História 09 11 20

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

EEB HENRIQUE LAGE

***7º ANO***
DISCIPLINA – HISTÓRIA
PROFESSORA – RITA DE CASSIA
ATIVIDADE PARA FAZER A PARTIR 05/11/2020
ATIVIDADE PARA ENTREGAR EM 12/11/2020
A EXPANSÃO MARÍTIMO-COMERCIAL EUROPEIA
AS NAVEGAÇÕES PORTUGUESAS

Os navios faziam a rota comercial Atlân co-Mediterrâneo, iniciavam a


viagem nas cidades italianas, atravessavam o estreito de Gibraltar e
faziam escala em Portugal, para reabastecimento e comércio, antes de
par r para o mar do Norte. Com isso, apareceu um grupo mercan l forte
no reino português.
A presença desse grupo mercan l, associada a uma monarquia
centralizada e com interesses mercan s, foi fator decisivo para as
navegações portuguesas. Além disso, os portugueses gozavam de uma
situação de paz interna e externa. Isso já não acontecia com outros países
europeus.
A França e a Inglaterra lutavam na Guerra dos Cem Anos, e a Espanha
tentava expulsar os mouros de Granada, seu úl mo reduto.
O plano português para a ngir as Índias era contornar o con nente
africano. Em 1415, uma poderosa esquadra rumou para Ceuta, cidade
dominada pelos árabes que ficava do lado africano do Estreito de Gibraltar.
Após violenta luta, a cidade caiu em mãos lusitanas. A conquista de Ceuta
foi importante, pois além de ser um centro comercial, cons tuía um
ponto estratégico para o controle do litoral africano.
O governo de Portugal incen vou o aperfeiçoamento da navegação, fator
determinante para o pioneirismo do país.
Grada vamente, os portugueses avançaram pelas costas do con nente
africano. Em 1419, iniciaram a colonização da ilha da Madeira. Quando
descobriram o arquipélago de Açores, iniciaram ali o cul vo de
cana-de-açúcar, aproveitando a mão de obra escrava africana.
Em 1453, os turcos-otomanos conquistaram a cidade de Constan nopla,
capital do Império Bizan no e importante centro comercial da época.
Apesar de u lizarem outros portos comerciais, como o de Alexandria, a
queda de Constan nopla prejudicou o comércio das cidades italianas,
que passaram a ter mais dificuldade para conseguir as especiarias e os
produtos de luxo.
Houve elevação dos preços dos produtos orientais, o que tornou mais
urgente a descoberta de um caminho marí mo para as Índias.
Em 1488, Bartolomeu Dias a ngiu o extremo sul do con nente africano,
contornando o cabo das Tormentas, mais tarde denominado o Cabo da
Boa Esperança. Essa expedição provou que o plano de navegação de
Portugal estava correto, ao mostrar que era possível contornar a África
para chegar às Índias.

OS PORTUGUESES CHEGAM ÀS ÍNDIAS


E ÀS TERRAS QUE SERIAM O BRASIL

Em 1497, o rei de Portugal, Dom Manuel, organizou a expedição de Vasco


da Gama com des no às Índias. No ano seguinte, a expedição chegou a
Calicute, na Índia. Estava descoberta a nova rota marí ma. O comércio foi
feito, mas faltava ainda estabelecer o domínio português na região.
A descoberta desse novo caminho marí mo acabou com o monopólio
das cidades italianas. A par r daí, o controle comercial dos produtos de
luxo e das especiarias ficou, durante algum tempo, nas mãos dos
portugueses.
Em 1500, o rei Dom Manuel organizou uma poderosa esquadra com o
obje vo de iniciar o comércio nas Índias e entregou o comendo a Pedro
Álvares Cabral.
Cabral par u de Portugal no dia 9 de março, com 13 navios e cerca de
1200 homens. Entretanto, em vez de ir diretamente para as Índias,
afastou-se das costas africanas, atravessou o Atlân co e, no dia 22 de
abril, avistou terra. Portugal transformou essa terra em uma colônia.
Apesar de muitos acidentes, nos quais vários navios se perderam, Cabral
chegou ao con nente asiá co e estabeleceu feitorias portuguesas. Alguns
anos depois, o domínio português nas Índias foi consolidado e propiciou
um lucra vo comércio.

Exercício:
NOME LEONARDO ADRIANO AGRA TURMA 7º 1

1. Explique como se deu o fortalecimento do grupo mercan l português


no século XV.
R:O Fortalecimento do grupo mercantil português no seculo XV aconteceu em
decorrência do comercio de Especiarias orientais

2. A primeira conquista portuguesa fora do con nente europeu foi Ceuta,


no norte da África. Era o primeiro passo para realizar o plano de a ngir as
Índias fazendo o contorno da África.

3. Cite o fator técnico para o pioneirismo de Portugal.


R:O interesse na conquista de novas rotas comerciais e a descoberta de
áreas de colonização permitiu uma relação competitiva entre as nações
européias. O controle de uma terra distante e a descoberta de um novo ponto
comercial significava a possibilidade de fortalecimento do Estado por meio da
expansão de suas atividades mercantis.

4. Por que a Espanha, a França e a Inglaterra não nham condições de


iniciar as navegações ao mesmo tempo que Portugal?
R:A França e a Inglaterra não tinham condições de iniciar as navegações ao
mesmo tempo que Portugal porque as duas ainda estavam se recuperando
da Guerra do Anos Cem e de algumas lutas internas e com isso as duas não
estavam com as condições financeiras boas para iniciar as navegações.

5. Quais os efeitos da tomada de Constan nopla para as navegações?


R:Esse fato prejudicou o comércio das cidades italianas, que passaram a ter
mais dificuldades para conseguir as especiarias e os preços dos produtos
orientais, o que tornou mais urgente a descoberta de um caminho marítimo
para as Índias.

6. No ano de 1498, Vasco da gama, chegou às Índias, concre zando o


plano português de navegação. A descoberta dessa nova rota acabou
com o monopólio das cidades italianas sobre o comércio de especiarias e
de artigos de luxo .

7. Qual era o obje vo da viagem de Pedro Alvares Cabral? Esse obje vo


foi a ngido? Jus fique.
R: Obje vo de iniciar o comércio nas Índias, não, entretanto, em vez de ir
diretamente para as Índias, afastou-se das costas africanas, atravessou o
Atlân co e, no dia 22 de abril, avistou terra.

Você também pode gostar