Redação PF - Aula Dia 13.05
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Trata-se de crime contra a pessoa, dentro do capítulo que tutela a liberdade individual e
da seção que protege a liberdade pessoal do cidadão.
A escravidão é um tema deveras polêmico pois, desde sempre esteve em pauta desde
sua abolição, em 13/05/1988, diversos instrumentos normativos surgiram no intuito de
evitar a disseminação da prática, protegendo assim o direito de ir e vir do cidadão, como, por
exemplo, a DUDH, em seu art. 4º.
2. TRÁFICO DE PESSOAS
Tráfico de Pessoas (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016)
Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir,
comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça,
violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de:
I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo;
II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de
escravo;
III - submetê-la a qualquer tipo de servidão;
IV - adoção ilegal; ou
V - exploração sexual.
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 1o A pena é aumentada de um terço até a metade se:
I - o crime for cometido por funcionário público no exercício de suas
funções ou a pretexto de exercê-las;
II - o crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa
ou com deficiência;
Trata-se de tipo misto alternativo (possui mais de um verbo em sua composição), que
representa a violação da liberdade individual.
Será considerado como sujeito deste crime qualquer dos envolvidos na “cadeia”
criminosa, assim como o empresário, o agenciador, o funcionário e o cliente.
Historicamente, não como se negar que essa “cultura” era enraizada desde os
primórdios, onde se pregava a figura de submissão da mulher, principalmente quando o
assunto era violência doméstica.
Com o evoluir das sociedades, houve uma notória alteração nesse paradigma,
especialmente com o afastamento de determinados termos, como o “pátrio poder”, que hoje
foi substituído pela expressão “poder familiar”.
Não se pode olvidar que, justamente visando evitar a difusão e propulsão dessas
informações, temos que a prática destes atos por meio das redes sociais pode representar a
prática de crime contra a honra.
Calúnia
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido
como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a
propala ou divulga.
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.
Exceção da verdade
§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:
Vale destacar que existem também substanciais recursos no auxílio a coibir qualquer
prática de violência contra a mulher, tais como a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/206) e o
feminicídio (inserido como qualificadora do homicídio pela Lei 13.104/2015).