaminhando ofício ao Procurador-
Geral da República e, também, acionando partidos políticos com
representação no Congresso Nacional. Referida representação foi
fundamentada na violação à diretriz constitucional do Sistema Único de
Saúde, a qual estabelece a hierarquização da rede de serviços de saúde.
(ERRADO)
FCC. 2022. Defensor Público. DPE/MT – Em decorrência dos problemas
advindos da pandemia de Covid-19, o governo do estado criou Secretaria de
Estado voltada exclusivamente para as ações de vigilância em saúde, com o
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16.4.2020)
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Procurador de Estado. PGE/ES – Ações que demandem
fornecimento de medicamentos sem registro na ANVISA deverão
necessariamente ser propostas em face da União. (CERTO)
CEBRASPE. 2023. Procurador de Estado. PGE/ES – Devido ao princípio da
universalidade, a falta de capacidade financeira para cobrir o custo de
medicamento prescrito não é considerada pela jurisprudência como requisito
para obrigar os entes federativos a conceder fármacos que não estejam
incorporados à lista do Sistema Único de Saúde (SUS).(ERRADO)
Seção III
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do
Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e
de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou
permanente para o trabalho e idade avançada; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego
involuntário; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 20, de 1998)
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos
segurados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao
cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto
no § 2º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20,
de 1998)
§ 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados
para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei
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Súmula do STF
Súmula Vinculante 12 – A cobrança de taxa de matrícula nas universidades
públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.
Jurisprudência Complementar
Art. 206, VI. Gestão democrática. Eleição de diretores.
Inconstitucionalidade
Jurisprudência do STF – "Inconstitucionalidade, perante a CF, do art. 199 da
Constituição do Amazonas, na parte em que determina a realização de
eleições para os cargos de direção dos estabelecimentos de ensino público.
Não se confunde a qualificação de democrática da gestão do ensino público
com modalidade de investidura, que há de coadunar-se com o princípio da
livre escolha dos cargos em comissão do Executivo pelo chefe desse Poder
(arts. 37, II, in fine, e 84, II e XXV, ambos da Constituição da República)." (ADI
490, DJ de 20.06.1997).
05.08.2005)
Universidade. Transferência de ofício. Militar. Congeneridade
Jurisprudência do STJ – “Administrativo – Dispositivos constitucionais –
Matéria afeta ao STF – Militar – Transferência ex officio – Ensino superior –
Matrícula de dependente – Congeneridade – Decurso de 6 anos da concessão
da segurança – Aplicação da teoria do fato consumado. [...] 2. É assegurado o
direito à transferência obrigatória de servidor militar estudante e de seus
dependentes quando ele tenha sido removido ex officio e no interesse da
Administração Pública, desde que a instituição de ensino seja congênere à de
origem; ou seja, de pública para pública ou de privada para privada, caso dos
autos. [...]” (Resp 709.934/RJ, Ministro Humberto Martins, DJ de 29.06.2007)
Assertivas
CEBRASPE. 2023. Promotor de Justiça. MPE/AM – Segundo o STF,
apesar de o ensino religioso constituir disciplina de matrícula facultativa, a
CF não proíbe que sejam oferecidas aulas de uma religião específica, com
ensinamento de dogmas ou valores apenas daquela religião. (CERTO)
2020)
§ 8º Na hipótese de extinção ou de substituição de impostos,
serão redefinidos os percentuais referidos no caput deste artigo
e no inciso II do caput do art. 212-A, de modo que resultem
recursos vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do
ensino, bem como os recursos subvinculados aos fundos de que
trata o art. 212-A desta Constituição, em aplicações
equivalentes às anteriormente praticadas. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 108, de 2020)
§ 9º A lei disporá sobre normas de fiscalização, de avaliação e
de controle das despesas com educação nas esferas estadual,
distrital e municipal. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 108, de 2020)
Assertivas
FCC. 2022. Técnico em Gestão. PGE/AM – Nos termos da Constituição
Federal, se verificado que um Estado da federação aplicou, em
determinado exercício financeiro, 25% da receita resultante de impostos
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção
e desenvolvimento do ensino, caberá ao Presidente da República,
mediante requisição do Supremo Tribunal Federal, decretar intervenção
da União no Estado, por ter o Estado deixado de aplicar o percentual
mínimo exigido da receita estadual na manutenção e desenvolvimento do
ensino, dispensada a apreciação do decreto pelo Congresso Nacional.
(ERRADO)
FCC. 2022. Técnico em Gestão. PGE/AM – Nos termos da Constituição
Federal, se verificado que um Estado da federação aplicou, em
determinado exercício financeiro, 25% da receita resultante de impostos
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção
e desenvolvimento do ensino, terá o Estado atendido à determinação
constitucional quanto à aplicação do mínimo exigido da receita estadual
na manutenção e desenvolvimento do ensino, cujo cálculo compreende a
receita proveniente de transferências, não estando sujeito à intervenção
federal. (CERTO)
FCC. 2022. Técnico em Gestão. PGE/AM – Nos termos da Constituição
Federal, se verificado que um Estado da federação aplicou, em
determinado exercício financeiro, 25% da receita resultante de impostos
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Seção II
DA CULTURA
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos
direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e
apoiará e incentivará a valorização e a difusão das
manifestações culturais.
§ 1.º O Estado protegerá as manifestações das culturas
populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos
participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2.º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de
alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
§ 3.º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração
plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à
integração das ações do poder público que conduzem à:
(Incluído pela Emenda Constitucional n.º 48, de 2005)
I – defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;
(Incluído pela Emenda Constitucional n.º 48, de 2005)
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CAPÍTULO IV
DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento
científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a
inovação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
85, de 2015)
§ 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá
tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e
o progresso da ciência, tecnologia e inovação. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
§ 2º A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente
para a solução dos problemas brasileiros e para o
desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.
§ 3º O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas
áreas de ciência, pesquisa, tecnologia e inovação, inclusive por
meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e
concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais
de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 85, de 2015)
§ 4º A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em
pesquisa, criação de tecnologia adequada ao País, formação e
aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem
sistemas de remuneração que assegurem ao empregado,
desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos
resultantes da produtividade de seu trabalho.
§ 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular
parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de
fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.
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CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA,
DO ADOLESCENTE, DO JOVEM E DO IDOSO
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 65, de 2010)
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do
Estado.
§ 1.º O casamento é civil e gratuita a celebração.
§ 2.º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§ 3.º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união
estável entre o homem e a mulher como entidade familiar,
devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§ 4.º Entende-se, também, como entidade familiar a
comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§ 5.º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são
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CAPÍTULO VIII
DOS ÍNDIOS
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social,
costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários
sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à
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Assertivas
CEBRASPE. 2022. Agente. PC/RO – Os índios são partes legítimas para
ingressar em juízo em defesa de seus direitos, devendo o Ministério
Público intervir em todos os atos do processo. (CERTO)
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS
Art. 233. (Revogado pela Emenda Constitucional n.º 28, de 25-
05-2000)
Art. 234. É vedado à União, direta ou indiretamente, assumir,
em decorrência da criação de Estado, encargos referentes a
despesas com pessoal inativo e com encargos e amortizações da
dívida interna ou externa da administração pública, inclusive da
indireta.
Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão
observadas as seguintes normas básicas:
I – a Assembleia Legislativa será composta de dezessete
Deputados se a população do Estado for inferior a seiscentos
mil habitantes, e de vinte e quatro, se igual ou superior a esse
número, até um milhão e quinhentos mil;
II – o Governo terá no máximo dez Secretarias;
III – o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo
Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade
e notório saber;
IV – o Tribunal de Justiça terá sete Desembargadores;
V – os primeiros Desembargadores serão nomeados pelo
Governador eleito, escolhidos da seguinte forma:
a) cinco dentre os magistrados com mais de trinta e cinco anos
de idade, em exercício na área do novo Estado ou do Estado
originário;
b) dois dentre promotores, nas mesmas condições, e advogados
de comprovada idoneidade e saber jurídico, com dez anos, no
mínimo, de exercício profissional, obedecido o procedimento
fixado na Constituição;
VI – no caso de Estado proveniente de Território Federal, os
cinco primeiros Desembargadores poderão ser escolhidos dentre
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desta Constituição.
§ 4º O financiamento do seguro-desemprego receberá uma
contribuição adicional da empresa cujo índice de rotatividade da
força de trabalho superar o índice médio da rotatividade do setor,
na forma estabelecida por lei.
§ 5º Os programas de desenvolvimento econômico financiados
na forma do § 1º e seus resultados serão anualmente avaliados e
divulgados em meio de comunicação social eletrônico e
apresentados em reunião da comissão mista permanente de que
trata o § 1º do art. 166. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais
contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de
salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de
formação profissional vinculadas ao sistema sindical.
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos
e os convênios de cooperação entre os entes federados,
autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como
a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e
bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998)
Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às
instituições educacionais oficiais criadas por lei estadual ou
municipal e existentes na data da promulgação desta
Constituição, que não sejam total ou preponderantemente
mantidas com recursos públicos.
§ 1.º O ensino da História do Brasil levará em conta as
contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do
povo brasileiro.
§ 2.º O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de
Janeiro, será mantido na órbita federal.
Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região
do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas
psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da
lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a
programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito
Administrativo Descomplicado. 18. ed. rev. e atual. São
Paulo: Método, 2010.
_____________. Manual de Direito do Trabalho. 14. ed. rev. e
atual. São Paulo: Método, 2010.
BALERA, Wagner. Noções Preliminares de Direito
Previdenciário. São Paulo: Quartier Latin, 2004.
BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional
Contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção
do novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2009.
BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada. 8. ed.
São Paulo. Saraiva, 2008.
CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da
Constituição. Coimbra: Livraria Almedina, 1997.
CÔELHO, Marcus Vinicius Furtado. Direito Eleitoral e
Processo Eleitoral. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2010.
CUNHA JR., Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 6. ed.
Salvador: Juspodivm, 2012.
CUNHA JR., Dirley da; NOVELINO, Marcelo. Constituição
da República Federativa do Brasil para concursos.
Salvador: Juspodivm, 2010.
CUNHA JR., Dirley da; NOVELINO, Marcelo. Constituição
da República Federativa do Brasil para concursos. 2 ed.
Salvador: Juspodivm, 2011.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho.
6. ed. São Paulo: LTr, 2007.
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