ARTIGO TCC2 Fernando Versão Final

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O USO DE POLIESTIRENO EXPANDIDO NA CONFECÇÃO DO

CONCRETO LEVE EM SÃO LUÍS DE MONTES BELOS E


REGIÃO
SANTOS, Fernando Camilo dos (UniBRASÍLIA)[email protected]
VIANA FILHO, Roberto (UniBRASÍLIA) [email protected]
Me. SOUZA, Kátia Maria de (UniBRASÍLIA) [email protected]

RESUMO:
Frente a um mercado competitivo, a indústria da construção civil necessita de novas técnicas e
práticas inovadoras para vencer a concorrência e fornecer segurança aos clientes. Desta
forma, está pesquisa teve o objetivo de analisar a eficiência do uso e da aplicação do concreto
leve com adição de Poliestireno expandido – EPS para a redução de custos e aplicar
questionário a profissionais da área quanto ao conhecimento e aceitação do concreto leve
aplicado na cidade de São Luís de Montes Belos-Go. Para alcançar os objetivos foram
utilizados materiais de referencial teórico e NRB 7215 (ABNT, 1996) e execução de um
programa prático experimental, das propriedades físicas e mecânicas obtidas nos ensaios de
corpos-de-prova realizados com amostras de concreto leve, produzidos com a substituição dos
agregados graúdos por pérolas de poliestireno expandido (EPS). O concreto foi rodado no
laboratório de Furnas e os traços produzidos foram concreto referencia 1:0,25:1,75:2,5,
concreto leve 1:4:4 e argamassa 1:4. Os resultados mostraram significativa redução em sua
massa específica, quando comparado aos valores obtidos no concreto referência. Ademais,
apontaram que a utilização de pérolas de EPS, em substituição ao agregado graúdo no
concreto é viável, no entanto reduz significativamente os valores obtidos quanto a resistência
à compressão, pode ser usado nas mais diversas formas em substituição do concreto
convencional, no entanto, fica excluída sua utilização com função estrutural.
Palavras-chave: Poliestileno expandido; Concreto Leve; Massa específica.

1. INTRODUÇÃO
A construção civil tem sua história transformada desde a utilização do gesso calcinado há
aproximadamente cinco mil anos, nas pirâmides do Egito. Fato gerador de buscas posteriores
a fim desenvolver uma mistura que viesse a funcionar como um material adesivo e coesivo,
unindo e moldando fragmentos minerais a medida que a sociedade avançava, com suas
necessidades e confortos, desbravando fronteiras e ampliando horizontes.
Atualmente se busca por formas e inovações tecnológicas a fim de reduzir custos,
aumentando eficiência. O concreto é a mistura principal utilizada na construção civil e o
grande desafio e usar elementos que possam diminuir seu peso próprio, possibilitando um
melhor aproveitamento, tanto em aspectos físicos como econômicos e sustentáveis. Para tanto
a indústria vem desenvolvendo e usando o concreto leve. O concreto comum é formado pela
junção de aglomerante com agregados mais aditivos e água, no concreto leve há a substituição
de partes dos agregados por outros materiais como: Poliestireno Expandido (EPS),
poliuretano (PU), argila expandida, vermiculita e até mesmo com a injeção de ar na mistura
entre outros matérias.
Este trabalho tem como objetivo estudar as aplicação do poliestireno expandido ( EPS) na
construção civil como matéria-prima para fabricação de um concreto leve e seus impactos
ambientais, procurando de maneira específica elencar a origem, propriedades e uso do
poliestireno expandido na construção civil, apontando sobre a sustentabilidade e
reaproveitamento das matérias primas utilizadas na construção civil e analisar seu uso na
cidade de São Luís de Montes Belos e/ou região.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Concreto

Concreto é basicamente o resultado da mistura de cimento, água, pedra e areia, sendo


que o cimento ao ser hidratado pela água forma uma pasta resistente e aderente aos
fragmentos de agregados (pedra e areia), formando um bloco monolítico. Assim, para Neville
(2015) a dosagem é um simples processo de escolha de componentes adequados de concreto e
de determinação de suas quantidades relativas com o objetivo de produzir um concreto, o
mais económico possível, que atenda a determinadas propriedades mínimas especialmente
resistência, durabilidade e consistência.

Durante muito tempo os principais ingredientes do concreto eram o cimento a água e


os agregados, porém com o objetivo de melhor algumas propriedades do concreto foram
adicionando outros elementos chamados aditivos químicos que melhoram a qualidade do
concreto tanto em estado fresco como também enrijecido e consequentemente outros matérias
de natureza inorgânica foram introduzidos, quase sempre por viés econômico, pois estes eram
encontrados em depósitos naturais exigindo pouco ou nenhum beneficiamento ou por serem
resíduos de processos industriais. Outro estímulo para uso de materiais suplementares foi a
preocupação ambiental, advinda tanto pela exploração das jazidas de matéria prima para
produção de cimento e por outro lado pela maneira de disposições dos resíduos industriais
como escoria de alto forno, cinza volante e a sílica ativa.
A produção de cimento Portland em si é ecologicamente prejudicial, já que, para a
produção de uma tonelada de cimento, aproximadamente a mesma quantidade de dióxido de
carbono é liberada na atmosfera (NEVILLE, 2015).

Outra questão levantada é o peso próprio das estruturas de concreto convencional que
pela NBR 6118:2014, sua massa especifica seca é maior que 2000 kg/m³, não excedendo 2800
kg/m³. Ficando classificados como concretos leves aqueles com massa específica inferior ou
igual a 2000 kg/m³.

Nesse sentido, o concreto leve possibilita, com sua menor massa especifica a
diminuição da armadura, do volume total de concreto, da energia utilizada no transporte e no
processo construtivo e, ainda, do consumo de energia no condicionamento térmico das
edificações, quando utilizado nas vedações externas (ROSSIGNOLO e AGNESINI, 2005).

Segundo NEVILLE (1997), os intervalos típicos de massa específica de concretos


secos ao ar com agregados leves podem ser vistos na Figura 1.

FIGURA 1 – Intervalos típicos de valores de massa específica de concreto leves.


Fonte: ACI 213R-87, 1995

2.2 Poliestireno Expandido - EPS

Assim o emprego de poliestireno expandido (EPS) na produção de concretos com


massa especifica reduzida pode abrir portas para o emprego de resíduos não somente de EPS,
mas também de poliuretano (PU) e de outros materiais de mesma natureza, e ainda tornar
possível usufruir das propriedades de baixa massa especifica desses materiais para produção
de Concreto Leve com EPS (CLE), também denominado Concreto Ultraleve ou de Concreflex
(CFX) (CATOIA, 2012) .
A natureza da interação entre os agregados leves e a pasta de cimento depende
essencialmente do teor de umidade e da porosidade permeável da região externa do agregado.
Quando os agregados leves utilizados forem previamente saturados ou apresentarem uma
camada externa com baixa porosidade permeável, a natureza da microestrutura da zona de
transição será muito próxima da observada nos concretos com agregados convencionais.
(ROSSIGNOLO, 2009)

O EPS é uma espuma sólida com uma combinação única de características, como a
leveza, propriedades de isolamento, durabilidade e uma excelente processabilidade. É
composto por plástico celular rígido, resultante da polimerização do estireno em água. Como
agente expansor para a transformação do EPS, emprega-se o pentano, um hidrocarbureto que
se deteriora rapidamente pela reação fotoquímica gerada pelos raios solares, sem
comprometer o meio ambiente. Sua matéria-prima é originada principalmente do petróleo e
seu material é extremamente leve, considerando que é composto de 98% de ar. Expandidas, as
pérolas consistem em ate 98% de ar e apenas 2% de poliestireno. (ABRAPEX, apud
MORAES, BRASIL, 2015)

Devido à grande quantidade de EPS encontrada como resíduo no meio ambiente, é


imprescindível a constante busca por fins adequados para o material, encontrando assim a
aplicabilidade do EPS no concreto e suas variadas finalidades, cuja uma delas é o bloco de
concreto leve que atua diretamente na substituição de porcentagens dos componentes
importantes para a sua composição, os agregados. (OLIVEIRA, 2013 apud RODRIGUES,
2017).

Segundo a ACEPE (Associação Industrial do Poliestireno Expandido): Quando o


monômero de estireno é polimerizado em longas cadeias em um reator de água, o poliestireno
é produzido. Um gás chamado pentano é usado como um agente de expansão, não CFC
(clorofluorcarbono), para conduzir o poliestireno ao seu estado final de baixo peso e alvéolos
expandido, produzindo espuma de poliestireno, que é usada para fazer espuma de poliestireno
Matérias-primas. Durante o processo de produção, o pentano com baixa volatilidade se
decompõe rapidamente em dióxido de carbono e água. Por exemplo, no sistema digestivo de
animais, a mesma reação ocorre quando a matéria vegetal é decomposta durante a
compostagem anaeróbica.

Como todos os plásticos, o poliestireno expansível é derivado do petróleo e é um dos


produtos químicos mais nobres derivados deste produto. Finalmente, deve-se notar que
apenas 7% do petróleo são usados para fazer produtos químicos e plásticos, enquanto 93% do
petróleo é usado para transporte (gasolina) e custos de aquecimento. De acordo com o atual
sistema de teste e classificação da UE (União Europeia), o monômero de estireno não é tóxico
em nenhuma forma de uso normal, nem é classificado como cancerígeno ou mutagênico. Ao
contrário do CFC ou HCFC (hidroclorofluorocarboneto), o pentano usado como agente de
expansão não é prejudicial à camada de ozônio. (ACEPE, Online)

Quando utilizado, principalmente em edificações e como solução de isolamento, o


possível impacto do uso de EPS será bem menor, em comparação ao uso de outros recursos.
Isso significa que os recursos utilizados no processo de fabricação e abastecimento do EPS,
por seu excelente desempenho, garantirão maior retorno em termos de redução do uso de
outros recursos. A conclusão a que se chega é que a EPS permite o maior retorno com o
mínimo de recursos. (ACEPE, Online)

Conforme o site Mundodoisopor (2020), a flexibilidade e praticidade do poliestireno


expandido (EPS) tornam o projeto cada vez mais inovador, econômico e sustentável.
Aplicações em lajes, tetos, tijolos isolantes, sancas, moldes e revestimentos são bons
exemplos. A inovação do EPS na construção civil substituiu muitos materiais e métodos de
construção otimizados em todo o mundo. Podemos enfatizar as muitas vantagens e diferenças
do EPS na arquitetura, engenharia e construção, desde a estrutura até a conclusão da obra.
Alguns exemplos são: Economia da mão de obra, aplicabilidades flexíveis e simples; redução
do desperdício de materiais, alta resistência mecânica; redução do peso estrutural da obra e
reciclagem de 100% do poliestireno expandido.

2.3 Concreto Celular

Uma das melhores formas de reaproveitar o EPS na construção civil é a sua introdução
no concreto: Além de ecologicamente correto e economicamente viável, o chamado concreto
celular também pode ser utilizado na própria obra de obtenção de concreto leve. O concreto é
preparado de acordo com sua finalidade, e a principal diferença a ser considerada na
engenharia civil é a sua densidade. O concreto leve de poliestireno expandido é um tipo de
cimento e areia. É usado no lugar de pedra britada junto com EPS na forma de pérolas pré-
expandidas, ou "flocos" de EPS recuperados por trituração de peças residuais. Ambas as
situações descritas são agregados leves usados para preparar concreto leve de EPS. Usando
este agregado leve com cimento, areia, água e um aditivo de massa única na proporção e
sequência de mistura específica, pode-se obter concreto com densidade aparente de 700 a
1600 kg / m³. O concreto leve é economicamente viável e uma das provas é o coeficiente de
expansão, menor que o concreto tradicional. Cidades com programas de coleta seletiva podem
usar EPS terrestre para produzir concreto leve para calçadas, quadras esportivas, bancos de
jardim, vasos, grades e casas pré-fabricadas. Porém, a única exceção é a estrutura que não
utiliza concreto poroso (JUNIOR, DE ARAUJO NETO, 2017).

2.4 Materiais e métodos

Conforme relatório obtido pelo laboratório de Furnas (Eletrobrás). Com os materiais


apresentados na Tabela 1 foram realizados estudos com amostras de concreto convencional,
concreto leve com EPS e argamassa.

Tipo de Material Registro de Obra Registro DCT.C Data


Recebimento no
DCT.C
Cimento ------ 00061.2013
Areia Natural Média Areia da Ilha “G” 00062.2013
Areia Natural Média Areia da Ilha – Peneira “P” 00063.2013
Areia Natural Fina Dudemi “F” 00064.2013 22/01/2013
Raspa (EPS) Isopor Granulado 00065.2013
Aditivo Glenium 51 00066.2013
Brita 0 ------ 00067.2013
Tabela 1- Identificação e registro de amostras
Fonte: Furnas, 2013

As metodologias adotadas para realização dos ensaios, preparação e análise das


amostras estão estabelecidas nas instruções de trabalho relacionadas a seguir nas Tabelas 2 e
3, as quais são parte integrante do Sistema de Gestão da Qualidade da Superintendência de
Geração de FURNAS.

Nome do Ensaio Instrução de Trabalho FURNAS


Resistência à compressão IT.DCT.PP.301
Resistência à compressão (CP 50 x 100 mm) IT.DCT.PP.301
Concreto e Argamassa – Absorção, índice de vazios e IT.DCT.CA.074
massa específica
Agregado – Umidade total IT.DCT.CA.014
Agregado miúdo – Absorção de água IT.DCT.CA.031
Agregado gráudo – Absorção de água IT.DCT.CA.005
Tabela 2- Ensaios acreditados pela Coodenação Geral de Acreditação do Inmetro-Cgcre
Fonte: Furnas, 2013

Nome do Ensaio Instrução de Trabalho FURNAS


Concreto – Preparação em laboratório IT.DCT.DO.012
Coeficiente de dilatação térmica do concreto IT.DCT.PP.104
Tabela 3 - Ensaios não creditados pela Cgcre
Fonte: Furnas, 2013
3. ESTUDO DE CASO
Foram moldados dois traços de concreto, sendo um concreto convencional e outro
concreto leve com EPS (isopor), e um traço de argamassa.

Os concretos foram moldados na sala de dosagem com temperatura e umidade


controladas, em fôrmas cilíndricas de dimensão (10 x 20) cm. A argamassa foi produzida com
areia média peneirada, moldada em fôrmas cilíndricas de dimensão (5 x 10) cm.

3.1 Moldagem dos concretos e argamassas

Os traços dos concretos e da argamassa foram fornecidos, em volume adequado aos


traços nas proporções em massa conforme o método de preparação de concreto em laboratório
(processo gravimétrico - utilização de balanças para medida da quantidade dos materiais). Os
traços foram ajustados, tanto para a água quanto para a quantidade de aditivo, conforme a
necessidade para atingir a consistência desejada, Figura 2B. Na Figura 2A foi executado a
mistura mecânica colocando inicialmente na cuba toda a quantidade de água e adicionando o
cimento.

A mistura destes materiais foi feita com o misturador na velocidade baixa, durante 30
s. Após este tempo, e sem paralisar a operação de mistura, iniciar a colocação da areia (quatro
frações de (468 ± 0,3) g em conformidade com a NRB 7215 (ABNT, 1996) item 3.5.1.2. Na
Figura 2B pode ser observado a consistência da massa por meio de aparelho de mesa
horizontal lisa e plana de metal.

Figura 2A Mistura da argamassa em argamassadeira Figura 1B Ensaio de consistência na mesa padrão da


de bancada com eixo de rotação excêntrico – ABNT (NBR 7215/1996) – Argamassa
Argamassa Fonte: Furnas, 2013.
Fonte: Furnas, 2013.

Os corpos de prova com 5 x 10 cm foram moldados seguindo as orientações da NRB


7215 (ABNT, 1996) item 2.5.1.2, conforme Figura 3 com a moldagem em camadas e
golpeadas para retirada de ar. Posteriormente submetidos à cura úmida nas condições
prescritas em 3.5.3.1 e 3.5.3.2 da mesma norma. Na Figura 4 os corpos de prova já foram
desmoldados e encaminhados para a cura.

Figura 2 - Moldagem dos corpos de prova Figura 3- Corpos de prova 5 x 10 cm –Argamassa.


Fonte: Furnas, 2013. Fonte: Furnas, 2013.

A Figura 5 pode ser identificado os materiais já pesados e separados para a confecção


do concreto com adição de EPS e na Figura 6 o aspecto do concreto depois de rodado.

Figura 4- Materiais - Cimento e EPS – Concreto leve. Figura 5- Aspecto do concreto – Concreto leve.
Fonte: Furnas, 2013. Fonte: Furnas, 2013.

Imediatamente após a rodagem do concreto o mesmo foi submetido ao teste de


abatimento de troncônico – Slump Test. A Figura 7 verificasse a medição efetuada para
verificação da consistência do concreto. Após o abatimento o os corpos de prova de 10x20 cm
foram preenchidos em conformidade com a NRB 7215 (ABNT, 1996).

Figura 6-Ensaio de consistência - Concreto leve. Figura 7-Moldagem de corpos de prova


Fonte: Furnas, 2013. Fonte: Furnas, 2013.
Passado 24h os corpos de prova foram desmoldados e encaminhados para a cura
úmida. Figura 9 pode ser notada o aspecto dos corpos de prova.

Figura 8-Aspecto dos corpos – Concreto leve.


Fonte: Furnas, 2013.

Houve a necessidade de ajuste do traço, desta forma, foram adequados o fator


água/cimento e acréscimo de aditivo para atingir a consistência desejada do concreto
convencional, isto é, sem uso do EPS. Todo procedimento foi realizado, como visto na Figura
10 onde foi realizado o ensaio de abatimento e posteriormente a moldagem dos corpos de
prova Figura 11.

Figura 9-Ensaio de consistência - Concreto Figura 10-Moldagem de corpos de prova 10x20cm –


convencional Concreto Convencional
Fonte: Furnas, 2013.

Figura 12 pode ser observada o aspecto dos corpos de prova com uso do concreto
convencional. Após 24h os corpos de prova foram desmoldados e encaminhados para a cura
úmida.
Figura 11-Aspecto dos corpos de prova– Concreto convencional
Fonte: Furnas, 2013.

Na Tabela 4 estão apresentados os traços utilizados e nas Tabelas 4.1-2, 4.1-3 e 4.1-4
estão apresentados os traços ajustados e determinados na proporção em massa.
Traços fornecidos pelo cliente
Concreto convencional Concreto Leve Argamassa
Quantidade de Cim:areia média:areia Cim:areia média Cim:areia média
materiais (litros) fina:brita 0 peneirada
Traço em volume
1:0,25:1,75:2,5 1:4:4 1:4
Cimento 40 40 40
Água 20 20 Não fornecida
Areia Natural Média 10 160 -
Areia Natural Fina 70 - -
Brita 9,5 mm (Brita 0) 100 - -
Isopor (EPS) - 160 -
Areia Natural Média - - 160
Peneirada
Aditivo- policarboxilato. 0,24 0,24 -
(Glenium 51)
Relação a/c 0,5 0,5 -
Tabela 4-Traços inicial sem ajuste
Fonte: Furnas, 2013.

A massa unitária do EPS que foi determinada no laboratório de Furnas. Os valores são
apresentados no Anexo 1. O valor das massas unitárias utilizadas para cálculo das proporções
em massa das areias foi de 1,465 kg/dm³, valor médio entre as massas unitárias.

Traço – 1:4 4,69


Cimento 366
Dados de Composição Água kg/m³ 242
Areia Natural Média Peneirada 1717
Relação a/c 0,66
Espalhamento ( mm) 179,5
Tabela 5-Dosagem da argamassa – Traço em massa moldado para os ensaios
Fonte: Furnas, 2013.

A Tabela 5 consta os materiais e suas proporções e resultados dos ensaios de abatimento,


ar incorporado e massa unitária para confecção do traço convencional.
Dosagem E- 16275
Traço - 1:0,25:1,75:2,5 5,48
Cimento 345
Água 155
Areia Natural Média 706
Areia Natural Fina kg/m³ 100
Brita 9,5 mm (brita 0) 1082
Dados de Composição Aditivo - policarboxilato. (Glenium 51) 2,343
Relação a/c 0,45
% argamassa s/ ar 56,5
% argamassa c/ ar 59,1
Módulo Finura 3,941
% de areia em massa 42,7
% de areia em volume 42,5
Propriedades do Abatimento (cm) 10
Concreto Fresco Ar incorporado (%) 2,7
Massa unitária (kg/m³) 2389
Tabela 5-Dosagem de concreto convencional – Traço em massa moldado para os ensaios
Fonte: Furnas, 2013.

A Tabela 6 consta os materiais e suas proporções e resultados dos ensaios de abatimento,


ar incorporado e massa unitária para confecção do traço com EPS.

Dosagem E- 16276
Traço - 1:4:4 4,725
Cimento 190
Água 185
Areia Natural Média 894
Isopor (EPS) kg/m³ 6,30
Aditivo - policarboxilato. (Glenium 51) 0,970
Dados de Relação a/c 0,914
Composição % argamassa s/ ar 57,9
% argamassa c/ ar 62,5
Módulo Finura 2,065
% de areia em massa 99,3
% de areia em volume 47,2
Propriedades Abatimento (cm) 10
do Concreto Ar incorporado (%) 4,6(*)
Fresco Massa unitária (kg/m³) 1397
(*) determinado apenas pelo processo gravimétrico
Tabela 6-Dosagem de concreto leve – Traço em massa moldado para os ensaios
Fonte: Furnas, 2013.

3.2 Resistência à Compressão


O ensaio de resistência à compressão foi realizado para os concretos e a argamassa nas
idades de 3 dias, 7 dias e 28 dias, com dois corpos de prova para os concretos e quatro corpos
de prova para a argamassa, para cada idade. Na Tabela 7 estão apresentados os resultados do
ensaio.
Resistência à Compressão
Concreto convencional - E16275 Concreto Leve - E16276 Argamassa
Idade CP1 CP2 Média CP1 CP2 Média CP1 CP2 CP3 CP4 Média
3dias 25,2 26,3 25,7 1,3 1,2 1,2 7,6 7,7 7,3 7,4 7,5
7dias 30,5 30,0 30,3 1,8 1,4 1,6 9,2 9,4 9,2 8,8 9,2
28dias 38,1 37,9 38,0 2.0 2,5 2,3 12,4 12,2 11,6 11,6 12,1
Tabela 7-Resistência à compressão dos concretos e da argamassa
Fonte: Furnas, 2013.

3.3 Massa Específica, Absorção e Índice de vazios


Os ensaios de massa específica, absorção e índice de vazios foram realizados tanto para os
concretos quanto para a argamassa apenas na idade de 28 dias. Nas Tabelas, 9 e 10 estão
apresentados os resultados dos ensaios.

Massa Específica, Absorção e Índice de Vazios


Concreto Convencional - E - 16275
Amostra Absorção (%) Índice de Massa Massa Específica Massa
vazios (%) Específica Seca após saturação e Específica Real
(kg/dm³) fervura (kg/dm³) (kg/dm³)
CP1 3,62 8,46 2,34 2,42 2,55
CP2 3,72 8,67 2,33 2,42 2,55
CP3 3,62 8,45 2,33 2,42 2,55
Média 3,65 8,53 2,34 2,42 2,55
Tabela 8 -Massa Específica, absorção e índice de vazios – Concreto Convencional
Fonte: Furnas, 2013.

Massa Específica, Absorção e Índice de Vazios


Concreto Leve - E - 16276
Amostra Absorção (%) Índice de Massa Massa Específica Massa
vazios (%) Específica Seca após saturação e Específica Real
(kg/dm³) fervura (kg/dm³) (kg/dm³)
CP1 18,38 24,21 1,32 1,56 1,74
CP2 22,17 29,12 1,31 1,60 1,85
CP3 19,16 25,17 1,31 1,57 1,76
Média 19,90 26,17 1,31 1,58 1,80
Tabela 9 -Massa Específica, absorção e índice de vazios – Concreto Leve
Fonte: Furnas, 2013.

Massa Específica, Absorção e Índice de Vazios


Argamassa
Amostra Absorção (%) Índice de Massa Massa Específica Massa
vazios (%) Específica Seca após saturação e Específica Real
(kg/dm³) fervura (kg/dm³) (kg/dm³)
CP1 9,85 19,75 2,01 2,20 2,50
CP2 9,87 19,78 2,00 2,20 2,50
CP3 - - - - -
Média 9,86 19,77 2,00 2,20 2,50
Tabela 10-Massa Específica, absorção e índice de vazios – Argamassa
Fonte: Furnas, 2013.

3.4 Coeficiente de Dilatação Térmica


O Ensaio de coeficiente de dilatação térmica foi realizado apenas nos concretos e na
idade de 28 dias. Foram utilizados extensômetros colados do tipo Strain Gages, os quais
podem ser vistos nas Figuras 13 e 14. Nas Tabelas 11 e 12 estão apresentados os resultados.

Figura 12-Corpos de prova com extensômetro Strain Figura 13-Detalhe do extensômetro Strain Gages
Gages colados.
Fonte: Furnas, 2013.

Concreto Convencional - E -16276


Ciclos Amostra Coeficiente de Dilatação α (x 10- Média (x 10-6 /ºC)
6
/ºC) (28 dias) CP 01 CP 02
1º CP1 15,45
CP2 15,90
2º CP1 14,75
CP2 14,19 14,60 14,42
3º CP1 14,47
CP2 14,06
4º CP1 13,74
CP2 13,52
Tabela 11-Coeficiente de Dilatação Térmica - Concreto Convencional
Fonte: Furnas, 2013.

Concreto Leve - E -16276


Ciclos Amostra Coeficiente de Dilatação α (x 10-6/ºC) Média (x 10-6 /ºC)
(28 dias) CP 01 CP 02
1º CP1 17,91
CP2 19,18
2º CP1 17,18
CP2 18,72 17,22 18,88
3º CP1 17,10
CP2 19,07
4º CP1 16,70
CP2 18,54
Tabela 12-Coeficiente de Dilatação Térmica – Concreto Leve
Fonte: Furnas, 2013.

3.6 Aceitação do EPS


Para abordar as formas de uso do concreto leve de EPS e como este esta sendo usado
na cidade de São Luís de Montes Belos e/ou Região, foi elaborado uma pesquisa, na qual 22
pessoas responderam. A pesquisa teve o objetivo de traçar o perfil do profissional, seu
conhecimento do tema, o uso e aplicações futuras. Para responder ao questionário o Gráfico 1
foi traçado para analisar o perfil do profissional, desta forma obteve-se 95,5% eram
engenheiros ficando 4,5% demais profissionais.

Gráfico 1- Perfil do profissional.


Fonte: Autor, 2021.
O Gráfico 2 foi constituído para analisar qual a opinião do profissional quanto o que é
essencial para a obra. Destes 31,8% creditaram na redução do material e 27,3% têm o foco na
qualidade, mesmo com maior custo.

Ao analisar o Gráfico 3 observa-se que o método estrutural da preferência a ser


utilizado nas obras obteve-se 81,8% concreto armado e 18,2% estrutura de madeira.
Ao serem questionados quanto ao conhecimento do concreto leve, com acréscimo de
EPS, ou uso do concreto em suas obras obteve-se 40,9% já trabalharam com concreto leve;
31,8% não conhecem e nunca trabalharam com concreto leve Gráfico 4.

O Gráfico 5 foi gerado a partir da pergunta: se sua resposta anterior foi positiva, para
qual finalidade você consideraria fazer uso do concreto leve? Desta forma 53,3%
responderam Nivelamento de pisos e lajes; 13,3% Execução de lajes.

Para a pergunta: Para qual melhoria você consideraria usar concreto leve? O Gráfico 6
resume em 86,7% Redução do peso da estrutura da obra.

O Gráfico 7 foi motivado pela pergunta: você consideraria utilizar o concreto leve em uma
construção de São Luís de Montes Belos e/ou cidade da região? Com 78,6% Sim; 14,3% Não,
mas pretende analisar e futuramente utilizar.
4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O objetivo principal deste trabalho foi realizar um estudo sobre o concreto leve com
EPS e suas possíveis aplicações. O ACI 213R-03, Guide for Structural Lightweight Aggregate
Concrete define concretos estruturais de agregados leves como aqueles que têm resistência à
compressão aos 28 dias maior que 17 MPa e massa específica seca ao ar aos 28 dias variando
entre 1120 e 1920 kg / m. Comparando a resistência alcançada para o concreto leve com EPS
eu foi de 2,3 Mpa, fica claro que este não deve ser usado como concreto estrutural.

Negrão et al. (2019) ao analisarem a argamassa com adição de EPS em três traços com
diferentes quantidades de EPS e um traço referência e obteve 1,91; 2,87; 3,64 Mpa e 7,5Mpa
para o traço referência aos 28 dias. Chegaram à conclusão que a resistência da argamassa,
tanto nos ensaios de compressão quanto no de tração na flexão que é inversamente
proporcional a quantidade de poliestireno expandido. É possível observar que, quanto menor a
quantidade de EPS, maior é a resistência do corpo de prova e mais se aproxima dos resultados
de resistência de uma argamassa comum.

Boita et al.(2019) confeccionaram um traço padrão de 1:1:6 (cimento, cal e agregado),


bem como traços com substituição de EPS nas proporções de 10 %, 20 % e 40 %,
respectivamente e perceberam que o EPS incorporado a argamassa diminui a quantidade de
água na mistura para atingir uma mesma trabalhabilidade, bem como o peso especifico do
material. Já, em relação à resistência mecânica não observou-se aumento dos valores em
relação ao traço referência.

Já Amianti, Botaro (2008) verificaram que concreto impregnado com EPS reciclado
apresentou resultados promissores mostrando uma redução significativa da permeabilidade à
água, redução da porosidade e pode acarretar uma diminuição da proliferação de fungos na
superfície do concreto tratado.
Analisando sua trabalhabilidade, o ACI 213R-03 recomenda um máximo de 125 mm
de abatimento para se obter uma boa superfície em pisos feitos com concreto de agregado
leve. Neste caso como o encontrado foi de 100 mm, constatamos que atende os padrões
requeridos nesse quesito.
Leão et al. (2021) utilizaram EPS na mistura de argamassa com o objetivo de verificar
a influência do EPS virgem e reciclado. O EPS foi utilizado substituindo 50% do volume de
areia, o que corresponde a 30% do volume total das argamassas. Foram produzidas cinco
argamassas, sendo o traço de referência igual a 1:0,5:4,5:0,70 (cimento Portland: fíler
calcário: areia: relação água/cimento). O uso de EPS reduziu a massa específica e, de forma
geral, aumentou a trabalhabilidade das argamassas; o tipo de mistura não foi significativo para
as propriedades no estado fresco. No estado endurecido, o EPS reduziu as propriedades
mecânicas e aumentou a absorção de água e a porosidade das argamassas. As propriedades
mecânicas das argamassas com EPS reciclado foram superiores às do virgem; a aderência
argamassa-base foi 41% superior às com EPS virgem, independentemente do tipo de mistura
utilizado. Há um potencial de uso de EPS reciclado, tanto pelo desempenho superior em
relação ao EPS virgem quanto pelo fato de ser um resíduo reutilizado.
Catoia (2012) em sua tese de doutorado ao analisar concreto para laje concluiu que o
concreto leve com EPS no estado fresco apresenta reodinâmico, com fluidez, bom
espalhamento na fôrma sem necessidade de vibração, apresentando potencialidade para
produção de concreto autoadensável, boa coesão, homogeneidade da mistura e sem
segregação.
O mesmo autor ao analisar as tabelas de pré-dimensionamento de lajes e comparando
o concreto leve com o concreto comum, verificou que é possível afirmar que para as lajes com
EPS vencem os mesmos vãos referentes ao concreto comum, bastando aumentar a espessura
para aproximadamente 30% para as unidirecionais e 20% para as bidirecionais. Mesmo com
esses aumentos de espessura, o peso não ultrapassa 70% do relativo às lajes de concreto
comum.

5 CONCLUSÃO
Os resultados obtidos levam a concluir que o concreto leve com EPS por apresentar
baixa resistência à compressão não deve ser utilizado em peças estruturais, porém se mostrou
ideal em nivelamento de piso e lajes e também preenchimento e vedação de paredes,
apresenta boa trabalhabilidade, durabilidade, bom desempenho térmico e acústico.
Dos entrevistados a grande maioria é de engenheiros civis que priorizam a redução de
desperdícios, trabalham com concreto armado como elemento estrutural e já trabalharam com
concreto leve em especial para redução do peso do peso estrutural da obra e usaram o
concreto leve prioritariamente para nivelamento de pisos e lajes e consideraram viável o uso
desse material na cidade de São Luís de Montes Belos e região.

Sugestões para Estudos Futuros


Para que se possam ampliar os conhecimentos obtidos nesse trabalho sobre o uso do
concreto leve e buscando um concreto leve com aplicação estrutural sugiro a substituição do
EPS por raspas de garrafas pet, por apresentarem estruturas comparadas as fibras utilizadas no
concreto para aumento de resistência e também podendo provocar uma grande redução da
massa especifica do mesmo.
REFERÊNCIAS
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AGREGADO MIÚDO POR POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS) NA ARGAMASSA DE
ASSENTAMENTO. Revista Tecnológica / ISSN 2358-9221, [S.l.], v. 9, n. 1, p. 42 - 55, may
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CATOIA, Thiago. Concreto ultraleve® estrutural com pérolas de EPS: caracterização do


material e estudo de sua aplicação em lajes. 2012. Tese (Doutorado em Estruturas) - Escola de
Engenharia de São Carlos, University of São Paulo, São Carlos, 2012.
doi:10.11606/T.18.2012.tde-19122012-104222. Acesso em: 2021-12-10.

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projetado e compactado com rolo - ensaios e propriedades - Editora Pini, São Paulo - SP,
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JUNIOR, Laerth Nascimento Araújo; DE ARAÚJO NETO, Cláudio Luis. VIABILIDADE


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MORAES, Carolina Brandao; BRASIL, Paula de Castro. ESTUDO DA VIABILIDADE DO


POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS) NA PRODUÇÃO DE EDIFICAÇÕES COM BAIXO
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MUNDO DO ISOPOR – 3 aplicações inovadoras de EPS Isopor na construção civil, (2020).


Disponível em https://www.mundoisopor.com.br/mercado/3-aplicacoes-inovadoras-de-eps-
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1362.
ANEXOS
Propriedades dos materiais
Na Tabela A-1 estão apresentados os valores das propriedades dos agregados e do cimento utilizados
para moldagem dos concretos e argamassa, fornecidos pelo cliente e determinados em laboratório.

Tabela 1– Propriedades dos agregados e do cimento utilizados na moldagem dos concretos e


argamassa

Propriedade Agregados
Areia Natural Areia Natural Areia Natural Brita 0 EPS
Média Média Fina (00067.2013) (00065.2013)
(00062.2013) Peneirada (00064.2013)
(00063.2013)
Massa 2,67(*) 2,67(*) 2,63(*) 2,64(*) 0,0168(*)
específica
(kg/dm³)
Massa unitária 1,670 (0% de 1,670 (0% de 1,590 (0% de 1,57(*) 0,0107
(kg/dm³) umidade) 1,260 umidade) 1,260 umidade) 1,340
(4% de (4% de (4% de
umidade) (*) umidade) (*) umidade) (*)
Absorção (%) 0,2 0,2 0,4 0,7 -
Módulo de 2,04(*) - 1,58(*) 5,4(*) 5,6(*)
finura
Cimento (00061.2013)
Massa
específica 3,20(*)
(kg/dm³)
(*) Fornecidos pelo cliente

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