Aula 11 - Falha
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ENGENHARIA MECÂNICA
AULA 11
FALHA
2013/1
FALHA
A fratura dúctil:
→ Apresenta extensa deformação plástica na vizinhança de uma trinca
que está avançando.
→ O processo prossegue de maneira relativamente lenta à medida que
o comprimento da trinca se estende.
→ Esse tipo de trinca é frequentemente chamado de estável. Isto é, ela
resiste a qualquer extensão adicional a menos que exista um aumento
na tensão, causando uma deformação apreciável nas superfícies da
fratura.
FUNDAMENTOS DA FRATURA
σu
σe
Fratura
Tensão (σ)
Estricção
ε = 0,2%
Deformação (ε)
FRATURA DÚCTIL
Cisalhamento
Fribroso
700
600
500
σ (MPa)
400
300
200
100
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
ε (%)
FRATURA DÚCTIL – FRATURA TAÇA E CONE
Fractografia mostrando
microcavidades em formato
parabólico características de uma
fratura dúctil que resulta da aplicação
de uma carga cisalhamento (MEV).
Fratura frágil
300
250
200
σ (MPa)
150
100
50
0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
ε (%)
FRATURA FRÁGIL
Fratura intergranular (ao longo dos contornos de grão):
Quando há inclusões nos contornos dos grãos, por exemplo, a trinca
propaga-se ao longo dos contornos, pois apresentam menor
resistência mecânica.
Contornos de Caminho de
grãos propagação da trinca
4 mm
160mm
Diagrama esquemático mostrando a
propagação de uma trinca no interior Fractografia de um aço inoxidável
dos grãos em uma fratura 316 mostrando uma superfície de
transgranular. fratura transgranular.
FRATURA FRÁGIL
Origem
Direção de
propagação da
trinca
Entalhe
Entalhe
Charpy
Izod
Corpos de prova utilizados em ensaios de impacto
Charpy e Izod
ENSAIO DE FRATURA POR IMPACTO
Descrição do ensaio Charpy:
→ No equipamento para realização dos ensaios de impacto, a
carga é aplicada com um impacto instantâneo de um martelo (ou
pêndulo) que é liberado de uma posição elevada que se encontra
a uma altura fixa h.
Transição dúctil-frágil
Uma das principais funções dos ensaios Charpy e Izod é a de
determinar se um material experimenta ou não uma transição
dúctil-frágil com a diminuição da temperatura e, se este for o caso,
as faixas de temperaturas ao longo das quais isso acontece.
°
ENSAIO DE FRATURA POR IMPACTO
Metais CFC:
→ Não apresentam temperatura de transição.
→ Retém altas energias de impacto ⇒ são dúcteis com o
abaixamento da temperatura.
→ Exemplo: Al, Cu, Au, Ni
Metais CCC e HC :
→ Apresentam temperatura de transição.
→ Esses metais e ligas devem ser usados somente em
temperaturas acima da temperatura de transição para
evitar falha catastrófica.
→ Exemplo: Estrutura CCC: Nb, Cr; Estrutura HC: Ti, Zn
ENSAIO DE FRATURA POR IMPACTO
Superfície de fratura
Exemplo: Ensaio
de fadiga por
flexão rotativa.
ENSAIO DE FADIGA
Região de
propagação lenta Superfície de falha por fadiga:
da trinca
→ Uma trinca se formou na
parte superior da amostra
mostrada na imagem.
Tensão (MPa)
Ciclos, N
Curvas de probabilidade σ-N (tensão x número de ciclos) de fratura por fadiga para
uma liga de alumínio; P representa a probabilidade de falha.
Exemplo:
→ Em um nível de tensão de 300 MPa, cerca de 50% das amostras iriam
fraturar com aproximadamente 105 ciclos.
→ Em um nível de tensão de 240 MPa, cerca de e 10% das amostras iriam
fraturar com aproximadamente 106 ciclos.
ENSAIO DE FLUÊNCIA