Probcdi II 2223
Probcdi II 2223
Probcdi II 2223
Pedro Freitas
Conteúdo
Capı́tulo 3. Diferenciabilidade 11
1. Regiões no plano
1.1. Esboce as regiões Ct do plano definidas por Ct = (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ t2 , onde
t ∈ R+
0 . Determine expressões para a área e o perı́metro de Ct em função do parâmetro t.
1.2. Esboce as regiões Qt do plano definidas por Qt = (x, y) ∈ R2 : |x| + |y| ≤ t , onde
t ∈ R+ +
0 . Determine expressões para a área e o perı́metro de Qt em função do parâmetro t ∈ R0 .
onde t é um parâmetro real. Faça um estudo tão completo quanto possı́vel das propriedades de
Xt e esboce os conjuntos no plano ilustrando qualitativamente as diferentes situações possı́veis
em função de t.
2. Regiões no espaço
1.6. Esboce as regiões Et do espaço definidas por
Et = (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ t2 .
3
4 1. ESBOÇO DE REGIÕES
3. Diversos
1.10. Dado x = (x1 , x2 , . . . , xn ) ∈ Rn , considere as funções f1 , f2 , f∞ : Rn → R, defnidas
por
n n
!1/2
X X
f1 (x) = |xi |, f2 (x) = x2i , f∞ (x) = sup |xi |,
i=1 i=1 1≤i≤n
c) Considere a curva tK obtida a partir de K por uma homotetia com um factor de escala
t ∈ R+ . Porque é que não pode aplicar um raciocı́nio para o cálculo do comprimento da
linha resultante, semelhante ao que foi feito no Problema 1.11 para a área e o volume?
d) Verifique que em cada iteração a curva Kn é obtida de Kn−1 substituindo cada um
dos segmentos que a compõem por quatro segmentos, relacionados com o segmento
substituı́do por um factor de escala de 1/3.
e) Tendo em conta a alı́nea anterior, e por analogia com o problema 1.12, e em particular
a alı́nea b) desse exercı́cio, qual deveria ser o valor de d(K)?
c 1.14. Considere a esfera Sn = (x1 , x2 , . . . , xn , xn+1 ) ∈ Rn+1 : x21 + x22 + · · · + x2n+1 = 1
a) Seja S1 (t) a intersecção de S2 com o plano x3 = t, onde t ∈ [−1, 1]. Faça uma animação
que permita visualizar no plano o resultado da intersecção quando t varia.
b) Seja S2 (t) a intersecção de S3 com o plano x4 = t, onde t ∈ [−1, 1]. Proceda de
forma semelhante alı́nea a). Quais as figuras geométricas que correspondem agora às
intersecções?
c) Consegue encontrar outros objectos tridimensionais que estejam contidos em S3 ?
2. Topologia, limites e continuidade
e) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1 ∧ y = x f) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + 2y 2 + z 2 ≤ 1 ∧ x ∈ Q
2.2. Para cada um dos seguintes conjuntos diga se são abertos, fechados, limitados ou
compactos.
n o
a) (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 = n2 , n ∈ N b) (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 = 12 , n ∈ N
n
2
2 2 2
2 2 y
c) (x, y) ∈ R : x + (ny) = 1, n ∈ N d) (x, y) ∈ R : x + n = 1, n ∈ N
2
2.3. Mostre que o conjunto (x, y) ∈ R2 2
: x− n + y2 1
≤ 2 , n ∈ N não é fechado.
n
2.4. Seja X o conjunto definido por
X = (x, y) ∈ R2 : 1 ≤ 4n 1 − x2 − y 2 ≤ 2, n ∈ N
7
8 2. TOPOLOGIA, LIMITES E CONTINUIDADE
2. Sucessões
6 A ⊂ Rn . Mostre que a ∈ A se e só se existir uma sucessão de termos em A
* 2.9. Seja ∅ =
que converge para a.
2.10. Diga, justificando, se é possı́vel ter uma sucessão xk de termos em Q = [0, 1] × [0, 1]
tal que sendo X o conjunto dos termos da sucessão, X = Q.
2.11. Seja A um conjunto não-vazio de Rn , e xn e yn duas sucessões de termos em Rn tais
que xn ∈ A e yn ∈ Ac para todo o n ∈ N. Suponha ainda que kxn − yn k → 0 quando n → ∞.
a) Mostre através de um exemplo que é possı́vel ter sucessões nas condições dadas que não
são convergentes.
b) Mostre que xn converge se e só se yn converge. O que pode dizer sobre o limite nesse
caso?
3. Limites e continuidade em Rn
2.12. Calcule ou mostre que não existem os limites seguintes
x2 y (x − 2)2 y 2 x2 y
a) lim b) lim c) lim
(x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(2,0) (x − 2)2 + y 2 (x,y)→(0,0) x4 + y 2
x2 y x2 − y 2 (y − x2 )2
d) lim sin(x2 + y 2 ) e) lim f) lim
(x,y)→(0,0) (x2 + y 2 )2 (x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(0,0) x4 + y 2
b) Mostre que para todo o θ ∈ [0, 2π) fixo se tem lim f (t cos(θ), t sin(θ)) = 0.
t→∞
c) Justifique que f é limitada.
d) Mostre que para todo o ` ∈ [−1/2, 1/2] existe uma curva γ no plano tal que o limite de
f quando (x, y) tende para infinito ao longo de γ é igual a `.
2.22. Para cada uma das seguintes funções determine o seu domı́nio e calcule o limite
quando x → 0 ∈ Rn :
log(1 + kxk) sin (kxk)
a) b) c) kxkkxk
kxk kxk
No caso da alı́nea b), esboce o gráfico quando n = 2.
* 2.23. Seja f : Rn → R tal que f (x) = g (kxk), onde g : R → R. Mostre que se lim g(y) = `,
y→0
então lim f (x) = `.
x→0
c 2.24. Dada uma função f : R2 \ {0} → R, e uma curva (x(t), y(t)), t ∈ I ⊂ R que passa na
origem, faça um programa que represente o gráfico de f numa bola centrada na origem, com o
gráfico de g(t) = f (x(t), y(t)) sobreposto ao gráfico de f . Represente em simultâneo o gráfico
da função g como função de I para R.
Para o caso de funções f : R3 \ {0} → R, considerar diferentes restrições a diferentes planos
que passem na origem e fazer um estudo semelhante ao do caso anterior.
3. Diferenciabilidade
xy 2 , se (x, y) 6= (0, 0)
ii) g(x, y) = x2 + y 2
0, se (x, y) = (0, 0)
2 2
x y , se (x, y) 6= (0, 0)
iii) h(x, y) = x2 + y 4
0, se (x, y) = (0, 0)
Qual destas funções é diferenciável na origem? Justifique.
3.8. Calcule a matriz Jacobiana das seguintes funções:
√
a) ( yz, exyz ) b) (x2 , xz − y, z 4 ) c) x2 − xyz + z 4 d) (t2 , e2t , 1t )
x y x y z
e) p ,p f) p ,p ,p
x2 + y 2 x2 + y 2 x2 + y 2 + z 2 x2 + y 2 + z 2 x2 + y 2 + z 2
3.9. Estude as seguintes funções quanto à diferenciabilidade no seu domı́nio, onde α é um
parâmetro real:
Z kxk
a) 2 x 1 x 2 x 3 2
e−t dt c) x1 (|x1 | + |x2 | + · · · + |xn |)
4 4 α b)
x1 + x2 + x3 0
3.10. Sejam x = (x1 , . . . , xn ) e f : Rn → R a função definida por f (x) = kxkxi para algum
i, onde kxk denota a norma euclidiana de x. Mostre que f é diferenciável na origem.
3.11. Seja A uma matriz m × n de entradas reais e defina a função a : Rn → Rm pela
expressão a(x) = Ax, onde x = (x1 , x2 , . . . , xn ). Determine a matriz Jacobiana de a.
3.12. Seja A uma matriz n × n de entradas reais e defina a função a : Rn → R pela
expressão a(x) = xt Ax, onde t denota a operação de transposição.
a) Determine a matriz Jacobiana de a.
b) Determine a resposta à alı́nea anterior assumindo que A é uma matriz simétrica.
3.13. Sejam f, g : Rn → R funções diferenciáveis e suponha que f (x0 ) = g(x0 ), e f (x) ≤
g(x) numa bola aberta centrada em x0 . Mostre que as matrizes Jacobianas de f e g em x0 são
iguais.
3.14. Seja f : R+ × R+ → R2 a função definida por
r
x √
f (x, y) = log , xy .
y
Determine a matriz Jacobiana de f num ponto (x, y) do domı́nio de f .
3.15. Seja g : R × R+ → R2 a função definida por
g(u, v) = veu , ve−u .
3.17. Seja g : R+0 → R uma função diferenciável no seu domı́nio e considere a função
2
f : R → R 2 2 2
definida por f (x, y) =g(x + y ). Para cada (x0 , y0 ) ∈ R \ {(0, 0)}, defina o
y
vector v = − q 0 , q x0 e determine Dv f (x0 , y0 ). Interprete geometricamente o
2 2
x 0 + y0 x20 + y02
resultado obtido.
3.18. Seja f : Rn → R a função definida por f (x) = kxk, onde x = (x1 , . . . , xn ).
∂f
a) Determine as derivadas parciais (x) para x 6= 0.
∂xj
b) Escreva a matriz Jacobiana de f num ponto x 6= 0.
c) Diga, justificando, se f é diferenciável na origem.
3.19. Seja f : Rn \ {0} → Rn a função definida por f (x) = x , onde x = (x1 , . . . , xn ).
kxk
a) Mostre que f é limitada.
b) Estude o limite de f quando x → 0.
∂fi
c) Determine as derivadas parciais (x) para x 6= 0.
∂xj
d) Escreva a matriz Jacobiana de f num ponto x 6= 0.
e) Mostre que para n > 1 as derivadas parciais de f não são limitadas numa vizinhaça da
origem.
3.20. Considere a função definida no Problema 2.19, prolongando-a à origem pelo valor 0.
Estude esta função quanto à diferenciabilidade na origem, em função do parâmetro α.
3.21. Seja f a função definida pela expressão
n
X 1
f (x1 , x2 , . . . , xn ) = .
x1 × · · · × xk
k=1
a) Determine o domı́nio de f .
b) Calcule a matriz Jacobiana de f .
3.22. Seja h : Rn → R uma função diferenciável em todo o Rn . Mostre que em cada ponto
x0 ∈ Rn exitem (pelo menos) (n − 1) direcções linearmente independentes ao longo das quais a
derivada de h é nula.
3.23. Dê um exemplo (ou justifique que não é possı́vel fazê-lo) de uma função f : Rn → R,
contı́nua, cujas derivadas direccionais sejam todas nulas na origem, mas que não seja diferenciável
nesse ponto.
3.24. Dê, se possı́vel, um exemplo de uma função f tal que f : Rn → R seja contı́nua, com
derivadas parciais finitas na origem e f (0) = 0, e g : Rn → R definida por g(x) = f 2 (x) não seja
diferenciável na origem.
c 3.25. Sendo dada uma função f : R2 ⊃ Df → R2 contı́nua e cujas derivadas parciais em x
e em y existam em Df , escreva um programa que
i) determine a matriz Jacobiana de f , apresentando o resultado em forma matricial.
ii) represente lado a lado diferentes regiões do plano e os seus transformados por f .
14 3. DIFERENCIABILIDADE
O que observa nos pontos em que Jf é singular ou quando a derivada não existe? Em particular,
o que sucede se a matriz jacobiana for singular num conjunto aberto?
Dos pontos acima, quais é que consegue fazer se agora f : R3 ⊃ Df → R3 ? Exemplifique.
4. Derivada da composta; propriedades e interpretação
geométrica da derivada
1. Derivada da composta
4.1. Sejam f, g : R2 → R2 as funções definidas por
f (x, y) = x2 + y 2 , x2 − y 2 e g(x, y) = ex+y , ex−y .
a) Determine o contradomı́nio de f .
b) Diga, justificando, se f é diferenciável em pontos da forma (0, 0, z).
2
c) Seja agora g : R3 → R3 definida por g(x, y, z) = (xz, yz, ze−z ). Calcule D(g◦f )(1, 1, 1).
4.9. Sejam f : R2 → R3 e g : R3 → R2 duas funções diferenciáveis tais que f (0, 0) =
(0, 0, 1),
1 −2
" #
1 −1 2
Df (0, 0) = −1 1 e Dg(0, 0, 1) = .
−3 1 2
0 2
Calcule D(f ◦ g)(0, 0, 1) ou D(g ◦ f )(0, 0).
4.10. Sejam f : R2 → R e g : R → R duas funções diferenciáveis e defina h : R2 → R pela
expressão h(x, y) = f (xg(x + y), yg(x + y)). Determine ∇h(x, y).
4.11. A expressão para a pressão de um gás ideal é dada por
T
,p = κN
V
onde κ denota a constante de Boltzmann, N é o número de moléculas do gás, e T e V são a
temperatura e o volume, respectivamente. Supondo que N, V e T são funções diferenciáveis do
dp
tempo t, determine uma expressão para (t).
dt
4.12. Seja g : R → R uma função real de variável real de classe C 1 e defina a função
f: R3 → R3 por
f (x, y, z) = (g(y + z), g(x + z), g(x + y)) .
a) Diga, justificando, se f é diferenciável.
b) Supondo que g(0) = 0 e g 0 (0) = 1, calcule D(f ◦ f )(0, 0, 0).
c) Supondo que g(0) = 1 e g 0 (0) = 1, exprima D(f ◦ f )(0, 0, 0) em termos do valor da
derivada de g num ponto apropriado.
4.13. Sejam f e g as funções definidas pelas expressões
2 x1 x2 xn−1 xn
f (x) = kxk e g(x) = , ,..., , ,
x2 x3 xn x1
onde x = (x1 , x2 , . . . , xn ). Calcule ∇h(1, 1, . . . , 1), onde h = f ◦ g.
2. PROPRIEDADES E APLICAÇÕES GEOMÉTRICAS DA DERIVADA 17
Nota 1.1. Uma função f que satisfaz a condição f (τ x) = τ α f (x) diz-se homogénea de
ordem α; o resultado enunciado neste problema é conhecido pelo nome de teorema de Euler
para funções homogéneas.
4.22. Assuma que a concentração de glucose numa região do plano é dada pela função
2 +y 2 )
c(x, y) = c0 (x2 + 2y 2 )e−(2x ,
onde c0 é uma constante positiva, e que uma bactéria que se alimenta de glucose se encontra
presente.
a) Em que sentido se deslocará uma bactéria situada no ponto (1, 1)?
b) Verifique que duas bactérias que se encontrem nos pontos (0, ε) e (0, −ε), para ε positivo
suficientemente pequeno, irão deslocar-se na mesma direcção mas em sentidos opostos.
Como explica esse facto?
4.23 (Espiral logarı́tmica). Considere o caminho em R2 definido por γ(t) = aebt cos(t), aebt sin(t) ,
onde a e b são constantes positivas.
a) Determine o vector tangente ao caminho num ponto γ(t).
b) Mostre que o ângulo φ formado pelo vector tangente à curva e o vector posição γ(t) é
constante ao longo do caminho.
c) O que acontece ao caminho nos casos em que b tende para zero e para +∞? Determine
os ângulos φ correspondentes em cada um dos casos.
Nota 2.1. As espirais deste tipo surgem em vários
fenómenos naturais, como os braços de uma galáxia em
espiral, a trajectória descrita por uma borboleta nocturna
quando se aproxima de uma fonte de luz, a estrutura da
concha de alguns moluscos (ver figura), etc. Cada uma
destas espirais é caracterizada pelo ângulo φ (e pelo fac-
tor de escala a).
4.24. Sejam f : R → R e g : R2 → R as funções definidas por f (x) = e−x (x2 − 4x + 2) e
g(x, y) = x2 + y 2 . Descreva os conjuntos de nı́vel da função h = f ◦ g definidos por
Xc = (x, y) ∈ R2 : h(x, y) = c ,
em função de c.
4.25. Seja f : Rn → R uma função de classe C 1 (Rn ). Dado x0 ∈ Rn , defina o conjunto
X0 = {v ∈ Rn : Dv f (x0 ) = 0} .
Justifique que X0 é um conjunto não vazio, mostre que é um espaço linear, e determine a sua
dimensão.
c 4.26. Dado um caminho γ : R ⊃ I → R3 diferenciável, faça uma animação que represente
o caminho e o vector tangente e o plano perpendicular a γ(t) em cada ponto.
Dada uma função f : R2 → R e um caminho γ : R ⊃ I → R2 , ambos diferenciáveis, faça uma
animação que represente o gráfico de f e o respectivo plano tangente no ponto (γ(t), f (γ(t))).
5. Derivadas de ordem superior. Extremos
∂2u ∂2u 2
2∂ u
x2 (x, y) + 2xy (x, y) + y (x, y) = 0.
∂x2 ∂x∂y ∂y 2
* 5.7. Seja fα : Rn \ {0} → R a função definida por fα (x) = kxkα , onde α ∈ R.
∂fα
a) Calcule .
∂xi
19
20 5. DERIVADAS DE ORDEM SUPERIOR. EXTREMOS
∂ 2 fα
b) Mostre que (x) = αkxkα−2 + α(α − 2)x2i kxkα−4 .
∂x2i
n
X ∂ 2 fα α−2
c) Mostre que 2 (x) = α(n + α − 2)kxk .
i=1
∂x i
d) Conclua que a função f2−n satisfaz a equação
n
X ∂ 2 f2−n ∂ 2 f2−n ∂ 2 f2−n ∂ 2 f2−n
(2) (x) = (x) + (x) + · · · + (x) = 0.
i=1
∂x2i ∂x21 ∂x22 ∂x2n
Nota 1.1. Excepto no caso de dimensão 2, em que a função f2−n é constante, as funções
f2−n são funções não triviais que satisfazem a equação (2), conhecida por equação de Laplace. O
∂2f ∂2f ∂2f
operador que a cada função f faz corresponder a função 2 (x) + 2 (x) + · · · + (x) denota-
∂x1 ∂x2 ∂x2n
se por ∆f (x) e chama-se o operador de Laplace; este operador tem um papel fundamental em
fı́sica, biologia e engenharia, sendo utilizado na modelação de processos de difusão, mecânica de
fluı́dos, biomecânica, etc.
2 2
xy x − y , (x, y) 6= (0, 0)
2 2 2
5.8. Seja f : R → R a função definida por f (x, y) = x +y .
0, (x, y) = (0, 0)
∂f
a) Determine (x, y) para (x, y) 6= (0, 0).
∂x
∂f
b) Calcule (0, 0).
∂x
∂f ∂2f
c) Conclua que (0, y) = −y para todo o y ∈ R e que, portanto, (0, y) = −1.
∂x ∂y∂x
∂2f
d) Proceda de forma análoga ao efectuado nas alı́neas anteriores para provar que (x, 0) =
∂x∂y
1.
∂2f ∂2f
e) Conclua que (0, 0) = −1 6= 1 = (0, 0).
∂y∂x ∂x∂y
5.9. Seja Ω um aberto limitado de Rn e f : Rn ⊃ Ω → R uma função de classe C 3 (Ω),
contı́nua em Ω, tal que f (x) = 0 para x ∈ front(Ω) e
n
X ∂ 2 f (x)
<0
i=1
∂x2i
2. Extremos
5.10. Determine e classifique os pontos crı́ticos das seguintes funções definidas em R2 :
a) x2 + 2y 2 − y 4 b) x2 − 2y 2 + y 4 c) x3 − y 3 + 3xy d) x3 − y 4
e) Mostre através de um exemplo que a matriz A pode ser indefinida e p ter um mı́nimo
global estrito na origem.
5.20. Dado 0 6= v ∈ Rn , seja h : Rn → R a função definida pela expressão h(x) = kxk2 ex·v .
Determine e classifique os pontos crı́ticos de h.
5.21 (Mı́nimos quadrados). Seja (ti , xi ), i = 1, · · · , N uma coleção de dados onde ti 6= tj
para pelo menos um par i, j, e para a qual se pretende determinar a melhor aproximação linear
da forma x = mt + p. Para proceder, é necessário definir o que se entende por melhor, ou seja,
o erro que se pretende minimizar. Optando por minimizar a soma dos quadrados das diferenças
entre os dados e a aproximação linear, verificamos que a função a optimizar é dada por
N
X
E(m, p) = [xi − (mti + p)]2 .
i=1
a) Mostre que E tem um único ponto crı́tico dado por
m∗ = Stx − St Sx
St2 − St2
Sx St2 − St Stx
p∗ = ,
St2 − St2
onde
N N N N
1 1 1 1
X X X X
St = N ti , Sx = N xi , Stx = N ti xi , St2 = N t2i .
i=1 i=1 i=1 i=1
b) Verifique que o ponto (m∗ , p∗ ) pode ser escrito na forma
N
X
(xi − Sx ) (ti − St )
i=1
m∗ = N
X
(ti − St )2
i=1
p∗ = Sx − m∗ S t,
1. Integrais iterados em R2
6.1. Calcule os seguintes integrais
Z 1Z 1 Z 1Z 1 Z 1Z 1 Z 3Z 2
a) 2 2
x − y dydx b) xy
xe dydx c) xy
xe dxdy d) x + y dxdy
y x
0 0 0 0 0 0 1 1
RR RR
6.2. Para cada uma das seguintes regiões, escreva os integrais f (x, y) dxdy e f (x, y) dydx,
onde f é uma função definida e contı́nua na região dada.
a) (x, y) ∈ R2 : 0 ≤ y ≤ x ≤ 1 b) (x, y) ∈ R2 : 0 ≤ y ≤ 1 ∧ y − 1 ≤ x ≤ 1 − y
n o
c) (x, y) ∈ R2 : 0 ≤ y ≤ cos(x) ∧ − π π d) (x, y) ∈ R2 : 0 ≤ y ≤ x2 (1 − x2 )
2 ≤ x ≤ 2
6.3. Calcule os seguintes integrais, invertendo a ordem de integração:
Z 1Z 2 Z 1Z 1
sin πx
−x 2
a) e dxdy b) y dydx
0 2y 0 x
6.4. Seja f : R2 → R a função definida por
2 2
y − x 2 , (x, y) 6= (0, 0)
f (x, y) = x2 + y 2 .
0, (x, y) = (0, 0)
a) Verifique que
∂ x ∂ −y
= = f (x, y).
∂x x + y2
2 ∂y x2 + y 2
Z 1Z 1 Z 1Z 1
b) Calcule f (x, y) dx dy e f (x, y) dy dx. O que pode concluir?
0 0 0 0
6.5. Determine o centróide das seguintes regiões do plano.
√
a) (x, y) ∈ R2 : x2 ≤ y ≤ x b) (x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ π ∧ 0 ≤ y ≤ sin(x)
6.6. Determine o centróide do triângulo com vértices nos pontos (0, 0), (1, 0) e (a, b).
* 6.7. Seja Xα,z a famı́lia de regiões do plano definida por
2 1
Xα,z = (x, y) ∈ R : 0 ≤ y ≤ α ∧ 1 ≤ x ≤ z ,
x
onde α, z ∈ R e z > 1.
24
2. INTEGRAIS ITERADOS EM R3 25
b) (x, y, z) ∈ R3 : x2 ≤ y ≤ x ∧ y 2 + z 2 ≤ 1
n o
c) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1 ∧ y 2 + z 2 ≤ 14
d) (x, y, z) ∈ R3 : (x − 1)2 + y 2 + z 2 ≤ 1 ∧ x2 + y 2 ≤ 1
6.12. Escreva o volume de cada uma das seguintes regiões na forma de um ou mais integrais
nas ordens indicadas
26 6. INTEGRAIS EM Rn ; TEOREMA DE FUBINI
(x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ x, y ∧ 0 ≤ z ≤ x + y ≤ 1 ,
RRR RRR
a) dzdxdy e dydxdz
b) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ 1 ∧ y 2 + z 2 ≤ 1 ,
R R R R R R
dzdxdy e dydxdz
c) (x, y, z) ∈ R3 : x ≤ 2y ≤ 2x ∧ 0 ≤ z ≤ x ≤ 1 ,
R R R R R R
dxdzdy e dxdydz
d) (x, y, z) ∈ R3 : 2x2 + 2y 2 ≤ z ≤ x2 + y 2 + 1 ,
R R R R R R RRR
dzdydx, dxdzdy e dxdydz
6.13. Determine o volume dos seguintes sólidos:
a) (x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ x ≤ 1 ∧ 0 ≤ y ≤ 1 ∧ 0 ≤ z ≤ 1 ∧ x + y + z ≤ 2
b) (x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ x, y, z ∧ z ≤ x + y ≤ 1 − z
6.14. Considere o seguinte integral triplo que dá o volume de uma região no espaço
Z √2 Z 1 −x2 Z √1−x2 −y2
q
2 2
√ q √ 1 dzdydx.
2 1
− 2
− 2
−x2 x2 +y 2
R R R
Escreva o volume como um integral triplo na forma dx dy dz.
6.15. Identifique a região do espaço definida por (x, y, z) ∈ R3 : |x| + |y| + |z| ≤ 1 ∧ 0 ≤ z
e determine o seu centróide.
3. Integrais iterados em Rn
6.16. Sendo Cn = {x ∈ Rn : 0 < xi < 1, i = 1, . . . , n}, mostre que
Z
n
kxk2 dx1 · · · dxn = .
Cn 3
Como se altera a resposta se a região de integração for o conjunto
Cn0 = {x ∈ Rn : −1 < xi < 1, i = 1, . . . , n} ?
6.17. Sendo Cn = {x ∈ Rn : 0 < xi < 1, i = 1, . . . , n}, calcule
Z
(x1 × x2 × · · · × xn ) dx1 · · · dxn .
Cn
Como se altera a resposta se a região de integração for o conjunto
Cn0 = {x ∈ Rn : −1 < xi < 1, i = 1, . . . , n} ?
Z
n
6.18. Dado v ∈ R , calcule ex·v dx, onde C = [0, 1] × · · · × [0, 1] = [0, 1]n ⊂ Rn .
C
6.19. Determine o volume da região definida por
T = {(x1 , x2 , . . . , xn ) ∈ Rn : 0 ≤ xn ≤ xn−1 ≤ · · · ≤ x2 ≤ x1 ≤ 1} .
6.20. Determine o volume da região P de Rn definida por
P = {x = (x1 , x2 , . . . , xn ) ∈ Rn : xi ≥ 0 (i = 1, . . . , n) ∧ x1 + x2 + · · · + xn ≤ 1} .
6.21. Sejam A e B duas regiões disjuntas de Rn com volumes finitos VA e VB , respectiva-
mente. Designando por x(A) e x(B) as coordenadas dos respectivos centróides, determine uma
expressão para as coordenadas do centróide de A ∪ B em função de VA , VB , x(A) e x(B). Com-
pare com a expressão para o centro de massa de um sistema de dois pontos com coordenadas p1
e p2 e massas m1 e m2 .
3. INTEGRAIS ITERADOS EM Rn 27
2 2 2
2 1 2 y 2 x y
c) (x, y) ∈ R : 4 ≤ x + 3 ≤ 1 d) (x, y) ∈ R : 1 ≤ |x| + |y| ∧ 2 + 3 ≤ 1
DR = (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ R2
e mostre que este tende para zero quando R tende para infinito.
7.4. Seja T o triângulo de vértices nos pontos (0, 0), (1, 0) e (0, 2) no plano uv e considere
a mudança de coordenadas φ : R2 ⊃ A → R2 definida por
(x, y) = φ(u, v) = (2u + v, u2 − v),
onde A é um aberto apropriado de R2 que contêm T .
a) Determine
Z ZS = φ(T ), e esboce S no plano xy.
b) Calcule p 1 sin πx
x+y+1 2 dx dy.
S
7.6. Dado r ∈ R+
0,
sejam Dr e Qr as regiões do plano definidas por
Dr = (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ r2 e Qr = (x, y) ∈ R2 : −r ≤ x, y ≤ r
28
1. COORDENADAS POLARES E OUTROS SISTEMAS DE COORDENADAS NO PLANO 29
e considere as funções g, h : R+
0 → R definidas pelos integrais
Z Z Z Z
2 2 2 2
g(r) = e−x −y dx dy, h(r) = e−x −y dx dy
Dr Qr
a) Mostre que g(r) = π 1 − e −r2
.
√
b) Justifique que g(r) ≤ h(r) ≤ g( 2r).
c) Mostre que
Z r 2
−w2
h(r) = 4 e dw .
0
d) Mostre que
Z r
p 2 2
p
1−e −r 2
≤√ e−w dw ≤ 1 − e−2r2 .
π 0
e) Calcule
Z +∞ Z r
2 −w2 2 2
√ e dw = √ lim e−w dw.
π 0 π r→+∞ 0
Nota 1.1. As estimativas obtidas acima permitem aproximar a função erro mencionada no
Problema 5.14 e proporcionam, em particular, um método para mostrar que
Z +∞ √
−x2 π
e dx = .
0 2
p
A estimativa inferior 1 − e−r2 , é o primeiro termo numa aproximação da função erro conhecida
por série de Bürmann, a qual permite aproximar erf de forma extremamente eficiente.
Z Z
7.7. Calcule 1 dy dx para a > 1, onde Ha é a região definida por
x2 + y 2
Ha
1 2 x
Ha = (x, y) ∈ R2 : ≤ y ≤ ∧ ≤ y ≤ ax .
x x a
7.8. Seja S a região do plano definida em coordenadas polares por
S 0 = (ρ, θ) ∈ R+
0 × [0, 2π); f (θ) ≤ ρ ≤ g(θ) ∧ θ1 ≤ θ ≤ θ2 ,
e onde é assumido que f e g são funções integráveis e f (θ) ≤ g(θ) para todo o θ ∈ [θ1 , θ2 ].
a) Moste que a área de S é dada por
1 θ2 2
Z
A(S) = g (θ) − f 2 (θ)dθ.
2 θ1
b) Considere o cardióide definido por ρ = 1 + sin(θ), θ ∈ [0, 2π). Esboce a curva no plano
e calcule a área da região delimitada por esta curva.
7.9. Sejam D = (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 1 e f : D → R uma função integrável. Utilizando
uma mudaça de coordenadas apropriada, mostre que o integral
Z Z
f (x cos(t) + y sin(t), −x sin(t) + y cos(t)) dx dy
D
30 7. INTEGRAIS EM Rn : MUDANÇA DE VARIÁVEIS E REGRA DE LEIBNIZ
2. Mudança de coordenadas em R3
7.10. Determine o volume das seguintes regiões de R3
n p o
a) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ z ≤ x2 + y 2
b) (x, y, z) ∈ R3 : 2x2 + 2y 2 ≤ z ≤ 1 + x2 + y 2
3
c) (x, y, z) ∈ R : |z| ≤ 1 2 2
∧x +y ≤R 2
1 + x2 + y 2
n p o
d) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ z ≤ 2 − x2 − y 2
n p o
e) (x, y, z) ∈ R3 : 1 ≤ x2 + y 2 + z 2 ≤ 2 ∧ x2 + y 2 ≤ z
n p p o
f) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ z ≤ 2 − x2 + y 2
7.11. Calcule os volumes das seguintes regiões de R3
p 2 p 2
3
a) (x, y, z) ∈ R : 0 ≤ x ≤ 1 − 2 2
y +z −1 3
b) (x, y, z) ∈ R : 2 2 2
x +y −4 +z ≤1
(x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ y ∧ x + y ≤ 1 ∧ x2 + y 2 + z 2 ≤ 1 d) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ z ≤ 2 − x − y
c)
7.12. Considere a região Sh de R3 definida por
Sh = (x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ z ≤ h ∧ x2 + y 2 ≤ e−z ,
onde h ∈ R+ .
a) Esboce a região Sh .
b) Determine o volume de Sh .
c) Determine as coordenadas do centróide de Sh .
d) Determine o limite do volume e das coordenadas do centróide de Sh quando h → +∞.
7.13. Sejam Pα a porção de parabolóide definida por
Pα = (x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ z ≤ α − x2 − y 2 , α > 0,
e πh o plano z = h. Determine h por forma a que os volumes das duas partes em que Pα é
dividido por πh sejam iguais.
Nota 2.2. Como seria de esperar, as formas que surgem na natureza são bastante mais
complexas que simples esferas, cilindros ou cones. Como ilustração considerem-se as superfı́cies
algébricas que modelam a forma dos glóbulos vermelhos, uma das quais pode ser representada
em coordenadas cartesianas na forma
(a2 + x2 + y 2 + z 2 )2 − 4a2 (x2 + y 2 ) = c4 .
Para uma certa gama dos parâmetros reais a e c, esta superfı́cie apresenta a propriedade de
biconcavidade caracterı́stica destas células no caso de mamı́feros.Uma das possı́veis explicações
para esta forma é baseada no facto de ela proporcionar um maior rácio entre a área da superfı́cie
da célula e o seu volume. O cálculo destas duas quantidades é pois uma questão interessante,
podendo o caso do volume já ser estudado com os conhecimentos adquiridos, ao passo que o
caso da área poderá ser abordado após termos estudado integração de campos escalares em
variedades.
7.15. Para cada eixo coordenado em R3 considere o cilindro de secção circular de raio um
que tem por eixo esse eixo coordenado. Calcule o volume da intersecção dos três cilindros assim
definidos em R3 .
7.16. Determinar o volume da região de R4 definida por
(x1 , x2 , x3 , x4 ) ∈ R4 : x21 + x22 + x23 ≤ 1 ∧ 0 ≤ x4 ≤ x21 + x22 + x23 .
n
= x ∈ Rn : R12 ≤ x21 + x22 + · · · x2n ≤ R22 .
SR 1 ,R2
a) Sejam R, δ ∈ R+ tais que δ < R. Determine uma expresssão para o quociente entre os
n
volumes de SR−δ,R e BRn , onde B n denota a bola de raio R em Rn .
R
b) Denotando por rδ (n) o quociente encontrado na alı́nea anterior, mostre que para δ fixo
nas condições dadas se tem
lim r (n) = 1.
n→∞ δ
c) O que pode concluir dos resultados obtidos?
3. Momento de inércia
7.18. Considere uma esfera de raio R centrada na origem, e um cilindro e um cone ambos
tendo por eixo o eixo dos zz, e raio da base igual a R. Assumindo que os três sólidos têm o
mesmo volume, ordene-os por ordem crescente dos respectivos momentos de inércia em relação
ao eixo dos zz.
7.19. Considere uma esfera de raio R centrada no ponto (0, t, 0).
a) Determine o seu momento de inércia Iz em relação ao eixo dos zz.
b) Se t tender para infinito, como é que se tem de comportar o raio da esfera para que Iz
permaneça constante?
7.20. Determine o momento de inércia de um disco uniforme de raio R, em relação a um
eixo que passa pelo seu centro e que faz um ângulo ϕ com o plano do disco.
32 7. INTEGRAIS EM Rn : MUDANÇA DE VARIÁVEIS E REGRA DE LEIBNIZ
* 7.21. Seja f : R+
0 → R uma função contı́nua estritamente positiva, e considere a famı́lia de
sólidos definida por
n p o
Sh,R = (x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ z ≤ hf ( x2 + y 2 ) ∧ x2 + y 2 ≤ R2 ,
R
Z
b) f (s, t) = sin4 (sx) − cos4 (ty) dx dy
R
7.25. Sejam R ⊂ Rn uma região compacta com volume não nulo e com fronteira com
conteúdo nulo, e f : Rn → R a função definida por
Z
f (t) = ex·t dx,
R
onde x · t denota o produto interno dos vectores x e t em Rn . Mostre que as coordenadas do
centróide de R são dadas por ∇ (log(f (t)))t=0 .
7.26. Seja g : Rn → R a função definida por
Z
g(x) = ex·y − x · y dy,
G
onde G ⊂ Rn é um conjunto compacto de volume não nulo cuja fronteira tem conteúdo nulo e
x · y denota o produto interno usual em Rn .
a) Verifique que x = 0 é um ponto crı́tico de g.
b) Mostre que
n
∂ 2 g(x)
X Z
2 = ex·y kyk2 dy,
i=1
∂x i G
onde kyk denota a norma de y.
c) Diga, justificando, se a origem é um ponto de extremo ou um ponto sela, classificando-a
caso seja um ponto de extremo.
8. Função inversa e função implı́cita
onde D = (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 1 .
36 8. FUNÇÃO INVERSA E FUNÇÃO IMPLÍCITA
a) Mostre que numa vizinhança do ponto (0, 1, 0), o conjunto M é o gráfico de uma função
f : I → R2 , em que I ⊂ R é um intervalo aberto.
b) Calcule f 0 (0).
8.15. Sejam f, g : R3 → R funções de classe C 1 tais que f (0, 0, 0) = g(0, 0, 0) = 0. Mostre
que o sistema de equações
(
x = εf (x, y, z)
y = εg(x, y, z)
permite definir x e y localmente em função de z numa vizinhança da origem para ε real sufici-
entemente pequeno.
8.16. Seja F : R3 → R uma função de classe C 1 e x0 = (x01 , x02 , x03 ) ∈ R3 tal que
∂F (x ) 6= 0 para todo o i = 1, 2, 3.
∂xi 0
a) Justifique que a equação F (x) = 0 permite escrever localmente cada uma das variáveis
xi em função das restantes, numa vizinhança de x0 .
b) Calcule ∂x3 × ∂x1 × ∂x2 no ponto x0 .
∂x1 ∂x2 ∂x3
c) Enuncie e demonstre um resultado análogo ao da alı́nea anterior para uma função
G : Rn → R.
8. FUNÇÃO INVERSA E FUNÇÃO IMPLÍCITA 37
9.1. Justifique que cada um dos seguintes conjuntos é uma variedade, determine a sua
dimensão, e descreva-o parametricamente:
(x, y) ∈ R2 : x2 + 2xy + 2y 3 = 1
c)
(x, y, z) ∈ R3 : x2 + z 2 = 1 ∧ x, z > 0 ∧ |y| < 1
d)
n p o
e) (x, y, z) ∈ R3 : ( x2 + y 2 − 3)2 + z 2 = 1 ∧ x, y, z > 0
(x, y, z) ∈ R3 : x2 + z 2 = 1 ∧ x2 + y 2 + z 2 = 4
f)
(x, y, z) ∈ R3 : x2 − z 2 = 1 ∧ x2 + y 2 + z 2 = 4 ∧ x > 0
g)
(x, y, z) ∈ R3 : z = x2 + y 2 ∧ x + y = 1 ∧ x, y > 0
h)
9.2. Determine para que valores reais de c cada um dos conjuntos dados é uma variedade,
indicando a sua dimensão nesses casos:
(x, y) ∈ R2 : x2 − y 2 = c
a)
(x, y) ∈ R2 : x3 + x2 y − xy 2 − y 3 = c
b)
(x, y) ∈ R2 : x3 + x2 y + xy 2 + y 3 = c
c)
(x, y, z) ∈ R3 : z 2 − x2 − y 2 = c
d)
(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 = 1 ∧ z = cos [c(x + y)]
e)
(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 = 1 ∧ x + y + z = c
f)
9.3. Determine os valores reais de α e c para os quais os seguintes conjuntos são variedades:
a) (x, y) ∈ R2 : x2 + αxy + y 2 = c
b) (x, y) ∈ R2 : x3 + αxy + y 2 = c
c) (x, y) ∈ R2 : x3 + αxy + y 3 = c
38
9. VARIEDADES; ESPAÇO TANGENTE E ESPAÇO NORMAL 39
9.4. Justifique que os conjuntos dados são variedades e indique a dimensão respectiva.
a) {x ∈ Rn : kxk = 1}
b) {x ∈ Rn : kx − (1, 0, . . . , 0)k = 3 ∧ kx + (1, 0, . . . , 0)k = 3} (n ≥ 2)
c) {x ∈ Rn : kxk = 1 ∧ x · v = 0, onde v é um vector fixo não nulo de Rn } (n ≥ 2)
d) {x ∈ Rn : kxk = 1 ∧ xi = 0, i = 3, · · · , n}
e) {x ∈ Rn : kx − e1 k = kx − e2 k = · · · = kx − en−1 k}
f) x ∈ R2n : x22i−1 + x22i = 1, i = 1, · · · , n
9.5. Considere novamente a equação para o modelo da forma de uma gota de água definido
na Nota 2.1 por
x2 + y 2 + z 4 + az 3 + b = 0.
Determine os valores de a e b não-negativos para os quais esta equação define uma variedade e
indique a sua dimensão.
* 9.6. Considere novamente a equação utilizada para modelar a forma de um glóbulo vermelho
definida na Nota 2.2 por
(a2 + x2 + y 2 + z 2 )2 − 4a2 (x2 + y 2 ) = c4 ,
com a, c ≥ 0.
a) Determine os valores de a e c para os quais esta equação define uma variedade e indique
a sua dimensão en cada caso.
b) O que sucede para os valores para os quais não se tem uma variedade?
c) Tendo em conta os resultados obtidos neste problema e no problema 8.9, para que
valores dos parâmetros a e c é que esta equação poderá ser um bom modelo para a
forma de um glóbulo vermelho?
9.7. Determine os espaços tangente e normal às seguintes variedades nos pontos indicados
√
a) (x, y) ∈ R2 : x2 − y 2 = 1 , (2, 3)
b) (x, y) ∈ R2 : x4 + y 4 + xy = 3 , (1, 1)
c) (x, y, z) ∈ R3 : z = x2 + y 2 ∧ x = y , (1, 1, 2)
d) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 = z 2 + 1 , (0, 1, 0)
9.8. Determine os espaços tangente e normal às seguintes variedades nos pontos indicados
(a) (x, y, z) ∈ R3 : x = cos(t) ∧ y = sin(t) ∧ z = sin(2t), t ∈ R , (1, 0, 0)
9.9. Determine o plano tangente e a recta normal à superfı́cie esférica definida pela equação
x2 + y 2 + z 2 = 3
no ponto (1, 1, 1).
9.10. Determine os valores de α para os quais o seguinte conjunto é uma variedade
(x, y, z) ∈ R3 : x = cos(t) ∧ y = sin(t) ∧ z = sin(αt), t ∈ R .
40 9. VARIEDADES; ESPAÇO TANGENTE E ESPAÇO NORMAL
1. Extremos condicionados
10.1. Determine os extremos das funções f nos conjuntos M dados:
a) f (x, y) = x2 + 2y 2 , M = (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 =
1
b) f (x, y) = x2 − y 2 , M = (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 = 1
c) f (x, y) = x2 + y 2 , M = (x, y) ∈ R2 : x2 − y 2 = 2
d) f (x, y) = sin(x) + sin(y), M = (x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 = 1
z, M = (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 = 3
e) f (x, y, z) = x + y +
f) f (x, y, z) = z, M = (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 = 4 ∧ x + z = 1
10.2. Determine os extremos das seguintes funções nos conjuntos dados.
a) f (x, y) = x2 + y 2 , em Q = (x, y) 2 : |x| + |y| ≤ 1
∈ R
b) f (x, y, z) = z 2 − x − y, em B = (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 2
11.1. Em cada uma das alı́neas seguintes calcule o trabalho realizado pelo campo vectorial
dado, ao longo do caminho indicado.
a) f : R2 → R2 definido por f (x, y) = (−y, x) e o caminho g(t) = (t cos(t), t sin(t)), quando
t varia de 0 a 2π.
b) f : R2 → R2 definido por f (x, y) = (−y, x) ao longo de k voltas completas da circun-
ferência de raio 1 centrada na origem, no sentido directo.
c) f : R2 → R2 definido por f (x, y) = (x2 , y 2 ) ao longo do caminho g(t) = (t, α sin(t)),
quando t varia de 0 a π.
d) f : R2 → R2 definido por f (x, y) = −(x, y) ao longo do caminho g(t) = ae−bt (cos(t), sin(t)),
quando t varia de 0 a T .
e) f : R3 → R3 definido por f (x, y, z) = (x, y, z) ao longo do caminho g(t) = (cos(t), sin(t), αt),
onde α é um parâmetro real positivo, quando z varia de 0 a 1.
f) f : R3 → R3 definido por f (x, y, z) = (x, z, 2y) ao longo do caminho g(t) = (cos(t), sin(t), a−
cos(t) − sin(t)), onde a é um parâmetro real, quando t varia de 0 a 2π.
g) f : Rn \ {0} → Rn definido por f (x) = x ao longo do segmento de recta que une a
kxk
origem ao ponto (1, 1, . . . , 1).
11.2. Determine o trabalho realizado pelo campo vectorial F : R2 \ {0} → R2 definido por
x+y y−x
F (x, y) = , ,
x2 + y 2 x2 + y 2
quando uma partı́cula dá uma volta à circunferência de raio R centrada na origem, no sentido
dos ponteiros do relógio.
11.3. Determine o trabalho realizado pelo campo vectorial F : R3 → R3 definido por
F (x, y, z) = (x, z, 2y) ao longo do caminho definido pela intersecção das superfı́cies:
a) x2 + y 2 = 1 e z = x2 − y 2 , quando percorrido no sentido anti-horário quando visto do
ponto (0, 0, 100)
b) x = y 2 + z 2 e x + 2y = 3, quando percorrido no sentido horário quando visto do ponto
(9, 0, 0),
c) o cilindro de raio um que tem por eixo o eixo dos zz e o plano x + y + z = a, onde a é
um parâmetro real positivo, e o caminho é percorrido no sentido directo quando visto
do ponto (0, 0, a + 2).
d) os cilindros de raio 1 que têm por eixos o eixo dos zz e o eixo dos yy, com z ≥ 0,
percorrido no sentido directo quando visto do ponto (0, 0, 10).
11.4. Dado o campo vectorial F : R2 → R2 definido por F (x, y) = (x2 + y 2 , x2 − y 2 ), e
sendo a famı́lia de caminhos a um parâmetro real Γα (t) = (t, αt(1 − t)), determine o caminho
44
11. CAMPOS VECTORIAIS 45
para o qual o trabalho realizado por F durante o deslocamento de uma partı́cula do ponto (0, 0)
ao ponto (1, 0) é mı́nimo.
11.5. Para cada um dos campos vectoriais seguintes indique aqueles que são conservativos
e, nesses casos, determine um potencial.
a) (y 2 , x2 ) b) (y 2 , 2xy) c) (x3 + y, x + y 2 ) d) (cos(x), cos(y)) e) (cos(y), cos(x))
(x, y)
f) exy (y, x) g) h) (x, y) log x2 + y 2 i) (2xyz, x2 z, x2 y) j) y 2 z 3 , 2xyz 3 , 3xy 2 z 2
x2 + y 2
11.6. Diga, justificando, quais dos seguintes campos vectoriais são gradientes no seu
domı́nio, indicando um potencial sempre que seja esse o caso (nesta pergunta podem utilizar o
Mathematica, indicando quais os cálculos efectuados):
x y xy 2 x2 y
a) , b) ,−
1 − x2 − y 2 1 − x2 − y 2 x4 + y 4 x4 + y 4
x y z
c) , ,−
x2 + y 2 − z 2 x2 + y 2 − z 2 x2 + y 2 − z 2
−2xz 2yz x2 − y 2
d) , ,
(x2 − y 2 )2 + z 2 (x2 − y 2 )2 + z 2 (x2 − y 2 )2 + z 2
11.7. Calcule o trabalho realizado pelo campo vectorial F : R3 → R3 dado por
x y
F (x, y, z) = , , 2z ,
1 + x2 + y 2 1 + x2 + y 2
ao longo do caminho definido por
a) (x, y, z) ∈ R3 : (x, y, z) = (cos(t), sin(t), t),
0 ≤ t ≤ 2π .
b) (x, y, z) ∈ R3 : y 2 + z 2 = 1 ∧ x = y 2 − z 2 , num sentido à sua escolha.
1. Teorema de Green
12.1. Para cada um dos seguintes conjuntos Ω ⊂ R2 , calcule o trabalho realizado pelo
campo vectorial F dado ao longo da fronteira de Ω, percorrida no sentido directo:
a) F : R2 → R2 definido por F (x, y) = (−y, x), Ω = (x,y) ∈ R2 : x2 + y 2 < 1 ∧ y > |x|
a) Determine o trabalho realizado pelo campo vectorial definido por F (x, y) = (−y, x) ao
longo da fronteira de Ω, no sentido directo.
b) Calcule o limite do valor encontrado na alı́nea anterior quando M → +∞.
c) Use o resultado das alı́neas
anteriores para calcular o trabalho realizado por F ao longo
da curva definida por (x, y) ∈ R : y = e−x ∧ x > 0 , descrita no sentido positivo do
2
47
48 12. TEOREMAS DE GREEN E DIVERGÊNCIA; FLUXOS
a) Mostre que
I F é um campo fechado.
b) Calcule F (x, y) · dr, onde C é uma circunferência de raio 1 centrada na origem.
C
c) Diga, justificando, se F é conservativo.
12.6. Considere o campo vectorial F : R2 \ {(−1, 0), (1, 0)} → R2 definido por
−y y x−1 x+1
F (x, y) = + , − .
(x − 1)2 + y 2 (x + 1)2 + y 2 (x − 1)2 + y 2 (x + 1)2 + y 2
Calcule o trabalho realizado por F num deslocamento ao longo das seguintes curvas percorridas
no sentido horário:
a) circunferência de raio um centrada no ponto (−1, 0)
b) circunferência de raio um centrada no ponto (1, 0)
c) elipse centrada na origem, com semi-eixos sobre os eixos horizontal e vertical, de com-
primentos respectivamente iguais a 2 e 1.
d) elipse centrada na origem, com semi-eixos sobre as bisectrizes dos quadrantes ı́mpares
e pares, de comprimentos respectivamente iguais a 2 e 3.
e) triângulo com dois dos vértices nos pontos (−1, −1) e (1, 1) e área 1/4.
12.7. Utilize o teorema de Green para resolver a alı́nea a) do Problema 7.8, indicando
condições adicionais que devam ser satisfeitas pelas funções f e g.
12.8. Diga, justificando, quais dos seguintes conjuntos são simplesmente conexos:
a) (x, y) ∈ R2 : 1 < x2 + y 2 < 2
c) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 < 1
d) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 > 1
e) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 < 1
f) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 > 1
2. Fluxos
12.9. Seja C+ a porção da circunferência centrada na origem e de raio um, situada nos
primeiro e quarto quadrantes, com normal com a primeira componente positiva. Calcule o fluxo
dos seguintes campos vectoriais através de C+ :
a) (1, 0) b) (0, 1) c) (x, y) d) (−y, x) e) (x2 , y 2 )
12.11. Resolva o análogo do Problema 12.10 em dimensão três, ou seja, considere o campo
vectorial G : R3 \ {(0, 0, 0)} → R3 definido por
!
x y z
G(x, y, z) = α , 2 α , 2 α ,
x2 + y 2 + z 2 x + y2 + z2 x + y2 + z2
e determine o seu fluxo através da superfı́cie esférica de raio R centrada na origem, considerando
a normal unitária exterior. Verifique em que caso é que esse fluxo é independente de R.
Z
12.12. Para cada um dos campos vectoriais dados, determine F ·ν:
S
a) S é o cı́rculo de raio 1 centrado na origem e contido no plano xz e a normal tem segunda
componente positiva, e F (x, y, z) = (x, y, z).
b) S = (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 < 1 ∧ z = 1 a normal aponta no sentido negativo do eixo
dos zz, 2 + z 2 , x2 + z 2 , x2 + y 2 ).
e F (x, y, z)3 = (y
c) S = (x, y, z) ∈ R : x + y 2 + z 2 = 4 ∧ 0 < z com a normal unitária cuja terceira com-
2
ponente
n é positiva, e F (x, y, z) = (x + y 2 +oz, y − xy, z − x).
p
d) S = (x, y, z) ∈ R3 : 0 < z = x2 + y 2 < 1 com a normal unitária cuja terceira com-
ponente é positiva, e F (x, y, z) = (yz, xz, xy).
12.13. Seja F : R3 \ {(0, 0, 0)} → R3 a função definida por F (x, y, z) = h(r)(x, y, z), onde
r denota a distância à origem e h : (0, +∞) → R é uma função contı́nua. Determine o fluxo
de F através da superfı́cie esférica de raio R centrada na origem, em relação à normal unitária
exterior.
* 12.14. Considere novamente os campos vectoriais F e G dos problemas 12.10 e 12.11 para α
igual a 1 e 3/2, respectivamente – ou seja, nos casos em que o fluxo calculado naqueles problemas
não dependia do raio.
a) Intuitivamente, qual pensa que deve ser o valor dos fluxos de F e G através da recta
x = 1 e do plano x = 1, respectivamente, com a normal que aponta no sentido crescente
de x?
b) Utilizando limites apropriados, calcule os fluxos indicados na alı́nea anterior
3. Teorema da divergência
12.15. Para cada um dos campos vectoriais F dados, determine o seu fluxo através da
superfı́cie S indicada, utilizanto o teorema da divergência:
a) S = (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 = R2 com normal unitária exterior e F (x, y, z) =
(xy 2 , yz 2 , x2 z).
b) S é a fronteira do cilindro que tem por eixo √ o eixo dos yy, raio da base igual a R e
−h/2 < y < h/2, para F (x, y, z) = (x, y, z) x2 + z 2 , com a normal unitária que aponta
para o exterior do cilindro.
c) S = (x, y, z) ∈ R3 : 0 < z = 1 − x2 − y 2 com a normal unitária cuja terceira compo-
12.16. Seja B ⊂ Rn a bola de raio R centrada na origem, e denote por ∂B a sua fronteira.
Utilize o teorema da divergência para mostrar que
R
|B| = |∂B|,
n
onde |B| e |∂B| denotam os volumes n e (n − 1) dimensional de B e da sua fronteira, respecti-
vamente.
12.17. Seja F : Rn \ {0} → Rn a função definida por F (x) = x β , onde β é um parâmetro
kxk
real.
a) Calcule div(F (x)), e determine os valores de β para os quais a divergência é identica-
mente nula.
b) Compare os valores encontrados na alı́nea anterior com os determinados nos proble-
mas 12.10 e 12.11. Justifique porque é que não pode utilizar o teorema da divergência
para concluir nestes casos que o fluxo é nulo.
13. Fluxos (cont.); Teoremas da divergência e de Stokes;
Potenciais vectoriais
1. Fluxos
13.1. Em cada um dos casos, determine o fluxo do campo vectorial F através da superfı́cies
S no sentido indicado:
a) F (x, y, z) = (x, y, z), e
S = (x, y, z) ∈ R3 : x = ρ cos(θ) ∧ y = ρ sin(θ) ∧ z = ρ − 1 ∧ 0 < z < 1 ∧ 0 < θ < 2π ,
2. O rotacional
13.3. Para cada um dos campos vectoriais dados, determine o seu rotacional:
a) (yz, xz, xy) b) (xyz, xyz, xyz) c) (z − y, x − z, y − x)
d) (y + z, x + z, x + y) e) (y 2 + z 2 , x2 + z 2 , x2 + y 2 ) f) (eyz , exz , exy )
y z 1− y
g) x , ,
z x y h) y1 − z2 , z1 − x2 , x i) (1 + y + yz, x + xz, xy)
x y z2
13.4. Seja F : R3 → R3 um campo vectorial diferenciável com rotacional nulo. Mostre que
os seguintes campos vectoriais também têm rotacional nulo:
a) F (x − x0 , y − y0 , z − z0 ) b) F (x, y, z) + (p(x), q(y), r(z)) , onde p, q, r são funções diferenciáveis
13.5. Mostre que se F : R3 → R3 , é tal que F = rot(H), para algum H de classe C 2 , então
a divergência de F é nula.
51
52 13. FLUXOS (CONT.); TEOREMAS DA DIVERGÊNCIA E DE STOKES; POTENCIAIS VECTORIAIS
3. Teorema de Stokes
13.8. Seja S ⊂ R3 a porção da superfı́cie esférica de raio R centrada na origem, situada
acima do plano z = z0 . Determine o fluxo do rotacional de cada um dos seguintes campos
vectoriais através de S, considerando a normal unitária que aponta para o exterior da esfera.
a) (x2 , y 2 , z 2 ) b) (y, z, x) c) (y 2 , z 2 , x2 ) d) (-y,x,0)
13.9. Resolva as alı́neas b) e d) do Problema 13.8 recorrendo ao teorema da divergência.
13.10. Sendo F (x, y, z) = exz − y, log(1 + y 2 + z 2 ) + x, cos(x + y + z) e S a superfı́cie
do Problema 13.8, calcule o fluxo do rotacional de F através de S.
13.11. Sejam F (x, y, z) = y, −x, cos(x2 + z 2 ) e S = (x, y, z) ∈ R3 : 0 < z = x2 + y 2 − 1 < 3 .
Determine o fluxo do campo vectorial ∇ × F através de S, no sentido da normal com a terceira
componente negativa.
13.12. Usando o Teorema de Stokes calcule o trabalho realizado pelo campo vectorial
F (x, y, z) = (x2 − y, y 2 − x, y 2 − x2 + z 3 )
ao longo do caminho definido por (cos(t), sin(t), cos(2t)), t ∈ (0, 2π).
4. Potenciais vectoriais
13.13. Para cada um dos seguintes campos vectoriais, determine se se trata de um campo
rotacional e, em caso afirmativo, calcule um potencial vectorial correspondente (a, b, c ∈ R):
a) (a, b, c) b) (y − z, z − x, x − y) c) (x − z, y − x, z − y)
y z x z , x , y
d) , , e) f) (x, x + y, x + y + z))
z 2 x2 y 2 y 2 + z 2 x2 + z 2 x2 + y 2
13.14. Mostre que o conjunto
M = c ∈ R9 : (c1 x1 + c2 x2 + c3 x3 , c4 x1 + c5 x2 + c6 x3 , c7 x1 + c8 x2 + c9 x3 ) é um rotacional
a) Mostre que H tem divergência nula e determine um potencial vectorial associado, com [2.0]
a terceira componente nula.
b) Determine o fluxo de H através de S, no sentido da normal que em cada ponto de S [3.0]
aponta no sentido oposto ao da origem.
Soluções
√
1.1 Cı́rculo de raio t centrado na origem. A = πt2 , P = 2πt. √ 1.2 Quadrado de lado 2t
centrado na origem e com as diagonais nos eixos. A = 2t2 , P = 4 2t.
1.4 a) t ≥ −1 c) −1 ≤ t < 0
√
1.6 Esferas de raio t centradas na origem; A = 4πt2 , V = 34 πt3 . 1.7 Octaedro; A = 4 3t2 ,
V = 34 t3 (ver Figura 3 na página 57). 1.8 Hiperbolóide de uma folha (H1 ), cone (H0 ), e
hiperbolóide de duas folhas (H−1 ) ).
1.9 a) Pirâmide com vértices em (1, 0, 0), (2, 0, 0), (1, 1, 0) e (1, 0, 1) b) Cilindro de raio
1 e eixo coincidente com o eixo dos xx c) Porção da esfera centrada na origem e de raio 2
menos o cilindro de raio 1 e eixo coincidente xom o eixo dos zz d) Porção do cone de vértice
em (0, 0, 0), eixo Oz e ângulo de abertura π/4, delimitado pela elipse resultante da intersecção
do cone com o plano dado e) Parábola contida no plano y = 1 f) União dos planos z = ±x
com z ≥ 0. g) Prisma quadrangular compreendido entre z = ±1
1.13 a) sn = 4n , `n = 1/3n , Pn = (4/3)n
2.1 a) interior: {(x, y) : |x| + |y| < 1}; exterior {(x, y) : |x| + |y| > 1}; fronteira {(x, y) : |x| +
|y| = 1}; fecho {(x, y) : |x| + |y| ≤ 1}; não é aberto, é fechado, limitado e compacto b)
interior: {(x, y) : |x + y| < 1}; exterior {(x, y) : |x + y| > 1}; fronteira {(x, y) : |x + y| = 1};
fecho {(x, y) : |x + y| ≤ 1}; não
é aberto, é fechado, não é limitado nem compacto c) interior:
1
{(x, y) : x < 0 ∧ x < y < 0 ∨ x > 0 ∧ 0 < y < x 1 };
n o
exterior: (x, y) : x < 0 ∧ y < x 1 ∨y >0 ∨ x>0∧ y > 1 ∨y <0 ;
n o x
fronteira: (x, y) : x 6= 0 ∧ y = x 1 ∨x=0∨y =0 ;
n o
fecho: (x, y) : (x > 0 ∧ (0 ≤ y ≤ x 1 )) ∨ (x < 0 ∧ ( 1 ≤ y ≤ 0) ∨ x = 0 não é nem aberto, nem
x
fechado, nem limitado, nem compacto d) interior: (x, y, z) : x2 + y 2 < z < 1 ; exterior:
54
SOLUÇÕES 55
2.17 a) α < 1/2 b) α ≤ 1/2 2.19 α < n, sendo o limite igual a 0 nesses casos. 2.22
y 1 b) ∂f : − y , ∂f (x, y) =
a) 1 b) 1 c) 1 3.1 a) ∂ : − 2 , ∂ : x x
∂x x ∂y ∂x x2 + y 2 ∂y x2 + y 2
∂f 1 , ∂f : 1 d) ∂f : y ∂f x ∂f y−1 ∂f y
c) : x y 2xy + 2 , ∂y : 2xy + 2 e) ∂x : yx , ∂y : x log(x)
∂x ∂y ∂x
∂f ∂f ∂f ∂f
f) : (y + z)(2x + y + z), : (x + z)(x + 2y + z), : (x + y)(x + y + 2z) g) :
∂x ∂y ∂z ∂x
x ∂f p y ∂f p z ∂f y ∂f
, : , : h) : − 2 − z2 + y1 + z1 , :
∂y ∂z ∂x ∂y
p
2 2
x +y +z 2 2 2
x +y +z 2 2 2
x +y +z 2 x x
56 SOLUÇÕES
y2 + z2
xy xz
x2 + y 2 + z 2 3/2 − x2 + y 2 + z 2 3/2 −
x2 + y 2 + z 2
3/2
1 − 1
xy x2 + z 2 yz
2x 2y
f) − 2 − 3.14 √y
3/2
2 3/2 √x
2
3/2
x + y2 + z2
2
x2 + y 2 + z 2
x +y +z
2 xy 2 xy
x2 + y 2
xz yz
− −
2 3/2
2 2
3/2 3/2
x + y + z 2
2 2
x2 + y 2 + z 2
x +y +z
sin(θ) cos(φ) ρ cos(θ) cos(φ) −ρ sin(θ) sin(φ)
eu v eu
3.15 3.16 sin(θ) sin(φ) ρ cos(θ) sin(φ) ρ sin(θ) cos(φ) 3.17 0
−e−u v e−u
cos(θ) −ρ sin(θ) 0
58 SOLUÇÕES
n
∂f X 1
3.20 α < n−1 3.21 a) {x ∈ Rn : x1 × · · · × xn 6= 0} (x1 , . . . , xn ) = −
∂xj x × · · · × x2j × · · · × xk
k=j 1
√
2 e2 + 1 2 e2 − 1
4 0 0 0 2 e √ 0
4.1 a) b) c) 2 2 d) 4.2 0 4.3
2 e − 1 22 e 2+ 1 2
0 4 0 0 0 2 e
−2x sin x + y + z −2y sin x2 + y 2 + z 2 −2z sin x2 + y 2 + z 2
∂f ∂f
∇h(x, y) = (xg(x + y), yg(x + y))(g(x + y) + xg 0 (x + y)) + (xg(x + y), yg(x + y))yg 0 (x + y),
∂u ∂v
4.10
∂f ∂f
(xg(x + y), yg(x + y))xg 0 (x + y) + (xg(x + y), yg(x + y))(g(x + y) + yg 0 (x + y))
∂u ∂v
2 1 1
T 0 (t) T (t)V 0 (t)
dp T (t)
4.11 (t) = κ N 0 (t) + N (t) − N (t) 4.12 a) Sim b) 1 2 1
dt V (t) V (t) V 2 (t)
1 1 2
2 1 1
0
c) g (2) 1 2 1 4.13 0 0 ··· 0
1 1 2
2 log(3/4) · · · k log(1 − 1/k 2 ) · · · (n − 1) log(1 − 1/(n − 1)2 ) n log[(n − 1)/n2 )
4.14 2 log(2n)
y √
4.17 x0 x + y0 y + 1 − x20 − y02 z = 1 4.18 Plano tangente: x + + zc = 3; recta normal:
p
a b
r(t) = √1 2t + a, 2t + b, 2t + c 4.19 2x x + 2y y − z = x2 + y 2 4.22 − (5, 1)
0 0
3 a b c 0 0
√ √
0
4.23 γ (t) = ae (b cos(t) − sin(t)), ae (b sin(t) + cos(t)) 4.24 Sejam c± = 2(1 ± 3)e−3∓ 3 ;
bt bt
√
c < c− ∨ c > 2 : Xc = ∅, c = c− : Xc = (x, y)R2 : x2 + y 2 = 3 − 3 , c = 2 : Xc =
{(0, 0)}, c− < c ≤ 0 : duas circunferências centradas na origem, 0 < c < c+ três circun-
ferências centradas na origem, c = c+ circunferências centradas na origem, c+ < c < 2,
2 2 2 2
uma circunferência centrada na origem. 5.1 a) ∂ 2 : 0, ∂ : 1, ∂ 2 : 0 b) ∂ 2 :
∂x ∂y∂x ∂y ∂x
2 2 2 2y 2 2
2
12(x − y ), 2 ∂ : −24xy, ∂ 2
: 12(y − x ) c) 2 ∂ : , ∂ 1
: − 2 − 2,1 ∂ : 2x
∂y∂x ∂y 2 ∂x2 x3 ∂y∂x x y ∂y 2 y 3
2 2 2 2 2 2
d) ∂ 2 : 0, ∂ : 1, ∂ : 1, ∂ 2 : 0, ∂ : 1, ∂ 2 : 0 5.2 a) 4 b) 1
3/2 c)
∂x ∂y∂x ∂z∂x ∂y ∂z∂y ∂z x + y2
2
2x2 − y 2 − z 2
3xy 3xz
x2 + y 2 + z 2 5/2
x2 + y 2 + z 2
5/2
x2 + y 2 + z 2
5/2
3xy −x2 + 2y 2 − z 2 3yz
0 d) 0 5.3 a) Hf (x, y, z) =
2 2 2
5/2 2 2 2
5/2 2 2 2
5/2
x +y +z x +y +z x +y +z
−x2 − y 2 + 2z 2
3xz 3yz
5/2 5/2 5/2
x2 + y 2 + z 2 x2 + y 2 + z 2 x2 + y 2 + z 2
y x4 + 4x2 y 2 − y 4
∂fα α−2 ∂f
5.7 = αkxk xi 5.8 = 2 b) 0 5.10 a) (0, 0): ponto de mı́nimo
∂xi ∂x x2 + y 2
(pmin), (0, ±1) : pontos sela (psel) b) (0, 0): psel, (0, ±1) : pmin c) (0, 0) : psel, (1, −1):
pmin
d)(0, 0): psel 5.11 a) (0, 0, 0): pmin b) (0, 0, 0): psel c) (0, 0, 0): psel, (0, 0, 3): psel,
9 , 0, 3 : pmin 5.12 a) (0, 0): psel, (−3, −1): ponto de máximo (pmax) b) (0, 0): pmin,
8 2
(−1, −1), (1, 1): psel c) q(0, 0): pmin qd) (0, 0): pmax, (x, ±1/x), x 6= 0: pmin 5.13 a)
(0, 0), (0, ±1); a < 0 : ± −a −a
2 , 0 , ± 2 , ±1 b) a ≥ 0: pmin, a < 0: psel 5.14 (0, 0):
2
36x − 8y −8x
psel 5.15 pmax 5.17 b) Hf (x, y) = 6.1 a) 0 b) e − 2 c) e − 2 d)
−8x 2
60 SOLUÇÕES
Problema 5.16.
Z 1Z 1 Z 1Z x Z 1Z 1 − y
√
log 48 3 6.2 a) f (x, y) dx dy = f (x, y) dy dx b) f (x, y) dx dy =
0 y 0 0 0 y−1
Z 0 Z 1+x Z 1Z 1 − x
f (x, y) dy dx + f (x, y) dy dx
−1 0 0 0
Z 1 Z arccos(y) Z π/2 Z cos(x)
c) f (x, y) dx dy = f (x, y) dy dx
0 − arccos(y) −π/2 0
Z 1/4 Z −a1 Z 1/4 Z a2 Z 1 Z x2 (1 − x2 )
d) f (x, y) dx dy + f (x, y) dx dy = f (x, y) dy dx, a1 =
r 0 −a 2 r 0 a 1 −1 0
p p
1 − 1 − 4y 1 + 1 − 4y
e a = 6.3 a) 1 − 1 b) 1 6.5 a) 9, 9 b) π , π c)
2 π
2 2 4 4e4 20 20 2 8
4r
0, 3π
1
d) 0, 4 cosh(t) + t 6.6 13 (a + 1, b) 6.7 a) α 6= 1 : 1 α − z 1−α , α = 1 : log(z) b)
sinh(t) −1
1 (z + √z + 1) , log(z)
2−α 1−2α
α > 1 c) α 6= 1/2, 1, 2 : α α−11−z , α−1 1−z , α = 1/2 : √ ,
− 2 1 − z 1−α 4α − 2 1 − z 1−α 3
4 z−1
Z 1 Z − log(y)
z log(z) z 2 + z + 1
α=1: z−1, z−1 , α=2: z−1 , d) α > 2 6.8 a) dx dy =
log(z) 2z log(z) 6z 2 0 − log(y)/2
Z +∞ Z e−x √
dy dx b) (3/2, 1/4) 6.9 a) x0 ε2 6.11 a) R 1 R 2x R x2 +y2 1 dz dy dx b) R 1 R x R √1−y2 1 dz dy dx =
2
0 e−2x 1 + ε2 0 x 0 0 x − 1−y 2
√
R 1 R √y R 1−y2
q
1 √
R 12 R 4 −z 2 R 1−y2 −z 2 R 23 R 1−y2 R √1−(x−1)2 −y2
√ √
√ 1 dz dx dy c) √ 1 dx dy dz d) √ √ √ 1 dz dx dy
0 y − 12 − 1 −z 2 − 1−y 2 −z 2
q
− 1−y 2 − 23 1− 1−y 2 − 1−(x−1)2 −y 2
4
R 1 R 1−y R x+y R 1 R z R 1−x R 1 R 1 R 1−x
6.12 a) 0 0 0 1 dz dx dy, 0 0 z−x 1 dy dx dz + 0 z 0 1 dy dx dz
SOLUÇÕES 61
1
z y 1 dx dy dz,
R 1 R y2 +1 R √ z2 −y2 R 1 R 2 R √ z2 −y2
2
R 1 R √1−x2 R x2 +y2 +1
√
d) −1 − 1−x2 2x2 +2y2 1 dz dy dx, −1 2y2 √ 1 dx dz dy+2 −1 y2 +1 √ 2 1 dx dz dy,
− z2 −y 2 −y +z−1
√ z
√ z √ √ z
√ z
√ z
R1R −y 2 R 2 R z−1 R 2 −y2 R 2 R 2 R 2 −y2
2 0 0 2 √2 z 2 1 dx dy dz+4 1 0 √ √
R
1 dx dy dz+2 1 √z−1 1 dx dy dz
− 2 −y 2
−y +z−1 − z2 −y 2
√ √
R 2 R z R z 2 −y2 √ √
R 1 R 1−z 2 R −y2 −z 2 +1
6.14 0 2 −z √ 2 2 1 dx dy dz + √2 −√1−z 2 √ 2 2 1 dx dy dz 6.15 Pirâmide qua-
− z −y 2 − −y −z +1
drangular, (x, y, z) = (0, 0, 41 ) 6.16 2n n −n 1
3 6.17 2 , 0 6.19 n! 7.1 a) arctan(2) b)
√
2
2π − 3 c) 9 π d) 6π − 2 7.2 a) 4π b) 2π 1 − e−R (R + 1) 7.3 2 sin2 R
3 2 4 R2 2
log(2)
h i
7.4 π 4 7.5 3 e4 7.6 d) 1 7.7 arctan(a) − arctan a 1 7.8 b) 3π/2 7.10 a) π
8 √ 2 √ 6
π
b) 2 c) 2π log 1 + R 2
1 1 2π
d) 6 8 2 − 7 π e) 3 5 2 − 6 π f) 3 7.11 a) 3 π b) 8π 2
8
7.12 b) π 1 − e −h
c) (0, 0, 1 − h h ) d) π, (0, 0, 1) 7.13 h = 1 − √ 1 α 7.14 20 π,
e −1 2
(0, 0, − 32 ) 7.16 4π 4 3 2 2
5 7.18 Iz (cone) < Iz (esfera) < Iz (cilindro) 7.19 15 πR 5t + 2R 7.20
π R4 (1 + sin2 (ϕ)) 7.22 ponto de máximo 7.23 a) ponto de mı́nimo b) ponto de mı́nimo
4 1
2 0 0 ... 0 0
1
−2 1 0 . . . 0 0
" #
2 2
1 1
8.1 d) 8 8.3 2 8.4 c) −2 0 1 . . . 0 0 8.5 −1/2 8.8 b) pto. máx.
1 −1
..
1
−
.
2
1
−2 0 0 . . . 0 1
√ √ √ √
8.9 √ c) a < c < 2a: z = c − a √é um mı́nimo e z = − c2 − a2 um máximo; 2a < c:
2 2