PPC Letras Portugues 2019
PPC Letras Portugues 2019
PPC Letras Portugues 2019
FEVEREIRO DE 2019
REITORA
Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz
VICE-REITORA
Bernardina Maria Juvenal Freire de Oliveira
VICE-DIRETOR
Rodrigo Freire de Carvalho e Silva
COMISSÃO EXECUTIVA
Ana Cláudia Félix Gualberto — DLCV / NDE
Cirineu Cecote Stein — DLCV (presidente)
Daniela Maria Segabinazi — DLCV
Edjane Gomes de Assis — DLCV
Fabiana Ferreira da Costa — DLCV / NDE
Josete Marinho de Lucena — DLCV
Mônica Mano Trindade Ferraz — DLCV / NDE
Socorro Cláudia Tavares de Sousa — DLCV
0
SUMÁRIO
0
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Modalidade:
Licenciatura Presencial em Língua Portuguesa
Diurno Noturno
Mínimo 08 (oito) períodos letivos 11 (onze) períodos letivos
Máximo 12 (doze) períodos letivos 16 (dezesseis) períodos letivos
Diurno Noturno
Mínimo 18 (dezoito) créditos 14 (quatorze) créditos
Máximo 28 (vinte e oito) créditos 18 (dezoito) créditos
Carga Horária:
3.210 horas-aula distribuídas em 214 créditos.
Forma de Ingresso:
Processos Seletivos adotados ou instituídos pela UFPB para acesso ao Ensino Superior.
1
Base Legal:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96
Parecer CNE/CES nº 492/2001, de 03 de abril de 2001
Parecer CNE/CES nº 1.363/2001, de 12 de dezembro de 2001
Resolução CNE/CES nº 18/2002, de 13 de março de 2002
Resolução CONSEPE nº 04/2004, de 09 de março de 2004
Resolução CONSEPE nº 34/2004, de 17 de agosto de 2004
Resolução CONSEPE nº 16/2015, de 11 de maio de 2015
Resolução MEC/CNE nº 02/2015, de 01 de julho de 2015
2 . APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
2
Educação a Resolução nº 02/2015, de 01 de julho de 2015, que redefiniu as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,
cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e
para a formação continuada, gerando, consequentemente, modificações no processo
de formação inicial. Essa legislação reforçou a necessidade de reformulação do PPC, a
fim de adequar o processo de formação inicial a essas Diretrizes; no entanto, já se
constatava a necessidade de modificar a proposta pedagógica do Curso de Letras-
Português em resposta a diferentes problemáticas observadas nesse percurso
formativo e às demandas de formação de um professor de língua e literatura com
competências que lhe permitam atuar nessa nova realidade.
Naturalmente, o fato de o último PPC ter sido aprovado em 2006 — tendo
vigido por mais de uma década, portanto — torna indispensável sua releitura. Com
base nesse contexto, a proposta de reformulação partiu de uma análise da realidade
educacional e profissional tanto no nível local quanto no regional e no nacional,
considerando-se fatores que interferem na formação, na retenção e na evasão de
alunos do curso de Letras-Português. Em relatório de pesquisa divulgado pela Pró-
Reitoria de Graduação da UFPB em 2015, foi demonstrado que a evasão nesse curso
no período de 2004 a 2009.1 correspondeu a 63,2%, ou seja, apenas 36,8% dos alunos
que ingressam no curso de Letras-Português conseguem diplomar-se. Esse resultado
indica que se faz necessário repensar o PPC, buscando reduzir essa evasão, bem como
evitar que os alunos fiquem retidos no curso. Essa revisão não envolve apenas a
reestruturação da organização curricular1, mas também a reflexão sobre aspectos que
podem gerar essa retenção, como pode ser o caso do Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC).
Ainda nessa perspectiva de olhar para dentro do curso, elaboraram-se e
aplicaram-se questionários com uma amostra de egressos do curso de Letras-
Português atuantes como professores (doravante professor(a) colaborador(a) da
educação básica2) e com alunos concluintes3, os dois grupos com a formação inicial
1
A rigidez curricular, com muitas disciplinas com pré-requisitos, também pode se constituir em um fator
de retenção no curso.
2
O questionário foi aplicado a 08 (oito) professores de educação básica que concluíram o curso entre os
anos de 2011 e 2015. O instrumento de coleta de dados foi constituído de 02 (duas) partes: a primeira
com perguntas pessoais e profissionais, e a segunda, com perguntas sobre a prática docente em relação
com o processo de formação inicial realizado na UFPB.
3
construída sob a égide do PPC de 2006. Os dados obtidos a partir desses questionários
permitiram, por exemplo, identificar os aspectos nevrálgicos dessa formação, dentre
os quais citam-se: a) a inexistência no currículo de estudos de gramática normativa; b)
a existência de componentes curriculares dissociados da prática docente; c) a
necessidade de inserção de disciplinas mais voltadas para a prática docente; d) a
realização das disciplinas de prática em Educação mais voltadas para a realidade do
curso de Letras4; e) a dificuldade de inserção no campo de estágio, considerando-se a
falha do docente da universidade em acompanhar nas atividades realizadas na escola5
e a dificuldade de estabelecer parceria entre universidade e escolas6.
Em relação ao item a), os professores colaboradores da educação básica
destacaram que as escolas exigem do licenciado em Letras-Português o conhecimento
da gramática normativa7; os concluintes, por sua vez, afirmaram que a falta de uma
disciplina dessa natureza no currículo representa uma lacuna em sua formação
acadêmica. Esse discurso tanto reflete as discussões acadêmicas que destacam que
“[...] o objetivo da escola é ensinar o português padrão, o de criar condições para que
ele seja aprendido. Qualquer outra hipótese é um equívoco político e pedagógico.”
(POSSENTI, 2002, p. 17), como confronta o fato de os colaboradores relatarem não
dominar a gramática normativa8.
3
O questionário foi aplicado a 10 (dez) alunos. O instrumento de coleta de dados foi constituído de 08
(oito) questões que versavam sobre as expectativas em relação ao curso, os aspectos positivos e
negativos, dentre outros tópicos.
4
De acordo com a Resolução nº 46/2012 do CONSEPE/UFPB, em seu Art. 1º, os conteúdos curriculares
obrigatórios da Prática Curricular totalizam 20 créditos, equivalendo a 300 horas-aula, que, por sua vez,
correspondem às seguintes disciplinas: Pressupostos Antropofilosóficos, Sócio-históricos e Psicológicos
da Educação, Pressupostos Sócio-políticos e Pedagógicos e Pressupostos Didático-Metodológicos e
Sócio-Educativos.
5
De acordo com um colaborador (estudante), “[...] As intervenções, dependendo do número de alunos na
disciplina, ocorrem sem a presença do professor [...]”. Algumas universidades tentam resolver essa
questão limitando o número de alunos matriculados nas disciplinas de Estágio, como é o caso da
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que fixou o número máximo de 15 alunos por
disciplina.
6
Segundo uma colaboradora (estudante), “Não há relação entre a Universidade e a escola senão por meio
dos estagiários. Talvez selecionar escolas específicas para a realização dos estágios possa ajudar.”.
7
Segundo um colaborador (professor), “[...] aprendemos as teorias da academia para ter o diploma, mas
devemos estar cientes que quando formos para a escola deveremos saber é da gramática, [...]”.
8
Em uma análise exploratória em PPCs de licenciaturas em Letras, foram identificados componentes
curriculares que abordam a gramática normativa, tais como: “Gramática normativa: uma Revisão”
(Universidade Estadual de Ponta Grossa), “Prática de Análise Gramatical (Universidade Estadual de
Campinas), “Norma Padrão do Português” (Universidade Federal da Fronteira do Sul), “Estudos da
Língua Portuguesa” (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), dentre outras.
4
Em relação aos itens b), c) e d), o discurso dos colaboradores reflete uma
realidade que já vem há algum tempo sendo discutida na academia: a dissociação
entre teoria e prática na formação de professores (ARAÚJO, 2016; LUDKE, 2013;
PIMENTA, LIMA, 2010; dentre outros), embora a legislação nacional já tenha instituído
desde o ano de 2002 (Resolução CNE/CP nº 01/2002 e Resolução CNE/CP nº 02/2002)
e repetido no ano de 2015 a obrigatoriedade de quatrocentas horas de Prática como
Componente Curricular vivenciada ao longo do curso (Resolução MEC/CNE nº
02/2015). Na UFPB, 300 horas dessa prática curricular já vêm sendo distribuídas na
base curricular dos conteúdos pedagógicos, como foi descrito na nota de rodapé 5. Em
análise exploratória em PPCs de outras universidades, observamos que a prática
curricular tem outras interpretações e é materializada não apenas em componentes
curriculares da área de Educação, como também é distribuída ao longo do curso. As
discussões efetivadas deixaram evidente a necessidade de repensar a prática curricular
de modo a formar um profissional mais bem preparado para atuar no mercado de
trabalho.
Por fim, em relação ao item e), essas dificuldades relatadas pelos
colaboradores também fazem parte de algumas reflexões acadêmicas (SOUSA,
LUCENA, SEGABINAZI, 2014; CRISTOVÃO et al, 2007; dentre outros). Essas
problemáticas apresentadas pelos colaboradores apresentam um cenário de formação
que precisa ser necessariamente repensado. Especificamente em relação ao Estágio
Supervisionado, outra problemática deve ser acrescentada: a existência de 180 horas-
aula teóricas materializadas nas disciplinas de Estágio Supervisionado I, II e III 9 dentre
as 420 horas-aula ofertadas de Estágio Supervisionado.
Essa realidade incita a reelaboração das ementas desses componentes
curriculares, transformando-os em práticas que incorporem experiências exitosas dos
Estágios de Língua e Literatura10, com a ampliação do ensino de Língua Portuguesa
para outros públicos, como por exemplo, falantes de outras línguas e deficientes
9
A Resolução nº 02/2015 do Ministério da Educação confirma o já estabelecido anteriormente, indicando
a obrigatoriedade de 400 horas de Estágio Supervisionado.
10
De acordo com o depoimento de um colaborador (professor), “[...] uma professora no estágio
supervisionado, em parceria com outra professora de outro estágio, pediu um projeto de aula que
envolvesse o trabalho conjunto de língua e literatura. Apesar da semente plantada, eram os últimos
estágios, e sinto que esse trabalho deveria estar sendo desenvolvido desde o início do curso.”.
5
visuais, permitindo, assim, que os estudantes desenvolvam diferentes competências e
se insiram em diferentes contextos de ensino.
Saindo de um enfoque interno do curso de Letras-Português, há também
razões de natureza externa que justificam a modificação do PPC. Uma delas é o desafio
de ensinar língua na educação básica. Como ilustração, os resultados da Prova BRASIL
2013 indicam que os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental provenientes das
escolas municipais e estaduais da Paraíba não têm letramento satisfatório em leitura e
interpretação de textos correspondente ao que se espera no final do Ensino
Fundamental. Os dados revelam que 1% dos estudantes está em um nível avançado11,
12% em um nível proficiente12, 53% em um nível básico13 e 34% em um nível
insuficiente14. Ou seja, apenas 14% dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
apresentam nível satisfatório. A UFPB, na condição de universidade pública, tem o
papel social de suprir as necessidades dos sistemas educacionais públicos a partir da
formação de egressos que possam contribuir para melhorar esses dados estatísticos e,
por conseguinte, deve repensar a forma como seus cursos de formação de professores
respondem a essas demandas.
A reelaboração do PPC também deve considerar a classificação do curso de
Letras-Português da UFPB no cenário nacional. De acordo com o ranking universitário
elaborado pela Folha em 2016 (RUF)15, no quesito posição no país, o curso de Letras
ocupa o 24º lugar; no quesito ENADE16, está na 154ª posição; no quesito qualidade de
ensino, ocupa a 47ª posição. Esses dados nos dão fortes indícios da necessidade
urgente de reformulação do PPC do curso.
11
O nível avançado corresponde a um “aprendizado além da expectativa”.
12
No nível proficiente, os alunos “encontram-se preparados para continuar os estudos. Recomenda-se
atividades de aprofundamento.”.
13
“Os alunos neste nível [básico] precisam melhorar. Sugere-se atividades de reforço.”.
14
No nível insuficiente, os alunos “apresentaram pouquíssimo aprendizado. É necessário a recuperação
de conteúdos.”. As informações destas últimas notas estão disponíveis em:
<http://www.qedu.org.br/estado/115-paraiba/proficiencia>. Acesso em: 12 nov. 2016.
15
O Ranking Universitário Folha é uma avaliação anual sobre o ensino superior no Brasil realizada pela
Folha de São Paulo desde o ano de 2012. Para essa avaliação são considerados os seguintes indicadores:
pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado. Como divulgado, “os dados que compõem os
indicadores de avaliação do RUF são coletados por uma equipe da Folha em bases de patentes brasileiras,
em bases de periódicos científicos, em bases do MEC e em pesquisas nacionais de opinião feitas pelo
Datafolha.”. Para maiores informações consultar < http://ruf.folha.uol.com.br/2016/o-ruf/>. Acesso em:
12 nov. 2016.
16
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) avalia o desempenho dos concluintes dos
cursos de graduação.
6
3. HISTÓRICO DO CURSO DE LETRAS
7
nº 280, publicada no D.O. em 01/02/02), e as novas medidas do MEC acerca da Prática
de Ensino e do Estágio Supervisionado, houve a necessidade de uma grande
reestruturação curricular. No âmbito da UFPB, após reuniões e discussões, promovidas
pela PRG com a participação de Centros, Departamentos e Cursos envolvidos com as
Licenciaturas, chegou-se à formulação da Resolução nº 04/2004 do CONSEPE, que
definiu a base curricular para a formação pedagógica. A partir desse marco, houve a
reformulação do PPC de 2006 e, atendendo a demandas sociais, foi incluída mais uma
habilitação, configurando-se o seguinte quadro:
Novas mudanças se impuseram e, com elas, foi necessário adequar este novo
PPC, por exemplo, à exigência de 400 horas destinadas às Práticas como Componentes
Curriculares, que contribuíram para que o curso passasse de um mínimo de 2800 horas
necessárias em sua integralização para 3200 horas.
Decorridos mais de sessenta anos desde a sua criação, o Curso de Letras da
UFPB, com as alterações introduzidas visando ao seu aperfeiçoamento, continua
questionando sua capacidade de formar profissionais que atendam às mudanças
ocasionadas pelo processo histórico-social do país, especialmente no que concerne à
formação de professores nas licenciaturas.
8
multiculturais e digitais, o conhecimento acadêmico redimensiona-se através de novos
conceitos, novos procedimentos, novas linguagens e novas realidades.
Em face de tais dados, é necessário rever princípios teóricos e práticos que
norteiam o estudo da língua e da literatura como objetos imanentes às próprias
estruturas. Um caleidoscópio de valores educativo-político-histórico-culturais se
apresenta como premência para o redimensionamento das relações entre homem-
realidade através da tríade homem-linguagem-sociedade.
A leitura de novos mundos vem acoplada ao domínio reflexivo de e sobre novas
técnicas de abordagem do objeto de estudo. Assim sendo, a prática docente hoje se
insere numa revisão de posturas até então cristalizadas por certezas instauradas de
um pensamento que se estruturava sobre determinados princípios teóricos e práticos.
Com o advento de realidades ciberculturais, multidisciplinares e intersígnicas, com os
avanços de formas de pensar e refletir alicerçadas nos novos preceitos da linguagem e
nas novas conquistas da realidade, a revisão crítica dos instrumentos de estudo, de
pesquisa e de prática de aulas impõe-se como uma exigência social de adequação aos
novos tempos e aos novos contextos e contornos do mercado, do sujeito e da
sociedade.
A exclusividade de um pensamento embasado em moldes lógico-racionalistas
hoje esbarra em novas formas de apreensão do objeto de estudo bem como em
manifestações inesperadas da própria realidade. Mesmo no Curso de Letras,
tradicionalmente voltado aos estudos do “verbo” em disciplinas como as de
Linguística, de Língua e de Literatura, a incorporação de elementos de expressão não
exclusivamente verbais ao seu conteúdo programático e à vivência prática e cotidiana
do alunado coloca-se como resposta frontal à reprodução de modelos mecanicistas e
puramente verbais. Hoje, língua, linguística e literatura estão permeadas pela
produção de teorias e práticas incorporadas e/ou vinculadas a expressões culturais,
pedagógicas e históricas transversais.
Dessa forma, a concepção de língua e dos estudos linguísticos no Curso de
Letras tem sua base nas questões de seu funcionamento enquanto uma ação
comunicativa e interdisciplinar. Ao trazer uma indagação sobre “Quando se estuda a
língua, o que se estuda?”, Marcuschi (2008, p.55) afirma que:
9
O trabalho em língua materna parte do enunciado e suas condições
de produção para entender e bem produzir textos. Sem esquecer a
língua, essa mudança do foco iria do significante à significação. Do
enunciado à enunciação. Da palavra ao texto para toda a análise e
produção de gêneros textuais. É uma função de chamar a atenção do
aluno para a real função da língua na vida diária e nos seus modos de
agir e interagir.
10
repensar a prática docente, utilizando, de forma crítica, seus instrumentos de
trabalho, novos métodos e tecnologias multiculturais, evitando a reprodução
mecanicista de conteúdos e alterando significativamente a forma de enfoque
dos componentes curriculares;
analisar o conhecimento histórico e teórico necessário para refletir sobre as
condições, sob as quais a escrita se torna literatura;
compreender a integração e a interdisciplinaridade curricular, dando significado e
relevância aos conhecimentos e vivência da realidade social e cultural, consoantes
às exigências da educação básica e da educação superior.
5. OBJETIVOS DO CURSO
11
4. exercer práticas de letramento em suas diversas modalidades, conforme as
necessidades comunicativas;
5. promover a extensão como forma de articular o ensino e a pesquisa com a
realidade social da qual faz parte;
6. ler, analisar e produzir textos em diferentes linguagens, em diferentes
variedades da língua e em diferentes contextos;
7. dominar um repertório representativo da literatura em Língua Portuguesa e
ser capaz de estabelecer as relações de intertextualidade com a literatura
universal;
8. desempenhar o papel de agente multiplicador, visando à formação de
leitores críticos, intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros;
9. atuar como um agente multiplicador de saberes que atenda às novas
demandas das agendas educacionais.
12
a) conhecimento dos gêneros discursivos em suas diversas modalidades com
vistas à perspectiva do letramento linguístico e literário enquanto leitor e
produtor de textos no domínio acadêmico e profissional;
b) conhecimentos teóricos e descritivos básicos dos componentes fonológico,
morfológico, sintático, semântico, pragmático e discursivo da Língua
Portuguesa nas perspectivas sincrônica e diacrônica;
c) capacidade de compreender os fatos da língua, conduzindo reflexões de
língua(gem) relacionadas aos propósitos comunicativos diversos, bem como ao
ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa;
d) domínio de diferentes noções de gramática e (re)conhecimento das variedades
linguísticas existentes, bem como dos vários níveis e registros de linguagem;
e) conhecimento crítico e reflexivo de diferentes abordagens linguísticas que
contribuam para o processo de formação de leitores e produtores de textos,
possibilitando o desenvolvimento de conhecimentos epilinguísticos a serem
trabalhados em aulas de língua e literatura;
f) capacidade de compreender os fatos da língua e de conduzir investigações de
língua e de linguagem que possam ser aplicadas a problemas de ensino e de
aprendizagem de língua materna;
g) (re)conhecimento da diversidade linguística existente no Brasil como forma de
desconstrução de crenças e atitudes preconceituosas em relação às línguas e
variedades, promovendo, assim, uma compreensão das diferentes normas
como marcas culturais, sociais, simbólicas, identitárias de uma comunidade de
fala;
h) ter consciência das variedades linguísticas e culturais;
i) capacidade de lidar, como professor, pesquisador e consultor, com as
diferentes manifestações linguísticas possíveis, sendo usuário, enquanto
profissional, da norma padrão;
j) conhecimento ativo e crítico de um repertório representativo de literatura em
Língua Portuguesa;
k) domínio do conhecimento histórico e teórico necessário para refletir sobre as
condições sob as quais a escrita se torna literatura;
13
l) capacidade de analisar o texto literário, adotando uma postura crítica e
reflexiva sobre a construção da linguagem e da arte;
m) capacidade de desempenhar o papel de multiplicador, formando leitores
críticos, intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros e registros
linguísticos, e de fomentar o desenvolvimento de habilidades linguísticas,
culturais e estéticas;
n) capacidade de fazer uso de novas tecnologias como instrumentos didático-
pedagógicos nas aulas de Língua e Literatura;
o) compreensão da sua formação profissional como exercício contínuo, autônomo
e permanente;
p) (re)conhecimento de seu papel enquanto agente de política e educação
linguística;
q) capacidade de articular-se no eixo pesquisa, ensino e extensão.
14
e) estabelecer e discutir as relações dos discursos literários com outros tipos de
discurso e com os contextos nos quais foram produzidos, articulando o texto
literário, as suas condições de produção e os discursos dominantes com as
abordagens contemporâneas;
f) compreender e analisar as peculiaridades dos diferentes gêneros literários e
registros linguísticos, descrevendo os processos de elaboração que o levaram
àquela interpretação;
g) ter preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado
de trabalho;
h) saber utilizar os recursos da informática;
i) ter domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e
aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio;
j) ter domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição
dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
15
8. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO
16
2. Prática como componente curricular — conteúdos que visam ao
desenvolvimento prático das habilidades necessárias ao profissional,
contemplando-se a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos à prática
educacional
3. Formação pedagógica
4. Estágio supervisionado
17
9. COMPOSIÇÃO CURRICULAR DO CURSO
18
Teoria da Poesia
Literatura Juvenil 04 60 Teoria da Narrativa e
Teoria da Poesia
TOTAL 56 840
1.1. Formação pedagógica
Fundamentos Antropofilosóficos da 04 60 Nenhum
Educação
Fundamentos Sócio-Históricos da 04 60 Nenhum
Educação
Fundamentos Psicológicos da Educação 04 60 Nenhum
Política Educacional 04 60 Nenhum
Didática 04 60 Nenhum
TOTAL 20 300
1.3. Estágio supervisionado
Estágio Supervisionado I - Língua e 4 60 Pesquisa aplicada ao
Literatura ensino de língua e
literatura; Didática
Estágio Supervisionado II - Língua e 8 120 Pesquisa aplicada ao
Literatura ensino de língua e
literatura; Didática
Estágio Estágio Supervisionado IIII - 8 120 Pesquisa aplicada ao
Língua e Literatura ensino de língua e
literatura; Didática
Estágio Supervisionado IV - Língua e 8 120 Pesquisa aplicada ao
Literatura ensino de língua e
literatura; Didática
TOTAL 28 420
1.4. Prática como componente curricular
Prática de leitura e produção de textos 04 60 Nenhum
Prática de leitura e produção de textos 04 60 Nenhum
acadêmicos
Leitura, produção textual e ensino 04 60 Nenhum
Prática de leitura literária e escrita 04 60 Nenhum
criativa
Oficina de Morfofonêmica 04 60 Fonética e Fonologia da
Língua Portuguesa e
Morfologia da Língua
Portuguesa
Oficina de Sintaxe e Semântica 04 60 Sintaxe da Língua
Portuguesa e
Semântica
Prática de letramento digital e ensino de 04 60 Nenhum
literatura
TOTAL 28 420
19
2. Conteúdos Complementares
2.1. Conteúdos complementares obrigatórios
Carga
Disciplinas Créditos Pré-requisitos
Horária
Metodologia do trabalho científico 04 60 Nenhum
Introdução aos estudos gramaticais 04 60 Nenhum
Fundamentos de Linguística 04 60 Nenhum
Teorias Linguísticas I 04 60 Nenhum
Teorias Linguísticas II 04 60 Teorias Linguísticas I
Teorias do Discurso 04 60 Nenhum
Teoria da Narrativa 04 60 Nenhum
Teoria da Poesia 04 60 Nenhum
Teoria do Drama 04 60 Nenhum
Crítica Literária 04 60 Nenhum
Literatura comparada 04 60 Nenhum
Pesquisa aplicada ao ensino de língua e 04 60 Nenhum
literatura
Libras 04 60 Nenhum
Trabalho de Conclusão de Curso I 02 30 Pesquisa aplicada ao
ensino de língua e
literatura; Metodologia
do trabalho científico
Trabalho de Conclusão de Curso II 02 30 Trabalho de Conclusão
de Curso I
TOTAL 56 840
2.2. Conteúdos curriculares complementares optativos (mínimo de 12 créditos / carga
horária de 180 horas, à livre escolha do aluno)
Aquisição da linguagem 04 60
Estudos lexicais 04 60
Historiografia linguística 04 60
Linguística aplicada ao ensino de 04 60
Português como língua estrangeira
Linguística cognitiva 04 60
Linguística computacional 04 60
Literatura e Estudos Culturais 04 60
Literatura e estudos semióticos 04 60
Literatura e Psicanálise 04 60
Literatura erótica 04 60
Literatura infantil 04 60
Literatura medieval 04 60
Literatura paraibana 04 60
Literatura popular 04 60
Processamento linguístico 04 60
Sociolinguística 04 60
Temas transversais 04 60
TOTAL 12 180
20
2.3. Componentes curriculares complementares flexíveis
Atividades acadêmico-científico- 7 100
culturais I
Atividades acadêmico-científico- 7 100
culturais II
TOTAL 14 210
21
Fluxograma do Curso de Letras - Português – Diurno (3210 h / 214 cr)
Política Fund.
Teoria da Teoria do Crítica Literatura Literatura
Optativa III (4) Educacional Antr.filos. da
Poesia (4) Drama (4) Literária (4) Comparada (4) juvenil (4)
(4) Educação (4)
Pesquisa
Fundamentos Teorias Teorias Estágio Superv.
aplicada ao
de Linguística Linguísticas I Linguísticas II I Língua e
ensino de língua
(4) (4) (4) e literatura (4) Literatura (4) Estágio Superv. Estágio Superv. Estágio Superv.
II Língua e III Língua e IV Língua e
Fund. Sóc. His. Fund. Psicol. Literatura (8) Literatura (8) Literatura (8)
Teorias do
da Educação da Educação Didática (4) Optativa II (4)
Discurso (4)
(4) (4)
22
Fluxograma do Curso de Letras - Português – Noturno (3210 h / 214 cr)
1º per 2º per 3º per 4º per 5º per 6º per 7º per 8º per 9º per 10º per 11º per
Fonética e
Fundamentos Morfologia da Sintaxe da História da
Fonologia da Literatura
de Linguística Língua Língua Semântica (4) Pragmática (4) Língua Libras (4) Optativa II (4)
Língua Comparada (4)
(4) Portuguesa (4) Portuguesa (4) Portuguesa (4) Portuguesa (4)
Prática de leitura Prática de
Int. aos Prática de leitura Leitura, produção Prática de leitura Ofi ci na de Oficina de
e produção de Crítica letramento
estudos e produção de textual e ensino literária e escrita Morfofonêmi ca Sintaxe e Optativa III (4)
textos (4)
textos
(4) criativa (4)
Literária (4) digital e ensino
gramaticais (4) (4) Semântica (4)
acadêmicos (4) de literatura (4)
Li t 1 Vi a gem, Fund. Sóc. His. Lit 2 Campo, Lit 3 Lit 5 História e Lit 6 Política e Lit 7 Memória
Teoria da Literatura Lit 4 Gênero e
na tureza e da Educação sertão e cidade Identidades e Nacionalidade movimentos e subjetividade
Narrativa (4) Juvenil (4) minorias (4)
novo mundo (4) (4) (4) etnias (4) (4) sociais (4) (4)
Pesquisa
Fund. Psicol. Estágio Superv.
Teoria da Teoria do aplicada ao
da Educação I Língua e Optativa I (4) TCC 1 (2) TCC 2 (2)
Poesia (4) Drama (4) ensino de língua
(4) e literatura (4) Literatura (4) Estágio Superv. Estágio Superv. Estágio Superv.
II Língua e III Língua e IV Língua e
Metodologia Teorias Teorias Literatura (8) Literatura (8) Literatura (8) Política Fund.
Teorias do
do Trabalho Linguísticas I Linguísticas II Didática (4) Educacional Antr.filos. da
Discurso (4)
Científico (4) (4) (4) (4) Educação (4)
20 créditos 20 créditos 20 créditos 20 créditos 20 créditos 20 créditos 20 créditos 20 créditos 20 créditos 18 créditos 02 créditos
23
10. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS - PORTUGUÊS
DIURNO
1º Período
Código Disciplinas CR CH
DLCV/DLPL Metodologia do trabalho científico 04 60
DLPL Introdução aos estudos gramaticais 04 60
DLPL Fundamentos de Linguística 04 60
DLCV Teoria da Narrativa 04 60
DLCV Teoria da Poesia 04 60
DFE Fundamentos socio-históricos da Educação 04 60
Total 24 360
2º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa 04 60
DLPL Prática de leitura e produção de textos 04 60
DLPL Teorias linguísticas I 04 60
DLCV Teoria do Drama 04 60
DLCV Literatura 1 - Viagem, natureza e novo mundo 04 60
DFE Fundamentos psicológicos da Educação 04 60
Total 24 360
3º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Morfologia da Língua Portuguesa 04 60
DLPL Prática de leitura e produção de textos acadêmicos 04 60
DLPL Teorias linguísticas II 04 60
DLPL Teorias do Discurso 04 60
DLCV Literatura 2 - Campo, sertão e cidade 04 60
DLCV Crítica Literária 04 60
Optativa I 04 60
Total 28 420
4º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Sintaxe da Língua Portuguesa 04 60
DLPL Leitura, produção textual e ensino 04 60
DLCV Literatura comparada 04 60
DLCV Literatura 3 - Identidades e etnias 04 60
DLCV/DLPL Pesquisa aplicada ao ensino de língua e literatura 04 60
DME Didática 04 60
24
Total 24 360
5º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Semântica 04 60
DLCV Prática de leitura literária e escrita criativa 04 60
DLCV Literatura juvenil 04 60
DLCV Literatura 4 - Gênero e minorias 04 60
DLCV/DLPL Estágio supervisionado I - Língua e Literatura 04 60
Optativa II 04 60
Total 24 360
6º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Pragmática 04 60
DLPL Oficina de Morfofonêmica 04 60
DLCV Literatura 5 - História e nacionalidade 04 60
DLCV/DLPL Estágio supervisionado II - Língua e Literatura 08 120
Optativa III 04 60
Total 24 360
7º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL História da Língua Portuguesa 04 60
DLPL Oficina de Sintaxe e Semântica 04 60
DLCV Literatura 6 - Política e movimentos sociais 04 60
DLCV/DLPL Estágio supervisionado III - Língua e Literatura 08 120
DHP Política Educacional da Educação Básica 04 60
Trabalho de Conclusão de Curso I 02 30
Total 26 390
8º Período
Código Disciplinas CR CH
DLS Libras 04 60
DLCV Literatura 7 - Memória e subjetividade 04 60
DLCV Prática de letramento digital e ensino de literatura 04 60
DLCV/ Estágio Supervisionado IV - Língua e Literatura 08 120
DLPL
DFE Fundamentos Antropofilosóficos da Educação 04 60
Trabalho de conclusão de curso II 02 30
Total 26 390
25
NOTURNO
1º Período
Código Disciplinas CR CH
DLCV/DLPL Metodologia do Trabalho Científico 04 60
DLPL Introdução aos estudos gramaticais 04 60
DLPL Fundamentos de Linguística 04 60
DLCV Teoria da Narrativa 04 60
DLCV Teoria da Poesia 04 60
Total 20 300
2º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa 04 60
DLPL Prática de leitura e produção de textos 04 60
DLPL Teorias linguísticas I 04 60
DLCV Teoria do Drama 04 60
DLCV Literatura 1 - Viagem, natureza e novo mundo 04 60
Total 20 300
3º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Morfologia da Língua Portuguesa 04 60
DLPL Prática de leitura e produção de textos acadêmicos 04 60
DLPL Teorias linguísticas II 04 60
DFE Fundamentos psicológicos da Educação 04 60
DFE Fundamentos sócio-históricos da Educação 04 60
Total 20 300
4º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Sintaxe da Língua Portuguesa 04 60
DLPL Leitura, produção textual e ensino 04 60
DLCV Literatura 2 - Campo, sertão e cidade 04 60
DLCV/DLPL Pesquisa aplicada ao ensino de língua e literatura 04 60
DME Didática 04 60
Total 20 300
5º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Semântica 04 60
DLCV Prática de leitura literária e escrita criativa 04 60
DLCV Literatura juvenil 04 60
DLCV/DLPL Estágio supervisionado I - Língua e Literatura 04 60
26
DLPL Teorias do Discurso 04 60
Total 20 300
6º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL Pragmática 04 60
DLPL Oficina de Morfofonêmica 04 60
DLCV Literatura 3 - Identidades e etnias 04 60
DLCV/DLPL Estágio supervisionado II - Língua e Literatura 08 120
Total 20 300
7º Período
Código Disciplinas CR CH
DLPL História da Língua Portuguesa 04 60
DLCV Crítica Literária 04 60
DLCV Literatura 4 - Gênero e minorias 04 60
DLCV/DLPL Estágio supervisionado III - Língua e Literatura 08 120
Total 20 300
8º Período
Código Disciplinas CR CH
DLCV Literatura Comparada 04 60
DLPL Oficina de Sintaxe e Semântica 04 60
DLCV Literatura 5 - História e nacionalidade 04 60
DLCV/DLPL Estágio Supervisionado IV - Língua e Literatura 08 120
Total 20 300
9º Período
Código Disciplinas CR CH
DLS Libras 04 60
DLCV Prática de letramento digital e ensino de literatura 04 60
DLCV Literatura 6 - Política e movimentos sociais 04 60
DHP Política educacional 04 60
Optativa I 04 60
Total 20 300
10º Período
Código Disciplinas CR CH
DLCV Literatura 7 - Memória e subjetividade 04 60
DFE Fundamentos Antropofilosóficos da Educação 04 60
Trabalho de conclusão de curso I 02 30
Optativa II 04 60
Optativa III 04 60
27
Total 18 270
11º Período
Código Disciplinas CR CH
Trabalho de conclusão de curso II 02 30
Total 02 30
a) Fundamentos de Linguística
Referências básicas:
BAGNO, M. Língua, linguagem, linguística: pondo os pingos nos ii. São Paulo:
Parábola Editorial, 2014.
FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola
Editorial, 2008.
FRANCHI, C. Mas o que é mesmo “gramática”? São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
JANSON, Tore. A história das línguas. Tradução Marcos Bagno. São Paulo: Parábola,
2012.
28
b) Teorias linguísticas I
Referências básicas:
MIOTO, Carlos; SILVA, Maria C. F.; LOPES, Ruth. Novo Manual de Sintaxe.
Florianópolis: Insular, 2013.
SAUSSURE, F. de. Curso de Linguística Geral. 20ª ed. São Paulo: Cultrix, 1997.
c) Teorias linguísticas II
Referências básicas:
29
d) Teorias do Discurso
Referências básicas:
Referências básicas:
30
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.
Referências básicas:
31
c) Morfologia da Língua Portuguesa
Referências básicas:
Referências básicas:
OTHERO, G. de Á.; KENEDY, E. (Orgs.). Sintaxe, sintaxes: uma introdução. São Paulo:
Contexto, 2015.
32
SILVA, C. R.; MATOS, D. P. de (Org.). Sintaxe do português: abordagens
funcionalistas. João Pessoa: Editora da UFPB/UFPB Virtual, 2011.
e) Semântica
Referências básicas:
CABRAL, Ana Lúcia Tinoco. A força das palavras. São Paulo: Contexto, 2011.
f) Pragmática
Referências básicas:
AUSTIN, John Langshaw. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1990.
FIORIN, José Luiz. Pragmática. In: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à lingüística:
II. Princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2003.
33
KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. Análise da conversação. São Paulo: Parábola,
2006.
LEVINSON, Stephen. Pragmática. (trad. Luís Carlos Borges, Aníbal Mari). São Paulo:
Martins Fontes, 2007.
Referências básicas:
SILVA NETO, Serafim da. História da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico SA, 1977.
Referências básicas:
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Edições
Loyola, 1998.
34
CAVALCANTI, Marilda; MOITA, Luiz Paulo da Lopes. Implementação de pesquisas na
sala de aula de línguas no contexto brasileiro. Trabalhos em Lingüística Aplicada.
Campinas, (17): jan./jun., 1991, p. 133-144.
MORAIS, Regis de (org.). Sala de aula: que espaço é esse? Campinas: Papirus, 1996.
SOUSA, Maria Ester Vieira de. As surpresas do previsível na sala de aula. João
Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2002.
Referências básicas:
35
j) Libras
Referências básicas:
36
11.1.2. Literatura
a) Teoria da narrativa
Referências básicas:
MOISÉS, Massaud. A criação literária: poesia e prosa. São Paulo: Cultrix, 2012.
REIS, Carlos & LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de Teoria da Narrativa. São Paulo:
Ática, 1988.
ROSENFELD, Anatol. A teoria dos gêneros. In: O teatro épico. São Paulo:
Perspectiva, 1985, p. 14-36. (Col. Debates, 193)
b) Teoria da poesia
37
Referências básicas:
POUND, Ezra. ABC da literatura. 11. ed. Tradução de Augusto de Campos. São
Paulo: Cultrix. 2006.
c) Teoria do drama
Referências básicas:
38
VERNANT, J.P. & VIDAL-NAQUET, P. Mito e tragédia na Grécia Antiga. Trad. Anna
Lia A. de Almeida Prado, Filomena Y. H. Garcia, Maria da Conceição M. Cavalcante,
Bertha H. Gurovitz e Hélio Gurovitz. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 2011. (Col.
Estudos, v. 163)
d) Crítica literária
Referências básicas:
LIMA, Luiz Costa. Teoria da Literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, Vol 1 e 2, 2002.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Altas literaturas. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
39
SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da literatura. São Paulo: Ática, 2007. (Série
Princípios)
e) Literatura comparada
Referências básicas:
CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura comparada. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
DAGHLIAN, Carlos (Org.). Poesia e música. São Paulo: Perspectiva, 1985. (Col.
Debates, 195)
NITRINI, Sandra. Literatura comparada; história, teoria e crítica. 3ª ed. São Paulo:
EDUSP, 1997. (Col. Acadêmica)
40
Referências básicas:
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala, 50 ed. São Paulo: Global Editora, 2005.
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. 2a ed. São Paulo: Editora Rocco,
2000.
Referências básicas:
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3 ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
41
c) Literatura III - Identidades e etnias
Referências básicas:
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Trad. Maria Adriana da Silva Caldas.
Salvador: Livraria Fator, 1983.
Referências básicas:
42
MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de
raça, gênero e sexualidade em sala de aula. Campinas: Mercado das Letras, 2002.
RICHARD, Nelly. Intervenções críticas: arte, cultura, gênero e política. Trad. Romulo
Monte Alto. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
SÜSSEKIND, Flora; DIAS, Tânia; AZEVEDO, Carlito (Orgs.). Vozes femininas: gêneros,
mediações e práticas da escrita. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003.
Ementa: Estudo das relações entre história e nacionalidade nas literaturas de Língua
Portuguesa em perspectiva sincrônica. Reflexão sobre o conceito de
alteridade, num enfoque crítico do diálogo entre história e ficção. Leitura, análise e
interpretação de textos literários.
Referências básicas:
HANSEN, João Adolfo. A Sátira e o engenho. São Paulo: Ateliê Editorial; Campinas:
Ed. da Unicamp, 2004
HOBSBAWM, Eric. A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra, 2012.
Referências básicas:
43
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Editora Globo,
2006.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.
SCHWARZ, Roberto. As ideias fora do lugar. São Paulo: Editora 34, 2007.
Referências básicas:
BARTHES, Roland. Roland Barthes por Roland Barthes. Trad. Leyla Perrone-Moisés.
São Paulo: Estação Liberdade, 2003.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. Bernardo Leitão, et all. 2 ed. Campinas:
UNICAMP, 1992.
h) Literatura juvenil
Referências básicas:
AGUIAR, Vera Teixeira; MARTHA, Alice Áurea Penteado (orgs.). Literatura infantil e
juvenil: leituras plurais. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014.
44
CATANI, Afrânio M., GILIOLI, Renato de Sousa P. Culturas Juvenis: múltiplos olhares.
São Paulo: Unesp, 2008.
CECCANTINI, João Luis; PEREIRA, Rony F. (orgs.). Narrativas juvenis: outros modos
de ler. São Paulo: Unesp; Anep, 2008.
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: uma nova outra
história. Curitiba: PUCPR, 2017. E-book.
Referências básicas:
MARX, K. e ENGELS, F. Marx e Engels: textos sobre educação e ensino. São Paulo:
Moraes, 1992.
45
b) Fundamentos psicológicos da Educação
Referências básicas:
Referências básicas:
46
LIPOVETSKI, Gilles. A era do vazio: ensaios sobre o individualismo contemporâneo.
São Paulo: Manole, 2005.
d) Didática
Referências básicas:
CANDAU, Vera Maria (org.). Rumo a uma nova didática. 16. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 28. Reimp. São Paulo: Cortez, 2008.
EPU, 1986.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Coord.). Repensando a didática. 22. ed. Campinas,
SP: Papirus, 2005.
ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. da Rosa. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
e) Política educacional
47
do cotidiano escolar. Profissionais da educação: formação, carreira e organização
política.
Referências básicas:
48
Referências básicas:
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras
no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo:
Martins Fontes, p. 279-326, 1992 [1979].
GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na Sala de Aula. 3ª ed. São Paulo: Ática,
2004, pp. 39- 46.
Referências básicas:
PEREIRA, Regina Celi Mendes (org.). Ateliê de gêneros acadêmicos. João Pessoa:
Ideia, 2014.
49
c) Leitura, produção textual e ensino
Referências básicas:
GERALDI, João Wanderley. A sala de aula é uma oficina de dizer ideias. Nova
Escola. (set.), 18-20, 1994.
DIONÍSIO, Ângela; et all. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
RUIZ, Eliana Donaio. Como corrigir redações na escola: uma proposta textual-
interativa. São Paulo: Contexto, 2010.
Ementa: Estudo das relações entre leitura, leitor e literatura. Estratégias de leitura
literária e escrita criativa. Produção de textos em prosa e verso. Literatura e práticas
escolares: projetos e sequências didáticas. Análise e produção de material didático.
Referências básicas:
COLOMER, Teresa. Andar entre livros: a leitura literária na escola. São Paulo:
Global, 2007.
50
DALVI, Maria Amélia; REZENDE, Neide L.; JOVER-FALEIROS, Rita (orgs.). Leitura de
literatura na escola. São Paulo: Parábola, 2013.
e) Oficina de Morfofonêmica
Referências básicas:
Referências básicas:
51
MENDONÇA, M. Análise Linguística no Ensino Médio: um novo olhar, um outro
objeto. In: TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o
ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 2002.
Referências básicas:
52
11.3. Estágio supervisionado
Referências básicas:
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC, 2017. Disponível
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base.
53
SOUZA, Renata Junqueira (org.). Biblioteca escolar e práticas educativas: mediador
e formação. Campinas: Mercado de Letras, 2009.
Referências básicas:
54
Portuguesa, a partir da retomada reflexiva dos conteúdos e fundamentos teórico-
metodológicos dos componentes curriculares de Língua, de Literatura e de
Educação do Curso de Letras, articulando-os às necessidades reais da turma-alvo do
estágio. Produção de relatório final e avaliação do trabalho realizado.
Referências básicas:
DALVI, Maria Amélia.; REZENDE, Neide Luzia de; JOVER-FALEIROS, Rita (Org.).
Leitura de literatura na escola. São Paulo: Parábola, 2013.
FILIPOUSKI, Ana Mariza; MARCHI, Diana Maria. A formação do leitor jovem: temas
e gêneros da literatura. Erechim, RS: Edelbra, 2009.
55
Referências básicas:
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São
Paulo: Cortez, 2004.
TRILLA, J. A educação não-formal. In: ARANTES, V.A. (Org.). Educação formal e não-
formal: Pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2008.
56
11.5. Disciplinas optativas
a) Sociolinguística
Referências básicas:
FARACO, C. A.; ZILLES, A. M. Para conhecer norma linguística. São Paulo: Contexto,
2017.
b) Processamento linguístico
Referências básicas:
57
LEITÃO, Márcio. Psicolinguística Experimental: Focalizando o processamento da
linguagem. In: Martelotta, M. (org.) Manual de Linguística. São Paulo: Contexto,
2008.
c) Historiografia linguística
Referências básicas:
COLOMBAT, B. et al. Uma história das ideias linguísticas. São Paulo: Contexto,
2017.
58
d) Aquisição da linguagem
Referências básicas:
e) Linguística cognitiva
Referências básicas:
ABREU, Antônio S. Linguística cognitiva: uma visão geral e aplicada. São Paulo:
Ateliê, 2010.
59
JOHNSON, Mark; LAKOFF, George. Metáforas da vida cotidiana. São Paulo:
Mercado de Letras, 2002.
f) Linguística computacional
Referências básicas:
g) Estudos lexicais
60
Referências básicas:
MOURA, Heronides; SANTANA, Ana P.; MOTA, Mailce. Cognição, léxico e gramática.
Florianópolis: Insular, 2012.
Referências básicas:
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. O ensino de português para estrangeiros:
planejamentos de cursos e produção de materiais didáticos. Campinas: Pontes,
1989.
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Projetos iniciais em português para falantes
de outras línguas / Maria Jandyra Cavalcanti Cunha e José Carlos Paes de Almeida
Filho. – Brasília, DF: EdUnB – Editora da Universidade de Brasília; Campinas, SP:
Pontes Editores, 2007.
61
DINIZ, Leandro Rodrigo Alves. Política linguística do Estado brasileiro para a
divulgação do português em países de língua oficial espanhola. Trabalhos em
Linguística Aplicada, Campinas, n. 51, v. 2, p. 435-458, jul./dez. 2012.
a) Literatura popular
Referências básicas:
SANTOS, Idelette Muzart-Fonseca dos. Memórias das vozes: cantoria, romanceiro &
cordel. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo, Fundação Cultural do Estado da
Bahia, 2006.
ZUMTHOR, Paul. Introdução à Poesia Oral. São Paulo: Ed. Hucitec, 1997.
62
b) Literatura e Psicanálise
Referências básicas:
COSTA, Ana; RINALDI, Doris (Orgs.). Escrita e Psicanálise. Rio de Janeiro: Cia de
Freud, 2007.
FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos. In: Obras completas. Rio de Janeiro:
Imago, 1980.
c) Literatura erótica
Referências básicas:
d) Literatura paraibana
63
Referências básicas:
CASTRO PINTO, Sérgio et alii. Antologia poética do Grupo Sanhauá. João Pessoa:
Editora Universitária/UFPB, 1979.
RIBEIRO NETO, Amador. Lirismo com siso; notas sobre poesia brasileira
contemporânea. João Pessoa: Ideia, 2015.
CARVALHO, Álvaro Pereira de. Ensaios de crítica e estética. João Pessoa: Imprensa
Oficial, 1920.
e) Literatura infantil
Referências básicas:
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise e didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
HUNT, Peter. Crítica, teoria e literatura infantil. Trad. Cid Knipel. São Paulo: Cosac
Naify, 2010.
RAMOS, Graça. A imagem no livro infantil: caminhos para ler o texto visual. Belo
Horizonte: Autêntica, 2013.
64
f) Literatura medieval
Referências básicas:
Referências básicas:
65
Editora da UFPB, 2012.
SANTAELLA, Lucia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. 2. ed. São
Paulo: Iluminuras, 1999.
Referências básicas:
CEVASCO, Maria Elisa. Literatura e estudos culturais. In: BONNICI, Thomas; ZOLIN,
Lúcia Osana (org.). Teoria Literária: abordagens históricas e tendências
contemporâneas. Maringá, Eduem, 2009, p. 319-325.
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978.
66
11.5.3. Disciplina optativa de Temas Transversais
a) Temas transversais
Referências básicas:
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 5.ed. São Paulo:
Gaia, 1998.
67
SILVEIRA, Rosa Maria Godoy. Educação em Direitos Humanos: fundamentos
teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007.
12. REFERÊNCIAS
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. 9ª reimp. Campinas, SP:
Mercado de Letras, 2002.
68