Guia TELP, Tecnica de Expressao
Guia TELP, Tecnica de Expressao
Guia TELP, Tecnica de Expressao
Guia Tutorial
Todos os Corsos
1º ano
Tutor: _____________________________
e-mail ________________________________________
Cell ________________________________________
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Índice
1 Introdução ...........................................................................................................................2
10 - Bibliografia Recomendada.................................................................................................22
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1 Introdução
Assim, por meio desta guia tutorial, pretende-se que o docente seja capaz de mediar
correctamente os conteúdos no processo de ensino – aprendizagem; tornando esta guia o
elemento que vai orientar a actividade docente a abordar de forma clara, sequenciada e lógica
os conteúdos programados. Para tal deve se ter em conta o carácter técnico, científico e
pedagógico dos conteúdos abordados.
Desta forma os conteúdos que fazem parte desta guia tutorial enquadram-se no primeiro plano
modular da cadeira de Técnica de Expressão em Língua Portuguesa.
O Material de apoio base é o Módulo da Cadeira, mas deve ser enriquecido pelos conteúdos das
bibliografias que serão recomendadas e por outras fontes que abordam os conteúdos das
unidades.
3 Conteúdos a abordar
Textos Informativos
Técnicas de Estudo
O Exercício de Leitura
Como Fazer Anotações?
Elaboração de Resumo
Elaboração da Síntese
A Ortografia
A Pontuação
Classes de Palavras
A Frase
A Frase Simples e Complexa
Estudo do Verbo
Conjugação Pronominal
O Discurso directo e Indirecto
A Ficha Bibliográfica
A Ficha de Leitura
O Sumário
Textos Administrativos
Formas de Tratamento
A convocatória
A acta
Texto Expositivo-Explicativo
Texto Expositivo-Argumentativo
O Relatório
5 Desempenho esperado
6 Formas de Avaliação
o longo da disciplina o estudante deverá realizar todas actividades propostas para auto –
avaliação, pois constitui uma avaliação de carácter formativo. Os trabalhos individuais ou de
campo (teóricos ou práticos) realizados pelo estudante têm sobre a média de frequência o peso
de 40% e são indicados pelos tutores. No final do ano será realizado um exame de Múltipla
escolha que terá o peso de 60% sobre a média final. A nota final será calculada através da
seguinte fórmula: NF = MF x 40% + NE x 60%; onde:
7 Atividades a realizar
7.1 Atividade 1
Unidade 1
Texto 1
Atropela e foge
UMA MENOR MORTA
Acidente fatal
Uma menor de sete anos de idade encontrou a morte vítima de um fatal atropelamento ontem
no bairro do Vaz, na cidade da Beira.
O sinistro ocorreu por volta das dez horas quando a menor que se fazia acompanhar pelas colegas
pretendia atravessar a estrada de regresso a casa ida da escola, nisto uma viatura da marca
Toyota, cuja chapa de inscrição não foi identificada, colheu-a violentamente tento encontrado a
morte no local. O automobilista pôs-se de imediato em fuga abandonando o sinistro.
O excesso de velocidade, aliado a má travessia de peões são apontadas como as presumíveis
causas dos assidentes que ocorrem com frequência naquele troço ceifando vitimas, na sua
maioria crianças.
A colocação de lombas e uma plana de sinalização de aproximação de uma escola são medidas
que os populares propõe para evitar o banho de sangue que se assiste.
Texto 2
Como substância, a água é incolor, insípida e inodora. Desempenha, portanto, um papel invulgar
em todos os campos de actividade do mundo. Quimicamente, nada se lhe compara. Trata-se de
um composto de grande estabilidade, notável solvente e poderosa fonte de energia química.
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Quando congelada, portanto na forma sólida, a água se expande ao invés de retrair, conforme
acontece com a maioria das demais substâncias, e o sólido mais leve flutua sobre o líquido mais
pesado __ com consequências surpreendentes. Ela é capaz de absorver e liberar mais calor que
todas as demais substâncias comuns. No que diz respeito a uma série de propriedades físicas e
químicas __ tais como seu ponto de congelamento e ebulição __a água é singular, verdadeira
excepção à regra. E quase todas as propriedades participam dos mecanismos da vida humana,
quer naturalmente, como no processo digestivo, ou artificialmente, como uma máquina a vapor.
Todas essas peculiaridades da água podem ser explicadas à luz da sua estrutura molecular. A
combinação de dois átomos de hidrogénio com um de oxigénio formando a água (H2O) resulta
numa molécula espantosamente resistente, sendo necessária uma energia extraordinária para
cindi-la. De fato, até há uns 180 anos passados acreditava-se que a água fosse um elemento
indivisível, e não um composto químico. (MATTOS e MEGALE:13:1990)
1. Para possuir palavras com um significado só, toda a ciência deve ter um vocabulário próprio
com palavras que quase nunca são empregues na língua de todo o dia.
a) Procure, no texto, dez palavras que jamais usaria numa conversa informal
2. A seu ver, o que torna a linguagem desse texto objectiva, racional, lógica, impessoal, técnica,
precisa e verificável ou simplesmente científica e informativa?
3. Mesmo fazendo ciência, o homem nem sempre consegue reprimir sua emotividade.
Unidade 2
1. Elabore um horário das suas actividades tendo em conta as cadeiras que tens, e as exigências
do curso.
Unidade 3
“No processo de desenvolvimento da leitura é preciso ter em conta dois passos fundamentais
para que se efectue uma leitura efectivamente produtiva.”
2. Que questões podem ser colocadas depois de ter feito uma leitura?
Unidade 4
2. Diferencie-as.
Unidade 5
Texto 3
A Origem da Filosofia
Uma tradição que remonta aos filósofos judaicos da Alexandria (seculo I a.C.) afirma que a
filosofia grega derivou do oriente. Isto é, afirma que os principais filósofos da Grécia teriam
extraído de doutrinas orientais (hebraicas, egípcias, babilónicas e indianas) não somente as
descobertas científicas, mas também as concepções mais pessoais.
Esta opinião divulgou-se progressivamente nos séculos seguintes. Contudo, não encontra ela
qualquer fundamento nos testemunhos mais antigos. Fala-se, é verdade, de viagens de vários
filósofos ao Oriente, melhor dizendo pelo Egipto teria viajado Pitágoras, Demócrito pelo Oriente,
pelo Egipto, segundo testemunhas mais verosímeis, Platão. Mas o próprio Platão contrapõe esta
ideia, a sua contraposição reside no facto de o espirito científico dos gregos ser oposto ao amor
da utilidade, característico dos egípcios e dos fenícios; e assim exclui, da mesma maneira clara, a
possibilidade de que se tenha podido e se possa trazer inspiração, para a filosofia, das concepções
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daqueles povos. Por outro lado, as indicações cronológicas {…} sobre as doutrinas filosóficas e
religiosas do oriente são tão vagas, que estabelecer a prioridade cronológica de tais doutrinas
sobre as correspondentes doutrinas gregas deve ter-se por impossível.
Mais verosímil se apresenta, à primeira vista, a derivação da ciência grega do oriente, isto porque
segundo Heródoto (um dos filósofos de renome), a geometria nasceu do Egipto de uma
necessidade bem clara, quer dizer, da necessidade de medir a terra e distribui-la pelos seus
proprietários, depois das periódicas inundações do Nilo. Segundo outras tradições, a astronomia
nasceu com os babilónios, por motivos religiosos, isto é, surgiu com vista às suas crenças
astrológicas. Segundo as mesmas tradições a aritmética surgiu no Egipto, esta ciência, tal como
a geometria, conservavam entre os egípcios um caracter próprio, melhor dizendo, um carácter
prático, perfeitamente distinto do carácter especulativo e cientifico que estas ciências revestiram
entre os gregos […]
Portanto, pode admitir-se como possível ou mesmo verosímil que o povo grego tenha recolhido
dos povos orientais, com os quais mantinha desde há séculos relações e trocas comerciais,
noções e descobertas que estes povos conservavam na sua tradição religiosa ou a que haviam
chegado por via das necessidades da vida. Mas isso não impede que a filosofia, em geral a
investigação científica, se manifeste nos gregos com características originais, que fazem dela um
fenómeno único no mundo antigo e o antecedente histórico da civilização (cultura?) ocidental,
de que constitui ainda numa das componentes fundamentais.
NICOLAS Abbgnano, Historia da filosofia, vol I, 5a Ed, Lisboa: Presença, 1991 (Adaptado)
2 – Com base nos conhecimentos adquiridos produza um resumo escrito do presente texto por
agrupamento de unidades significativas.
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Unidade 6
Unidade 7
Unidade 8
Dada a passagem:
“Estudar numa escola privada ou numa escola estatal é a mesma coisa não tem implicações”
a) Pontua-a de modo que esteja a favor de estudar na escola Estatal.
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Unidade 9
Qual a classe gramatical da palavra destacada na frase abaixo? “A pessoa se casa planeando ser
feliz”. a)( ) artigo
b)( ) adjetivo
c)( ) verbo
d)( ) substantivo
4. - Carlos Henrique é um menino esperto, estuda muito e quando não entende alguma coisa,
pergunta e procura formas de conseguir aprender. Ele não faz questão de ser o primeiro da
turma, mas sabe que para ter uma vida melhor, precisa se esforçar.
a) Retire numeral do texto. ________________________
b) Ache o adjetivo e escreva aqui:____________________
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Unidade 10
1. Elabora três frases tendo em conta a qualidade da frase.
2. Divide as frases em constituintes sintácticos.
3. Especifique a utilização da construção nominal ou elipse.
4. Construa frases de acordo com as indicações seguintes.
Sujeito+modificador + verbo + complemento circunstancial.
Verbo + complemento directo + complemento indirecto + complemento circunstancial.
Sujeito + modificador + verbo + complemento directo + complemento indirecto.
Verbo + complemento circunstancial.
Unidade 11
A. Completa as frases seguintes com a locução adequada:( já que, logo que, mais...do que,
mesmo que, no caso de, para que).
B. Preenche os espaços em branco com a locução apropriada. Pois que, por isso mesmo (é) que,
posto que, primeiro que, salvo se, se bem que.
C. Completa as seguintes frases com locuções mais adequadas: sempre que, tal que, tão que,
tanto...que todas as vezes que, visto que, tanta...que
D. Sublinha nas orações seguintes as conjunções ou locuções conjuncionais que indicam a relação
temporal. No final, empregue cada uma delas numa frase da sua iniciativa.
- quando chegaste, era meio dia.
- enquanto as crianças brincam, eu vou ao talho.
- Apenas soube a triste nova, entrou em pânico.
- As esperanças são cada vez menores à medida que o tempo passa.
- Logo que viu o pai, desapareceu da sala
Unidade 12
Completa os espaços em branco com as formas verbais apropriadas.
1. Presente do indicativo:
Quando os alunos____________(estar) atentos nas aulas, os resultados deles__________(ser )
bons. ______(ser) sempre assim.
Quando há festas portuguesas, os alunos_______(ir) com os pais a essas festas. Hoje há uma e
toda a gente_________(ir).
2. Pretérito perfeito:
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Ontem nós _________(ir) fazer uma marcha de Inverno através dos campos.Tu _______(ser) o
último a chegar porque te atrasaste.
3. Futuro:
Amanhã nós_________(ir)todos dar um passeio muito bonito.
Quando eu estiver de férias,________(ir) até à praia com os meus pais e os meus amigos. Nessa
altura, __________(ser) a pessoa mais contente do mundo!
No Verão, nós____________(estar) de férias em Portugal. E eles,___________(estar)
7.2 Atividade 2 –
Unidade 13
1. Completa as frases com os verbos na forma pronominal.
b) Os alunos pegam nos cadernos e ________(dar) ao professor.
c) Elas têm bicicletas e ____________(levar) para a escola.
d) Como não podiam entrar no cinema com os cães, ________(confirmar) ao porteiro.
e) Já li o livro. Posso _____________(emprestar) ( te o )
f) Tirei os lápis ao João e ___________(esconder). (lhe os)
Unidade 14
Unidade 15 e 16
2 – Com base num quadro apresente em paralelo os diferentes tipos de ficha de leitura
salientando as principais características.
3 – Usando o exemplo do esboço de ficha de leitura, leia uma obra do seu interesse e produza
uma ficha de comentário.
Ficha de Leitura
Pág Referências:
Tema: Citações relevantes Comentário pessoal
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Unidade 17
1. “Aquilo que não foi possível tratar na aula, ainda que tenha sido planificado, não deve constar
do sumário da aula.”
a) Explicita melhor a afirmação.
Unidade 18
Nota:
a) A Convocatória e a Acta devem obedecer a estrutura, características e rigor linguístico.
b) Deve haver coerência entre o assunto patente na agenda da Convocatória e o que for arrolado
na Acta da reunião.
4 – Elabore uma ficha de leitura sobre os textos administrativos indicando as características
principais de cada texto.
Unidade 19
g) Indique as formas de tratamento para as seguintes entidades:
h) Presidente da República
i) Vice-Presidente da República
j) Ministros de Estado
k) Funcionários graduados
l) Organizações comerciais e industriais
m) Arcebispos e Bispos
n) Papa
Unidade 20
1. Distingue claramente e com exemplos os dois tipos de cartas.
2. Indica, nas duas cartas que produziste, as partes que compõem cada uma delas.
Unidade 21
Unidade 22
1. Da convocatória que elaboraste na unidade anterior, elabora a respectiva acta que é fruto da
reunião realizada.
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Unidade 23
Texto
O Alfabeto
O alfabeto é o conjunto de sinais gráficos destinados a transportar determinada língua do plano
da oralidade para o da escrita. A palavra alfabeto foi fumada com as duas primeiras letras gregas
(alpha e beta). Com o nome das primeiras letras do nosso alfabeto também se formaram as
palavras abece e abecedário com o mesmo sentido.
Consta o nosso alfabeto de vinte e três letras. Nessas vinte e três letras não se incluem algumas
(o k, o w, e o y) que só se empregam em casos especiais, isto é, em abreviaturas de cunho
internacional e em nomes próprios estrangeiros.
O alfabeto da língua portuguesa, como o das principais línguas da cultura do ocidente é o próprio
alfabeto latino, com pequenas alterações, ora vejamos as letras “j” e “v”, por exemplo não
existiam no alfabeto latino, foram introduzidas mais tarde, a sua introdução se deu no séc. XVI e
tem sido atribuído ao erudito francês Petrus Ramus (Pierre la Ramée) do qual provém o nome
letras ramistas.
O alfabeto latino provém do alfabeto grego do tipo ocidental, provavelmente através dos
estruscos. O fenício Cadmo passa por ter sido o introdutor do alfabeto na Grécia. Por seu turno,
teriam sido os fenícios os inventores do alfabeto através de uma adaptação dos hieróglifos
egípcios.
A princípio a escrita representou pictogramas e ideogramas, quer dizer ideias e não sons. Muitos
dos sinais chamados hieróglifos foram no começo ideogramas, passou-se da representação das
ideias para os sons (fonogramas). Os fonogramas foram a princípio silábicos e só depois
propriamente alfabéticos.
Silábica foi a escrita chamada devanágar, que os hindus usaram para o sânscrito. A escrita cursiva
chinesa representou um meio caminho entre a fase do ideograma e da escrita silábica. Foi desse
alfabeto que os japoneses tiraram o seu silabário denominado kata-kana.
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Do alfabeto grego proveio o alfabeto gótico que se deve ao bispo Wuylfila (séc. IV d.C). Mas o
alfabeto gótico entrou em desuso, melhor dizendo, deixou de ser usado isto porque os gotos
foram absolvidos pelo império romano do ocidente.
O alfabeto cirílico também provém do grego, idealizado pelos bispos da Constantinopla (Cirilo e
Metódio), para os eslavos por eles catequizados (séc. IX d.C). O alfabeto cirílico é hoje usado pelos
povos que ficaram com a igreja do oriente, tais como: russos, ucranianos, sérvios, búlgaros. Os
eslavos que permaneceram fiéis a igreja de Roma usam o alfabeto de origem latina, são eles:
poloneses, checos, eslovacos, croatas e eslovenos.
Nos primitivos alfabetos semíticos (fenícios, hebraico, árabe) a leitura se fazia da direita para a
esquerda. Os gregos iniciaram a chamada escrita bustrofédica, isto é uma escrita em que a leitura
se faz, na primeira linha da esquerda para a direita; na segunda, da direita para a esquerda; na
terceira, novamente da esquerda para a deita, e assim por diante, num movimento de vaivém,
que imita a sinuosidade dos sulcos de um arado. Depois os gregos adoptaram o sentido que hoje
conservamos (por tê-lo recebido dos latinos) da escrita e da leitura da esquerda para a direita.
Contudo, como não há equivalência perfeita, em nenhum dos alfabetos conhecidos, entre a
pronúncia e a escrita, os linguistas, para fins profissionais usam um sistema da escrita especial,
de base fonética. Desses sistemas, o mais conhecido é o da sociedade fonética internacional, de
Londres.
(ELIA, Sílvio In Dicionário gramatical, Porto Alegre, Globo, 1962. P.11 (Adaptado)
Unidade 24
Texto
19
tipo de vida sem imaginar no HIV-SIDA e nos preceitos de Deus plasmados na Bíblia? Pois há 500
anos que o Evangelhos chegou a Moçambique, será que ainda não foi pregado suficientemente?
Talvez queirais justificar a prostituição infantil pela necessidade de sobrevivência porque há
famílias numerosas e pobres em cujos pais não conseguem sustentar os filhos, mas eu pergunto:
Será esse o melhor caminho de superar a pobreza? Aliás, o que acontece é que nem sempre as
filhas de famílias numerosas e pobres são as que percorrem este caminho de prostituição. Tanto
as filhas dos pobres como as dos ricos praticam a prostituição imitando ingenuamente o que
assistem nas telenovelas.
Onde estão os valores humanos? Onde estão os preceitos divinos? Onde está a nossa
moçambicanidade e a auto-estima?
Portanto, porque há mulheres que abandonam seus maridos para serem prostitutas; porque há
moças que vendem o seu corpo a directores e chefes para arranjar emprego; porque há jovens e
até crianças que frequentam a messes, pensões e quiosques para se envolverem sexualmente
em troca de dinheiro; estamos convictos de que existe prostituição em Moçambique.
(Orlando Machambissa)
Unidade 25
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8 - Sessões Presenciais/Síncronas
a. 1a Sessão Presencial: 29 de Fevereiro a 01 de Março
Nesta sessão inaugural, o tutor faz a apresentação do Guia de Estudo, os objectivos gerais da
disciplina, a metodologia a ser usada, as formas de avaliação, os resultados de aprendizagem
esperados, orienta o debate dos conteúdos das primeiras unidades do módulo, as actividades
de auto-avaliação, trabalhos teóricos ou práticos a serem realizados e define com os
estudantes as estratégias de interacção. O seu papel centra-se na motivação, mediação,
orientação e promoção de um contexto de aprendizagem conducente a formação da
comunidade de aprendizagem.
Em relação aos estudantes, figuras autónomas na sua aprendizagem, apresentam dúvidas
pontuais referentes ao Guia de estudo e ao Conteúdo Básico de Referência (Módulo), criam
laços sociais, coordenam estratégias de interação entre eles, isto é, são responsáveis pela
formação de grupos de estudos, e sugerem estratégias de comunicação entre estes e o tutor.
Nesta sessão, o tutor movido pela orientação de fazer com que o estudante assuma o seu
processo de aprendizagem de forma activa, concentra-se em esclarecer dúvidas, dar
feedback das actividades até então realizadas, monitorar actividades práticas e fornecer as
directrizes na preparação para o exame.
Os estudantes expõem as dúvidas encontradas durante o estudo individual ou em grupo e
interagem com os colegas e tutor, recebem o feedback do tutor, realizam actividades
práticas, debatem em torno das restantes unidades do módulo e partilham recursos.
Neste período, o tutor faz o acompanhamento, que consiste em atender pelo telefone, internet
ou fisicamente os estudantes, dar feedback, reforçar o processo de auto aprendizagem. Nesta
fase, o tutor esclarece dúvidas, direciona conteúdos, promove o diálogo problematizador,
modera, acompanha as discussões nos grupos de estudo e actualiza o conteúdo pedagógico.
9. Sessão de Exames
10. Exame Normal de Cadeiras Gerais do 1º ao 3º Ano e Específicas do 4º Ano: 01 a 02 de
Agosto.
11. Exame de Recorrência de Cadeiras Gerais do 1º ao 3º Ano e Específicas do 4º Ano: 05 a
06 de Setembro.
12. Exame de Cadeiras Específicas do 1º ao 3º Ano incluindo Estatística: 31 de Outubro á 01
de Novembro.
13. Exame de Recorrência de Cadeiras Específicas do 1º ao 3º Ano incluindo Estatística: 08 a
09 de Dezembro.
10 - Bibliografia Recomendada
SARAIVA, Paulo, Gramatica Metódica de Língua Portuguesa, Editora São Paulo 1999
BELLARD, H. Guia pratico de conjugações de verbos (S/E), São Paulo, Cultrix 1999
HAYDT, Cauzax Célia Regina, Curso de Didáctica Geral, Editora Ática São Paulo Brasil S/A 95, 102
e 103
LIBÂNEO, Carlos José, DidácticaGeral, Cortez Editora São Paulo Brasil 1992, 178,22 p
PILLETI, Claudino, Didáctica Geral Editora Ática 23ª EdiçãoSão Paulo Brasil 2004,
WADDINGTON, Clotilde e VELOSO, Maria Teresa A Leitura e Escrita Inicial de língua Portuguesa,
Edição Progresso, Moçambique 1999