Grupo 07 - Relatório
Grupo 07 - Relatório
Grupo 07 - Relatório
CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ECV 5134 - IMPLANTAÇÃO DE ESTRADAS
PROF. DR. MARCOS AURÉLIO MARQUES NORONHA
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS DE
TERRAPLENAGEM (SICRO)
1. INTRODUÇÃO 6
2. CONCEITOS 7
2.1. PREÇO DE REFERÊNCIA 7
2.2. PREÇO DE VENDA 7
2.3. CUSTO E DESPESA 7
2.4. INSUMOS 7
2.4.1. MÃO DE OBRA 7
2.4.2. EQUIPAMENTOS 8
2.4.3. MATERIAIS 8
2.4.4. CUSTOS DOS INSUMOS 8
2.4.5. SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 8
2.5. CUSTO DA OBRA 8
2.5.1. CUSTO DIRETO 8
2.5.2. CUSTO INDIRETO 9
2.5.3. CUSTO DA OBRA 9
2.6. CUSTO DE MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO 9
2.7. CUSTOS DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CANTEIROS E
ACAMPAMENTOS 9
2.8. CUSTO UNITÁRIO DE SERVIÇO 10
2.9. CUSTO UNITÁRIO DE REFERÊNCIA 10
2.10. CUSTO TOTAL DE REFERÊNCIA DO SERVIÇO 10
2.11. COMPOSIÇÃO DE CUSTOS 10
3. FIC e FIT 11
3.1. FATOR DE INFLUÊNCIA DAS CHUVAS - FIC 11
3.2. FATOR DE INTERFERÊNCIA DO TRÁFEGO - FIT 11
4. BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS (BDI) 11
4.1. DEFINIÇÃO 11
4.2. PARCELAS CONSTITUINTES 12
4.2.1. DESPESAS INDIRETAS 12
4.2.2. BENEFÍCIOS 12
4.2.3. TRIBUTOS 13
4.3. FATORES CONDICIONANTES 13
5. COMPOSIÇÃO DE CUSTOS 13
5.1. CLASSIFICAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE CUSTOS 13
5.1.1. AUXILIARES 13
5.1.2. PRINCIPAIS 14
5.2. MONTAGEM DAS COMPOSIÇÕES DE CUSTOS 14
5.2.1. CICLO DOS EQUIPAMENTOS 14
5.2.2. PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS 14
5.2.3. TEMPO PRODUTIVO E TEMPO IMPRODUTIVO 15
5.2.4. FATORES DE CORREÇÃO 15
5.2.4.1. FATOR DE EFICIÊNCIA (Fe) 16
5.2.4.2. FATOR DE CONVERSÃO (Fcv) 16
5.2.4.3. FATOR DE CARGA (Fca) 16
5.2.5. MASSAS ESPECÍFICAS DOS SOLOS E DOS AGREGADOS 17
5.2.6. MASSAS ESPECÍFICAS DAS MISTURAS 18
5.2.7. MASSAS ESPECÍFICAS DOS MATERIAIS MAIS REPRESENTATIVOS 19
5.3. PRODUÇÃO DE EQUIPE MECÂNICA 20
5.4. ESTRUTURA DAS COMPOSIÇÕES DE CUSTO 21
6. MÃO DE OBRA 22
6.1. SALÁRIOS 22
6.2. ENCARGOS SOCIAIS 23
6.3. ENCARGOS COMPLEMENTARES 25
6.4. ENCARGOS ADICIONAIS 26
6.5. TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 26
7. EQUIPAMENTOS 27
7.1. CUSTO HORÁRIO IMPRODUTIVO 27
7.2. CUSTO HORÁRIO PRODUTIVO 27
7.3. CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO 28
7.4. CÁLCULO DOS JUROS DA OPORTUNIDADE DE CAPITAL 29
7.5. CÁLCULO DOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO 30
7.6. CÁLCULO DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO (COMBUSTÍVEL, LUBRIFICANTES,
FILTROS E GRAXAS) 32
7.7. CÁLCULO DOS CUSTOS COM MÃO DE OBRA DE OPERAÇÃO 34
7.8. CÁLCULO DOS CUSTOS COM SEGUROS E IMPOSTOS 35
8. MATERIAIS 35
8.1. COMPATIBILIZAÇÃO DE PREÇOS PESQUISADOS 35
8.2. PREÇOS 36
8.3. ESCOLHA DE LÍDER 36
8.4. COEFICIENTE DE EXTRAPOLAÇÃO 36
9. OPERAÇÕES DE TRANSPORTES 36
9.1. SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM 37
9.2. SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE INSUMOS 37
10. CANTEIRO DE OBRAS 38
10.1. TIPOS DE CANTEIROS DE OBRAS 38
10.2. PROJETOS TIPO DOS CANTEIROS DE OBRAS 39
10.3. CÁLCULO DO CUSTO DE INSTALAÇÃO DOS CANTEIROS DE OBRAS 39
11. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO 40
11.1. DISTÂNCIAS 41
11.1.1. EQUIPAMENTOS 41
11.1.2. MÃO DE OBRA 41
11.2. DESLOCAMENTOS 41
11.2.1. EQUIPAMENTOS 41
11.2.2. PESSOAL 42
11.3. CÁLCULO DO CUSTO DE MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO 42
12. ADMINISTRAÇÃO LOCAL 43
12.1. ITENS A SEREM ORÇADOS 43
12.2. CLASSIFICAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DA MÃO DE OBRA 44
13. PLANILHAS TERRAPLENAGEM E COMPARAÇÃO
14. REFERÊNCIAS 45
1. INTRODUÇÃO
Para construir, é preciso ter uma série de conhecimentos técnicos sobre diversos
fatores que compõem a obra. Um dos conhecimentos necessários é o custo da obra. Assim, foi
desenvolvido o SICRO, que é um sistema de custos referenciais de obras.
O SICRO é o reconhecimento técnico necessário para a elaboração de orçamentos de
obras e serviços junto ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes),
para que sejam feitas análises de orçamentos/licitações para obras públicas.
Tomou sua primeira forma em 1946 pelo extinto DNER (Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem) pois a obtenção de parâmetros de custos para referenciar a elaboração
dos orçamentos de projetos e a licitação de obras rodoviárias sempre foi uma grande
preocupação do órgão. Após grande esforço do DNER, surgiu a primeira tabela de custos, que
se tornaria posteriormente o SICRO. Contou com alterações a partir de 1963, tendo ainda as
versões SICRO 1 (em 1992), SICRO 2 (2000), SICRO 3 (2007) e o atual, o Novo SICRO
(2017). Hoje é responsabilidade do DNIT.
A tabela conta com mais de seis mil composições de preços distintos, tendo alta
complexidade, e, portanto, sendo muito mais do que um básico levantamento de preço de
serviços nas capitais brasileiras e preços de insumos. Acaba também por estimular e orientar a
existência de um mercado justo na construção civil ao gerar uma certa concorrência leal em
processos de licitação.
No SICRO, há a determinação dos custos, que passa por estudos preliminares, onde
detectam-se problemas que envolvam a execução de serviços, para que possa se passar à
listagem de equipamentos, mão de obra e materiais.
Após tais estudos preliminares, o SICRO se transforma em uma ferramenta primordial
para a pesquisa de mercado. O SICRO é, no fim das contas, um sistema de pesquisa de preços
de mercado baseado no tamanho da amostra para definição de custos, preços de
equipamentos, materiais e mão de obra por categoria profissional. Ainda, o SICRO é
responsável pela pesquisa e cadastramento de materiais e equipamentos, além da definição da
periodicidade dos mesmos.
2. CONCEITOS
2.1. PREÇO DE REFERÊNCIA
O custo leva em conta tudo o que envolve a produção da obra de forma direta, como
os insumos (mão de obra, materiais e equipamentos) e a infraestrutura necessária
(mobilização, desmobilização, canteiros e administração local).
A despesa é todo o dispêndio necessário para obter o produto, como gastos com a
administração central, financeiros, lucro e pagamento de tributos, todos associados ao BDI.
2.4. INSUMOS
2.4.2. EQUIPAMENTOS
2.4.3. MATERIAIS
É todo o custo associado ao transporte, desde a origem até o local onde se implantará
o canteiro de obras, dos recursos humanos não disponíveis no local da obra, e todos os
equipamentos. Os custos de desmobilização se associam ao indispensável transporte de
instalações provisórias, dos equipamentos e recursos humanos ao local de origem, após a
conclusão da obra.
2.7. CUSTOS DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CANTEIROS E
ACAMPAMENTOS
Somatório dos custos de todos insumos necessários à execução de uma unidade, sendo
obtido pela composição de custo unitário que detalha os insumos (mão de obra, materiais e
equipamentos) e as atividades auxiliares necessárias.
3. FIC e FIT
3.1. FATOR DE INFLUÊNCIA DAS CHUVAS - FIC
O Fator de Influência de chuvas, FIC, nada mais é do que um fator proposto pelo
SICRO a ser aplicado sobre o custo unitário de execução dos serviços que sofram influência
das chuvas em sua produção. Esse fator é definido a partir do tratamento da série histórica de
centenas de estações pluviométricas do país.
4.1. DEFINIÇÃO
A taxa de Benefícios e Despesas Indiretas - BDI consiste no elemento orçamentário
que se adiciona ao custo de uma obra ou serviço para a obtenção de seu preço de venda.
A aplicação do BDI tem por objetivo suportar os gastos que resultam em despesas e
mostram-se indispensáveis para a definição do preço total de um serviço ou obra.
A relação entre o preço de venda - PV e o custo direto - CD define o BDI, em valor
absoluto ou percentagem, conforme às fórmulas:
- Despesas indiretas;
- Benefícios;
- Tributos.
4.2.2. BENEFÍCIOS
a) Lucro - justa remuneração financeira.
4.2.3. TRIBUTOS
a) PIS;
b) COFINS;
c) ISSQN;
d) ISSQN .
- Cronograma da obra;
- Natureza e porte da obra;
- Porte da empresa;
- Localização geográfica;
- Características especiais;
- Problemas operacionais;
- Situações conjunturais;
- Nível e qualidade exigidos;
- Prazos e condições de pagamento.
5. COMPOSIÇÃO DE CUSTOS
5.1.1. AUXILIARES
5.1.2. PRINCIPAIS
Também foram realizados ajustes nos fatores de carga das escavadeiras hidráulicas,
conforme apresentado a seguir:
Materiais de 1ª categoria = 1,00;
Materiais de 2ª categoria = 0,80;
Solos moles = 0,80.
Para o cálculo da produção das equipes mecânicas, modelo teórico adotado pressupõe
o conhecimento de diversas variáveis intervenientes em função das características intrínsecas
dos equipamentos e da natureza dos serviços a serem executados, sendo conceituadas a
seguir:
- Afastamento - Consiste na distância, medida em metros, entre duas linhas de furos
sucessivos ou da face livre do plano de fogo para desmonte de rocha;
- Capacidade - Consiste no volume nominal de material escavado (produzido) ou
transportado por um equipamento, medido em metros cúbicos;
- Consumo - Consiste na quantidade de material (brita, solo, asfalto, água, CBUQ, etc.)
aplicado pelo equipamento em uma unidade de medida de serviço executada (m³/m²,
t/m³, l/m³, l/m², etc.);
- Distância - Consiste no espaço percorrido por um equipamento na execução de um
serviço, medido em metros;
- Espaçamento - Consiste na distância entre furos sucessivos da mesma linha do plano
de fogo para desmonte de rocha, medida em metros;
- Espessura - Consiste na altura de camadas em serviços de terraplenagem, de
pavimentação rodoviária e de superestrutura ferroviária, medida em metros;
- Fator de Carga - Consiste na relação entre a capacidade efetiva do equipamento e sua
capacidade geométrica ou nominal;
- Fator de Eficiência - Consiste na relação entre o tempo de produção efetiva e o tempo
de produção nominal de determinado equipamento;
- Fator de Conversão - Consiste na relação entre volumes, quase sejam: volume medido
ou pago, que obedece a um critério objetivo de medição, e o volume manipulado pelos
equipamentos que dispõem de caçambas, reservatórios ou implementos equivalentes;
- Largura de Operação - Consiste no espaço definido pelos implementos, medido em
metros. Exemplo: largura da lâmina do trator, largura do tambor do rolo compressor,
largura da caçamba de distribuidor de lastro, etc;
- Largura de Superposição - Consiste no espaço superposto entre duas passadas de um
mesmo equipamento, visando a uniformidade de compactação, medido em metros;
- Largura Útil - Consiste no espaço nominal definido pelos implementos dos
equipamentos, medido em metros;
- Número de Passadas - Consiste na repetição de passadas de um equipamento por uma
mesma faixa de camada de material, visando atingir as condições previstas em projeto;
- Profundidade - Consiste na espessura máxima de uma camada de material a ser
atingida pela energia de compactação de um rolo compactador. No plano de fogo para
desmonte de rocha representa a altura atingida na perfuração da rocha pela broca do
equipamento de perfuração, medida em metros;
- Tempo Fixo - Consiste no tempo, medido em minutos, necessário às operações de
carga, descarga e manobra de um equipamento;
- Tempo de Percurso - Consiste no intervalo de tempo, medido em minutos, gasto pelo
equipamento para ir carregado, do ponto de carregamento até o local de descarga;
- Tempo de Retorno - Consiste no intervalo de tempo, medido em minutos, gasto pelo
equipamento para retornar vazio da descarga até o local do carregamento;
- Tempo de Ciclo - Consiste na soma dos tempos fixos, dos tempos de percurso e de
retorno, medido em minutos;
- Velocidade de Ida - Consiste na velocidade média, calculada em m/min, de um
equipamento na operação de ida;
- Velocidade de Retorno - Consiste na velocidade média, calculada em m/min, de um
equipamento na operação de retorno.
- Horárias;
A composição de custo horária consiste no detalhamento do custo
horário do serviço que expresse a descrição, quantidades, custos de mão de
obra, utilizações produtivas e improdutivas dos equipamentos, necessários à
execução do serviço em determinada unidade de tempo, normalmente em hora.
O formato horário é utilizado nas composições para a apropriação dos
itens referentes aos equipamentos e à mão de obra, em função de suas
produções isoladas ou da equipe como um todo, demonstradas com a intenção
de dar clareza e transparência quanto à formação das equipes mecânicas e de
pessoal.
6. MÃO DE OBRA
6.1. SALÁRIOS
O custo horário produtivo é formado pelo conjunto das quantias relacionadas aos
custos de propriedade, manutenção e operação, sendo necessário respeitar as particularidades
dos veículos e equipamentos, como demonstrado na equação abaixo:
Chp = Dh + Jh + Mh + Cc + Cmo + Ih
Onde:
Chp: custo horário produtivo
Cmo custo horário com mão de obra de operação
Dh: depreciação horária
Jh: custo horário dos juros da oportunidade de capital
Ih: custo horário com seguros e impostos
Mh: custo horário da manutenção
Cc: custo horário de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Consiste em uma parcela que visa recuperar danos e perdas de desgastes devido à
utilização do equipamento durante a vida útil. Há a depreciação mecânica ou de utilização do
equipamento, e, também, a depreciação contábil, onde se refere à vida útil do equipamento e
possui sua legislação específica.
O modelo de equação a ser adotado para cálculo de depreciação horária do
equipamento e alguns parâmetros para cálculos estão expressos na equação e na tabela a
seguir:
𝑉𝑎−𝑉𝑟
𝐷ℎ = 𝑛*𝐻𝑇𝐴
Onde:
Dh: depreciação horária
Va: valor de aquisição do equipamento
Vr: valor residual
n: vida útil em anos
HTA: valor total de horas trabalhadas por ano
O DNIT define como característica a vida útil de um equipamento quando ele
conseguir manter o desempenho esperado com as devidas manutenções programadas, ou seja,
que mantenha a estimativa de horas de utilização normal do equipamento sem trocas ou
revisão de componentes principais, como motores e transmissões.
Assim, os fatores que influenciarão diretamente na vida útil e nas condições de
trabalho são abordados no SICRO, como o tipo de solo e a superfície de rolamento.
(𝑛+1)
𝑉𝑚 = 2*𝑛
* 𝑉𝑎
Onde:
Jh: custo horário de oportunidade do capital
Vm: valor médio do investimento
i: taxa de juros ao ano
Va: valor de aquisição do equipamento
Vr: valor residual
n: vida útil em anos
HTA: valor total de horas trabalhadas por ano
O DNIT afirma que o custo horário dos juros de oportunidade de capital é calculado
por meio da aplicação de uma taxa de juros anual de 6%, que se mostra ajustada e compatível
com os rendimentos observados em caderneta de poupança.
Onde:
Mh: custo de manutenção horária
Va: valor de aquisição do equipamento
k: coeficiente de manutenção
n: vida útil em anos
HTA: valor total de horas trabalhadas por ano
Os coeficientes de manutenção são fornecidos por fabricantes e representam o custo
de manutenção do equipamento durante sua vida útil. Entretanto, o DNIT separa os fatores
que estão no fator k e aqueles que não estão. Assim, peças mais suscetíveis ao desgaste no
equipamento são consideradas diretamente nas composições do SICRO e representam a
parcela não incluída no fator.
No fator k estão:
Manutenção corretiva e preventiva, reparos, substituição de peças e componentes,
custo do veículo lubrificador, perda da produção devido a paralisação visando a manutenção e
mão de obra técnica para a manutenção.
Já os itens que são considerados diretamente nas composições:
Luva, haste, punho e coroa de equipamentos de perfuração, brocas de perfuração,
mandíbula móvel e fixa, revestimento e cunha de central de britagem, e, por fim, discos de
corte.
A seguir uma tabela com os coeficientes de manutenção (k) dos aparelhos:
7.6. CÁLCULO DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO (COMBUSTÍVEL,
LUBRIFICANTES, FILTROS E GRAXAS)
Motorista de Veículo Caminhão betoneira, guindaste sobre rodas, carreta com módulo de 6
Especial eixos, entre outros
Onde:
Ih: custo horário dos seguros e impostos
Vm: valor médio do investimento
HTA: total de horas trabalhadas por ano
8. MATERIAIS
A pesquisa de preço dos materiais mais relevantes para a Curva ABC devem ser
realizadas no local da obra, atentando-se com a solicitação de projeto e capacidade de
fornecimento local.
Os preços de referência do SICRO regionais são pesquisados na capital, com
fornecedores consolidados no mercado e com comercialização regular.
Vale ressaltar que deve-se ter cuidado ao utilizar os preços pesquisados do SICRO no
caso específico de agregados, visto que a pesquisa é feita na capital e há grande variação de
preços em uma mesma unidade federativa neste caso.
Estes preços pesquisados não incluem frete, pela natureza genérica do SICRO. Por
conta disso, deve-se utilizar as composições de momentos de transporte em conjunto com a
pesquisa local de preços para a definição do custo adicional de transporte.
9. OPERAÇÕES DE TRANSPORTES
As obras de infraestrutura utilizam uma ampla variedade de veículos para realizar os
transportes de materiais e insumos. Especificamente para serviços de terraplenagem, deve-se
levar em conta a escolha de veículos que acarretará no menor custo. Isso pode resultar na
utilização do meio multimodal.
Observação: Para distâncias maiores que 3.000 metros, deve-se utilizar a composição
de momento para o valor excedente em conjunto com a composição de custo para a distância
de 3.000 metros.
9.2. SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE INSUMOS
⎡
( )( ⎤
)
𝐶𝐶𝑂 = ⎢ 𝑘1 • 𝑘2 • 𝑘3 • ∑ 𝐴𝐶 • 𝐹𝐸𝐴𝐶 + ∑ 𝐴𝐷 • 𝐹𝐸𝐴𝐷 ⎥ • 𝐶𝑀𝐶𝐶 + 𝐶𝐼𝐼
⎢
⎣
⎥
⎦
Onde:
CCO representa o custo total do canteiro de obras e de suas instalações industriais;
k1 representa o fator de ajuste do padrão de construção (provisório ou permanente);
k2 representa o fator de mobiliário;
k3 representa o fator de ajuste da distância do canteiro aos centros fornecedores;
AC representa as áreas das edificações consideradas cobertas e com vedação lateral;
FEAC representa os fatores de equivalência de áreas cobertas das instalações;
AD representa as áreas descobertas ou sem vedação lateral;
FEAD representa o fator de equivalência de áreas descobertas;
CII representa o custo específico das instalações industriais;
CMCC representa o custo médio da construção civil por metro quadrado, calculado
pelo IBGE e divulgado pelo SINAPI mensalmente e por unidade da federação.
11.1. DISTÂNCIAS
11.1.1. EQUIPAMENTOS
A distância para mobilização de equipamentos deve ter como origem a capital estadual
mais próxima com disponibilidade e como destino o local da obra. Para equipamentos que
não existam no país, deve-se considerar a distância do país de origem até o local da obra.
Caso a origem seja indeterminada, utiliza-se 10.000 km, o que corresponde à média da
distância entre capitais do mundo em relação à cidade de São Paulo.
𝐶𝑀𝑜𝑏 = ( 𝐷𝑀•𝐾•𝐹𝑈
𝑉 ) • 𝐶𝐻
onde:
CMob representa o custo de mobilização da obra;
DM representa a distância de mobilização da obra, em quilômetros (km) ou em milhas
náuticas (mi);
K representa o fator relacionado à necessidade de retorno do veículo a sua origem (se
há o retorno do veículo para a sua origem K=2, caso contrário, K=1);
FU representa o fator de utilização do veículo transportador (inverso do número de
equipamentos a serem transportados nos diferentes veículos transportadores);
V representa a velocidade média de transporte, em km/h ou nós;
CH representa o custo horário do veículo transportador.