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Produção do Fôlder

Grupo 5 Rotulagem : Informações Nutricionais


● O que é
Rótulo é o elemento de identidade que apresenta as informações do produto. Faz parte do
rótulo as inscrições, imagens, legendas estampadas, coladas ou gravadas sobre as
embalagens dos alimentos.

● Para que serve


Em suma, a rotulagem é a ponte de conexão entre o cliente e a sua marca. Ela tem como
foco chamar a atenção do consumidor e seu público-alvo, feito por um belo design e cores
que chamam a atenção dos olhos dos compradores. Mas, para que isso ocorra, o produto
precisa estar de acordo com os padrões de rotulagem, discutidos ao longo deste artigo.

● Objetivo
A rotulagem de alimentos é regulamentada por legislação e tem o objetivo de informar ao
consumidor sobre o produto que será consumido, permitindo o conhecimento de sua
composição, forma de conservação, data de fabricação, validade do produto, entre outras.

● Importância
Esclarecimento é a palavra que resume a importância da rotulagem. Por isso, nele está
descrita a constituição do produto detalhando o seu conteúdo que pode ser uma ameaça
aos alérgicos, ou um despropósito aos veganos, por exemplo.

Existe um complexo de normativas voltadas ao bom uso do rótulo e que determina


informações mínimas que nele devem estar presentes. De fato, a legislação deve ser
seguida à risca pelo fabricante, estando ele sujeito a fiscalizações dos órgãos cabíveis.

Estamos na era da informação. Sem dúvida, uma comunicação clara com o consumidor é
fundamental, para que a confiança dele na empresa produtora não seja perdida.
Primordialmente, a importância da rotulagem clara é assegurar que o cliente tenha ciência
daquilo que está sendo consumido. Para isso, algumas legislações também oferecem
diretrizes que protegem o direito de escolha do consumidor. Em seguida citamos dois
exemplos.

A fim de, fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem


obedecer os Alimentos para Fins Especiais, no que se refere a alimentos Diets, está
estabelecida a Portaria nº 29 de 13/01/98 .

Bem como o DECRETO Nº 4.680, DE 24 DE ABRIL DE 2003 que Regulamenta o direito à


informação, assegurado pela Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, quanto aos
alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que
contenham ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados –
OGMs -, sem prejuízo do cumprimento das demais normas aplicáveis.

Dessa forma, produtos embalados vendidos a granel ou in natura, devem apresentar no


rótulo, em destaque, no painel principal , uma das seguintes expressões, dependendo do
caso: “(nome do produto) transgênico”, “contém (nome do ingrediente ou ingredientes)
transgênico(s)” ou “produto produzido a partir de (nome do produto) transgênico”. Em
conjunto a ela, o símbolo de referência, definido mediante ato do Ministério da Justiça.

O Que Encontramos Num Rótulo?


O rótulo deve apresentar um certo número de informações que a lei considera
indispensáveis. Ler antes de comprar é sempre uma excelente ideia.

Mas, nem tudo é facilmente compreensível para o consumidor.

Por vezes faltam informações que, como consumidores, achamos importantes, e que nem
sempre estão indicadas, por não serem obrigatórias, como, por exemplo, a origem ou a data
de fabrico de um produto.

A rotulagem deve obrigatoriamente conter as seguintes menções:

1 – A denominação de venda do produto

Um pão, é facilmente identificável, não é verdade?

No entanto, existem dezenas de variedades de pão no mercado, sendo de interesse para o


consumidor que a rotulagem precise a natureza do pão.

Em casos concretos é a lei que determina a denominação de venda do produto, isto é, qual
deve ser o seu nome.

Exemplo: “pão”, ou “pão especial”.

Quando a designação não é suficientemente esclarecedora, uma descrição deve completar


essa designação.

Por exemplo: “pão com nozes”.

2 – A composição

A lista de ingredientes descreve a composição de um género alimentício.

Os ingredientes devem ser indicados por ordem decrescente da sua quantidade, no


momento da sua incorporação.
3 – A data de durabilidade mínima / data limite de consumo

Data de durabilidade mínima: data até à qual se considera que os géneros alimentícios
conservam as suas propriedades específicas nas condições de conservação apropriadas.

Nos géneros alimentícios microbiologicamente muito perecíveis e que, por essa razão,
sejam susceptíveis de, após um curto período, apresentar um perigo imediato para a saúde
humana, a data de durabilidade mínima deve ser substituída pela data limite de consumo.

Data limite de consumo: data a partir da qual não se possa garantir que os géneros
alimentícios facilmente perecíveis, do ponto de vista microbiológico, estejam aptos para
consumo.

Para os produtos ultracongelados, para além das condições de conservação, a lei impõe
que se mencione na embalagem a expressão «NÃO VOLTE A CONGELAR».

A menção “acondicionado sob atmosfera protectora” significa que, para prolongar a


durabilidade de conservação do produto, substitui-se, na embalagem que o contém, o ar
ambiente por outro gás.

Há certos alimentos, como as especiarias e os condimentos, que podem ser sujeitos a


tratamento por radiação ionizante. A irradiação reduz eventuais riscos de degradação do
género alimentício, permitindo prolongar a sua conservação.

4 – O nome do responsável pela rotulagem

Os produtos pré-embalados devem mencionar na sua rotulagem o nome e o endereço do


responsável pela rotulagem, que pode ser: ou o fabricante ou o embalador, ou um vendedor
estabelecido na União Europeia.
5 – A quantidade líquida

A quantidade líquida é a quantidade vendida, não incluindo a embalagem.

A quantidade líquida é expressa, em volume para os produtos líquidos e, em massa, para


os outros produtos.

O "e" estilizado, acompanhando a quantidade líquida anunciada, informa o consumidor que


o conteúdo dessa embalagem foi submetido a um controlo metrológico.

6 – O número de lote
A menção do lote indicando a proveniência do produto, é obrigatória. No entanto, quando a
data de durabilidade mínima ou data limite de consumo forem compostas pela indicação,
clara e por ordem, pelo menos, do dia e do mês, a indicação do lote pode não acompanhar
o género alimentício, servindo esta data de código.

Este código é de grande utilidade para as autoridades de controlo e para o próprio


industrial, uma vez que lhe permite identificar qualquer acidente no circuito de produção e
de comercialização.

A indicação do lote pode não estar no rótulo, mas na própria embalagem.

*Novas regras para rótulo a partir de 9 de outubro de 2022


Entram em vigor neste domingo (9) novas regras para a rotulagem de alimentos. Para
produtos com prazo de validade mais longo, a data final para adequação pode variar entre o
mesmo dia de 2023, 2024 ou 2025. Entre as mudanças, está a inclusão de mais
informações nas embalagens e a padronização da cor da tabela nutricional, que passará a
ter as letras sempre pretas e o fundo sempre branco.

A principal mudança é a inserção de um símbolo de lupa na parte superior frontal do rótulo


quando aquele produto contiver uma quantidade de açúcares adicionados, gorduras
saturadas ou sódio acima da recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa). O objetivo é que fique claro para o consumidor que o alto teor daquele nutriente
pode ser perigoso para a saúde.

Confira abaixo quais índices são considerados pela Anvisa como uma alta quantidade
desses nutrientes.

A tabela de informação nutricional também passará por mudanças. Uma delas é a


padronização das cores utilizadas nesse espaço – agora, só poderão ser usadas letras
pretas e fundo branco nas tabelas. O objetivo é evitar que o uso de contrastes atrapalhe a
legibilidade das informações.

Outra alteração na tabela será a adição de algumas informações. Passará a ser obrigatória
a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100
gramas ou 100 mililitros, a fim de ajudar na comparação dos produtos. Também será
necessário informar o número de porções por embalagem.

A tabela deverá, ainda, estar localizada próxima à lista de ingredientes e em superfície


contínua, não podendo ser dividida. As informações não poderão constar em áreas
encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização, com exceção de
embalagens pequenas, com área inferior a 100 cm², em que a tabela poderá ficar em áreas
encobertas, desde que acessíveis.

Produtos fabricados a partir deste domingo já precisam estar adequados à norma vigente.
Há, contudo, prazos de adequação para aqueles que já estão no mercado e possuem
validade prolongada:

● até 09 de outubro de 2023 para os alimentos em geral;


● até 09 de outubro de 2024 para os alimentos fabricados por agricultor familiar ou
empreendedor familiar rural, empreendimento econômico solidário,
microempreendedor individual, agroindústria de pequeno porte, agroindústria
artesanal e alimentos produzidos de forma artesanal;
● até 09 de outubro de 2025 para as bebidas não alcoólicas em embalagens
retornáveis, observando o processo gradual de substituição dos rótulos.

A busca pela inserção de informações nutricionais de uma forma mais clara nos rótulos dos
alimentos era uma demanda buscada por entidades do setor desde 2014. Em 2020, a
Anvisa aprovou o modelo de rotulagem nutricional frontal no formato de lupa.

No entendimento da nutricionista e pesquisadora Laís Amaral, do Programa de Alimentação


Saudável e Sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a adoção do
novo modelo é um avanço, ainda que alguns produtos específicos, como refrigerantes e
garrafas retornáveis, só tenham a obrigatoriedade do símbolo da lupa a partir de 2023.

— A norma aprovada pela Anvisa representa uma das poucas perdas políticas da indústria
de alimentos no atual contexto político, uma vez que esta não conseguiu evitar a existência
de uma rotulagem nutricional frontal. O Brasil avançou no sentido de proteção à saúde, mas
ainda não garante o direito à alimentação em sua plenitude. Ainda assim, a lupa é o
primeiro passo para garantir o direito à informação sobre os riscos à saúde dos produtos
alimentícios — destaca Laís.

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