These: Sobre A
These: Sobre A
These: Sobre A
SOBRE A ATMOSFERA.
THESE
Apresentada , e defendida aos 21 de Fevereiro
v<
Para o Concurso da Cadeira de Physica Medica , -
Na Academia Medico- Cirurgica do Rio do Janeiro ,
TOR
RIO DE JANEIRO ,
y A T y r o G n A r JI I A n E G U E FFI ER E C1 ,
UA DA QUITAWDA , »° . 70 '
1 Ö 33 .
à> DO CONCURSO.
C O N V O C A D O S.
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-
C O N C U R R E N T E S.
SOBKE
A ATMOSFERA.
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. .
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a8 X ni * tfm .
l’otl « mos dar í 1 m . hum valor hastanti mente grande ,
para que
' ar foi nc »
-
c I * pi ' ilicami nie mais pejado do que a agoa ; de ma -
1 ,1 i • qilf f e pireipilc l » 0 fiimhi , S 0 t ot ífli rva ndo sua densidade ad -
»
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qutritla pela prrssà o m , podcssé ser Inn rod o no agoa que 8Ò sup
.
portasse 76 **" He assim que chegamos nmilas > < /es a ohler id
sulludoa , que parecendo contr á rios á s eternas leis da materia , riflo
--
sã o outra cousa mais do que consequ ê ncia d essas mesmas leis.
Este augmente de pressã o dependente tio valor tie tn tem luliti
limite , que he o centro da terra , al é m tio qual tudo sc repr ó
tlnr. do outro lado debaixo das mesmas Leis .
-
A pressã o atmosf é rica varia quotidiana , e periodicamente.
Ella augmenta das \f li . da manb ã a alé meio dia .
Diminue desde meio dia at é 4 h . da tarde,
Depois augmenta desde 4 h . da tarde até 10 li . da noite,
Depois fica estacionaria at é meia noite ,
Depois diminue desde meia noite . . . .
nté /j li . dainanlifla
E assim começa outra vez sua serie de varia çã o.
—
Cada polegada cubica dear pesa 0 , 4681 gr ão 1 / 2 gr . ; por con
sequ ê ncia o ar he mais tie çç o vezes mais leve que a agoa .
-
Cada superficie î le hum pé quadrado no nivel do mar supporta
22 i 6 2 / 3 libras.
lie 11a pressã o atmosfé rica que sé funda toda a theoria dos tubos
de seguran ça , com os quaes os Chimicos podem a seu salvo eon -
templar Lranquillamente as suas retortas , sem temer que , prcci -
-
pilando se a agoa no seu interior incandescente, determine a ex
plozao do apparelho.
-
lie n’ella que se funda a construcçã o dos bar ó metros , tjuc
al é m de suas applica ções cm P bysi ca nos annuncia o boni ou mao
tempo , segundo se eleva , ou abaixa a columna mercurial que
se conjuga assim com o tempo . Ella abaixa quando o ( empo an » -
nuncia chuva , o que indica diminui çã o cie pressã o , o que se
explica tlc dilferentes maneiras : 1 .* ou porque duas correntes dc
ar opposing sc encontr ã o e adirecçao resultante marchando supe -
--
rioi mente diminue inferionnenlc a press ã o , ou - porque a dif
.
M í n ç a dc temperatura das camadas dc ar que circul à o uelundo
f se nu huma temperatura mais elevada , produzeni Imina dioii -
uUi ,;ã o ilc pressã o j 3.* ou cm fun , porque os vapores aquosos
-
t s prei li ça meu te
mais leves do que ar, occupà o o sco lugar e o rc -
siilUulo dilinitivo lie abaixar- se a eolumna baromé trica ; llieoiiu
a mais eon forme aos factos .
A temperatura da atmosfera diminue á medida que a conside -
rai mos cm pontos mais elevados , e diminue segundo huma Lei
determinada por Laplace ( Systema do Mundo ) que he de 16 a iy°
cent , por mil e trezentos metros : esta diminui çã o de têmpera lura
depende da fraca conductibilidadc para oealorico, que possucoar .
A faculdade de reflcctir , c de refractor os raios luminosos do
sol , que possuc a athmosfera durante a chuva , cujas gottas fa-
zem as funeções de prismas , nos explica a appari çã o do curioso
phenomeno do Arco Í ris ( Arco da Velha ) cujo numero pode ser
infinito .
Composição.
í ) ar lie composto de
E
21
78
partes d oxigcneo
dazoto
—— vol .
vol .
ou 25 , 32 pezo
ou 75,55 pezo
.Mais ^
IOCO
acido carb. — vol . ou 0 , 10 pezo
Mais vapor dagoa em quantidade Variavcl .
Estes d i Deren les gazes achà o sc em simples mistura , e n ã o com
-
binados, como já se avan çou mesmo com argumentos solidos sobre
-
0 oxigcneo , c o azoto .
pira çã o, achamos que cada homem gasta por dia 7 5o drei metros cu
-
bicos d’ oxigeneo ; porque a sua respira çã o forma 700 decirnctros
^
c ú bicos de acido carbó nico, cujo volume representa o do oxigeneo
entrado cm sua composi çã o. At tendendo pois ao sem numero de
animaes , que respirã o , sem cxccptuar os peixes , e ns combus
t ões accidcntaes , nas quaes este gaz perde sro estado elementar ,
-
-
parccc rigoroso admitlir se a priori huma causa geral que com -
-
penso esta perda . Suppõein se que a acçà o reparadora reside nos
vegetaes , que mediando a influencia solar decompõem o acido car
b ó nico , se apodei ã o do Carbono, epie vai fazer parte integrante
-
dc seu todo , entretanto que o oxigeneo lie restitu ído ao ar : c
assim se explica , porque este lie mais puro , e mais activo no
Campo , do que nas Cidades. Ma * esta hypothèse ainda n ã o pas
sou n llicorema , c muitos a combatem : Mr. Pr é vost calculou
-
que lodos os seres orgâ nicos do mundo gaslão em bum scculo
1 / 7200 do oxigeneo do ar , frne çã o que deve escapar á mais deli -
cada analyse ; por consequê ncia o ar pode 1er sofirido diminui çã o
de oxigeneo, mas t ã o diminuta , que os nossos meios de analyse n ã o
*
I.
At! extremos moi bos , extrema rem é dia exquisité optima . Seel , i ,
. o.
t: ph
I I.
V.
Spontanere lassitudincs morbos denuntiant. Ibid , aph 5. . .
.
tri'OCfUPulA UK «;i;erni ii t f.OMi’ ., UIA uA «JCITAM< A ,