O Estudo Do Verbo
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O Estudo Do Verbo
Critério de Avaliação
Conclusão 2,0
Assinatura do docente:
Folha de Feedback……………………………………………………………………………
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Sumário
Introdução ................................................................................................................................... 5
Objectivo .................................................................................................................................... 5
Geral ........................................................................................................................................ 5
Específicos .............................................................................................................................. 5
Metodologia ................................................................................................................................ 5
1.1.3. Morfologia................................................................................................................ 7
Conclusão ................................................................................................................................. 12
Introdução
O verbo é uma classe de palavra dentre as muitas outras da Língua Portuguesa. É ele que
apresenta as noções de ação, estado, fenômeno da natureza e também de processo. Em quase
todas as construções gramaticais que criamos utilizamos algum verbo. O processo de
conjugação verbal está presente na vida de qualquer indivíduo falante do vernáculo brasileiro,
independente do seu grau de escolarização. Entretanto, por ser uma ação natural, muitos não se
dão conta de que, por trás desse processo, existem diversos elementos estruturais que permitem
a existência dessa construção. Assim neste trabalho abordarei a estrutura semântica e
morfologia do verbo.
Objectivo
Geral
Analisar semanticamente e morfologicamente o verbo tendo em conta a sua função
frásica.
Específicos
Definir os conceitos de verbo, semântica e morfologia;
Metodologia
De acordo com (Paul, 1976), "A metodologia é o corpo de regras e procedimentos
estabelecidos para realizar uma pesquisa; científica deriva de ciência, a qual compreende o
conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados em relação a determinado
domínio do saber".
Para a realização do presente trabalho usou se o método de pesquisa bibliográfica,
buscando conteúdos e fundamentações a partir de livros e artigos científicos que versam sobre
o assunto em destaque, cujos autores estão devidamente referenciados no fim do trabalho.
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1.1.Definição de conceitos
1.1.1. Verbo
Segunda Maria (2010) Os verbos são palavras que indicam as acções, estados, processos
praticados ou sofridos pelo sujeito, ou que fazem afirmações a seu respeito com indicações de
tempo – Presente, Pretérito (passado) ou Futuro.
Verbo é a classe de palavra que, do ponto de vista semântico, expressa ação, estado, mudança
de estado ou [um] fenômeno. Verbo aponta, também, do ponto de vista sintático, a organização
das orações. Além de, morfologicamente, ou seja, do ponto de vista morfológico, possuir
flexões que indicam pessoa, número, tempo, modo, voz, aspecto e gênero.
1.1.2. Semântica
A semântica estuda as relações entre o signo e a coisa significada, sem qualquer
referência aos falantes e a sintaxe, as relações formais entre os signos, com independência das
pessoas que falam e as relações com as coisas significadas (Cunha, 2008).
Os estudos semânticos podem ser descritivos ou sincrônicos, quando se referem à
significação das formas linguísticas e às relações significativas que mantêm entre si num
determinado espaço de tempo, e históricos ou diacrônicos, quando se referem às significações
no decorrer do tempo (ou seja, as transformações de sentido de uma forma ou às mudanças que
se verificam entre as relações significativas que mantêm entre si).
Para estudar, usar e falar de semântica, o estudioso, no caso o professor, deve dominar
alguns conceitos que levam à semântica, como por exemplo: conotação, denotação, homonímia,
lexema, metassemia, onomasiologia, dentre outros.
As relações de sentido dentro da semântica lexical nos levam a algumas definições muito
importantes:
Parônimia São palavras parecidas na escrita e na pronúncia. Ex: coro e couro; cesta e
sesta; osso e ouço; infligir e infrigir 2.5 Polissemia Acontece quando uma palavra pode
ter mais de uma significação. A esse fato linguístico dá-se o nome de polissemia.
1.1.3. Morfologia
Morfologia deriva da palavra morfema que está definido em Ferreira (2004) como “o
elemento que confere o aspecto gramatical ao semantema, relacionando-o na oração e
delimitando sua função e seu significado”.
Numa linguagem bem simples pode-se dizer que a Morfologia tem por objeto ou
objetivo de estudo, as palavras dentro da nossa Língua, as quais são agrupadas em classes
gramaticais ou classes de palavras. Em outras palavras, “é o estudo da estrutura e dos processos
de flexão e formação dos vocábulos, bem como a classificação dos mesmos” (Almeida, 1983,
p. 80).
A morfologia está agrupada em dez classes, as quais são chamadas classes de palavras
ou classes gramaticais. Elas são: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo,
advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
1.2.O Verbos
É a palavra variável que exprime um acontecimento representado no tempo, seja ação,
estado ou fenômeno da natureza. Os verbos apresentam três conjugações. Em função da vogal
temática, podem-se criar três paradigmas verbais. De acordo com a relação dos verbos com
esses paradigmas, obtém-se a seguinte classificação:
Regulares: seguem o paradigma verbal de sua conjugação;
Irregulares: não seguem o paradigma verbal da conjugação a que pertencem.
As irregularidades podem aparecer no radical ou nas desinências (ouvir -
ouço/ouve, estar - estou/estão); Entre os verbos irregulares, destacam-se os
anômalos que apresentam profundas irregularidades. São classificados como
anômalos em todas as gramáticas os verbos ser e ir.
Defectivos: não são conjugados em determinadas pessoas, tempo ou modo (falir
- no presente do indicativo só apresenta a 1ª e a 2ª pessoa do plural). Os
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b) Irregulares: são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências.
Por exemplo:
Faço
Fiz
Farei
Fizesse
c) Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. Classificam-se em
impessoais, unipessoais e pessoais.
d) Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. Normalmente, são usados na terceira
pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são: a) Haver, quando sinónimo de
existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em orações temporais). Por exemplo:
Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam);
Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)
Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão)
Deixei de fumar há muitos anos. (há = faz)
Fazer, ser e estar (quando indicam tempo). Por exemplo:
Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
Todos os verbos que indicam fenómenos da natureza são impessoais: chover, ventar,
nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, "Amanheci mal-
humorado", usa-se o verbo "amanhecer" em sentido figurado. Qualquer verbo impessoal,
empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal. Por exemplo:
Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)
Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)
São impessoais, ainda:
1. O verbo passar (seguido de preposição), indicando tempo. Ex.: Já passa das seis.
2. Os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição de, indicando suficiência. Ex.: Basta de
tolices. Chega de blasfêmias.
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3. Os verbos estar e ficar em orações tais como Está bem, Está muito bem assim, Não fica bem,
Fica mal, sem referência a sujeito expresso anteriormente. Podemos, ainda, nesse caso,
classificar o sujeito como hipotético, tornando-se, tais verbos, então, pessoais.
4. O verbo deu + para da língua popular, equivalente de "ser possível". Por exemplo:
Conclusão
Dá-se ao conjunto formado pelo radical e pela vogal temática de um verbo o nome de
tema. Por fim, a desinência (ou terminação), elemento que, acrescentado ao tema, indica as
flexões do verbo, que podem ser de número, pessoa, modo e tempo.
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Referencias Bibliográficas
Almeida, N. M. (1983). Gramática metódica da Língua Portuguesa. 32a ed. São Paulo:
Saraiva.
Costa M. J. (2010). Na Companhia das Letras. São Paulo, Porto Editora.
Cunha, C.; Pereira, C. C. (2007). Gramática do português contemporâneo. Porto
Alegre: L & PM.
Ferreira, A. B. H. (2004). Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa – século XXI. 3 ed.
1 reimp. Editora Positivo, CDRom.
Luísa O.; Leonor S. (2005). Saber Português Hoje. São Paulo, Didáctica Editora.
Paul, E. (1976). Manual de metodologia científica. São Paulo: Resenha Universitária.
Rocha, L. C. A (1999). Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: UFMG.