Elementos Da Teoria de Campo
Elementos Da Teoria de Campo
Elementos Da Teoria de Campo
Anlise Matemtica II
Trabalho em Grupo
DISCENTES: DOCENTE:
NGALO Guifte Samuel Grupo da Disciplina
COUTO Abel Xavier
BAHULE Dlio Amos
Anlise Matemtica II
Trabalho em Grupo
DISCENTES: DOCENTE:
NGALO Guifte Samuel Grupo da Disciplina
COUTO Abel Xavier
BAHULE Dlio Amos
Resumo
A teoria de campo ou calculo vetorial estuda campos vectoriais que sao funcoes
que associam vectores a pontos do espaco ou em planos. Em particular, define-se a
integral de linha que pode ser utilizada para determinar o trabalho efectuado por
um campo de forca agindo sobre um objecto que se move ao longo de uma curva
e tambem define-se a integral de superfcie que pode ser usada para determinar o
caudal de um fluido atraves de uma superfcie. As conexoes entre esses novos tipos
de integrais e as integrais unidimensionais, duplas e triplas em maior dimensao do
teorema fundamental do calculo, Teorema de Stokes e Teorema de Divergente.
Analise Matematica II 1
Elementos da Teoria de Campo
Sumario
1 Introducao 4
1.1 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 Conclusao 17
4 Bibliografia 18
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Elementos da Teoria de Campo
Lista de Figuras
1 Campo vectorial no R2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Campo vectorial no R3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Campo vectorial da funcao F (x, y) = y~i + x~j . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 Campo vectorial da funcao F (x, y, z = z~k. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 Campo de velocidade do escoamento de um fluido. . . . . . . . . . . . . . . 7
6 Rotacional de Campo vectorial F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
7 A orientacao de S induz a orientacao positiva da curva fronteira C. . . . . 14
8 Regiao elptica S cuja fronteira e C. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
9 Regioes Conexas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
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Elementos da Teoria de Campo
1 Introducao
O presente trabalho cujo tema Elementos da Teoria de Campo consisti na demonstracao
de definicoes e teoremas relativos aos seguintes pontos: Nocao dos campos escalar e
vectorial; nocao de gradiente de uma funcao; divergencia, fluxo, rotacional e circulacao
de um campo vectorial; teorema de divergencia; teorema de Stokes; e campos solenoidais,
conservativo e harmonicos. Apos se tratar sobre um determinado assunto, o compendio
dispoe de exemplos elucidativos a fim de difundir a aplicacao.
1.1 Objectivos
Achar o fluxo e circulacao de um campo vectorial, aplicando os teoremas de Ostro-
gradski Gauss e de Stokes, respectivamente; e
1.2 Metodologia
Para a elaboracao do presente trabalho baseou-se em pesquisas cientifico-didaticas, no
levantamento biografico, com base em artigos eletronicos, materiais digitais e de conheci-
mento adquiridos na cadeira de Analise Matematica II.
Recorreu-se ao uso de programas de digitacao de texto (TeXstudio) para elaboracao do
trabalho e alguns programas de calculo para resolucao de exerccios.
A elaboracao do compendio foi em duas etapas: a primeira consistiu em buscar mate-
rial teorico necessario para compressao dos conceitos envolvidos na Teoria de Campo, a
segunda consistiu em analisar exerccios praticos para a consolidacao da teoria.
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Elementos da Teoria de Campo
Podemos definir a continuidade dos campos vetoriais e mostrar que F sera continua
se e somente se suas funcoes componentes P , Q e R forem contnuas.
Exemplo 2.2.1 Um campo vetorial em R2 e definido por F (x, y) = y~i + x~j. Descreva
F desenhando alguns de seus vectores F(x,y), como na Figura 2.
Analise Matematica II 6
Elementos da Teoria de Campo
Na Figura 3, parece que cada seta e tangente a uma crculo com centro na origem.
Para confirmar isso, vamos tomar o produto escalar do vector posicao ~x = x~i + y~j com o
vector F~ (x) = F (x, y):
Isso mostra que F (x, y) e perpendicular aopvector posicao hx, yi e, portanto, tangente
ao crculo com centro na origem e raio |x| = x2 + y 2 . Observe tambem que
p p
|F (x, y)| = (y 2 ) + x2 = x2 + y 2 = |x|
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~v 2 5
u= = ~i + ~j
|~v | 29 29
Para as funcoes de tres variaveis podemos definir derivadas direcionais de modo seme-
lhante. Como para funcoes de duas variaveis Du f (x, y, z) pode ser interpretado como a
taxa da funcao na direcao de um vector unitario u.
Se f (x, y, z) for diferenciavel e u = (a, b, c), entao o mesmo metodo usado na demons-
tracao do teorema 2.3.1 pode ser usando para mostrar que
Du f (x, y, z) = fx (x, y, z)a + fy (x, y, z)b + fz (x, y, z)c
Para uma funcao f de tres variaveis, o vector gradiente, denotado por f ou grad f , e
de modo mais abreviado,
f f f ~
f = ~i + ~j + k
x y z
Entao, como para funcoes de duas variaveis, a derivada direcional pode ser escrita como
Du f (x, y, z) = f (x, y, z) u
Analise Matematica II 8
Elementos da Teoria de Campo
Resolucao:
( a) O gradiente de f e
P Q R
divF = + + (2)
x y z
Observe que o rotF e um campo vectorial, mas divF e um campo escalar. Em termos do
operador gradiente = (/x)~i + (/y)~j + (/z)~k, o divergente de F pode ser escrito
simbolicamente como o produto escalar e F:
divF = F (3)
divF = F = (xz) + (xyz) + (y 2 ) = z + xz
x y z
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Se S for uma superfcie orientada lisa dada na forma parametrica pela equacao vectorial
~r(u, v), entao ela esta automaticamente associada a orientacao do vector normal unitario.
r~u r~v
~n = (4)
|r~u r~v |
Uma integral de superfcie dessa forma aparece frequentemente em fsica, mesmo
quando F nao e ~v , e e denominada integral de superfcie (ou integral de fluxo ou sim-
plesmente fluxo ) de F em S.
Definicao 2.5.1 Se F for um campo vetorial continuo definido sobre uma superfcie ori-
entada S com vector normal unitario ~n, entao a integral de superfcie de F em S e
ZZ ZZ
F dS = F ~ndS
S S
r~u r~v
ZZ ZZ
F dS = F dS
S S |r~u r~v |
Exemplo 2.5.1 Determine o fluxo do campo vectorial F (x, y, z) = z~i + y~j + x~k atraves
da esfera unitaria x2 + y 2 = 1.
temos
F (~r(, )) = cos ~i + sin sin ~j + sin cos ~k
Portanto,
F (~r(, )) (r~ r~ ) = cos sin 2 cos + sin 3 sin 2 + sin 2 cos cos
Analise Matematica II 10
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onde 0 e uma constante (denominada permissividade no vacuo) que depende das unida-
des (no sistema SI, 0 8, 8542 1012 C 2 /N m2 ).
F = Ku
Analise Matematica II 11
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Se pensarmos em como um vector de componentes x , y e z , podemos tambem
considerar o produto vectorial formal de pelo campo vectorial F , como segue:
~i ~j ~k
F = x y
= rotF
z
P Q R
rotF = F (7)
~i ~j ~k
rotF = F = F
x
F
y
F
z
xz xyz y 2
rotF = (y ) (xyz) ~i +
2
(xz) (y ) ~j +
2
(xyz) (xz) ~k
y z z x x y
rotF = y(2 + x)~i + x~j + yz~k
Teorema 2.6.1 Se f e uma funcao de tres variaveis que tem derivadas parciais de segunda
ordem continuas, entao
rot(f ) = 0
Teorema 2.6.2 Se F for um campo vectorial definido sobre todo R3 cujas funcoes com-
ponentes tenham derivadas parciais de segunda ordem continuas e rotF = 0, entao F
sera um campo vectorial conservativo.
A razao para o nome rotacional e que o vector rotacional esta associado com rotacoes.
Partculas de perto (x, y, z) o fluido tendem a rodar em torno do eixo que aponta na
direccao de rotF (x, y, z), e o comprimento do vector rotacional e medida de quao rapido
as se movem em torno desse eixo (veja Figura 6).
Se rotF = 0 no ponto P , entao o fluido nao gira em P e F e chamado irrotacional
em P . Em outras palavras, nao existe redemoinho em P .
Se rotF = 0, uma pequena roda com pas deslizaria com o fluido, mas nao rodaria em
torno de seu eixo. Se rotF 6= 0, a roda com pas giraria em torno de seu eixo. Veremos
mais detalhes sobre essa explanacao, como consequencia do Teorema de Stokes.
Analise Matematica II 12
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Exemplo 2.8.1 Determine o fluxo do campo vectorial F (x, y, z) = z~i + y~j + x~k sobre a
esfera unitaria x2 + y 2 + z 2 = 1.
divF = (z) + (y) + (x) = 1
x y z
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Teorema 2.9.1 Seja S uma superfcie orientada, lisa por partes, cuja fronteira e for-
mada por curva C fechada, simples, lisa por partes, com orientacao positivo.
Exemplo 2.9.1 Calcule C F dr, onde F (x, y, z) = y 2~i + x~j + z 2~k e C e a curva da
R
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= (1 + 2y)~k
rotF = x y z
y 2 x z 2
Z ZZ ZZ Z 2 Z 1
F ds = rotF ds = (1 + 2y)dA = (1 + 2r sin )rdrd =
C S D 0 0
Teorema 2.11.2 Se F (x, y) = P (x, y)~i + Q(x, y)~j e um campo vectorial conserva-
tivo, onde P e Q tem derivadas parciais de primeira ordem continuas sobre um domnio
D, entao em todos os pontos de temos
P Q
=
y x
Uma regiao simplesmente conexa em um plano e uma regiao conexa D tal que toda
curva simples fechada em D contorna somente pontos que estao em D. Observe a partir
da Figura 9 que, intuitivamente falando, uma regiao simplesmente conexa nao contem
buracos nem e constituda por dois pedacos separados.
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P Q
= = 2x
y x
2F 2F 2F
+ + =0
x2 y 2 z 2
Ou seja, F = 0, onde
2 2 2
= 2 = + +
x2 y 2 z 2
E o operador de Laplace
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3 Conclusao
Pois, ter chegado ao fim do trabalho o grupo chegou a conclusao do quao e fundamental o
conhecimento sobre vectores, integrais seja ela simples, duplas ou triplas. Que os teoremas
e as definicoes relacionam-se duma forma intuitiva gerando uma cadeia de conhecimentos.
Para o caso de integrais de superfcie o grupo constatou de que e possvel e menos complexo
calcular o caudal de um fluido a partir da superfcie.
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4 Bibliografia
1. STEWART James, Calculo B, Vol. 2. 6o Edicao, Cengage learning;
Analise Matematica II 18