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● Objetivo
A rotulagem de alimentos é regulamentada por legislação e tem o objetivo de informar ao
consumidor sobre o produto que será consumido, permitindo o conhecimento de sua
composição, forma de conservação, data de fabricação, validade do produto, entre outras.
● Importância
Esclarecimento é a palavra que resume a importância da rotulagem. Por isso, nele está
descrita a constituição do produto detalhando o seu conteúdo que pode ser uma ameaça
aos alérgicos, ou um despropósito aos veganos, por exemplo.
Estamos na era da informação. Sem dúvida, uma comunicação clara com o consumidor é
fundamental, para que a confiança dele na empresa produtora não seja perdida.
Primordialmente, a importância da rotulagem clara é assegurar que o cliente tenha ciência
daquilo que está sendo consumido. Para isso, algumas legislações também oferecem
diretrizes que protegem o direito de escolha do consumidor. Em seguida citamos dois
exemplos.
Por vezes faltam informações que, como consumidores, achamos importantes, e que nem
sempre estão indicadas, por não serem obrigatórias, como, por exemplo, a origem ou a data
de fabrico de um produto.
Em casos concretos é a lei que determina a denominação de venda do produto, isto é, qual
deve ser o seu nome.
2 – A composição
Data de durabilidade mínima: data até à qual se considera que os géneros alimentícios
conservam as suas propriedades específicas nas condições de conservação apropriadas.
Nos géneros alimentícios microbiologicamente muito perecíveis e que, por essa razão,
sejam susceptíveis de, após um curto período, apresentar um perigo imediato para a saúde
humana, a data de durabilidade mínima deve ser substituída pela data limite de consumo.
Data limite de consumo: data a partir da qual não se possa garantir que os géneros
alimentícios facilmente perecíveis, do ponto de vista microbiológico, estejam aptos para
consumo.
Para os produtos ultracongelados, para além das condições de conservação, a lei impõe
que se mencione na embalagem a expressão «NÃO VOLTE A CONGELAR».
6 – O número de lote
A menção do lote indicando a proveniência do produto, é obrigatória. No entanto, quando a
data de durabilidade mínima ou data limite de consumo forem compostas pela indicação,
clara e por ordem, pelo menos, do dia e do mês, a indicação do lote pode não acompanhar
o género alimentício, servindo esta data de código.
Confira abaixo quais índices são considerados pela Anvisa como uma alta quantidade
desses nutrientes.
Outra alteração na tabela será a adição de algumas informações. Passará a ser obrigatória
a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100
gramas ou 100 mililitros, a fim de ajudar na comparação dos produtos. Também será
necessário informar o número de porções por embalagem.
Produtos fabricados a partir deste domingo já precisam estar adequados à norma vigente.
Há, contudo, prazos de adequação para aqueles que já estão no mercado e possuem
validade prolongada:
A busca pela inserção de informações nutricionais de uma forma mais clara nos rótulos dos
alimentos era uma demanda buscada por entidades do setor desde 2014. Em 2020, a
Anvisa aprovou o modelo de rotulagem nutricional frontal no formato de lupa.
— A norma aprovada pela Anvisa representa uma das poucas perdas políticas da indústria
de alimentos no atual contexto político, uma vez que esta não conseguiu evitar a existência
de uma rotulagem nutricional frontal. O Brasil avançou no sentido de proteção à saúde, mas
ainda não garante o direito à alimentação em sua plenitude. Ainda assim, a lupa é o
primeiro passo para garantir o direito à informação sobre os riscos à saúde dos produtos
alimentícios — destaca Laís.