Apostilha Logistica 22-09-2021
Apostilha Logistica 22-09-2021
Apostilha Logistica 22-09-2021
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8.1 HISTÓRICO DOS ALMOXARIFADOS PRIMITIVOS 24
8.2 EFICIENCIA E ORGANIZAÇÃO 25
9. JUST-IN-TIME (JIT) 30
9.1 FUNDAMENTOS E CARACTERÍSTICAS 30
9.2 OBJETIVOS DO JUST-IN-TIME 30
10. kanban 32
10.1 REGRAS DO KANBAN 32
10.2 COMO FUNCIONA O SISTEMA 33
11. SCM – SISTEMAS DE GESTÃO DE SUPRIMENTOS 35
11.1 O CONCEITO DE SUPPLY CHAIN MANAGEMENT – SCM 35
12. PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS - MRP 38
12.1 OBJETIVO 38
12.2 METAS DO MRP 38
12.3 IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS ERP 40
12.4 BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS ERP 41
13. DISTRIBUIÇÃO E TRASNPORTES 41
13.1 CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO (CD) 41
13.2 Recebimento 42
13.4 MOVIMENTAÇÃO 42
13.5 ARMAZENAGEM 43
14. SEPARAÇÃO E ESPEDIÇÃO 44
14.1 SEPARAÇÃO DE PEDIDOS 44
14.2 EXPEDIÇÃO 45
14.3 CROSSDOCKING 45
14.4 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 46
14.5 MODALIDADES DE DISTRIBUIÇÃO – PARTE I 47
14.6 CANAL DE DISTRIBUIÇÃO 48
14.7 ESTRUTURA DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO 48
15. VAREJO 49
16. ATACADO 50
16.1 ATACADO E VAREJO NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO 51
16.2 EMBALAGEM 51
17. DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES 52
17.1 MODAIS DE TRANSPORTE 52
17.2 MODAL AQUAVIÁRIO 53
17.3 MODAL RODOVIÁRIO 53
17.4 MODAL FERROVIÁRIO 54
17.5 MODAL DUTOVIÁRIO 55
2
17.6 Modal aeroviário é o transporte de cargas feito por aeronaves. 55
18. Logística reversa 56
18.1 CUSTOS LOGÍSTICOS – PARTE I 57
18.2 CUSTOS LOGÍSTICOS – PARTE II 57
18.3 GERENCIAMENTO DE CUSTOS 58
18.4 ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DE CUSTOS 59
19. Lucratividade direta por produto 60
19.1 ANÁLISE DE LUCRATIVIDADE DO CLIENTE 60
19.2 CUSTEIO TOTAL DE AQUISIÇÃO 61
19.3 VANTAGENS DO CUSTEIO TOTAL DE AQUISIÇÃO 61
3
1. A IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE MATERIAIS
4
Tudo o que colocamos até agora está diretamente ligado a área logística,
sendo necessário um olhar muito especial para efetuar seu controle.
COMPRAS
PROGRAMAÇÃO DE ENTREGAS P/ FÁBRICA
TRANSPORTE
CONTROLE DE ESTOQUE DE MP / COMPONENTES
ARMAZENAGEM DE MP / COMPONENTES
PREVISÃO NECESSIDADES DE MATERIAIS
CONTROLE ESTOQUE NOS CD´S
PROCESSAMENTO DOS PEDIDOS DOS CLIENTES
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DOS CD´S
6
A medida que as empresas tornam suas ações mais focadas num conjunto
restrito e bem definido de tarefas, cresce as compras de materiais e serviços
de fornecedores especialistas. com isso as funções de compras e suprimentos
tem aumentado sua importância.
2.2. RECEBIMENTO
7
2.3 ARMAZENAMENTO
2.4 DISTRIBUIÇÃO
Este pode ser considerado uma das principais funções da logística, pois, é o
que tem reflexo direto nos clientes ou, que podem ser percebidos com maior
clareza por ele.
Como suas principais características podemos destacar:
8
Quando a taxa de demanda excede a taxa de fornecimento, o estoque diminui.
3.1 Filosofias
9
3.2 CUSTOS DE MANUTENÇÃO DO ESTOQUE
10
4. calcule o total das necessidades previstas mais as quantidades adicionais
necessárias para cobrir as incertezas na previsão da demanda.
5. determine as necessidades líquidas como a diferença entre as necessidades
totais e as quantidades existentes.
6. parcele o excesso sobre as necessidades líquidas totais entre os pontos de
estocagem na base da taxa de demanda média em cada um deles.
7. some as necessidades líquidas e a proporção de quantidades excedentes
para encontrar a ser alocada a cada ponto de estocagem.
ESTOQUE
11
4.2 TIPOS DE ESTOQUE:
4) estoque de canal (de distribuição) – existe porque o material não pode ser
transportado instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de
demanda. estoque em preparação ou em trânsito.
Capital investido
12
Disponibilidade de estoque
Custos incorridos
Consumo ou demanda
13
Produtos acabados – itens já produzidos e prontos para serem vendidos (ainda
não foram vendidos).
ca = q/2 x c x i x t
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CP – CUSTO PEDIDO
B – CUSTO DE UM PEDIDO = CUSTO MÃO DE OBRA + MAERIAL DE
PROCESSAMENTO
+ CUSTOS INDIRETOS
N – Nº DE PEDIDOS EFETUADOS NO PERÍODO DE ANALISE
CT = (C/Q) x B + (P x Q /2) x I
CT – CUSTO TOTAL
C – CONSUMO TOTAL ANUAL
Q – QTDE PÇS COMPRADAS P/ PEDIDO B – CUSTO UNITÁRIO DO
PEDIDO
P – PREÇO UNITÁRIO DA PÇ
I – TAXA DE ARMAZENAGEM ANUAL
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Custo Total Anual
Estocagem
CT=(I*Q/2*P)+
Custo Total (B*C/Q)
Anual Custo Anual
Mínimo de
Manutenção
Estocagem
Armazenagem
CA=I*Q/2*P
Custo Anual
Emissão Pedidos
CP=(C/Q)*B
QTDE
Qo PC
Introdução
A previsão dos estoques é uma das ações necessárias para o bom andamento
de sua gestão, est5a previsão é quem vai mostrar para a organização a
definição de como agir quanto à:
• quantitativas:
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Evolução das vendas no passado;
Influência da propaganda;
Variáveis ligadas às vendas – população, renda, etc.
• qualitativas:
Opinião dos gerentes;
Opinião dos vendedores;
Opinião dos compradores;
Pesquisa de mercado
6.1 TÉCNICAS:
6.2 DEMANDA
Para uma boa previsão devemos ter informações sobre demandas dos
produtos:
• MÉDIA HORIZONTAL;
17
• ESTACIONAL – SAZONAL
Método simples sem base matemática, que usa para o período seguinte o
ocorrido no período anterior.
18
PRÓXIMO PERÍODO É OBTIDO CALCULANDO-SE A MÉDIA DOS
CONSUMOS NOS N’S PERÍODOS ANTERIORES.
PREVISÃO GERADA É MENOR SE A TENDÊNCIA FOR CRESCENTE, BEM
COMO, SERÁ MAIOR SE A TENDÊNCIA FOR DECRESCENTE.
ANO 1
MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
CONSUMO REAL 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103
A PREVISÃO P/ JAN. ANO 2 = 0,7 x 103 + 0,2 x 104 + 0,1 x 103 = 103,2
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PREV. FEV ANO 2 = 0,7 x 104 + 0,2 x 103 + 0,1 x 104 = 103,8
OUTRO EX.
DADO CONSUMO 2003= 66; 2002=63; 2001=60; 2000=72 COM SEUS
RESPECTIVOS
PESOS 5%, 20%, 25%, 50%, CALCULAR A PREVISÃO PARA 2004 COM N=3
PREV. 2004 = ((66 x 0,05) + (63 x 0,20) + (60 x 0,25)) / (0,05 + 0,20 + 0,25) =
62
temos ainda: média móvel com ajustamento exponencial, método dos mínimos
quadrados, método da regressão linear e ajustamento sazonal
20
6 6 235,00 175,0 41125,0 21,91 2 A
0 0 0
7 7 520,00 180,0 93600,0 49,87 1 A
0 0 0
8 8 3,80 135,0 513,00 0,27 9 C
0 0
9 9 20,00 480,0 9600,00 5,12 4 B
0 0
Como calcular:
7 . Parâmetros de Ressurgimento
21
EMin = CMM x TR (em
unidades)
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g) Lote Econômico de Compras (LEC): quando são considerados os fatores
econômicos relacionados aos custos de compra e os custos de estocagem do
material. Pode ser calculado pela förmula:
LEC = √ 2xDxA
ixP
onde:
D = Demanda anual prevista para o item (em unidades)
A = Custo médio da aquisição (pessoal, editais, publicidade, etc) – em R$
i = Taxa do custo da estocagem (percentual) P = Preço do
material (em R$)
Primeiro vamos entender o que é o giro dos estoques. O giro dos estoques é a
quantidade de vezes, em determinado período, que o estoque que a empresa
mantém é vendido. Vamos dar um exemplo bem grosseiro somente para
melhor entender o conceito: O estoque médio de uma loja de dvd's de 400
dvd's e empresa vende 3600 dvd ao ano, portanto o giro de estoques desta
empresa é 3600 dividido por 400 = 9 giros ao ano. Neste caso fica fácil de
calcular, pois a empresa trabalha só com um produto. Mas, como fazemos
quando temos centenas de produtos? Neste caso devemos ter o valor médio
dos estoques a preço de compras e os valores das vendas a preço de
compras. Vejamos o exemplo de firma que tenha um estoque médio a preço de
compra de R$50.000,00 e cujo volume de vendas ao ano seja de
R$700.000,00 a preço de compras. O número de giros do estoque será de
700.000 dividido por 50.000 = 14 giros ao ano.
Logo podemos analisar com isso que quanto menor o giro de estoque maior o
lucro gerado pelo produto, essa técnica é mais precisa quando feita para
estudar o ano, separar esse indicador por departamento ou pela classificação
ABC, de forma a identificar qual produto tem contribuído mais ou menos para a
rentabilidade da empresa, você deve estar se perguntando aonde esse
indicador vai ajudar na gestão de estoques? Com essa analise em mão o
gestor poderá ter uma ferramenta extremamente eficiente para o planejamento
de estoque e para o planejamento de compras pois no
estoque o gestor poderá decidir em que produto ele poderá aplicar mais
investimentos para manter em estoque e quais produtos ele deve reduzir o
investimento e comprar de forma a não manter esse
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produto em estoque, veja só a lógica, existem dois produtos o produto X e o
produto Y o produto X tem um giro anual de 1,89 e o produto Y gira 3,45 logo o
gestor tomará a seguinte decisão, investir mais no estoque do produto Y e
reduzir a compra do produto X tendo em vista que o Y gira mais vezes do que o
X para que não acabe fazendo com que o produto que tem um giro mais alto
não falte em sua loja e reduzindo o investimento do X para que não acabe
gerando um estoque que depois terá fazer uma demarcação de preços para
aumentar o giro mas de forma ilusória pois a rentabilidade final estará afetada.
PONTO DE ENCOMENDA
Consumo mensal 4000 UNIDADES
Então você conclui que se não houver imprevisto, você pode comprar 4000
comprimidos mensais.
Você define por exemplo estoque de segurança 10% do consumo mensal. Este
percentual pode variar de item para item.
Se você somar a 1000 que é o consumo previsto para uma semana você
define o ponto de encomenda em 400 + 1000 = 1400.
8. ALMOXARIFADOS E ARMAZENS
24
• Conceituação
Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação de materiais
• recinto coberto ou não, adequado à sua natureza,
• tendo a função de destinar espaços onde permanecerá cada item
aguardando a necessidade do seu uso,
• ficando sua localização, equipamentos e disposição interna
acondicionados à política geral de estoques da empresa.
O almoxarifado deverá:
• Eficiência do Almoxarifado
• Organização do Almoxarifado
O organograma funcional do almoxarifado está demonstrado na figura abaixo:
Analisando o organograma funcional de um almoxarifado podemos resumir as
suas principais atribuições:
1. receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa;
2. entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da
empresa;
3. manter atualizados os registros necessários;
Vamos analisar os setores componentes da estrutura funcional do
almoxarifado:
• CONTROLE:
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• RECEBIMENTO
• DISTRIBUIÇÃO
Os materiais devem ser distribuídos aos interessados
mediante programaçãode pleno conhecimento entre as partes
envolvidas.
• DOCUMENTOS UTILIZADOS
Os seguintes documentos são utilizados no Almoxarifado para atendimento das
diversas rotinas de trabalho:
1. Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não
informatizadas) : documento destinado a controlar manualmente o estoque, por
meio da anotação das quantidades de entradas e saídas, visando o seu
ressurgimento;
2. Ficha de Localização (também para empresas ainda não informatizadas)
: documento utilizado para indicar as localizações, através de códigos, onde o
material está guardado;
3. Comunicação de Irregularidades: documento utilizado para esclarecer ao
fornecedor os motivos da devolução, quanto os aspectos qualitativo e
quantitativo;
1. Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob o
aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do fornecedor;
1. Requisição de material: documento utilizado para a retirada de materiais do
almoxarifado;
1. Devolução de material: documento utilizado para devolver ao estoque do
almoxarifado as quantidades de material porventura requisitadas além do
necessário;
PERFIL DO ALMOXARIFE
26
RECEBIMENTO
• Conceituação
27
Carga", que é emitido quando do recebimento da mercadoria a ser
transportada.
As divergências e irregularidades insanáveis constatadas em relação às
condições de contrato devem motivar a recusa do recebimento, anotando-se no
verso da 1a via da Nota Fiscal as circunstâncias que motivaram a recusa, bem
como nos documentos do transportador. O exame para constatação das
avarias é feito através da análise da disposição das cargas, da observação das
embalagens, quanto a evidências de quebras, umidade e amassados.
Os materiais que passaram por essa primeira etapa devem ser encaminhados
ao Almoxarifado. Para efeito de descarga do material no Almoxarifado, a
recepção é voltada para a conferência de volumes, confrontando-se a Nota
Fiscal com os respectivos registros e controles de compra. Para a descarga do
veículo transportador é necessária a utilização de equipamentos especiais,
quais sejam: paleteias, talhas, empilhadeiras e pontes rolantes.
O cadastramento dos dados necessários ao registro do recebimento do
material compreende a atualização dos seguintes sistemas:
• Sistema de Administração de Materiais e gestão de estoques: dados
necessários à entrada dos materiais em estoque, visando ao seu controle;
• Sistema de Contas a pagar: dados referentes à liberação de pendências
com fornecedores, dados necessários à atualização da posição de
fornecedores;
• Sistema de Compras: dados necessários à atualização de saldos e baixa
dos processos de compras;
• 2a fase - Conferência Quantitativa;
É a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota
Fiscal corresponde efetivamente à recebida. A conferência por acusação
também conhecida como " contagem cega " é aquela no qual o conferente
aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada
• CONFERÊNCIA QUALITATIVA
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Visa garantir a adequação do material ao fim que se destina. A análise de
qualidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das
condições contratadas na Autorização de Fornecimento com as consignadas
na Nota Fiscal pelo Fornecedor, visa garantir o recebimento adequado do
material contratado pelo exame dos seguintes itens:
1. Características dimensionais;
2. Características específicas;
3. Restrições de especificação;
• REGULARIZAÇÃO
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inspeção técnica e pela confrontação das quantidades conferidas versus
faturadas.
O processo de Regularização poderá dar origem a uma das seguintes
situações:
1. liberação de pagamento ao fornecedor (material recebido sem
ressalvas);
2. liberação parcial de pagamento ao fornecedor;
3. devolução de material ao fornecedor;
4. reclamação de falta ao fornecedor;
5. especificação de compra;
6. catálogos técnicos;
7. desenhos;
• Devolução ao Fornecedor
O material em excesso ou com defeito será devolvido ao Fornecedor, dentro de
um prazo de 10 dias a contar da data do recebimento, acompanhado da Nota
Fiscal de Devolução, emitida pela empresa compradora.
9. JUST-IN-TIME (JIT)
30
os processos são realizados em tempo bem menor que em outros métodos de
produção. Também há uma economia no tempo e no custo do transporte entre
o fornecedor e a empresa solicitante.
•. Flexibilizar a empresa;
•. Produzir somente os produtos necessários;
•. Produzir com qualidade requerida;
• Menor “Lead Time” na concepção de novos produtos;
•. Menos “Lead Time” na manufatura;
• Melhor atendimento ao cliente;
•. Menor perda (maior valor agregado ao produto);
• Maior retorno de investimento;
•. Reduzir estoques em processo, produtos acabados e eventualmente
matérias-primas;
•. Reduzir custos de fabricação;
•. Gerar espaços de Fábrica;
•. Produzir por métodos que permitam o envolvimento das pessoas (moral,
satisfação, desenvolvimento, autocontrole;
•. Reduzir o custo e o tempo de transporte dos produtos entre o fornecedor e a
empresa solicitante.
31
Estoque etc. Muitas das funções improdutivas que existem em uma
empresa foram criadas devido à ineficiência ou incapacidade das funções
iniciais. Assim, o conceito de integração e otimização começa na concepção e
projeto de um novo produto.
10. kanban
Cartões, bolas coloridas, luzes e sistemas eletrônicos têm sido usados como
sinais kanban.
32
10.1 REGRAS DO KANBAN
• Para cada peça temos uma seqüência de posições, onde são colocados
os Cartões;
• As posições VAZIAS indicam o estoque disponível (Embalagens Cheias)
e cada cor indica o grau de urgência da reposição;
• Os cartões são colocados do VERDE ao VERMELHO
33
A FAIXA VERDE define o nivelamento da produção.
A FAIXA AMARELA é o tempo de resposta.
A FAIXA VERMELHA é a segurança necessária para que os clientes não
parem de produzir.
34
Quando o QUADRO está CHEIO de CARTÕES, o estoque está VAZIO e vice-
versa.
35
Origem- Contexto atual: Economia contemporânea baseada em ciclos de
vida de produtos curtos, instáveis e muitas vezes imprevisíveis (Obsolescência
veloz);
• Mercados globalizados e dinâmicos; Clientes cada vez mais
exigentes.
SCM – Surge da necessidade de uma integração que vai além das fronteiras
da empresa, englobando neste processo: os seus fornecedores diretos e até
indiretos (fornecedores dos fornecedores diretos), distribuidores, consumidores
e clientes em geral.
36
empresas de transporte, armazenagem, processamento de dados e
prestadores de serviços logísticos integrados.
Em suma, o SCM é uma abordagem sistêmica de razoável complexidade, que
implica em alta interação entre os participantes, exigindo a consideração
simultânea de diversos trade-offs. O SCM vai além das fronteiras
organizacionais e considera tanto os trade-offs internos quanto os inter-
organizacionais, relativamente a quem deve se responsabilizar pelos estoques
e em que estágio do canal as diversas atividades deveriam ser realizadas.
37
Tendências de Investimento na Cadeia de Suprimentos - Atualmente as
companhias são forçadas a ampliar a colaboração da cadeia de suprimentos
através da Internet com parceiros de negócios. Isto acontece porque:
Resposta mais que eficiente – A necessidade por entregas mais rápidas e mais
customizadas rompeu políticas tradicionais de gerenciamento de estoque e
escolhas de transporte;
38
A criação e manutenção da infra-estrutura de informação industrial passa pelo
cadastro de materiais, estrutura de informação industrial, estrutura do produto
(lista de materiais), saldo de estoques, ordens em aberto, rotinas de processo,
capacidade do centro de trabalho, entre outras.
12.1 OBJETIVO
39
Os principais problemas dessa fragmentação da informação são a dificuldade
de obtenção de informações consolidadas e a inconsistência de dados
redundantes armazenados em mais de um sistema. Os sistemas ERP
(Enterprise Resource Planning) solucionam esses problemas ao agregar, em
um só sistema integrado, funcionalidades que suportam as atividades dos
diversos processos de negócio das empresas.
Os sistemas ERP surgiram a partir da evolução dos sistemas MRP
(Material Resource Planning). Neles, foram agregados as funções de
programação mestre da produção, cálculo grosseiro de necessidades de
capacidade, cálculo detalhado de necessidade de capacidade, controle do
chão de fábrica, controle de compras e, mais recentemente, Sales &
Operations Planning. Dessa forma, os sistemas MRP deixaram de atender
apenas as necessidades de informação referentes ao
40
Figura 1 - Estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP
(DAVENPORT, 1998)
41
específicos das empresas. Nesses casos, as empresas precisam utilizar outros
sistemas complementares ou abandonar seus requisitos específicos e adotar
processos genéricos.
• Redução de custos, uma vez que nos CDs encontram mais de uma
empresa, assim sendo os gastos do CD são divididos com todas as empresas
que ali se encontram.
• Recebimento
42
• Movimentação
• Armazenagem
• Separação de pedidos
• Expedição
13.2 Recebimento
Nos centros de distribuição cada caminhão possui uma doca, que é como uma
plataforma de ônibus. No momento do recebimento os caminhões encostam-se
a estas docas e, em alguns casos, há necessidade de nivelamento do
caminhão para evitar acidentes, porém não são todos os centros de
distribuição que possuem este mecanismo de nivelamento.
Após encostar o caminhão e o nivelar, executam as fases do recebimento,
conforme descrito a seguir.
• Entrada de materiais: é o início do recebimento, onde os transportadores
são recebidos com as cargas, fazem a regularização necessária para liberar a
carga, e também os devidos lançamentos das Notas fiscais.
• Conferência quantitativa: a quantidade de material descriminada em
Nota Fiscal deve ser igual à quantidade de material recebida, ou seja, nessa
etapa é realizada a contagem dos materiais.
• Conferência qualitativa: é necessário que se verifique a qualidade do,
material está dentro do padrão exigido. Cada empresa determina a quantidade
que deve ser analisada.
• Regularização: esse é o final do processo de recebimento, aqui as
documentações necessárias são finalizadas e feitas em suas
13.4 MOVIMENTAÇÃO
Como empilhadeiras.
43
A movimentação bem-feita e organizada colabora na agilidade dos processos.
Por exemplo, a definição de rotas, se você for buscar qualquer material, você
deve percorrer um caminho pré-estabelecido.
Estas rotas devem ser definidas da melhor maneira possível, sendo favorável
aos funcionários e também ao centro da distribuição.
13.5 ARMAZENAGEM
Exercícios
Peixe fresco
44
Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores
em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os
congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em
alto mar por muito mais tempo.
Vejamos um exemplo:
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A Natura tem a separação dos pedidos feita por máquinas. Ao final da
separação de cada pedido emite uma etiqueta com o nome da revendedora e a
lista dos produtos solicitados, para posteriormente serem conferidos, se o
sistema identificar algum erro, esse pedido é enviado para uma área onde será
feita a conferência manual.
A separação de pedidos também pode ter seu tempo reduzido se for
estabelecido rotas, e maneira logicas de armazenagem, por exemplo, se o
produto A sempre é vendido junto com o produto B, não podemos ter o produto
A na primeira prateleira e o B na última.
14.2 EXPEDIÇÃO
14.3 CROSSDOCKING
46
É o processo onde os materiais são enviados a um Centro de Distribuição, para
que seja vendido ao consumidor final com maior velocidade. Ele não é
estocado, ou porque é perecível, ou porque possui alto giro de estoque.
Este processo movimenta o produto do lugar de recepção para o lugar de
expedição.
Ele também é conhecido por sistema de distribuição.
Vantagens:
• Redução de tempo.
• Redução de custos, uma vez que se eliminam os estoques.
• Redução de espaço físico, pois sem estoques o espaço necessário é
menor.
• Não há falta de produtos aos clientes, uma vez que os abastecimentos
são feitos com maior frequência.
• Simplificação na entrega, agora ela é realizada de uma só vez, com os
mais variados produtos.
Desvantagens:
Um exemplo: Leite
47
Produtor: são os fazendeiros que criam vacas leiteiras e fornecem leite
para algum laticínio.
Intermediário 1: laticínio que coleta o leite dos produtores e processa-o
produzindo o leite UHT, o queijo a manteiga e outros derivados.
48
muitas vezes a transferir estas atividades a um terceiro, se distanciando ainda
mais dos consumidores finais.
• Distribuição seletiva: Ela conta com um numero menor de distribuidores.
Esses distribuidores possuem cotas de vendas, e geralmente possuem
exclusividade de venda em determinado território. Os distribuidores são
escolhidos de acordo com sua localização e posicionamento.
Esta modalidade tem abrangência maior do que a distribuição exclusiva. E
diferente da Distribuição extensiva, ela permite obter um maior controle dos
distribuidores, sem contar que os custos são menores.
• Distribuição Intensiva:
Ela serve de complemento à distribuição extensiva e seletiva quando se
precisa da concentração de esforços e recursos num canal de distribuição em
um determinado momento.
• Canal direto:
Neste canal o contato do produtor com o consumidor final é direto. Ou seja,
não há intermediários.
Este canal faz com que exista uma maior proximidade entre produtor e
consumidor final, conhecendo o mercado. Porém ele não permite que o
produtor distribua por lugares mais dispersos.
• Canal curto:
Neste canal o produtor vende seu produto diretamente às lojas, que revenderá
aos consumidores finais. Ou seja, aqui há somente um intermediário.
49
A maneira como os canais de distribuição estão organizados, a forma como se
dá o relacionamento entre os intermediários é o que caracteriza a estrutura de
um canal de distribuição.
As estruturas podem ser:
• Sistemas convencionais:
Este sistema ocorre quando o produtor e os intermediários possuem interesses
próprios, objetivos individualizados, onde cada qual almeja seu lucro. Ele
possui uma grande flexibilidade para troca de intermediários.
• Integração vertical:
Nesta estrutura os produtores e intermediários atuam como um todo. O canal é
gerenciado por um único componente, podendo dizer que nesta estrutura a
gestão é centralizada.
• Integração horizontal:
É quando mais de uma empresa realizam uma união, para juntarem recursos
para criação de uma nova empresa, ou mesmo por um vínculo contratual.
• Sistema multicanal:
É o que acontece quando a empresa utiliza mais de um tipo de canal de
distribuição. Ela pode usar o canal de distribuição longo, contando com alguns
intermediários para que seu produto chegue ao consumidor final, e ao mesmo
tempo contar com um canal curto, onde ela mesma efetua a venda de seus
produtos em uma loja dentro da fábrica, por exemplo.
15. VAREJO
50
• O varejo é altamente influenciado pelas tendências do mercado, portanto
antes de entrar no mundo varejista é importante escolher, com muita cautela, o
negócio em que se pretende atuar, para não ser fadado ao fracasso.
• A localização do varejo também é importante. O cliente quer
comodidade. Definir um ponto estratégico, de forma que o seu público alvo
tenha fácil acesso, também é imprescindível para o sucesso do varejo.
• A informatização é um diferencial exigido nos dias de hoje, porém gera
alto custo de implantação. Hoje em dia existem redes de informática que
prestam serviços de informatização a um grupo de empresas. É interessante e
vantajoso unir-se a estas redes, uma vez que os custos de informatização
serão rateados entre os integrantes desta rede.
16. ATACADO
Características do atacado:
51
quantidades, com isso o atacadista faz com que o processo do varejo seja
viável.
16.2 EMBALAGEM
52
Pallets: também chamado de estrados, são as plataformas onde ficam
as cargas que serão movimentadas com a empilhadeira. Eles podem ser de
madeira ou de plástico. Ele possui entradas que permite o encaixe dos garfos
da empilhadeira. Ele facilita o Transporte dos materiais, deixando o processo
mais ágil.
Para uma empresa usar o pallet ela deve também possuir um filme
estirável, que é o plástico que serve para manter os produtos “amarrados”. Este
filme é considerado um dispositivo que auxilia a embalagem.
Bags: são bolsas grandes, de náilon, que servem para armazenar,
acondicionar e transportar produtos em pó ou liquido. Ele é usado no transporte
de açúcar, farinha de trigo, produtos farmacêuticos e outros.
53
Cada modal apresenta suas vantagens e desvantagens, por conta disso é
necessário realizar fazer a escolha certa do modal que será usado,
considerando qual será o adequado para o transporte de cada produto e qual
oferecerá melhor custo-benefício.
Os tipos de transportes podem ser classificados como:
Vantagens:
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O transporte rodoviário é feito em rodovias, por caminhões, carretas e outros.
Desvantagens:
Desvantagens:
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Seus custos com manutenção, alimentação de energia, operação dos
terminais de carga e descarga são elevados.
Existem vagões que possuem finalidades especificas no que diz respeito
à carga que será transportada, podendo transportar ali somente aquele
material.
Em relação ao tamanho do território brasileiro, a malha ferroviária é
pequena.
A divergência que há entre as bitolas faz com que as cargas sejam
trocadas de trem, atrasando o processo, aumentando os custos...
Possui trajeto fixo, havendo pouca flexibilidade.
Tipos de dutovias
Confiabilidade
Rapidez
Pouco influenciado pela meteorologia.
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A globalização vem fazendo com que a importância deste modal seja mais
significativa.
Vantagens:
Desvantagens:
Custo elevado
Capacidade limitada
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Isso significa que a empresa reduz gastos com a embalagem do seu produto,
uma vez que não terá que adquirir novas garrafas, e sim somente higienizá-las.
E o melhor, ele está fazendo um bem para o meio ambiente, pois os vidros
levam tempo indeterminado para se decompor. Tudo isso a empresa faz sem
gerar custos a mais, uma vez que esse frete já está sendo embutidos no custo
das bebidas que foram entregues.
Isto gera um custo porque os veículos devem obedecer algumas normas. Por
exemplo, há produtos que não podem ser transportados em caminhão comum,
muitos necessitam de caminhão refrigerado. Estes caminhões necessitam de
manutenções, e além de tudo ele não transporta qualquer produto,
encarecendo o processo.
4. Equipe capacitada para desenvolver as atividades do carregamento e
descarregamento.
Para uma empresa ter seu processo ágil ela precisa de pessoas
capacitadas e para isso é necessário um gasto de investimento em treinamento
e capacitação. Este gasto também influencia nos custos logísticos.
Embalagens:
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As embalagens são importantes, pois além de ser a imagem do produto,
ela tem a função de protegê-los de danificações. Cada produto exige um tipo
de embalagem e este custo gerado é acrescido ao transporte.
Gerenciamento de rotas:
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Classe A: Nesta classe ficam as atividades mais importantes e que
merecem atenção especial. Lembrando ela representa 80% dos custos.
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Para definir os custos logísticos segue-se um roteiro.
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Geralmente estas analises são feitas nas fases de planejamento de transporte,
manuseio, carregamento e descarga.
Normalmente a análise de lucratividade do cliente vai nos mostrar os clientes
que contribuem de maneira negativa para a lucratividade da empresa.
Nesta analise os fornecedores devem direcionar todos os custos específicos de
seus clientes para contas
Individuais.
1. Medidas de desempenho
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Este método permite a realização de avaliações dos fornecedores, além de
medir também os resultados dos esforços de melhoria continua.
2. Suporte as tomadas de decisão
Faz com que haja uma melhor comunicação entre as diversas áreas da
empresa. Promove a integração entre as áreas durante o processo de
aquisição.
4. Auxilio a compreensão de dados
Sabendo que o custo total de aquisição não é composto somente pelo preço de
compra, precisamos entender os demais custos que estão envolvidos. E uma
das vantagens deste método é que ele oferece dados que facilitam a
compreensão destes custos envolvidos.
5. Suporte ao processo de melhoria contínua
Revisão – Parte I
A revisão deverá ser feita em uma aula inteira. Caso conclua todos os
exercícios da revisão e ainda sobrar tempo na aula, refaça os exercícios.
1. Qual o objetivo da logística?
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4. Quais são os tipos de dutovias existentes?
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11. O que são modais de transporte? E como eles são classificados?
Você terá que realizar o teste em uma aula inteira, não podendo começar em
uma aula e terminar em outra.
Você deverá ter nota 7 (sete) ou superior para que não haja a necessidade de
realizar outro teste.
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