7 - NCP - 26 - Cont Rel Orcamental

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Módulo - Aquisição de bens e serviços (SNC-

AP)

NCP 26 — CONTABILIDADE E RELATO


ORÇAMENTAL

Maria da Conceição Marques, PhD


[email protected]

Objetivo
2

 O objetivo desta Norma é o de regular a


contabilidade orçamental, estabelecendo os conceitos,
regras e modelos de demonstrações orçamentais de
finalidades gerais (individuais, separadas e
consolidadas).

1
Âmbito
3

 A presente Norma aplica-se a todas as entidades


sujeitas ao SNC-AP, devendo o relato consubstanciar-
se nas demonstrações orçamentais que se destinam a
satisfazer as necessidades de utilizadores.

Contabilidade orçamental
4

 O principal objectivo da contabilidade orçamental é o


acompanhamento do Orçamento do Estado.

 É responsável:
Pelo registo do Orçamento legalmente aprovado, e de
Todo o processo de execução do mesmo

2
Contabilidade orçamental
5

 Conhecimento e aplicação dos preceitos legais que


regulam atos expressos nos documentos que servem de
base à escrituração;

 Verificação da conformidade das operações com a lei


vigente;

 Organização do controlo sobre os atos da Administração


Pública.

Contabilidade orçamental
6

 A contabilidade orçamental visa:


Conhecer os cabimentos registados, bem como o
montante daqueles que ainda não se converteram em
compromisso;
Conhecer os compromissos assumidos e o montante
daqueles que ainda não se converteram em contas a
pagar (obrigações);
Conhecer as obrigações assumidas perante terceiros por
natureza da despesa, e o respetivo valor de obrigações
por pagar;

3
Contabilidade orçamental
7

 (…)
 Conhecer o montante dos pagamentos líquidos (expurgado de
reposições abatidas aos pagamentos) do ano e de anos findos
permitindo aferir o grau de execução orçamental ( do ano e de anos
anteriores);
 Conhecer os compromissos a transitar no final do período de relato
(os que não deram origem a obrigações);
 Conhecer as obrigações a transitar no final do período de relato (não
pagas no exercício corrente).
 Conhecer os compromissos e obrigações relativos a períodos futuros
que devem ser registados no momento da assunção da
responsabilidade.

Contabilidade orçamental
8

 Conhecer o montante de liquidações emitidas por natureza da


receita, bem como o montante daquelas que estão por cobrar;

 Saber o montante de receita que ainda falta liquidar;

 Conhecer a receita liquidada que transita para o período


seguinte;

 Conhecer as liquidações referentes a períodos futuros que


devem ser registadas no momento do reconhecimento do direito.

4
Definições
9

 Alterações orçamentais constituem um instrumento de


gestão orçamental que permite a adequação do
orçamento à execução orçamental ocorrendo a
despesas inadiáveis, não previsíveis ou
insuficientemente dotadas, ou receitas imprevistas.

Definições
10

 Previsão corrigida de receita é a quantia inscrita em cada rubrica de


receita no decurso da execução orçamental, abrangendo a previsão
inicial e as modificações entretanto ocorridas.

 Previsão inicial de receita é a quantia escriturada em cada rubrica


de receita no orçamento inicialmente aprovado pelo órgão
competente. Constitui os recursos a obter por uma entidade pública
relativamente a uma dada natureza de receita, para um dado
período contabilístico.

 Liquidação de receita é o direito que se constitui em contas a receber


do qual se espera influxos de caixa futuros.

10

5
Definições
11

 Recebimentos são influxos de caixa ou entradas em espécie no


património da entidade, devendo neste último caso a entidade
reconhecer um influxo de caixa pela regularização da dívida e,
simultaneamente, um exfluxo de caixa no valor da dívida pela
aquisição virtual do bem.

 Dotação inicial é a quantia escriturada em cada rubrica de


despesa no orçamento inicialmente aprovado pela entidade
competente para pagamento de compromissos e obrigações
transitadas de períodos contabilísticos anteriores ou assumidos no
período contabilístico corrente. Constitui o limite máximo de
recursos financeiros alocados por uma entidade pública a uma
dada natureza de despesa, para um dado período contabilístico.

11

Definições
12

 Cabimento é a reserva de dotação disponível para o


processo de despesa que se pretende realizar. O seu
registo tem suporte num documento interno, pelo montante
dos encargos prováveis, e visa assegurar a existência de
dotação para a assunção do compromisso, fundamentando
a autorização da despesa.

 Classe zero constitui a classe de contas exclusiva para o


registo contabilístico das transações e outros
acontecimentos orçamentais.

12

6
Definições
13

 Compromisso é a assunção perante terceiros da


responsabilidade por um possível passivo, em contrapartida do
fornecimento de bens e serviços ou da satisfação de outras
condições, implicando alocação de dotação orçamental,
independentemente do pagamento. Os compromissos consideram
-se assumidos quando é executada uma ação formal pela
entidade, como seja a emissão de ordem de compra, nota de
encomenda ou documento equivalente, ou a assinatura de um
contrato, acordo ou protocolo.

 Obrigação orçamental é um compromisso orçamental que se


constitui em contas a pagar.

13

Definições
14

 Compromisso continuado é um compromisso de caráter


permanente, que gera responsabilidades recorrentes
durante um período indeterminado de tempo,
nomeadamente, salários, rendas, consumo de eletricidade
ou de água.

 Compromisso pontual é um compromisso que gera uma


única responsabilidade ou uma série de responsabilidades
durante um período de tempo determinado [Ex.
Empreitadas, aquisição de bens e serviços].

14

7
Definições
15

 Despesa efetiva - corresponde à despesa total deduzida da despesa com


ativos e passivos financeiros de natureza orçamental.

 Despesa primária - corresponde à despesa efetiva deduzida dos juros pagos.

 Receita efetiva - corresponde às quantias recebidas que aumentam caixa e


equivalentes de caixa, sem gerarem obrigações orçamentais.

 Receita total - corresponde à receita efetiva adicionada da receita resultante


de ativos e passivos financeiros orçamentais e do saldo da gerência anterior
expurgado da componente de operações de tesouraria.

 Reembolso - corresponde à devolução ao sujeito passivo de imposto do valor


das entregas por conta do imposto devido a final, por si efetuados ou por uma
terceira entidade, na parte em que exceda o montante da receita liquidada.

15

Definições
16

 Saldo global corresponde à diferença entre receita efetiva e


despesa efetiva.

 Saldo corrente corresponde à diferença entre receitas correntes


e despesas correntes.

 Saldo de capital corresponde à diferença entre receitas de


capital e despesas de capital.

 Saldo primário corresponde à diferença entre a receita efetiva e


a despesa efetiva deduzida dos juros.

16

8
Definições
17

 Pagamentos são exfluxos de caixa ou saídas em


espécie do património da entidade, devendo neste
último caso a entidade reconhecer um influxo de caixa
no valor da dívida pela alienação virtual do bem e,
simultaneamente, um exfluxo de caixa pela
regularização da dívida.

17

Ciclo orçamental
18

 O ciclo orçamental da receita deverá obedecer às seguintes fases executadas de forma


sequencial: inscrição de previsão de receita, liquidação e recebimento, sem prejuízo de
eventuais anulações de receita emitida que corrijam a liquidação ou de eventuais
reembolsos e restituições que corrijam o recebimento e, eventualmente, a liquidação. A
liquidação pode exceder a previsão de receita, sendo que só poderão ser liquidadas as
receitas previstas em orçamento.

 O ciclo orçamental da despesa deverá obedecer às seguintes fases executadas de


forma sequencial: inscrição de dotação orçamental, cabimento, compromisso,
obrigação e pagamento, sem prejuízo de eventuais reposições abatidas aos
pagamentos que para além de corrigirem os pagamentos podem igualmente corrigir
todas as fases a montante até ao cabimento. O cabimento não pode exceder a
dotação disponível, assim como o compromisso não pode exceder o respetivo
cabimento. A obrigação não pode exceder o valor do compromisso, assim como o
pagamento não pode exceder o valor da obrigação. Os limites definidos devem ser
aferidos por transação ou evento e segundo as classificações orçamentais vigentes.

18

9
Classificadores orçamentais
19

 As transações orçamentais são classificadas de diversas formas,


surgindo o conceito de classificadores orçamentais.

 As rubricas do SNC-AP têm uma correspondência com o


classificador económico das receitas e despesas públicas,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro

 Os classificadores orçamentais são um elemento estruturante de


qualquer sistema de gestão orçamental, pois definem a forma
como os orçamentos são apresentados, executados e relatados,
tendo uma correlação direta com a transparência e coerência do
orçamento.

19

Classificadores orçamentais
20

 A classificação das receitas e das despesas é importante para:


A formulação de políticas e análise do desempenho;
Alocação eficiente de recursos entre os setores;
Assegurar o cumprimento dos limites orçamentais aprovados pelos órgãos
competentes; e
Para a gestão corrente do orçamento

 Em regra, os sistemas orçamentais classificam as receitas de acordo com a


natureza económica e fundos e as despesas segundo a natureza económica,
administrativa, funcional e programática, esta última associada à
orçamentação por programas ou por desempenho. Cada uma destas
classificações pode ter diferentes níveis de detalhe.

20

10
Lei do Enquadramento Orçamental
21

Artigo 17.º
Especificação
1 — As despesas inscritas nos orçamentos dos serviços e organismos
dos subsetores da administração central e da segurança social são
estruturadas em programas, por fonte de financiamento, por
classificadores orgânico, funcional e económico.

2 — As receitas são especificadas por classificador económico e


fonte de financiamento.

21

Plano de contas da contabilidade orçamental


22

 A contabilidade orçamental é processada de acordo com o


método das partidas dobradas, sendo para o efeito
considerada a seguinte classe de contas que permitirá
registar: a elaboração do orçamento, as alterações, a
execução e o encerramento da contabilidade orçamental.

 Aquando dos registos neste subsistema contabilístico,


conjuntamente com as contas desta classe zero, deverão
ser considerados os classificadores orçamentais que
estiverem em vigor.

22

11
Plano de contas da contabilidade orçamental
23

23

Plano de contas da contabilidade orçamental


24

24

12
Plano de contas da contabilidade orçamental
25

25

Reconhecimento e mensuração
26

 Os montantes de dotações e previsões são reconhecidos


após a aprovação do orçamento e na data de início do
período a que o mesmo se refere.

 Em caso de não aprovação do orçamento, deverá recorrer-


se aos valores que decorrem dos normativos legais
vigentes (ex. LEO: Regime transitório de execução orçamental)

 Os lançamentos nas contas orçamentais são feitos ao


custo, sendo as verbas sempre registadas pelo valor
nominal.

26

13
Ciclo orçamental - receita
27

 O ciclo orçamental da receita deverá obedecer às seguintes fases executadas


de forma sequencial:
Inscrição de previsão de receita,
Liquidação e
Recebimento,

 Sem prejuízo de eventuais anulações de receita emitida que corrijam a


liquidação ou de eventuais reembolsos e restituições que corrijam o
recebimento e, eventualmente, a liquidação.

 A liquidação pode exceder a previsão de receita, sendo que só poderão ser


liquidadas as receitas previstas em orçamento.

27

Ciclo orçamental - despesa


28

 O ciclo orçamental da despesa deverá obedecer às seguintes fases


executadas de forma sequencial:
Inscrição de dotação orçamental,
Cabimento;
Compromisso;
Obrigação; e
Pagamento.

 Sem prejuízo de eventuais reposições abatidas aos pagamentos que


para além de corrigirem os pagamentos podem igualmente corrigir
todas as fases a montante até ao cabimento

28

14
Ciclo orçamental - despesa
29

 O cabimento não pode exceder a dotação disponível, assim como o


compromisso não pode exceder o respetivo cabimento.

 A obrigação não pode exceder o valor do compromisso;

 O pagamento não pode exceder o valor da obrigação.

 Os limites definidos devem ser aferidos por transação ou evento e segundo as


classificações orçamentais vigentes.

 Classe zero constitui a classe de contas exclusiva para o registo contabilístico


das transações e outros acontecimentos orçamentais.

29

Operações contabilísticas orçamentais em SNC-AP


30

30

15
Orçamento inicial
31

Descrição Débito Crédito


Aprovação do Orçamento da 011 - Previsões iniciais 012 - Previsões corrigidas
Receita 014 - Previsões por liquidar 011 - Previsões iniciais
Aprovação do Orçamento da 022 - Dotações corrigidas 021 - Dotações iniciais
Despesa 021 - Dotações iniciais 024 - Dotações disponíveis

As contas 011 e 021 apenas são movimentadas na contabilização do orçamento inicial

31

Alterações orçamentais
32

 Orçamento de Receita
Descrição Débito Crédito
Reforços 01311 — Reforços em previsões 012 - Previsões corrigidas
corrigidas
014 - Previsões por liquidar 01312 — Reforços em previsões por
liquidar
Anulações 012 - Previsões corrigidas 01321 — Anulações em previsões
corrigidas
01322 — Anulações em previsões por 014 - Previsões por liquidar
liquidar
Créditos Especiais 01331 Créditos especiais em 012 - Previsões corrigidas
previsões corrigidas
014 - Previsões por liquidar 01332 Créditos especiais em
previsões por liquidar

32

16
Alterações orçamentais
33

 Orçamento de Despesa
Descrição Débito Crédito
Reforços 022 — Dotações corrigidas 02311 — Reforços em dotações
corrigidas
02312 Reforços em dotações 024 — Dotações disponíveis
disponíveis
Anulações 02321 — Anulações em dotações 022 — Dotações corrigidas
corrigidas
024 — Dotações disponíveis 02322 Anulações em dotações
disponíveis
Créditos Especiais 022 — Dotações corrigidas 02331 — Créditos especiais em
dotações corrigidas
02332 Créditos especiais em 024 — Dotações disponíveis
dotações disponíveis
Cativo 024 — Dotações disponíveis 02341 — Cativos
Descativo 02342 — Descativos 024 — Dotações disponíveis

33

Fases da Receita
34

Liquidação Recebimento
(015) (017)

Descrição Débito Crédito


Liquidação 0152 – Liquidações emitidas 014 – Previsões por liquidar
Recebimento do período 0171 – Recebimentos período 0153 – Liquidações recebidas
Recebimento de períodos findos 0172 – Recebimentos períodos 0153 – Liquidações recebidas
findos
Reembolsos e restituições 0153 – Liquidações recebidas 0181 — Reembolsos e
restituições emitidos
0182 — Reembolsos e 0171/0172 – Recebimentos
restituições pagos período – períodos findos

34

17
Fases da Receita
35

 Exemplo de faturação e recebimento de propinas: 5.000€

Descrição Débito Crédito Classificação Valor


Económica
Emissão de fatura de 0152 – Liq. 014 – Prev. P/ 04.01.22 5.000
propinas Emitidas Liquidar
Recebimento do período 0171 – Rec. 0153 – Liq. 04.01.22 5.000
Período Recebidas

35

Fases da despesa
36

Cabimento Compromisso Obrigação Pagamento


(025) (026) (027) (028)

Descrição Débito Crédito


Cabimento 024 – Dotações disponíveis 0251 – Cabimentos registados
Compromisso 0252 – Cabimentos com 0261 – Compromissos assumidos
compromisso
Obrigação 0262 – Compromissos com 0271 – Obrigações processadas
obrigação
Pagamento 0272 – Obrigações pagas 0281/0282 – Pagamentos do
período – períodos findos
Reposição abatida aos 0291 – RAP emitidas 0272 – Obrigações pagas
pagamentos
0281/0282 – Pagamentos do 0292 – RAP recebidas
período – períodos findos

36

18
Fases da despesa
37

 Exemplo de despesas com consultoria 1.000€


Descrição Débito Crédito Classificaçã Valor
o
Económica
Cabimento de despesa 024 – Dot. 0251 – Cab. 02.02.14 1.000
com consultoria (antes da Disponíveis Registados
abertura do concurso)

Compromisso (pela 0252 – Cab. c/ 0261 – Comp. 02.02.14 1.000


adjudicação) Compromisso assumidos
Faturas mensais da 0262 – Comp. 0271 – Ob. 02.02.14 1.000
consultoria c/ Obrigação Processadas

Pagamento da fatura 0272 – Ob. 0281 – Pag. do 02.02.14 1.000


Pagas período

37

Reembolsos
38

 Nos casos em que ocorre por parte da entidade pública um


pagamento indevido ou por um valor que se revela excessivo, a
entidade procede à emissão de nota de débito.
 A cobrança pode contudo ocorrer:
No mesmo período contabilístico do pagamento que se
pretende corrigir (reposição abatida no pagamento -
RAP;

Em período contabilístico posterior ao do pagamento que


pretende corrigir, caso em que o respetivo influxo será
considerado como receita cobrada (reposição não
abatida no pagamento – RNAP).

38

19
Períodos futuros
39

Receita Despesa

 Orçamento (031)  Orçamento (041)


 Liquidações (032)  Compromissos assumidos
(042)
 Compromissos com
obrigação (043)
 Obrigações (044)

39

Operações de tesouraria
40

 A classe 0 do SNC-AP dispõe de contas específicas para as operações de


tesouraria e para passivos contingentes (quando estes últimos possam ser
mensurados).

 Os recebimentos e os pagamentos que sejam considerados operações de


tesouraria são classificados nas contas 071 — Recebimentos por operações de
tesouraria e 072 — Pagamentos por operações de tesouraria, que são
movimentadas por contrapartida de uma conta refletida (conta 079).

 Os passivos contingentes, são registados a crédito nas subcontas da conta 091


por contrapartida da conta refletida 0991.Mensalmente devem ser avaliados
os factos e as circunstâncias que podem conduzir ao reconhecimento, reforço
ou reversão dos passivos contingentes.

40

20
Encerramento da contabilidade orçamental
41

 O encerramento da contabilidade orçamental deve obedecer à seguinte sequência


de procedimentos:
1. Anulação dos cabimentos - Anulação dos cabimentos em excesso, ou seja,
anulação dos cabimentos que não deram origem a compromissos.
2. Transição dos saldos de liquidações, compromissos e obrigações para o
período seguinte movimentando as contas 0154 – Liquidações a transitar, 0263 –
Compromissos a transitar e 0273 – Obrigações a transitar.
3. Saldar entre si as subcontas previstas na alínea (c) do ponto 39 da NCP 26
(Saldar entre si as subcontas das alterações orçamentais de reforços, anulações e
créditos especiais (…).
4. Encerrar o orçamento [alínea (d) do ponto 39 da NCP 26]
5. Apurar o desempenho orçamental [alínea (e) do ponto 39 da NCP 26].

41

Encerramento da contabilidade orçamental


42

42

21
Encerramento da contabilidade orçamental
43

43

Encerramento da contabilidade orçamental


44

44

22
Encerramento da contabilidade orçamental
45

45

Encerramento da contabilidade orçamental


46

46

23
Encerramento da contabilidade orçamental
47

47

Encerramento da contabilidade orçamental


48

48

24
Encerramento da contabilidade orçamental
49 Saldo nulo ou

49

Encerramento da contabilidade orçamental


50

50

25
Demonstrações orçamentais
51

 As demonstrações orçamentais são uma representação


estruturada da execução e desempenho orçamental de
uma entidade.

 Consequentemente, os objetivos das demonstrações


orçamentais de finalidades gerais são o de proporcionar
informação acerca do orçamento inicial, das alterações
orçamentais, da execução das despesas e das receitas
orçamentadas, dos pagamentos e recebimentos e do
desempenho orçamental.

51

Demonstrações orçamentais
52

 Um conjunto completo de demonstrações orçamentais


compreende:

 Demonstrações previsionais:
O orçamento, enquadrado num plano orçamental plurianual;

O plano plurianual de investimentos;

52

26
Orçamento - receita
53
Orçamento e plano plurianual

53

Orçamento - despesa
54
Orçamento e plano plurianual

54

27
Plano plurianual de investimentos
55

55

Demonstrações orçamentais
56

 Demonstrações de relato:
Uma demonstração do desempenho orçamental;
Uma demonstração de execução orçamental da receita;
Uma demonstração de execução orçamental da despesa;
Uma demonstração da execução do Plano Plurianual de Investimentos (PPI);
O anexo às demonstrações orçamentais.

56

28
Demonstrações orçamentais
57

 Para as entidades que estão obrigadas a apresentar


demonstrações orçamentais separadas e consolidadas:

 Demonstrações orçamentais consolidadas


Uma demonstração consolidada do desempenho
orçamental;
Uma demonstração consolidada de direitos e obrigações
por natureza.

57

Demonstrações de relato individual


Demonstração do desempenho orçamental
58

58

29
DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS (DOs)
DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA RECEITA
59

59

DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS (DOs)


DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA
60

60

30
DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS (DOs)
DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PPI
61

61

DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS (DOs)


ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS DA RECEITA
62

62

31
DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS (DOs)
ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS DA DESPESA
63

63

DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS (DOs)


ALTERAÇÕES AO PPI E OPERAÇÕES DE TESOURARIA
64

64

32
DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS (DOs)
CONTRATAÇÃO ADMINISTRATIVA
65

65

DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS (DOs)


TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS
66

66

33
Consolidação orçamental
67

 O perímetro de consolidação das administrações


públicas compreende os subperímetros referentes à
Administração Central, Segurança Social,
Administração Local e Regiões Autónomas.

67

Método e procedimentos de consolidação


68

 A entidade consolidante é responsável pela elaboração de


documentos e elementos de apoio ao processo de consolidação
orçamental, designadamente o manual de consolidação e o dossiê
de consolidação.

 Para efeitos de consolidação, as demonstrações orçamentais das


entidades pertencentes ao perímetro de consolidação devem ser
preparadas na mesma base contabilística, no caso a base de caixa
modificada.

 O método e procedimentos de consolidação a adotar, devem ser


aplicados de forma consistente entre sucessivos períodos
contabilísticos.

68

34
Método da consolidação simples
69

 As demonstrações orçamentais consolidadas são preparadas


combinando as demonstrações orçamentais das entidades que
compõem o perímetro de consolidação, numa base de linha a
linha, adicionando rubricas idênticas de obrigações, de
pagamentos, de liquidações e de recebimentos.

 Para que as demonstrações orçamentais consolidadas apresentem


informação orçamental relativa às entidades que compõem o
perímetro de consolidação como se de uma única entidade se
tratasse, deve ser utilizado como método de consolidação: o
método da consolidação simples.

69

Procedimentos
70

 Homogeneização temporal - As contas das entidades a


consolidar deverão reportar-se ao mesmo período
temporal.

 Homogeneização de operações internas - Quando da


realização de operações internas resultem, por inexatidão,
omissão ou deficiente classificação orçamental, registos
não coincidentes nas contas orçamentais das entidades
intervenientes nessas operações, deverão realizar-se os
ajustamentos necessários para que se possa
posteriormente proceder às respetivas eliminações.

70

35
Procedimentos
71

 Homogeneização de estrutura - Sempre que a estrutura das


demonstrações orçamentais anuais de uma entidade a
consolidar não coincida com a das demonstrações orçamentais
consolidadas deverão efetuar-se as necessárias reclassificações
às rubricas orçamentais aplicadas individualmente.

 Agregação - A preparação das demonstrações orçamentais


consolidadas realizar-se-á pela agregação das diferentes
rubricas de obrigações, de pagamentos, de liquidações e de
recebimentos, segundo a natureza das operações, constantes das
demonstrações orçamentais anuais individuais homogeneizadas.

71

Eliminações
72

 Eliminações recíprocas de natureza orçamental - Para a


elaboração da demonstração consolidada de direitos e
obrigações, devem eliminar-se os créditos e débitos recíprocos
por natureza registados em contas da classe zero pelas
entidades que integram o perímetro de consolidação.

 Eliminações de pagamentos e recebimentos orçamentais - Para


a elaboração da demonstração consolidada de desempenho
orçamental devem eliminar-se os pagamentos e recebimentos,
por natureza, resultantes de operações internas, registados em
contas da classe zero pelas entidades que integram o perímetro
de consolidação.

72

36

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