Decreto #46.157 2017 Novo Regulamento COJUERJ
Decreto #46.157 2017 Novo Regulamento COJUERJ
Decreto #46.157 2017 Novo Regulamento COJUERJ
CONSIDERANDO que a política de juventude foi elevada ao primeiro escalão de governo ao deixar de
ser uma Superintendência e alçou o status de Secretaria, sendo Secretaria de Esporte, Lazer e
Juventude.
DECRETA:
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS E COMPETÊNCIA
Art. 2°. O COJUERJ, órgão estadual da política de atendimento à juventude, de composição paritária
entre Poder Público e Sociedade Civil, tem por finalidade discutir e dar recomendações sobre
qualquer matéria atinente às políticas de atendimento à juventude no Estado do Rio de Janeiro,
auxiliar e monitorar tais políticas de juventude bem como:
IV - Promover a realização de estudos, debates e pesquisas sobre a realidade da situação juvenil, com
vistas a contribuir na elaboração de propostas de políticas públicas;
V - Apresentar propostas de políticas públicas e outras iniciativas que visem a assegurar e ampliar os
direitos da juventude;
VI - Articular-se com os demais conselhos temáticos, que transversalmente tratam da temática de
juventude, em âmbito Estadual e Municipal, e também da União, para ampliar a cooperação mútua e
o estabelecimento de estratégias comuns de implementação de políticas públicas de juventude;
VII - Apoiar, fomentar e/ou promover, a Conferência Estadual de Políticas Públicas de Juventude;
VIII - Propor ações de aproximação e diálogo com os jovens, incentivando a organização de grupos,
associações e outros assemelhados;
XV - Opinar sobre assuntos que lhe forem encaminhados pelo Chefe do Poder Executivo.
Art. 3°. Além das competências estabelecidas na Lei 3480/2000, compete ao Conselho Estadual da
Juventude do Rio de Janeiro também:
I. Usar tal regulamento como texto base para o regimento interno do COJUERJ.
II. Promover a cada 02 (dois) anos a Eleição das Organizações da Sociedade Civil para a composição
do COJUERJ, observando que:
a) A promoção do processo de eleição das organizações da Sociedade Civil para a composição do
COJUERJ se dará por edital, amplamente publicizado, a fim de garantir a maior representatividade e
pluralidade possível; e
b) Caberá ao COJUERJ a constituição de uma Comissão Especial para organização e acompanhamento
do processo eleitoral a que trata o caput deste inciso e em consonância com o disposto nos artigos
42 e 43 deste Regimento Interno.
CAPITULO II
DA COMPOSIÇÃO E INSTALAÇÃO
Art. 4°. O COJUERJ terá a composição de vinte membros e seus respectivos suplentes, nomeados
pelo Chefe do Poder Executivo Estadual, sendo oito representantes do Poder Executivo, um
representante do Poder Legislativo, um representante do Poder Judiciário e dez representantes da
Sociedade Civil organizada.
Art. 5°. Os representantes do Poder Judiciário e do Poder Legislativo serão indicados pelos chefes dos
respectivos órgãos de poder.
Art. 6°. Os oito representantes do Poder Executivo e seus respectivos suplentes serão escolhidos pelo
Governador do Estado mediante indicação dos respectivos titulares das pastas, escolhidos junto às
secretarias da estrutura do Governo Estadual, com efetivo trabalho transversal na temática
juventude, sendo garantido a cada secretaria a indicação de apenas um conselheiro titular e um
suplente.
Art.7°. Os representantes da sociedade civil serão eleitos em uma Assembleia Estadual de Entidades
e Organizações de Juventude, fórum próprio para este fim, convocado com antecedência mínima de
60 (sessenta) dias e intermediado pelo Poder Executivo.
Art. 8°. Os representantes da Sociedade Civil serão eleitos para as seguintes cadeiras de Titulares (T)
e Suplentes (S), inspirados nos eixos prioritários estabelecidos pelo Estatuto da Juventude lei n°
12.852, de 05 de agosto de 2013:
g) Arte e Cultura;
Art. 9°. O processo de manutenção ou eleição dos membros da sociedade civil organizada será
gerenciado pela Mesa Diretora do COJUERJ.
Art. 10°. A Mesa Diretora do COJUERJ editará Resolução estabelecendo os critérios para inscrição do
processo eleitoral das organizações da Sociedade Civil.
Art. 11°. A Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude deverá fazer as publicações
necessárias aos processos referentes ao COJUERJ.
Art. 12°. Todos os membros efetivos e respectivos suplentes, indicados e eleitos, para compor o
COJUERJ, serão nomeados por decreto pelo Chefe do Poder Executivo.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO
Art. 13°. Para desenvolvimento de suas atividades, o COJUERJ será constituído pela Assembleia,
Mesa Diretora, Comissões Permanentes e Comissões Temáticas de Trabalho, podendo ainda,
constituir Grupos de Trabalho de caráter provisório.
I — Mesa Diretora
II — Plenário
Parágrafo Único: O Funcionamento das Comissões Temáticas, das Comissões Permanentes e dos
Grupos de Trabalhos serão regulamentados por deliberação própria.
Art. 15° - O mandato dos Conselheiros do COJUERJ será de dois anos, sendo permitido apenas uma
recondução.
Art. 17° - A função de Presidente, no primeiro ano do mandato de cada gestão do COJUERJ, será
exercida por representante do Poder Executivo, sendo o Vice-Presidente e Secretário Geral oriundo
da Sociedade Civil Organizada; havendo alternância no ano seguinte da gestão.
Seção I
DA MESA DIRETORA
I. Presidente;
II. Vice-Presidente;
III. Secretário-Geral; e
IV. Segundo Secretário.
§ 1°. Em caso de renúncia, perda de mandato ou morte, a Mesa Diretora deve manter a paridade,
devendo para isso, ser convocada nova eleição entre os integrantes da Sociedade Civil ou do Poder
Público para que façam a devida substituição.
a) Convocar as reuniões, designando data, local e horário e convidando os (as) Conselheiros (as) a
participarem, quando necessário;
b) Organizar as Assembleias públicas do COJUERJ com a comunidade e as autoridades constituídas;
c) Representar o COJUERJ oficialmente, delegando funções, quando necessário;
d) Encaminhar as decisões do COJUERJ;
e) Organizar a pauta para as Assembleias do COJUERJ;
f) Organizar o Plano Anual de Atividades em conjunto com as Comissões Permanentes e Comissões
Temáticas e Grupos de Trabalho, quando houver;
g) Acompanhar a frequência dos (as) Conselheiros (as), através do Livro ou Lista de Presença e das
Atas ou Memórias de Reunião, em todas as atividades do COJUERJ, para posterior publicação em
Diário Oficial; e
h) A Mesa Diretora fará solicitação de um servidor para auxiliar nas suas atribuições à Secretaria que
estiver vinculada;
II. Substituir o Presidente quando por este solicitado ou quando se fizer necessário.
Seção II
DA ASSEMBLEIA
Art. 24°. A Assembleia é instância máxima de deliberação do COJUERJ, composta por todos (as)
os(as) seus membros, que reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente,
sempre que necessário, com a presença do quórum mínimo de 13 (treze) conselheiros(as) no
exercício da titularidade. E em segunda chamada, 30 (trinta) minutos depois, com a presença de no
mínimo 09 (nove) Conselheiros (as) titulares ou suplentes, desde que estejam garantidas a
representação do Poder Público e Sociedade Civil.
Art. 25°. As Assembleias Extraordinárias serão convocadas com no mínimo 5 (cinco) dias de
antecedência e deverão ter a pauta previamente comunicada, além do horário e local de realização.
Art. 26°. Fica facultado a itinerância de realização das Assembleias ordinárias e extraordinárias de
modo a contemplar o caráter estadual das ações do COJUERJ.
II. Aprovação da ata ou memória de reunião da assembleia anterior, se dará por envio por meio de
veículo eletrônico oficial do COJUERJ, em no máximo 07 (sete) dias e ficará por 05 (cinco) dias para
manifestação, que no caso de não haver, considerar-se-á aprovada;
VI. Encerramento.
Parágrafo único: Dependendo da pauta, o presidente da Assembleia, poderá alterar a sua sequencia
ou mesmo sugerir sua inversão, colocando em votação para aprovação dos presentes.
Art. 28°. Qualquer matéria a ser aprovada em nome do COJUERJ, deverá passar pela aprovação de
maioria simples dos presentes na Assembleia.
Art. 29°. É livre à participação dos (as) suplentes em todas as Assembleias, reuniões, comissões e
grupos de trabalho, com direito à voz, tendo direito a voto somente quando da ausência do (a)
titular.
Art. 30°. Será considerado motivo de substituição de um(a) Conselheiro(a) representante do Poder
Público ou de Entidades da Sociedade Civil quando do não comparecimento em Assembleias
Ordinárias e Extraordinárias totalizando 03 (três) faltas consecutivas e 04 (quatro) faltas alternadas
no ano.
§ 2°. É de responsabilidade do (a) Conselheiro (a) titular a comunicação ao seu (a) suplente para fins
de substituição e participação nas atividades do Conselho.
§ 3°. No caso das Entidades da Sociedade Civil incorrerem nas faltas prescritas no caput, caberá à
Mesa Diretora notificar a Organização por escrito pela primeira ocorrência, e perda do mandato em
definitivo e substituição da Entidade da Sociedade Civil, em se tratando de reincidência, e
procedendo conforme disposto nos artigos. 26, 27 e 28.
§ 4°. No caso dos (as) representantes do Poder Público incorrerem nas faltas prescritas no caput,
caberá à Mesa Diretora notificar por escrito aos (as) Secretários (as) de Estado das respectivas
Secretarias que têm representatividade no COJUERJ; em se tratando de representantes do Poder
Judiciário e Legislativo, a notificação será dirigida ao (a) Chefe do respectivo Poder, e imediata
substituição dos Conselheiros (as) titular e suplente em se tratando de reincidência.
Art. 31°. Nos casos de impedimento definitivo de Entidades da Sociedade Civil, assumirá o lugar a
Entidade que ficou na sequência de votação na última Assembleia Estadual de Eleição de Entidades
da Sociedade Civil realizada e não havendo entidade suplente, será convocada a entidade que tenha
participado do pleito e recebido maior quantidade de votos, independente da área temática.
Art. 32°. Todo e qualquer impedimento ao exercício das funções inerentes ao cargo de Conselheiro
(a) será examinado pela Assembleia, ensejando ampla manifestação e defesa do interessado.
Seção III
DAS COMISSÕES PERMANENTES
Art. 33°. As Comissões Permanentes serão mistas, integradas com 06 (seis) membros titulares, e
terão por finalidade:
II. Colaborar com o Poder Legislativo na proposição e na criação de frentes de trabalho, contribuindo
na criação de leis que regulamentem às politicas de juventude junto à mesa diretora da Assembleia
legislativa do Rio de Janeiro;
III Contribuir com o Poder Judiciário no que tange a fiscalização das eficiência e boa gestão dos
recursos e das políticas voltadas para juventude;
§ 2° A Comissão de Marco Legal – CML possui como responsabilidade realizar ações de incidência
junto ao Poder Legislativo, com vistas à aprovação ou aprimoramento dos projetos que tramitam na
ALERJ, relacionados direta ou indiretamente à juventude e elaborar pareceres. Compete também
acompanhar frentes e ou comissões que tenham a transversalidade da temática juventude.
Art. 35°. Cada Comissão Permanente terá um (a) Coordenador (a) que será eleito (a) pelos(as) seus
membros em reunião especialmente convocada para este fim, devendo ser respeitada a alternância
e paridade para mandato de um ano.
Art. 36°. Caberá as Comissões Permanentes estabelecerem conjunto de normas para o seu devido
funcionamento. Podendo convidar participantes externos sem direito a voto para suas reuniões.
Todos os estudos, projetos e pareceres emitidos por estas Comissões poderão ser submetidos à
Assembleia para aprovação e/ou deliberação.
Seção IV
DAS COMISSÕES TEMÁTICAS DE TRABALHO
Art. 37°. As Comissões Temáticas de Trabalho serão mistas, integradas com no mínimo 04 (quatro)
membros, podendo ter titulares ou suplentes.
§ 1º- Sempre que houver necessidade os expedientes recebidos pelo COJUERJ serão encaminhados,
pela Secretaria Executiva, à Comissão Temática de Trabalho pertinente que em prazo pré-
determinado emitirá parecer.
§ 2º- Cada Comissão Temática de Trabalho terá um (a) Coordenador (a) que será eleito (a) pelos (as)
seus membros, pelo período de 01 (um) ano, em reunião especialmente convocada para este fim.
§ 1º- A Comissão de Articulação e Diálogo – CAD possui como principal objetivo a promoção e a
articulação entre o COJUERJ e os mais diferentes atores do campo da juventude na sociedade,
reconhecendo a importância do conselho estar sempre em integração com movimentos, fóruns,
redes e articulações que possam fortalecer ainda mais sua atuação, fortalecendo o debate das
políticas públicas de juventude no Estado. Com objetivo de empoderar e fomentar a criar Conselhos
Municipais de Juventude, serão convidados a participar das reuniões, com direito a voz e voto na
CAD, conselheiros municipais de juventude, que poderão apresentar estudos e pareceres, que se
aprovados, poderão ser submetidos à Assembleia para deliberação.
Art. 39°. Os Grupos de Trabalho, compostos por até 1/3 dos(as) Conselheiros(as), são destinados ao
estudo e elaboração de propostas sobre temas específicos submetidos ao COJUERJ. Serão
temporários e objetivos, com no mínimo de 1 a 6 meses.
§ 1º - Será definido no ato da criação do Grupo de Trabalho seus objetivos específicos, sua
composição e prazo para conclusão de trabalho.
§ 4°- Os Grupos de Trabalho deverão submeter à Assembleia os resultados dos trabalhos realizados,
quando de sua conclusão.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
I. Participar das Assembleias, Comissões e Grupos de Trabalho para os quais forem designados;
II. Eleger o/a Presidente, o/a Vice-Presidente e o/a Secretário (a) Geral;
III. Decidir sobre a perda de mandato dos (as) Conselheiro (as);
IV. Propor a criação de Grupos de Trabalho e Comissões e sugerir nomes para sua integração; e
V. Exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pela Assembleia.
I. Substituir os (as) conselheiros (as) titulares nas reuniões plenárias em caso de ausência;
Art. 42°. No caso de pedido de afastamento temporário ou definitivo de um(a) dos(as) membros
titulares, assumirá o(a) suplente imediatamente, com direito a voto na reunião em que for que
apresentado o pedido formulado, cabendo as Organizações da Sociedade Civil, comunicar por escrito
ao COJUERJ os nomes dos novos membros que passarão a exercer a titularidade e suplência, no
prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Capítulo V
DAS DELIBERAÇÕES
Art. 45°. Ao anunciar o resultado das votações, o(a) presidente da Assembleia declarará quantos(as)
votaram favoravelmente e quantos votaram em contrário e as abstenções.
Parágrafo único: Havendo dúvidas sobre o resultado, o(a) presidente da Assembleia deverá pedir aos
(as) Conselheiros(as) que se manifestem novamente.
CAPÍTULO VI
DA ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA
Art. 47°. A eleição para composição da Mesa Diretora será realizada em Assembleia convocada
especialmente para este fim.
§ 1º. A votação será nominal e considerando eleitos (as) os (as) candidatos (as) mais votados (as) do
poder público e os(as) mais votados (as) da sociedade civil.
§ 2º. Em caso de empate, será realizada nova aferição entre os (as) dois(as) candidatos(as) mais
votados.
§ 3º. Persistindo o empate dos (as) candidatos (as) será considerado o(a) vencedor(a) o(a) mais
jovem.
CAPÍTULO VII
DO REGIMENTO
Art. 48°. Este regulamento poderá ser usado como regimento interno ou como base para cada
gestão organizar seus próprios procedimentos.
Art. 49°. As alterações regimentais que forem necessárias para possíveis regimentos serão
apreciadas em Assembleias Extraordinárias convocadas com antecedência mínima de 5 (cinco) dias
uteis.
Parágrafo único. As matérias serão consideradas aprovadas se receberem o voto favorável de pelo
menos 2/3 (dois terços) dos (as) Conselheiros (as) presentes.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 50°. A Mesa Diretora nomeará Comissão Eleitoral 90 (noventa) dias antes do término de cada
mandato, com vistas ao procedimento eleitoral para o exercício seguinte.
Art. 51°. Nos 60 (sessenta) dias que antecederem à renovação do COJUERJ, deverá ser publicado
Edital convocando as organizações da sociedade civil para que participem da eleição de escolha de
seus novos membros sob a responsabilidade da Mesa Diretora.
Art. 52°. Nos 30 (trinta) dias que antecederem à renovação do COJUERJ, deverá ser solicitada aos(as)
Chefes dos respectivos poderes a indicação de seus(as) representantes.
Rio de Janeiro, .