C - Manual Eletrônico de Administração Da Aeronáutica
C - Manual Eletrônico de Administração Da Aeronáutica
C - Manual Eletrônico de Administração Da Aeronáutica
Índice
1. DA GOVERNANÇA
2. DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS OU UNIDADES GESTORAS
3. DA REUNIÃO DA ADMINISTRAÇÃO
4. DA PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL
5. DA TOMADA E DO PROCESSO DE CONTAS
6. DAS GENERALIDADES
7. DAS RESPONSABILIDADES
8. DOS DANOS E IMPUTAÇÕES
9. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Início
1 DA GOVERNANÇA
As autoridades do COMAER exercem a governança por meio das funções de
Decisão, Direcionamento, Supervisão, Controle e Integração:
Decisão - a função de decisão deve ser fruto de análises e planejamentos.
Acontece por meio de processos organizados para a avaliação da situação
atual, levantamento de possíveis linhas de ação, onde serão destacados os
aspectos positivos e negativos de cada uma dessas linhas, e culmina com o
direcionamento da organização. Para que, sobre um determinado assunto,
não haja decisões contraditórias em níveis hierárquicos distintos, é
necessário estabelecer claramente qual é a delegação de competência de
cada autoridade decisora;
Direcionamento - é a comunicação clara, aos órgãos executores, da decisão
tomada pela autoridade decisora. Essa comunicação deve seguir
juntamente com as orientações gerais e intenções relativas à linha de ação
adotada. No COMAER, o direcionamento é fruto do planejamento
institucional e ocorre geralmente por meio da publicação de Diretrizes e
Planos, tais como: a Diretriz de Planejamento Institucional (DIPLAN), Planos
Setoriais (PLANSET) e planos para implantação de materiais e sistemas,
entre outros. Já os redirecionamentos são as ordens subsequentes que
visam detalhar melhor ou alterar certos aspectos das ordens em vigor;
Supervisão - é efetivada por meio do acompanhamento das ações
decorrentes do Direcionamento, o que ocorre por meio do monitoramento de
indicadores e por meio de inspeções “in loco” ao mesmo tempo em que é
aberto o canal de comunicação inverso, o qual possibilita aos órgãos
executores a solução de dúvidas e exposição de restrições e demais óbices
que dificultam ou impossibilitam o cumprimento das ordens recebidas;
Controle - é a função que possibilita às autoridades da governança
redirecionar os órgãos executores, mediante a verificação da eficácia das
ações a serem adotadas e da verificação de mudanças na conjuntura
encontrada no momento da execução; e
Integração - considerando que os assuntos de governança são
essencialmente complexos, tem-se que uma decisão relativa a uma área do
COMAER pode ter implicações diretas ou indiretas em diversas outras
áreas. A função de integração visa levantar, avaliar e alinhar, da forma mais
completa possível, todos os prováveis desdobramentos decorrentes de uma
decisão.
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DA LIDERANÇA E CONTROLE
O Comandante da Aeronáutica (CMTAER) é a mais alta autoridade
administrativa do COMAER e é o principal responsável pelo
cumprimento deste Manual.
Compete ao CMTAER propor a organização e providenciar o preparo
da Força Aérea Brasileira (FAB).
O CMTAER é principal responsável pelas atividades administrativas do
COMAER.
A Administração no COMAER tem como finalidade o planejamento, a
organização, a direção e o controle inerentes ao emprego de recursos
de toda ordem, com o propósito de permitir o cumprimento da
destinação constitucional do COMAER e a realização de suas
atribuições subsidiárias definidas em lei.
A definição e o atendimento das necessidades da Administração no
COMAER decorrem de três processos de gestão distintos: o
operacional, o técnico e o econômico-financeiro.
O processo operacional é determinado pela autoridade competente, em
função da missão definida ou do programa de trabalho atribuído a
cumprir, e tem por objetivo a estimativa das necessidades de toda
ordem, a disponibilização de recursos humanos capacitados e
integrados à realidade da FAB, a identificação dos bens e materiais a
adquirir e dos serviços a executar, bem como a avaliação da
oportunidade e/ou da conveniência para a utilização dos bens e
materiais e a realização dos serviços.
O processo técnico é determinado pelos órgãos e agentes
especializados e compreende desde a especificação dos bens e
serviços mais adequados até a orientação dos usuários quanto ao seu
emprego.
O processo econômico-financeiro refere-se ao planejamento, à gestão
e ao controle dos recursos creditício-financeiros necessários às
despesas de custeio ou de investimentos e dos dispêndios e à
verificação, em todos os níveis, de sua correta aplicação em condições
mais favoráveis de economicidade e de eficácia.
Todos os processos deverão ser mapeados e, quando possível devem
apresentar medidas de desempenho que permitam a aferição e
comparação dos resultados.
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A administração no COMAER deve realizar-se de maneira a assegurar:
a) O cumprimento dos dispositivos legais, regulamentares e
normativos, previstos e vigentes, em atendimento à missão
constitucional do COMAER, por meio de seu Planejamento
Institucional, que origina o Planejamento Plurianual do COMAER,
parte integrante do Plano Plurianual da União (PPA) e o
Orçamento Anual da Aeronáutica, que compõe a Lei
Orçamentária Anual (LOA);
b) O cumprimento dos Princípios Constitucionais e Administrativos
que regem a Administração Pública Brasileira;
c) A economicidade, a eficácia e a eficiência da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial e a efetividade dos
programas do COMAER e de governo;
d) A ação de Comando centralizada e execução descentralizada;
e) A definição das atribuições, deveres, obrigações e
responsabilidades em cada nível de atribuição e nas respectivas
esferas (civil, criminal e administrativa) dentro da estrutura
regimental e regulamentar; e
f) O melhor desempenho possível, a partir da mínima utilização de
recursos e do máximo índice de acertos.
O controle das atividades da Administração no COMAER será exercido,
em todos os níveis de atuação, em conformidade com o disposto nos
normativos pertinentes.
Ao Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (CEMAER) incumbe, entre
outros aspectos, determinar a realização de inspeções nas UG do
COMAER e entidades vinculadas.
O Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) tem por finalidade elaborar o
planejamento, de mais alto nível, para o cumprimento da missão da
Aeronáutica, assessorar o CMTAER no exercício das atribuições
inerentes ao seu cargo e coordenar as ações que envolvam os ODSA.
O EMAER é o Órgão encarregado de estudar, planejar, orientar,
coordenar e controlar, no mais alto nível, as atividades da Força,
integrando e harmonizando a ação dos demais órgãos, e em
conformidade com as decisões e diretrizes do CMTAER.
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Ao Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica
incumbe, entre outros aspectos, determinar a realização de visitas
administrativas, técnicas e operacionais; inspeções de procedimentos
relativos ao cumprimento das normas de Administração Financeira, de
Contabilidade, de Licitações, de Contratos e de Convênios, de
Comércio Exterior e das atividades nas áreas de moradia funcional, de
provisões e material de intendência, de pagamento de pessoal, de
subsistência, de logística de campanha, transporte de superfície, entre
outros, nas UG do COMAER; e, prestar assessoria técnico-
especializada às entidades vinculadas.
A SEFA é o Órgão Coordenador dos sistemas corporativos
desenvolvidos e sob responsabilidade da DIRAD e da DIREF, a saber:
A DIRAD, por intermédio da Subdiretoria de Pagamento de Pessoal
(SDPP), é o Órgão Central do Sistema de Pagamento de Pessoal do
Comando da Aeronáutica.
A DIRAD, por intermédio da Subdiretoria de Abastecimento (SDAB), é
o Órgão Central do Sistema de Provisões, do Sistema de Fardamento
Reembolsável e do Sistema de Subsistência do Comando da
Aeronáutica.
A DIRAD, por intermédio do Centro de Apoio Administrativo da
Aeronáutica (CEAP) é o Órgão Central do Sistema de Transporte de
Superfície do Comando da Aeronática.
A DIREF é o Órgão Central do Sistema de Administração Financeira
(SISFINAER), de Contabilidade (SISCONTAER) e de Comércio
Exterior (SISCOMAER) do Comando da Aeronáutica.
A Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica (DIREF), é a
organização responsável pela coordenação de novos projetos de
gestão do COMAER, dentre eles as Parcerias Público-Privadas (PPP),
demais parceiras e processos de descentralização administrativa
envolvendo empresas estatais vinculadas ao Ministério da Defesa, por
meio do Comando da Aeronáutica.
Os Órgãos de Direção Geral, Setorial e Assessoria(ODGSA) são
responsáveis para planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades
setoriais inerentes às suas atribuições e em conformidade com as
decisões e diretrizes do Comandante da Aeronáutica.
Aos ODGSA incumbe, ainda, determinar a realização de inspeções
para avaliar o desempenho dos elos dos Sistemas que a eles estiverem
subordinados.
DA ESTRATÉGIA E DO PLANEJAMENTO
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Compete ao respectivo ODSA aprovar e publicar os Planos Setoriais
(PLANSET) e suas atualizações, cabendo ao EMAER verificar se essas
publicações refletem o alinhamento institucional com a Concepção
Estratégica, o PEMAER e a DIPLAN.
Ao Chefe do EMAER (CEMAER) compete, dentre outras atribuições,
determinar a elaboração e revisão do Plano Estratégico Militar da
Aeronáutica (PEMAER), bem como de sua priorização, com vistas a
promover a destinação adequada dos recursos orçamentários e
financeiros.
Compete aos ODSA, dentre outras atribuições:
a) Elaborar e aprovar seu PLANSET e suas atualizações,
encaminhando-os ao EMAER, para verificação do alinhamento
institucional;
b) Emanar as diretrizes para a elaboração dos PTA das OM
subordinadas;
c) Elaborar, aprovar e publicar seu PTA;
d) Verificar se os PTA das OM subordinadas respeitam as
orientações contidas nos respectivos PLANSET e encaminhá-los
para publicação em Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA);
e
e) Supervisionar a execução dos PTA das OM subordinadas.
Compete aos Órgãos Subsetoriais:
a) Elaborar e aprovar seu PTA;
b) Encaminhar o PTA para publicação em BCA, via cadeia de
comando; e
c) Supervisionar a execução dos PTA das OM subordinadas.
Compete às demais Organizações Militares do COMAER elaborar e
aprovar seu PTA, encaminhando-o para publicação em BCA, via cadeia
de comando.
1.3.5.1 Compete a todas as Organizações Militares da Aeronáutica o
planejamento das atividades sistêmicas, em atendimento às diretrizes
emanadas dos Órgãos Centrais dos Sistemas do COMAER,
submetendo-o ao respectivo Órgão Central do Sistema.
Os PLANSET conterão objetivos setoriais alinhados aos objetivos
estratégicos ou pertinentes a seu contexto setorial. Todos os objetivos
terão metas e indicadores com a finalidade de aferirem o alcance dos
objetivos propostos. De modo análogo, os PTA conterão as metas
recebidas dos escalões superiores e, eventualmente, metas próprias.
Todas as metas terão indicadores visando aferir o seu alcance.
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1.3.6.1 O PLANSET deverá apresentar metas para seu período de vigência,
mantendo coerência com o PPA, baseadas na expectativa de
orçamento, conforme valores previstos na DIPLAN, que nortearão os
PTA das Unidades subordinadas.
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7
2 DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS OU UNIDADES GESTORAS
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2.2.1 Somente as UGR serão contempladas com créditos
orçamentários.O Comandante de OM que for qualificada como UA ou
de OM que venha a conter fração qualificada como UA deverá
apresentar, no prazo de sessenta dias, a atualização do Regimento
Interno ao órgão competente da cadeia de subordinação,
contemplando os aspectos que a OM e ou sua fração passarão a
administrar, de acordo com a sua qualificação e em conformidade com
o que for estabelecido pela SEFA.
Na UA comandada, dirigida ou chefiada por Oficial-General, a função
de Dirigente Máximo, quando aquela autoridade julgar conveniente,
poderá ser delegadas, parcialmente, a qualquer oficial superior mais
antigo que os demais agentes da administração.
Deverão ser publicados em boletim da UA o ato de delegação de
competência com as atribuições delegadas.
A autoridade que delegar atribuições de Dirigente Máximo deverá
exercer fiscalização sobre a atuação do seu delegado, de forma a
certificar-se de que as suas diretrizes e os dispositivos regulamentares
estão sendo cumpridos.
O Comandante possui, ainda, a função de Ordenador de Despesa
originário, por ser a autoridade administrativa que possui poderes e
competências, com origem na lei e regulamentos, para ordenar a
despesa dos recursos alocados para a Organização Militar que dirige,
no caso de Unidades Administrativas que executam atos e fatos no
SIAFI, afetos à execução orçamentária e financeira.
No caso das Frações de OM, classificadas como UG EXEC, o oficial
mais antigo, em princípio, exercerá a função de Ordenador de
Despesas originário.
A função de Ordenador de Despesa, em princípio, por delegação de
ofício, será exercida pelo Agente de Administração previsto no
Regimento Interno.
A critério do Comandante da OM, a função de Ordenador de Despesas,
ainda que prevista no Regimento Interno para um determinado Agente
da Administração, poderá ser exercida pelo próprio ou por meio de
delegação a outro Agente da Administração da Unidade. Tal delegação
tem efeitos restritos às relações entre delegante e delegado e não
exonera o primeiro de sua responsabilidade perante à Fazenda
Nacional.
As atribuições do Dirigente Máximo e do Ordenador de Despesas
constarão no Manual Eletrônico de Cargos e Funções, constante deste
Regulamento.
O Dirigente Máximo tem nos agentes executores (ou gestores) e nos
agentes auxiliares os elementos de execução de suas atribuições.
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As atribuições dos agentes executores e dos agentes auxiliares, bem
como suas definições constarão no Manual Eletrônico de Cargos e
Funções.
O ODGSA deverá disciplinar o relacionamento entre as UG de apoio e
as apoiadas por meio de instruções ou orientações específicas,
complementares às legislações aplicáveis, visando:
a) Estabelecer as competências e as responsabilidades das UG
envolvidas;
b) Definir as áreas específicas e a forma pela qual será prestado o
apoio; e
c) Determinar os limites de responsabilidade funcional no curso dos
atos de gestão praticados pelos agentes envolvidos, tanto da
apoiadora quanto da apoiada.
O Comandante da OA (Organização de Apoio) que apoie uma ou mais
Unidades Administrativas poderá propor a regulação de que trata o
caput ao respectivo ODGSA ao qual estiver subordinado.
A regulação de que trata o caput não exime o agente público do dever
constitucional de prestar contas.
A perda da qualificação de Unidade Administrativa, bem como a
mudança de qualificação, será proposta por meio de parecer da SEFA
para análise e aprovação do EMAER e determinada em ato expresso
do CMTAER.
O ato do CMTAER que determinar a perda de qualificação da Unidade
Administrativa, ou a mudança de qualificação de UG EXEC para UG
CRED ou vice-versa, explicitará o destino a ser dado aos componentes
do ativo e do passivo, bem como à documentação referente às gestões
do respectivo patrimônio.
Em caso de fusão, incorporação ou extinção de Unidade
Administrativa, ato do CMTAER explicitará o destino a ser dado aos
componentes do ativo e do passivo, bem como à documentação
referente às gestões do respectivo patrimônio.
Em caso de perda de classificação da Unidade Administrativa, ou a
mudança de qualificação, planos específicos dos ODGSA envolvidos
explicitarão o destino a ser dado aos componentes do ativo e do
passivo, bem como à documentação referente às gestões do respectivo
patrimônio.
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3 DA REUNIÃO DA ADMINISTRAÇÃO
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4 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL
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A DIREF, como Órgão Central do SISFINAER, SISCONTAER e do
SISCOMAER, é a responsável pelo acompanhamento da execução
orçamentária financeira, patrimonial e contábil, executada no SIAFI, por
parte das UG EXEC.
A documentação que compõe o processo de Prestação de Contas
Mensal da(s) UG poderá ser analisada pelo CENCIAR, de acordo com
instruções específicas.
Os responsáveis por bens patrimoniais, de qualquer ordem, deverão
manter atualizada a contabilidade respectiva.
Estes responsáveis prestam contas, analiticamente, à respectiva UG,
e esta aos Órgãos competentes, na forma das disposições pertinentes.
Os processos de prestação de contas anuais são regulados pelo TCU,
por meio de instruções específicas divulgadas pelo CENCIAR.
O Agente Diretor deverá designar, por indicação do Agente de Controle
Interno, por ocasião do encerramento do exercício financeiro,
comissões de, no mínimo, três membros, compostas por elementos
estranhos à atividade de cada setor, para realizar os inventários
analíticos dos bens patrimoniais.
Sem prejuízo de outras normas dos sistemas competentes, a Unidade
Gestora poderá utilizar, como instrumento gerencial, o Inventário
Rotativo, que consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos
materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos
para uso, feito de acordo com uma programação, de forma a que todos
os itens sejam recenseados ao longo do exercício.
Para acervo de grande porte, aquele que possui mais de duzentos itens
sob o controle de um agente ou gestor, poderá também ser utilizado o
Inventário por Amostragem, com levantamento em bases mensais, de
amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe,
inferindo os resultados para os demais itens do mesmo grupo ou
classe.
Início
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5 DA TOMADA E DO PROCESSO DE CONTAS
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Todo agente público, em sua esfera de atuação, deverá adotar medidas
administrativas imediatas com vistas ao ressarcimento de danos ao
erário.
A TCE somente deverá ser instaurada depois de esgotadas as
providências administrativas internas e se verificar a impossibilidade do
ressarcimento integral ao erário, conforme o previsto na legislação
vigente.
Esgotadas as medidas administrativas para caracterização ou elisão do
dano, a autoridade competente deverá solicitar, ao ODS a que estiver
subordinado, a imediata instauração de TCE, mediante a autuação de
processo de apuração específico.
O Agente da Administração, ao tomar conhecimento de ato ou fato
administrativo que tenha causado prejuízo ao erário, deverá comunicar,
formal e obrigatoriamente, seguindo a sua cadeia de subordinação, ao
Comandante da OM, para a adoção das medidas administrativas
cabíveis, observada a legislação em vigor, sob pena de incorrer em
eventual responsabilização solidária.
Quando houver indício de que o ato ou fato administrativo comunicado
envolva a cadeia de comando, o Agente da Administração deverá
oficiar à autoridade imediatamente superior àquela envolvida, após,
obrigatoriamente, ter dado ciência deste procedimento, por meio de
documento circunstanciado, ao Comandante da OM.
A autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade
solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à
apuração dos fatos, à identificação dos responsáveis e à quantificação
do dano, além da instauração de procedimentos próprios para a
apuração das responsabilidades nas esferas devidas (disciplinar,
funcional e criminal, se for o caso), observada a legislação vigente.
Na ocorrência de perda, extravio ou outra irregularidade, e se o dano
for imediatamente ressarcido, a autoridade administrativa competente
deverá registrar e manter adequadamente organizadas as informações
sobre as medidas administrativas adotadas com vistas à caracterização
ou elisão do dano.
As UG deverão manter a guarda dos documentos comprobatórios de
cada exercício, incluídos os de natureza sigilosa, de acordo com os
seguintes prazos:
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a) Dez anos, contados a partir da apresentação do Relatório de
Gestão ao TCU, para as Unidades Jurisdicionadas não
relacionadas para constituição de processo de contas no
exercício; e
b) Cinco anos, contados a partir da data do julgamento das contas
dos responsáveis pelo TCU, para as Unidades Jurisdicionadas
relacionadas para constituição de processo de contas no
exercício.
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6 DAS GENERALIDADES
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7 DAS RESPONSABILIDADES
DA RESPONSABILIDADE FUNCIONAL
A responsabilidade dos Agentes da Administração no COMAER,
quando no exercício de cargos, encargos ou funções, previstas na
estrutura regimental do COMAER ou comissões, decorre do Princípio
da Prevalência e Relevância do Interesse Público e do Princípio da
Transparência dos atos e dos fatos administrativos praticados pelos
agentes na gestão das atividades da Organização.
As disposições deste Manual são aplicáveis, no que couber, àquele
que, mesmo não sendo Agente da Administração, induza ou concorra
para a prática de atos de improbidade ou que dele se beneficie sob
qualquer forma, direta ou indireta.
Todo Agente da Administração, investido em função, cargo ou
encargo/comissão, que vier a causar prejuízos à União, às pessoas
físicas e/ou jurídicas ou ao serviço, terá sua responsabilidade
administrativa, civil e/ou criminal, vinculadas às omissões ou atos
ilegais em que incorrer ou praticar.
A responsabilidade civil não isenta o responsável da sanção
administrativa e/ou criminal relativa ao evento.
A responsabilidade civil imputada ao agente ou auxiliar culpado
acarretará o ressarcimento dos danos ou prejuízos causados à União
ou a terceiros, com as cominasses legais.
Os oficiais, os graduados e os servidores civis em geral, além de seus
encargos funcionais, poderão ser designados para integrarem grupos
de trabalhos, comissões, representações e outras missões na área da
administração, desde que sejam compatíveis com as suas habilitações
e posições hierárquicas.
Os Agentes da Administração são obrigados a zelar pela estrita
observância, entre outros aspectos, principalmente, dos Princípios da
Legalidade, da Impessoalidade, da Moralidade, da Publicidade, da
Transparência, da Eficácia, da Economicidade e da Eficiência no trato
dos assuntos que lhe são afetos:
a) Quanto à legalidade - o administrador público está, em toda sua
atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às
exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou
desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à
responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso;
b) Quanto à impessoalidade - o administrador público deve objetivar
o interesse público, sendo, em consequência, inadmitido o
tratamento privilegiado aos amigos e o tratamento recrudescido
aos inimigos;
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c) Quanto à moralidade - está necessariamente subordinada à
observância de parâmetros ético-jurídicos, impondo limitações ao
exercício do poder estatal, legitimando o controle jurisdicional de
todos os atos do Poder Público que transgridam os valores éticos
que devem pautar o comportamento dos agentes e órgãos
governamentais;
d) Quanto à publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos - deve ter caráter educativo, informativo
ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos; e
e) Quanto à eficiência na Administração Pública - deve concretizar
suas atividades com vistas a extrair o maior número possível de
efeitos positivos ao administrado, analisando a relação custo-
benefício, buscando a excelência de recursos.
A apuração das irregularidades administrativas será realizada
mediante Sindicância ou Inquérito Policial-Militar.
Aos agentes apontados pelas irregularidades serão assegurados
sempre o Direito da Ampla Defesa e do Contraditório, com os meios e
recursos a ela inerentes, inclusive, mas não necessariamente
obrigatório, contando com a participação de advogado.
O pessoal da Aeronáutica, no exercício das atribuições inerentes ao
cargo, encargo/comissão ou função e no desempenho de qualquer
atividade administrativa, será responsabilizado essencialmente:
a) Pela ineficiência na execução dos seus deveres funcionais;
b) Pelas consequências da inobservância, por inércia de sua parte,
de disposições legais ou de ordens emanadas de autoridades
competentes;
c) Pelas omissões nos seus deveres funcionais;
d) Pelo emprego irregular de bens e de valores públicos, inclusive
daqueles sob sua guarda;
e) Pelos compromissos que assumir em nome da OM sem que, para
isso, esteja autorizado;
f) Pelo desempenho incorreto das obrigações decorrentes do
exercício de seu cargo, encargo/comissão ou função;
g) Pelos atos em desconformidade com a legislação e normas
internas que praticar no exercício de seu cargo,
encargo/comissão ou função;
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h) Pelas despesas ordenadas sem dotação orçamentária prevista e
aprovada ou em desacordo com a classificação orçamentária
devida;
i) Pela constituição e guarda de numerário não contabilizado e
concessão de liberalidades não previstas;
j) Pelos erros de cálculo e por outros que resultem em pagamentos
ou recebimentos indevidos;
k) Pela classificação inadequada de registro de receita, de despesa
ou patrimonial, em relação às formalidades básicas exigidas pelas
disposições pertinentes;
l) Pelo cumprimento de ordem de natureza administrativa, ilegal, em
desacordo com as normas ou prejudicial à União, sem a adoção
de medidas acautelatórias de seu alcance e de sua
responsabilidade;
m) Pelos atos ilegais praticados por agentes subordinados se,
previamente comunicado, não tenha adotado providências, em
tempo, para evitar e corrigir esses atos;
n) Pela omissão de descontos ou indenizações devidas;
o) Pelo atraso que causar às conferências de escrituração,
prestação de contas, passagem e transmissão de cargo,
transmissão de valores e de bens, remessa de documento às
organizações do sistema e andamento dos processos;
p) Pela falta de arrecadação de receita pública, quando de sua
competência, bem como pelo pagamento, recolhimento ou
remessa de qualquer importância fora do prazo fixado;
q) Pela apresentação da escrituração desordenada e desatualizada;
r) Pela falta de adoção de medidas adequadas na apuração da
responsabilidade dos agentes e dos gestores;
s) Pela falta de iniciativa para solucionar casos não previstos, cuja
ação seja de sua alçada e competência;
t) Pelas faltas e irregularidades apuradas nas passagens de cargo,
transmissão de bens, valores e dinheiros, tomadas de contas,
prestação de contas, conferência de escrituração e no
recebimento, distribuição, remessa, inclusão, exclusão ou saída
de material;
u) Pelas irregularidades ou inconsistências na escrituração que lhe
esteja afeta, sem a observância das medidas corretivas
aplicáveis; e
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v) Pela ineficiência de sua administração em qualquer cargo,
encargo/comissão ou função.
DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
A responsabilidade dos Agentes da Administração que participarem de
determinado caso ou evento será solidária quando, em uma mesma
obrigação, houver mais de um responsável pelo seu cumprimento, só
não abrangendo aquele que, por meio da indispensável argumentação,
seguida de registro escrito, deixar definida a sua discordância com
relação ao caso ou evento considerado.
Todos os membros das comissões serão responsabilizados quando
praticarem qualquer ato lesivo aos interesses da União, de terceiros,
ou contrários às disposições pertinentes.
O voto vencido, obrigatoriamente justificado e formalizado em
documento, isenta de responsabilidade aquele que o emitiu.
As comissões, incluindo as de TCE, e os agentes encarregados por
auditorias, inspeções ou fiscalização serão responsabilizados,
solidariamente, com os Agentes da Administração quando, apuradas
as irregularidades cometidas, ficar provado que dispunham de
elementos para responsabilizar os faltosos e não o fizeram.
Participará da responsabilidade solidária qualquer agente que deixar
de comunicar a seu superior imediato as faltas e omissões que seu
subordinado houver praticado ou nelas tiver incorrido.
DA RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL OU PESSOAL
Quando o Comandante, o Agente Diretor ou Ordenador de Despesas,
salvo conivência e o disposto nas alíenas pertinentes ao item 7.1.6,
decidir com fundamento em informações ou parecer incompleto,
incorreto ou inverídico, a responsabilidade recairá somente no autor da
informação ou parecer.
O Comandante, o Agente Diretor ou o Ordenador de Despesas, salvo
conivência, não será responsável por prejuízos causados à Fazenda
Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado que
exorbitar das ordens recebidas.
Apurada qualquer divergência na conferência de bens, valores e
dinheiros em procedimento de TCE, ou por ocasião da substituição do
respectivo agente ou gestor, ser-lhe-á imputada a responsabilidade
pelo ressarcimento dos eventuais danos ou prejuízos verificados,
assegurando-lhe, sempre, o Direito da Ampla Defesa e do
Contraditório, com os meios e recursos inerentes, inclusive, mas não
necessariamente obrigatório, contando com a participação de
advogado.
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O agente responsável por bens, valores e dinheiros públicos e de
terceiros responderá:
a) Pelas quantias recebidas, até que justifique o seu emprego;
b) Pelos pagamentos ou distribuições que efetuar;
c) Pelos erros de cálculo; e
d) Pelo emprego indevido dos bens, valores e dinheiros sob a sua
guarda.
O agente que subscrever qualquer documento administrativo será
responsável pela autenticidade das informações nele contidas.
O agente incumbido de conferir documento administrativo responderá
pela exatidão dos cálculos e das importâncias nele registradas.
A sanção administrativa, contra o Agente ou Auxiliar da Administração
responsável, poderá se processar mediante as seguintes providências:
a) Imediato afastamento do cargo, quando, com base em provas
documentais, tornar-se incompatível com o exercício deste, por
ter cometido ações prejudiciais aos interesses da Fazenda
Nacional, por desídia, condescendência ou má-fé;
b) Suspensão imediata do cargo ou encargo/comissão, pelo prazo
que se fizer necessário à apuração da irregularidade e
normalização do serviço quando deixar de cumprir, dentro de 8
(oito) dias úteis, as exigências para corrigir faltas verificadas nas
suas prestações de contas de recursos, valores e outros bens;
c) Desconto das importâncias pagas indevidamente;
d) Desconto das importâncias desviadas para constituírem caixas
ilegais, revertendo ainda o saldo destas ao Estado, como receita
da União;
e) Desconto das importâncias relativas às concessões ou
liberalidades feitas à conta de recursos públicos; e
f) Desconto das importâncias que se refiram a quaisquer erros que
deram origem a prejuízos ao Estado ou a terceiros.
A sanção administrativa não elide a aplicação da sanção disciplinar
prevista no Regulamento Disciplinar da Aeronáutica (RDAer).
A isenção de culpa, quando for o caso, só caberá ao responsável que
tenha adotado providências adequadas e oportunas e de sua alçada
para evitar o prejuízo ou dano.
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O fato de uma inspeção, verificação, auditoria ou processo de contas
ter considerada regular a situação de qualquer agente da
administração, não impede que este agente se torne responsável por
irregularidades apuradas posteriormente.
Neste caso, o agente encarregado pela inspeção, auditoria, verificação
ou tomada de contas, compartilhará da responsabilidade em que tiver
incorrido o agente se for verificado que dispunha de elementos para
tornar efetiva a responsabilidade.
Compete ao Ordenador de Despesas da Unidade Apoiadora
determinar a realização dos descontos decorrentes dessas sanções,
ou ainda aos órgãos competentes, “ex-offício”, quando constatarem, no
exame dos processos, que os descontos não foram executados.
Os Agentes Auxiliares da Administração respondem perante os
respectivos Chefes diretos.
A responsabilidade que resultar de perda, dano ou extravio de
recursos, valores ou outros bens entregues aos Agentes Auxiliares do
Agente da Administração, será a estes imputada, exceto se ficar
comprovada a culpa de seu chefe ou de outrem.
DOS CASOS FORTUITOS E MOTIVOS DE FORÇA MAIOR
Os casos fortuitos e os motivos de força maior podem ser considerados
para fins de isenção de responsabilidade do Agente da Administração.
Os casos fortuitos e os motivos de força maior verificam-se no fato
necessário, cujos efeitos não eram possíveis de serem evitados ou
impedidos.
Podem ser considerados, para fins de isenção de responsabilidade, do
Agente da Administração, dentre outros:
a) Incêndio, sinistro aéreo, fluvial, marítimo ou terrestre;
b) Inundação, submersão, terremoto ou outras intempéries;
c) Epidemia ou moléstia contagiosa;
d) Saque ou destruição pelo inimigo, ou destruição ou abandono
forçados pela aproximação deste;
e) Estrago produzido em armas, ou em quaisquer outros bens, por
explosão ou acontecimento imprevisível; e
f) Inutilização involuntária do bem em serviço ou em instrução.
Ocorrendo a situação, o responsável direto, ou indireto, levará
imediatamente o fato ao conhecimento da autoridade a que estiver
diretamente subordinado, por escrito, prestando-lhe todas as
informações e esclarecimentos necessários à justificativa das
circunstâncias em que o fato tenha ocorrido.
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Os casos previstos no caput deste item serão objeto de apuração de
responsabilidade do agente ou usuário quanto à ação, à omissão, ou,
ainda, à falta de atenção, cuidado ou erro na execução, devendo ser a
solução publicada em boletim interno.
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8 DOS DANOS E IMPUTAÇÕES
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Os descontos atribuídos a militar que deva ser excluído, na forma do
art. 94 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, serão processados
de maneira a possibilitar a indenização total antes da sua exclusão do
serviço ativo, observados os limites e as demais disposições da
legislação vigente.
As sanções, para efeitos de responsabilidade pecuniária ou disciplinar,
serão aplicadas aos Agentes da Administração:
a) Ao Agente Diretor, pela autoridade do Escalão Superior da cadeia
de subordinação ou pelo CMTAER; e
b) Aos agentes executores, pelo Agente Diretor ou pelas autoridades
referidas no item anterior.
Quando, por ocasião de uma inspeção, auditoria ou visitas forem
apuradas irregularidades administrativas motivadas por desídia,
condescendência, dolo ou má-fé dos Agentes da Administração, a
autoridade inspecionada poderá ordenar ou propor o imediato
afastamento do cargo, encargo/comissão ou função, em caráter
provisório, dos agentes implicados até a decisão final da autoridade
competente.
Ressalvados os casos previstos em legislação específica, em particular
o disposto no art. 116 da Lei nº 6.880, de 1980, a falta da quitação de
débito com o erário, por parte de militar que deva ser excluído do
serviço ativo, não impedirá a sua exclusão, sem prejuízo de medidas
administrativas acauteladoras e ações legais de cobrança pertinentes.
O servidor público em débito com o erário que for demitido, exonerado,
ou que tiver a sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o
prazo de até sessenta dias corridos para quitar a dívida.
A falta da quitação do débito, por parte do servidor público, no prazo
previsto, implicará, obrigatoriamente, sua inscrição na Dívida Ativa da
União (DAU), pela UG onde for efetivo, com base em procedimento
administrativo previsto e disposições vigentes.
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9 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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a) Ao agente responsável direto pelo dano ou prejuízo apurado; e
b) Aos agentes que tenham agido com imprudência, imperícia ou
negligência em relação às providências de suas atribuições, no
sentido de responsabilizar o agente culpado.
Qualquer agente, ao tomar conhecimento de irregularidade
administrativa, adotará, obrigatoriamente, as providências cabíveis
junto à autoridade competente, objetivando a apuração de
responsabilidade, sob pena de eventual responsabilização solidária.
Os agentes auxiliares responderão perante os respectivos chefes
diretos.
A responsabilidade resultante de perda, dano ou extravio de valores e
de bens entregues a qualquer agente será a este imputada, após
apuração por meio de procedimento administrativo competente,
observada a legislação vigente.
Nenhum agente responsável estará isento de prestar contas que, se
necessário, serão tomadas tendo em vista os superiores interesses da
União.
Todo ato administrativo praticado por agente público estará sujeito ao
exame dos órgãos de controle.
Os Órgãos Centrais dos diversos sistemas corporativos ou Órgãos
competentes, ao constatarem quaisquer irregularidades em suas
respectivas áreas, deverão determinar às UG responsáveis a adoção
imediata das providências para apuração, conforme disposto neste
Manual e nas normas vigentes que disciplinam os referidos
procedimentos.
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