Cancer de Mama
Cancer de Mama
Cancer de Mama
Curso de enfermagem
Câncer de mama
Fortaleza - CE
2023
Introdução
O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em múmias
egípcias comprova que ele já comprometia o homem há mais de três mil anos
antes de Cristo.
Mama
A mama é o órgão desenhado para amamentação. Ela também tem
importante papel na feminilidade e na sexualidade da mulher.
A arquitetura da mama foi programada para a amamentação. O leite é
produzido pelas células que revestem os lóbulos (alvéolos). Arredondados, tais
estruturas desembocam nos ductos mamários e levam o leite até o bico do seio
(Papila mamária).
Fatores de risco
O câncer de mama é uma doença multifatorial. A idade é o principal fator
de risco e se relaciona ao acúmulo de exposições ao longo da vida e às próprias
alterações biológicas com o envelhecimento.
Além da idade, os fatores de risco bem estabelecidos dividem-se em: fatores
endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores
genéticos/hereditários;
Fatores endócrinos/história reprodutiva estão relacionados
principalmente ao estímulo estrogênico (endógeno ou exógeno). São
eles: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor
que 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez
após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais (estrogênio-
progesterona) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa
(estrogênio-progesterona). O risco aumenta quanto maior for a exposição.
Os fatores comportamentais/ambientais com evidências mais sólidas
incluem a ingesta de bebida alcoólica, Excesso de gordura corporal
(sobrepeso e obesidade), inatividade física e exposição à radiação
ionizante.
Entre os mecanismos reconhecidos que explicam a associação do álcool com
o câncer, está o fato de o etanol ser convertido em acetoaldeído no organismo.
Ambos são classificados como agentes carcinógenos para humanos. Além
disso, o etanol funciona como solvente, facilitando a entrada de outras
substâncias carcinogêneas nas células.
Em relação à atividade física, alguns mecanismos biológicos envolvidos
são a promoção do equilíbrio nos níveis de hormônios (os sexuais e os
relacionados ao metabolismo da glicose, por exemplo) e o fortalecimento do
sistema imune. A pratica de atividade física é considerada um fator protetor,
segundo o Ministério da saúde.
O tabagismo, fator mais controverso nos estudos, é atualmente
classificado pela International Agency for Research on Cancer (IARC) como
agente carcinogênico com limitada evidência para câncer de mama em
humanos. São evidências sugestivas, mas não conclusivas, de que ele
possivelmente aumenta o risco desse tipo de câncer. De acordo com o ministério
da saúde, o tabagismo, por sua vez, não é considerado fator de risco para o
câncer de mama; todavia, o seu controle pode ajudar a minimizar o risco de
câncer de colo do útero.
O risco da radiação ionizante é proporcional à dose e à frequência. Doses
altas ou moderadas de radiação ionizante (como as que ocorrem nas mulheres
expostas a tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem) ou mesmo
doses baixas e frequentes (como as que ocorrem em mulheres expostas a
dezenas de exames de mamografia) aumentam o risco de câncer de mama.
Fatores genéticos/hereditários referem-se a mutações em certos
genes, como BRCA1 e BRCA2, os mais frequentes, e também nos
genes PALB2, CHEK2, BARD1, ATM, RAD51C, RAD51D e TP53.
As situações que podem indicar predisposição hereditária ao câncer de
mama, e que conferem risco elevado de desenvolvimento da doença, são:
possuir vários casos de câncer de mama e/ou pelo menos um caso de câncer
de ovário em parentes consanguíneos, sobretudo em idade jovem, ou câncer de
mama em homem também em parente consanguíneo. O câncer de mama de
caráter hereditário corresponde de 5% a 10% do total de casos.
Fatores de Risco
História familiar; idade; Nuliparidade; obesidade;
Menarca precoce; menopausa Associação do uso de
tardia; contraceptivos orais;
Primeira gravidez depois dos 30 Terapia de reposição
anos; hormonal;
Álcool e sedentarismo Exposição à radiação
Sinais e sintomas
Na fase inicial da doença, pode não apresentar nenhum sintoma. Pode-
se notar um nódulo na mama. Esse nódulo é geralmente indolor.
Nos casos de câncer avançado, o tumor tende a ocupar a maior parte da
mama, podendo infiltrar a pele e os músculos peitorais (que ficam atrás das
mamas). A paciente pode sentir dor nessa região, mas este é um sintoma tardio.
Se o câncer se espalha pelo corpo (metástase), os sintomas irão
depender do órgão atingido. Por exemplo, se atingir os ossos pode dar dor
óssea. Se atingir o fígado, pode dar dor na região do fígado e cansaço. Se atingir
os pulmões, pode dar falta de ar e tosse.
Detecção Precoce
A estratégia de diagnóstico precoce contribui para a redução do estágio de
apresentação do câncer. Nessa estratégia, destaca-se a importância da
educação da mulher e dos profissionais de saúde para o reconhecimento dos
sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama, bem como do acesso rápido e
facilitado aos serviços de saúde tanto na atenção primária quanto nos serviços
de referência para investigação diagnóstica. São considerados sinais e sintomas
suspeitos de câncer de mama e de referência urgente para a confirmação
diagnóstica:
Rastreio
No Brasil, conforme as Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de
Mama, a mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de
rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade por
câncer de mama.
Diagnostico
Sintomas
Diagnostico em homens
Tratamento
Cirurgias
Reconstrução da mama
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/mama - INCA
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-
obstetr%C3%ADcia/doen%C3%A7as-mam%C3%A1rias/c%C3%A2ncer-de-
mama – Manual MSD.