Técnicas de Imobilização e Gesso
Técnicas de Imobilização e Gesso
Técnicas de Imobilização e Gesso
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1. IMOBILIZAÇÕES DE URGÊNCIA
1.1. ENFAIXAMENTOS
Generalidades
Finalidade
Material
Regras Gerais
CUIDADOS
Ter sempre em mente os seguintes cuidados:
1) evitar posições viciosas e, sempre que possível, colocar o membro em
posição funcionai;
2 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO
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2) não omitir a fixação circular no início do enfaixamento, evitando que o
mesmo venha a se desfazer;
3) no final do enfaixamento, não usar alfinetes, nós ou costuras, para fixá-lo,
usando para isto tiras de esparadrapo;
4) não garrotear as raízes ou juntas dos membros para não favorecer o
aparecimento de perturbações vasculonervosas;
5) não deixar o paciente ir para casa, sem antes tê-lo instruído a respeito dos
cuidados que deve ter com o enfaixamento.
Finalidade e Indicações
TÉCNICA
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c) Técnica propriamente dita:
Cuidados:
TÉCNICA
Confecção do "chouriço" pela introdução do O "chouriço" deve chegar logo abaixo das
algodão na malha tubular. Malha tubular = 3 orelhas. O nó final {posterior} dado nos ramos da
vezes a circunferência do pescoço. Comprimento ma/ha tubular deve ser fixado com esparadrapo.
das camadas de algodão ortopédico = 2/3 da
malha tubular.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
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TÉCNICA
a) Posição do paciente:
1. Posição sentada, em um banquinho ou escadinha - o importante é que fique
em plano mais baixo do que o do médico.
2. Mãos na cintura.
3. Extensão máxima conseguida da coluna vertebral e projeção máxima dos
ombros para trás - as quais podem ser facilitadas pondo, o médico, o joelho
flexionado na região interescapular do paciente e trazendo,
simultaneamente, os membros do paciente para trás.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
É destinado a restringir a caixa torácica, de modo a limitar os movimentos
respiratórios na contusão torácica e nas fraturas de costelas.
Há contra-indicação nos pacientes com afecções crônicas do aparelho
respiratório, principalmente na asma, bronquites crônicas e insuficiência cardíaca.
TÉCNICA
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Cuidados:
3. Colocado o suspensório. Por cima de/e, são 1. Não omitir o suspensório, para evitar o
passadas voltas de algodão e de morim As deslizamento do enfaixamento.
extremidades (anterior e posterior) são
rebatidas e fixadas com uma volta de morim.
2. Antes de se dar voltas com atadura de
morim (antes de cada volta) é necessário pedir
4. Após tantas voltas quantas necessárias, o
enfaixamento é fixado com uma ou duas tiras ao paciente que inspire e logo após execute a
largas de esparadrapo, recobrindo-o todo. expiração forçada, prendendo em seguida a
respiração nesta fase. Isto se faz necessário
para que a caixa torácica seja imobilizada em
um diâmetro transversal menor do que o normal e, portanto, fazendo com
que o enfaixamento cumpra com a finalidade requerida.
Variação da técnica: Pode-se recobrir o tórax com malha tubular larga sob o algodão
ortopédico.
Cuidados:
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6. O algodão ortopédico (ou a malha tubular) que recobre os seios poderá
ser cortado e rebatido, deixando-os livres.
7. Finalmente, verificar-se-á sempre se as espirais estão bem ajustadas no
sulco mamário, sem, contudo machucar a paciente, e se as voltas
circulares deixam os seios livres.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
TÉCNICA
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c) Técnica propriamente dita
3. Várias camadas (duplas) de algodão são colocadas sobre o ombro e no 1/3 proximal
do antebraço.
7. Após passar pelo vão {de trás para adiante, a atadura contorna o 1/3 médio do
antebraço, sendo orientada para o ombro (entre o acrômio e o pescoço).
8. Contornando o ombro (de trás para adiante), a atadura é dirigida para o lado oposto
do tórax, passando entre o tórax e o punho.
9. A base do tórax é contornada pela atadura a qual é orientada para o vão entre o
cotovelo e o tórax.
10. Após passar pelo vão (de diante para trás) a atadura é orientada para o ombro (entre
o acrômio e o pescoço).
11. Contornando o ombro (de diante para trás) a atadura é dirigida para a base oposta
do tórax.
13. Várias voltas circulares são passadas, mas a borda superior da atadura não deve
ultrapassar a prega de extensão do punho.
15. O ramo anterior da tira em U de r, esparadrapo, deve ser suficientemente longo para
ser recoberto pela tira larga de esparadrapo.
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Variação da técnica:
5. Após contornar a
face posterior do tronco
(vide 2-2' na fig.
seguinte), contorna-o 6. (Vista do enfaixamento 7. Enfaixamento
entre o tórax e o pela face posterior do terminado. Observa-se a
cotovelo, passando tronco). A extremidade extremidade longa, após
pela face anterior 2-2") longa, após contornar o contornar o pescoço (de
sendo a malha dirigida cotovelo (3'), é dirigida trás para adiante), já
pela face posterior (3), para a base do pescoço atada à extremidade
ao ombro do lado (3") do lado oposto da curta (abandonada no
lesado, para daí descer lesão. início do enfaixamento).
e contornar (3') o 1 /3
proximal do antebraço
(de diante para trás).
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 9
Cuidados:
FINALIDADE E INDICAÇÕES
TÉCNICA
1. Enfaixamento compressivo de
joelho. 2. Enfaixamento compressivo de
joelho.
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1.1.6.2. ENFAIXAMENTO SUROPODÂLICO
Variação da técnica: Pode-se usar uma tênue camada de gesso para recobrir
os enfaixamentos compressivos de membros, para dar a eles uma estabilidade ainda maior.
1.2. TRAÇÕES
GENERALIDADES
São imobilizações feitas com tiras de esparadrapo. Não são muito econômicas e
nem bem toleradas pelo paciente (quando por muito tempo e em dias de calor), podendo
ocasionar dermatite de contato; contudo, são eficientes e de fácil execução.
MATERIAL
O esparadrapo com goma mole no verso e de anverso encerado é o preferível.
Usam-se, além do esparadrapo, ataduras de algodão ortopédico e ataduras de gaze ou de
crepe. Além disso, usa-se uma pequena tábua, perfurada em seu centro, de dez ou de cinco
centímetros de lados e cordel trançado.
Em resumo temos:
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5) cordel trançado;
6) tesoura;
7) material especial (variável com/as trações);
8) pesos (e suporte para os pesos).
REGRAS GERAIS
Na aplicação de uma tração com esparadrapo, as seguintes regras devem ser
seguidas:
1) Trazer tricotomia de toda a extensão cutânea aonde se fixará o esparadrapo;
2) lavar com água e sabão;
3) é aconselhável passar éter ou tintura de benjoim na pele para dar maior
adesão ao esparadrapo, quando a tração for forte;
4) escolher, antes de iniciar a aplicação, qual a largura da tira de esparadrapo e
da. atadura de gaze ou de crepe;
5) colocar o membro sob tração manual pelo auxiliar;
6) proteger as saliências ósseas com ataduras de algodão ortopédico e atadura
de crepe;
7) usar ataduras de gaze ou de crepe para recobrir o esparadrapo, em voltas
espiraladas imbricadas, envolvendo o membro de fora para dentro e com o
rolo para cima.
CUIDADOS
Ter sempre em mente os seguintes cuidados:
1) limpar bem a pele para evitar o aparecimento de piodermites;
2) não garrotear o membro nas articulações com a atadura de gaze ou de
crepe;
3) proteger bem as saliências ósseas com algodão ortopédico;
4) evitar a aplicação de tiras de esparadrapo de largura inadequada,
principalmente muito estreitas;
5) evitar a colocação exagerada ou deficiente de pesos para a tração e em
tempo muito precoce;
6) apoiar o membro, não deixando que o paciente o mobilize apesar da tração.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
TÉCNICA
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c) Técnica propriamente dita:
Cuidados:
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização do membro superior. A imobilização é feita por tração da
extremidade distal do membro. Esta tração age evitando o atrito entre as extremidades
fraturadas, ou exercendo um relaxamento sobre o espasmo muscular reflexo, ou por ambos
os mecanismos. Pode ser considerada como preparatória a uma posterior redução. É
indicada nas fraturas graves da diáfise umeral e nas fraturas-luxações do ombro (quando de
difícil redução).
TÉCNICA
Cuidados:
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1.2.2. TRAÇÃO "EM BALANCIM"
GENERALIDADES
MATERIAL
O balancim é confeccionado com tecido encorpado brim, lona, etc., em tiras
duplas e com uma dobra reforçada cosida em cada extremidade. Pela luz de cada dobra é
introduzido um cilindro de madeira resistente, ou de aço, possuindo próximo das suas
pontas um sulco circular para ser atado o cordel. O balancim é confeccionado em três
tamanhos: pequeno (20x60 cm), médio (25x75 cm) e grande (30x85 cm).
Em resumo temos:
1) o balancim;
2) cordel trançado;
3) pesos (e suporte para os pesos).
FINALIDADE
Destina-se esta tração a imobilizar a pélvis. A imobilização age comprimindo a
pélvis, evitando o atrito entre as extremidades fraturadas. Ela é indicada eletivamente nas
disjunções da sínfise púbica.
TÉCNICA
a) Posição do paciente:
1) paciente, inicialmente, em decúbito dorsal horizontal sobre a maca, e
esta longitudinalmente colocada junto ao leito.
2) Após o balancim ter sido colocado aberto e estendido
transversalmente ao leito, neste é colocado o paciente também em
decúbito dorsal horizontal.
b) Posição do médico e do auxiliar: De um lado, indiferentemente, coloca-se
o médico e do outro lado do leito, o auxiliar.
c) Técnica propriamente dita:
1. Um cilindro de madeira ou aço é inserido de cada lado, na dobra do balancim. Um pedaço de cordel
(comprimento = 3 vezes ao do cilindro) é atado nas duas pontas do cilindro. Um cordel longo, atado
ao pedaço de cordel, traciona verticalmente o balancim. Notar a disposição das roldanas para não
permitir que os pesos se coloquem sobre o paciente.
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Cuidados:
1.3. GOTEIRAS
GENERALIDADES
São imobilizações feitas com gesso, que recobrem parcialmente o membro.
MATERIAL
A atadura gessada é o material base desse tipo de imobilização, com larguras de
6, 10, 15 e 20 cm e com comprimentos respectivamente de 2, 4, 6 e 8 metros. Usam-se
também ataduras de gaze ou de crepe.
Além destas, necessita-se de ataduras de algodão ortopédico.
Em resumo, temos:
REGRAS GERAIS
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ser observados os seguintes cuidados: (a) mergulhar a atadura na
água por pouco tempo; (b) trabalhar o mais rapidamente possível,
bem como modelar rapidamente a goteira; (c) colocar as ataduras
uma a uma dentro da água.
6.1. Usar tipóia alta — a mão do membro lesado deve ficar o mais próximo
possível do ombro são — no caso de goteiras gessadas para o membro
superior;
6.2. Usar coxim ou suporte sob o joelho - dando ao joelho uma flexão de 15
graus — no caso de goteiras gessadas para o membro inferior.
7) Dar conselhos ao paciente sobre os cuidados que deve tomar com a goteira
gessada em casa, se o tratamento for feito ambulatorialmente.
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1.3.1.1. GOTEIRAS GESSADAS PARA O MEMBRO SUPERIOR
FINALIDADE E INDICAÇÕES
É destinada a imobilizar o terço distal do antebraço e o punho.
É indicada nas fraturas do punho, nas do terço distal do antebraço, nas
contusões e torceduras do punho.
TÉCNICA
1. Após proteger com algodão as saliências ósseas, coloca-se a longuete desde o "nó dos dedos" até
o cotovelo (não impedindo a flexão).
2. A longuete deve recobrir 3/4 da circunferência do antebraço e não impedir a movimentação do polegar
e dos dedos.
3. O membro é enfaixado com ataduras passadas em espirais imbricadas (não ilustradas). Notar que, ao
cruzar a face palmar, a atadura é transformada numa corda, a qual não deve distalmente ultrapassar a
linha palmar média.
Cuidados:
FINALIDADE E INDICAÇÕES
É destinada à imobilização dos metacarpos e das falanges.
É indicada nas fraturas dos metacarpos e das falanges, nas luxações (após
redução) e nos ferimentos da palma da mão e dos dedos.
TÉCNICA
A longuet eé colocada ventralmente desde a ponta dos dedos até logo abaixo do cotovelo. Após ter
sido passada uma camada de atadura o antebraço é apoiado e a mão abarca um cilindro para que os
dedos fiquem fletidos.
Cuidados:
FINALIDADE E INDICAÇÕES
TÉCNICA
a) Posição do paciente:
1. Paciente sentado, com o braço paralelo à face lateral do tórax e
antebraço paralelo à coxa.
2. Ou em decúbito dorsal horizontal, com o braço perpendicular ao
corpo e o antebraço paralelo à face anterior do tórax, sobre a linha
bimamilar.
3. Em ambos os casos, com cotovelo em ângulo reto e antebraço
semipronado (excepcionalmente com o cotovelo em extensão,
como nas fraturas de olécrano).
b) Posição do médico e do auxiliar:
1. Se o paciente estiver sentado, ficará o médico lateralmente ao
membro superior e o auxiliar na frente, segurando a mão do
paciente (como na goteira gessada antebraqiopalmar).
2. Se o paciente estiver deitado, o médico ficará atrás do cotovelo
(portanto, pelo lado lesado) e o auxiliar segurando a mão pelo lado
oposto.
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 19
Cuidados:
1. Evitar apertar muito a atadura; ao enfaixar o cotovelo, a fim de não
garrotear o membro.
2. Uma discreta flexão do cotovelo, de alguns poucos graus a partir
da posição em ângulo reto, é aconselhável (quando possível) por
favorecer o uso da tipóia alta.
Após terem sido protegidas as saliências ósseas com algodão, uma longuete é
colocada desde o "nó dos dedos" até a raiz do braço. Ela é cortada transversalmente
ao nível do cotovelo e as partes cortadas são imbricadas.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
É destinada a imobilizar o braço por ação da goteira e, ao mesmo tempo, através
da tração exercida no braço pelo peso do gesso. Podem ser utilizadas nas fraturas
impactadas do 1/3 superior do úmero, e nas oblíquas do 1/3 médio.
TÉCNICA
a) Posição do paciente: A posição é análoga à goteira gessada
BRAQUIOPALMAR, com o paciente sentado.
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1.3.1.2. GOTEIRAS GESSADAS PARA MEMBRO INFERIOR
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Destina-se à imobilização do pé, do tornozelo e do terço distal da perna. É
destinada às fraturas dos ossos do pé, perna e às do tornozelo; nas contusões e distensões
do tornozelo.
TÉCNICA
a) Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal horizontal (às vezes é
permitido o decúbito ventral horizontal), com tornozelo em 90 graus.
Após proteger-se as saliências ósseas, coloca-se uma longuete na face posterior da perna e plantar
do pé, desde a ponta dos dedos até logo abaixo dos joelhos (não impedindo a flexão}. Notar o corte
da longuete ao nível do calcanhar e o imbricamento dela. (O enfaixamento não foi ilustrado).
Cuidados:
1. Evitar apertar muito a atadura ao nível do tornozelo, a fim de não garrotear o
membro.
2. Manter o tornozelo em ângulo reto até que a goteira gessada seque.
3. Deve haver preocupação constante do auxiliar em não apoiar o calcanhar sobre a
sua mão, nem permitir que o mesmo seja apoiado na mesa.
4. Não esquecer que uma boa confecção de goteira gessada começa pela aplicação
adequada de algodão ortopédico e que este deve proteger bem as saliências ósseas
(maléolos, base do 5.° metatársico, cabeça do fíbula, etc.).
5. E, finalmente, deixar o calcanhar sem apoio, colocando a goteira gessada sobre
coxim ou suporte, mesmo após ela ter secado.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
É utilizada na imobilização provisória do membro inferior.
É indicada nas fraturas dos dois terços proximais dos ossos da perna, nas
luxações de joelho e da rótula (após redução), nas fraturas da rótula, nas torceduras de
joelho e nas contusões da perna, joelho e coxa.
TÉCNICA
a) Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal horizontal, com joelho
em semiflexão, de mais ou menos 15 graus (no caso de fraturas da rótula, o
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 21
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joelho deverá ficar em extensão completa), e o tornozelo em 90° e com o
membro inferior indene em moderada abdução.
b) Posição do médico e do auxiliar: O médico lateralmente ao membro
inferior lesado, o primeiro auxiliar segurando (e tracionando se necessário) o
pé, como descrito na goteira gessada suropodálica, e o segundo auxiliar
segurando o joelho, apoiando-o sobre a mão espalmada.
c) Técnica propriamente dita:
Cuidados:
1. Os mesmos cuidados que
devem ser observados
com a goteira gessada
suropodálica.
2. Proteger bem as
saliências ósseas com
algodão ortopédico,
principalmente a cabeça 1. Após proteger-se as saliências ósseas, uma
longuete é colocada na face posterior do membro
da fíbula, por ser esta inferior, desde a ponta dos dedos do pé até a raiz
contornada pelo nervo da coxa (logo abaixo da prega glúteo femoral).
ciático-poplíteo externo.
3. Durante a feitura da goteira gessada e até que ela seque, deve o membro inferior
permanecer na posição inicial de semiflexão do joelho e de ângulo reto do
tornozelo e, de modo algum, deve ser forçada a flexão do joelho após a goteira ter
secado.
4. O segundo auxiliar, que está dando apoio sob o joelho com a mão espalmada,
não deve pressionar a longuete com os dedos no cavo poplíteo, nem com as
polpas digitais nas bordas da longuete, devendo usar ambas as palmas das
mãos, deslizando-as permanentemente, ora por cima e ora para baixo, de modo
que o apoio não se faça sempre no mesmo lugar.
5. Após secar a goteira gessada, é aconselhável calçá-la com coxim ou suporte,
deixando que o joelho continue na semiflexão inicial.
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1.3.2. TALAS METÁLICAS
GENERALIDADES
MATERIAL
A tala metálica pode ser de qualquer material flexível e moldável, sendo o
material mais usado o alumínio, o qual ainda apresenta a qualidade de ser facilmente
cortável. Usam-se talas de 1 1/2 a 2 1/2 cm de largura, com espessura de 1/4 cm, e de
comprimento variável (geralmente de 10 a 20 cm). A fixação das talas é feita com tiras
estreitas de esparadrapo.
Em resumo, temos:
1) tala de alumínio;
2) rolo de esparadrapo estreito;
3) tesoura de latoeiro.
REGRAS GERAIS
Na aplicação desta imobilização, as seguintes regras devem ser seguidas:
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2. IMOBILIZAÇÕES DEFINITIVAS GERAIS
GENERALIDADES
INDICAÇÕES
As principais indicações dos aparelhos gessados podem ser resumidas em:
TÉCNICA
Para a execução de um aparelho gessado temos necessidade fundamental de:
1. Atadura gessada.
2. Malha tubular.
3. Algodão ortopédico.
4. Líquidos aderentes.
5. Talco.
6. Água quente e fria.
7. Instrumentos especiais.
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A malha tubular evita a má distribuição das compressões do gesso,
proporcionando também um melhor acabamento.
O algodão ortopédico deve ser colocado ao nível das saliências ósseas, e em
quantidade suficiente para evitar a compressão.
Os líquidos aderentes, como, por exemplo, mastisol, tintura de benjoim e o
talco, atuam no atrito da malha tubular com a pele. A água quente acelera a secagem do
gesso. Vários instrumentos, como tesoura, bisturi, serras elétricas, cortadores de gesso,
etc., são utilizados tanto na confecção como na retirada dos aparelhos gessados.
COMPLICAÇÕES
Em geral conseqüentes a confecções imperfeitas dos aparelhos gessados, ou de
sua utilização por tempo indevido, e, por vezes, inerentes aos próprios traumas, certas
complicações podem advir tais como:
1. Compressão leve (caracterizada por dor, edema, cianose, hipotermia, etc.).
2. Compressão grave (contratura isquêmica de Volkmann).
3. Escaras.
4. Piodermite.
5. Paralisia.
6. Gangrena.
7. Rigidez articular.
8. Atrofia muscular.
9. Atrofia óssea de Sudeck.
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2.1.1. MINERVA
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização da coluna cervical e coluna dorsal alta.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização da coluna dorsal baixa e lombar.
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Em casos especiais, o paciente, em decúbito ventral, é apoiado com a cintura
escapular e pélvica sobre mesas de alturas diferentes, sendo a de apoio escapular
mais alta.
TÉCNICA
1. Malha tubular - para proteger saliências ósseas com algodão ortopédico ou
feltro. Após fina camada de ataduras circulares de gesso são aplicadas
longuetes de reforço:
2. Ataduras circulares, recobrindo-se as longuetes até a espessura desejada.
3. Pontos de modelagem - região lombo-sacra, crista ilíaca e púbis.
4. Recorte suficiente para permitir ao paciente sentar-se e mover os braços
livremente. Caso necessário, deve-se abrir ampla janela epigástrica.
Cuidados: Recorte biselado das bordas do aparelho.
2.1.3 - TORACOBRAQUIAL
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização da cintura escapular e úmero.
TÉCNICA
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4. São preparadas 4 longuetes: 1 dorsal (fig 2), 1 ventral (fig. 3) e 2 laterais
(figs. 1 e 4).
5. ataduras circulares de gesso são aplicadas, recobrindo o tronco, cruzando
pelo ombro e envolvendo todo o membro superior até a extremidade distal
dos metacarpianos.
6. Recorte da região inguinal e lombar o suficiente para que o paciente possa
sentar-se. Na mão, o recorte deve permitir a livre movimentação dos dedos.
7. Acabamento como nos aparelhos anteriores.
8. Caso necessário, reforça-se o aparelho com uma trava entre o tórax e o
braço.
2.1.4. BRAQUIOPALMAR
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização do cotovelo e ossos do antebraço.
1. Braquiomanual
TÉCNICA
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização e alinhamento dos fragmentos ósseos do úmero.
TÉCNICA
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2.1.4.2. BRAQUIOPALMAR "EM CARTUCHO"
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização do cotovelo nas fraturas supracondilianas em crianças
TÉCNICA
1. Malha tubular.
2. A característica deste aparelho consiste em manter um espaço vazio na face
anterior do cotovelo, o que é conseguido pela aplicação do algodão ortopédico e das
primeiras ataduras gessadas em ponte pela sua face lateral e rnedial. (fig. 2).
3. As ataduras finais recobrem todo membro superior, do dorso da mão à axila,
formando o teto do espaço vazio.
4. Modelagem cuidadosa das faces dorsal e lateral do cotovelo.
5. Recorte como nos aparelhos braquiomanuais anteriores.
6. Completa-se a imobilização com enfaixamento toracobraquial.
2.1.5. ANTEBRAQUIOPALMAR
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização da articulação do punho e dos ossos do carpo.
TÉCNICA
1.A malha tubular é colocada, excluindo-se o polegar através de
um pequeno orifício praticado na mesma.
2. O algodão ortopédico é passado para proteção das saliências
ósseas, em particular no processo estilóide ulnar.
3. O gesso é passado em circulares no sentido da mão para o
cotovelo. Na mão, como geralmente a atadura de gesso é mais
Antebraquiomanual larga do que a distância entre a primeira e segunda articulações
metacarpo falangeanas, ela deve ser cortada parcialmente em
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 31
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direção transversal, do sentido proximal para distal, para evitar dobras neste
ponto.
4. Uma longuete é preparada, vindo dos metacarpianos até cerca de 3 cm da
prega do cotovelo. È colocada dorsalmente, envolvendo 2/3 da circunferência do
antebraço.
5. O aparelho é recoberto com nova circular de gesso de forma similar à inicial.
6. A modelagem é feita procurando produzir um sulco no espaço interósseo
dorsal, utilizando a eminência tenar para tal e moldando a saliência do processo
estilóide ulnar.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização do punho juntamente com a primeira falange do polegar, com o
intuito de não permitir mobilidade ao escafóide carpiano.
TÉCNICA
2.1.6 ANTEBRAQUIOPALMAR
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização em posição funcional da
articulação do punho, ossos do carpo,
metacarpianos e falanges.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização para os ossos da cintura pélvica e articulação coxo-femoral. Não
impede os movimentos de rotação da articulação coxo-femoral.
Posição do paciente:
Decúbito dorsal em mesa ortopédica com o dorso apoiado no estrado proximal até o nível
do ângulo inferior das escápulas. A bacia se apóia sobre um suporte pélvico previamente
forrado com algodão ortopédico e provido em sua parte anterior de uma haste vertical que
fica em contato com o púbis. Os joelhos ficam em ligeira flexão sobre suportes de alças de
ataduras de morim recobertas com algodão ortopédico. Os pés são fixados com ataduras de
morim que são presos aos dispositivos tratores existentes na extremidade da mesa.
TÉCNICA
1. O algodão ortopédico é passado desde a altura da 10ª vértebra dorsal até os
joelhos. O períneo é protegido previamente com uma compressa e são
colocadas tiras de algodão ortopédico para proteção das cristas ilíacas.
2. O gesso é passado envolvendo o tronco e a bacia inicialmente, com a atadura
sendo passada do médico para o auxiliar e vice-versa e depois,
separadamente, em cada uma das coxas desde a sua raiz.
3. São confeccionadas a seguir quatro longuetes de cerca de 15 cm de largura
que são aplicadas da seguinte forma: a primeira cobre posteriormente a
região glútea e o sacro, lateralmente os trocanteres maiores e envolvem
anterior e medialmente o terço proximal das coxas (fig. 1). A seguir é colocada
de forma análoga no sentido inverso (fig. 2). As duas outras cobrem, uma de
cada lado, a face lateral da coxa, o quadril e a crista ilíaca.
4. A seguir, a parte já confeccionada é recoberta, com circulares de gesso.
5. A modelagem é feita sobre as cristas ilíacas, as pregas inguinais e no espaço
entre o ilíaco e o grande trocânter.
6. O recorte superior é feito posteriormente na altura de D 10, contorna
lateralmente a base do tórax e desce fazendo uma curva que passa a cerca
de 2 cm abaixo da cicatriz umbilical; as bordas são evertidas para prevenir a
formação de escaras. No períneo, é iniciado posteriormente no limite superior
do sulco interglúteo e desce a cerca de 2 dedos de cada lado deste, contorna
a raiz da coxa em sua face medial e sobe vindo terminar na margem superior
do púbis. Nos joelhos, o gesso é recortado acima das rótulas em nível
suficiente para permitir a flexo extensão. Cuidados; Mudanças freqüentes de
decúbito para evitar formação de escaras, principalmente na região sacra.
2.1.8. HEMIPELVIPODÁLICO
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização da articulação coxo-femoral e fêmur em processos unilaterais.
Posição do paciente: A mesma descrita em 2.1.7.
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TÉCNICA
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2.1.9. PELVIPODÀLICO
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização da articulação coxo-femoral e fêmur.
Posição do paciente: Mesma descrita em 2.1.7.
TÉCNICA
1. O algodão ortopédico é passado até o tornozelo do lado afetado e até o
joelho do oposto. Acima, da mesma forma que no calção (2.1.7.).
2. O engessamento é feito como no calção, no tronco, bacia e coxas (2.1.7.); da
coxa ao tornozelo, como no hemipelvipodálico (2.1.8.).
3. São colocadas quatro longuetes de formas já descritas anteriormente: as
duas transversais sobre a bacia, como no calção (2.1.7. com figuras
correspondentes); a posterior do lado afetado, como no hemipelvipodálico
(2.1.8.) e a lateral no lado oposto, como no calção (2.1.7.).
4. È completado o engessamento circular na parte recoberta, espera-se o
endurecimento e o paciente é retirado da mesa. No pé, o gesso é feito da
mesma forma que no hemipelvipodálico (2.1.8).
5. Os recortes superiores, no períneo e no joelho, são os mesmos do calção
(2.1.7) e no pé, o mesmo do hemipelvipodálico (2.1.8.).
6. É colocada uma trave de madeira cilíndrica, provida de chapas metálicas nas
extremidades, que são acopladas ao aparelho, unindo o joelho do lado
afetado ao terço distal da coxa oposta. Estas chapas são afixadas com voltas
de atadura de gesso prendendo uma das bases e recobrindo circularmente a
parte cilíndrica até atingir o outro lado, que é fixado de forma idêntica. A trave
tem a finalidade de permitir melhor movimentação do paciente em decúbito,
facilitando os cuidados de enfermagem.
2.1.10. INGUINOPODÀLICO
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização da articulação do joelho e ossos da perna.
Posição do paciente: Decúbito dorsal sobre uma maca, com os membros inferiores para
fora desta. O membro afetado, segurado pelo auxiliar, é mantido com o joelho em discreta
flexão (15°) e o tornozelo em ângulo reto.
Figura 1. Inguinopodálico.
36 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO
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TÉCNICA
2.1.11 INGUINOMALEOLAR
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização da articulação do joelho.
Posição do paciente: Decúbito dorsal sobre uma maca, com os membros para fora desta e
com o membro afetado mantido em extensão pelo auxiliar.
TÉCNICA
1. A malha tubular é colocada da região maleolar até a raiz da coxa.
2. Várias voltas de algodão ortopédico são dadas na região supramaleolar. São protegidos
também o joelho, a crista tibial e a raiz da coxa.
3. A atadura de gesso é passada uniformemente desde uma região suprajacente aos
maléolos até a raiz da coxa.
4. Uma longuete posterior é colocada em toda extensão do
aparelho, envolvendo metade da circunferência do membro.
(Fig. 1).
5. Nova camada de gesso é passada de forma análoga à inicial.
6. É feita modelagem cuidadosa no joelho e na crista tibial.
7. O recorte superior é o mesmo descrito em 2.1.10 e
distalmente deve ser imediatamente acima dos maléolos,
cuidando para que estas estejam bem protegidas com
algodão.
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2.1.12. SUROPODÂLICO
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização do tornozelo, articulações e ossos do pé.
Figura 2
Figura 1.
Figura 4
Figura 3
Posições do paciente: Sentado sobre uma mesa com as pernas pendentes e joelhos e
tornozelo em 90° ou em decúbito dorsal horizontal com apoio no 1/3 distal da coxa e
mantendo-se a perna elevada e o tornozelo em 90°pelo auxiliar ou deitado, com a perna
mantida em posição pelo auxiliar, apoiando com uma das mãos o joelho e com outra o pé:
ou ainda em decúbito ventral horizontal, ou ainda mantendo-se o joelho e tornozelo em 90°.
TÉCNICA
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6. Recorte proximal em altura suficiente para permitir a livre flexão do joelho.
Distalmente o recorte é feito sobre a extremidade dos metatarsianos
dorsalmente e junto à extremidade distal dos artelhos ventralmente.
7. Colocação do salto em caso de marcha com o aparelho - usamos mais
comumente salto de borracha fixo a um pedaço de madeira retangular.
8. Preenchemos o vazio plantar com gesso (fig. 7). Fixamos a madeira, neste
gesso molhado, com ataduras circulares em forma de 8 para impedir o
deslizamento do salto, seguindo pelo envolvimento lateral da madeira pela
atadura.
Figura 7. Vazio plantar sendo prendido com gesso. Figura 8. Posição do salto.
CUIDADOS
Evitar compressão pelo algodão e pelo gesso ao nível do tornozelo; carga com
aparelho após um mínimo de 24 horas da confecção.
GENERALIDADES
Tem ampla aplicação, a utilização do esqueleto como meio de suporte para
dispositivos de tração. As trações simples compreendem a utilização de apenas um fio de
tração. Nas associadas utilizam-se dois ou mais fios concomitantemente ou associados com
aparelhos de tração. As complexas fazem uso de outros mecanismos de tração
conjuntamente com os esqueléticos.
MATERIAL
1. Fios de Kirschner e Steinmann.
2. Perfurador elétrico ou manual.
3. Guia condutor.
4. Estribos com ferramentas apropriadas.
5. Material para anestesia.
6. Material pára antissepsia.
7. Gazes, algodão ortopédico e atadura de crepe esterilizados.
8. Cortador de fios.
9. Pesos e suportes.
10. Cordas de nylon.
11. Roldanas.
12. Leito com quadro balcânico.
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 39
TÉCNICA
2.2.1.1. CRANIANA
2.2.1.1.1 DE CRUTCHFIELD
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Fraturas e luxações da coluna cervical.
TÉCNICA
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2.2.1.1.2. HALO
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Mesmas do Crutchfield.
TÉCNICA
Basicamente o aparelho é constituído por um halo elipsóide provido por quatro
pontos que irão Penetrar na calota craniana e dar a fixação e outras quatro de extremidades
achatadas que servirão para mantê-lo centrado.
Após antissepsia, o aparelho é centrado de forma que sua borda inferior fique
anteriormente ao nível do rebordo orbitário superior e posteriormente a cerca de 1cm acima
das orelhas. Com o aparelho mantido em posição pelos parafusos centradores, são
demarcados os pontos de penetração dos fixadores, sendo que os dois anteriores devem
ficar posteriores à linha de implantação dos cabelos. Nestes pontos é feita infiltração
anestésica até o plano ósseo. A fixação é feita sem necessidade de se efetuarem incisões
sendo os parafusos apertados com a chave apropriada, apenas com pressão do polegar e
indicador. São sempre fixados em seqüência, parafusos diametralmente opostos, que são
apertados até se uma resistência que não permita a sua progressão, o que corresponde, à
perfuração da tábua externa do crânio. Fixado o aparelho os pontos de penetração dos
parafusos são protegidos com gaze embebida em solução anti-séptica e a tração é instalada
por meio de cordas que passam através de argolas existentes em quatro pontos externos do
halo.
CUIDADOS
Após 24 horas, a firmeza dos parafusos deve ser controlada e em geral há
necessidade de um reaperto Esta condição deve ser controlada diariamente enquanto durar
a manutenção do aparelho.
2.2.1.2. OLECRÂNICA
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Fraturas do úmero.
TÉCNICA
2.2.1.3. DIGITAL
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Fraturas de metacarpianos e falanges.
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 41
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TÉCNICA
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tração no eixo do colo femoral em fraturas do acetábulo com luxação central da
cabeça femoral.
TÉCNICA
3. Cuidados gerais de antissepsia da região.
4. Pode ser feita a céu aberto ou não. Caso se optar pela primeira hipótese
(execução em centro cirúrgico), uma incisão de mais ou menos 12 cm deve
ser feita para expor a face anterior do grande trocânter. Usa-se fio de
Steinmann, transfixando-se o grande trocânter de diante para trás.
5. O fio é adaptado a um estribo e a tração é efetuada no sentido do colo
femoral. Pode-se fazer aparelho gessado de contratração deixando-se livre o
quadril lesado.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tração e imobilização em fraturas de 1/3 proximal de fêmur, lesão traumática e
inflamatória de quadril e bacia.
TÉCNICA
1. Antissepsia da região.
2. Palpa-se a região supracondileana, escolhendo-se o local onde será
passado o fio.Como referência toma-se o bordo superior da rótula, pois o fio
deverá penetrar ligeiramente acima deste ponto.
3. Segura-se o motor com um campo esterilizado para não contaminar a luva
vestida no início da operação.
4. A pele é perfurada do lado externo da coxa até o plano ósseo. Deve-se
tomar cuidado para o fio estar eqüidistante das corticais anterior e posterior
do osso ou ainda um pouco atrás da linha média.
5. Ao atravessar a pele, o cirurgião, com a mão esquerda, deve levar a pele e
as partes moles para a raiz da coxa, a fim de evitar tração excessiva e
escaras ao ser instalada a tração.
42 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO
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6. Permanecendo-se com o fio perpendicular à face lateral do fêmur, faz-se a
perfuração, tendo-se a sensação táctil de perfuração das duas corticais.
7. Um estribo de tamanho suficiente para ultrapassar o joelho - caso contrário
seus ramos causarão escaras na região rotuliana ou de tuberosidade anterior
da tíbia — é adaptado ao fio.
8. Contratração — peso do corpo ou calção de contratração.
9. Fios usados — Steinmann e Kirschner.
CUIDADOS
O fio não deve ser passado muito anterior pela possibilidade de lesão da bolsa
subquadricipital.
- Precaver-se com os vasos femurais que correm posteriormente ao fêmur.
- Precaver-se com o nervo ciático poplíteo externo
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tração e imobilização em lesões traumáticas de fêmur, joelho e quadril e
infecções de quadril e joelho.
TÉCNICA
FINALIDADE E INDICAÇÕES
TÉCNICA
1. Preparação do local, motor elétrico e curativo como no item 2.2.1.5.
2. O fio, após atravessar a pele, deve perfurar ambos os ossos, em um ponto
cerca de 7 cm acima do maléolo tibial. O fíbula é atravessado
perpendicularmente, evitando-se desvios anteriores no plano frontal para não
lesar tendões, vasos e nervos tíbicos anteriores.
3. O estribo a ser adaptado deve ser suficientemente amplo para permitir, entre
seus ramos, a permanência do tornozelo e região calcaneana sem causar
escaras.
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2.2.1.8. CALCANEANA
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tração e imobilização em lesões traumáticas do joelho, fratura dos ossos da
perna e tornozelo, associada a tração tibial superior, para correção da deformidade em
flexão do joelho; fraturas de calcâneo.
Posição do paciente: Como no item 2.2.1.5.
TÉCNICA
O fio é passado perpendicularmente à superfície óssea do calcâneo, no seu
corpo, na direção do eixo tibial. Em determinados casos, a tração é feita na tuberosidade do
calcâneo. Curativos e adaptação do estribo da maneira convencional.
2.2.2.1. CRÂNIO-FEMORAL
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tração da coluna vertebral para retificação de curvaturas escolióticas, cifóticas e
cifoescolióticas.
TÉCNICA
Sua instalação segue os mesmos cuidados da tração craniana com halo e
supracondílea.
CUIDADOS
São importantes os cuidados de enfermagem, principalmente as mudanças de
decúbito freqüente, já que são pacientes que pouco podem se movimentar por si.
2.2.2.2. ILIOTROCANTÉRICA
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tração ao longo do eixo do colo femoral em luxação central da articulação coxo-
femoral.
TÉCNICA
1. Cuidados de antissepsia.
2. A tração trocantérica é feita em centro cirúrgico instalando-se um parafuso
que penetra no colo femoral, colocado expondo-se a região lateral do
trocânter por uma pequena incisão.
3. Na crista ilíaca do lado oposto, é fixada, por intermédio de um gancho, a
outra extremidade do aparelho.
4. O parafuso é acoplado a um dispositivo de tração, a qual é exercida ao longo
do eixo do colo femoral, enquanto a contratação é dada pela haste curva
fixada à crista ilíaca do lado são.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tração e imobilização da bacia, coxa femoral e coluna em luxação coxo-femoral,
lesões de bacia, e escoliose, quando associadas à tração craniana.
TÉCNICA
É a mesma empregada na supracondileana simples, neste caso, para ambos os
fêmures.
44 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Alinhamento da tíbia em fraturas cominutivas e instáveis do terço médio da tíbia
e aquelas associadas com lesão extensa de partes moles.
TÉCNICA
Segue os mesmos critérios utilizados na instalação de trações tibiais superior
(2.2.1.6.) e inferior (2.2.1.7). A diferença consiste no fato do estribo superior ficar dirigido no
sentido cranial.
CUIDADOS
Controles radiológicos freqüentes para evitar angulações e distrações por tração
excessiva.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
TÉCNICA
Seque os mesmos critérios utilizados na instalação de trações tibiais superior
(2.2.1.6) e calcaneana (2.2.1,8). O estribo superior fica dirigido no sentido cranial.
CUIDADOS
Os mesmos da tração tibial dupla (2.2.2.4).
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tração na deformidade em flexão do joelho.
TÉCNICA
1. Tração proximal como a tibial superior simples.
2. A malha é usada para a tração perpendicular à perna.
3. Reveste-se, com malha tubular, a perna previamente untada com líquido
adesivo.
2.2.3.2. DE ROUSSEL
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tração em fraturas do terço proximal do fêmur.
TÉCNICA
1. Tração com adesivo desde o 1/3 médio da coxa até o 1/3 distal da perna
conforme técnica anteriormente descrita.
2. Ao nível do joelho é aplicado um sistema suspensor que é mantido em
posição pela sua inclusão no sistema de tração;
3. Protege-se a região posterior do joelho com coxim.
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 45
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2.2.3.3. DE THOMAS - PEARSON
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Tratamento das fraturas do fêmur.
TÉCNICA
Este aparelho associa à goteira de Thomas uma outra, que se articula com a
primeira na altura do joelho, permitindo movimento a esta articulação.
1. A tração utilizada é a transesquelética, tibial superior ou supracondílea, cujas
técnicas de instalação foram descritas nos capítulos 2.2.1.6. e 2.2.1.5.
2. A goteira de Thomas, cujo anel deve ter largura suficiente para dar bom apoio
na tuberosidade esquiática e na espinha ilíaca antero superior sem causar
constrição na coxa, é mantida suspensa por cordas amarradas em suas
extremidades e suportadas por um peso sustentado por polias.
3. A goteira secundária é forrada com malha tubular, constituindo um apoio para
a perna do paciente, e suspensa por sua extremidade distal por meio de
corda que pode ser mantida por peso ou pode ser estendida por meio de
polias até o alcance das mãos, para que o próprio doente faça
movimentação no joelho.
CUIDADOS
1. Controles permanentes para observar o alinhamento do fêmur.
2. Cuidados nas zonas de compressão pelo anel da goteira de Thomas.
3.1. NO ESPORTE
GENERALIDADES
No campo esportivo diversas pequenas lesões são passíveis de grandes
imobilizações e, por vezes, não impedem o atleta da continuidade na prática esportiva.
Assim sendo, devemos utilizar material que não provoque lesões por contato traumático
direto, tão comum no ato atlético. Os adesivos ("esparadrapo" ou congêneres) são
considerados indicados para esta prática.
As seguintes medidas devem ser adotadas:
1. Afastar fenômenos alérgicos.
2. Limpar preliminarmente a pele da região a ser imobilizada para retirar
impurezas ou gorduras em excesso.
3. Não provocar dobras na pele ou no adesivo.
4. Procurar não concluir uma volta completa.
5. Evitar molhar o local imobilizado.
6. Trocar periodicamente a imobilização para evitar enrugamento da pele ou
perda da capacidade imobilizadora.
7. As imobilizações para a mão devem ser feitas com as articulações, em
pequena flexão.
Segundo os diversos segmentos corpóreos podemos ter os seguintes tipos de
imobilizações:
46 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO
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3.1.1. IMOBILIZAÇÕES PARA A MÃO
TÉCNICA
Limpeza prévia da região a ser imobilizada (ato que irá repetir-se em todas as
imobilizações nos esportes dispensando assim a sua advertência). Preparação prévia de 40
tiras do adesivo com comprimento igual ao do dedo até a interlinha e de largura igual às das
faces dorsal, ventral, radial e cubital do referido dedo (cerca de 8 x 1,5 cm no adulto).
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilizar as falanges e articulações interfalângicas, em entorses, contusões,
subluxações ou luxações; reduzidas das interfalângicas.
FINALIDADE Ë INDICAÇÕES
Imobilizar as falanges e articulações metacarpofalângicas, em entorses,
contusões, subluxações e luxações reduzidas das metacarpofalângicas.
TÉCNICA
Será descrita particularmente para cada um dos dedos.
O acabamento se faz com uma única tira larga que cobre todas as demais, recortada nos locais de
extensão.
A primeira tira é colocada inicia/mente na face dorsal, ao nível o terço médio do primeiro
metacarpiano dirigindo-se obliquamente em 45° para a região ventral e distal, em espiral até
chegar ao nível do terço médio da falange proximal do polegar, quando volta, em sentido
proximal, a região dorsal, indo terminar logo após ultrapassar a articulação metacarpofalângicas
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 47
A terceira tira é colocada mais distalmente, sobrepondo-se, em sua metade, à primeira tira e em toda a sua
extensão. A quarta tira adota idêntica posição agora em relação a segunda tira. As demais tiras vão
superpondo-se respectivamente.
TÉCNICA
TÉCNICA
A primeira tira é colocada iniciando-se na região dorsal do terço médio do terceiro metacarpiano,
estendendo-se distal e obliquamente em 45° para o quarto espaço interdigital, onde passa para a
região ventral, cruzando perpendicularmente ao anular e médio e voltando para a região dorsal pela
face radial do médio, terminando na sua face dorsal. A segunda inicia-se na região dorsal do terço
médio do quarto metacarpiano, estendendo-se obliquamente, em direção à face radial do dedo médio
e terminando na face dorsal do anular.
48 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO
As tiras seguintes superpõem-se em suas O acabamento é feito com uma única tira larga
metades e seguem paralelas às duas iniciais. que cobre todas as demais.
Colocação idêntica de 10 tiras, na face cubital O acabamento é feito com uma única tira larga,
do dedo mínimo. Colocação oblíqua das 10 tiras que cobre todas as demais.
seguintes, na face radial do dedo mínimo, Obs: Este tipo de imobilização dá estabilidade
tornando-se o cuidado de evitar dobras ao semelhante à do gesso e imobiliza também as
ultrapassar a articulação metacarpofalângica. articulações interfalângicas.
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 49
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3.1.2 IMOBILIZAÇÕES PARA O TORNOZELO
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilizar as articulações tíbio-társica e subtalar e, em caso de prolongamento
da imobilização, a médio társica, em entorses de menor gravidade após a regressão do
edema (ao fim de uma semana).
TÉCNICA
3ª fase 3ª fase
Para a 3ª fase, utilizamo-nos das 10 (dez) tiras de 50 x 2,5 cm, sendo a primeira
colocada ao nível do terço distal da tíbia, descendo perpendicularmente, em sua região
póstero-interna, passando pela região plantar e voltando pela face externa até o terço distal
da fíbula. Outras quatro tiras seguem-se paralelas e anteriores, superpondo-se em suas
metades. Para as últimas cinco tiras há necessidade de cruzamento anterior, para o que
chamamos a atenção de serem evitados o garrote e o enrugamento da pele.
Uma faixa de crepe, colocada em forma de "8", pode acrescentar ainda maior
estabilidade à região.
O acabamento é feito com uma única tira larga, recortada nas zonas de flexão e
cobrindo rodas as demais.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilizar os metatarsianos, as falanges e as articulações que os separam, em
entorses e contusões das articulações metatarsofalânqicas e interfalângicas.
TÉCNICA
Será descrita em dois tópicos; um para o primeiro e quinto dedos e outro para os
2.°, 3.° e 4.° dedos.
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3.1.3.2. IMOBILIZAÇÕES PARA OS SEGUNDO. TERCEIRO E QUARTO
DEDOS
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Correção e manutenção de correção em pé torto congênito.
CUIDADOS
. Escaras por correção muito forçada.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Correção das deformidades leves em valgo do joelho.
Figura 1
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO 53
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TÉCNICA
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Correção de deformidades leves em varo do joelho.
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Posição do paciente: Em decúbito dorsal.
TÉCNICA
O procedimento é análogo ao da feitura da cunha para valgo, com as manobras
de correção sendo feitas em sentido inverso (Figura 4 abaixo).
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Imobilização dos ossos da perna.
Vista lateral
TÉCNICA
FINALIDADE
Permitir a perfeita adaptação do coto de amputação à prótese.
TÉCNICA
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Proporcionar um meio de imobilização que cumpra concomitantemente uma
finalidade de hemostasia, em casos que apresentam tendência à hemorragia exagerada ou
que foram operados com uso de garrote.
56 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO
TÉCNICA
CUIDADOS
O controle das condições circulatórias deve ser mais rigoroso do que nos
aparelhos gessados comuns. O tempo de uso não deve exceder um máximo de 20 dias,
com o risco de serem causadas lesões de pele.
FINALIDADE E INDICAÇÕES
Em alguns casos é necessário estabelecer-se uma solução de continuidade no
aparelho gessado para curativos ou inspeção da pele. Nestes casos, abre-se a uma "janela"
no local desejado, que pode ser feita antes do gesso secar com uma faca afiada ou com o
gesso seco com serra elétrica.
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4. 1 NA CONTENÇÃO DAS FRATURAS MAXILO-FACIAIS
FINALIDADE E INDICAÇÕES
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TÉCNICA
LEITO GESSADO
FINALIDADE E INDICAÇÕES
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TÉCNICA
CUIDADOS
GESSADO DE RISSER-COTREL
FINALIDADE E INDICAÇÕES
TÉCNICA
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Técnica propriamente dita:
Figura 1 - Paciente colocado na mesa de Risser-Cotrel (adaptação feita por Moe na mesa
de Bel!). Malha dupla. Feltros colocados sobre as cristas ilíacas. Papel sobre a região
epigástrica (para facilitar a abertura da janela anterior). Tiras de morim colocadas entre uma
e outra malha. Nó ao nível do grande trocanter. Tração sobre a pélvis. Mentoneira e tração
craniana
Figura 2 - Detalhe da face dorsal. Nota-se apoio sacral e feltro sobre a região sacral. Apoio
do tronco, logo abaixo das omoplatas, sobre a barra transversal removível, protegida com
feltro.
Figura 5 - Esquema da disposição das longuetes menores. Após passar atadura de gesso
na região torácica alta, colocam-se longuetes menores da região mentoneira à axila (a). Da
face lateral do pescoço à axila, cruzando anteriormente (b).
1
Figura 7 - Após os tempos das figuras 6 e 7 colocam-se duas longuetes maiores
paralelas ao tórax
64 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E GESSO