Falhas Fratura v1

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Falhas - Fraturas

CONTEÚDO

1. INTRODUÇÃO: POR QUE ESTUDAR FALHAS?

2. Fundamentos da Fratura

3. Fratura Dúctil

4. Fratura Frágil
INTRODUÇÃO

Por que estudar falhas?

•É importante conhecer as diferentes modalidades


de falha (fratura, fadiga e a fluência) para
minimizar a possibilidade de ocorrência de uma
falha.
INTRODUÇÃO

Falha de materiais são indesejáveis, por motivos:

•Incluem vidas humanas.


•Perdas econômicas
•Interferência com a disponibilidade de produtos e
serviços.
INTRODUÇÃO
Embora as causas das falhas e o comportamento
dos materiais possam ser conhecidos, a
prevenção das falhas é difícil de ser garantida.

Causas usuais:
•Seleção e o processamento dos materiais de uma
maneira não apropriada
•Projeto inadequado do componente
•Má utilização.
INTRODUÇÃO
CONTEÚDO

1. Introdução: por que estudar falhas?

2. FUNDAMENTOS DA FRATURA

3. Fratura Dúctil

4. Fratura Frágil
FUNDAMENTOS DA FRATURA

Fratura:
• É a separação de um corpo em 2 ou mais partes em
resposta à imposição de uma tensão de natureza
estática (que é constante ou que varia lentamente ao
longo do tempo) em temperaturas relativamente
baixas em relação ao ponto de fusão do material.
FUNDAMENTOS DA FRATURA

A tensão aplicada pode ser de:

•Tração
•Compressão
•Cisalhamento
•Torção
FUNDAMENTOS DA FRATURA

Para os materiais, são possíveis duas modalidades


de fratura:

•Fratura Dúctil
•Fratura Frágil

Classificação baseada na habilidade de um


material apresentar deformação plástica.
FUNDAMENTOS DA FRATURA

Dúctil e Frágil são termos relativos:

• A ductilidade é função da temperatura do


material, da taxa de deformação e do
estado de tensão.
FUNDAMENTOS DA FRATURA

Material Dúctil: exibem tipicamente uma


deformação plástica substancial com uma
grande absorção de energia antes da fratura.

Material Frágil: Existe normalmente pouca ou


nenhuma deformação plástica, com uma baixa
absorção de energia antes da fratura.
FUNDAMENTOS DA FRATURA
Todos os processos de FRATURA envolvem duas
etapas:

1.Formação de trincas.
2.Propagação de trincas.

Essas duas etapas são em resposta à imposição


de uma tensão.
FUNDAMENTOS DA FRATURA

FRATURA DÚCTIL: Caracterizada por uma extensa


deformação plástica na vizinhança de uma trinca
que está avançando.

TRINCA ESTÁVEL : o processo prossegue de uma


maneira relativamente lenta na medida em que o
comprimento da trinca aumenta.
FUNDAMENTOS DA FRATURA

FRATURA FRÁGIL: as trincas podem se propagar de


uma maneira extremamente rápida,
acompanhadas de muito pouca deformação
plástica.

TRINCA INSTÁVEL : a propagação da trinca uma


vez iniciada, irá continuar espontaneamente sem
aumento na magnitude da tensão aplicada.
FUNDAMENTOS DA FRATURA

A FRATURA DÚCTIL TEM SUAS “VANTAGENS”:

1. A presença da deformação plástica dá um


alerta de que a fratura é iminente (permite
que medidas preventivas sejam tomadas).

2. Mais energia de deformação é necessária


para induzir fratura dúctil, uma vez que
materiais dúcteis são mais tenazes.
FUNDAMENTOS DA FRATURA

Nos materiais:

•Ligas metálicas: a maioria é dúctil.

•Cerâmicos: são notadamente frágeis.

•Polímeros: podem exibir ambos os tipos de fratura.


CONTEÚDO

1. introdução: por que estudar falhas?

2. fundamentos da fratura

3. FRATURA DÚCTIL

4. Fratura Frágil
FRATURA DÚCTIL

As superfícies da fratura dúctil irão possuir as suas


próprias características distintas, tanto no nível
macroscópico quanto no microscópico.
FRATURA DÚCTIL
Processo de FRATURA:

a) Empescoçamento
b) Pequenas cavidades ou microvazios se formam
no interior da seção transversal.
c) Microvazios aumentam, formam uma trinca
elíptica (perpendicular a direção de tensão).
FRATURA DÚCTIL
Processo de FRATURA:

d) Trinca continua a crescer.


e) Fratura ocorre pela rápida propagação de uma
trinca ao redor do perímetro externo do pescoço,
por meio de deformação cisalhante em um
ângulo de aproximadamente 45º (fratura taça
cone).
FRATURA DÚCTIL
FRATURA DÚCTIL: TAÇA CONE
FRATURA DÚCTIL

A região central da fratura possui aparência


irregular e fibrosa, o que indica a deformação
plástica.
FRATURA DÚCTIL

FRACTOGRAFIAS:

•Exame da fratura utilizando um microscópio


eletrônico de varredura (MEV).

•Ampliações muito altas: 3000x, 5000x ... 300000x


FRATURA DÚCTIL

FRACTOGRAFIAS:
FRATURA DÚCTIL
FRACTOGRAFIAS:

Fornecem informações valiosas na análise de uma


fratura, tais como:

1. A modalidade da fratura
2. Estado da tensão
3. Ponto de iniciação da trinca
CONTEÚDO

1. Introdução: por que estudar falhas?

2. Fundamentos da fratura.

3. Fratura dúctil.

4. FRATURA FRÁGIL
FRATURA FRÁGIL

Ocorre sem qualquer deformação apreciável e


pela rápida propagação de uma trinca.

A direção do movimento da trinca é


aproximadamente perpendicular à direção da
tensão aplicada.
FRATURA FRÁGIL

Produz uma superfície de fratura relativamente


plana.
FRATURA FRÁGIL

FALHAS POR FRATURA FRÁGIL

• Estarão ausentes quaisquer sinais de uma


deformação plástica generalizada.
FRATURA FRÁGIL
FALHAS POR FRATURA FRÁGIL

• Peças de aço: marcas com formato em “V”


pode se formar próxima ao centro da seção
transversal da fratura.

• Pode conter linhas ou nervuras que se


irradiam a partir do ponto de origem da
trinca seguindo um padrão em forma de
leque.
FRATURA FRÁGIL
FALHAS POR FRATURA FRÁGIL
FRATURA FRÁGIL
FALHAS POR FRATURA FRÁGIL

•APRESENTAM TEXTURA GRANULAR OU BRILHOSA


FRATURA FRÁGIL

Para a maioria dos materiais cristalinos frágeis, a


propagação da trinca corresponde à ruptura
sucessiva e repetida de ligações atômicas ao
longo de planos cristalográficos específicos, tal
processo é denominado, Clivagem .

Esse tipo de fratura é chamado Transgranular.


FRATURA FRÁGIL

Fratura Transgranular (a) e Intergranular (b).

b) Fratura se dá nos contornos.


a) Fratura passa através dos grãos.
Referência
CALLISTER JUNIOR, W. D. CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UMA
INTRODUÇÃO. RIO DE JANEIRO. 2011.

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