Direito Á Alimentação. Reflexão Sobre A Proteção Social E O Papel Do Estado
Direito Á Alimentação. Reflexão Sobre A Proteção Social E O Papel Do Estado
Direito Á Alimentação. Reflexão Sobre A Proteção Social E O Papel Do Estado
SERVIÇO SOCIAL
Cataguases/MG
2022
AGDA ROBERTA MEDINA
Cataguases/MG
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................3
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................12
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1.1 INTRODUÇÃO
2.1 DESENVOLVIMENTO
militar foi sempre dura no sentido de reprimir tais manifestações, com violência,
tortura, e alcançou seu auge com o famoso AI-5 (Ato Institucional número 5), que
vigorou de 1968 a 1979.
Nesse período, cada movimento social foi forjando sua identidade, suas
formas de atuação, pautas de reivindicações, valores, seus discursos que o
caracterizavam e o diferenciavam de outros. "Foram grupos que construíram uma
nova forma de fazer política e politizaram novos temas ainda não discutidos e
pensados como constituintes do campo político. Nesse processo ampliam o sentido
de política e o espaço de se fazer política" (EVANGELISTA, 2004, p. 35).
Os estoques mundiais de alimentos tornaram-se bastante escassos e, nesse
momento, a ideia de segurança alimentar ficou quase exclusivamente ligada à
produção agrícola. Com a Revolução Verde, que aumentou a produtividade da
agricultura ainda na mesma década, porém, compreendeu-se que o aumento
significativo da produção agrícola não era suficiente para acabar com a fome e a
desnutrição, que seguiam atingindo gravemente parcela importante da população
mundial. O direito à alimentação passou a ser compreendido como resultado de
ações intersetoriais.
No Brasil, a CNA foi extinta e substituída pelo Inan (Instituto Nacional de
Alimentação e Nutrição), considerado um dos “projetos de impacto” do governo
militar na área da assistência alimentar. O Inan instituiu um conjunto de programas
direcionados às populações em situação de vulnerabilidade social. A partir de
meados da década de 1970, o binômio alimentação-educação cedeu espaço para
alimentação-renda, o que redirecionou as políticas alimentares e nutricionais do
país.
A Sociologia Crítica implica, a partir de suas análises, na busca de resoluções
para os problemas sociais em questão. Ela está relacionada às questões morais e
suas transformações e normalmente vem acompanhada de um tom de denúncia ou
descobrimento. A pobreza, as desigualdades sociais e econômicas, aspectos
culturais, dentre outros, são normalmente alvos dela. Dilemas éticos, como pena de
morte e aborto, também são objeto da critica social.
Para alguns autores como Michael Wazer (1985) pode ser compreendida
como interpretação; se toda realidade é objeto de interpretação, a crítica social é
uma nova interpretação da realidade. Assim poderemos ter uma ideia de como a
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Teoria Crítica dialogou com seu tempo, tanto em relação aos fatos quanto às ideias,
e quais os impactos que esta teve no mundo à sua época.
Esta é a fresta teórica por onde a Sociologia Crítica apresenta suas principais
alternativas de transformação social, pautadas nos conceitos de relação, utopia e
ideologia. Tais pressupostos nos permitem compreender que a realidade é o que
está e o que não está posto e se foi construída é também mutável.
Estas concepções iniciais trazidas por Guareschi (2001) podem parecer
básicas a primeira vista, mas de fato auxiliam a compreender, em essência, duas
matrizes de pensamentos de onde, ao longo da modernidade, derivaram diversas
posturas filosóficas e políticas.
Com o passar do tempo, a Sociologia Crítica foi tomando distância e distinção
de alguns desses campos fundantes, como a Psicanálise e a filosofia existencialista,
que, a seu ver, se restringiam demasiadamente a análise do indivído, dando pouca
relevância aos fenomenos externos-sociais. (ROSO, 2008, p. 50).
Existe uma preocupação acerca do Direito no sentido em que é acolhido como
transformador social, para que seja possível é preciso que o direito esteja atento as
questões históricas e culturais de um povo, a função social deve ser contemplada
dentro de um Estado Democrático de Direito. (STRECK, 2013, p.34).
A compreensão acerca da relação entre o constitucionalismo dentro de um
Estado Democrático de Direito e a conexão com a democracia participativa através
dos direitos fundamentais individuais implicam em conceituar tais institutos para
estruturar um entendimento sólido. Dessa forma a democracia e jurisdição
constitucional também precisam ser definidas e
“isso significa afirmar que, enquanto a Constituição é o fundamento de
validade (superior) do ordenamento e consubstanciadora da própria atividade
político-estatal, a jurisdição constitucional passa a ser a condição de possibilidade
do Estado Democrático de Direito”. (STRECK, 2013, p.37).
O termo Estado de Direito foi substituído por Estado Democrático de Direito,
incorporado na Constituição Federal de 1988 como o garantidor do efetivo exercício
dos direitos civis, sociais, liberdades, entre outros direitos. Está expresso no
Preâmbulo e definido pelo Artigo 1º, ligado ao princípio da legalidade e concretizar o
princípio da igualdade, é o núcleo-base em que se acopla a democracia e os direitos
humanos fundamentais conquistados. (CANOTILHO, 2013, p.116).
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3.1 CONCLUSÃO