392 - Codigo de Posturas
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1 CÓDIGO DE POSTURAS
LEI N.º 392/2007
23 DE OUTUBRO DE 2007
Publicado no Jornal O Regional n.º 591 de 26/10/2007.
SUMÁRIO
1
Prefeitura Municipal de Agudos do Sul
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CAPÍTULO VI DA MULTA....................................................................................................................Art. 193
TÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS.........................................................Art. 203
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23 DE OUTUBRO DE 2007
L E I
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. Este código dispõe sobre o poder de polícia administrativa de competência municipal.
Art. 2º. Cabe às autoridades competentes zelar pela observância dos preceitos desse Código.
Art. 3º. Constitui infração toda a conduta contrária às disposições desta Lei.
Art. 4º. Será considerado infrator, além daquele que praticar ação ou omissão:
I - o co-autor;
II - o mandante;
III - o partícipe a qualquer título;
IV - o Agente fiscal, que tendo conhecimento de infração, deixar de notificar ou autuar o infrator.
§ 1º. Na hipótese da infração ser cometida por Agente de qualquer Poder Público, cabe ao cidadão
denunciar a irregularidade ao Prefeito Municipal.
§ 2º. Terá o Poder Público Municipal o prazo de 10 (dez) dias úteis para averiguar a denúncia e
responder ao denunciante.
Art. 5º. São considerados logradouros públicos, para efeitos desta Lei, os bens públicos de uso comum
pertencentes ao Município de Agudos do Sul, tal como definidos em legislação federal.
Art. 6º. É livre à população o uso e circulação pelos logradouros públicos, nos termos desta Lei.
Art. 7º. É livre à população o acesso aos bens públicos de uso especial, nos horários de expediente ou
visitação pública, nos termos de seus regulamentos próprios.
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TITULO II
DO LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS
Art. 8°. Toda atividade comercial, industrial, prestadora de serviços ou comunitária, localizada em áreas
particulares ou públicas somente poderá funcionar com o respectivo Alvará de Localização e Funcionamento,
emitido pela Administração Pública, concedido previamente a requerimento dos interessados.
Art. 9°. A expedição do Alvará de Localização e Funcionamento para atividades consideradas de risco
ambiental, além do procedimento usual, dependerá de prévio licenciamento pelo órgão ambiental competente.
Art. 10. A expedição de Alvará de Localização e Funcionamento para atividades consideradas de risco
à saúde pública, além do procedimento usual, dependerá de prévio parecer técnico sanitário expedido pela
autoridade sanitária municipal.
Art. 11. Somente será concedida a licença quando o interessado comprovar o pagamento da taxa
devida nos termos da legislação tributária.
CAPÍTULO I
DAS ATIVIDADES COMERCIAIS, DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, COMUNITÁRIOS E INDUSTRIAIS
Art. 12. O Alvará de Localização e Funcionamento será expedido mediante requerimento ao órgão
competente.
Art. 14. Para ser concedido o Alvará de Localização e Funcionamento pela Prefeitura Municipal de
Agudos do Sul, as instalações de qualquer estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços
qualquer que seja o ramo de atividades a que se destinam deverão ser previamente vistoriados pelo órgão
competente, no que diz respeito às seguintes condições:
Art. 15. Fica proibido o fornecimento de Alvará de Localização e Funcionamento para estabelecimentos
que foram construídos irregularmente, que não estejam de posse do “Habite-se”, e que estejam em:
I - logradouros públicos;
II - áreas de preservação ambiental;
III - áreas de risco assim definidas pela Administração Municipal.
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Art. 17. A critério do órgão competente, poderá ser expedido o Alvará de Localização e Funcionamento
temporário de estabelecimento, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Art. 18. O estabelecimento ou atividades estão obrigados a novo licenciamento, mediante Alvará de
Localização e Funcionamento, quando ocorrer as seguintes situações:
I - mudança de localização;
II - quando as atividades ou o uso forem modificados em quaisquer dos seus elementos;
III - quando forem alteradas as condições da edificação, da atividade ou do uso após a emissão
do Alvará de Localização e Funcionamento;
IV - quando a atividade ou uso se mostrarem incompatíveis com as novas técnicas e normas
originadas do desenvolvimento tecnológico, com o objetivo de proteger o interesse coletivo.
I - nome do interessado;
II - natureza da atividade e restrições ao seu exercício;
III - local do exercício da atividade e identificação do imóvel com o respectivo número de
inscrição no Cadastro Imobiliário, quando se tratar de estabelecimento fixo;
IV - número de inscrição do interessado no Cadastro Fiscal do Município;
V - horário do funcionamento, quando houver.
Art. 20. O alvará de licença deverá ser mantido em bom estado de conservação e afixado em local
visível, devendo ser exibido à autoridade fiscalizadora, sempre que esta o exigir.
Art. 21. Os horários de abertura e fechamento do comércio serão fixados por Ato do Poder Executivo
Municipal, bem como os horários especiais para estabelecimentos de natureza específica, obedecida a
legislação pertinente.
CAPÍTULO II
DO COMÉRCIO AMBULANTE
Art. 22. Considera-se comércio ambulante a atividade temporária de venda, a varejo, de mercadorias,
realizada em logradouros públicos, por pessoa física, sem vínculo de terceiros, pessoa jurídica ou entidade, em
locais e horários previamente determinados.
Art. 23. Está excluído desta categoria o comércio ambulante de alimentos preparados e de
refrigerantes, quando realizado em quiosques, vagões, vagonetes, trailers e quando montados em veículos
automotores ou por estes tracionáveis.
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Art. 25. As feiras-livres serão sempre de caráter transitório e de venda exclusivamente a varejo e
destinar-se-ão ao abastecimento supletivo de gêneros alimentícios e artigos de primeira necessidade.
Art. 26. As feiras, de qualquer natureza, serão localizadas, orientadas e fiscalizadas pelo Departamento
de Obras e Serviços Urbanos, Departamento de Fomento Agropecuário e Meio Ambiente e Departamento de
Saúde, ao qual cabe redimensioná-las, remanejá-las ou proibir o seu funcionamento.
Art. 27. Para o exercício da atividade em feira-livre, além da licença, o feirante deverá ser previamente
cadastrado no Departamento de Fomento Agropecuário e Meio Ambiente, além de ser portador da Carteira de
Saúde devidamente atualizada.
Art. 28. A colocação das bancas, que deverão ser padronizadas e devidamente numeradas, obedecerá
ao critério de prioridade, realizando-se o agrupamento dos feirantes por classes similares de mercadorias.
Art. 29. São obrigações comuns a todos os que exercerem atividades nas feiras:
I - usar de urbanidade e respeito para com o público em geral, bem como acatar as ordens
emanadas da autoridade competente;
II - possuir em suas barracas, se for o caso, balanças, pesos e medidas devidamente aferidas
sem vício ou alteração com que possa lesar o consumidor;
III - não jogar lixo na via pública ou nas imediações de sua banca;
IV - manter em sua banca um recipiente de lixo;
V - manter a banca em perfeito estado de asseio e higiene;
VI - não apregoar as mercadorias com algazarras, nem usar dizeres ofensivos ao decoro
público;
VII - não ocupar, com suas barracas, local diferente do concedido dentro do seu grupo de feira;
VIII - não colocar os gêneros alimentícios em contato direto com o solo.
Art. 30. Para a obtenção da licença para comercio ambulante, o interessado formalizará o requerimento,
que será protocolado, na Prefeitura Municipal de Agudos do Sul, acompanhado de:
Art. 31. Nenhum vendedor ambulante poderá exercer suas atividades no Município sem a respectiva
licença.
Art. 32. É proibido o exercício da atividade de comércio ambulante fora dos horários e locais
demarcados.
Art. 33. A licença para comércio ambulante é individual, intransferível e exclusiva para o fim ao qual foi
destinada e deverá estar sempre disponível para apresentação, pelo seu titular, à fiscalização, sob pena de
multa e apreensão.
Art. 34. Poderá ser exigido dos licenciados, a critério da Prefeitura Municipal, uniforme, vassoura e
cesto para lixo, mesa e/ou carrocinha padronizada.
Art. 35. A licença será concedida pelo Poder Público, sempre a título precário e pelo prazo de (01) ano,
podendo ser renovado anualmente.
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Art. 36. O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ficará sujeito à apreensão da mercadoria
encontrada em seu poder, a qual somente lhe será restituída mediante requerimento e após o pagamento de
multa correspondente.
Art. 37. O vendedor licenciado para o comércio ambulante que necessitar afastar-se do seu local de
trabalho deverá informar por escrito, o motivo e o período de afastamento para avaliação das faltas pelo órgão
competente.
Art. 38. O abandono ou o não aparecimento sem justa causa, do licenciado, ao local que lhe foi
atribuído, por prazo superior a 30 (trinta) dias, bem como a ocupação de espaços que não o expressamente
determinado, implicará na cassação da licença.
Art. 39. No caso de não cumprimento das exigências deste Código, da legislação específica de cada
produto licenciado e respectivo equipamento, os vendedores estarão sujeitos a aplicações de multas, apreensão
das mercadorias e equipamentos, suspensão e cancelamento da licença.
CAPÍTULO III
DO LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DE CARÁTER PROVISÓRIO E DIVERTIMENTOS E FESTEJOS
PÚBLICOS
Art. 40. Para realização de divertimentos e festejos públicos, nos logradouros públicos ou em recintos
fechados de livre acesso ao público, será obrigatória a licença prévia da Administração Municipal.
§1º. As exigências do presente artigo são extensivas às competições esportivas, bailes, espetáculos,
circos, festas de caráter público ou divertimentos populares de qualquer natureza.
§2º. Excetuam-se das prescrições do presente artigo as reuniões de qualquer natureza sem convites ou
entradas pagas, realizadas por clubes ou entidades profissionais e beneficentes, em suas sedes, bem como as
realizadas em residências.
Art. 41. O requerimento do Alvará de Localização e Funcionamento dos divertimentos públicos será
acompanhado dos certificados que comprovam terem sido satisfeitas as exigências regulamentares da
legislação federal, estadual e municipal, nos casos cabíveis.
Art. 42. A instalação de circos, parques de diversões e congêneres será feita mediante:
I - requerimento;
II - autorização do Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil;
III - instalações sanitárias.
Art. 43. Uma vez instalado o parque de diversões ou congêneres, não serão permitidas modificações
nas instalações ou seu aumento, sem a licença prévia, após a vistoria técnica do Departamento de Obras e
Serviços Urbanos da Administração Municipal.
Art. 44. Descumpridas as condições impostas pelo Município, o órgão competente poderá promover a
interdição do empreendimento.
Art. 45. A apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos equipamentos poderá ser
facultada, desde que seja realizada vistoria pela Prefeitura Municipal, atestando o atendimento das normas de
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segurança para as edificações e instalações de equipamentos, prevista pela legislação municipal, estadual e
federal.
Art. 46. A Administração poderá exigir um depósito, como garantia de despesas com a eventual limpeza
e recuperação do logradouro público.
Art. 47. O depósito será restituído integralmente, mediante requerimento, se não houver necessidade
de limpeza ou recuperação do logradouro; em caso contrário, serão deduzidas as despesas com os serviços
executados pela Administração.
Art. 48. As licenças para os parques de diversões e congêneres serão concedidas por prazo inicial não
superior a 03 (três) meses, devendo ser renovada a vistoria, para que haja renovação ou prorrogação da licença.
Art. 49. A prorrogação ou renovação de licença poderá ser negada, podendo a Administração Municipal
por outro lado, estabelecer novas exigências e restrições relativamente a qualquer elemento do parque e
podendo, ainda, ser este interditado antes de terminar o prazo de licença concedido, se por motivos de
interesse ou segurança pública.
CAPÍTULO IV
DOS EQUIPAMENTOS DE USO COMERCIAL OU DE SERVIÇOS EM LOGRADOUROS PÚBLICOS.
Art. 51. Os estabelecimentos poderão instalar-se em praças e demais logradouros públicos, à critério da
Prefeitura Municipal, mediante Concessão de Uso outorgada quando não haja ou traga prejuízo à comunidade.
Art. 52. Os padrões para os equipamentos serão estabelecidos pelo Departamento de Obras e Serviços
Urbanos, não podendo ser alterados sem a prévia anuência.
Art. 54. Para a implantação de equipamentos em passeios deverá ser preservada uma faixa de
circulação para pedestres com largura mínima de 2, 0m (dois metros).
Art. 55. Em praças, largos ou jardinetes, a somatória das áreas de projeção dos equipamentos
existentes e previstos não poderá ultrapassar 2% (dois por cento) da superfície total do logradouro.
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Art. 56. A seleção dos interessados na implantação de equipamentos de uso comercial ou de serviços
em logradouros públicos se fará por meio de licitação pública, constará do Edital de licitação a descrição das
obras e serviços a serem executados pelo interessado, através da Concessão de Uso, obedecendo a projeto de
urbanização elaborado pela Prefeitura Municipal.
Art. 57. O permissionário não poderá explorar mais de uma banca, a qualquer título, estendendo-se ao
cônjuge e aos familiares do mesmo.
Art. 59. O vencedor da licitação assumirá as condições estabelecidas pela Prefeitura, registradas em
Contrato Administrativo.
Art. 60. A Concessão de Uso para lanchonetes e similares será por prazo determinado de 05 (cinco)
anos, podendo ser prorrogado por igual período.
Art. 61. A edificação passará a constar como do patrimônio público, sendo que se concederá a venda
do ponto e não a benfeitoria construída.
Art. 62. O concessionário tem o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da assinatura do
Contrato Administrativo, para executar as obras e serviços objeto da licitação. O concessionário que descumprir
as determinações contidas no Contrato Administrativo poderá ter sua Concessão de Uso cassada, sem direito à
indenização.
Art. 63. A Concessão de Uso se faz por contrato administrativo, pelo qual o Poder Público atribui a
utilização de um bem de seu domínio em contrapartida pela execução de obras e serviços convencionados pelo
outorgante, nos termos da legislação federal.
I - fechar a banca por mais de 5 (cinco) dias consecutivos ou 30 (trinta) dias anuais alternados,
sem consentimento ou autorização do órgão competente;
II - vender com ágio jornal, revista e publicação que tenha preço tabelado;
III - locar ou sublocar a banca;
IV - recusar-se a vender, em igualdade de condições, mercadorias que lhe foram consignadas
por distribuidor registrado;
V - estabelecer, por motivo político ou ideológico, distinção ou preferência entre mercadorias
recebidas;
VI - veicular qualquer tipo de propaganda política ou eleitoral, salvo a constante de jornal, revista
ou publicação exposta à venda.
CAPÍTULO V
DO LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS
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Art. 65. As instalações que, diretamente ou indiretamente, propiciam à população atendimento e
fornecimento de água potável, energia elétrica, gás, serviços de telecomunicações e instalações diversas
deverão ser licenciadas pelo Município.
Art. 66. A concessionária dos serviços deverá manter arquivados os projetos e respectivas Anotações
de Responsabilidade Técnica (ARTs), devendo fornecê-las ao Município sempre que solicitado.
Art. 67. Todas as instalações deverão ser mantidas em perfeito estado de conservação e
funcionamento, podendo o Município fiscalizar o estado destas instalações e submetê-las a provas de eficiência.
Art. 69. A critério do órgão competente, poderão ser feitas outras exigências, quando necessário,
considerando a potencialização do risco do entorno.
Art. 70. A edificação passará a constar como do patrimônio público, sendo que se concederá a venda
do ponto e não a benfeitoria construída.
TÍTULO III
DA DENOMINAÇÃO E EMPLACAMENTO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS E NUMERAÇÃO
PREDIAL
Art. 71. A denominação dos logradouros públicos do Município de Agudos do Sul será realizada por
meio de lei e sua inscrição far-se-á, obrigatoriamente, por meio de placas afixadas nas paredes dos prédios, nos
muros, nas esquinas ou em outro local conveniente.
Art. 72. Quando a lei limitar-se à denominação do logradouro, a sua localização,com as indicações
indispensáveis à sua identificação, será feita por Decreto do Poder Executivo.
Art. 73. Para denominação dos logradouros públicos serão escolhidos, dentre outros, nomes de
pessoas, datas ou fatos históricos que representem, efetivamente, passagens de notória e indiscutível
relevância; que envolvam acontecimentos cívicos, culturais e desportivos; de obras literárias, musicais,
pictóricas, esculturais e arquitetônicas consagradas; de personagens do folclore; de acidentes geográficos;
relacionados com a flora e a fauna locais.
Art. 74. Fica proibido denominar ruas, praças, avenidas, viadutos ou jardins públicos com nomes de
pessoas vivas.
Art. 75. As propostas de denominação deverão ser sempre acompanhadas de biografia, com dados
completos sobre o homenageado, em se tratando de pessoa e nos demais casos, de texto explicativo dos
motivos da denominação, incluindo fontes de referência.
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Art. 76. Nenhum logradouro poderá ser dividido em trechos com denominações diferentes, quando
esses trechos tiverem aproximadamente a mesma direção e largura, ressalvados os casos já existentes.
Art. 77. Quando a tradição pedir a manutenção de diferentes nomenclaturas em trechos contínuos,
cada trecho deve ter a numeração dos imóveis reiniciada e específica.
Art. 78. As placas de nomenclatura serão colocadas somente após a oficialização do nome do
logradouro público.
Art. 79. No início e no final de uma via, deverá ser colocada uma placa em cada esquina, e, nos
cruzamentos, uma placa na esquina da quadra que termina sempre à direita da mão que regula o trânsito, e
outra em posição diagonalmente oposta, na quadra seguinte.
Art. 80. Nas edificações novas, nas esquinas onde deverão ser afixadas as placas de denominação,
será exigida pela Prefeitura, por ocasião do "habite-se”, a colocação das placas respectivas, às expensas do
proprietário.
Art. 81. A numeração dos imóveis de uma via pública começará no cruzamento do seu eixo com o eixo
da via em que tiver início.
Art. 82. Todas as edificações existentes que vierem a ser construída, reformadas ou ampliadas no
Município deverão ser obrigatoriamente numeradas.
Art. 83. Cabe ao Poder Municipal, a determinação da numeração dos imóveis dentro do Município de
Agudos do Sul, respeitadas as disposições deste Código.
Art. 84. São obrigatórios a placa de numeração, com o número oficial definido pelo órgão competente,
em local visível, no muro do alinhamento ou a fachada.
Art. 85. A numeração das novas edificações e das respectivas unidades distintas será designada por
ocasião da emissão do Alvará de Construção e para a emissão do Certificado de Conclusão de Obra (“Habite-
se”) será exigida a fixação.
Art. 86. Os parâmetros para a numeração predial serão definidos pelo órgão Municipal competente, em
legislação específica.
Art. 87. Serão notificados para regularização os proprietários dos imóveis sem placa de numeração
oficial, com placa em mau estado de conservação ou que contenha numeração em desacordo com oficialmente
definida incorrerá em multa o não cumprimento desta condição.
Art. 88. Incorrerá em multa aquele que danificar, encobrir ou alterar a placa indicadora dos logradouros
públicos ou de numeração dos prédios, além da obrigação de indenizar o Município do prejuízo causado.
TÍTULO IV
DA LIMPEZA DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS E MANUTENÇÃO DE TERRENOS
NÃO EDIFICADOS
CAPÍTULO I
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DA LIMPEZA DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art. 89. É de responsabilidade do proprietário do imóvel manter o passeio limpo, roçado e capinado,
não podendo deixar os resíduos provenientes na sarjeta, leito da rua, boca de lobo ou terrenos baldios.
Art. 90. É proibido lançar ou depositar em via pública, passeios, praças, jardinetes, bocas de lobo ou
qualquer outro espaço do logradouro público:
I - lixo, animais mortos, mobiliário, folhagens, material de poda, terra, lodo de limpeza de
fossas ou sumidouros, óleos, graxas, gorduras, líquido de tinturaria, nata de cal e cimento; e
II - papéis, invólucros, restos de alimentos ou quaisquer detritos.
Art. 91. Os promotores de eventos culturais, religiosos e esportivos, dentre outros, são responsáveis
pela limpeza dos logradouros que forem atingidos por resíduos gerados em função da atividade.
Art. 92. A limpeza das ruas e logradouros deverá ser iniciada mesmo durante a realização do evento e
sua conclusão deverá ser efetuada num prazo máximo de 8 (oito) horas após o término.
Art. 93. As áreas de comercialização utilizadas por feirantes e vendedores ambulantes deverão ser
mantidas permanentemente limpas, durante e após a realização das atividades.
Art. 94. Os feirantes e vendedores ambulantes deverão realizar a limpeza de sua área de trabalho e
acondicionar os resíduos em sacos plásticos para serem recolhidos pela coleta pública.
Art. 95. É obrigatória a disponibilização pela prefeitura, de depósito de água para a higiene e limpeza do
local e trabalhadores.
Art. 96. Os proprietários ou condutores de animais serão responsáveis pela limpeza dos dejetos
dispostos pelos mesmos em qualquer logradouro público.
CAPÍTULO II
DA MANUTENÇÃO DE TERRENOS
Art. 97 - No Perímetro Urbano da Sede do Município, nenhum terreno urbano pode, por força deste
Código, ser mantido sem muro, conforme definido no Código de Obras.
Art. 98 - Nenhum terreno urbano, mesmo murado, pode ser mantido com entulho de qualquer espécie
ou procedência, com matagal ou com água empoçada.
§ 1º - A limpeza a que alude o caput deste Artigo, será sempre de responsabilidade do proprietário do
terreno, correndo por sua conta, as despesas necessárias para mantê-la.
§ 2º - Havendo denúncia, anônima ou nominal, por parte de qualquer cidadão, com referência à
infringência do que dispõe este Artigo, a Prefeitura Municipal notificará o proprietário do terreno urbano,
concedendo-lhe o prazo máximo de 10 (dez) dias para que regularize a situação. O não atendimento a Prefeitura
executará a limpeza, cobrando-se os custos decorrentes do notificado, que além dessas despesas arcará com o
pagamento da multa correspondente, conforme Art. 99.
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Art. 99 - A infração de qualquer das disposições dos Artigos 97 e 98 sujeitará o infrator ou o
responsável pela infração, à multa variável de R$ 50,00 (cinqüenta reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
conforme Art. 200, inciso I, letra e, deste código, acrescida de 50% (cinqüenta por cento) a cada notificação não
atendida ou a cada reincidência, não cabendo ao executado, recurso da ação.
TÍTULO V
DA ARBORIZAÇÃO
CAPÍTULO I
DA ARBORIZAÇÃO NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art.100. Compete à Prefeitura, em colaboração com seus munícipes, a elaboração de projeto, execução
e conservação da arborização e ajardinamento dos logradouros públicos.
Art. 101. Os passeios das vias, em zonas residenciais, mediante licença da Prefeitura, poderão ser
arborizados pelos proprietários das edificações fronteiras, às suas expensas, obedecidas as exigências legais e
as especificações técnicas determinadas pelo Departamento de Obras e Serviços Urbanos.
Art. 102. Caberá ao órgão competente da Prefeitura decidir sobre a espécie vegetal que mais convenha
a cada caso, bem como sobre o espaçamento entre as árvores.
Art. 103. Não será permitido o plantio de árvores ou de qualquer outra vegetação que por sua natureza
possa dificultar o trânsito ou a conservação das vias públicas.
Art. 104. Não serão aprovados acessos para veículos, aberturas de “passagem” ou marquises e toldos
que venham prejudicar a arborização pública existente.
Art. 105. É atribuição exclusiva da Prefeitura podar, cortar, derrubar ou sacrificar espécimes da
arborização pública.
Art. 106. Quando se tornar absolutamente imprescindível, poderá ser solicitado pelo interessado a
remoção ou o sacrifício de árvores, mediante o pagamento das despesas relativas ao corte e ao replantio.
Art. 107. A solicitação a que se refere o parágrafo anterior deverá ser acompanhada de justificativa, que
será criteriosamente analisada e, se cabível, aprovada formalmente pelo Departamento competente da
Prefeitura.
Art. 108. As remoções importarão no imediato plantio da mesma ou de espécimes arbóreas, em ponto
cujo afastamento seja o menor possível da antiga posição.
Art. 109. Por cortar ou sacrificar a arborização pública, será aplicada multa por árvore, conforme o caso
e a juízo do Departamento de Fomento Agropecuário e Meio Ambiente.
Art. 110. São proibidos quaisquer obras, serviços ou atividades em logradouros públicos que venham a
prejudicar a vegetação existente.
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Art. 111. Os tapumes e andaimes das construções deverão ser providos de proteção de arborização
sempre que isso for exigido pelo Departamento de Obras e Serviços Urbanos.
Art. 112. Nas árvores das vias públicas, não poderão ser amarrados ou fixados fios, pregos ou
congêneres, nem colocados anúncios, cartazes ou publicações de qualquer espécie.
CAPÍTULO II
DA ARBORIZAÇÃO PÚBLICA EM PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO
Art. 113. Sem prejuízo das demais exigências contidas na legislação de parcelamento, uso e ocupação
do solo e normas oficiais adotadas pela Prefeitura, deverão constar da planta indicativa do arruamento ou
loteamento, a ser submetido ao Departamento de Obras e Serviços Urbanos, a localização e o tipo de vegetação
de porte arbóreo existente.
Art. 114. Cada árvore cujo sacrifício seja inevitável ao projeto, deverá ser substituída pelo plantio de no
mínimo outras 03 (três), de preferência da mesma espécie, no caso de nativas, ou por outra recomendada pelo
órgão competente da Prefeitura.
Art. 115. No caso de comprovada impossibilidade de plantio as novas árvores no mesmo terreno, as
mesmas deverão ser plantadas em outro local, a ser indicado pelo Departamento de Obras e Serviços Urbanos,
consultado o Departamento de Fomento Agropecuário e Meio Ambiente.
Art. 116. O plantio a que se refere o parágrafo anterior deverá ser constatado quando da vistoria para
verificação da execução das obras de infra-estrutura, antes da aprovação final do Projeto de Loteamento ou
Plano de Arruamento.
Art. 117. Nos Planos de Arruamento ou Projetos de Loteamentos deverá constar o Plano de
Arborização, quando exigido a critério da Prefeitura, o qual deverá seguir as diretrizes estabelecidas pelo Plano
de Arborização Municipal para a área.
Art. 118. O plano de Arborização de loteamento ou arruamento deverá ser aprovado pelo Departamento
de Obras e Serviços Urbanos e Departamento de Fomento Agropecuário e Meio Ambiente e executado pelo
interessado.
TITULO VI
DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE LIMPEZA PÚBLICA
Art. 120. Compete ao Município, em colaboração com seus munícipes, o planejamento e execução do
serviço de limpeza pública, mantendo limpa a área municipal, inclusive as faixas de manutenção das vias rurais,
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mediante varrição, capinação e raspagem de vias públicas e roçada, bem como coleta, transporte e destinação
final do lixo.
Art. 121. A execução dos serviços de limpeza pública, de competência do Município, poderá ser
realizada diretamente ou por terceiros, observadas as prescrições legais pertinentes.
Art. 122. O Município manterá o serviço regular de coleta e transporte do lixo nas ruas e demais
logradouros públicos da cidade e mediante pagamento do preço do serviço público, fixado nas tabelas oficiais
vigentes, executará a coleta e remoção dos materiais a seguir especificados:
I - resíduos com volume total superior a 100 L (cem litros) por dia;
II - móveis, colchões, utensílios de mudanças e outros similares;
III - restos de limpeza e poda de jardins;
IV - entulho, terras e sobras de material de construção;
V - materiais contaminados, radioativos ou outros que necessitem de condições especiais na
sua remoção;
VI - material remanescente de obras ou serviços em logradouros públicos; e
VII - sucatas.
Art. 123. Os serviços de coleta de resíduos com volume total superior a 100 l (cem) litros por dia serão
de caráter permanente quando se tratar de resíduos produzidos por estabelecimentos industriais, comerciais,
médico-hospitalares, de prestação de serviços e assemelhados em função do exercício de suas atividades.
Art. 124. Serão eventuais os serviços constantes dos incisos II a VII do art. 119, e sua execução
dependerá da solicitação do interessado.
TÍTULO VII
DA SEGURANÇA PÚBLICA – INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
Art. 126. São considerados inflamáveis, dentre outros: fósforos e materiais fosforosos; gasolina e
demais derivados do petróleo; éteres, álcoois; aguardentes e óleos em geral; carburetos, alcatrão e materiais
betuminosos líquidos. Consideram-se explosivos, dentre outros: fogos de artifícios, nitroglicerina, seus
compostos e derivados; pólvora, algodão-pólvora, espoletas e estopins fulminatos; coratos; formiatos e
congêneres; cartucho de guerra, caça e mina.
I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não autorizado pela Prefeitura;
II - manter depósito de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender às exigências
legais, quanto à construção e segurança;
III - depositar ou conservar nas vias públicas, embora provisoriamente, inflamáveis ou
explosivos.
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Art. 128. Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados em seus armazéns ou lojas, a
quantidade fixada pela Prefeitura na respectiva licença, de material inflamável ou explosivo que não ultrapassar
a venda provável em 20 (vinte) dias.
Art. 129. Os fogueteiros e exploradores de pedreiras poderão manter depósitos de explosivos desde
que atendam à regulamentação das Forças Armadas.
Art. 131. A exploração de pedreira depende de licença da Prefeitura, e quando nela forem empregados
explosivos, estes serão exclusivamente do tipo e espécie mencionados na respectiva licença.
I - colocação de sinais nas proximidades das minas que possam ser percebidos distintamente
pelos transeuntes, pelo menos a 100 (cem) metros de distancias;
II - adoção de um toque convencional e de um brado prolongado dando sinal de fogo.
Art. 133. Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as devidas precauções.
Art. 134. Não poderão ser transportados explosivos e inflamáveis simultaneamente no mesmo veículo.
Art. 135. Os veículos que transportarem explosivos ou inflamáveis não poderão conduzir outras
pessoas, além do motorista e ajudante.
Art. 136. Não será permitida descarga de explosivos nos passeios e vias públicas.
Art. 137. São vedados, sob pena de multa, além das responsabilidades criminal e civil que couberem,
as seguintes atividades:
I - soltar balões, bombas, morteiros e outros fogos perigosos, bem como fazer fogueira nos
logradouros públicos, sem prévia licença da Prefeitura e de outros órgãos competentes, a
qual será concedida por ocasião de festejos; indicando-se, para isso, quando conveniente,
os locais apropriados;
II - fazer fogos ou armadilhas com armas de fogo.
Art. 138. Fica sujeita à licença da Prefeitura, a instalação de bombas de gasolina e de depósitos de
outros inflamáveis, mesmo para uso exclusivo de seus proprietários.
Art. 140. O transporte de inflamáveis para os postos de abastecimento será feito em recipiente
apropriado, hermeticamente fechado, devendo a descarga nos depósitos subterrâneos realizar-se por meio de
mangueiras ou tubos adequados, de modo que os inflamáveis passem diretamente dos recipientes de transporte
para o depósito.
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Art. 141. Os abastecimentos de veículos serão feitos por meio de bombas ou gravidade devendo o tubo
alimentador ser introduzido diretamente no interior do tanque do veículo.
Art. 142. É absolutamente proibido o abastecimento de veículos ou quaisquer recipientes nos postos,
por qualquer processo de despejo livre, dos inflamáveis, sem o emprego de mangueiras.
Art. 143. Para depósitos de lubrificantes, localizados nos postos de abastecimento, serão utilizados
recipientes fechados, à prova de poeira, e adotados dispositivos que permitam a alimentação dos tanques dos
veículos sem qualquer extravasamento.
Art. 144. Nos postos de abastecimento equipados com serviços de limpeza, lavagem e lubrificação de
veículos, estes serão feitos nos recintos dos postos dotados de instalações destinadas a evitar a acumulação de
água e de resíduos de lubrificantes no solo ou seu escoamento para o logradouro público.
Art. 145. As infrações deste Título serão punidas com a aplicação de multas.
TÍTULO VIII
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO
Art. 146. É expressamente proibida a produção de ruído, como tal entendido o som puro ou mistura de
sons capazes de prejudicar a saúde, a segurança ou o sossego público.
Art. 147. Para os efeitos desta lei, consideram-se prejudiciais à saúde, à segurança ou ao sossego
públicos, quaisquer ruídos que:
I - atinjam, no ambiente exterior e no recinto em que têm origem, nível sonoro superior a 85 dB
(oitenta e cinco decibéis), medidos no curso "C" do aparelho medidor de Intensidade de
Sons, de acordo com o método MB-268 prescrito pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT);
II - alcancem, no interior do recinto em que têm origem níveis de sons superiores aos
considerados normais pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Art. 148. Serão tolerados os ruídos provenientes de aparelhos produtores ou amplificadores de sons por
ocasião de festividades públicas ou privadas, desde que licenciadas pela Prefeitura.
Art. 149. Os aparelhos produtores ou amplificadores de sons instalados sem a licença da Prefeitura ou
que estejam funcionando em desacordo com a lei serão apreendidos ou interditados.
Art. 150. É vedada, nos estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviço de qualquer,
natureza e nas casas de diversão, a produção de ruídos que, por sua natureza, perturbem o sossego público,
bem como a prática de atividades contrárias à moral e aos bons costumes.
Art. 151. Qualquer pessoa que considerar seu sossego perturbado por sons e ruídos não permitidos
poderá solicitar ao órgão competente municipal providências destinadas à sua supressão.
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Art. 152. É proibido executar trabalho ou serviços que produza ruído e/ou que venha a perturbar a
população antes das 6 (seis) horas e depois das 22 (vinte e duas) horas.
Art. 154. É vedado a qualquer pessoa que habite em edifício de apartamento residencial:
I - usar, alugar ou ceder apartamento ou parte dele para escolas de canto, dança ou música,
bem como para seitas religiosas, jogos e recreios, ou qualquer atividade que determine o
afluxo exagerado de pessoas;
II - usar alto-falantes, pianos, rádio, máquina, instrumento ou aparelho sonoro em altura de
volume que cause incômodo aos demais moradores.
Art. 155. Não são proibidos os ruídos e sons produzidos pelas seguintes formas:
I - por sinos de igrejas, conventos e capelas, desde que sirvam exclusivamente, para indicar
horas ou para anunciar a realização de atos ou cultos religiosos, devendo ser evitados os
toques antes de 6 (seis) horas e depois das 22 (vinte e duas) horas;
II - por bandas de músicas em procissões, cortejos ou desfiles públicos nas datas religiosas e
cívicas ou mediante autorização especial do Departamento de Obras e Serviços Urbanos;
III - por sirenes ou aparelhos de sinalização de ambulâncias ou de carros de bombeiros e da
polícia;
IV - por apitos das rondas e guardas policiais;
V - por máquinas ou aparelhos utilizados em construções ou obras em geral, devidamente
licenciados pela Administração, desde que funcionem entre 7 (sete) e 19 (dezenove) horas
e não ultrapassem o nível máximo de 90 dB (noventa decibéis), medidos na curva “C” do
aparelho medidor de intensidade de som à distância de 5,0m (cinco metros) de qualquer
ponto da divisa do imóvel onde aquelas instalações estejam localizadas;
VI - por toques, apitos, buzinas ou outros aparelhos de advertência de veículos em movimento,
desde que seja entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas, estejam legalmente regulados na
sua intensidade de som e funcionem com extrema moderação e oportunidade, na medida
do estritamente necessário;
VII - por sirenes ou outros aparelhos sonoros, quando funcionem, exclusivamente, para assinalar
horas, entradas ou saídas de locais de trabalho, desde que os sinais não se prolonguem por
mais de 60 (sessenta) segundos e não se verifiquem, no caso de entrada ou saída de
estabelecimentos, depois das 19 (dezenove) horas;
VIII - por explosivos empregados em pedreiras, rochas ou suas demolições, desde que as
detonações sejam das 7 (sete) às 19 (dezenove) horas e autorizadas previamente pela
Administração Pública;
IX - por manifestações, nos divertimentos públicos, nas reuniões ou prédios desportivos, com
horários previamente licenciados e entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas.
Art. 156. Ficam proibidos ruídos, barulhos e rumores, bem como a produção dos sons
excepcionalmente permitidos no presente artigo, nas proximidades de hospitais, casas de saúde e sanatórios,
escolas, teatros, cinemas e templos religiosos, nas horas de seu funcionamento.
TÍTULO IX
DA PROPAGANDA E PUBLICIDADE
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Art. 158. Consideram-se letreiros, as indicações colocadas no próprio local onde a atividade é exercida,
desde que contenham apenas o nome do estabelecimento, a marca ou o logotipo, a atividade principal, o
endereço e o telefone.
Art. 159. Consideram-se anúncios, as indicações de referência a produtos, serviços ou atividades por
meio de placas, cartazes, painéis ou similares, instalados em locais estranhos àquele onde a atividade é
exercida.
Art. 160. A publicidade em imóveis, edificados ou não, dependerá de licença expedida, sempre a título
precário, pelo Departamento de Obras e Serviços Urbanos.
I - para letreiros:
a) alvará de licença de localização no Município;
b) local de exibição com endereço completo, indicação fiscal e nome do proprietário;
c) natureza do material a ser empregado;
d) dimensões;
e) inteiro teor dos dizeres;
f) disposição em relação à fachada, terreno e meio –fio;
II - para anúncios
a) alvará de licença de localização no Município;
b) local de exibição com endereço completo, indicação fiscal e nome do proprietário;
c) natureza do material a ser empregado;
d) dimensões;
e) inteiro teor dos dizeres;
f) autorização do proprietário com firma reconhecida;
g) definição do tipo de suporte;
h) disposição do equipamento no terreno, em relação às divisas, ao alinhamento predial e
às construções existentes.
Art. 162. As propagandas ou publicidades não poderão obstruir a circulação destinada aos pedestres,
iluminação, ventilação de compartimentos de edificações vizinhas, ou não, bem como a estética e beleza de
obra de arte, fachada de prédios públicos, escolas, museus, igrejas, teatros ou, de algum modo prejudicar os
aspectos paisagísticos da cidade, seus panoramas e monumentos.
Art. 163. O veículo de divulgação deverá ser mantido em perfeito estado de conservação, cabendo ao
responsável sua substituição durante o período concedido para a licença, caso se deteriore ou estrague,
tornando-se fator de poluição visual.
Art. 164. Ficam proibidas a propaganda e publicidade, sejam quais forem suas finalidades, formas ou
composições nos, seguintes casos:
I - nas árvores, postes, bancos, toldos, abrigos, jardineiras, estátuas, monumentos, caixas de
correio, caixas de telefone, coleta de lixo, alarme de incêndio, hidrantes, viadutos, pontes,
canais, túneis, sinais de trânsito, passarelas e grades de proteção para pedestres;
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II - nos muros, andaimes, e tapumes, quando se tratar de cartazes, impressos, pinturas e
letreiros de quaisquer natureza, exceto aqueles afixados em quadros próprios, desde que
atendida as exigências legais;
III - em situações onde, vede portas, janelas ou qualquer abertura destinada à ventilação e
iluminação;
IV - nos meio-fios, passeios e leito das vias;
V - no interior de cemitérios;
VI - quando prejudicarem a iluminação dos logradouros públicos, sinalização de trânsito e a
orientação dos pedestres;
VII - quando possuírem incorreções de linguagem ou façam uso de palavras em língua
estrangeira, salvo aquelas que, por insuficiência do léxico nacional, a ele hajam sido
incorporadas;
VIII - quando, pela sua natureza, provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito e tráfego;
IX - sejam ofensivas à moral, pessoas, crenças e instituições.
I - em letreiros:
a) para mais de um estabelecimento no térreo de uma edificação, a área destinada a
publicidade deverá ser subdividida proporcionalmente entre os estabelecimentos;
b) é tolerado o anuncio para o mesmo estabelecimento, desde que não ultrapasse a terça
parte do total estabelecido para o letreiro;
c) permitido o anúncio em toldo somente na bambinela;
d) para a edificação recuada do alinhamento predial em lote de esquina, o letreiro poderá
ser instalado no recuo, a partir de 5,0 m (cinco metros) da confluência dos alinhamentos.
II - anúncios em imóvel não edificado:
a) deverá ser apresentada Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e anualmente
laudo técnico anual quanto as condições de estabilidade e segurança;
b) deverá ser moldurado, contendo em local visível a identificação da empresa de
publicidade e o número da licença;
c) no caso de anúncio luminoso não poderá ter sua luminosidade projetada para o imóvel
vizinho, excetuando-se os casos em que essa edificação tenha cunho comercial;
d) sua colocação fica condicionada à limpeza permanente do terreno e existência de muro
e passeio, excetuando-se as rodovias, bem como a exigência de execução de passeio
quando a via não for dotada de pavimentação definitiva, devendo, neste caso, a área
referente ao passeio ser mantida ajardinada.
III - anúncios em imóvel edificado:
a) deverão ser atendidas as disposições apresentadas para anúncios em imóveis não
edificados;
b) afastamento mínimo das edificações será de 1,5 m (um metro e cinqüenta centímetros);
c) o anúncio não poderá vedar a fachada principal da edificação.
Art. 166. O anuncio no interior do lote para locação e venda do imóvel será permitida independente de
licença específica, desde que não ultrapasse 0,4 m (quarenta centímetros) por 0,6 (sessenta centímetros).
Art. 167. Será facultada às casas de diversões, teatros, cinemas e similares, a colocação de programas
e de cartazes artísticos na sua parte externa, desde que colocados em local próprio e se refiram exclusivamente
às diversões nelas exploradas.
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Art. 168. Nenhuma placa, tabuleta ou letreiro poderá ocupar mais de 5% (cinco por cento) da área da
fachada.
Art. 169. Os letreiros, quando colocados sobre as marquises não poderão ultrapassar os limites fixados
para as mesmas.
Art. 170. A Prefeitura estabelecerá, por ato do Poder Executivo, prazo para a retirada de toda a
propaganda e anúncios luminosos que estejam em desacordo com o estabelecido neste Código.
Art. 171. Toda e qualquer propaganda ou publicidade deverá oferecer condições de segurança ao
público, bem como observar as características e funções definidas no projeto arquitetônico de construções
aprovadas pela Prefeitura, de forma que não as prejudiquem.
Art. 173. O não cumprimento do disposto no parágrafo anterior implicará na retirada do material por
parte da Prefeitura, o qual só será devolvido ao proprietário após o pagamento das multas devidas assim como
das despesas acrescidas de 20% (vinte por cento).
Art. 174. No caso de anúncios, propagandas, letreiros e publicidades já existentes e em desacordo com
este Código, o órgão competente fará a notificação necessária, determinando o prazo para retirada, reparação,
limpeza ou regularização.
Art. 175. Expirado o prazo estipulado na notificação, a Prefeitura efetuará os serviços necessários,
cobrando, dos responsáveis, as despesas acrescidas de 20% (vinte por cento), sem prejuízo das multas
aplicadas.
TÍTULO X
DAS PENALIDADES
Art. 176. Para os efeitos desta lei, considera-se infrator o proprietário do imóvel e, ainda, quando for o
caso, o responsável pelo condomínio, o usuário, o responsável pelo uso e o responsável técnico das obras.
Art. 177. O desatendimento às disposições do Código de Obras e Posturas constitui infração sujeita à
aplicação, além das penalidades pecuniárias, acarretará ao infrator as seguintes penas:
I - cassação;
II - interdição;
III - embargo;
IV - demolição;
V - apreensão;
VI - multa.
Art. 178. As penalidades aplicadas não isentam o infrator da obrigação de reparar ou ressarcir o dano
resultante da infração, na forma prevista em lei.
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CAPÍTULO I
DA CASSAÇÃO
Art. 179. A cassação consiste na revogação do licenciamento pela municipalidade para exercer
atividades de qualquer natureza.
Art. 180. O alvará de Localização e Funcionamento do estabelecimento poderá ser cassado nas
seguintes hipóteses:
CAPÍTULO II
DA INTERDIÇÃO
Art. 181. Consiste no ato de paralisação de toda ou qualquer atividade, obra, ou parte da obra,
impedimento do acesso, da ocupação ou do uso, mediante aplicação do respectivo auto de interdição por
autoridade competente.
Art. 182. A interdição será imposta após vistoria efetuada pelo órgão competente.
Art. 183. Cabe interdição quando houver iminente perigo de caráter público ou ambiental.
Art. 184. A interdição não exime a obrigatoriedade do cumprimento das demais cominações legais e da
aplicação concomitante de multas.
CAPÍTULO III
DO EMBARGO
Art. 185. O embargo consiste na ordem de paralisação da obra, atividade ou de qualquer ação que
venha em prejuízo da população, ou que contrarie a legislação municipal, com aplicação do respectivo auto de
embargo por autoridade competente.
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Art. 186. O embargo não impede a aplicação concomitante de outras penalidades estabelecidas neste
Código.
Art. 188. O órgão competente poderá solicitar, sempre que necessário, o auxílio de força policial para
fazer respeitar o cumprimento do embargo.
CAPÍTULO IV
DA DEMOLIÇÃO
I - a obra estiver sendo executada sem projeto aprovado, sem alvará de licenciamento e não
puder ser regularizada;
II - houver risco iminente de caráter público;
III - houver desrespeito ao alinhamento e não houver possibilidade de modificação na edificação
para ajustá-la à legislação vigente;
IV - o proprietário não tomar as providências determinadas pelo Município para sua segurança.
CAPÍTULO V
DA APREENSÃO
Art. 190. Será apreendido todo e qualquer material, mercadoria ou equipamento que esteja exposto ou
sendo comercializado, cujo vendedor não apresente a respectiva licença.
Art. 191. Não tendo sido protocolada solicitação para devolução em 30 (trinta) dias e adotadas
providências para regularização da licença, o referido material será declarado abandonado e destinado conforme
sua natureza ou origem:
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III - encaminhados para destruição nos casos em que se tratar de produto impróprio par a
consumo.
Art. 192. Aos infratores das disposições previstas acima, poderá ser imputada penalidade de apreensão
e remoção do material utilizado, além da obrigatoriedade da limpeza do local e a reparação dos danos
eventualmente causados.
CAPÍTULO VI
DA MULTA
Art. 193. A multa será aplicada pelo órgão municipal competente em vista do auto de infração e de
acordo com a escala estabelecida.
Art. 194. A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infração e a condição econômica do
infrator, reverte-se para o município, de forma a ser definida pelo Departamento de Administração Financeira.
Art. 195. As multas serão aplicadas ao infrator, cabendo também ao responsável técnico da obra, se
houver, na proporção de 50% (cinqüenta por cento) dos valores previstos para cada.
Art. 196. As multas diárias por desobediência ao auto de embargo terão como base os valores
correspondentes a 10% (dez por cento) do valor estabelecido.
Art. 197. Na reincidência, a multa será aplicada em dobro. Considera-se reincidência, para duplicação
da multa, outra infração da mesma natureza.
Art. 198. A aplicação das multas pecuniárias, estabelecidas nesta Lei, não exime o infrator das demais
sanções e medidas administrativas ou judiciais cabíveis, inclusive a apuração de sua responsabilidade pelos
crimes de desobediência contra a Administração Pública, previstos na legislação penal.
Art. 199. Simultaneamente à lavratura do competente auto de infração, o infrator será notificado para,
no prazo de 15 (quinze) dias, pagar ou apresentar defesa à autoridade competente, sob pena de confirmação da
multa imposta e de sua subseqüente inscrição em dívida ativa.
Art. 200. As multas, independentemente de outras penalidades previstas pela legislação em geral e
pelo presente Código, terão os seguintes valores cobrados cumulativamente:
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I - gravidade da infração, considerando:
a) a natureza da infração;
b) as conseqüências à coletividade.
II - circunstancias atenuantes:
a) a ação do infrator não ter sido fundamental para consecução do evento;
b) o infrator por espontânea vontade imediatamente procurar reparar ou minorar as
conseqüências do ato lesivo;
c) ser o infrator primário, e a falta cometida de natureza leve.
III - circunstancias agravantes:
a) a reincidência na infração;
b) cometer a infração para obtenção e vantagem pecuniária;
c) provocar conseqüências danosas ao meio ambiente;
d) danificar áreas de proteção ambiental;
e) agir com dolo direto ou eventual;
f) provocar efeitos danosos à propriedade alheia;
g) uso de meios fraudulentos junto à Municipalidade.
IV - antecedentes do infrator.
Art. 202. A correção e atualização do valor das multas será realizada a partir de índices econômicos a
serem definidos pelo Departamento Administração Financeira.
TÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 203. Deverão ser previstos na dotação orçamentária do Departamento de Fomento Agropecuário e
Meio Ambiente e dos demais órgãos relacionados, os recursos financeiros necessários à implementação deste
Código.
Art. 204. Todas as situações e fatos ambientais que se encontrem ou se encontrarem em desacordo
com o que dispõe este Código, ou contrarie seus princípios, mas não estejam previstos em texto legal, serão
gerenciados pelo Departamento de Obras e Serviços Urbanos, que estabelecerá os procedimentos a serem
seguidos pelos interessados e fixará prazos para a sua observância.
Art. 205. No prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da publicação, o Poder Executivo
regulamentará a presente Lei no que couber, estabelecendo as normas técnicas, padrões e critérios definidos
com base em estudos e propostas realizados pelo Departamento de Obras e Serviços Urbanos e demais órgãos
pertinentes integrantes da Prefeitura Municipal, e os demais procedimentos para licenciamento, controle e
fiscalização necessários à implementação do disposto neste Código.
Art. 206. São recepcionados, por este código, todos os dispositivos de leis municipais que tratam de
matéria ambiental, com ele não conflitantes, revogando-se disposições contrárias.
Art. 207. Este Código entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
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