Aula 06 - Cont Musc Estr
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Bibliografia sugerida
- MARIEB – Anatomia e Fisiologia – cap.:
- Princípios Fundamentais do Sistema Nervoso e do Tecido Nervoso
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Disco intercalado Células
Núcleos
Fibra Tecido Ramificação Estriações musculares
Núcleo
Núcleos Estriações muscularconjuntivo
Digástrico.
Longo Biceps.
Largo
Pol. Unipenado Bi
B.T
Bur.
Apo.
MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS
Organização do músculo esquelético
⚫ Organização do músculo esquelético
Organização das fibras esqueléticas
o Quando observadas ao microscópio óptico,
as fibras musculares esqueléticas mostram
estriações transversais, pela alternância de
faixas claras e escuras.
o Em virtude de sua forma alongada e da
presença de múltiplos núcleos, a célula
muscular esquelética é também conhecida
como fibra muscular.
Organização das fibras esqueléticas
A estriação da miofibrila se deve à repetição de unidades
iguais = sarcomeros Miosina
Actina
Proteínas
musculares
Sarcômeros
actina/
miosina
(miofibrilas)
Músculo esquelético: os órgãos anatômicos chamados músculos estão sob controle da vontade, embora sua função possa tornar-se semi-
automática com a repetição e com o treino. São estes músculos que realizam os movimentos voluntários do corpohumano.
Fibras de Contração Lenta: as fibras CL possuem características contráteis de caráter lento, ou seja, se encurtam mais lentamente.
Metabolicamente, são dotadas de muitas mitocôndrias (organelas responsáveis pelo metabolismo aeróbio), enzimas aeróbias e capilares
sanguíneos (micro-vasos sanguíneos que facilitam a perfusão de oxigênio pelos músculos). Por isto, são dotadas de uma alta capacidade para
metabolismo oxidativo.
Fibras de Contração Rápida: as fibras CR podem ser subdivididas em dois subtipos: fibras CR tipo A (IIA) e fibras CR tipo B (IIB). Fibras IIA
possuem características contráteis rápidas, ou seja, se contraem rapidamente (40-90 milisegundos) mas são dotadas de características
metabólicas semelhantes às fibras CL. Possuem uma capacidade oxidativa razoável, inferior à CL mas que pode aumentar consideravelmente. No
entanto, seu verdadeiro potencial está no metabolismo anaeróbio de média duração (1-3 minutos). As fibras IIA são capazes de gerar energia
independentemente da presença de oxigênio, produzindo como subproduto de seu trabalho o ácido láctico. Fibras IIB são chamadas de
verdadeiras fibras de contração rápida pois sua velocidade de contração é bastante rápida (40-90 milisegundos) e suas propriedades metabólicas
possuem um baixo caráter oxidativo e um alto potencial para o fornecimento de energia de curta (1-50 segundos) e média (1-3 minutos)
duração.
Metabolismo energético no músculo:
•O músculo esquelético tem grandes reservas energéticas nas formas de glicogênio e proteínas. Entretanto, as ultimas
não são comumente mobilizadas, exceto em situações de jejum prolongado
O sistema creatina-fosfato provem grupamentos fosfato de rápida acessibilidade
Em repouso: oxidação de ácidos graxos e corposcetônicos
Arrancada rápida: reservas de ATP, creatina-Pi, glicólise anaeróbica do glicogêniomuscular
Corrida de média distância: glicogênio muscular, metabolizadoaerobicamente
Maratona: glicogênio hepático e muscular, ácidos graxos, todos metabolizadosaerobicamente
Em repouso, os filamentos de troponina e tropomiosina “bloqueiam” a ligação das cabeças de miosinaao filamento
de actina
A ligação de Ca2+ troponina-C libera o complexo troponina/tropomiosina e permite a interação da cabeça de
miosina com o filamento de actina
A contração muscular é iniciada por um impulso nervoso transmitido pela junçãoneuromuscular