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Consolidação da CEE

O início
https://www.rtp.pt/noticias/europeias2019/tratado-de-roma-institui-a-
cee_v1145141
Após a II Guerra Mundial (1939-45), a Europa estava completamente destruída. Assim, dada a
necessidade de reconstruir os países, em 1951, o Tratado de Paris criou a CECA (Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço). Neste Tratado assinado pela França, Itália, Alemanha e os países
do BENELUX (Bélgica, Luxemburgo e Holanda) ficou estabelecido a eliminação das barreiras
algandegárias a produtos como o carvão e o aço.

"A Europa não surgirá de repente através de uma simples junção. Esta surgirá por meio de
medidas concretas que promovam, antes de tudo, a solidariedade. A unificação da Europa
exige que se ponha fim à oposição de séculos entre França e Alemanha. Por isso os nossos
esforços devem, em primeira linha, voltar-se para a França e a Alemanha", disse, em 1950, o
então ministro francês das Relações Exteriores, Robert Schuman.

Em 1957, sob a forma do Tratado de Roma deu-se a criação da CEE (Comunidade Económica
Europeia) e da EURATOM (Comunidade Europeia da Energia Atómica). A CEE tinha como
principais objetivos a criação de uma união aduaneira e de um mercado único comum. Já a
EURATOM tinha como grande propósito estimular a cooperação no campo da energia atómica
e assegurar a sua utilização para fins pacíficos.

Assim, deu-se início à importante integração europeia.

Fases de Adesão
1973 Europa dos 6 passa a Europa dos 9 Irlanda, Reino Unido e Dinamarca

1981 Grécia

1986 Portugal e Espanha

1995 Suécia, Finlândia e Áustria

2004  Eslovénia, Eslováquia, República Checa, Chipre, Estónia, Letónia, Malta, Polónia, Lituânia
e Hungria

2007 Bulgária e Roménia

2014 Croácia

Países candidatos  Albânia, Macedónia, Islândia, Montenegro, Sérvia e Turquia

Aprofundamento da Comunidade Económica Europeia


Em 1987, deu-se o Ato único Europeu, tratado que visava concretizar a criação de um mercado
único, reforçar a coesão económica e social e a cooperação em matéria monetária. Assim,
pretendia-se a livre circulação de bens, serviços, pessoas e capitais.
De seguida, em 1991, foi assinado o Tratado de Maastricht. Este tratado tinha como objetivos
a criação de uma união política e a criação de união económica e monetária.

Ficou estabelecido o PESC (Política Externa de Segurança Comum), foi reforçada cooperação
em termos de justiça e assuntos internos e foi instaurada a cidadadania europeia. Esta faz com
que cada cidadão europeu possa circular livremente e tenha o direito de votar e ser eleito nas
eleições autárquicas e europeias do país onde residem.

No âmbito da União Económica e Monetária, ficaram estabelecidos 5 critérios de convergência


nominal que os países deviam cumprir para a integrarem:

 a taxa de inflação não pode ultrapassar 1,5pp a média das 3 taxas mais baixas da UE;
 a taxa de juro de longo prazo não pode ultrapassar em mais de 2pp a média das 3 taxas
mais baixas da UE;
 o défice público não pode ultrapassar os 3% do PIB;
 a dívida pública não pode ultrapassar 60% da dívida pública;
 as taxas de câmbio devem manter-se nas margen de flutuação permitidas pelo Sistema
Monetário Europeu.

Já em 1997, foi firmado o Tratado de Amesterdão, oonde ficou estabelecido o Pacto de


Estabilidade e Crescimento (em que os Estados-Membros se comprometiam a não atingir
défices excessivos) e foi alargado o âmbito da não discriminação, que passou a abranger, para
além da nacionalidade, o género, a raça, a religião, a idade e a orientação sexual.

Em 1999, ficou estabelecido o euro, tendo entrado em circulação em 2002.

Por fim, nos últimos naos foram assinados outros tratados, como o Tratado de Nice (2001) e o
Trtado de Lisboa (2007), que aprofundaram a integração europeia.

Órgãos da União Europeia


Conselho Europeu define as orientações e prioridades da UE

Comissão Europeia propões a legislação e executa-a; representa os interesses da UE

Conselho da UE aprova, em conjunto com o Parlamento, a legislação. Representa os interesses


dos Estados-Membros

Parlamento Europeu altera e aprova a legislação; aprova o orçamento da UE; exerce o controlo
democrático da UE

Banco Central Europeu

Desafios da União Europeia


Para que a economia europeia se demonstre competitva, tem de fazer face à economia
americana e dos novos países industrializados. Tal como delineado na “estratégia de Lisboa”,
até 2010 a Europa deveria ser a economia mais dinâmica e competitiva do mundo, capaz de
garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos e com maior
coesão social. Para isso, defendeu-se a modernização dos sistemas educativos, a formação
profissional, a investigação e o recurso à Internet. Estabeleceu-se ainda um incentivo à criação
de empresas de tecnologia de ponta e o apoio às pequenas e médias empresas de modo a
suprimir as restrições que limitam a sua competitividade.

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