Introdução À Tecnologia em Segurança Do Trabalho
Introdução À Tecnologia em Segurança Do Trabalho
Introdução À Tecnologia em Segurança Do Trabalho
INTRODUÇÃO A
SEGURANÇA NO
TRABALHO
ISBN 978-85-68075-78-4
9 788568 075784
Introdução à
segurança no
trabalho
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ISBN 978-85-68075-78-4
CDD 341.617
Sumário
Por esses fatores que se busca um estudo cada vez mais empenhado nas
questões de segurança do trabalho visando não só a segurança do trabalhador
como também as questões de qualidade de vida desses trabalhadores, questões
que veremos no decorrer deste livro, que são fatores de extrema importância
para as empresas nos dias atuais.
Unidade 1
Introdução à
segurança, higiene e
medicina do trabalho
Fábio Henrique Ribeiro
Introdução ao estudo
Nesta unidade você será levado a compreender a importância da segurança,
higiene e medicina do trabalho nas organizações, bem como a evolução dos
conceitos ligados ao assunto.
chester reunido em 1796. Porém, essa lei foi ineficaz, visto que não foram
propostos quaisquer sistemas de fiscalizações que exigissem seu comprimento
ou pagamento da multa.
As condições de trabalho continuaram muito ruins, os jornais denunciavam
os maus-tratos aos trabalhadores, especialmente com relação ao trabalho das
crianças, com jornada de 15 a 16 horas diárias nas indústrias têxteis britânicas
e ao trabalho nas plantações de algodão, nos Estados Unidos. Em virtude dos
movimentos por humanização no trabalho, o parlamento britânico baixou a “Lei
das Fábricas”, em 1833, que regulamentou o trabalho da criança pela primeira
vez. Essa lei baniu todo trabalho noturno para menores de 18 anos e restringiu
a idade na qual a criança poderia começar a trabalhar, aos 13 anos, limitava
também suas horas de trabalho para 48 horas por semana, e o empregador
deveria prover educação.
Nas décadas de 1930 e 1940, alguns empregadores inspirados nos con-
selhos do médico Robert Baker, famoso médico inglês com conhecimento da
obra de Ramazzini e que veio a ser Inspetor Médico do Governo Britânico,
contataram médicos para auxiliá-los no cumprimento da legislação e também
analisar os serviços médicos dentro das indústrias que deram origem à medi-
cina do trabalho.
No decorrer da Revolução Industrial, diversos processos de fabricação foram
se modificando e gerando novos fatores de riscos para os trabalhadores. Estes
foram descritos por vários autores, entre eles Charleus Dickens que chamou
a atenção de maneira convincente quanto aos problemas existentes dentro
das fábricas que estavam causando acidentes e doenças profissionais. Suas
observações abriram caminho para uma nova legislação relativa à Higiene
Ocupacional, em vigor até hoje na Inglaterra.
A “Lei das Fábricas” de 1833 foi ampliada em 1864 e apresentava as pri-
meiras exigências sobre Higiene Ocupacional, sendo que todas as fábricas
deveriam ser ventiladas para remover quaisquer gases nocivos, poeiras e ou-
tras impurezas que poderiam causar danos à saúde, o que hoje é chamado de
ventilação diluidora.
Na Alemanha, em 1869, e na Suíça, em 1877, foram instituídas as leis pre-
cursoras que responsabilizavam os empregadores por lesões ocupacionais. O
reconhecimento da existência de uma relação causal entre os fatores de risco
e a doença foi a chave no desenvolvimento da prática da Higiene Ocupacio-
nal. A legislação de 1878 indicava os passos e os requisitos para implantação
8 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Atividades de aprendizagem
Quais ações práticas poderiam ser adotadas pelas organizações para
melhorar as condições de trabalho e reduzir os índices de acidentes e
doenças ocupacionais?
quais não poderão ser dissociadas dos danos causados à saúde do trabalhador
na atualidade.
O art. 1º da Constituição Federal define os princípios fundamentais da
nação brasileira:
A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Fede-
ral constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
I. a soberania;
II. a cidadania;
III. a dignidade da pessoa humana;
IV. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V. o pluralismo político (BRASIL, 1988).
Ainda de acordo com o autor, pode-se inferir que submeter uma pessoa
a executar trabalhos e atividades em condições inadequadas que possam
trazer prejuízos à saúde, vem de encontro ao art. 1º da Constituição Federal,
constituindo-se, dessa forma, em algo que deveria ser imediatamente rejei-
tado por todos os cidadãos, sejam eles trabalhadores ou empregadores. É
importante lembrar que a saúde é considerada um completo bem-estar físico,
mental e social e não meramente a ausência de doença, conforme conceito
definido pela Organização Mundial da Saúde. Com base no referido conceito,
é fundamental que as organizações tenham uma visão sistêmica do processo,
procurando interligar todos os aspectos físicos, mentais e sociais no ambiente
de trabalho, proporcionando, de forma constante, melhorias na segurança e
saúde do trabalho.
A Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), em
seu artigo 6º, parágrafo 1º, define o conceito de vigilância sanitária. Conforme
a legislação, entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz
de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas
sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e
da prestação de serviços de interesse da saúde (BRASIL, 1990).
Analisando esse conceito, podemos verificar que existem processos ligados
à vigilância sanitária com o objetivo de promover a segurança e saúde no am-
biente de trabalho. A mesma legislação em seu artigo 6º, parágrafo 2º, também
define o conceito de vigilância epidemiológica, a saber: entende-se por vigilân-
cia epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento,
a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
14 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Atividades de aprendizagem
Sabe-se que existem várias leis e regulamentos que tratam sobre a prote-
ção da segurança e saúde do trabalhador. Quais os maiores obstáculos
por parte das empresas e trabalhadores para cumprir normas referentes à
segurança e saúde no trabalho?
Ainda de acordo com Anjos et al. (2004), existe uma causa predominante
que pode ser chamada de agente de risco ou fator de risco principal. É impor-
tante salientar que grande parte dos profissionais e organizações admite apenas
Introdução à segurança, higiene e medicina do trabalho 17
uma causa para determinado efeito. Mas, analisando os aspectos de uma forma
detalhada, notam-se outros fatores que auxiliam para o acontecimento do dano.
Estes são chamados de fatores de riscos secundários.
Tabela 1.1 Exemplos de causas e possíveis consequências na área de saúde dos trabalhadores
AGENTE DE RISCO/
FATOR DE RISCO FATORES DE RISCO SECUNDÁRIOS DANO
PRINCIPAL
Poeira orgânica Faísca elétrica, temperatura elevada, Incêndio
umidade relativa baixa, falta de inspeção
do silo de armazenamento.
Chumbo Ausência de ventilação exaustora na fonte Saturnismo
de emissão, uso inadequado de respirador,
respirador indequado, fumar ou comer
trabalhando, limpeza indequada do local
de trabalho.
Ruído contínuo de Enclausuramento inadequado da fonte Perda auditiva, sudez
elevada intensidade de ruído, falta de conhecimento do ocupacional
trabalhador, ausência de sinalização,
protetor inadequado.
Teclado e mobiliário Cobrança de produção, temperatura baixa Dores e formigamentos
inadequados para no ambiente, ausência de pausas. nos membros superiores.
digitação LER ou DORT.
Fonte: Anjos et al. (2004).
Atividades de aprendizagem
Na empresa Perfilados de Alumínio Ltda., a direção decidiu implementar
um sistema de gestão em segurança, saúde e qualidade de vida no tra-
balho. Quais medidas e/ou ferramentas de prevenção que você adotaria
para implementar o referido sistema solicitado pela diretoria da empresa?
(Obs.: será avaliado o grau de conhecimento e nível de abrangência do
assunto em questão.)
TOMADA DE DECISÃO
IMPLEMENTAÇÃO
GERENCIAMENTO DE RISCO
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
REVISÃO
Condições gerais
continua
Introdução à segurança, higiene e medicina do trabalho 29
continuação
Quadro 1.2 Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua
natureza e a padronização das cores correspondentes
RISCOS DE
RISCOS RISCOS RISCOS
RISCOS FÍSICOS ACIDENTES
QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS
Verde (MECÂNICOS)
Vermelho Marrom Amarelo
Azul
Levantamento Máquinas e
Vibrações Fumos Bactérias e transportes equipamentos
manual de peso sem proteção
Exigência Ferramentas
Radiações
Névoas Protozoários de postura inadequadas ou
ionizantes
inadequada defeituosas
Imposição de
Frio Gases Parasitas Eletricidade
ritmos excessivos
Probabilidade de
Trabalho no
Calor Vapores Bacilos incêndio e/ou
turno da noite
explosão
Substâncias,
compostos Jornadas
Pressões Armazenamento
ou produtos de trabalho
anormais inadequado
químicos em prolongadas
geral
Monotonia e Animais
Umidade
repetitividade peçonhentos
Outras situações
Outras situações de risco que
causadoras de poderão
estresse físico e/ contribuir para
ou psíquico ocorrência de
acidentes
Fonte: Brasil (1994).
32 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Atividades de aprendizagem
Qual a importância de identificar, analisar e controlar os riscos ambientais?
Faça um comentário apresentando exemplos práticos.
Fatores orgânicos:
deficiências físicas (visual, auditiva etc.);
doenças (epilepsia, fadiga, alcoolismo, problemas na coluna vertebral etc.);
biótipo (sexo, idade etc.).
Fatores psicológicos:
desatenção;
negligência;
reflexos anormais;
desajustamento emocional;
imprudência;
desobediência aos regulamentos e avisos.
Podemos citar outros exemplos de causas subjetivas, a saber:
usar equipamento ou material fora de sua finalidade;
sobrecarregar um equipamento;
usar equipamento visivelmente defeituoso;
bloquear um dispositivo de segurança;
remover dispositivo de segurança;
segurar objeto de maneira errada;
expor-se a carga suspensa ou oscilante;
trabalhar ou operar a velocidade insegura;
saltar de ponto elevado;
usar mão em vez de ferramenta;
soldar, consertar tanque, equipamento ou recipiente sem permissão da
supervisão, na presença de substância perigosa;
limpar, lubrificar ou consertar equipamento em movimento, ligado à
eletricidade ou sob pressão;
deixar de usar o EPI disponível;
deixar de usar vestimenta segura;
fumar em local proibido.
40 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Análise de custos
Custo relativo ao tempo de acidente (até os 15 primeiros dias):
Salário por hora: R$
Salário: R$
Encargos sociais: R$
Outros: R$
Total 1: R$ C1
OBSERVAÇÕES:
continua
42 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
continuação
Acidente com danos a propriedade
Máquinas / Equipamentos danificados: R$
Materiais danificados: R$
Principais causas do acidente:
Custos dos reparos ou reposições (máquinas, equipamentos, materiais): R$
Total 2: R$ C2
OBSERVAÇÕES:
Custos complementares
Assistência médica: R$
Transporte do acidentado: R$
Primeiros socorros: R$
Medicamentos: R$
Outros custos operacionais: R$
Total 3: R$ C3
OBSERVAÇÕES:
CUSTO DO ACIDENTE: R$ _______________C1+C2+C3
Fonte: Anjos et al. (2004).
Fique ligado!
Verificamos nesta unidade toda a evolução da segurança, higiene e me-
dicina do trabalho, bem como observamos a importância de gerenciar
riscos em uma organização. Conseguimos entender conceitos básicos
sobre segurança e saúde no trabalho e aspectos sobre gestão de riscos
no ambiente de trabalho. Para fixar todos os conceitos trabalhados neste
capítulo, vamos realizar alguns exercícios.
Referências
ALMEIDA, Ildeberto Muniz de. Análise de acidentes. Proteção, Novo Hamburgo, n. 125, p.
80-85, maio 2002.
ALMEIDA, Jorge Luiz Rosa de. Prejuízo por má assessoria. Proteção, Novo Hamburgo, n.
111, p. 48-50, mar. 2001.
ALVIM, Augusto César Contrucci. Atividades de alto risco. Proteção, Novo Hamburgo, n.
121, p. 64-65, jan. 2002.
ANJOS, Alcinéa Meigikos dos et al. Introdução à higiene ocupacional. Fundacentro: 2004. 84p.
BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São Paulo:
Atlas, 2011.
BRASIL. Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código penal. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Decreto-Lei/Del2848.htm>. Acesso em: 21 mar. 2008
______. Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o capítulo V do título II da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a segurança e medicina do trabalho e dá outras
providências. Disponível em: <http://planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm>. Acesso
em: 21 mar. 2008.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 1 — disposições gerais. Portaria GM n.
3.214, de 8 de junho de 1978. Diário Oficial da União, Brasília, 6 jul. 1978a. Disponível
em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_01_at.pdf>. Acesso
em: 21 mar. 2008.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 3 — embargo ou interdição. Portaria GM n.
3.214, de 8 de junho de 1978. Diário Oficial da União, Brasília, 6 jul. 1978b. Disponível
em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_03_at.pdf>. Acesso
em: 21 mar. 2008
______. Constituição de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de outubro de 1988. Texto consolidado até a emenda constitucional n.
42 de 31 de dezembro de 2003. Disponível em: <http://www6.senado.gov.br/con1988/
CON1988_31.12.2003/CON1988.htm>. Acesso em: 21 mar. 2008.
______. Lei n. 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a
promoção, projeto e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/l8080.htm>. Acesso em: 20 jul. 2014.
______. Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos de benefícios da
previdência social e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/Leis/L8213cons.htm>. Acesso em: 21 mar. 2008.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 25, de 29 de dezembro de 1994.
Aprova o texto da medida regulamentadora nº 9 (riscos ambientais) e altera as NR 5 e 16.
Introdução à segurança, higiene e medicina do trabalho 45
Introdução ao estudo
Nesta unidade você será levado à compreensão dos aspectos legais e buro-
cráticos relacionados ao acidente de trabalho, ou seja, as medidas que devem
ser tomadas quando ocorre qualquer tipo de acidente de trabalho ou mesmo
qualquer circunstância relacionada a acidente ou doença do trabalho, como
veremos no decorrer desta unidade.
ou seja, toda empresa deve sim tomar medidas preventivas como veremos ao
falarmos das Normas Regulamentadoras — NRs, pois existem leis para defender
os trabalhadores.
tiva, e assim não terá conhecimento do Nexo caso seja entregue fora do tempo,
dessa forma terá de tomar o conhecimento pelo site da Previdência Social, ou
até mesmo diretamente pelo trabalhador, que quando solicitar o benefício, se
ganhar, receberá um documento chamado Comunicado de Resultado do Reque-
rimento de Benefício por incapacidade — CRER, documento fornecido para todo
trabalhador que for considerado incapaz de retornar às suas atividades devido a
algum acidente ou doença relacionada a sua ocupação, ao seu trabalho.
Quando a empresa realizar o requerimento deverá entregar à Previdência
o documento preenchido em duas vias, para que seja protocolado no sistema
da Previdência Social, porém, quando realizar o requerimento no qual estará
negando a aplicabilidade do Nexo, ela deverá apresentar junto documentos
que comprovem que realmente não há qualquer ligação ou ato que comprove,
documentos esses que determinem a data do acontecido, a data do agrava-
mento da situação do trabalho exercido pelo indivíduo. Mas dos documentos
que forem apresentados de forma comprobatória deverão constar registros e
assinaturas de pessoas competentes, para que sejam considerados legais e que
sirvam de prova em defesa da empresa.
O trabalhador terá 15 dias para recorrer da decisão da empresa, quando
esta for atendida pelo recurso. A Agência da Previdência Social entrará em
contato com o trabalhador informando-o da decisão, cabendo a ele apresentar
documentos que provem o contrário. Os documentos, tanto os apresentados
pela empresa quanto os apresentados pelo trabalhador, são analisados por pe-
rícia médica; quando necessário, o trabalhador deverá se apresentar à perícia
em data marcada, para averiguação e análise presencial pelo médico perito.
Quando é identificado que o colaborador é capaz de exercer suas atividades,
o INSS marcará eletronicamente pelo sistema administrativo que possui, onde
está a caracterização do benefício concebido a aquele indivíduo, fazendo com
que o benefício seja suspenso até que o trabalhador entre com recurso apre-
sentando provas comprobatórias que o impossibilitam de retornar às atividades
e após passar por nova perícia, caso positivo, ele volta a receber o benefício,
caso contrário terá de voltar às atividades.
Quando recursado e o resultado for positivo, o benefício que era previden-
ciário se tornará acidentário, fazendo com que a empresa tenha de recolher
FGTS, e devido a comprovação da incapacidade do trabalhador, isso irá gerar
sua estabilidade quando retornar às atividades.
Aspectos e elementos do acidente de trabalho 55
Quanto aos critérios que são utilizados pelo governo para a realização de
um tratamento diferenciado, podem ser justificados na argumentação de que
dessa forma está se garantindo mais justiça quanto à contribuição de empresá-
rios, e, como mencionamos anteriormente, incentivando medidas preventivas
contra os acidentes de trabalho, investimento das empresas nessa questão. Em
2007, o Ministério da Previdência Social teve a iniciativa com intuito de trans-
parência, ou seja, para que fosse evitada ambiguidade, de tornar os dados e
informações mais claros, buscando a garantia de aplicabilidade das fórmulas
nos cálculos, assim evitando erros. Mas as empresas precisam dos dados que
foram listados no FAP, pois não podem ficar sem nenhuma informação do
trabalhador, referente ao número de cadastro de colaborador junto ao INSS,
a classificação da doença do trabalhador, o CID — Cadastro Internacional
de Doença, tudo com associação aos dados do INSS, e também o montante
referente ao recolhimento das contribuições ao SAT, dessa forma se garantem
os princípios referentes à publicidade, servindo como mecanismo de defesa.
Mas, em contrapartida, existem eventos de situação acidentária que não se
relacionam de maneira alguma com o ambiente de trabalho em que ocupa
o trabalhador, o interno da empresa, os riscos ambientais do trabalho, que se
referem aos riscos que o trabalhador corre no ambiente de trabalho, de sua
função, mas tudo levado em consideração pelo Ministério da Previdência So-
cial, que é o órgão responsável pelo sistema, e é quem se responsabiliza pela
apuração do FAP, que fica responsável por obter, analisar e tomar as medidas
necessárias quanto às empresas. Ou seja, quando identificado que a empresa
está com números de acidente de trabalho elevados, deve-se aplicar punições
severas, para que possa resolver da melhor forma seus problemas, buscando
uma melhor qualidade de vida e de trabalho aos seus colaboradores, mas, em
contrapartida, identificando as regularidades, a empresa terá benefícios de
redução de índice de cálculo.
Algumas medidas para garantir de certa forma que o FAP não será desvir-
tuado são que qualquer acidente de trabalho que não tiver relação com riscos
ambientais do trabalho, e que não tiver como causa as virtudes das condições ou
mesmo o meio ambiente do trabalho ali da empresa, não deverá ser considerado
de maneira alguma no FAP, como agressão ocorrida na empresa, sabotagem ou
terrorismo, ofensa física, ato de pessoa privada do uso da razão, desabamento
parcial ou total da empresa, inundação, incêndio, realização de serviço fora do
local de trabalho, quando o trabalhador sai da empresa, quando houver viagem
72 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Atividades de aprendizagem
1. Onde encontro a descrição do processo metodológico do cálculo do
FAP de minha empresa?
2. Onde se encontra a expressão “Riscos Ambientais do Trabalho —
RAT” em disposição legal?
76 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
tecido que reveste os tendões; a tendinite que se refere à inflamação dos tendões;
a epicondilite, que é a inflamação de tendões do cotovelo; a bursite, que é a
inflamação das bursas; a miosite, que se refere à inflamação de grupos muscu-
lares em várias regiões do corpo; a Síndrome do Túnel do Carpo, muito comum
hoje em dia, e se refere à compressão do nervo mediano ao nível do punho; a
Síndrome Cérvico-braquial, que é a dor difusa em membros superiores e região
da coluna cervical; a Síndrome do Ombro Doloroso, que é a compressão de
nervos e vasos na região do ombro; o Cisto Sinovial, que se refere à tumoração
esférica no tecido perto da articulação ou tendão; Doença de Quervain, que é a
inflamação da bainha de tendões do polegar. Agora é muito comum a LER, po-
rém, quando diagnosticada no início, deverá ser tratada adequadamente, assim,
cabe ao médico uma análise minuciosa para diagnosticar a LER, pois os exames
não dão a certeza da existência da LER.
Quando diagnosticada, a LER/DORT deverá ser tratada adequadamente. É
normal ocorrer a imobilização do membro afetado, porém não deve ficar muito
tempo imobilizado, pois poderá ocasionar outros problemas.
A pessoa que presencia o acidente ocorrido deve informar imediatamente
ao responsável pelo setor (chefe), quando o trabalhador que sofreu o acidente
durante o período de trabalho estiver impossibilitado. O responsável deverá
tomar as providências necessárias quanto ao acidente.
Quando ocorre o acidente de trabalho, a chefia após ser comunicada de-
verá preencher a CAT — Comunicação de Acidente de Trabalho, ou a pessoa
designada a realizar o preenchimento, enviando o documento, CAT preenchida
para o setor responsável de Medicina do Trabalho e também para o setor de
Segurança do Trabalho, para que as providências necessárias sejam tomadas.
Assim dando atendimento ao trabalhador, lembrando que tudo depende da
gravidade do acontecido, pois, dependendo do porte da empresa, deverá abrir
a CAT, preenchendo os campos determinados e o trabalhador encaminhado ao
hospital para atendimento. O médico que o atende dará continuidade do pre-
enchimento do documento CAT, pois, se necessário afastamento do trabalhador
por mais de quinze dias, deverá apresentar a CAT devidamente preenchida à
Previdência Social para requerimento do benefício de Auxílio-Doença, bene-
fício este concedido ao trabalhador que está impossibilitado temporariamente
de exercer suas funções laborais, o qual, após passar por perícia médica, ou
seja, passar por uma consulta com o médico Período do INSS, para avaliação
80 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
1- Emitente
PREVIDÊNCIA SOCIAL
INSTITUTO NACIONAL DO Empregador 2- Sindicato 3- Médico 4- Segurado
1-
SEGURO SOCIAL ou dependente
5- Autoridade pública
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO
2- Tipo de CAT
TRABALHO - CAT
1- Inicial 2- Reabertura 3- Comunicação de Óbito
em:
I - EMITENTE
Empregador
Complemento
(continuação) 7-
Bairro CEP 8-UF 9- Telefone
Município
Acidentado
10- Nome
12- Data 13- Sexo 14- Estado civil 15- CTPS- Nº /Série/ 16- 17- Remuneração
de nasc. 1- Masc. 1- Solteiro 2- Data de emissão UF Mensal
3- Fem. Casado 3- Viúvo
4- Sep. judic. 5-
Outro
6 - Ignorado
Telefone
continua
82 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
continuação
27- Filiação à
26-CBO Previdência Social 29-Áreas
25- Nome da ocupação 28-
1- Empregado 2- Tra. 1-
consulte Aposentado?
avulso 7- Seg. Urbana
CBO 1- sim 2- não
especial 2- Rural
8- Médico residente
Acidente ou Doença
30- 31- Hora 32-Após quantas horas de 33- tipo 34- Houve
Data do do trabalho? 1-Típico 2- Doença 3- Trajeto afastamento?
acidente acidente 1-sim 2-não
35- Último 36- Local do 37 - Especificação do local do acidente 38- CGC/CNPJ 39-
dia acidente UF
trabalhado
43- Descrição da situação geradora do acidente ou 44- Houve registro policial ? 1- sim 2-
doença não
Testemunhas
46- Nome
50- Nome
Lesão
Diagnóstico
63- Observações:
2- A comunicação de acidente do
_______________________________________ trabalho deverá ser feita até o 1° dia
Matrícula Assinatura do servidor útil após o acidente, sob pena de
multa, na forma prevista no art. 22 da
Lei nº 8.213/91.
Atividades de aprendizagem
1. O que é o componente do cálculo do FAP denominado Índice de
Frequência?
2. Quando tratamos de “todas as ocorrências acidentárias registradas
por meio da CAT” a que se refere?
86 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Atividades de aprendizagem
1. Em termos das possíveis consequências à vida e à saúde do trabalhador,
como definir os Acidentes do Trabalho?
2. Em termos da sua classificação, quais as principais causas consideradas
na ocorrência dos Acidentes do Trabalho?
Aspectos e elementos do acidente de trabalho 91
Fique ligado!
A Norma Regulamentadora — NR que rege o Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais — PPRA é a NR 9. Tendo como objetivo preservar a
saúde e a integridade dos trabalhadores, por meio da antecipação, reco-
nhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente do trabalho,
leva em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos natu-
rais. Em relação ao PPRA, os principais tipos, segundo a sua natureza, dos
agentes considerados como causadores dos Riscos Ambientais são todos
os riscos e perigos possíveis, inclusive Riscos Físicos, Riscos Químicos,
Riscos Biológicos, Riscos Ergonômicos e Riscos de Acidentes. O PPRA,
que trata do documento que analisa e identifica os riscos, tem suas etapas
de elaboração, como a antecipação e reconhecimento dos riscos, o esta-
belecimento de prioridades e metas de avaliação e controle, a avaliação
dos riscos e da exposição dos trabalhadores e a implantação de medidas
de controle e avaliação da sua eficácia.
Referências
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3.214, de 08 de junho de 1978. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/
FF8080812BE914E6012BEF1CA0393B27/nr_09_at.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2014.
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Disponível em: <http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1977/6514.htm>. Acesso
em: 1 jun. 2014.
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ccivil_03/leis/l8036consol.htm>. Acesso em: maio 2013.
BRASIL. Lei n. 8212, de 24 de julho de 1991a. Dispõe sobre a organização da Seguridade
Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm>. Acesso em: maio 2013.
BRASIL. Lei n. 8213, de 24 de julho de 1991b. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l8213cons.htm>. Acesso em: maio 2013.
BRASIL. Decreto 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o regulamento da previdência
social, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto/D3048.htm>. Acesso em: 25 jul. 2014.
BRASIL. Decreto n. 6.042 de 12 de fevereiro de 2007. Altera o Regulamento da Previdência
Social, aprovado pelo Decreto n. 3.048, de 6 de maio de 1999, disciplina a aplicação,
acompanhamento e avaliação do Fator Acidentário de Prevenção – FAP e do Nexo Técnico
Epidemiológico, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6042.htm>. Acesso em: 25 jul. 2014.
BRASIL. RESOLUÇÃO MPS/CNPS N. 1.308, DE 27 DE MAIO DE 2009 – DOU DE
05/06/2009. Disponível em: <http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/72/MPS-
CNPS/2009/1308.htm>. Acesso em: 25 jul. 2014.
BRASIL. Ministério da Previdência. Previdência Social. Fator acidentário de prevenção –
FAP. Disponível em: <http://www.inss.gov.br/conteudoDinamico.php?id=464>. Acesso em:
maio 2013.
BRASIL. Ministério da Previdência Social. Agência Eletrônica. Disponível em: <http://www.
previdencia.gov.br/acesso-ao-fap-documentos-de-apoio-editais-de-intimacao-e-editais-de-
publicacao-de-resultado-de-julgamento/>. Acesso em: 01 jun. 2014.
CAIXA Econômica Federal. GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e informações à
Previdência Social. Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/cidadao/_arquivos/gfip.pdf>.
Acesso em: maio 2013.
CLÍNICA Corbucci. O que é LTCAT? 18 de julho de 2013. Disponível em: <http://www.
corbucci.com.br/o-que-e-ltcat/>. Acesso em:1 jun. 2014.
94 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Introdução ao estudo
Nesta unidade, você será levado a compreender os princípios de Segurança
do Trabalho e seus conceitos, bem como os indicadores e regulamentações de
saúde de forma direcionada ao colaborador, instigando o conhecimento em
busca de causas e soluções que geram acidente de trabalho nas empresas e
buscando minimizá-las com ferramentas como PPRA e LTCAT, programas que
são de extrema importância para a geração do PPP — Perfil Profissiográfico
Previdenciário, que irá proporcionar ao trabalhador exposto ao Risco Ambiental
Biológico o direito de Aposentadoria Especial, abordando também as Normas
Regulamentadoras de Segurança do Trabalho, que são a Base para a geração
dos programas descritos acima, e, por fim, vamos tratar do assunto polêmico
nas empresas, a Motivação Profissional e o Estresse, a doença do século.
Para se emitir o PPP deve-se tomar como parâmetro as avaliações dos se-
guintes programas:
a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
b) Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR);
c) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção (PCMAT);
d) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);
e) Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT).
12-CAT REGISTRADA
12.1 Data do Registro 12.2 Número da CAT 12.1 Data do 12.2 Número da
Registro CAT
13-LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO
13.1 Período 13.2 13.3 13.4 13.5 13.6 13.7 Cód.
CNPJ/CEI Setor Cargo Função CBO GFIP
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
14–PROFISSIOGRAFIA
14.1 Período 14.2 Descrição das Atividades
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
continua
106 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
continuação
II-SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS
15-EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS
15.1 Período 15.2 15.3 15.4 15.5 15.6 15.7 15.8 CA EPI
Tipo Fator de Itens./ Técnica EPC EPI
Risco Conc Utilizada Eficaz Eficaz
(S/N) (S/N)
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
15.9 Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPIs
(S/N)
informados
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter
administrativo ou de organização do trabalho, optando-se pelo EPI por
inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda em caráter
complementar ou emergencial.
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do
EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante,
ajustada às condições de campo.
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação-CA
do MTE.
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas
ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época
própria.
Foi observada a higienização.
16-RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS
16.3 Registro 16.4 Nome do Profissional
16.1 Período 16.2 NIT Conselho de Classe Legalmente Habilitado
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
continua
Regulamentação e indicadores de saúde e segurança no trabalho 107
continuação
III-SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17-EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07)
17.4 Exame 17.5 Indicação de
17.1 Data 17.2 Tipo 17.3 Natureza
(R/S) Resultados
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
18-RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
18.3 Registro
18.1 18.4 Nome do Profissional
18.2 NIT Conselho de
Período Legalmente Habilitado
Classe
__/__/___
__/__/___
__/__/___
__/__/___
__/__/___
continua
108 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
continuação
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento
são verídicas e foram transcritas fielmente dos registros administrativos, das
demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa. É
de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento constitui
crime de falsificação de documento público, nos termos do artigo 297 do Código Penal, e
também que tais informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime,
nos termos da Lei nº 9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade
por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos
órgãos públicos competentes.
19-Data Emissão
20-REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
PPP
20.1NIT 20.2 Nome
____/___/___
(Carimbo) ____________________________
_
(Assinatura)
OBSERVAÇÕES
GFIP RECOLHIMENTO
CÓDIGOS — 0 — 1 — 5 = ISENTO
CÓDIGOS — 2 — 6 = + 12%
CÓDIGOS — 3 — 7 = + 9%
CÓDIGOS — 4 — 8 = + 6%
2.1.9 Profissiografia
1.2.10 Profissiografia
Neste campo, informar as atividades desenvolvidas pelo
trabalhador de forma detalhada por período desenvolvido.
Se o trabalhador desenvolveu várias atividades durante
o período laboral, deverão ser inseridas linhas para cada
período.
14.1 — O período, ou seja, as datas referentes ao desen-
volvimento das atividades, deve ter data de início e data
de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA.
No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último
período não deverá ser preenchida. Utilizar nesse caso a
informação até a presente data.
14.2 — Descrição das atividades — neste campo incluir
as atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo traba-
lhador, por força do poder de comando a que se submete,
com até 400 (quatrocentos) caracteres alfanuméricos.
Deve-se utilizar os verbos no infinitivo e indicar as tarefas
que o trabalhador executa habitualmente. Exemplo: sol-
dar, cortar, controlar fluxo, acompanhar fluxo, lubrificar
máquina. É um campo importante para a caracterização
da atividade como especial, que depende de comprova-
ção de trabalho permanente, não ocasional nem intermi-
tente, bem como da efetiva exposição a agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física.
2.1.10 Exposição a fatores de risco (Seção de registros
ambientais)
1.2.11 Exposição a fatores de risco (Seção de registros
ambientais)
Neste campo deverão ser inseridas as informações sobre
a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais,
por período, ainda que estejam neutralizados, atenuados
ou exista proteção eficaz.
A alteração da exposição aos agentes implica na inclusão
de nova linha com discriminação detalhada d1 5.1 Para
este campo do período incluir data de início e data de fim
do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso
de trabalhador ativo, a data de fim do último período não
deverá ser preenchida. Utilizar a frase até a presente data.
114 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Atividades de aprendizagem
1. Os custos da má Gestão da Saúde e Segurança podem ser explícitos
e implícitos. Conceitue cada um deles.
2. O impacto da cultura de SST sobre a competitividade depende antes
de tudo da consequência sobre os próprios trabalhadores por quais
considerações?
118 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Após determinado tempo, a empresa optou por realizar a pintura das peças
por pintura eletrostática, ou seja, pintura a pó. Nesse caso o médico determina
novos exames ao trabalhador, sendo:
Atividades de aprendizagem
1. As NRs são obrigatórias para quais entidades?
2. As NRs também se aplicam em quais outras condições?
128 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Porém um momento de estudo marcante foi com Maslow. Sua teoria, como
podemos observar na Figura 3.2, retrata as necessidades do homem.
Atividades de aprendizagem
1. O que é o estresse?
2. Quando ocorre um acidente de trabalho, qual documento deve ser
preenchido pela empresa e complementado pelo médico que atender
o colaborador acidentado?
Fique ligado!
O estresse é um sentimento normal. Em pequenas doses, ele pode ajudá-
-lo a ser mais produtivo. O estresse não afeta todas as pessoas da mesma
maneira. Muitas sentem os sintomas do estresse em seu corpo. Você pode
sentir dores no abdômen, cefaleias e tensão muscular ou dor.
136 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Referências
BRASIL. Instrução Normativa INSS/PRES n. 27, de 30 de abril de 2008. Disponível em:
<http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/3_081014-103743-732.pdf>. Acesso em:
25 jul. 2014.
BRASIL. INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES N. 45, DE 06 DE AGOSTO DE 2010 – DOU
DE 11/08/2010 – Alterada. Disponível em: <http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/
inss-pres/2010/45_1.htm> Acesso em: 25 jul. 2014.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação. São Paulo: Atlas, 1993.
BERTONI, Bartira. Reengenharia humana. Preparando o indivíduo para a mudança. São
Paulo: Casa da Qualidade, 1997.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2005.
CARAVANTES, Geraldo R. O ser total — talentos humanos para o novo milênio. Porto
Alegre: AGE, 2000.
CATELLI, Armando (Coord.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica –
GECON. São Paulo: Atlas, 1999.
CHESNEAUX, Jean. Tirania do Efêmero e Cidadania do Tempo. In: MORIN, Edgar;
PRIGOGINE, Ilya et al. A sociedade em busca de valores. Lisboa: Instituto Piaget, 1996.
COHEN, Allan R.; FINK, Stephen L. Comportamento organizacional — conceitos e estudos
de casos. Rio de janeiro: Campus, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos na
organização. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho. São Paulo: Cortez Oboré, 1992.
DRUCKER, Peter F. As novas realidades. São Paulo: Pioneira, 1989.
DRUCKER, Peter F. A administração na próxima sociedade. São Paulo: Nobel, 2002.
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. São Paulo: Atlas, 1994.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
HERSEY, Paul; BLANCHARD, Kenneth H. Psicologia para administradores: a teoria e as
técnicas da liderança situacional. São Paulo: Epu, 1986.
HUXLEY, Aldous. Admirável mundo novo. São Paulo: Globo, 2001.
KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações. O homem rumo ao
século XXI. São Paulo: Atlas, 1995.
LODI, João Bosco. História da administração. São Paulo: Pioneira, 1974.
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John. Administração de recursos humanos. São
Paulo: Atlas, 2000.
138 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Introdução ao estudo
Como gerenciar os riscos existentes nos ambientes de trabalho? Quais es-
tratégias e medidas preventivas podem ser adotadas para preservar a segurança
e integridade física dos trabalhadores? Nesta unidade vamos compreender e
entender a aplicabilidade de alguns programas de segurança e saúde no traba-
lho. Estudaremos também a importância dos referidos programas, bem como
a legislação que rege o assunto em questão.
Atividades de aprendizagem
Qual a importância de um estudo detalhado referente ao grupo homogêneo
de exposição (GHE)?
A avaliação quantitativa dos riscos deverá ser realizada sempre que ne-
cessário, para comprovar o controle da exposição ou a existência dos riscos,
dimensionar a exposição dos trabalhadores em função das jornadas diárias
de trabalho, ou subsidiar o equacionamento das medidas de eliminação e/ou
minimização do risco.
Na fase de controle, deve ser observada a seguinte instrução normativa:
deverão ser adotadas pelas gerências e pelos departamentos as medidas neces-
sárias e suficientes para a eliminação ou minimização dos riscos ambientais,
sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde, e cons-
tatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde. Quando os
resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
Programas de saúde e segurança do trabalho 147
Empresa —
Razão Social
Endereço
CNPJ
CNAE
Grau de risco
Número de
funcionários
Responsável
SETOR:______________________________________
DATA DA VISTORIA:___________________________
Setor ( ) alvenaria ( ) madeira ( ) divisórias ( ) sala ( ) galpão
construído em: leves
( ) cimento ( ) cerâmica ( ) madeira ( ) granitina ( ) lajota
Piso: desemp.
( ) revestimento.
Teto / ( ) PVC ( ) laje ( ) madeira ( ) gesso ( ) outros:
forração: ___________
( ) telhas ( ) telhas ( ) outros: ________________
Cobertura:
metálicas fibrocimentos
( ) concreto ( ) madeira ( ) metálica ( ) outros:
Estrutura:
pré-moldado ________________
Pé direito
(m): ______________________________________________________
Paredes
( ) azulejos ( ) outros: ________________
revestidas por:
( ) portas ( ) janelas ( ) telhas ( ) outros:
Ilum. natural:
plásticas ___________
( ) lâmpada ( ) lâmpada ( ) lâmpada
Iluminação
fluorescente vapor de incandescente
artificial:
mercúrio
( ) portas ( ) janelas ( ) ar ( ) climatiza- ( ) ventila-
Ventilação: condicionado dores dor
( ) outros:________________
01 10 17 23 32
02 11 18 24 33
03 12 19 25 34
continua
150 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
continuação
04 13 20 26 35
05 14 21 27 36
06 15 22 28 37
07 16 29 38
08 30 39
09 31 40
41
42
Funções/quantidade
Descrição de funções
Jornada de trabalho (diária)
Tempo de exposição ao risco
(diário) por função
Iluminação (detalhar pontos de medição)
Máxima
Nível de ruído Tempo de
exposição diária
(detalhar ponto exposição
permissível
de medição) (horas) CN
(horas) TN
Avaliação quantitativa
(Detalhar pontos de medição
para ruído, calor e iluminação)
continuação
MEDIDAS DE CONTROLE
EXISTENTES
Ordem de Serviço
EPIs (relacionar o EPI x CA)
Eletricidade
NR-11 Armazenagem
Máquinas e equipamentos Detalhar TODAS as medidas de controle existentes
Ergonomia/AET
Extintores/Hidrantes etc.
Sinalização
EPCs (detalhar)
Treinamentos de SSO
Outras medidas
MEDIDAS DE CONTROLE
PROPOSTAS
Ordem de Serviço
EPIs (relacionar o EPI x CA)
Eletricidade
NR-11 Armazenagem
Máquinas e equipamentos Detalhar TODAS as medidas de controle propostas
Ergonomia/AET
Extintores/Hidrantes etc.
Sinalização
EPCs (detalhar)
Treinamentos de SSO
Outras medidas
GRAUS DE INSALUBRIDADE
Observações:
Periculosidade NR-16 (inflamáveis, GLP, explosivos, raio x, eletrici-
dade, roubo, violência física)
Assinalar com “X” os possíveis riscos que podem caracterizar pericu-
losidade (incluir observações)
P.C.M.S.O.
DOCUMENTO BASE
MÉDICO RESPONSÁVEL
DR. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Médico do Trabalho
CRM XXXXXXXXXXXXX
156 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Empresa
Endereço
CNPJ
CNAE
Grau de risco
Número de
funcionários
Responsável
OBJETIVOS
Deverá ter caráter de prevenção, através de diagnóstico precoce
dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, com promoção e pre-
servação da saúde do conjunto de trabalhadores.
1. através dos exames admissionais, visa a empresa, a perfeita adequa-
ção, entre o indivíduo selecionado para a determinada função,
e sua capacidade física e mental;
2. através dos exames periódicos, garantir a mesma saúde, ou ainda
melhor, que o indivíduo ingressou na empresa;
3. através de exame de retorno ao trabalho avaliar: se a capacidade
laboral atual é a mesma da anterior, ou preservando a integridade
física do indivíduo.
4. através do exame de mudança de função, avaliar se o trabalho
oferecido é compatível com a capacidade física e mental do
indivíduo.
5. através de o exame demissional julgar se o trabalho oferecido não
trouxe prejuízo a sua saúde.
O DESEMPENHO DO TRABALHO
Todo funcionário a ser selecionado para trabalhar na empresa será
submetido a exame médico.
O exame médico será constituído de três partes:
PRIMEIRA PARTE
Ficha do paciente
Impresso preenchido e assinado pelo candidato, em que relatará a sua
história pregressa, a saber:
Antecedentes Patológicos
tuberculose;
meningite;
acidentes de carro ou motos;
uso crônico de medicamentos;
internações ou outros;
enfatizar ao máximo e analisar para a empresa:
problemas de coluna e outros ortopédicos;
hérnias;
alcoolismo;
tabagismo;
desmaios e convulsões;
doenças de pele.
Antecedentes Profissionais
Se o funcionário já teve algum acidente de trabalho:
Qual?
Há quanto tempo?
Qual a parte do corpo atingida?
Há sequelas?
Se o funcionário já teve alguma doença profissional:
Qual?
Há quanto tempo?
Está totalmente curado?
Há prejuízo da atividade profissional?
158 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Hábitos
Fumante (sim) (não)?
Há quanto tempo?
Quantos maços por dia?
Parou de fumar faz quanto tempo?
Alcoolismo (sim) (não)?
Há quanto tempo?
Toma um aperitivo todo dia?
Drogas (sim) (não)?
Há quanto tempo?
Em todos os itens acima já fez algum tratamento?
SEGUNDA PARTE
A análise habitual de qualquer médico para seu paciente, dados como:
1. História médica pregressa.
2. Hábitos e alterações fisiológicas.
3. Ectoscopia.
defeitos físicos;
pele (alergia etc.);
mucosas;
extremidades;
articulações;
temperatura;
altura;
peso atual;
biótipo.
4. Sistema Cardiocirculatório
pressão arterial;
pulso;
edemas;
anamnese;
ausculta;
periférico.
Programas de saúde e segurança do trabalho 159
5. Aparelho Respiratório
anamnese;
ausculta (Ouvir, escutar).
6. Aparelho Digestivo
boca, dentes;
anamnese;
apalpação;
dentição.
7. Aparelho Genito-urinário
giordano;
anamnese;
exame.
8. Sistema Nervoso
anamnese;
reflexo patelar.
Na parte médica, haverá uma breve análise, feita pelo médico, através
de perguntas ao paciente, de sua principal atividade, como:
carregar pesos;
atender pessoas;
serviços de vigilância;
atendimento telefônico.
160 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
TERCEIRA PARTE
Exames complementares:
Aqueles que obrigatoriamente deverão ser pedidos para análise do
Departamento Médico e apresentação de dados estatísticos de sua
população;
Exames estes que poderão ser pedidos de acordo com a avaliação
do Departamento Médico ou do Médico que o examinou.
MÓDULO OBRIGATÓRIO
Exames complementares são aqueles que obrigatoriamente devem
ser realizados, pois há agentes comprovadamente nocivos a saúde
do trabalhador.
Outros exames podem ser realizados de acordo com avaliação Médica.
OBSERVAÇÕES (audiometria)
O exame audiométrico será r ealizado, no mínimo, no momento da
admissão, no 6º (sexto) mês após a mesma, anualmente a partir de então,
e na demissão.
RELATÓRIO ANUAL DO PCMSO
Este relatório será realizado anualmente, discriminando os setores da
empresa, o número e a natureza dos exames médicos e complementares
realizados, apresentando estatísticas de resultados anormais e planeja-
mento e metas para o ano subsequente. O relatório estará à disposição
para ser apresentado e discutido com a CIPA e uma cópia será anexada
ao livro de atas desta.
RELATÓRIO ANUAL
N.
Anual de N. Anual Resultados N. De
N. Geral
Natureza resultados resultados anormais exames
Setor de exames
do exame Normais Anormais de exames para o ano
realizados
Indicador audiometria clinicos seguinte
Biológico
Admissional
Periódico
Demissional
Programas de saúde e segurança do trabalho 161
Exame admissional
Exame clínico
Acuidade visual
Exame demissional
Exame clínico
Acuidade visual
Setor Função
Exame admissional
Exame clínico
Audiometria VA Anual
continuação
Exame demissional
Exame clínico
SETOR FUNÇÃO
Motorista Toco
Transporte
Motorista Truck
Exame admissional
Exame clínico
Acuidade visual
Eletrocardiograma
Gama GT
Audiometria VA Anual
Eletrocardiograma Anual
Gama GT Anual
Exame demissional
Exame clínico
continua
Programas de saúde e segurança do trabalho 163
continuação
SETOR FUNÇÃO
Bactérias e outros
Biológico
microorganismos
Exame admissional
Exame clínico
Hemograma
VDRL
HBS AG
PPD
Hemograma Anual
VDRL Anual
HBS AG Anual
PPD Anual
continua
164 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
continuação
Exame demissional
Exame clínico
Hemograma
VDRL
HBS AG
PPD
RESPONSÁVEL TÉCNICO
________________________________________
DR. XXXXXXXXXXXXXXX
Médico do Trabalho
CRM XXXXXXXXXX
Local e data
Atividades de aprendizagem
Quais estratégias poderiam ser adotadas para conscientizar os emprega-
dores a implementar o PPRA, PCMSO e PCMAT?
168 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Atividades de aprendizagem
Como a empresa pode desenvolver e implementar um Programa de
Conservação Auditiva?
174 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO
Segue modelo de ficha de EPIs (protetores auditivos) que poderá ser adotada
pela empresa:
NORMA DE PROCEDIMENTO
Função:________________________________________
Função:________________________________________
Atividades de aprendizagem
Quais aspectos devem ser observados em um programa de gerenciamento
de riscos?
Fique ligado!
Verificamos nesta unidade os principais programas de segurança e saúde
do trabalhador que podem ser implementados nas organizações. Conse-
guimos entender a importância dos referidos programas na preservação da
saúde e integridade física dos empregados. Para fixar todos os conceitos
trabalhados aqui, vamos realizar alguns exercícios.
Referências
3M Saúde Ocupacional. Guia Prático da 3M do Brasil. Programa de Conservação Auditiva,
2012. Disponível em: <http://solutions.3m.com.br/3MContentRetrievalAPI/BlobServlet?lmd
=1373632446000&locale=pt_BR&assetType=MMM_Image&assetId=1361653082099&blo
bAttribute=ImageFile>. Acesso em: 4 jun. 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 31000. Gestão de riscos:
princípios e diretrizes. Dez. 2009. Disponível em: <http://gestravp.files.wordpress.
com/2013/06/iso31000-gestc3a3o-de-riscos.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2014.
BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São Paulo:
Atlas, 2011.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-7 — PCMSO. Portaria GM n. 3.214, de
8 de junho de 1978. Diário Oficial da União, Brasília, 6 jul. 1978a. Disponível em:
<http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142E2E773847819/NR-07%20
(atualizada%202013).pdf>. Acesso em: 4 jun. 2014.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-9 — PPRA. Portaria GM n. 3.214, de 8 de
junho de 1978. Diário Oficial da União, Brasília, 6 jul. 1978b. Disponível em: <http://
portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF1CA0393B27/nr_09_at.pdf>. Acesso
em: 4 jun. 2014.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-15 — Atividades e operações insalubres.
Portaria GM n. 3.214, de 8 de junho de 1978. Diário Oficial da União, Brasília, 6 jul.
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Programas de saúde e segurança do trabalho 183
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