IMC 2º Ano 2022 TP 0-2anos

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DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA

CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE PEDIATRIA

Introdução à Medicina da Criança

Teresa Bandeira

17 de março de 2022
IMC - TP 0-2 anos

1. BSIJ
2. Avaliação do crescimento
3. Desenvolvimento psico-motor
4. Rastreios
5. Vacinação
6. Aleitamento Materno
7. Fórmulas Infantis
8. Diversificação alimentar
9. Brincar
10. Segurança
11. Sintomas comuns
1. Boletim de Saúde Infantil e Juvenil
IMC – Aula TP
0-2 anos
Consulta do BSIJ

OBJETIVO
Resumir o historial médico de uma criança. Através do BSIJ qualquer profissional deverá
conseguir reunir as informações necessárias para tomar decisões fundamentadas.
Identificação
Consulta do BSIJ - Neonatal

Preencher todos os espaços


logo na maternidade
Apenas se elegível
Universal

Habitualmente na maternidade

Realizado entre o 3º e o 6º dia de vida Na maternidade ou agendado


(CS, hospital se internamento, privado)

Habitualmente na
maternidade
Consulta do BSIJ- Crescimento

Preencher em TODAS as consultas de Saúde infantil, Registar todas as medições nas curvas de crescimento da OMS
ou sempre que há uma avaliação somatometria

Recomendado a partir
dos 3 anos

Peso 0-2 anos 2-5 anos 5-10 anos


Comprimento/ 0-2 anos 2-5 anos 5-19 anos
Altura
IMC 0-5 anos 5-19 anos
Perímetro cefálico 0-24 meses
Consulta do BSIJ - Crescimento

As curvas de crescimento foram desenvolvidas pelo seguimento de RN de termo, nas melhores condições para permitir expressar o seu
potencial genético (aleitamento materno até aos 6 M, correta diversificação alimentar, cuidados de saúde adequados)

Mais importante do que a comparação de uma criança


com a média estabelecida pela curva, é a proporção entre
os valores e a sua evolução, pelo que o médico assistente
deverá verificar se os vários percentis estão
adequados entre si e se são equilibrados ao longo do
tempo, embora sejam normais acelerações e
desacelerações.

Ansiedade motivada pela convicção de que é saudável


a criança estar num percentil elevado é infundada.
Comparações com outras crianças, mesmo que sejam
os irmãos, são inúteis, já que o importante é a curva
da própria criança.

Exemplo: uma criança que se encontra na curva 15 da altura, isso significa que, em 100
crianças saudáveis com a mesma idade e sexo, 85 serão mais altas e 14 serão mais baixas.
Consulta do BSIJ - Consultas

Todas as consultas realizadas nas idades-chave têm o seu espaço próprio para registos, até aos 18 anos. O BSIJ não é só para bebés.
Previamente a todas as consultas existe um texto dirigido aos pais ou jovens, que devem ler antes da consulta.

Qualquer ida ao médico é uma oportunidade para avaliar o normal desenvolvimento da criança – psicomotor e estaturoponderal.
Consultas de especialidade, internamentos ou outras informações deverão ser registadas nas notas.

Um BSIJ bem preenchido permite prestar melhores cuidados à criança. As famílias, na maioria das vezes, não sabem dar informações completas.
Consulta do BSIJ - Exemplo

SEM BSIJ / COM BSIJ /


BSIJ NÃO PREENCHIDO BSIJ BEM PREENCHIDO

Médica: A Maria está com 20 meses, é saudável? Tem crescido Médica: A Maria está com 20 meses, é saudável? Tem
bem? crescido bem?
Mãe: Sim, teve um problema no coração mas foi operada. É mais Mãe: Está aqui o BSIJ Dra., tem toda a informação.
pequenina que as irmãs mas tem crescido bem.
Médica: Que problema no coração? Operado quando?
Mãe: Já não me lembro Dra... Era pequenina. Agora tem que
tomar um medicamento que não sei o nome...
Médica: Trouxe o BSIJ?
Mãe: Não, esqueci-me... (ou não está preenchido)

(... 30 minutos depois a tentar perceber o problema no coração...)

Médica: Ele pesa 9Kg. Pesava quanto na última consulta?


Mãe: Acho que era mais ou menos isso...

Conclusão: NENHUMA!
Conclusão: Cardiopata com má evolução ponderal! (poupados 30 min)
PNSIJ
2. Avaliação do crescimento
IMC – Aula TP
0-2 anos
INTRODUÇÃO

A avaliação sistemática do
crescimento e desenvolvimento
em Pediatria são fundamentais
e atendem às especificidades de
cada faixa etária….e de cada
criança!
Crescimento 01
Crescimento Quantitativo
• Alterações na massa dos tecidos corporais
(músculo, gordura e osso)

Crescimento Qualitativo
(desenvolvimento)
• Maturação funcional
• Relacionado com a maturação e
mielinização do SNS
• Aquisição de skills
• Diferenças na maturação e composição
corporal entre géneros
Crescimento

Dinâmico Variável Comparável


Aumento do Tamanho Disponibilidade
tamanho corporal, absoluto, massa de curvas de
associado ao ou composição referência
aumento celular em corporal
tamanho ou número
Predictor Objectivo Transversal
Estado Avaliações Parte universal
nutricional e antropométricas dos cuidados
indicador de standartizadas pediátricos
saúde
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO

Medições do peso,
01 Somatometria comprimento e perímetro
cefálico

Observação das características


02 Somatoscopia físicas

Espirometria, distensão
03 Dinamometria muscular…
Somatometria

Comprimento Peso Perímetro Cefálico

o Gráficos de crescimento
o Percentis
o Velocidade de crescimento
o Avaliação de desvios

o Dentição
Outras Medições
o Idade óssea
o Proporções de segmentos
corporais
02 MILESTONES
Aquisições-chave

PESO COMPRIMENTO P. CEFÁLICO


● 1-3 meses: 25-30 g/dia ● 0-3 meses: 3cm/mês ● Recém-nascido: 34-36 cm
● 3-12 meses: 400-1000 ● 3-6 meses: 2,5cm/mês
g/mês ● 6-9 meses: 2cm/mês
● 9-12 meses:1,5cm/mês

● 6 meses: duplica peso ao ● 3 meses: 60 cm ● 3 meses: 40 cm


nascer (PN) ● 9 meses: 70 cm ● 6 meses: 43 cm
● 12 meses: triplica PN ● 12 meses: 75 cm ● 12 meses: 45 cm
● 2 anos: quadriplica PN ● 2º ano: aumento 12 cm ● 2 anos: 48 cm
Catch-up growth
03
MEDIÇÕES NA PRÁTICA
CLÍNICA
Estatura
0-2 anos > 2 anos
Comprimento - craveira Altura - estadiómetro
Peso
Lactentes Crianças
Despido e sem
fralda!
Perímetro Cefálico
Em todas as idades-chave até aos 2 anos
Proeminência
Glabela
occipital
Registo no BSIJ
Curva de Crescimento

- Estatura
- Peso
- Índice de massa corporal
- Perímetro cefálico

Percentis 3,15,50,85 e 97
Índice de Massa Corporal

>P97: Obesidade

P85-97: Excesso de peso


3. Desenvolvimento psico-motor
IMC – Aula TP
0-2 anos
ÁREAS DO NEURODESENVOLVIMENTO

Postura e
Motricidade Visão e
Motricidade Fina
Global
(CNV)
(Maturação do SNC)

Audição e Comportamento e
Linguagem Adaptação Social
(Influência ambiental)
CDC milestones

https://doctorguidelines.com/2016/08/03/child-development-assessment-developmental-
milestones-and-denver-developmental-screening-test/
CDC milestones

https://doctorguidelines.com/2016/08/03/child-development-assessment-developmental-
milestones-and-denver-developmental-screening-test/
CDC milestones

https://doctorguidelines.com/2016/08/03/child-
development-assessment-developmental-
milestones-and-denver-developmental-
screening-test/
CDC milestones

https://doctorguidelines.com/2016/08/03/child-
development-assessment-developmental-milestones-and-
denver-developmental-screening-test/
• ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E SINAIS DE ALARME
• EXEMPLOS (0-3M)
• ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E SINAIS DE ALARME
• 4 – 12 MESES
• MOTOR, SENSORIAL, COMUNICAÇÃO
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E SINAIS DE
ALARME
RECÉM-NASCIDO 4 – 6 SEMANAS
SINAIS DE ALARME SINAIS DE ALARME
Rigidez, irritabilidade, hipotonia Ausência de tentativa de controlo cefálico
Olhar em sol poente Hipertonicidade
Reflexo primitivos fracos ou ausentes Não segue com o olhar ou movimentos
Fontanela procidente erráticos dos olhos
Assimetrias Não reage ao som
Espasticidade global ou localizada com Não se mantém em situação de alerta, nem
ROT aumentados por breves instantes
ROT fracos/abolidos
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E SINAIS DE
ALARME 6 MESES

3 MESES SINAIS DE ALARME


SINAIS DE ALARME Ausência de controlo cefálico
Não fixa nem segue objetos Membros inferiores rígidos – Passagem
direta à posição de pé quando se tenta
Não sorri
sentar
Não há qualquer controlo cefálico
Não olha nem pega em qualquer objeto
Mãos sempre fechadas
Assimetrias
Membros rígidos em repouso, espástico
Não reage a sons, não vocaliza, não
Sobressalto ao menor ruído estabelece contacto
Chora e grita quando se toca Estrabismo constante
Pobreza de movimentos Persistência de reflexos primitivos
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E SINAIS DE
ALARME
9 MESES 12 MESES
SINAIS DE ALARME SINAIS DE ALARME
Não se senta Não aguenta o peso nas pernas - Hipotonia
Permanece imóvel sem tentar mudar de posição Permanece imóvel, não procura mudar de
posição
Assimetrias Assimetrias; Estrabismo
Não tem preensão palmar, não leva objetos à boca Não pega nos brinquedos ou fá-lo só com
uma mão
Não reage a sons, não vocaliza ou vocaliza
Não faz pinça fina
monotonamente
Não responde à voz, não emite polissílabos
Apático e sem reação aos familiares
Não brinca nem estabelece contacto
Estrabismo
Não mastiga
Engasga-se com facilidade
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E SINAIS DE
ALARME 18 MESES
15 MESES

SINAIS DE ALARME SINAIS DE ALARME


Não se põe de pé, anda em pontas
Ausência de tentativa de se deslocar ou de
explorar o ambiente Assimetrias, não faz pinça fina
Atira objetos ou leva-os sistematicamente à boca
Exploração dos objetos predominantemente oral
Não responde à voz, não vocaliza
Não emite sons Sem palavras percetíveis
Não faz pinça fina Não se interessa pelo que o rodeia
Não aponta Não estabelece contacto ocular
Não cumpre ordens
Não cumpre ordens simples
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E SINAIS DE ALARME
2 ANOS

SINAIS DE ALARME
Não anda ou anda em pontas
Deita objetos fora e não constrói nada
Não compreende o que lhe dizem
Sem palavras intelegíveis
Não procura imitar
Não aponta, não pede e não mostra
Birras desajustadas
4. Rastreios
IMC – Aula TP
0-2 anos

Rastreios universais no
recém-nascido
RASTREIOS UNIVERSAIS NO RECÉM-NASCIDO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM
TESTE DE RASTREIO IDEAL:
• Rastreio de diagnóstico precoce (vulgo Teste do Pezinho)
• IDENTIFICAÇÃO DE DOENÇAS EM
ASSINTOMÁTICOS

• Rastreio de cardiopatias congénitas críticas • DOENÇAS PARA AS QUAIS EXISTE UM


TRATAMENTO DISPONÍVEL

• Rastreio vermelho do olho • O DIAGNÓSTICO PRECOCE CONTRIBUI


PARA MELHORAR O PROGNÓSTICO

• ALTA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE


• Rastreio auditivo neonatal universal
• SEGURO

• ACESSÍVEL

• BAIXO CUSTO
RASTREIO DE DIAGNÓSTICO PRECOCE
• Implementado em Portugal em 1979, incluindo inicialmente apenas o rastreio da Fenilcetonúria.

• Colheita de sangue do recém-nascido entre o 3º e o 6º dias de vida, em cartões de colheita apropriados.

• Todas as análises são efetuadas num único laboratório no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

• Atualmente, permite diagnosticar 27 doenças e orientar os recém-nascidos para centros de referência.

• Hipotiroidismo Congénito
• Fibrose Quística
• Drepanocitose (desde Fevereiro 2022, a nível nacional)
• Doenças Hereditárias do Metabolismo
• Aminoacidopatias
• Fenilcetonúria
• Tirosinemia Tipo I e Tipo II
• Leucinose
• …
• Acidúrias Orgânicas
• Doenças Hereditárias da ß-oxidação Mitocondrial dos Ácidos Gordos
Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/baby/newborn-screening/blood-spot-screening-faqs/
RASTREIO DE CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CRÍTICAS

As cardiopatias são as anomalias congénitas mais comuns e 25% são críticas, requerendo intervenção no 1º ano de vida.

• Deve ser realizado entre as 24h e as 28h de vida, antes da alta hospitalar.

• Visa detetar recém-nascidos com cardiopatias congénitas críticas, sem diagnóstico precoce e que não tenham sido
detetadas pelo exame físico pós-natal, antes que ocorra descompensação cardíaca.

Valores Avaliação por


SpO2 < 95% num dos membros Repetir oximetria de alterados Cardiologia Pediátrica
Oximetria de pulso OU diferencial ≥ 3% pulso dentro de 1 hora e Ecocardiograma
Membro superior direito +
um dos membros inferiores
24-48h de vida
Valores normais

SpO2 ≥ 95% nos 2


Seguimento neonatal de
membros rotina
Diferencial <3%
RASTREIO VERMELHO DO OLHO

• Deve ser realizado no máximo até aos 30 dias de vida.

• Avalia a transparência dos meios oculares e permite detetar opacidades/leucocória (catarata congénita, retinoblastoma, ...).

• Incidir fonte de luz sobre cada olho, com o oftalmoscópio e observar a presença do reflexo do olho vermelho.

Visualizado facilmente e Registar no BSIJ.


Reflexo de forma homogénea e Reavaliar nas consultas
vermelho do simétrica de saúde infantil.
olho bilateralmente

Outro resultado Oftalmologia


RASTREIO AUDITIVO NEONATAL UNIVERSAL

A perda auditiva permanente afeta 1-3/1000 recém-nascidos e a intervenção precoce melhora o prognóstico.

• Deve ser realizado no máximo até aos 30 dias de vida.


• Visa detetar recém-nascidos com perda auditiva ≥ 35 dB no melhor ouvido.
• 2 métodos disponíveis
• Otoemissões Acústicas (OEA)
• Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (PEATC)

3ª fase
2ª fase Avaliação por ORL
1ª fase Refere em um ou (2 semanas depois
Refere em um ou Impedância
(até 1 mês de ambos os ouvidos ambos os ouvidos PEATC
e até aos 3 meses)
vida) OEA/PEATC
OEA/PEATC Audição normal

Passa bilateralmente. Intervenção adequada o


Passa bilateralmente.
Registar informação no BSIJ. mais cedo possível (até
Informação no BSIJ.
aos 6 meses de idade)
5. Vacinação
IMC – Aula TP
0-2 anos
Programa Nacional de Vacinação

Objetivos:
• Melhor proteção
• Na idade mais adequada
• O mais precocemente possível

ü Universalidade
ü Gratuitidade
ü Acessibilidade

Aproveitar oportunidades de
vacinação
Programa Nacional de Vacinação

Norma DGS nº 018/2020 – Programa Nacional de Vacinação 2020 atualizada a 27/09/2020


Programa Nacional de Vacinação

A utilização de vacinas fora do PNV, na maioria das


situações, tem como objetivo principal a proteção
individual e baseia-se numa decisão individual

Meningite A, C, W, Y Meningococos Rotavirus (viva e oral)


Nimenrix ® Rotarix ®
Rotavírus
2 doses a partir das 6 semanas
Início aos 2 meses: 2, 4 e 12
meses Início aos 6 meses: 6 e 12 BCG (intervalo mínimo 4 semanas)

meses Início >12 meses: dose


única Hepatite A Rotavirus (viva e oral)
Rotateq ®
Aos 12 meses substitui a Men C Gripe
3 doses a partir das 6 semanas
Varicela nunca depois das 12 semanas
(intervalo mínimo 4 semanas)
Programa Nacional de Vacinação
6. Aleitamento Materno
IMC – Aula TP
0-2 anos
Aleitamento Materno
ALIMENTAÇÃO NO 1º ANO DE VIDA

3. Aleitamento materno
ü Boa pega (1ª semana)
üo Horário livre1ªs
Início nas mas ± 8após
horas vezes/dia (± 3/3 horas);
o parto
o Boa “pega” (1ª semana)
o Horário em regime livre, mas...
ü- Dinâmica:
Cerca de 8Oferecer as 2 mamas.
refeições/dia, Na mamada
sem intervalos seguinte,
noturnos; começar
Diminuem pela5/6
para última Como
refeições/dia saber
até aos se é eficaz?
4 meses
o mama
Dinâmica: Oferecer uma das mamas até esvaziar bem; Se o bebé ainda Gver fome,RN
oferecer
pareceaficar
2ª mama; Na mamada
satisfeito
ü Tempo de mamada: 10-15 min em cada mama E
seguinte, começar pela úlGma mama
o Tempo de mamada: 10-15min em cada mama. Na presença de sução eficaz não interrompida, o RN precisa de 5 - 8
Mições ≥ 6/dia
ü Alimento
min paraCompleto + Suplementação
mamar cerca de 90% com Vitamina D - 400 IU/dia Fezes de transição
Aumento ponderal (~20g/dia)
• Exclusivo até aos 6 meses de vida (WHO 2001; ESPGHAN 2009; AAP 2012)
o O leite: 1º é mais rico em água e lactose e à medida que a mamada prossegue, aumenta a % de do
Recuperação gordura (saciedade)
peso ao nascer
• Manter até aos 12 meses a par com a diversificação alimentar aos 12dias de vida
Vantagens

Ø Composição adaptada às necessidades do lactente


Ø Diminui a incidência de OMA, bronquiolite e enterocolite
Ø Diminui a gravidade de gastroenterites, infeções respiratórias e
infeções urinárias
Lactente Ø Menor incidência de atopia, obesidade, DM tipo 1, doença
inflamatória Intestinal, leucemia e Síndrome de Morte Súbita
Ø Promove o desenvolvimento cognitivo e da linguagem

Ø Diminui a hemorragia pós-parto


Ø Amenorreia
Mãe Ø
Ø
Diminui risco de neoplasia do ovário e mama
Diminui risco de osteoporose
Ø Alimento barato

Apesar destas vantagens à Evitar ser fundamentalista...


Contra-Indicações
3. Aleitamento materno
CAPÍTULO Nº 4 – Recomendações alimentares
CONTRA-INDICAÇÕES
Tabela 17. Contraindicações definitivas e temporárias à amamentação.

Causa Contraindicações definitivas

Doenças graves ou crónicas debilitantes; infeção pelo vírus da imunodeficiência humana


Materna (VIH); necessidade absoluta de medicação que contraindique a amamentação, como
antineoplásicos, alguns anticonvulsivantes, alcaloides da ergotamina e radiofármacos. e- lactancia.org

Do recém-nascido/lactente Doenças metabólicas congénitas raras, como a fenilcetonúria e a galactosémia.

Contraindicações temporárias

Varicela, herpes com lesões mamárias e tuberculose ou brucelose não tratadas.


Materna
Medicação que contraindique o aleitamento materno.

MINISTÉRIO DA SAÚDE | DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DOS 0 AOS 6 ANOS

Durante o período de suspensão transitória da amamentação deve utilizar-se uma fórmula infantil, e a mãe deve
extrair o leite para estimular a sua produção. Enquanto não obtém aconselhamento médico, existem sítios eletrónicos
Chupeta

ü Sucção não nutritiva é um comportamento normal do RN e lactente, conferindo


conforto
Vantagens
ü Uso de chupeta diminui chuchar o dedo, comportamento que persiste até mais tarde
ü Diminui risco de morte súbita do lactente
Desvantagens
ü Suspensão precoce do aleitamento materno
ü Aumento do risco de OMA > 6 meses Só deve ser oferecida pelas 3 semanas – 1 mês.
ü Aumento de má oclusão dentária > 24 meses Não há diferença entre chupeta ortodôntica e convencional.
Deve ser de silicone e apenas de uma peça.
Retirar chupeta pelos 2 anos.
7. Fórmulas Infantis
IMC – Aula TP
0-2 anos
Fórmulas infantis

SUBSTITUTOS do leite materno


Condições que não contraindicam o aleitamento, mas
Causas relacionadas com o bebé: devem ser vigiadas:
• Doença metabólica: galactosemia, leucinose, fenilcetonuria • Hepatite B
• Hepatite C
Causas relacionadas com a mãe: • Mastite
• Infeção materna por VIH • Abcesso mamário
• Infeção materna por HTLV 1/2 • Uso de nicotina, álcool e substâncias ilícitas
• Infeção por ébola suspeita ou confirmada
Outras possíveis causas para complementar /substituir:
Necessidade temporária de complemento ao leite materno:
• Vontade materna em não amamentar
• Peso ao nascimento < 1500g (muito baixo peso ao nascer)
• Separação da mãe e do bebé
• Prematuridade < 32 semanas (grande prematuro)
• Produção insuficiente
• Hipoglicemia que não responde a amamentação adequada
• Dor intolerável na amamentação não aliviada por diversas
intervenções
Interrupção temporária da amamentação:
• Doença materna grave (sépsis)
• Infeção materna por HSV-1 com lesões mamárias ativas COMO PREPARAR?
• Infeção por Brucella não tratada
• Medicação contraindicada (http://www.e-lactancia.org/) 1. 30mL de água (ou múltiplos de 30mL)
2. 1 colher RASA por cada 30mL
Contraindicação temporária à amamentação, mas não ao LM por extração: 3. Misturar
• Tuberculose ativa não tratada
• Varicela (5 dias antes e 2 dias após o parto)
Fórmulas infantis

Diferentes tipos de Fórmulas /Leites

Há uma grande oferta no mercado (atentos na próxima ida ao supermercado) mas essencialmente dividem-se em vários tipos, de acordo com a sua
composição:

A partir dos 12 meses pode


ser introduzido o LEITE DE
VACA
Não há benefícios
comprovados dos benefícios
das Fórmulas/Leites (3, 4, 5)
de crescimento ou de
continuação
Fórmulas de
transição RN pré-termo ou de
Fórmulas ou (Fórmulas ou baixo-peso
Leites 1 Leites 2) mais calorias e
0-6 meses 6-12 meses proteínas
Fórmulas infantis

Diferentes tipos de Fórmulas /Leites

Há uma grande oferta no mercado (atentos na próxima ida ao supermercado) mas essencialmente dividem-se em vários tipos, de acordo com a sua
composição:

FÓRMULAS ESPECIAIS

Fórmulas elementares
(aminoácidos livres <500Da)
APLV grave Fórmulas anti-regurgitação
Fórmulas Intolerâncias múltiplas a proteínas Sintomas frequentes ou
Fórmulas extensamente
parcialmente DRGE
hidrolisadas
hidrolisadas (proteína mais partida
(proteína partida ~1500Da) Outras fórmulas especiais:
~5000Da) APLV (>90% sem sintomas) Sem lactose/ baixo teor de lactose
Prevenção alergia Malabsorção (S intestino Anti-obstipação
Cólica? curto) Anti-Cólica/ Confort / Digest
(nível evidência baixo) Saciedade
Fórmulas de origem vegetal: soja, arroz
8. Diversificação alimentar
IMC – Aula TP
0-2 anos
Noções básicas de
diversificação alimentar
ALIMENTAÇÃO NOS PRIMEIROS 1000 DIAS DE VIDA

“Sabemos hoje que os meses de vida intra-uterina e os primeiros anos de vida de uma criança
vão determinar, em parte, a sua carga de doença ao longo da sua vida adulta.”
(fonte: Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável)

• Há diferentes práticas de diversificação alimentar, tendo em conta características culturais e as tradições.


Deve, no entanto, ser sempre tido em conta o conhecimento científico no momento.

• A diversificação alimentar deve ser igual num lactente com ou sem história familiar de atopia (alergia),
não havendo indicação para atrasar ou proibir nenhum alimento no lactente de “risco atópico”.
PRIMEIROS 6 MESES DE VIDA │ ALIMENTAÇÃO LÁCTEA EXCLUSIVA

• Aleitamento materno exclusivo durante os primeiros 6 meses, devendo a amamentação


manter-se a par da diversificação alimentar e durante a introdução na dieta familiar, até aos 12-24 meses.

• Caso o leite materno se torne insuficiente, a alimentação deve continuar exclusivamente láctea, devendo
utilizar-se, como complementao/alternativa, fórmulas infantis.

• O aleitamento materno, mesmo que parcial ou em período menor que o desejável, mantém um efeito
benéfico quando comparado com a alimentação exclusiva com fórmula infantil.
A PARTIR DOS 6 MESES DE VIDA │ DIVERSIFICAÇÃO ALIMENTAR

• Depois dos 6 meses, uma alimentação exclusivamente láctea não supre, por si só, as necessidades energéticas e em
micronutrientes (ferro, zinco, vitaminas do complexo B), tornando-se necessária a introdução de outros alimentos.

• Aumento progressivo da textura dos alimentos até à introdução na dieta familiar.


A PARTIR DOS 6 MESES DE VIDA │ DIVERSIFICAÇÃO ALIMENTAR

• A oferta alimentar deve ser baseada na variedade e qualidade e incluir apenas alimentos na Roda dos Alimentos.
• Para as crianças saudáveis, todos os alimentos podem ser introduzidos a partir da diversificação alimentar.
A PARTIR DOS 6 MESES DE VIDA │ DIVERSIFICAÇÃO ALIMENTAR

• O 1º grupo a introduzir será o dos hortofrutícolas – creme de legumes ou a fruta – ou dos cereais (papa).
A PARTIR DOS 6 MESES DE VIDA │ DIVERSIFICAÇÃO ALIMENTAR

Diferenças
das papas
infantis

• Fruta: deve ser usada como sobremesa ou integrando um lanche, preferencialmente crua (vitaminas termolábeis).

• Proteína: ~30 g/dia de carne ou peixe, de forma a oferecer 4x/semana carne e 3x/semana peixe.

• Glúten: deve ser oferecido a partir do início da diversificação, em doses crescentes, até aos 12 meses.

• Deve ser incentivado o consumo de água.


AOS 12 MESES DE VIDA │ INTEGRAR OS HÁBITOS ALIMENTARES DA FAMÍLIA

• Continuar a apostar na variedade da oferta alimentar.


• É importante variar ao máximo os alimentos que são oferecidos à criança, promovendo a familiarização com o
máximo de sabores e texturas, e contrariando aversão a novos alimentos, característica de crianças dos 2-6 anos.
Diversificação Alimentar – Família Vegetariana
¨ As dietas vegetarianas podem classificar-se como:
“Dieta vegetariana” é um
¨ - Ovolactovegetariana: exclui carne e peixe, mas permite ovos e
termo atribuído a um padrão de
laticínios;
consumo alimentar que utiliza
¨ - Lactovegetariana: exclui carne, peixe e ovos, mas permite laticínios;
produtos de origem vegetal. ¨ - Ovovegetariana: exclui carne, peixe e laticínios, mas permite ovos;
Exclui sempre carne e peixe mas ¨ - Vegetariana estrita e vegana: exclui todos os alimentos de origem
pode incluir ovos e laticínios, animal;
sendo este um dos principais ¨ - Flexiterian: Alguns indivíduos assumem uma alimentação

fatores de diferenciação. semivegetariana, sendo este um padrão que apenas exclui carne ou
peixe ou que assume o consumo esporádico destes alimentos. Este tipo
de alimentação não é, contudo, considerada vegetariana.

Graça P et al. Alimentação Vegetariana em Idade Escolar. Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável. Direção-Geral da Saúde. 2016
Diversificação Alimentar – Família Vegetariana

Pimentel D, Tomada I, Rêgo C. Alimentação vegetariana nos primeiros anos de vida: considerações e orientações. Acta Portuguesa de Nutrição 14 (2018): 10-17;
Diversificação Alimentar – Família
Vegetariana
• A dieta ovolactovegetariana é a que se associa a um menor risco
de carências nutricionais;
• A suplementação nutricional deverá ser ponderada apenas
quando as necessidades nutricionais não são atingidas através da
alimentação.
• É necessária uma avaliação rigorosa da alimentação do lactente e,
em caso de dúvida, a monitorização dos níveis séricos das
vitaminas e minerais de forma a orientar a suplementação da
forma mais correta

Diversificação Alimentar – Família
Vegetariana
- Vitamina B12: Para o lactente exclusivamente amamentado, recomenda-se a suplementação
com 0,4ug/dia, devendo aumentar para 0,5ug/dia entre os 6-12 meses. As crianças veganas
entre os 12-36 meses devem receber um suplemento de 0,9ug/dia;
- Vitamina D: Recomenda-se a suplementação oral de 400UI por dia em todos os lactentes,
independentemente do regime alimentar;
- Ferro: A suplementação com ferro é recomendada entre os 6-12 meses na dose de 0,9-
1,3mg/kg/dia;
- Zinco: Lactentes e crianças vegetarianas que tenham uma dieta insuficiente neste mineral
devem receber suplementos de 5mg/dia entre os 6 meses e os 3 anos.

Pimentel D, Tomada I, Rêgo C. Alimentação vegetariana nos primeiros anos de vida: considerações e orientações. Acta Portuguesa de Nutrição 14 (2018): 10-17;
9. Brincar
IMC – Aula TP
0-2 anos
Brincar é um direito!
§ Brincar: “é uma oportunidade única para promover as competências socio-
emocionais, cognitivas, linguísticas, e de auto-regulação, que constroem a
função executiva e o cérebro prosocial”; “brincar suporta a formação de
relações seguras, estáveis e empáticas entre as crianças e os cuidadores”
Yogman, Micahel et al. The power of play: A pediatric role in enhacing development in young children.
PEDIATRICS volume 142, number 3, September 2018

§ Segurança:
- os brinquedos podem apresentar riscos: aspiração ou ingestão, queimadura,
choque elétrico, intoxicação, laceração; riscos sociais ou emocionais; etc.
- APSI: “Guia digital de segurança para produtos para crianças- brinquedos para
menores de 3 anos”
- Exemplo de brinquedo desaconselhado - andarilho/andador: quedas de escadas,
desadequado ao desenvolvimento da capacidade de marcha.
0 - 2 meses
§ Características: O bebé reconhece a voz e o cheiro da mãe, pode tentar erguer
a cabeça, tenta mostrar a língua (quando vê alguém fazer isso), acompanha um
rosto humano com o olhar e mexe todas a extremidades.
§ Acções: ver, ouvir
§ Para desenvolver habilidades: os brinquedos nesta idade são os pais. Sugestões:
fazer expressões diferentes, mostrar a língua, conversar, cantar, tentar fazê-lo
acompanhar os movimentos, mostrar luz e sombra, tocar e massajar
§ Brinquedos: colocar objectos a 20-25cm dos olhos do bebé, com som; mobiles,
espelho, música e contraste de cores.
2 - 6 meses
§ Características: o lactente gira em torno do seu próprio corpo; o meio
de exploração é a boca; tem prazer ao interagir com os pais. O lactente
descobre as mãos, tenta alcançar e segurar objectos; roda e senta;
emite sons e “conversa”. A experiência sensorial nesta idade é
educativa – cada visão, toque ou som representa um momento de
aprendizagem.

§ Acções: tocar, agarrar, abanar

§ Para desenvolver habilidades: os pais ainda são o brinquedo preferido –


conversar, cantar, embalar, dançar, fazer cócegas, massajar, passar
objectos macios na palma das mãos ou ponta dos dedos; colocar o
lactente em posições diferentes para ver o que o rodeia a partir de
ângulos diferentes; realizar atividades repetitivas para reconhecimento
de som, bater palmas e emitir ruídos;
2 - 6 meses
§ Brinquedos: objetos presos ao berço (movimento, cor e som); móbiles;
alcochoado divertido; livros (imagens bem definidas); chocalhos;
brinquedos de apertar; brinquedos leves para segurar, de diferentes
cores, formas, texturas e sons; bola (pequena e leve), fantoches e
marionetas; bonecos de borracha e blocos plásticos; tapete ginásio
(brincar deitados de barriga para baixo e para cima); espelho.
7-12 meses
§ Características: instinto de descobrir e aprender; o lactente distingue o
familiar do não familiar; é a fase do engatinhar, tentar ficar de pé com apoio,
começar a andar. Pode colocar um objecto em cima do outro (com ajuda);
emite algumas palavras, tenta repetir e aponta. Reconhece o “não”, o
próprio nome e cerca de 20 palavras. Ajuda a vestir-se e prefere comer com
as mãos.

§ Acções: imitar, bater, abanar, apertar, deixar cair, atirar, morder,


abrir/fechar, encher/ esvaziar; empilhar, pôr/tirar, deitar abaixo, encaixar,
abrir/fechar, empurrar

§ Para desenvolver habilidades: a criança deve ser deixada no chão, para


estimular o andar, com brinquedos fora do alcance; para escalar e transpor
objetos; estimular a comunicação com situações do dia-a-dia (“é o avião”);
Imitar acções que viu fazer (falar ao telefone); esconde-esconde; no que
estiver a olhar, dizer para que serve; “Isto é um rádio para ouvir música”;
imitar e fazer com que a criança imite: sons (ma-ma), acções (adeus)
7-12 meses
§ Brinquedos: músicas (de animais, para imitar sons), sinos e chocalhos,
livros com texturas e sons, caixa de surpresas com objectos diferentes
(formatos, texturas e cores diferentes), blocos coloridos, quadro de
atividades (discos que giram, botões que apitam); paineis de descoberta
(causa e efeito); bola, túnel, telefone, piano; brinquedos apropriados
para empurrar e deslocar-se (carrinho de supermercado); brinquedos de
encaixe, para empilhar, que abrem e fecham.
12- 24 meses
§ Coordenação motora global: brincar no parque, jardim, dançar.
§ Coordenação motora fina: brinquedos de várias texturas e cores ;
brinquedos de montar e desmontar (ex:legos); para empurrar e puxar
(com fio para puxar e que façam barulho, carrinhos, camiões; folhas e
lápis para rabiscar; livros e revistas para folhear
§ Desenvolvimento intelectual e do pensamento/ experimentação:
cubos de empilhar; bolas (para ensinar movimento de atirar, rolar;
bonecos que flutuem; livros de imagens simples e contar histórias
associadas às imagens)
§ Linguagem: falar com a criança (nomear pessoas, lugares, objectos;
incentivar a dizer palavras para comunicar o que quer)
§ Comunicação: participação na vida da família (imita tarefas
domésticas): brinquedos que simulem os objetos de uso diário, pratos,
comida de plástico, telefone de brincar; jogos à vez: atirar e receber a
bola; brincar com outras crianças – “lado a lado” e não uma com a outra
12- 24 meses
Todos os pais e crianças

“Dra. Brinquedos”
Pediatria
Serviço de Pediatria

BRINCAR
pelo menos 1x/dia
10. Segurança
IMC – Aula TP
0-2 anos
Sistemas de retenção automóvel – a escolha adequada
a segurança da criança no automóvel

Dos 0 aos 4 anos


• As crianças têm o pescoço muito frágil e a cabeça grande e pesada.
• Devem viajar nos lugares de trás do carro com a cadeira virada contra o sentido da marcha
até aos 3 ou 4 anos.
• Caso tenham de ir no lugar da frente, o airbag frontal tem de ser desativado.

Recém-nascido
Cadeira até 13kg ou 75cm

• Normalmente designada por 'ovinho’


• Cadeira mais indicada para RN e lactentes
• Deve ser utilizada até o mais tarde possível, mesmo que os pés batam nas costas do banco ou que as pernas fiquem dobradas
• Enquanto pesar menos de 13 Kg, o arnês (cinto interno) estiver à altura do ombro e a cabeça bem apoiada, a criança não
deverá mudar para uma cadeira maior
Sistemas de retenção automóvel – a escolha adequada
a segurança da criança no automóvel
Mais de 12 meses
• Existem muitos modelos - o mais importante é que a criança continue a ser transportada
voltada para trás e sempre que possível até aos 3 ou 4 anos.
• Antes dos 18 meses ou 2 anos, a criança nunca deve viajar virada para a frente.

Cadeiras com isofix


• O sistema Isofix facilita a colocação e reduz os erros de instalação das cadeirinhas - mais seguro
• É mais importante nas cadeiras com arnês (cintos internos) instaladas voltadas para a frente porque reduz as
folgas na fixação
• Cadeiras com Isofix encaixam em dois pontos inferiores, na base das costas do banco do automóvel, e fixam-se
num terceiro ponto (atrás das costas do banco, na bagageira, ou apoiam no chão do carro). A existência de 3
pontos de apoio evita a rotação da cadeira em caso de acidente.
Sistemas de retenção automóvel – a escolha adequada
a segurança da criança no automóvel

Dos 4 aos 8 anos


cadeira 15-36 kg

• Já podem viajar viradas para a frente numa cadeira de apoio (banco elevatório com costas).
• Preferir modelos com costas reguláveis em altura - permitem uma maior adaptação do cinto
do automóvel ao corpo da criança.
• As costas não devem ser retiradas antes dos 8 ou 9 anos - aumentam o conforto e dão apoio
lateral para a cabeça e o tronco quando a criança adormece e em caso de colisão lateral.

Mais de 9 anos
Banco elevatório 15-36 Kg ou 22-36Kg
• O banco elevatório pode ser utilizado caso o cinto de segurança não incomode no pescoço e o carro possua encostos de cabeça nos lugares de trás.
Se a cadeira de apoio for suficientemente alta, a criança deve continuar a utilizá-la pois oferece maior proteção lateral e conforto.
• É obrigatório usar pelo menos um banco elevatório até aos 12 anos ou 1,35 m de altura - dependendo do veículo e da criança poderá ser
conveniente utilizá-lo até mais tarde.
Segurança a Dormir

A ocorrência de morte súbita é rara no primeiro mês de vida, aumenta até um valor máximo entre os 2 e
os 4 meses e cerca de 95% dos casos surgem antes dos 6 meses de idade. Acontece geralmente no
domicílio, sendo o bebé encontrado sem vida no berço.

As campanhas de sensibilização para colocar os lactentes em decúbito dorsal no berço resultaram


numa acentuada diminuição da incidência da morte súbita em vários países.

Após esta redução, o peso da exposição ao tabaco, como fator de risco, aumentou.
A morte súbita do lactente – como a evitar, Sociedade Portuguesa de Neonatologia

A hora de dormir pode ser uma altura do dia de muito stress! A privação do sono é difícil de gerir.
É importante informar os pais acerca das atitudes corretas ao colocarem os seus filhos a dormir.
Segurança a Dormir

Folheto informativo “Morte Súbita no Lactente” da Sociedade Portuguesa de Pediatria


Segurança a Dormir

Folheto informativo “Morte Súbita no Lactente” da Sociedade Portuguesa de Pediatria


Segurança a Dormir

Folheto informativo “Morte Súbita no Lactente” da Sociedade Portuguesa de Pediatria


Segurança a Dormir

Folheto informativo “Morte Súbita no Lactente” da Sociedade Portuguesa de Pediatria


11. Sintomas comuns
IMC – Aula TP
0-2 anos
• Início desde o nascimento até
4meses de idade;
• Irritabilidade paroxística, irritação
ou choro que se inicia e finaliza
Cólica do sem uma causa óbvia;

Lactente • Episódios com duração de ≥3h/dia


e ≥3dias/ semana, início pelo
menos há 1 semana; ENSINO DOS PAIS
• Fundamental: bebé saudável! • Evolução natural
• Abordagem… • Assegurar que o INTERVENÇÕES
bebé não está CALMANTES
doente
• Chupeta
• Ensinar técnicas
calmantes • Contacto físico

• Antecipar • Banho
sentimentos de • Marsúpio
frustração, culpa,
exaustão • White noise
• Não estão
• Alterações na
dieta da mãe • indicados…
Simeticone
Cólica do • Leites • Chás
Lactente hidrolisados
• Remédios
• Leites com homeopáticos
mais fibras
• Terapias de
• Probióticos manipulação
• Lactase/ Leite • Massagem
sem lactose infantil
• Sacarose

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