8-Administr. de Medicamnto-4

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:

VIA PARENTERAL (INTRADÉRMICA,


SUBCUTÊNEA E INTRAMUSCULAR)

Módulo 7: Bases científicas para prática de


Enfermagem II – Fundamentos de Enfermagem

Curso de Enfermagem Geral e ESMI


FORMADOR: cHaPaUc@
Procedimentos da
administração de medicamentos
 Antes de administrar
qualquer tipo de
medicamento, o
enfermeiro deve
confirmar os 5 sinais
de certeza:
 Medicamento certo;
 Dose certa;
 Utente certo;
 Via certa;
 Hora certa;
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Via parenteral
 A administração de medicamentos por via
parenteral exige técnica asséptica;
 O enfermeiro deve usar máscara clínica,
óculos de protecção e luvas de
procedimento.
 Para acesso central as luvas devem ser
esterilizadas.
 A via parenteral compreende as vias:
 Intra-dérmica, subcutânea, intramuscular e
endovenosa.
 Intraperitonial, intra-raquidiana, intratecal,
intra-esternal e intra-arterial – estas não serão
tratadas nestaCurso
formação.
de Enfermagem Geral e ESMI
Via parenteral
 Os medicamentos de uso parenteral podem
se apresentar em ampolas ou frascos
hermeticamente fechados;
 Devem ser estéreis e isentos de
substâncias pirogênicas;
 Podem ser constituídos por veículos:
 Aquosos;
 Oleosos;
 Pó em suspensão para ser homogeneizado;
 Pó liofilizado (desidratado) para
reconstituição.

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Via parenteral
 Os medicamentos são administrados por meio de
seringas, usadas diretamente ou acopladas a
outro dispositivo já instalado no utente.

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Partes da seringa e seu
manuseio
 Para manter a esterilidade da seringa evita-se tocar
na parte interna do cilindro, êmbolo e bico;
 Pode-se manusear o lado externo do cilindro e o
suporte do êmbolo.

Cilindro

Suporte do
Bico êmbolo

Êmbolo
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Tipos de seringas
 As seringas variam quanto a capacidade ou volume
em 1, 2, 3, 5, 10, 20, 30, 50, 60 e 100ml.

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Tipos de bicos de seringas

 Luer-Lock: com  Não Luer-Lock: bico


rosca. reto, acopla sob
pressão.

 Na opinião de vocês,
qual o bico mais
seguro?
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Agulhas
 Partes da agulha: canhão, haste e bisel.
 Apenas o canhão pode ser tocado.

Bisel
Haste

Canhão

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Agulhas
 As agulhas variam quanto ao comprimento e a
espessura:
25x6,0 30x10 40x8,0
13x3,8 25x7,0 30x7,0 40x12
13x4,5 20x5,5 25x8,0 30x8,0 40x16

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 As cores do
canhão têm
um padrão
universal que
identifica o
calibre das
agulhas.

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Agulhas
 Alguns fabricantes usam o sistema inglês
(polegadas) e outros o sistema métrico para
apresentar o calibre das agulhas. Esse último
podendo ainda ser apresentado de duas formas,
conforme o exemplo abaixo:

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Dispositivos endovenosos

Cateter de
Scalp (qualidade acesso único Cateteres de múltiplos
inferior ao cateter, acessos
pois é inflexível).
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Cateteres endovenosos
 São de materiais à base de poliuretano, eliminam
as dobras devido a ótima memória e mantém uma
alta resistência à deterioração, causada por
repetidos pinçamentos.
 Material termo sensível, adquire a maleabilidade do
silicone, após a introdução, ficando menos
propenso à dobras e aumentando o conforto do
utente.
 De ponta macia, reduz a incidência de estenose ou
lesão do vaso.
 Superfície lisa e regular, diminui a agregação de
plaquetas.

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Preparo da medicação de
frasco ampola
 Organize o material: bandeja, ampola, algodão
seco e álcool a 70%;
 Lavar as mãos com água e sabão ou friccioná-las
em álcool glicerinado; Usar máscara clínica;
 Bater com o dedo na parte de cima da ampola até
que o líquido desça do gargalo;
 Realizar a anti-sepsia da ampola com álcool etílico
a 70%; esperar secar para abrir.
 Envolver o gargalo em mecha de
algodão para quebrar, protegendo-se
de acidente.

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Preparo da medicação de
frasco ampola
 Ao aspirar o medicamento evitar que a
agulha toque superfícies contaminadas;
 Caso isso ocorra desprezar tudo e iniciar novo
preparo.
 Concluída a aspiração manter a agulha
sempre protegida com a tampa;
 Manter a seringa preparada dentro do
invólucro estéril do pacote com o suporte
do embolo voltado para dentro do pacote;
 Organizar a bandeja com a medicação,
algodão seco e algodão embebido em
álcool a 70%;
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Preparo da medicação de frasco
hermeticamente fechado
Organize o material
na bandeja: diluente,
frasco, seringa, agulha
de bom calibre para
aspirar, algodão seco
e álcool a 70%.
Lavar as mãos com
água e sabão ou
friccioná-las em álcool
glicerinado; Usar
máscara clínica;

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Etapas do preparo

1º.) Anti-sepsia do diluente 2º.) Abrir o recipiente,


girando-o
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Etapas do preparo

4º.) Remover a tampa metálica


3º.) Aspirar o diluente do frasco; realizar a anti-sepsia
da borracha do frasco; injetar o
diluente no frasco.
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Etapas do preparo

5º.) Homogeneizar
girando o frasco em 6º.) Aspirar a solução do frasco
360º.
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Ângulos de introdução da agulha

90º. 15º.
45º.

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Via Intradérmica (ID)

 Volume: 0,1 a 0,5ml;


 Usada para aplicação
de vacinas, alérgenos
e teste tuberculínico;
 Esticar a pele,
introduzir a agulha
em ângulo de 5 a 15o
com bisel para cima
e o líquido é injetado,
formando uma
pápula;
 Não massagear o
local. 13x3,8
 Agulha 13x4,5 Pápula
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Via ID

 Áreas de Aplicação:
 Região interna do
antebraço;
 Região superior do
dorso (anterior e
posterior);
 Inserção inferior do
deltóide;

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Via Subcutânea (SC)
 Volume: 0,5 a 1ml;
 Usada para aplicação de
vacinas, heparina e
insulina;
 Fazer uma prega na pele
e aplicar em ângulo reto
se agulha 13x3,8
13x4,5
 Na falta destas agulhas
adequar a inclinação para
45 ou 15º.
 Realizar rodízio dos locais
de aplicação;
 Curso de Enfermagem Geral e ESMI
Via SC

 Administração:
 Recomenda-se a anti-sepsia do local com
álcool a 70%; esperar secar;
 Fazer a prega na pele e após introduzir a
agulha, soltar a prega; aspirar para verificar
punção de capilar; injetar a medicação; retirar
a agulha e pressionar o local sem massagear.
 Se heparina, soltar a pele somente depois
de retirar a agulha e pressionar de 2 a 3
minutos para evitar lesões na pele.

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Via SC
 Áreas de aplicação: As seqüências
para absorção mais rápida são
abdome, braços, coxas e glúteos.
Abdome: região abdominal, exceto
no espaço entre 3 dedos à direita ou
à esquerda do umbigo. Não aplicar
nem acima nem abaixo do umbigo
por ser desconfortável.
Braços: região posterior externa
entre 3 dedos abaixo do ombro e 3
dedos acima do cotovelo.
Coxas: região frontal e lateral
superior da coxa, entre 4 dedos
abaixo da virilha e 4 dedos acima do
joelho.
Glúteo: região superior lateral
externa, tendo como referência a
prega interglútea.
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Via Intramuscular (IM)

 Volume: 3 a 5 ml;
 Absorção mais rápida que no tecido subcutâneo
devido a maior vascularização, variando
conforme o tipo de substância:
 Solução oleosa: absorção lenta
 Solução aquosa: absorção rápida
 Desvantagens:
 Risco de lesar vasos sanguíneos e nervos;
 Risco de contaminação, infecção (abscessos,
nódulos, endurecimento da região e celulites);
 Doloroso.

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Via IM
 Administração:
 Recomenda-se a anti-sepsia do local com
álcool a 70%; esperar secar;
 Esticar a pele, exceto no deltóide e
vastolateral de pessoas magras (fazer prega);
introduzir a agulha (bisel para baixo) em
ângulo reto se agulha adequada; aspirar para
verificar punção de vasos; injetar a
medicação; retirar a agulha e pressionar o
local sem massagear.
 Agulhas: 20x5,5 Crianças; adultos ou idosos com
atrofia muscular
25x6,0
25x7,0 Adultos e idosos com musculatura
25x8,0 normal
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Via IM

 Músculos de aplicação de medicamentos:


Deltóide;
Vasto lateral da coxa;
Região ventro-glútea;
Região dorso-glútea.

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Músculo deltóide
 Volume: 1 a 2ml; Há
autores que indicam
3ml.
 Local de aplicação: 3 a
4 dedos abaixo do
acrômio (ombro);
 Posição do utente:
deitado ou sentado com
o braço ao longo do
corpo ou com o
antebraço flexionado,
com exposição do braço
e ombro.

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Músculo deltóide
 Particularidades do músculo:
Risco de lesão do nervo radial.
Região de grande sensibilidade local;
Não permite que seja injetado grande
volume;
Não pode ser utilizado para injeções
consecutivas e com substâncias
irritantes, pois pode causar abcessos e
necrose;
Contra-indicado para menores de dois
anos pela pouca massa muscular.
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Vastolateral da coxa
 Volume: 3 a 4 ml;
 Local de aplicação: Estende-se de um
palmo acima do joelho até um palmo
abaixo do trocânter do fêmur (9-12cm);
 Posição do utente: deitado em decúbito
lateral ou sentado; no caso de criança,
sentada no colo do acompanhante.

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Vastolateral da coxa

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Vastolateral da coxa
 Particularidades do músculo:
 Local seguro por ser livre de vasos e nervos
importantes. Os vasos e nervos percorrem a
região póstero-medial dos membros inferiores.
 Apresenta grande massa muscular, extensa
área de aplicação, podendo receber injeções
repetidas;
 Proporciona melhor controle de pessoas
agitadas ou crianças chorosas;
 É de fácil acesso para o enfermeiro e para o
próprio utente que dela poderá utilizar-se
sozinho.

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Região dorsoglútea
 Volume: 3 a 5 ml;
 Local de aplicação:
localize a crista ilíaca
posterior (passe uma
linha imaginária
vertical); localize a
região sacra (passe uma
linha imaginária
horizontal); Assim o
dorsoglúteo fica dividido
em 4 quadrantes.
Aplicar a injeção no
quadrante superior
externo.
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Região dorsoglútea
 Posição do utente: decúbito ventral, com a cabeça
voltada para o enfermeiro (para observar desconforto
ou dor na aplicação),os braços ao longo do corpo e os
pés virados para dentro. No caso de criança, esta
deverá estar deitada no colo de um adulto, em
decúbito ventral.

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Região dorsoglútea
 Particularidades do músculo:
 Não é indicada para menores de 2 anos, pois
nesta faixa etária o dorso glúteo é composto de
tecido adiposo, com pequeno volume de massa
muscular. Este se desenvolve com a locomoção,
sendo indicado quando a criança já anda, com
idade > 2 a 3 anos;
 Pela inquietação da criança há maior risco de
uma angulação inadequada da agulha e atingir
vasos e o nervo ciático;
 Não é indicado para utentes com atrofia de
musculatura glútea, parestesia ou paralisia e
lesões vasculares de membros inferiores.
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Região ventroglútea
 Volume: 4 a 5 ml;
 Local de aplicação: Põe-
se a mão esquerda no
quadril direito do utente
e vice-versa; aplica-se a
injeção no centro do
triângulo formado pelos
dedos indicador e médio
quando o primeiro é
colocado na espinha
ilíaca antero-superior e
o segundo na crista
ilíaca.
 Posição do utente:
decúbito dorsal, lateral,
ventral ou sentado.
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Região ventroglútea

 Particularidades do músculo:
 É a região mais indicada por estar livre de
vasos sangüíneos ou nervos significativos (área
servida por pequenos nervos e ramificações
vasculares).
 É constituída pelos músculos glúteos médio e
mínimo de espessura muscular grande (média
de 4cm).
 Indicada para qualquer faixa etária,
especialmente crianças, idosos, indivíduos
magros ou obesos.

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Vamos revisar a delimitação
dos principais músculos!

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Pela atenção
prestada
obrigado
Curso de Enfermagem Geral e ESMI

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