Sistema de Controle Interno

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CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

PARTE I
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

1 CONCEITO
O Controle Interno o conjunto de rgos integrados, sob a forma
de sistema, para exercer a fiscalizao dos atos da administrao direta e
indireta, comprovando a legalidade, avaliando os resultados da gesto
dos recursos pblicos, e adotando, quando necessrio, as providncias de
ouvidoria, de correio e de responsabilizao dos infratores.
As atividades desse Sistema devem, portanto, ocorrer
exclusivamente no mbito da Administrao Pblica, ou seja, so
inerentes ao poder de autotutela, que s pode ser exercido por autoridade
administrativa.
2 FUNDAMENTOS
Registrou-se o marco inicial do Controle Interno no ano de 1964,
quando a Lei 4.320 criou as expresses Controle Interno e Controle
Externo, definindo as competncias para o exerccio daquelas
atividades.
Com o advento da Constituio Federal de 1967, consolidou-se a
atividade de fiscalizao da gesto dos recursos pblicos, atribuindo essa
tarefa aos Sistemas de Controle Interno.
A Constituio de 88 trouxe a grande novidade: a criao do
Sistema de Controle Interno que deve ser mantido, de forma integrada,
por cada Poder da Federao.
Preceituou, ainda, a nova Carta, que os responsveis pelo Controle
Interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela daro cincia aos respectivos Tribunais de Contas, sob
pena de responsabilidade solidria.

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Ficaram, pois, evidenciados a importncia e o realce de que deve


ser merecedor o Sistema de Controle Interno.
Assim, restou ao Poder Executivo, nas esferas de governo, dar
estrito e cabal cumprimento ao disposto no art. 74 da Carta de 88,
instituindo, por meio de lei ordinria, o SISTEMA DE CONTROLE
INTERNO, para fazer a fiscalizao permanente da gesto dos recursos
pblicos.
No Tocantins, a ordem dispositiva foi recepcionada pela
Constituio Estadual, fundamentando o Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo, que se consolidou com a sano e divulgao da Lei
Especfica n. 1.415, em 20 de novembro de 2003.
3 PRINCPIOS
Os princpios que norteiam as atividades de controle interno
constituem-se no conjunto de regras, diretrizes e sistemas que visam ao
atingimento de objetivos especficos, garantindo a estabilidade das
normas, dos valores morais e dos bons costumes, protegendo as
condutas legais e preservando a tica do agente pblico, com base nos
seguintes parmetros:
a) a relao custo/benefcio;
b) a qualificao adequada, o treinamento e o rodzio de
funcionrios;
c) a
delegao
de
responsabilidades;

competncia

definio

de

d) a segregao de funes;
e) as instrues formalizadas;
f) os controles sobre as transaes;
g) a aderncia a diretrizes e normas legais;
h) a complementariedade, a inter-relao, a integrao, a
reviso e a superviso de ao fiscalizadora;
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i) a independncia funcional;
j) a guarda de sigilo.
Parmetros
A Relao Custo/Benefcio consiste na necessidade de definio
precisa de critrios, mensurao, padres de comparao e de outros
elementos que permitam a identificao e a anlise de mrito e de
resultados ou procedimentos previstos, sem que o custo do controle
exceda aos benefcios que ele possa proporcionar.
A Qualificao Adequada, o Treinamento e o Rodzio de
Funcionrios contribuem com a eficcia dos controles internos que est
diretamente relacionada com a competncia e a integridade do pessoal.
Assim sendo, imprescindvel que haja uma poltica de pessoal que
contemple:
a) seleo e treinamento de forma criteriosa e sistematizada,
buscando melhor rendimento e menores custos;
b) rodzio de funes, com vistas a reduzir/eliminar possibilidades de
fraudes; e
c) obrigatoriedade de funcionrios gozarem frias regularmente,
como forma, inclusive, de evitar a dissimulao de irregularidades.
A Delegao de Competncia e Definio de Responsabilidades
uma tcnica de descongestionamento da Administrao, com vistas a
assegurar maior rapidez e objetividade s decises. O ato de delegao
dever indicar, com preciso, a autoridade delegante, delegada e o objeto
da delegao, observando:
a) existncia de regimento/estatuto e organograma adequados,
onde a definio de autoridade e conseqentes responsabilidades sejam
claras e satisfaam plenamente as necessidades da organizao; e
b) manuais de rotinas/procedimentos claramente definidos, que
considerem as funes de todos os setores do rgo/entidade.
de

A Segregao de Funes deve prever a separao entre funes


autorizao/aprovao, de operaes, execuo, controle e
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contabilizao das mesmas, de tal forma que nenhuma pessoa detenha


competncias e atribuies em desacordo com este princpio.
As Instrues Formalizadas so indispensveis para que as
aes, procedimentos e instrues sejam disciplinadas e formalizadas
atravs de instrumentos eficazes, ou seja: claros e objetivos e emitidos
por autoridade competente.
Os Controles sobre as Transaes so imprescindveis para
estabelecer o acompanhamento dos fatos contbeis/financeiros e
operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legtimos,
relacionados com a finalidade do rgo/entidade e autorizados por quem
de direito.
A Aderncia a Diretrizes e Normas Legais necessria para a
existncia, no rgo/entidade, de sistemas estabelecidos para determinar
e assegurar a observncia das diretrizes, planos, normas, leis,
regulamentos e procedimentos administrativos internos.
A Complementariedade, Inter-relao, Integrao, Reviso e
Superviso de Ao Fiscalizadora refletem a conscientizao de que
todo trabalho pode ser aperfeioado em qualquer momento e instncia
por interveno, com respeito e tica profissional dos componentes do
Sistema de Controle Interno.
A Independncia Funcional assegurada pelo estabelecimento de
carreira e cargos especficos para a efetivao dos agentes responsveis
pelo controle interno, permitindo maior liberdade de opinio do auditor.
A Guarda de Sigilo um dever do Agente de Controle Interno que
tiver acesso s informaes no exerccio de suas atribuies, sob pena de
responder civil e criminalmente.
4 FINALIDADE
Na forma da Lei Estadual, o Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Estadual tem as seguintes finalidades:
I. Verificar:

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a) o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a


execuo dos programas de governo e dos oramentos do
Estado;
b) a legalidade, eficcia e eficincia da gesto oramentria,
financeira e patrimonial nos rgos e entidades do Poder
Executivo;
c) a correta aplicao dos recursos pblicos entregues a
entidades privadas;
II. acompanhar controle das operaes de crdito, avais e garantias
e dos direitos e haveres do Estado;
III. apoiar o controle externo no exerccio de suas atribuies
institucionais.
5 NATUREZA
O Sistema de Controle Interno tem natureza eminentemente
tcnico-investigativa,
especializado
nos
exames
e
percias
procedimentais.
6 MODELO E ESTRUTURA DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
O modelo do Sistema de Controle Interno implantado no Estado do
Tocantins integrado por um rgo Central a Controladoria-Geral e
por Ncleos Setoriais de Controle Interno instalados em cada rgo ou
entidade da Estrutura Bsica do Poder Executivo Estadual.
6.1 Misso e Viso
Os rgos integrantes da estrutura do Sistema de Controle Interno
tm, respectivamente:
A Misso de aumentar a eficincia e a eficcia na aplicao de
recursos pblicos pelo Poder Executivo Estadual.

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A Viso de alcanar a excelncia no desempenho das atividades


prprias do Sistema de Controle Interno.
6.2 Atuao dos rgos integrantes do Sistema
As unidades do sistema seguindo um modelo inovador que permite
a inter-relao, a integrao e a complementariedade das aes de
controle, onde a prpria autoridade do rgo ou entidade exerce o
autocontrole de suas atividades, por intermdio dos Ncleos Setoriais de
Controle Interno e sob a superviso do rgo Central.
Essas unidades atuam de forma preventiva, detectiva ou
corretiva:
Preventiva: o controle projetado com a finalidade de evitar a
ocorrncia de erros, desperdcios ou irregularidades;
Detectiva: o controle projetado para detectar erros,
desperdcios ou irregularidades no momento em que eles
ocorrem, permitindo a adoo de medidas tempestivas de
correo;
Corretiva: o controle projetado para detectar erros,
desperdcios ou irregularidades depois que j tenham acontecido,
permitindo a adoo posterior de medidas corretivas e/ou
punitivas.
6.3 rgo Central
O Decreto n. 1.719, de 13 de maro de 2003, modificou a
denominao da Auditoria-Geral do Estado para Controladoria-Geral do
Estado, atribuindo-lhe, ao mesmo tempo, competncia para gerir o
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, visando a
avaliao da ao governamental e da gesto dos administradores
pblicos estaduais.

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6.3.1 Competncia
Compete Controladoria-Geral do Estado:
I. assistir direta e imediatamente ao Governador do Estado em
assuntos e providncias pertinentes defesa do patrimnio pblico, ao
controle interno, auditoria pblica e transparncia da gesto no mbito
do Poder Executivo;
II. fiscalizar a execuo dos programas de governo, inclusive as
aes descentralizadas, avaliando metas, objetivos e qualidade do
gerenciamento;
III. avaliar a execuo dos oramentos do Estado e o cumprimento
das metas estabelecidas no Plano Plurianual;
IV. acompanhar o controle das operaes de crdito, avais,
garantias, direitos e haveres do Estado;
V. solicitar informaes gerenciais sobre a situao fsicofinanceira dos projetos e das atividades previstas nos oramentos do
Estado;
VI. fazer auditoria:
a) da gesto dos recursos pblicos;
b) dos sistemas contbil, financeiro, oramentrio, de pessoal,
administrativo e operacional;
VII. verificar a legalidade dos atos e fatos concernentes utilizao
de recursos pblicos, promovendo junto unidade responsvel pela
contabilidade as providncias de saneamento necessrias;
VIII.fiscalizar o cumprimento das normas sobre responsabilidade
fiscal;
IX. acompanhar e fiscalizar o fechamento das contas mensais dos
rgos e entidades do Poder Executivo;
X. realizar inspees e avocar procedimentos em curso na
Administrao Pblica Estadual, para exame da regularidade, propondo
providncias saneadoras;
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XI. emitir certificado de auditoria, relatrio e parecer sobre:


a) a prestao de contas anual do Governador antes do
encaminhamento ao Poder Legislativo;
b) as contas anuais dos gestores das unidades oramentrias do
Poder Executivo;
XII. estabelecer os procedimentos e metodologias para a execuo
das atividades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Estadual;
XIII.acompanhar a formulao e elaborao:
a) do planejamento estratgico estadual;
b) dos planos estaduais, setoriais e regionais de desenvolvimento
econmico e social;
c) do plano plurianual, das diretrizes oramentrias e dos
oramentos;
XIV. acompanhar a atuao dos arrecadadores de receitas,
ordenadores de despesas ou de algum por estes, e dos que administrem
ou detenham bens ou valores pertencentes ou confiados guarda da
Fazenda Pblica do Estado;
XV. adotar, pelos meios internos e externos previstos na legislao,
as providncias necessrias apurao de responsabilidades e punio
dos infratores.
6.3.2 Atribuio Especfica
Incumbe ao dirigente da Controladoria-Geral do Estado:
I - representar ao gestor ou, quando for o caso, ao Governador do
Estado sobre a ilegalidade ou irregularidade dos atos de gesto
constatada no exerccio de suas atribuies;
II - requisitar, junto aos rgos da estrutura bsica do Poder
Executivo, o pessoal tcnico necessrio ao desempenho de trabalhos, em
reas especficas, a cargo da Controladoria-Geral do Estado.
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6.3.3 Superviso Tcnica


A Superviso Tcnica consiste na atividade desenvolvida pela
Controladoria-Geral do Estado para acompanhar o desempenho dos
Ncleos Setoriais de Controle Interno e de seus componentes.
Para tanto, a Controladoria-Geral emitir relatrio de avaliao
sobre o grau de conhecimento, de capacidade tcnica e de eficincia dos
profissionais que compem a equipe multidisciplinar de fiscalizao.
A Superviso Tcnica se dar por meio de visitas programadas aos
Ncleos Setoriais de Controle Interno, devendo abranger a verificao:
a) do correto planejamento dos trabalhos, de acordo com o
solicitado na portaria ou ordem de servio;
b) da aplicao de procedimentos e tcnicas para o atingimento das
metas e objetivos previstos para a execuo dos trabalhos, de
acordo com o programa fornecido;
c) da adequada formalizao dos papis de trabalho;
d) da necessria consistncia das observaes e concluses;
e) da fiel observncia dos objetivos estabelecidos na ordem de
servio;
f) do cumprimento das normas e dos procedimentos de aplicao
geral.
g) das instalaes e do espao fsico destinados ao funcionamento
do Ncleo Setorial de Controle Interno;
h) do quantitativo e da qualificao dos tcnicos designados para
responder pela atividade de controle;
i) do fluxo de processos tramitados e controlados;
j) dos trabalhos de auditoria e inspeo j realizados ou em
realizao;

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k) da relao custo-benefcio, considerando que o custo de um


controle no deve exceder aos benefcios que ele possa
proporcionar;
l) da forma de organizao da unidade gestora (cronograma,
fluxograma e outros), identificando as principais reas
operacionais;
m)das polticas pblicas, diretrizes, normas e procedimentos
administrativos em vigor;
n) da segregao entre as funes de aprovao, execuo e
controle, de modo que nenhuma pessoa possa ter completa
autoridade sobre uma parcela significativa de qualquer transao;
o) da definio de autoridade e de responsabilidade, devendo haver
procedimentos claramente definidos que levem em conta as
funes de todos os setores da organizao, propiciando a
integrao das informaes dentro do sistema, alm de um
organograma adequado onde a linha de autoridade e a
conseqente responsabilidade sejam definidas entre os
departamentos, chefes, encarregados de setores;
p) da poltica de recursos humanos, atentando, em especial, para a
composio da fora de trabalho existente, aplicao da
legislao nos casos de admisso, remunerao, cesso e
requisio de pessoal, concesso de aposentadoria, reforma e
penso, bem como para os aspectos relativos aos critrios de
seleo e qualificao de pessoal e de rodzio de funes;
q) da confiabilidade e oportunidade das informaes geradas;
r) dos mecanismos que possibilitam a implementao e o
acompanhamento dos programas, projetos, atividades, sistemas
e operaes, visando a sua economicidade, eficincia, eficcia e
efetividade.

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6.3.4 Jurisdio
O rgo Central de Controle Interno tem jurisdio e competncia
em todas as unidades da estrutura bsica do Poder Executivo localizadas
em todo o territrio do Estado ou fora dele.
6.4 Ncleos Setoriais
O Ncleo Setorial de Controle Interno - NUSCIN uma unidade
dotada de estrutura tcnica com capacidade para auxiliar direta e
permanentemente a autoridade administrativa que, no uso de seu
poder-dever de autotutela, procura rever e conformar os seus atos e
processos administrativos, dando maior transparncia gesto da coisa
pblica.
A par disso, o Ncleo Setorial de Controle Interno no pode nem
deve ser concebido separadamente da unidade gestora, uma vez que a
sua integrao estrutura administrativa fator decisivo para
a
introduo da nova cultura de controle interno.
6.4.1 Vinculao e Subordinao Tcnica e Administrativa
O Ncleo Setorial de Controle Interno vincula-se estrutura
administrativa de cada rgo ou entidade do Poder Executivo Estadual.
Os agentes lotados nos Ncleos Setoriais so subordinados
administrativamente sua unidade de lotao e tecnicamente
Controladoria-Geral do Estado.
6.4.2 Objetivo
A implantao do Ncleo Setorial de Controle Interno dentro da
unidade orgnica operacional tem como objetivo inaugurar um paradigma
que permita encurtar, seno eliminar, as distncias entre a ao de
execuo administrativa e a ao de fiscalizao e controle.

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6.4.3 Finalidade
A atuao dos Ncleos Setoriais, nesse modelo misto de vinculao
e subordinao, tem por fim possibilitar:
a) o gerenciamento das informaes em tempo real;
b) o acompanhamento dirio de todos os processos, programas e
sistemas, e no apenas por amostragem;
c) o intercmbio dirio de conhecimentos tcnicos administrativos;
d) maior facilidade na identificao das falhas e sua correo
imediata;
e) maior transparncia dos atos da despesa pblica;
f) o auxlio na elaborao da prestao de contas anual de
responsabilidade da autoridade administrativa;
g) a ao pedaggica com o repasse, sem maiores formalidades,
das orientaes tcnicas da Controladoria-Geral;
h) a pulverizao do custo do Sistema de Controle Interno.
6.4.4 Atribuies
Na forma da Lei n. 1.415/03, incumbe aos Ncleos Setoriais de
Controle Interno:
I - atuar no mbito dos rgos e entidades aos quais se vinculem;
II - apreciar a regularidade dos procedimentos administrativos
relacionados:
a) aos sistemas contbil, financeiro, patrimonial, oramentrio, de
pessoal e demais sistemas operacionais da unidade;
b) execuo dos oramentos na unidade oramentria;
III - manter a Controladoria-Geral do Estado informada da situao
fsico-financeira dos projetos e atividades a cargo da unidade;
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IV - assistir a Controladoria-Geral do Estado:


a) na auditagem da gesto dos recursos pblicos de
responsabilidade da unidade oramentria e dos sistemas
contbil, financeiro, oramentrio, de pessoal e demais
sistemas administrativos e operacionais;
b) no exame da prestao de contas anual do gestor da unidade
oramentria;
V- fiscalizar o:
a) cumprimento das normas de responsabilidade fiscal;
b) fechamento das contas mensais da unidade oramentria.
Os agentes do Controle Interno devero desenvolver suas
atividades em conformidade com o disposto no Decreto de execuo
oramentrio-financeira, utilizando-se da seguinte sistemtica rotina:
a) examinar todos os processos de realizao de despesa, na
oportunidade da fase de empenho, liquidao e pagamento;
b) analisar e emitir parecer sobre prestaes de contas, decorrentes
de adiantamentos a servidor, repasse de recursos financeiros e
outros a pessoa privada e pblica, a ttulo de transferncia ou
descentralizao de recursos;
c) controlar a liberao de recursos financeiros sob o regime
excepcional de adiantamento, promovendo o acompanhamento
da baixa regular dos tomadores correspondentes;
d) acompanhar as prestaes de contas provenientes de aplicao
de recursos recebidos da Unio, dos estados ou de outras
pessoas pblicas e privadas;
e) velar os processos de realizao de despesas que esto sujeitos
fiscalizao a cargo desta Controladoria-Geral e do Controle
Externo;
f) submeter apreciao do Secretrio Chefe da ControladoriaGeral todos os processos que demandam ocorrncias insanveis
no mbito da sua unidade gestora, bem como os resultados de
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auditoria, inspeo, inclusive sindicncia e outros de apurao de


responsabilidade de servidor;
g) seguir as orientaes da Diretoria de Superviso do Controle
Interno, atravs de consultas, relao de dados, relatrios
gerenciais, papeis de trabalho e outros mecanismos a serem
adotados pela Controladoria-Geral do Estado.
h) acompanhar o controle das dotaes iniciais, as movimentaes
e dos remanejamentos que venham a ser efetivados mediante
abertura de crditos adicionais, solicitados pela sua unidade
gestora;
6.4.6 Jurisdio
O Ncleo Setorial de Controle Interno tem jurisdio e competncia
no mbito de todas as unidades subordinadas ao rgo ou entidade a que
se vincula.

7 TCNICAS DE CONTROLE INTERNO


As atividades a cargo do Sistema de Controle Interno so
desenvolvidas mediante a utilizao de tcnicas prprias de trabalho, que
se constituem em:
a) auditoria;
b) inspeo;
c) fiscalizao;
d) avaliao de resultados.
7.1 Auditoria
A auditoria o instrumento de trabalho que compreende o conjunto
de tcnicas necessrias ao exame analtico dos atos formais e avaliao
da gesto dos recursos pblicos e de todos os sistemas contbil,
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financeiro, de pessoal, administrativo e de operao, mediante a


confrontao entre uma situao encontrada com um determinado critrio
tcnico, operacional ou legal.
Trata-se, portanto, de uma importante tcnica de controle da
Administrao Pblica na busca da melhor alocao de seus recursos,
no s atuando para corrigir os desperdcios, a improbidade
administrativa, a negligncia e a omisso, mas, principalmente,
antecipando-se a essas ocorrncias, para garantir os resultados
pretendidos, alm de destacar os impactos e benefcios sociais
alcanados.
7.1.1 Modalidades de Auditoria
De acordo com a Lei n. 1.415/2003, a tcnica de auditoria
dimensionada em duas modalidades tpicas: Auditoria de Gesto e
Auditoria de Sistemas.
7.1.1.1 Auditoria de Gesto
a tcnica de avaliao peridica que abrangem todo o total das
aes governamentais e dos servios pblicos a cargo de um rgo ou
entidade, compreendendo a implementao de programas, a execuo de
projetos e atividades, a gesto dos sistemas utilizados na administrao,
tendo em vista a comprovao da legalidade, a avaliao dos resultados
econmicos e eficientes ou apurao e quantificao de dano contra o
patrimnio pblico.
7.1.1.2 Auditoria de Sistemas
a tcnica que compreende a realizao de exame minucioso e
peridico em determinadas reas do rgo ou entidade, avaliando a
regularidade e eficcia de seus resultados em relao aos recursos
materiais, humanos e tecnolgicos disponveis e utilizados, afim de
mensurar a economicidade e a eficincia dos controles especficos
existentes, em conformidade com as fontes de critrios e regulamentos

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prprios aplicveis, ou de apurar e quantificar danos contra ao patrimnio


pblico.
7.1.2 Processo de Auditoria
O Processo de auditoria envolve cinco fases que so essenciais
para a o sucesso do trabalho, conforme so descritas a seguir.
7.1.2.1 Instaurao
O procedimento de auditoria, embasado em critrios e programao
prpria da fiscalizao interna, ser iniciado com abertura de processo
administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo
o requerimento do rgo de controle interno e a aprovao prvia da
respectiva autoridade, tendo por objetivo examinar os sistemas de gesto
e apurar denncias ou representaes quanto legalidade, legitimidade,
economicidade, a aplicao das subvenes e renncia de receitas, alm
de outros fatos da administrao e de atos administrativos praticados por
qualquer responsvel sujeito fiscalizao do Sistema de Controle
Interno.
7.1.2.2 Planejamento
As auditorias devem ser planejadas de modo a proporcionar uma
razovel segurana acerca do cumprimento das leis e regulamentos
especficos para alcanar os seus objetivos. Dessa forma, as equipes
devem definir adequadamente os trabalhos a serem realizados,
considerando que os recursos humanos e materiais so escassos e
limitados, devendo, ainda, direcionar esforos e talentos para aquelas
reas nas quais possam ser utilizados com eficcia, a fim de atender aos
objetivos estabelecidos.
A fase de planejamento deve ser participativa, envolvendo diversos
nveis funcionais, afim de que seja alcanado o maior volume possvel de
informaes que possam subsidiar a tomada de deciso.
Cabe aos auditores e lderes de equipe analisar essas informaes,
agregando, sobretudo, a sua experincia e viso de conjunto dos rgos,
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entidades, sistemas, atividades, projetos e programas de governo a serem


auditados, sugerindo uma hierarquizao e estabelecendo a seqncia
dos trabalhos.
7.1.2.2.1 Projeto de Auditoria
Ao final da fase de planejamento procede-se elaborao do
Projeto de Auditoria, que deve apresentar o detalhamento dos trabalhos a
serem desenvolvidos, contemplando os seguintes itens:
objetivo da auditoria;
perodo de realizao dos exames;
escopo ou alcance do exame;
questes de auditoria;
critrios de auditoria;
estratgias metodolgicas a serem utilizadas (estudo de caso,
pesquisa, outras);
mtodos e tcnicas de obteno de dados (entrevistas,
questionrio, observao direta, dados secundrios, outros);
mtodos e tcnicas de anlise de dados (estatstica, anlise
qualitativa, anlise de contedo, outros);
pessoal tcnico envolvido;
concurso de especialistas;
cronograma de atividades;
material necessrio;
estimativa de custos.
O Projeto de Auditoria deve contemplar as decises-chave tomadas
no que concerne aos objetivos, escopo e metodologia, assim como os
fundamentos que respaldam as decises, devendo ser atualizado de
maneira que reflita qualquer mudana significativa efetuada durante a sua
implementao.
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7.1.2.2.2 Matriz de Planejamento


Trata-se de uma esquematizao das informaes relevantes do
planejamento de uma auditoria. O propsito da matriz de planejamento
auxiliar na elaborao conceitual do trabalho e na orientao da equipe na
fase de execuo. uma ferramenta de auditoria que torna o
planejamento mais sistemtico e dirigido, facilitando a comunicao de
decises sobre metodologia entre a equipe e os superiores hierrquicos e
auxiliando na conduo dos trabalhos de campo.
A matriz de planejamento um instrumento flexvel e o seu
contedo pode ser atualizado ou modificado pela equipe, medida que o
trabalho de auditoria se desenvolve.
Os elementos abaixo compem a Matriz de Planejamento de
Auditoria, e o quadro 01 mostra um exemplo contendo todos esses
elementos.
Questo de Auditoria: o elemento central na determinao
de direcionamento dos trabalhos de auditoria, das metodologias e tcnicas
a serem adotadas e dos resultados que se pretende atingir. Ao formular as
questes e quando necessrio, as subquestes de auditoria, a equipe
est, ao mesmo tempo, estabelecendo com clareza o foco de sua
investigao e os limites e dimenses que devero ser observadas
durante a execuo dos trabalhos.
Informaes Requeridas: para se determinar o tipo de
informao que se pretende obter na coleta de dados, os termos-chave
empregados na questo de auditoria devem ser definidos e suas
dimenses ou variveis identificadas. Por exemplo, ao formular uma
questo envolvendo o impacto de uma iniciativa governamental voltada
para a melhoria do nvel de ensino deve-se definir o que se entende por
melhoria do nvel de ensino, identificando-se as dimenses envolvidas
nesse conceito. Pode-se considerar, entre outras variveis, o nmero de
aprovaes por srie ou a reduo da evaso escolar. A tarefa de traduzir
conceitos abstratos em variveis mensurveis, definindo indicadores
apropriados, indispensvel para que se possa medir o alcance dos
objetivos perseguidos pela administrao.

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Fontes de Informao: podem ser primrias ou secundarias.


As fontes primrias so aquelas nas quais a equipe tem controle sobre a
forma de coleta de dados. As fontes de informaes secundrias so
aquelas coletadas e sistematizadas por outros meios.
Estratgias Metodolgicas: a equipe de auditoria deve
especificar a estratgia metodolgica a ser adotada, ou seja, os mtodos
de investigao requeridos pelas questes ou subquestes formuladas.
importante considerar que a estratgia metodolgica est diretamente
relacionada com a qualidade tcnica das evidncias que podem ser
obtidas, o que, por sua vez, influir na confiabilidade das concluses do
trabalho. Qualquer que seja a estratgia metodolgica a ser adotada,
cada questo de auditoria deve ser analisada segundo os quatro
elementos que consubstanciam as concluses ou achados de auditoria:
critrio, condio, causa e efeito.
Mtodos de Coleta de Dados: os mtodos mais utilizados so:
entrevista, questionrio enviado pelo correio, observao direta e
utilizao de dados secundrios. Ao se optar por um mtodo de coleta de
dados deve-se considerar, primeiramente, a convenincia de que sejam
utilizados instrumentos que obedeam ou no a um padro pr-elaborado
(estruturado).
Mtodos de Anlise de Dados: alguns mtodos analticos tm
sido desenvolvidos para examinar questes relativas ao processo de
gesto organizacional e inserem-se, portanto, no contexto das auditorias
em programas. A verificao das metas de desempenho, por exemplo,
um aspecto essencial de uma auditoria em programas.
Limitaes: a equipe de auditoria deve especificar as limitaes
inerentes estratgia metodolgica adotada, s caractersticas das
informaes que se pretende coletar e s condies operacionais de
realizao dos trabalhos. Quanto estratgia metodolgica, deve-se
considerar que no h uma estratgia tima ou ideal, mas apenas aquela
que, dadas as circunstncias, melhor se adapta questo que se
pretende investigar.
O que a anlise vai permitir dizer: esse elemento da Matriz de
Planejamento de Auditoria est intrinsecamente relacionado com o
anterior, pois o que se espera obter da anlise est, naturalmente,
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condicionado pelas limitaes previamente identificadas. O propsito


dessa informao restabelecer o objeto inicial da questo de auditoria,
ou seja, esclarecer precisamente quais concluses ou resultados
pretende-se alcanar com a estratgia metodolgica adotada.

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QUADRO 01: Modelo Exemplificativo de Matriz de Planejamento

QUESTO
MTODOS DE
INFORMAES FONTES DE
ESTRATGIAS
DE
OBTENO
REQUERIDAS INFORMAO METODOLGICAS
AVALIAO
DE DADOS
1- Quem so
os tcnicos
responsveis
pelo
controle?
2- Quais as
atividades
desempenha
das
pelo
controle
interno?
3- O controle
adequado e
confivel?
4- Quais os
sistemas de
controle
utilizados e
testados?

1Experincia
e/ou qualificao
formal;
2- Anlise de
processos,
verificao
peridica
dos
sistemas
de
controle;
3- Ocorrncia de
deficincia;
4- Almoxarifado,
patrimonial,
financeiro,
oramentrio,
operacional
e
contbil.

1- Entrevistas
realizadas
diretamente
com os tcnicos
responsveis e
outros
servidores;
2Registros
administrativos,
em papel ou
meio
magntico;
3- Estudos e
pesquisas
existentes;
4- Legislao,
normas
ou
procedimentos;
5- Documentos
oficiais, como
memorandos,
ofcios e outros.

1- Critrio: objetivos
ou metas fixadas por
lei, por regulamento
ou
pela
administrao;
2Condio:
a
situao existente,
identificada
e
documentada
durante
os
trabalhos;
3- Causa: razes do
mau
ou
bom
desempenho
observado;
4- Efeito: as reais
conseqncias
da
diferena constatada
pela equipe entre
condio e critrio.

21

1- Entrevista;
2Questionrio;
3- Observao
direta;
4- Utilizao de
dados
secundrios.

MTODOS DE
ANLISE DE
DADOS
1Estatstica
descritiva;
2Anlise
qualitativa;
3- Anlise de
contedo;
4- Outras.

O QUE A
LIMITAES
ANLISE VAI
PERMITIR DIZER
1Inexistncia
de ncleo de
controle;
2- Dificuldade
na coleta dos
dados;
3Pouca
confiabilidade
nas
informaes;
4Grande
demanda de
rgos
e
entidades a
serem
visitadas ou
auditadas.

1Se
as
concluses
alcanadas
permitiro
responder
integralmente s
questes
de
avaliao;
2Se
ser
possvel
fazer
afirmaes
conclusivas sobre
o
assunto
da
avaliao
em
questo;
3Se
as
concluses
limitaro ao objeto
avaliado ou se
ser
possvel
generaliz-las.

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7.1.2.3 Execuo
A Execuo compreende a realizao de provas, a reunio de
evidncias em quantidade e qualidade, o desenvolvimento dos achados
de causa e efeito e a discusso com a administrao, baseando-se nos
objetivos, critrios e na metodologia selecionada durante o
Planejamento.
Realizao das Provas - consiste em confrontar a situao
encontrada com os critrios definidos, objetivando recolher evidncias
adequadas sobre o desempenho das atividades-chave dos sistemas
identificados durante o planejamento.
Reunio de Evidncias - compreendem as provas obtidas
pelo auditor, em face da aplicao dos procedimentos definidos para
avaliar se os critrios estabelecidos esto sendo atendidos.
Desenvolvimento dos Achados de Causa e Efeito - os
achados de auditoria so fatos significativos a serem relatados, devendo
ser relevantes, objetivos e suficientemente fundamentados para
sustentar as concluses do auditor.
Discusso com a Administrao - reunio com o objetivo de
apresentar e discutir os achados e as recomendaes pertinentes aos
levantamentos e trabalhos realizados.

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FIGURA 01: Execuo


REALIZAO DE PROVAS

CONFORMIDADE
SIM

Condio
x
Critrio

NO

EVIDNCIAS
NO

Suficientes em
quantidade e
qualidade

SIM

DESENVOLVIMENTO DOS ACHADOS DE AUDITORIA


Folha de Notas para Redao de Relatrio (Papel de
Trabalho)

RELATRIO DE AUDITORIA

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7.1.2.4 Relatrio
Concludos os trabalhos de campo, o auditor deve avaliar os
resultados, apoiando-se nos documentos de trabalho elaborados, deles
constando as informaes recolhidas e as verificaes efetuadas.
A avaliao consistir na verificao das explicaes sobre todas
as questes importantes, levantadas quando da realizao do trabalho,
bem como na apreciao dos seus efeitos sobre a concluso geral.
Os aspectos mais importantes a considerar, nesse momento, so
os seguintes:
efetuar uma avaliao global dos resultados da auditoria;
formular observaes baseadas no trabalho realizado e nas
provas obtidas;
relatar com base em um conjunto de papis de trabalho bem
organizado e referenciado.
A elaborao do Relatrio a fase do processo de auditoria que
consiste em uma descrio dos trabalhos e exames realizados, dos fatos
apurados com base em evidncias concretas, das concluses,
recomendaes e opinies da equipe de auditoria.
Constituindo um espelho dos trabalhos realizados, o Relatrio deve
refletir todos os aspectos considerados importantes para comunicao
aos usurios, afim de que sejam adotadas, quando necessrio, as
medidas corretivas para a soluo dos problemas detectados.
Nas auditorias que envolvem programas finalsticos, o Relatrio
deve estar especialmente voltado para o aprimoramento da ao
governamental, contribuindo para que sejam atingidos os objetivos de
economicidade, eficincia, eficcia e efetividade.
importante, na fase de elaborao do Relatrio, desde quando
possvel e conveniente, promover uma reunio com a administrao da
organizao auditada para apresentar e discutir os achados e as
recomendaes.

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Dessa forma, o Relatrio aprimorado, j que so verificadas a


adequao e a fundamentao de todos os achados e se as
recomendaes so factveis e suficientes.
O auditor realiza a fase de relatrio conforme demonstrado na
figura 02:
FIGURA 02: Relatrio
FASE DE EXECUO

ELABORAO DO RELATRIO

DISCUSSO COM O
AUDITADO/CIENTIFICAO

ANLISE DOS COMENTRIOS,


JUSTIFICATIVAS E/OU
ESCLARECIMENTOS

SIM

NECESSIDADE
DE
PROCEDIMENTOS
COMPLEMENTARES

NO

REVISO FINAL E ENCAMINHAMENTO


DO RELATRIO

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7.1.2.5 Acompanhamento
Aps o Relatrio, os auditores devem acompanhar a aceitao e
implementao de suas recomendaes pelo auditado, com vistas a
garantir a eficcia do seu trabalho.
O Acompanhamento tem o propsito de verificar a implementao
das recomendaes pelo auditado, podendo ser realizado mediante
designao especfica ou no transcurso da auditoria subseqente e
consiste na ao proativa do auditor, objetivando contribuir para o
aprimoramento das operaes realizadas pelo auditado.
No Acompanhamento
procedimentos:

devem

ser

adotados

os

seguintes

reviso sistemtica das aes administrativas, confrontando com


as recomendaes dos auditores;
verificao dos efeitos das aes na correo das deficincias;
anlise quanto dificuldade ou facilidade de implementao das
recomendaes;
determinao da necessidade de qualquer trabalho adicional,
como acompanhamento posterior ou auditoria subseqente;
reviso dos aspectos que deixaram de ser relevantes;
incluso dos resultados do Acompanhamento nos relatrios de
auditoria subseqentes.
De todo modo, a efetividade da auditoria ser medida nesta ltima
fase, quando so verificados o grau de adoo das providncias
recomendadas e os efeitos produzidos. Na medida do possvel deve ser
indicada a expresso monetria desses efeitos, como forma de
quantificar e prover sua peridica consolidao e divulgao pelo
Tribunal.
Na figura 03, a seguir, est representado um esquema do ciclo
dessas quatro fases, geralmente realizadas na seqncia indicada.
Entretanto, essas fases, assim como os diversos passos includos em
cada uma delas, fazem parte de um processo integrado que na prtica
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est altamente inter-relacionado, conforme fluxograma demonstrado na


figura 04.

Figura 03: Ciclo da Auditoria


PLANEJAMENTO
Anlise do objeto da
auditoria

ACOMPANHAMENTO

EXECUO

Verificao do atendimento
s recomendaes

Realizao de provas e
obteno de evidncias

RELATRIO
Descrio dos trabalhos
realizados, dos fatos apurados e
das concluses alcanadas

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FIGURA 04: Fluxograma do Processo de Auditoria


Requerimento de Auditoria Interna

1.Projeto de Auditoria
Interna
1.1 Matriz de planejamento

Estabelecer programa
de Auditoria Interna

Lista de auditores
aprovados

Designar equipe de
Auditoria Interna

Lista de auditores
aprovados

Preparar Auditoria
Interna

1. Agenda de auditoria
Interna
2. Lista de verificao

1. Notificao ao auditado
2. Agenda auditoria

Informar ao auditado

Lista de auditores
aprovados

Conduzir Auditoria
Interna

H conformidade?

SIM
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1.Resumo da reunio de abertura


2.Lista de verificao
3.Resumo da reunio de
encerramento

NO

Emitir SAC

SAC

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Continuao da figura 04

1. Lista de verificao
preenchida
2. Resumo da reunio
de encerramento

Informe de Auditoria
Interna

Elaborar informe final


de Auditoria Interna

Informe de
seguimento
NO
H conformidade?

Dar
seguimento de
ao corretiva

SIM

Arquivar e distribuir
informe, inclusive ao TCE
e ao MP,conforme o caso.

Auditoria Interna Encerrada

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7.2 Inspeo
A Inspeo um instrumento de trabalho que visa constatar
existncia ou consistncia de fatos ou indcios de irregularidades,
suprindo omisses e lacunas de informaes, esclarecendo dvidas ou
verificando denncias ou representaes quanto legalidade,
legitimidade e a economicidade dos recursos pblicos, bem como quanto
aos atos administrativos praticados por qualquer responsvel sujeito
fiscalizao dos rgos de controle.
Na execuo da Inspeo so usualmente aplicadas as seguintes
modalidades:
a) Inspeo Fsica;
b) Observao das Atividades e Condies;
c) Teste laboratorial;
d) Exame dos Registros.
7.2.1 Inspeo Fsica
Exame usado para testar a efetividade dos controles,
particularmente daqueles relativos a quantidades fsicas ou qualidade de
bens tangveis e especificao tcnica.
7.2.2 Observao das Atividades e Condies
Verificao das atividades que exigem a aplicao de testes
flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficincias
que de outra forma seriam de difcil constatao. So os elementos da
observao:
a)

identificao da atividade especfica a ser observada;

b)

observao da sua execuo;

c)

comparao do comportamento observado com os padres;


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d)

CGE

avaliao e concluso.

7.2.3 Teste Laboratorial


Aplicados nos itens/materiais objeto de fiscalizao para evidenciar
a integridade, a exatido, o tipo, a qualidade e a validade desses objetos.
De um modo geral, demandada a um terceiro a execuo desta
tcnica.
7.2.4 Exame dos Registros
Verificao dos registros constantes de controles regulamentares,
relatrios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados.
7.3 Fiscalizao
a tcnica que compreende o prvio exame das formalidade dos
procedimentos de pagamento das despesas, bem como a anlise formal
da tomada de contas especial ou das contas prestadas ex-ofcio por
qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
pblicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste,
assuma obrigaes de natureza pecuniria.
A fiscalizao executada das seguintes formas:
I. Direta executadas diretamente por servidores em exerccio
nos rgos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Estadual, sendo subdivididas em:
a) centralizada executada por servidores em exerccio no
rgo Central do Sistema de Controle Interno;
b) descentralizada executada por servidores em exerccio nos
Ncleos Setoriais do Sistema de Controle Interno;
c) Integrada - executada, conjuntamente, por servidores em
exerccio no rgo Central e nos Ncleos Setoriais do Sistema
de Controle Interno.
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CGE

II. Indireta executadas com a participao de servidores no


lotados nos rgos do Sistema de Controle Interno, que desempenham
atividades de fiscalizao em quaisquer instituies da Administrao
Pblica Estadual ou entidade privada, e pode ser:
a) compartilhada coordenada pelo Sistema de Controle Interno
com o auxlio de rgos/instituies pblicas ou privadas;
b) terceirizada executada por organizao no-governamental
ou por empresas privadas que desenvolvam atividades de
fiscalizao.
A apresentao das Tcnicas de Fiscalizao so agrupadas nos
tipos bsicos seguintes:
a) Indagao Escrita ou Oral - uso de entrevistas junto ao
pessoal da unidade/entidade fiscalizada para obteno de
evidncias fsicas e informaes;
b) Anlise Documental exame de processos, atos formalizados
e documentos avulsos;
c) Conferncia de Clculos - reviso das memrias de clculos
ou a confirmao de valores atravs do cotejamento de
elementos numricos correlacionados, de modo a constatar a
adequao dos clculos realizados;
d) Confirmao Externa - confirmar junto a fonte diversa da fonte
original dos dados a fidedignidade das informaes obtidas
internamente;
e)Correlao das Informaes Obtidas - cotejamento de
diferentes amostras de evidencia obtidas de fontes
independentes ou autnomas.
7.3.1 Processos de Contas
O processo de contas, como meio de verificao da correta
aplicao dos recursos pblicos, envolve a Prestao de Contas, a
Tomada de Contas e a Tomada de Contas Especial, que sero bem
definidas nos pargrafos seguintes.
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CGE

Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou


privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,
bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio responda, ou que, em
nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria. (CF, Art. 70,
Pargrafo nico).
Diante da omisso no dever de prestar contas, da nocomprovao da aplicao dos recursos repassados pelo Estado ou
Municpio, da ocorrncia de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou
valores pblicos ou, ainda, da prtica de qualquer ato ilegal, ilegtimo ou
antieconmico, bem como nos casos de concesso de quaisquer
benefcios fiscais ou de renncia de receitas, de que resulte dano ao
errio, a autoridade administrativa competente, sob pena de
responsabilidade solidria, dever imediatamente adotar providncias
com vistas a instaurao da tomada de contas ou tomada de contas
especial, conforme o caso, para apurao dos fatos, identificao dos
responsveis e quantificao do dano. (Lei Estadual n 1.284/2001, Art.
75).
Em princpio, o que se pode dizer que todo aquele que tiver sob
sua responsabilidade bens ou valores pblicos de qualquer natureza ou,
ainda, quando for investido de poderes para a administrao de qualquer
desses patrimnios do errio estar sujeito a um processo de contas a
ser apreciado pela autoridade administrativa ou instncia julgadora
competente.
Seguindo a prpria nomenclatura, pode-se dizer que a prestao
de contas quando o responsvel faz a apresentao das contas,
seguindo os procedimentos definidos pelas normas legais e
complementares pertinentes.
J no caso da tomada de contas e da tomada de contas especial,
trata-se de procedimento feito por pessoa ou comisso que no o
responsvel pelas contas, com designao especfica para levantar os
dados, por meio da documentao prpria, e elaborar o processo de
contas.
No caso especfico da tomada de contas especial, poder-se-ia
dizer, tambm seguindo a nomenclatura, que se aplica aos casos em
que foge ao procedimento normal. Ou seja, quando as contas deixam de
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CGE

ser prestadas ou tomadas dentro do procedimento normal ou, ainda,


quando existe ocorrncia de alguma irregularidade.
Assim, a tomada de contas especial resulta da omisso de
prestao de contas, de irregularidade nas contas em exame ou de
qualquer outro procedimento como inqurito ou sindicncia.
O ilustre Conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal,
Jorge Ulisses Jacoby, define como sendo tomada de contas especial
um processo excepcional de natureza administrativa que visa apurar
responsabilidade por omisso ou irregularidade no dever de prestar
contas ou por dano causado ao errio. (FERNANDES, Jorge Ulisses
Jacoby. Tomada de Contas Especial. Braslia: Braslia Jurdica, 1996).
No caso do Estado do Tocantins, existem na lei orgnica e no
Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado, definies e
disciplinamentos em relao a cada tipo de procedimento aqui debatido.
Com isso, o que aqui for dito na tentativa de conceituaes,
imprescindvel, tambm, ser levado em conta o que dispuser a norma
pertinente.
Os ordenadores de despesas estaduais no mbito da
administrao direta e indireta, includas as fundaes, assim como
aquelas pessoas que derem causa perda, extravio ou outras
irregularidades causadoras de prejuzo ao tesouro estadual esto
sujeitos ao processo de contas, de carter ordinrio ou extraordinrio, o
qual dever ser auditado e certificado pelo controle interno e
encaminhado ao Tribunal de Contas para julgamento. Pois, de
conformidade com o mandamento constitucional (CF, art. 71, inciso II e
Constituio Estadual, art. 33, inciso II) competncia dos tribunais de
contas julgar as contas dessas pessoas.
Consta da Lei n 1.284/2001, artigo 74, incisos I a III a definio de
cada modalidade processual de contas, ou seja, prestao de contas,
tomada de contas e tomada de contas especial, nos seguintes termos:
a) Prestao de contas o procedimento pelo qual a pessoa fsica,
o rgo ou a entidade integrante da administrao pblica, ao final do
exerccio financeiro ou do perodo de execuo contratual ou, ainda,
aps concluda a aplicao de recursos nos moldes e prazos definidos
34

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

em regulamento, faz a formalizao processual de apresentao de suas


contas ao rgo ou autoridade competente.
b) Tomada de Contas o resultado da ao desenvolvida pelo
rgo competente para apurar a responsabilidade e levantar as contas
de pessoa fsica, rgo ou entidade que deixou de prest-las
regularmente, ou ainda, daqueles que derem causa a perda extravio ou
outra irregularidade causadora de dano ou subtrao ao errio.
c) Tomada de contas especial o processo resultado da ao
determinada pelo Tribunal de Contas ou autoridade competente do
rgo Central do Controle Interno para que, em carter de urgncia,
apure os fatos, identifique os responsveis e quantifique o valor
pecunirio do dano.
O artigo 75 da mesma lei dispe que, diante da omisso do dever
de prestar contas, da no comprovao da aplicao dos recursos
repassados pelo Estado, da ocorrncia de desfalque ou desvio de
dinheiro, bens ou valores pblicos, ou, ainda, da prtica de qualquer ato
ilegal, ilegtimo ou antieconmico, bem como nos casos de concesso de
quaisquer benefcios fiscais ou de renuncia de receitas, de que resulte
dano ao errio, a autoridade administrativa competente, sob pena de
responsabilidade solidria, dever imediatamente adotar as providncias
com vistas instaurao da tomada de contas ou tomada de contas
especial, apurando os fatos, identificando os responsveis e
quantificando o dano.
No pargrafo primeiro do mesmo artigo dito que em caso de
descumprimento do disposto acima o Tribunal determinar ao rgo
central do controle interno, a instaurao da tomada de contas especial
fiscalizando prazo para cumprimento da determinao.
Consta, tambm, do 2 do artigo acima mencionado que a
tomada de contas e a tomada de contas especial devero ser de pronto
encaminhadas ao Tribunal de Contas para julgamento, exceto quando o
dano causado ao errio for de valor inferior quantia para esse feito
fixada a cada ano civil pelo Tribunal de Contas do Estado. Situao em
que a tomada de contas ou tomada de contas especial ser anexada
prestao de contas anual do administrador ou ordenador de despesas,
para julgamento em conjunto.
35

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Pelo que se depreende das disposies constantes dos artigos 74


e 75 da lei orgnica do Tribunal de Contas, a diferena entre tomada de
contas e tomada de contas especial que esta ltima tem de ser
instaurada pelo rgo central do controle interno, que atar em
cumprimento de determinao da autoridade competente ou do Tribunal
de Contas, quando constatada a existncia de dano, irregularidade ou
simples omisso no dever de prestar contas.
Assim, pelo que consta da legislao disciplinadora da espcie, a
tomada de contas o resultado da ao no mbito da prpria Unidade
Administrativa e a tomada de contas especial uma atribuio exclusiva
do controle interno, com exceo do art.115, que so os casos em que
os processos de fiscalizao do Tribunal de Contas podem ser
convertidos em processo de tomada de contas especial, desde de que
constatada a existncia de desfalque, desvio de bens ou qualquer outra
irregularidade de que resulte dano ao errio.
Para a instaurao do processo de tomada de contas especial,
qualquer que seja a situao, necessrio que seja observado o
princpio do contraditrio, da ampla defesa e da legalidade processual.
Os processos de qualquer das modalidades de contas em questo
tero de conter, entre outros elementos, (art.76, Lei n 1284/2001):
- relatrio de gesto;
- relatrio do tomador das contas, quando couber;
- relatrio e certificado de auditoria, com parecer do dirigente do
rgo de controle interno, que consignar qualquer
irregularidade constatada, indicando as medidas adotadas para
corrigir as faltas encontradas;
- pronunciamento da autoridade competente, Secretrio do
Estado supervisor da rea ou autoridade de nvel hierrquico
equivalente, sobre as contas e o parecer do controle interno, de
forma expressa e indelegvel, atestando haver tomado
conhecimento das concluses nele contidas;

36

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

- outros documentos ou informaes que o Tribunal entender


necessrios para o completo esclarecimento e saneamento dos
autos.
O Regimento Interno do Tribunal de Contas tambm tratando dos
processos da tomada de contas e tomada de contas especiais (art. 63 e
64) apresenta, ainda como elementos e informaes indispensveis na
sua composio, tais como:
- relatrios de comisso de sindicncia ou de inqurito, quando
for o caso;
- a correta identificao do responsvel ou responsveis;
- adequada apurao dos fatos, com indicao das normas e
regulamentos eventualmente infringidos;
- outros dados que permitam a aferio
responsabilidade ou no pelo prejuzo apurado.

quanto

Entre as outras informaes que devero constar do processo de


tomada de contas especial esto a prpria determinao dirigida ao
rgo central do controle interno, a data ou perodo de ocorrncia do
dano, a origem do recurso ou bem desviado, o endereo do responsvel
ou responsveis arrolados e o CPF destes.
Esto sujeitas prestao, tomada de contas e tomada de contas
especial, e, ressalvado o disposto no inciso XXXV do art. 5 da
Constituio Federal, s por deciso do Tribunal de Contas do Estado
podem ser liberadas dessa responsabilidade, as pessoas indicadas no
inciso II do art. 1 da Lei Estadual n. 1.284/2001.
As contas dos administradores e responsveis a que se refere o
artigo citado acima, sero anualmente submetidas a julgamento do
Tribunal de Contas, sob a forma de prestao, tomada de contas ou
tomada de contas especial, organizadas de acordo com as normas
estabelecidas na Lei Orgnica, em Regimento Interno e em instrues
normativas.
Nas tomadas ou prestaes de contas a que alude este artigo
devem ser includos todos os recursos, oramentrios e extraoramentrios, geridos ou no pela unidade ou entidade.
37

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Para os efeitos da Lei 1.284/01, conceituam-se:


I - prestao de contas, o procedimento pelo qual pessoa fsica,
rgo ou entidade, por final de gesto ou por execuo de contrato
formal, no todo ou em parte, ou convnio, prestaro contas ao rgo
competente da legalidade, legitimidade e economicidade da utilizao
dos recursos oramentrios e extra-oramentrios, da fidelidade
funcional e do programa de trabalho;
II - tomada de contas, a ao desempenhada pelo rgo
competente para apurar a responsabilidade de pessoa fsica, rgo ou
entidade que deixarem de prestar contas e das que derem causa a
perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte, ou possa resultar,
dano ao errio, devidamente quantificado;
III - tomada de contas especial, a ao determinada pelo Tribunal
ou autoridade competente ao rgo central do controle interno, ou
equivalente, para adotar providencias, em carter de urgncia, nos casos
previstos na legislao em vigor, para apurao dos fatos, identificao
dos responsveis e quantificao pecuniria do dano;
IV - irregularidade, qualquer ao ou omisso contrria
legalidade, legitimidade, a economicidade, moralidade administrativa
ou ao interesse publico, inclusive ao meio ambiente.
Diante da omisso no dever de prestar contas, da nocomprovao da aplicao dos recursos repassados pelo Estado ou
Municpio, da ocorrncia de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou
valores pblicos ou, ainda, da prtica de qualquer ato ilegal, ilegtimo ou
anti-econmico, bem como nos casos de concesso de quaisquer
benefcios fiscais ou de renncia de receitas, de que resulte dano ao
errio, a autoridade administrativa competente, sob pena de
responsabilidade solidria, dever imediatamente adotar providncias
com vistas instaurao da tomada de contas ou tomada de contas
especial, conforme o caso, para apurao dos fatos, identificao dos
responsveis e quantificao do dano.
No atendido o disposto no caput deste artigo, o Tribunal
determinar ao rgo central de controle interno, ou equivalente, a
instaurao da tomada de contas especial, fixando prazo para
cumprimento dessa deciso.
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CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

A tomada de contas e a tomada de contas especial, previstas no


caput deste artigo e seu pargrafo primeiro, sero desde logo
encaminhadas ao Tribunal de Contas para julgamento.
Integraro a prestao ou tomada de contas, inclusive a tomada de
contas especial, dentre outros elementos estabelecidos no Regimento
Interno, os seguintes:
I - relatrio de gesto;
II - relatrio do tomador de contas, quando couber;
III - relatrio e certificado de auditoria, com o parecer do dirigente
do rgo de controle interno, que consignar qualquer irregularidade
constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as faltas
encontradas;
IV - pronunciamento da autoridade competente de cada Poder do
Estado ou de Municpio, ou da autoridade de nvel hierrquico
equivalente, na forma do art. 119 da Lei 1.284/01;
V - quaisquer outros documentos ou informaes que o Tribunal
entender necessrios para o julgamento.
As prestaes, as tomadas de contas ou tomadas de contas
especiais sero por:
I - exerccio financeiro;
II - trmino de gesto, quando esta no coincidir com o exerccio
financeiro;
III - execuo, no todo ou em parte, de contrato ou convnio
formal;
IV - comprovao de aplicao de adiantamento, quando as contas
do responsvel pelo mesmo forem impugnadas pelo ordenador de
despesa;
V - processo administrativo em que se apure extravio, perda,
subtrao ou deteriorao culposa ou dolosa de valores, bens ou
materiais do Estado, ou pelos quais este responda;
VI - imputao, pelo Tribunal, de responsabilidade por despesa
ilegal, ilegtima ou anti-econmica;

39

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

VII casos de desfalque, desvio de bens e de outras


irregularidades de que resulte dano ao errio;
O Tribunal de Contas, nos casos previstos nos incisos V, VI e VII
deste artigo, poder promover ex-ofcio a tomada de contas do
responsvel.
Os processos de prestao, de tomada de contas e de tomada de
contas especial da administrao direta das esferas estadual e municipal
de Governo sero encaminhados ao Tribunal de Contas pelo respectivo
Secretrio de Estado ou Municpio, e os referentes s entidades de
administrao indireta, das fundaes institudas pelo Poder Publico e
dos fundos, por seus respectivos dirigentes.
Decises em Processos de Prestao, Tomada de Contas e
Tomada de Contas Especiais
A deciso em processo de tomada ou prestao de contas pode
ser preliminar, definitiva ou terminativa.
Preliminar a deciso pela qual o Relator ou o Tribunal, antes de
pronunciar-se quanto ao mrito das contas, resolve sobrestar o
julgamento, ordenar a citao ou a audincia dos responsveis ou,
ainda, determinar outras diligncias necessrias ao saneamento do
processo.
Definitiva a deciso pela qual o Tribunal julga as contas
regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.
Terminativa a deciso pela qual o Tribunal ordena o trancamento
ou a extino do processo, sem julgamento de mrito, por serem as
contas consideradas iliquidveis, nos termos dos arts. 89 e seguintes da
Lei 1.284/01, ou por razes de economicidade, nos termos do art 155.
O Relator ou o Auditor, conforme o caso, presidir a instruo do
processo, determinando, mediante despacho singular, de ofcio ou por
provocao do rgo de instruo ou do Ministrio Pblico junto ao
Tribunal, o sobrestamento do julgamento, a citao ou a audincia dos
responsveis, ou outras providncias consideradas necessrias ao
saneamento dos autos, fixando prazo, na forma estabelecida no
Regimento Interno, para o atendimento das diligncias, aps o que
40

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

submeter o feito ao Plenrio ou Cmara respectiva para deciso de


mrito.
Verificada irregularidade nas contas, o Auditor, o Relator ou o
Tribunal:
I - definir a responsabilidade individual ou solidria pelo ato de
gesto inquinado;
II - se houver dbito, ordenar a citao do responsvel para, no
prazo estabelecido no Regimento Interno, apresentar defesa ou recolher
a quantia devida;
III - adotar outras medidas que entender cabveis, com vistas
regularizao das contas;
O responsvel cuja defesa for rejeitada ser cientificado para, em
novo e improrrogvel prazo estabelecido mediante despacho exarado no
processo, recolher a importncia devida.
Reconhecida pelo Tribunal a boa-f, a liquidao tempestiva do
dbito atualizado monetariamente sanar o processo, se no houver sido
observada outra irregularidade nas contas.
O responsvel que no atender a citao, intimao ou notificao
determinada pelo Tribunal, pelo Relator ou pelo Auditor, ser
considerado revel, para todos os efeitos previstos no Regimento Interno
e na legislao processual civil.
As decises terminativa e definitiva a que se refere ao art. 79 da
Lei 1.284/01, acompanhadas de seus respectivos fundamentos, sero
publicadas no rgo oficial de imprensa do Tribunal ou no Dirio Oficial
do Estado.
A deciso preliminar a que se refere o art. 79, pargrafo primeiro
da Lei 1.284/01 poder, a critrio do Relator, ser publicada.
O Tribunal julgar as tomadas ou prestaes de contas at o
trmino do exerccio seguinte quele em que estas lhes tiverem sido
apresentadas.

41

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Ao julgar as contas, o Tribunal decidir se estas so regulares,


regulares com ressalva, ou irregulares.
As contas sero julgadas:
I - regulares, quando expressarem de forma clara e objetiva:
a) a exatido dos demonstrativos contbeis;
b) a legalidade dos atos, contratos, convnios ou instrumentos
congneres;
c) a legitimidade e a economicidade dos atos de gesto do
responsvel;
II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade
ou qualquer outra falta de natureza formal de que no resulte dano
considervel ao errio;
III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes
ocorrncias:
a) omisso ou retardamento na prestao de contas,
caracterizados pelo atraso no seu encaminhamento ao Tribunal
por prazo superior a sessenta dias, ou pela obstruo ao livre
exerccio de inspeo ou auditoria ordinria ou extraordinria,
ou, ainda, pela sonegao de processos, documentos,
comprovantes e/ou livros de registro dos rgos pblicos, nos
procedimentos de verificao em campo;
b) prtica de ato de gesto ilegal, ilegtimo, anti-econmico, ou
infrao norma constitucional, legal ou regulamentar de
natureza contbil, financeira, oramentria, operacional ou
patrimonial;
c) dano ao errio decorrente de ato de gesto ilegtimo ou antieconmico;
d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores pblicos;
e) ofensa aos princpios da eficincia e transparncia da gesto
fiscal responsvel.
42

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

O Tribunal poder julgar irregulares as contas no caso de


reincidncia no descumprimento de determinao de que o responsvel
tenha tido cincia, feita em processo de tomada ou prestao de contas.
Nas hipteses do inciso III, alneas c e d deste artigo, o Tribunal,
ao julgar irregulares as contas, fixar a responsabilidade solidria:
a) do agente pblico que praticou o ato irregular;
b) do terceiro que, como contratante ou parte interessada na
prtica do mesmo ato, de qualquer modo haja concorrido para o
cometimento do dano apurado.
Verificada a ocorrncia prevista no pargrafo anterior, o Tribunal
providenciar a imediata remessa de cpia da documentao pertinente
Procuradoria Geral de Justia, para ajuizamento das aes civis e
penais cabveis.
Quando julgar as contas regulares, o Tribunal dar quitao plena
ao responsvel.
Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal dar
quitao ao responsvel e lhe determinar, ou a quem lhe haja sucedido,
a adoo de medidas necessrias correo das impropriedades ou
faltas identificadas, de modo a prevenir a ocorrncia de outras
semelhantes.
Quando julgar as contas irregulares, havendo dbito, o Tribunal
condenar o responsvel ao pagamento da dvida atualizada
monetariamente, acrescida dos juros de mora devidos, aplicando-lhe
ainda a multa prevista no art. 38 da Lei 1.284/01, sendo o instrumento da
deciso considerado ttulo executivo hbil respectiva ao de
execuo.
No havendo dbito, mas comprovada qualquer das ocorrncias
previstas nas alneas a, b e e do inciso III, do art. 85, o Tribunal
aplicar ao responsvel a multa prevista no inciso I do art. 39 da Lei
1.284/01.
As contas sero consideradas iliquidveis quando caso fortuito ou
de fora maior, comprovadamente alheio vontade do responsvel,
43

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

tornar impossvel o julgamento de mrito a que se refere o art. 85 da Lei


1.284/01.
O Tribunal ordenar o trancamento do processo cujas contas
forem consideradas iliquidveis, e o seu conseqente arquivamento.
O Tribunal, no prazo de at cinco anos contados da publicao da
deciso terminativa no seu rgo oficial de imprensa ou no Dirio Oficial
do Estado, poder, vista de novos elementos que considerar
suficientes, determinar o desarquivamento do processo para que se
ultime a respectiva tomada ou prestao de contas.
Transcorrido o prazo referido no pargrafo anterior sem que tenha
havido nova deciso, o processo dever ser extinto, emitindo-se ao
responsvel certido de quitao, se requerida.
A deciso definitiva ser formalizada nos termos estabelecidos no
Regimento Interno, por acrdo, cuja publicao no rgo oficial de
imprensa do Tribunal ou no Dirio Oficial do Estado constituir:
I - no caso de contas regulares, certificado de quitao plena do
responsvel para com o errio;
II - no caso de contas regulares com ressalva, certificado de
quitao com determinao, nos termos do art. 87 da Lei 1.284/01;
III - no caso de contas irregulares:
a) obrigao de o responsvel, no prazo estabelecido no
Regimento Interno, comprovar perante o Tribunal que recolheu
aos cofres pblicos respectivos a quantia correspondente ao
dbito que lhe tiver sido imputado ou da multa cominada, na
forma prevista nos arts. 88 e 38 da Lei 1284/01;
b) ttulo executivo bastante para a execuo judicial da dvida
decorrente do dbito ou da multa, se no recolhidos no prazo,
pelo responsvel;
c) fundamento para que a autoridade competente proceda
efetivao da sano prevista no art. 41 da Lei 1.284/01.

44

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

A deciso do Tribunal de que resulte imputao de dbito ou


cominao de multa, torna a dvida lquida e certa e tem eficcia de ttulo
executivo, nos termos da alnea b do inciso III do art. 91 da Lei
1.284/01.
O responsvel ser notificado para, no prazo estabelecido no
Regimento Interno, efetuar e comprovar o recolhimento da dvida a que
se refere o art. 88 e seu pargrafo nico da Lei 1.284/01.
A notificao ser feita na forma prevista no art. 27 e seguintes,
desta Lei.
Em qualquer fase do processo, o Tribunal poder autorizar o
recolhimento parcelado da importncia devida, na forma estabelecida no
Regimento Interno, incidindo sobre cada parcela os correspondentes
acrscimos legais.
A falta de recolhimento de qualquer parcela importar no
vencimento antecipado do saldo devedor.
Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedir quitao
do dbito ou da multa.
Expirado o prazo a que se refere o caput do art. 93 da Lei
1.284/01, sem manifestao do responsvel, o Tribunal dever:
I - determinar o desconto integral ou parcelado da dvida nos
vencimentos, salrios ou proventos do responsvel, observados os
limites previstos na legislao pertinente.
II - autorizar a cobrana judicial da dvida por intermdio da
Procuradoria de Justia, ou outro rgo que a lei indicar.

7.4 Avaliao de Resultados


A avaliao de resultados um instrumento de acompanhamento
tcnico permanente que consiste na aplicao de critrios, mtodos,
parmetros e procedimentos orientados para tratamento, medio e
transformao de dados em informaes gerenciais, analisando a
estrutura da organizao, o desempenho funcional dos sistemas
45

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

operacionais administrativos e dos automatizados, a execuo dos


programas e das aes de governo, bem assim os indicadores de
qualidade dos processos, servios e produtos ofertados pela
Administrao Pblica aos seus clientes interno e externo.
Uma avaliao de resultados permite informar ao governo se os
rgos administram os recursos considerando a efetividade, a eficincia,
a eficcia e economicidade. Pode igualmente ajudar os rgos, direta ou
indiretamente, a identificar as possibilidades de oferecer servios
melhores e maiores a um custo idntico ou inferior. Mais
especificamente, uma avaliao de resultados pode:
a) tornar os administradores e empregados mais sensveis
obrigao de ter sempre em mente a eficincia;
b) definir a necessidade de melhoria nos controles, sistemas
operacionais e nos procedimentos de trabalho estabelecidos a fim de se
utilizar os recursos;
c) chamar ateno para a importncia de se medir a eficincia,
mesmo nas operaes onde este fator difcil de ser medido;
d) reduzir o custo de execuo dos programas sem reduzir a
quantidade ou a qualidade dos produtos ou o nvel de servio;
e) aumentar a quantidade ou aperfeioar a qualidade dos
produtos e do nvel de servio sem aumentar as despesas.
7.4.1 Aplicao
Aplica-se essa tcnica com a realizao de levantamento
diagnstico e avaliao da estrutura organizacional, compreendendo o
mapeamento para identificao de departamentos, sistemas, servios,
processos, programas, aes, produtos, diretrizes e funes
estratgicas, por meio da ordenao e agrupamento das atividades e
recursos, com vistas ao alcance de objetivos e resultados estabelecidos.
Na seqncia, faz-se a coleta de dados sobre o desempenho real,
mediante o levantamento das bases que sistematizam os padres,
parmetros, indicadores e suas metas, fontes de pesquisa, estatsticas,
46

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

datas e prazos de aferio ou de testes de aplicao das frmulas


aritmticas e memrias de clculos utilizadas na apurao de resultados.
7.4.2 Finalidade
A finalidade dessa tcnica observar o cumprimento das metas
institucionais e das normas programticas, destacando os nveis e graus
de resultados quantitativos e qualitativos, em obedincia s leis do PPA,
da LDO, da LOA e aos regulamentos que estabelecem os produtos e os
padres de qualidade.
Trata-se, portanto, de um processo participativo, que deve
envolver e mobilizar os atores para aperfeioar a tcnica de
planejamento, planos, programas, aes e servios pblicos, com vistas
aos modelos de gerenciamento que permitem maior efetividade e
vantagens financeiras, administrativas e scio-econmicas.

8 METODOLOGIA DE UTILIZAO DAS TCNICAS DE CONTROLE


INTERNO
Antes de estabelecer os mtodos de utilizao das tcnicas de
controle, importante saber a conceituao de metodologia, mtodo,
tcnica e processo. Essa base conceitual imprescindvel para a
compreenso e melhor aplicao dos trabalhos de auditoria.
- Metodologia a operacionalizao, sistematizao e
racionalizao do mtodo, isto , a definio da melhor maneira de se
abordar determinado problema no estado atual do conhecimento.
- Mtodo a forma de proceder, ou seja, a ordem que se segue
na investigao da verdade. Constitui-se de tcnicas e processos.
- Tcnica a forma especial de executar o mtodo.
- Processo o ordenamento da aplicao especfica do mtodo.
Os mtodos de utilizao das tcnicas prprias do controle interno
esto constitudas pelos procedimentos e processos de Conhecimento
Prvio da Organizao/Programa, Plano de Atividades e Instrumentos de
47

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Desenvolvimento de trabalho, que sero descritos a seguir.


8.1 Conhecimento Prvio da Organizao/Programa
O conhecimento prvio da Organizao/Programa o
mapeamento das variveis ambientais (do ambiente interno, do ambiente
operacional e do macroambiente) de uma organizao ou programao
auditvel. baseada na anlise de atos normativos (legais e
regulamentares), na consulta de banco de dados, na anlise de
relatrios de desempenhos, no exame de processos operacionais, indo
at a leitura de atas das reunies de colegiados, objetivando a
identificao e/ou compreenso da natureza das variveis ambientais.
O conhecimento prvio da Organizao/Programa oportuniza o
delineamento do perfil de uma gesto ou de uma programao e
subsidia decisivamente os trabalhos a serem executados no campo.
Constituem-se em recurso bsico para a definio dos parmetros de
planejamento das atividades de auditoria.
O Ciclo Auditorial e
Organizao/Programa

Conhecimento

Prvio

da

O processo auditorial na Auditoria de Gesto Pblica inicia-se,


regularmente,
na
fase
do
conhecimento
prvio
da
Organizao/Programa, ao mesmo tempo que a retro alimenta. As aes
de Conhecimento Prvio acionam e subsidiam as etapas seguintes do
processo auditorial. O gerenciamento auditorial moderno no pode
prescindir das informaes preliminares disponibilizadas pelo
conhecimento prvio da organizao/programa incrementando
fortemente a relao custo/benefcio das aes de controle.
Finalidade/Utilidade dos Registros de Conhecimento Prvio
da Organizao/Programa
De pouco serviriam os dados sobre as variveis ambientais de
uma organizao se permanecessem dispersos, sem sistematizao. O
fundamental ser agrup-los, organiz-los, transformando-os em
informaes gerencialmente teis decorrendo desse entendimento
utilidade
dos
registros
de
conhecimento
prvio
da
48

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Organizao/Programa. Esta utilidade pode ser avaliada pelo fato desta


fase do processo auditorial proporcionar:
Aplicaes Genricas
Aplicaes Especficas
Como aplicaes genricas pode-se destacar:
Contribuio determinante para a Anlise de Riscos;
Proporcionar a definio de Pontos Fracos e Fortes de uma
organizao ou programao;
Permitir a avaliao preliminar da eficcia dos Controles de uma
gesto.
Como aplicaes especficas o
Organizao/Programa pode-se identificar:

conhecimento

prvio

da

A natureza da unidade auditvel;


Os interesses envolvidos grau de inseres;
A clientela e o mbito de atuao;
A estrutura organizacional, sistemas e mtodos;
A descrio das linhas dos principais produtos, volumes relativos,
composio dos produtos, natureza dos produtos e operaes
dos servios;
Os resultados operacionais.
Utilidade
do
conhecimento
prvio
Organizao/Programa para o Planejamento:

da

As informaes do conhecimento prvio da Organizao/Programa


devem, como pressuposto elementar, apresentarem-se teis para a fase
de planejamento dos trabalhos. Os relatrios desse conhecimento
devem expressar coerncia nas concluses preliminares, tratar da
relevncia dos dados apurados por reas da gesto e definir,
preliminarmente, o perfil gerencial das Unidades objeto dos
levantamentos realizados.
49

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

Superviso
no
Organizao/Programa

CGE

conhecimento

prvio

da

Por superviso no conhecimento prvio da Organizao/Programa


entende-se o acompanhamento sistematizado das atividades de
coleta/captura (os levantamentos preliminares distncia ou in loco) das
informaes destinadas a subsidiar a tomada de decises nas atividades
de auditoria. A superviso deve estar preocupada com a utilidade das
fontes e das informaes obtidas, alm dos resultados finais desses
levantamentos de dados.
Execuo
no
conhecimento
Organizao/Programa

prvio

da

Por execuo entende-se a assuno de procedimentos tcnicos


com vistas obteno de elementos teis ao conhecimento ambiental
prvio de uma Unidade auditvel. A execuo do conhecimento prvio
da Organizao/Programa deve estar preocupada com a tcnica
aplicada para a obteno dos dados pretendidos, alm de buscar
esgotar todas as fontes de dados possveis (no esquecendo nunca da
relao custo/benefcio envolvida).
8.1.1 Planejamento dos Trabalhos
O planejamento dos trabalhos de fundamental importncia para o
sucesso das atividades de auditoria, deve envolver toda a equipe de
auditores no que se refere coordenao, superviso e execuo do
planejamento, conforme apresentado abaixo.
Coordenao no Planejamento dos Trabalhos
Por coordenao de planejamento das atividades e/ou trabalhos de
auditoria entende-se a articulao/negociao com a clientela sobre os
produtos a serem desenvolvidos e o gerenciamento das atividades de
seleo dos melhores Pontos de Controle, ou seja, o que ser o objeto
da auditoria (seleo de mbitos, Unidades, reas, Subreas e
Assuntos), tendo em vista os interesses expressos pelo(s) usurio(s) do
servio de auditoria. A coordenao do Planejamento deve estar
preocupada com a definio dos melhores pontos de controle a serem
examinados, com o perfil da equipe de execuo dos exames, como a
50

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

definio dos equipamentos necessrios e com a administrao do


tempo disponvel para a atividade, tendo em vista os resultados finais
objetivamente pretendidos para o trabalho.
Para a coordenao do Planejamento torna-se imprescindvel o
uso dos relatrios no processo de composio da pauta de negociao
com as Unidades a serem auditadas.
Superviso no Planejamento dos Trabalhos
Por superviso no Planejamento entende-se o acompanhamento
sistematizado das atividades de definio dos pontos de controle na
elaborao da Programao, dos Planos de Auditoria, dos Programas de
Trabalho e da emisso das Solicitaes de Auditorias (prvias). A
superviso no Planejamento dos Trabalhos deve estar preocupada com
a aplicao do ferramental tcnico disponvel para o planejamento, tais
como Matriz de Risco, captura efetiva do interesse do cliente e
condies do auditado, alm da utilidade dos pontos de controle
definidos tendo presente os objetivos negociados com o(s) usurio(s)
do servio e o interesse pblico envolvido.
Execuo no Planejamento dos Trabalhos
Por execuo no Planejamento dos Trabalhos de Auditoria
entende-se a assuno de procedimentos tcnicos com vista definio
da programao, do plano de auditoria, do programa de trabalho e a
solicitao prvia. A execuo no Planejamento dos Trabalhos deve
estar preocupada com a tcnica aplicada para a definio dos elementos
de execuo mais adequado, em vista dos objetivos do cliente e o
interesse pblico envolvido.
Trabalho de Campo
A fase de execuo de uma auditoria freqentemente chamada
de trabalho de campo. Trata-se, dentro do processo auditorial, da etapa
relativa aplicao do Programa de Trabalho, a coleta de evidncias
cobrindo o perodo de tempo da chegada ao local da auditoria at, mas
sem incluir, a reunio de encerramento dos exames.

51

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Reunio de abertura dos trabalhos


Trata-se da reunio inicial com o(s) auditado(s). Essa atividade de
abertura dos trabalhos de extrema importncia para os passos
seguintes dos exames. A atividade poder resultar xito ou no
dependendo de como a equipe se comportar nessa reunio de
abertura. A apresentao dos propsitos da atividade e a demonstrao
segura do papel efetivo da funo auditoria adquire papel fundamental
no momento em que assumimos a satisfao do cliente, como
fundamento de nossos trabalhos essa a maneira moderna de
atuao da auditoria.
Na reunio de abertura devem ser apresentados os papis de
planejamento (especficos da unidade), tais como: o Plano de Auditoria e
Programa de Trabalho. Essa apresentao tem o propsito de
demonstrar a transparncia do trabalho, alm de servir como indicao
dos pontos de controle a serem abordados e como sero essas
abordagens.
A abertura dos trabalhos serve para demonstrar (com a utilizao
de um modelo da Folha X) quais os critrios referenciais a serem
aplicados e como ser realizada a avaliao da gesto auditada.
Inclusive, como ser graduada a avaliao controles internos da
Unidade, explicando-se o sentido das expresses utilizadas.
Aplicao dos exames programados
A aplicao dos exames programados, constantes do Programa de
Trabalho, pressupe a seqncia dos seguintes passos:
identificar as condies existentes
confrontar Condies X Critrios
A identificao das condies existentes realiza-se pela aplicao
objetiva das tcnicas de execuo. As tcnicas de evidenciao, ou de
execuo, so destinadas a demonstrar quais as condies existentes.
Superviso na Execuo dos Exames
Por superviso na Execuo dos Exames entende-se a atuao
orientativa na aplicao in loco dos procedimentos definidos no
52

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Programa de Trabalho. Trata-se do gerenciamento das operaes de


campo. A superviso na Execuo dos Exames deve estar preocupada
com a definio das melhores fontes para obteno de evidncias, tendo
em vista os resultados finais objetivamente pretendidos.
Execuo de Exames
Por Execuo dos Exames entende-se a assuno de
procedimentos tcnicos com vistas obteno dos elementos de
prova/evidncia pertinentes, relevantes, teis e suficientes ao
conhecimento do ambiente gerencial de uma Unidade auditvel tendo
presente os objetivos definidos para o trabalho.
O auditor governamental, no exerccio de suas funes, ter livre
acesso a todas as dependncias do rgo ou entidade auditada, assim
como a documentos, valores e livros considerados indispensveis ao
cumprimento de suas atribuies, no lhe podendo ser sonegado, sob
qualquer pretexto, nenhum processo, documento ou informao.
Quando houver limitao da ao do auditor, o fato dever ser
comunicado, de imediato por escrito, ao dirigente da unidade/entidade
auditada, solicitando as providncias necessrias.
Elaborao do programa de trabalho
O resultado dos exames preliminares dar suporte ao programa
formal de trabalho. A elaborao de um adequado programa de trabalho
de auditoria exige: a determinao precisa dos objetivos de exame, ou
seja, a identificao completa sobre o que deseja obter com a auditoria;
a identificao do universo a ser examinado; a definio e o alcance dos
procedimentos a serem utilizados; o estabelecimento das tcnicas
apropriadas; e/ou documentos de exames prvios ou outras instrues
especficas.
8.1.2 Contedo do Programa de Trabalho
O Programa de Trabalho deve conter:

53

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

a) objetivo da auditoria identificao completa sobre o que se


deseja obter com a auditoria, enfatizando, dentre outros, os seguintes
aspectos:
eficcia da atividade, segundo os seus objetivos;
exame de situaes especificas, decorrentes de determinaes
superiores, de solicitaes dos auditados ou de concluses da
prpria auditoria.
b) estudo e avaliao dos sistemas de controle interno, contbil e
administrativo, considerando-se os seguintes aspectos:
plano de organizao e a diviso de responsabilidade;
plano de contas;
sistemas de autorizaes;
procedimentos de registros;
eficincia com que as normas e procedimentos esto sendo
seguidos;
pessoal envolvido;
fragilidade detectadas;
riscos possveis em decorrncia de fragilidades; e
definio dos procedimentos de auditoria e o momento de sua
aplicao.
O programa de auditoria deve ter forma lgica e objetiva a fim de
possibilitar ao auditor desenvolver eficientemente os trabalhos de campo.
Este instrumental de trabalho oferece diversas vantagens, dentre
as quais destacamos:
estabelece a forma adequada de realizao dos trabalhos;
determina a seqncia lgica para consecuo dos trabalhos;
consigna as consideraes feitas pelo
determinao do escopo do seu trabalho.
54

auditor

para

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

8.2 Plano das Atividades


Para a realizao de suas atividades, os rgos integrantes do
Sistema de Controle Interno devem estabelecer a programao dos
trabalhos para o acompanhamento peridico permanente, e a das
auditorias para investigaes de fatos especficos, mediante ratificao
pela autoridade competente, contemplando os variados tipos e formas de
trabalho adotados no mbito do Sistema para melhor atender s
finalidades especficas desejadas.
A programao das auditorias, inspees, fiscalizaes e
avaliaes de resultado de importncia fundamental, devendo ser
considerados, no seu processo de elaborao, os diversos fatores e
variveis de significao para o estabelecimento de prioridades na
execuo das aes de controle, dentre os quais se destacam:
I.

procedimentos a serem seguidos conforme as tcnicas de


aplicao constantes deste Manual;

II. homens x hora por tipo e complexidade da atividade a ser


executada;
III. prazos a serem respeitados;
IV. durao da atividade;
V. estimativa de custos;
VI. volume de recursos a serem examinados;
VII. complexidade e porte do rgo/entidade ou programa;
VIII. formao das equipes;
IX.

perfil/qualificao dos auditores;

X.

quantificao da equipe;

XI.

possibilidade de superviso tcnica;

XII. resultados desejados;


XIII. minimizao de custos de deslocamentos; e
55

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

XIV. rodzio do pessoal.


Informaes bsicas alm dos fatores e variveis acima
mencionados, o Plano dever conter ainda as seguintes informaes:
I.

cdigo da Unidade Gestora UG e respectiva identificao


nominal das unidades, programas, projetos/atividades,
convnios;

II. definio do tipo de atividade;


III. definio das formas de realizao;
IV. localidade - mencionar o local onde ser realizado o trabalho;
V. nmero de dias previstos;
VI. perodo previsto de execuo - mencionar os dias de incio e
trmino do trabalho, em cada localidade;
VII. equipes - mencionar as equipes necessrias realizao dos
trabalhos.
8.3 Instrumentos de Trabalho
Os instrumentos e os relatrios desenvolvidos devem ser utilizados
para registrar e documentar a realizao e a concluso dos trabalhos de
auditoria. Dentre os mais utilizados esto os Papis de Trabalho,
Solicitao de Auditoria, Relatrios, Registro das Constataes e
Parecer de Auditoria, conforme a seguir demonstrados.
8.3.1 Papis de Trabalho
Os Papis de Trabalho - PT so documentos que fundamentam as
informaes obtidas durante a utilizao das tcnicas de trabalho
prprias do Sistema de Controle Interno, podendo ser por ele elaborados
ou obtidos de qualquer outra fonte.
O Papel de Trabalho a base fsica da documentao das
atividades de auditoria. Nele so registrados dados da unidade, dos
sistemas administrativos operacionais ou dos programas auditados, fatos
56

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

e informaes obtidas, as etapas preliminares e o trabalho efetuado pela


equipe responsvel, bem como suas concluses sobre os exames
realizados.
Nos papis de trabalho, o auditor deve documentar todos os
elementos significativos dos exames realizados e evidenciar que sua
atividade de controle foi executada de acordo com as normas aplicveis.
Os papis de trabalho devem ter abrangncia e grau de detalhes
suficientes para propiciar o entendimento e o suporte da atividade de
controle executada, compreendendo a documentao do planejamento,
a natureza, oportunidade e extenso dos procedimentos, bem como o
julgamento exercido e as concluses alcanadas.
Os papis de execuo dos trabalhos constituem-se na
documentao de controle elaborada e/ou colhida durante o processo de
verificaes in loco. Sua finalidade embasar o posicionamento da
equipe com relao s questes apuradas no decurso dos exames.
Os papis de execuo referem-se s folhas bsicas do trabalho,
ao suporte nuclear da opinio de uma equipe de controle e registram os
fatos, as causas e conseqncias dos atos de uma gesto, referentes a
um determinado perodo de tempo, permitindo o desdobramento dos
resultados dos trabalhos.
Os papis de trabalho devero estar acondicionados em arquivos
do tipo permanente e corrente, assim identificados:
a) o arquivo permanente deve conter assuntos que forem de
interesse para consulta de dados sobre os sistemas, as reas e
unidades objeto de controle, de modo que os anexos e demais
documentos sejam permanentemente revistos e atualizados a
cada exame, e o material obsoleto removido ou substitudo seja
registrado e organizado em pasta separada;
b) o arquivo corrente de papis de trabalho deve conter o
programa de auditoria, o registro dos exames feitos e as
concluses resultantes desses trabalhos e constituir um registro
claro e preciso do servio executado em cada perodo coberto
pelos exames.

57

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

8.3.2 Solicitao e Notificao de Auditoria


A solicitao o ato para formalizar pedido de documentos,
informaes, justificativas e outros assuntos relevantes, realizado antes
ou durante o desenvolvimento dos trabalhos de campo.
A notificao o ato para dar cincia ao gestor/administrador do
rgo ou entidade examinada, no decorrer dos exames, das
impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no
desenvolvimento dos trabalhos, visando obter sua manifestao sobre
fatos que podem comprometer os resultados da gesto ou resultar em
prejuzo Fazenda Pblica ou sobre outras situaes que necessitem de
esclarecimentos formais.
8.3.3 Registro das Constataes
Registro das Constataes documento destinado ao registro das
verificaes significativas detectadas no desenvolvimento dos trabalhos,
a ser elaborado de forma concisa, com base em cada relatrio. Objetiva
possibilitar a criao de um banco de dados relevantes sobre os rgos
ou entidades, tais como:
a) irregularidades, deficincias e impropriedades; e
b) fatos que meream exames mais profundos, em outra
oportunidade, por fugirem ao escopo dos trabalhos realizados.

8.3.4 Relatrios
Os Relatrios so os meios instrumentais de demonstrar e
materializar os resultados dos trabalhos realizados, para levar ao
conhecimento das autoridades competentes, com as seguintes
finalidades, quais sejam:
a) direo, fornecendo dados ou informaes para tomada de
decises sobre a poltica da rea supervisionada;

58

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) s gerncias executivas, com vistas ao atendimento das


recomendaes sobre as operaes de sua responsabilidade;
c) aos responsveis pela execuo das tarefas, para correo de
falhas ou erros detectados;
d) ao Tribunal de Contas do Estado, quando o resultado final dos
exames efetuados requeiram julgamento para aplicar aos
responsveis as sanes previstas em lei, a exemplo de multa
proporcional ao dano causado ao errio e de outras
cominaes; e
e) a outras autoridades interessadas, dependendo do tipo ou forma
de auditoria realizada.
O Relatrio de Auditoria um dos produtos da fiscalizao interna
que tem a finalidade de dar transparncia da gesto pblica por meio da
comunicao de seus resultados.
Na estrutura do Relatrio de Auditoria, deve conter, em ttulos
especficos, no que couber, a anlise e avaliaes dos seguintes tpicos:
a) falhas, irregularidades ou ilegalidades constatadas, indicando as
providncias adotadas;
b) irregularidade ou ilegalidades que resultem em prejuzo ao
errio, indicando as medidas implementadas com vistas ao
pronto ressarcimento;
c) cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, na Lei de
Diretrizes Oramentrias, nos contratos de gesto, tambm, dos
programas de governo e de trabalho, apontando os atos de
gesto ilegtimos ou antieconmicos que resultaram em dano ao
errio ou prejudicaram o desempenho da ao administrativa e
indicando as providncias adotadas;
d) transferncias e recebimentos de recursos mediante convnio,
acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres, bem como a
ttulo de subveno, auxlio ou contribuio, destacando, dentre
outros aspectos, a observncia s normas legais e
regulamentares pertinentes, a correta aplicao dos recursos e
o atingimento dos colimados;
59

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

e) regularidade dos processos licitatrios, dos atos relativos


dispensa e inexigibilidade de licitao, bem como da
formalizao e execuo dos contratos;
f) poltica de recursos humanos, destacando, em especial, a fora
de trabalho existente e a observncia legislao sobre
admisso, remunerao, cesso, requisio de pessoal e
concesses de aposentadoria, reforma e penso;
g) execuo dos projetos e programas financiados com recursos
externos contratados pelo rgo, unidade ou entidade com
organismos internacionais, quanto aos aspectos de legalidade,
regularidade, economicidade, eficincia e eficcia, destacando
as irregularidades verificadas e indicando as providncias
adotadas, incluindo a apurao, por meio de tomada de contas
especial, da responsabilidade dos gestores por quaisquer nus;
h) resultados, quanto eficcia e eficincia,
oramentria, financeira e patrimonial;

da

gesto

i) cumprimento, pelo rgo, unidade ou entidade, das


determinaes e recomendaes expedidas pelo Tribunal de
Contas do Estado no exerccio em referncia;
j) justificativas apresentadas pelo responsvel sobre
impropriedades e irregularidades que forem apontadas;

as

k) auditorias planejadas e realizadas pela unidade de auditoria


interna, com justificativas, se for ocaso, quanto ao no
cumprimento das metas previstas;
l) cumprimento da legislao aplicvel s entidades de
previdncia privada, em especial quanto observncia dos
limites fixados em lei e regulamento para o repasse de recursos
pela patrocinadora a ttulo de contribuio, quanto cesso de
pessoal e de bens, bem como quanto regularidade de
eventuais dvidas existentes entre a patrocinadora e a
patrocinada;

60

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

m) cumprimento das normas legais, regulamentares, tcnicas e


administrativas relativas aprovao, fiscalizao e da
execuo e controle de projetos;
n) atos de gesto ilegtimos ou antieconmicos que resultaram em
dano ao fundo, rgo ou entidade ou prejudicaram o
desempenho da ao administrativa no cumprimento dos
programas de trabalho, indicando as providncias adotadas;
o) resultados da gesto dos sistemas administrativos operacionais,
quanto eficcia, eficincia e economicidade, com base no
desempenho da instituio confrontados com as metas
pactuadas.
Por sua vez, certos atributos de qualidade devem, tambm, ser
considerados na elaborao do Relatrio, de acordo com a forma ou tipo
de auditoria.
As informaes que proporcionarem a abordagem da auditoria,
quanto aos atos de gesto, fatos ou situaes observadas, devem reunir,
principalmente, os seguintes atributos de qualidade:
Conciso usar linguagem clara e concisa de forma que seja fcil
o seu entendimento por todos, sem necessidade de explicaes
adicionais por parte de quem o elaborou;
Objetividade deve conter mensagem clara e direta, a fim de que
o leitor entenda facilmente o que se pretendeu transmitir;
Convico relatar de tal modo que as evidncias conduzam
qualquer pessoa prudente s mesmas concluses a que chegou o
auditor;
Clareza assegurar-se de que a estrutura do relatrio e a
terminologia empregada permitam que as informaes reveladas
possam ser entendidas por quaisquer pessoas, ainda que no versadas
na matria;
Integridade devem ser includos no relatrio todos os fatos
relevantes observados, sem nenhuma omisso, proporcionando uma
viso objetiva das impropriedades/irregularidades apontadas, bem como
das recomendaes efetuadas e concluso;
61

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Coerncia assegurar-se de que os resultados da auditoria


correspondem aos objetivos determinados;
Oportunidade

os
relatrios
devem
ser
emitidos
tempestivamente, afim de que os assuntos neles abordados possam ser
objeto de oportunas providncias;
Apresentao o auditor deve cuidar para que os assuntos
sejam apresentados numa seqncia lgica, segundo os objetivos do
trabalho, de forma correta, isto , em uma linguagem perfeita, isenta de
erros ou rasuras que possam prejudicar o correto entendimento; e
Conclusivo o relatrio deve permitir a formao de opinio
sobre a atuao dos gestores/administrativos;
Assim, o Relatrio de Auditoria deve seguir os padres usualmente
adotados em auditoria governamental, admitindo-se, em determinadas
circunstncias, as adaptaes necessrias, desde que contribuam na
interpretao e na avaliao dos trabalhos realizados.
Na emisso dos relatrios de auditorias realizadas com base no
processo de Tomada de Contas Especial e de Prestao de Contas das
unidades gestoras e entidades supervisionadas, necessrio ainda:
a) identificar o nmero do processo, perodo examinado e a
unidade gestora ou entidade supervisionada;
b) indicar as normas que instruam o processo de Tomada de
Contas Especial ou de Prestao de contas;
c) identificar o local em que foi realizado o trabalho de auditoria;
d) definir o objetivo da auditoria e identificar as demonstraes
financeiras examinadas, no caso de auditoria contbil;
e) declarar que o exame foi efetuado por amostragem, na
extenso julgada necessria e de acordo com as normas de
auditoria aplicveis ao servio pblico;
f) comentar sobre a extenso dos trabalhos;

62

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

g) comentar sobre as unidades administrativas internas,


evidenciando, se for o caso, as deficincias e ineficcia dos
sistemas;
h) relatar sobre o cumprimento, ou no,
governamentais e normas legais vigentes;

das

diretrizes

i) comentar sobre a eficincia e eficcia na gesto dos recursos,


observando os planos, metas e oramentos, bem assim a
legalidade, legitimidade e oportunidade na realizao das
despesas;
j) apresentar, caso seja necessrio, recomendaes visando
correo das falhas verificadas durante o exame;
k) comentar sobre a implementao das recomendaes de
relatrios de auditoria anteriores e/ou diligencias do TCE; e
l) concluir, opinando sobre a regularidade ou irregularidade da
gesto dos recursos utilizados pelos responsveis pela unidade
gestora ou entidade supervisionada.
O quadro a seguir apresenta uma sntese dos componentes do
Relatrio de Auditoria. Esta relao exemplificativa, podendo variar em
funo da natureza da auditoria ou do objeto auditado.
QUADRO 02: Elementos Componentes do Relatrio de Auditoria
Capa
ndice
Informaes (identificao da entidade e/ou programa e do (s)
gestor (es)).
Introduo
Objetivo (natureza da auditoria, perodo, n. do processo)
Viso Geral do Programa (antecedentes do programa auditado
e modelos descritivos levantados no planejamento da auditoria
marco lgico, insumo-produto ou condies ambientais)
Alcance ou abrangncia da auditoria
Fontes de critrios
Procedimentos e estratgias metodolgicas
63

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Limitaes
Resultado da Auditoria
Formalizao do processo
Apreciao das contas (por outras instituies de auditoria)
Unidades administrativas internas (organizao e avaliao das
atribuies)
Avaliao de desempenho
Circunstncias especficas (tendo como ttulos ou subttulos a
denominao dos achados de auditoria)
Acompanhamento das auditorias anteriores
Concluso
Anexos

8.3.4.1 Modelos de Papis de Trabalho e Relatrios


Papeis de Trabalho
O papel de trabalho o documento utilizado para orientar a
realizao dos trabalhos a serem desenvolvidos e a elaborao dos
relatrios, conforme modelo abaixo.
PAPEL DE TRABALHO
RGO
OBJETO DE AVALIAO
LINHA DE PROCEDIMENTO

:
:
:

DESCRIO DOS EXAMES E CLCULOS


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________.
COMENTARIOS

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________________.
64

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

CGE

NOTAS PARA REDAO DO RELATRIO

CONDIO FUNCIONAL ____________________________________________


__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
______________________.
CRITRIOS_________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_____________________________________.
EFEITOS/RISCOS___________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_____________________
CAUSAS___________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________________________
OPINIO DO RGO OU ENTIDADE___________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_____________________________________________________
CONCLUSO_______________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
65

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
____________________________________
RECOMENDAO___________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________.

Relatrios
Os relatrios so produtos das tcnicas de auditoria, inspeo,
fiscalizao e avaliao de resultados, nominados de:
a) Relatrio Auditoria;
b) Relatrio de Inspeo;
c) Relatrio de Fiscalizao;
1. Prestao de Contas Mensal;
2. Tomada de Contas Especial;
3. Adiantamento/Suprimento de Fundos; e
66

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

4. Convnios Concedidos
8.3.4.1.1 Relatrio de Auditoria
PROCESSO N.
INTERESSADOS
UNIDADE GESTORA UG
EXERCCIO FINANCEIRO
ASSUNTO
TIPO DE AUDITORIA

: 200x xxxx xxxxxx


: Secretaria ...
: xxxxx
: 200x
: Prestao de Contas Anual
: Avaliao da Gesto

RELATRIO DE AUDITORIA N. xx/200x

Nos termos do inciso XI do artigo 4 da Lei n. 1.415/2003 e


consoante disposies contidas na Instruo Normativa n. 006/2003 do
TCE-TO, procedemos a anlise da Prestao de Contas Anual da
Secretaria ..., destacando, entre outros, os seguintes aspectos mais
relevantes:
2. O processo est composto de todas as peas relacionadas no art. xx
da Instruo Normativa n 006/2003.
3. Os Relatrios e Demonstrativos contbeis de natureza oramentria
e financeira so resultantes dos fatos ocorridos e dos atos praticados,
no perodo de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2004, pelos
responsveis indicados e evidenciam os resultados da gesto dos
recursos consignados na Unidade Oramentria.
3.1 As despesas realizadas esto detalhadas por categoria econmica e
fonte de recursos na forma dos quadros a seguir:

CATEGORIA ECONMICA AUTORIZADA EXECUTADA


Despesas Correntes
67

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Despesa de Capital
TOTAL

FONTE DE RECURSOS

AUTORIZADA EXECUTADA

000 Recursos Ordinrios


TOTAL
3.1.1 Os resultados demonstrados nos quadros acima indicam um .....
percentual de utilizao das dotaes autorizadas pela Lei Oramentria
Anual.
3.2 A execuo financeira no mbito da Unidade Oramentria obedece
programao e ao cronograma de desembolso mensal com base no
saldo financeiro remanescente na ordem de R$ ... e nas quotas
oramentrio-financeiras repassadas pelo Tesouro Estadual no valor de
R$ ...
3.3 Os bens patrimoniais da Unidade Oramentria, no valor de R$ ...,
embora tendo sido adquiridos com recursos prprios, foram
desincorporados e transferidos para a Unidade ....
3.4 As contas Banco Conta Movimento e de Almoxarifado indicam a
inexistncia de movimento e saldo no exerccio de 2004.
3.3.3 As contas do passivo circulante totalizam um saldo de R$ ...,
correspondentes s inscries em restos a pagar e consignaes.
3.3.4 As contas do exigvel a longo prazo registram saldo da dvida
fundada no valor de R$ ... referente ao parcelamento com o INSS que,
inobstante pagamento efetuado no exerccio de 2004 no valor de R$ ...,
foi acrescida em decorrncia de atualizao monetria de R$ ...,
permanecendo, para o ano seguinte, um total de R$ ....
4. Os aspectos relativos legalidade e regularidade dos atos e
procedimentos adotados na aplicao dos recursos pblicos, includos
os licitatrios, bem como a comprovao da existncia dos bens
adquiridos e da execuo fsica dos servios contratados, foram
acompanhados e considerados regulares pelos agentes do Ncleo

68

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Setorial de Controle Interno da ..... na conformidade do


Regularidade, s fls. xx a xx.

Informe de

5. Ressalte-se, por oportuno, que, em funo da recente sistemtica


implantada pelo Egrgio Tribunal de Contas do Estado, a xxxx Diretoria
de Controle Externo - DCE realizou, no perodo de xx de xxxxxx a xx de
xxxxxxx de 200x, auditoria de regularidade com abrangncia do exerccio
em anlise.
5.1 Conforme demonstradas no Relatrio da xxxxx DCE, as falhas
apontadas, na sua maioria, de natureza formal, foram, em parte,
recomendadas ao Gestor quanto s respectivas correes. Essas bem
como outras ocorrncias apontadas foram justificadas, ao Egrgio
Tribunal de Contas, cujas justificativas, a nosso ver, esclarecem os
questionamentos da auditoria.
6.
O desempenho institucional das atividades, dos servios
pblicos, dos programas e aes governamentais, a cargo da Unidade
Oramentria, est demonstrado atravs do Relatrio de Gesto, s fls.
xx a xx, exigido pela j citada IN n 006/93 TCE.
6.1 O Relatrio de Gesto de que trata a IN n 006/93 TCE aponta os
nveis de resultados quanto efetividade dos programas e eficincia
dos projetos, atividades, processos e produtos desenvolvidos com base
nas metas e nos indicadores estabelecidos no PPA/200x/200x.
6.1.1 As metas esto compreendidas em 1 (um) programa de apoio
administrativo, 1 (um) programa de previdncia social, xx programa
finalstico e um xx programa de gesto de polticas pblicas, envolvendo
um total de xx aes de natureza atividade e xx de natureza projeto.
6.1.2 No que se refere ao cumprimento das metas previstas nos
programas e suas aes, as demonstraes indicam a realizao de xx
aes.
6.1.3 Quanto s aes implementadas, a avaliao dos resultados
baseou-se nos ndices de gesto oramentrio-financeira e de
produtividade, explicitando um xxxx grau de eficincia.
6.1.4 No houve registro de transferncia de recursos financeiros, nem
recebimento de recursos da Unio.
69

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

7. No que pertine a fora de trabalho, foi informado, como


demonstrados s fls. xx, que o quadro de pessoal do registra somente
uma despesa lquida com aposentados, pensionistas e serventurios da
justia no valor de R$ ....
8. Com essas consideraes, tendo em vista que no foram
evidenciados atos e fatos da Gesto em apreo que pudessem
comprometer ou causar prejuzo ao Errio Estadual, conclumos pela
REGULARIDADE das contas apresentadas pelos responsveis xxxxxx
xxxx xxxxxx, xxxxx xxxxxxxx xxxx xxxxx e outros relacionados neste
processo s fls. xx.
COORDENADORIA DE SUPERVISO DO CONTROLE INTERNO,
aos xx dias do ms de xxxxxx de 200x.

Agente de Controle Interno

Agente de Controle Interno

De acordo. Encaminhe-se ao Senhor Diretor de Superviso do Controle


do Interno.

Coordenador de Superviso do Controle Interno

8.3.4.1.2 Relatrio de Inspeo


RGO/ENTIDADE

:
: Anlise de proc. De compras/servios
OBJETIVO
e Inspeo na Comisso Especial de
Licitao e na Central de Preos
PERODO DE REALIZAO
: xx/xx a xx/xx/200x
PERODO DE ABRANGNCIA : xx/xx a xx/xx/200x
EQUIPE DE INSPEO
:

70

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

1 - INFORMAES SOBRE A ENTIDADE


1.1 Natureza Jurdica: Secretaria/Autarquia/Fundao/Empresa Pblica
1.2 Endereo: A Secretaria ... est localizada na Esplanada das
Secretarias - Praa dos Girassis.
1.3 Nomes e Cargos dos Dirigentes:
NOME

CARGO
Secretrio
Diretor de Finanas
Diretor de Administrao
Coordenador Financeiro
Coordenador Administrativo
Responsvel pelo Almoxarifado
Coordenador de Patrimnio
Coordenador do Ncleo Setorial
de Controle Interno

1.4 Componentes do Ncleo Setorial de Controle Interno:


SERVIDOR

CARGO
Agente de Controle Interno
Agente de Controle Interno
Agente de Controle Interno
Agente de Controle Interno

1.5 Ato de Criao e Objetivos A Lei n x.xxx, de xx de xxxxxxxx de


xxxx, em seu art. x estabelece que para receberem os recursos para
cobertura das aes e servios de xxxxx a serem implementados os
Estados devero contar com o xxxxx xx xxxxx. Assim, o xxxxx xxxxxxxx
xx xxxxx foi institudo pela Lei n xxx, de xx de julho de xxxx, e de acordo
com o seu art. x tem por objetivo criar condies financeiras e de
gerncia dos recursos destinados ao desenvolvimento das aes de
xxxxx.

71

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

As atividades da Secretaria ... tem como fundamentao legal a


legislao do xxxxxxx xxxxx xx xxxxx, destacando-se entre elas a Lei n
x.xxx, de xx de dezembro de xxxx, que dispe sobre a participao da
comunidade e transferncias intergovernamentais.
Criao: Medida Provisria n xx, de xxxxxxo de xxxx
Estrutura Bsica: Decreto n 1.532, de 19 de junho de 2002
Misso do rgo: viabilizar, desenvolver e garantir o cumprimento das
polticas de xxxxx, para promoo e melhoria da qualidade de vida da
populao do Estado do Tocantins.
6. Quadro de Pessoal A Secretaria .... possui no seu quadro de
pessoal xxxx servidores, sendo: xxxx efetivos, xxxx comissionados e xxx
efetivos comissionados.
6.1 Efetivos
CARGO

Qtd.

CARGO

Qtd.

Qtd.

CARGO

Qtd.

CARGO

Qtd.

6.2 Comissionados
CARGO

6.3 Efetivos Comissionados


CARGO

Qtd.

72

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

7. Recursos Oramentrios para 200x O total de recursos


financeiros orados para o exerccio de 200x de R$ 000.000.000,00
(xxxx xxxx xxxxxx), distribudos conforme quadro a seguir:
ORAMENTO PARA O EXERCCIO DE 200x
REALIZADO
FONTE
DESCRIO DA FONTE
AUTORIZADO
AT ...
000 RECURSOS ORDINRIOS
000.000.000,00 000.000.000,00
050 TRANSFERNCIA
DA
000.000,00
00.000,00
INICIATIVA PRIVADA
080 RECURSOS DE CONVNIOS 00.000.000,00
0.000.000,00
COM RGOS FEDERAIS
088 OPERAES FINANCEIRAS
00.000,00
00.000,00
NO REEMBOLSVEIS
INTERNAS
090 SERVIOS ....
00.000.000,00 00.000.000,00
TOTAL
000.000.000,00 000.000.000,00
II DAS CONSTATAES

8. Da Anlise dos Processos - A Inspeo teve como objetivo a


verificao dos procedimentos para compras e servios no ano em
curso, especialmente aps o ms de xxxxx/200x.
A situao foi contornada com a resciso do Termo de Parceria
junto xxxxx, assumindo a Secretaria ... o gerenciamento dos 14
xxxxxxxxx xx xxxxxxxxxx do Estado para restabelecer o fornecimento de
xxxxxxxxxxxx e voltar normalidade os atendimentos xxxxxxxxxxxx.
Na esteira desse acontecimento, foram adotados diversos
procedimentos que no coadunam com a Administrao Pblica,
contrariando princpios como o da legalidade e da isonomia, com
citaes embasadas, sempre, na urgncia e na emergncia para
justificar aquisies e servios fora do rito prprio da licitao.

73

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Ocorre que vem se perpetuando a prtica de dispensa de licitao


para parcelas de uma mesma compra ou servio que somadas supera o
limite previsto na norma, bem como de reconhecimento de despesas
assumidas antes da autuao do processo, como demonstra a anlise
de processos dos meses de xxxxx e xxxxx/200x, quando o impasse
gerado em xxxxx/200x j havia se resolvido.
9 Processos Analisados
9.1 Prestao de Servios/Aquisio de Material (Deciso da
Justia Federal)
Processos Analisados: 001365, 001395, 001436, 001448, 001452,
001453, 001752, 001830, 001855, 001856, 001860, 001867, 001873,
001951, 001989, 002083, 002127, 002128, 002150, 002184, 002186,
002211, 002224, 002331, 002338, 002344, 002355, 002358, 002483,
002484, 002488 e 002489. Histrico: Pagamento de despesas com
manuteno dx xxxxxxxxx xx xxxxxxxxxx, em conformidade com as
Decises ns. 39/2004 e 41/2004 da Justia Federal.
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Fonte: 90 xxxx xxxx
Resultado da Anlise:
- No consta dos processos os demonstrativos das Notas Fiscais de
fornecedores de materiais e medicamentos, adquiridos pela xxxxx no
perodo de xxxxxxx/200x a xxxxxxxxx/200x, apresentados nos Anexos I
e II, conforme disposto na Clusula Segunda, inciso II, alnea a - i e
ii do Termo de Resciso. Como subsdio apreciao da regularidade
dos pagamentos, deve-se juntar aos processos os referidos anexos.
- No consta dos processos Termo de Reconhecimento, firmado pela
Autoridade da xxxxx, relativo s obrigaes de pagamento assumidas,
justificando e confirmando o direito do credor.

74

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

- No Processo 002489 - NL 4862 - a despesa de R$ 000,00 foi


classificada indevidamente no subitem 78 (Material de Expediente e
Ensino), quando o correto no subitem 00 (Peas ...).
- H processos instrudos com alguns documentos em papel de fax, j
ilegveis, impossibilitando a leitura e dificultando a anlise.
- No Processo 001830, s fls. xxx, o valor constante da Autorizao de
Pagamento (Anexo IV) maior R$ 00.000,00 do que o valor
efetivamente pago.
- Existncia de material permanente sem tombamento (NF n 1578, fls.
xxx do Processo 001752 e NF 1470 fls. xxx e NF 1695 fls. xxx do
Processo 001830).
- O campo especificao nas Notas de Empenho tem sido,
invariavelmente, descrito de forma muito sucinta, no permitindo uma
definio clara e precisa dos bens e servios contratados.
- Nos carimbos de atesto de vrios processos constam que os materiais
destinam-se ao Almoxarifado, sendo que o evento utilizado para
liquidao refere-se a consumo imediato 510038, quando o correto
seria 510052 Material de Consumo - Almoxarifado.
9.2 Material de Consumo
Processos Analisados: 000520, 000563, 000587, 000654, 000741 e
000777
Histrico: Aquisio de Material de Limpeza para Manuteno xxx
xxxxxxxxx xx xxxxxxxxxx
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Fonte: 00 Extra-Cota
Resultado da Anlise:
- Em todos os processos h justificativa da urgncia nas aquisies e a
concordncia da Comisso de Licitao em dispensar a compra pelo
75

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Sistema Internet, sem atentar para o fato de que a competncia para a


dispensa, em ato motivado, do ordenador de despesa, conforme art.
31 do Decreto n 2.349/05, alm de que os processos analisados
foram todos autuados no ms de xxxxx/200x, no perodo de xx a
xx/xx/200x, perfazendo o total de R$ 00.000,00, e referem-se a
parcelas de uma mesma compra que poderia ser realizada de uma s
vez, mediante procedimento licitatrio.
- A urgncia nas aquisies para regularizao do abastecimento dxx
xxxxxxxxx, declarada em memorando da Diretoria de Administrao,
ficou descaracterizada pelo largo espao de tempo decorrido no
andamento dos processos.

- Todas as compras foram realizadas junto empresa XXXXXX


XXXXXXXXXXXXXX X XXXXXXXXXXXXX LTDA, apesar de ter ficado
evidente nos oramentos constantes dos autos que determinados
itens de concorrentes estavam ofertados em valor inferior ao da
aquisio realizada, como no caso do Processo 000563, no valor de
R$ 0.000,00, que em 4 itens o preo ofertado pelo concorrente
representava economia de R$ 0.000,00. Tambm, no foi considerada
a informao do xxxxxxxx xx xxxxxxxxxx de Gurupi, s fls. x e xx do
Processo 000777, de que o consumo dos produtos da XXXXXX, para
surtir efeito, maior, tornando o processo de limpeza mais oneroso, e
de baixa qualidade, provocando manchas no piso.
- A justificativa do xxxxxxxx xxxxxxxx xx Paraso do Tocantins, s fls. xx
do Processo 000587, afirmando que os produtos so utilizados em
consignao com o fornecedor (XXXXXX), sugere que os mesmos so
consumidos antes mesmo da autuao do processo de compra, o que
inviabiliza o procedimento normal de concorrncia, contrariando o
disposto no art. 3, 1, inciso I da Lei n 8.666/93.
- A data da elaborao do oramento da empresa selecionada
(XXXXXX), s fls. x do Processo 000654, posterior s datas insertas
no Anexo III, na ND e na solicitao de liberao para compra direta
MEMO n xx/200x da Diretoria de Administrao , onde nestes
constam o exato valor (R$ 0.000,00) do oramento que naquela data
76

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

ainda no havia sido elaborado, sugerindo indcio de direcionamento


da compra e utilizao dos produtos antes da montagem do processo.
- O Evento 510038, que caracteriza a liquidao de despesas com
material de consumo para uso imediato, foi utilizado em todos os
processos, independentemente do valor, quando o correto seria
utilizar o evento 510052 - liquidao de despesas com material de
consumo com trnsito pelo Almoxarifado, de forma a permitir o
controle do estoque e a necessidade de reposio.
9.3 Dispensa de Licitao Inciso IV da Lei n 8.666/93
Processo Analisado: 200x 0000 001162
Histrico: Aquisio de Material de Limpeza para Manuteno xxx
xxxxxxxxx xx xxxxxxxxxx
Valor: R$ 00.000,00
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Fonte: 00 Extra-Cota
Resultado da Anlise:
- Constata-se que o Gestor, s fls. xx e xx, justificou a dispensa de
licitao em funo da necessidade emergencial, configurada na
urgncia da aquisio do material para suprir o xxxxxxxx xx xxxxxxxxxx
de Araguana, enfatizando a sua autonomia para atender o melhor
interesse da Administrao e afirmando que os preos dos materiais a
serem adquiridos estavam compatveis com os valores de mercado.
Contudo, comparando os preos dos produtos abaixo, da Empresa
XXXXXX, que foram adquiridos por meio do processo sob anlise, aos
preos unitrios desses mesmos produtos adquiridos da mesma
empresa e no mesmo perodo, por meio dos processos 000636 e
002434, tambm da XXXXX, observa-se que houve superfaturamento,
conforme demonstrativo abaixo:
PROC. N
000636 NE DIFERENA
PROC. EM
PRODUTO
01094 e PROC.
ANLISE
N 002434 NE
04912
77

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Desinfetante Floral 5
lts.
Sabonete Lquido 20
lts.
Alvejante Texspar 50
lts.
Amaciante
Texspar
AM 50 lts.
Neutralizador Texspar
AC 50 lts.

CGE

R$
093,28
R$ 136,00

R$ 51,00

82,90%

R$ 35,00

288,57%

R$ 219,00

R$ 42,00

421,42%

R$ 325,00

R$ 39,00

733,33%

R$ 403,00

R$ 41,00

882,92%

9.4 Aquisio de Combustveis


Processos n 200x 0000 002435
Histrico: Aquisio de Combustvel para consumo a servio do xxxxxxxx
xx xxxxxxxxxx de Xambio
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Fonte: 90 xxx xxxxxx
Resultado da Anlise:
- Consta dos autos, s fls. x, solicitao Comisso de Licitao para
dispensa de cotao pelo Sistema Internet, quando a competncia para
emisso desse ato do ordenador de despesa, conforme preceitua o
art. 31 do Decreto n 2.249/05.
- A Diretoria do xxxxxxxx xx xxxxxxxxxx de Xambio, s fls. xx, ao
justificar o motivo da Nota Fiscal n 356 ter sido emitida na mesma data
da Nota de Empenho, registrou informao de que o consumo do
combustvel ocorreu no ms anterior, ou seja, antes mesmo da
autuao do processo, contrariando o disposto no art. 60 da Lei n
4.320/64.
9.5 Reconhecimento de Despesa (Empresa ...)
Processo n 200x 0000 001647
Descrio do Material: Material de Consumo
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
78

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CGE

Fonte 90
Valor: R$ 00.000,00
Credor: Xxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxx xxxxx Ltda
Resultado da Anlise:
- Da Autuao Deve-se alterar no Sistema Protocolo o nome do credor
e
o valor, bem como descrever melhor o campo denominado
Assunto.
- No consta dos autos termo especfico da Autoridade da XXXXX
reconhecendo as despesas realizadas, conforme indicado no Parecer
n 1026/0x, s fls. xx.
- Existem rasuras nas datas do Atesto de algumas Notas Fiscais (verso
das fls. xx e xx).
9.6 Compra Sistema Internet / Material de Consumo
Processo n 200x 0000 001232
Descrio do Material: Material de Consumo
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Fonte 00 Extra-Cota
Valor: R$ 0.000,00
Credor: Xxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxx xxxxx Ltda
Resultado da Anlise:
- Da Autuao Deve-se alterar no Sistema Protocolo o nome do credor
e
o valor, bem como descrever melhor o campo denominado
Assunto.
- Embora conste dos autos Relatrio xxxxx (fls. xx) indicando aumento dx
xxxx xx xxxxxxxxxxx xxxxxx, a indicao no foi considerada, tendo
sido direcionada a cotao para a frmula xxxx xx x.xxx x, sem
nenhuma justificativa.
- O valor lanado na Internet, atravs da OC000xx - R$ 00,00 -,
significativamente superior ao valor estimado pela Coadm-0x da
79

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Secretaria dx ..., no Relatrio de Estimativa de Preo, fls. xx - R$


00,00 -, sem qualquer justificativa.
9.7 Contrato de Locao e Assistncia Tcnica
Processo n 200x 0000 000515
Histrico: Locao e Assistncia Tcnica de Equipamentos para os 14
xxxxxxxxx xx xxxxxxxxxxx xx xxxxxx
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Fonte 00 Extra-Cota
Valor: R$ 0.000,00
Credor: Xxxxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxxxx xx xxxxx S/A
Resultado da Anlise:

- Embora o Parecer da Assessoria Jurdica, s fls. xx e xx, tenha citado o


art. 24, inciso II, a base legal mais apropriada para esta contratao
encontra-se consubstanciada no art. 25, inciso I, da Lei 8.666/93, posto
que, no Estado do Tocantins, a Xxxxxxx xxxxx xxxxxxx fornecedora
exclusiva de gases medicinais e de assistncia tcnica aos
equipamentos e instalaes centralizadas, conforme atestado fornecido
pela Federao das Associaes Comerciais e Industriais do Estado do
Tocantins FACIET, s fls. xx, devendo o procedimento licitatrio ser
inegixido, por inviabilidade de competio, mediante ato motivado
assinado pelo ordenador de despesa.
- Quando da assinatura do Contrato o Certificado de Regularidade junto
ao FGTS encontrava-se vencido.
- As Notas Fiscais ns. 2468, 2467, 2460 e 2459, s fls. xx a xx, foram
emitidas anteriormente data da assinatura do Contrato,
caracterizando despesas realizadas antes da contratao.
- No foi baixado o ato autorizativo da lavratura do Contrato.
- No foram anexadas aos autos a NL5419 e a PD4705, canceladas.

80

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CGE

- As Autorizaes de Pagamento (Anexo IV ao Decreto n 2.349/05), s


fls. xx, xx e xxx, totalizam
R$ 00.000,00, sendo que o valor
efetivamente pago de R$ 0.000,00.
9.8 Reconhecimento de Despesa (Empresa)
Processos Analisados: 002654, 002835, 002980, 003016, 003158,
003170, 003177 e 003189, autuados em xxxxx/200x, somando a
importncia de R$ 00.000,00;
Autuados em xxxxx/200x: 003362, 003372, 003656, 003658 e 003660,
perfazendo o montante de R$ 00.000,00
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Credor: XXXXXXXX - Xxxxxxxx xx xxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx Ltda
Resultado da Anlise:
- Da Autuao Deve-se alterar no Sistema Protocolo o nome do credor
e
o valor, bem como descrever melhor o campo denominado
Assunto.
- No consta Termo de Reconhecimento de Despesa, nos processos
002654, 002835, 003016, 003170, 003177, 003189, 003362, 003656 e
003372, relativo s obrigaes assumidas, ressaltando-se que os
pagamentos j foram efetuados.
- No campo especificao das Notas de Empenho a descrio no
permite uma definio clara e precisa dos materiais/servios
contratados, devendo ser melhor detalhada.
- Nos carimbos de atesto de vrios processos constam que os materiais
destinam-se ao Almoxarifado, sendo que o evento utilizado para
liquidao refere-se a consumo imediato 510038, quando o correto
seria 510052 Material de Consumo - Almoxarifado.
- Os Atestos no verso dos documentos fiscais no expressam o real
destino e a finalidade dos materiais adquiridos e/ou dos servios
contratados.

81

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

- H processos instrudos com alguns documentos em papel de fax, j


ilegveis, impossibilitando a leitura e dificultando a anlise.
- Observa-se que no ms de xxxxx/200x j havia se dissipado a situao
que serviu de base para fundamentao das aquisies de materiais e
servios xxxxxxxxxxxx sem a observncia do disposto no art. 2 da Lei
n 8.666/93, com o impasse gerado pela resciso do termo de parceria
com a XXXXX XXXXXX resolvido e as verbas do convnio liberadas
ao Estado, no mais justificando o descumprimento das normas de
licitao, como no caso dos processos sob referncia, que somados
ultrapassam o valor para dispensa do procedimento licitatrio.
9.9 Processo n 200x 0000 002162
Assunto: Aquisio de xxxxxxxxxxxx xxxx Paraso do Tocantins
Credor: XXXXXXXX Xxxxxxxx xx xxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx
Resultado da Anlise
- As Notas Fiscais ns. 001926, 0187979, 004014, 002783, 12636,
12678, 002070, 052542 e 052835 foram emitidas e os produtos
entregues antes mesmo da autuao do processo, sem justificativa.
- No foi atendido o disposto no Decreto n 1.124, de 13/02/2001, ou
seja, no foi utilizado o Sistema de Compras via Internet, como tambm
no h ato do ordenador de despesa autorizando a dispensa de
licitao (art. 31 do Decreto n 2.349/05).
9.10 Servios de Manuteno de Equipamentos xxxxxxxxxxxxxxxxxx xxx xxxxxxxxx xx xxxxxxxxxx
Processos Analisados: 003464, 003634, 003473 e 003484
Credor: XXXXXXXX Xxxxxxxx xx xxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx Ltda.
Resultado da Anlise:
- Contratos assinados com as seguintes certides vencidas:
Regularidade do FGTS CRF e Negativa de Dbitos Tributrios junto
Fazenda Pblica Municipal e Fazenda Pblica Estadual.
82

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CGE

- Nos contratos 003634, 003473 e 003484 houve proliferao de Notas


de Empenho e a modalidade ordinrio foi indicada incorretamente. O
correto seria emitir uma nica Nota de Empenho, na modalidade
global.
9.11 Aquisio de Material Permanente
Processo n: 200x 0000 000453
Descrio do Material: Equipamentos de Informtica (02 Estaes de
Trabalho Pentium IV 2.4 e 02 Impressoras Laser 20 PPM)
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Fonte: 00 Extra-Cota
Valor Estimado: R$ 0.000,00
Modalidade de Licitao: Prego Presencial n xxx/200x
Data da Adjudicao: xx/xx/200x
Valor da Adjudicao: R$ 0.000,00, em favor da Empresa XXXXXXXX
XXXXXXXXX LTDA
Resultado da Anlise:
- O Contrato com a empresa vencedora j foi firmado e a Nota de
Empenho emitida, sendo que, at a presente fase, todas as exigncias
legais foram cumpridas e os procedimentos administrativos observados.
No entanto, considerando que houve necessidade de reviso do lote
em face do cancelamento do prego de n xxx/200x, devido o preo
ofertado ter sido bem acima da estimativa, recomendvel que o
Ncleo Setorial de Controle Interno e o Setor Financeiro da XXXXX
estejam atentos para que os equipamentos sejam submetidos
ratificao das especificaes pela rea de Tecnologia da Informao
da Superintendncia de Informtica, antes da liquidao/execuo do
pagamento.
Observa-se que o melhor preo ofertado, tanto no Prego xxx como no
xxx, foi da Empresa XXXXXXXX XXXXXXXXX LTDA, porm com
diferena de quase 100% entre um e outro (reduo de R$ 00.000,00
para R$ 0.000,00).

83

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

- Observa-se, tambm, que cabe Autoridade da XXXXX apenas


homologar a licitao, pois que a adjudicao incumbncia do
Pregoeiro (art. 1 do Decreto n 2044/04 e art. 3, Inciso IV da Lei
Federal n 10.520/02, respectivamente).
- O histrico na autuao fl. xx est com destinao incorreta. Devese retificar o nome Araguana para Gurupi.
Processo N: 200x 0000 000499
Descrio
do
Material:
Equipamentos
de
Informtica
(01
Microcomputador Pentium IV 2.4, 01 Impressora Laser 20 PPM e 01 No
Break)
Classificao Oramentria: 00.000.00000000
Fonte: 80 Recursos de Convnios com rgos Federais
Valor Estimado: R$ 0.000,00
Modalidade de Licitao: Prego Presencial n xxx/200x
Data da Adjudicao: xx/xx/200x
Valor da Adjudicao: R$ 0.000,00, em favor das Empresas XXX
XXXXXXXXXXX LTDA e XXXXXXXX XXXXXXXXX LTDA
Resultado da Anlise:
- Da Autuao - Assim que conhecidas as Empresas vencedoras, deve
ser alterado no Sistema Protocolo o nome do credor e o valor, bem
como classificar melhor o campo denominado Assunto.
- Anexar aos autos a Cpia do Plano de Trabalho e do Convnio Fundo
de Multivacinao, que deu origem aos recursos.
- Na autorizao do Senhor Governador, no Anexo III, s fls. xx, no
consta o equipamento No Break e seu valor.
- Deve-se evitar a reutilizao de nmero de edital. O nmero do Prego
Presencial revogado em xx/xx/xx foi reutilizado no Prego Presencial
que teve xito, s fls. xxx, datado de xx/xx/xx.
- O contrato com as empresas vencedoras foram firmados e as notas de
empenho emitidas, sendo que, at a presente fase, as exigncias legais
foram cumpridas e os procedimentos administrativos observados. No
84

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

entanto, considerando que houve necessidade de reviso do lote em


face do cancelamento do Prego de n xxx/200x, devido o preo
ofertado ter sido acima da estimativa, recomendvel que o Ncleo
Setorial de Controle Interno e o Setor Financeiro da XXXXX estejam
atentos para que os equipamentos sejam submetidos ratificao das
especificaes pela rea de Tecnologia da Informao da
Superintendncia de Informtica, antes da liquidao/execuo do
pagamento.
- Observa-se que o melhor preo ofertado, tanto no Prego xxx/200x de
xx/xx/200x como no Prego xxx/200x de xx/xx/xx, foi da Empresa XXX
XXXXXXXXXXX, porm com diferena de quase 293% entre um e
outro (reduo de R$ 00.000,00 - microcomputador e impressora - para
R$ 0.000,00 - microcomputador, impressora e no break ).
- Observa-se, tambm, que cabe Autoridade da XXXXX apenas
homologar a licitao, pois que a adjudicao incumbncia do
Pregoeiro (art. 1 do Decreto n 2044/04 e art. 3, Inciso IV da Lei
Federal n 10.520/02, respectivamente).
- O nmero da ND de bloqueio constante no Extrato de Contrato da
Empresa XXX xxxxxxxxxxx Ltda, s fls. xxx, est em desacordo com a
ND acostada aos autos s fls. 09, bem como no Contrato n xxx/200x,
s fls xxx.
- Falta assinatura do Ordenador de Despesa nas Notas de Empenho, s
fls. xxx e xxx.
- Falta carimbo e assinatura no atesto da NF 003573, de 12/08/04, da
Empresa XXXXXXXX XXXXXXXXX Ltda.
- Recomenda-se o encaminhamento dos autos Superintendncia de
Informtica para emisso de Parecer Tcnico, anexar Termo de
Recebimento de Material e Tombamento dos bens adquiridos.

85

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Processo n 200x 0000 000424


Descrio do Material: Equipamentos de Informtica (01 Projetor de
Multimdia, 02 Microcomputadores Pentium IV 2.4 GHZ e 01 Impressora
Laser 20 PPM)
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Fonte: 90001635 xxx-xxx/xx
Valor Estimado: R$ 00.000,00
Modalidade de Licitao: Prego Presencial n xxx/200x
Valor da Adjudicao: R$ 0.000,00, em favor das Empresas XXX
XXXXXXXXXXX LTDA (R$ 0.000,00) e XXXXXXXX XXXXXXXXX LTDA
(R$ 0.000,00).
O lote contendo o Projetor de Multimdia foi cancelado, devido a oferta
ter sido acima do valor estimado.
Resultado da Anlise:
- Da Autuao - Assim que conhecidas as Empresas vencedoras, deve
ser alterado no Sistema Protocolo o nome do credor e o valor, bem
como descrever melhor o campo denominado Assunto.
- O contrato com as empresas vencedoras foram firmados e as notas de
empenho emitidas, sendo que, at a presente fase, as exigncias legais
foram cumpridas e os procedimentos administrativos observados.
Entretanto, importante observar a expressiva diferena entre o valor
estimado (R$ 19.900,00) e o valor inicialmente ofertado (R$ 44.778,00),
provocando o cancelamento do Prego n 46/2004 e abertura de novo
procedimento licitatrio, ocorrendo, ainda assim, cancelamento de um
lote (Projetor de Multimdia) no Prego que logrou xito, pelo mesmo
motivo.
- No Despacho n 115/2004 no havia necessidade da Autoridade da
SESAU adjudicar e homologar a licitao, mas apenas homologar, pois
que a adjudicao incumbncia do Pregoeiro (art. 1 do Decreto n
2044/04 e art. 3, Inciso IV da Lei Federal n 10.520/02,
respectivamente).

86

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CGE

Processo n 2004 0000 000077


Descrio do Material: Eletrodomsticos, Mveis e Equipamentos de
Escritrio
Classificao Oramentria: 00.000.0000.0000
Fonte 00 Extra-Cota
Modalidade de Licitao: Convite n xxx/200x
Valor: R$ 0.000,00
Ocorrncias:
- Falta assinatura do Secretrio nas folhas xxx e xxx dos autos.
9.12 Suprimento de Fundos
Processo n: 525/0x
Unidade: Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx de Paraso
Valor do Adiantamento: R$ 00.000,00
Supridos: Xxxxxx Xxxxxxxx e Xxxxxxxx Xxxx xxx Xxxxxx
Servidor Designado para Atestar as Despesas: Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx
Prazo de Aplicao: 90 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Perodo para Prestao de Contas: 30 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Resultado da Anlise:
- As cpias da Portaria e Plano de Aplicao, s fls. xx a xx, encontramse sem a assinatura do Ordenador e do Solicitante e, tambm, sem o
nmero da Portaria, contrariando o disposto no art.19, 3 do Decreto
n 2349/05 e no art. 4 da Resoluo Normativa n 007/95.
- O Processo, contendo x.xxx pginas, foi distribudo em apenas dois
volumes, o que dificulta demasiadamente o seu manuseio, contrariando
o disposto no art. 176, 2, inciso VII do Regimento Interno do TCE/TO.
- No constam dos autos as cpias dos documentos necessrios
comprovao da devoluo do saldo no utilizado.

87

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CGE

- Vrios pagamentos de dirias foram feitos por servidor sem a


competncia comprovada por ato de delegao, conforme exigncia do
art. 3, alnea a do Decreto n 2.062/04. Exemplo: fls xx, xx, xxx, xxx,
xxx, xxxx, xxxx, etc.
- O perodo informado no formulrio de concesso de dirias, folha xxx,
correspondente a 0,5 (meia diria), no condiz com o pagamento
efetuado de 1,5 (uma diria e meia), caracterizando inobservncia do
art. 52, 1, da Lei n 1.050, de 10 de fevereiro de 1999.
- Os atestos das despesas comprovadas nos presentes autos no
evidenciam de modo efetivo o verdadeiro destino e finalidade das
mesmas, em especial no que diz respeito identificao do
beneficirio.
- H indcios de que foram feitas despesas antes da autuao do
processo e liberao dos recursos, em vista da existncia de vrias
notas fiscais referentes aquisio de mercadorias com as mesmas
especificaes (hortifrutigranjeiros) e mesma data (xx/xx/xx), em
descumprimento ao art. 19 do n Decreto 2349/05, combinado com o
art. 4 da RN 007/95.
- H omisso, nos documentos de despesas, de dados necessrios
identificao dos veculos, tais como: placa, modelo e quilometragem
(fls. x.xxx e x.xxx), contrariando o disposto no art.19, 1 da RN 007/95
do TCE.
- No consta das notas fiscais n xxxx e xxxx, s fls. x.xxx e x.xxx,
respectivamente, o carimbo que comprova a quitao das mesmas, em
desacordo com o art. 14 da RN 007/95 do TCE.
- Os comprovantes das despesas apresentados no obedecem a ordem
cronolgica em relao sua emisso, em desconformidade com o art.
19, 2 da RN 007/95 do TCE.
Processo n: xxx/xx
Unidade: Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx de Arapoema
Valor do Adiantamento: R$ 00.000,00
Suprido: Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx
Servidor Designado para Atestar as Despesas: Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxx
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CGE

Prazo de Aplicao: 90 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)


Perodo para Prestao de Contas: 30 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Resultado da Anlise:
- Os atestos no comprovam de modo efetivo o destino e a finalidade
das despesas, em especial no que se refere identificao dos
beneficiados, seja setor ou almoxarifado.
- A importncia de R$ 0.000,00, relativa nota fiscal n 001810, embora
justificada s fls. xx, tem valor superior ao que prev o art. 2, 3 da
RN 007/95.
- A classificao utilizada para especificao do material de consumo no
plano de aplicao subitens 30 e 31 no coincidem com a descrita
na PD subitem 99 (fl. x).
- No houve preenchimento do campo preo unitrio nas notas fiscais
de ns. 5786 e 5774 (fls. xx e xx), contrariando o disposto no art. 103,
1, do Decreto Estadual n 462/97.
- No constam dos autos: as GR, NE, NL e PD referentes devoluo
de saldo no utilizado, no valor de R$ 000,00; cpia do cheque n
850212 (fl.xx); e comprovante de deposito em conta corrente (fls. xx).
- Emisso de nota fiscal antes da liberao do recurso (NF n 006383,
datada de 07/04/2004), contrariando o art. 4 da RN 007/95.
Processo n: 2537/xx
Unidade: Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx de Gurupi
Valor do Adiantamento: R$ 00.000,00
Suprido: Xxxx Xxxx xx Xxxxx Xxxxx xxx Xxxxxx
Servidor Designado para Atestar as Despesas: Xxxxx Xxxxxxx Xxxx
Prazo de Aplicao: 90 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Perodo para Prestao de Contas: 30 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Resultado da Anlise:

89

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CGE

- Pagamentos de dirias, s fls. xx a xx, feitos por servidor sem a


competncia comprovada por ato de delegao, conforme exigncia do
art. 3, alnea a do Decreto n 2.062/04.
- Os atestos das despesas comprovadas nos presentes autos no
expressam real destino e a finalidade das mesmas, especialmente
quanto identificao do beneficirio, setor ou almoxarifado, conforme
o caso.
- As Notas Fiscais ns 000110 e 000111, s fls. xx e xx, nos valores de
R$ 0.000,00 e R$ 0.000,00, respectivamente, inerentes ao mesmo
produto e emitidas com a mesma data, somadas ultrapassam o limite
estabelecido no art. 2, inciso III, da RN 007/95.
- Em desacordo com o art. 14 da RN 007/95, a nota fiscal de n 001558
(fl. xx) no contm declarao de quitao.
- O campo preo unitrio das Notas Fiscais ns 001555, 001562,
007030, 002518, 004543 e 004547, s fls. xx, xx, xxx, xxx, xxx e xxx,
respectivamente, no est preenchido, o que contraria o disposto no
art. 103, 1, inciso I do Decreto n 462/97, sendo que, nas trs ltimas
notas fiscais mencionadas tambm no consta o nome dos
beneficirios.
- A Nota Fiscal n 007010, s fls. xx, no foi atestada pelo servidor
designado atravs da Portaria n 46.
- Em um curto perodo de tempo, de xx a xx/xx/200x, foram realizados
108 servios de xxxxxxx xx xxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx de Gurupi,
representados pelas Notas Fiscais ns 000018, 000027, 000030 da
Empresa Xxxxxx e Xxxxx Ltda (Xxxxx Xxxxx Xxxxxxx), s fls. xxx, xxx e
xxx, respectivamente, de valores idnticos que totalizam R$ 0.000,00, o
que sugere, no mnimo, contratao dos servios anteriormente
liberao dos recursos de adiantamento.
- No carimbo de atesto da Nota Fiscal n 01730, s fls. xxx, no consta a
data.

90

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

- Nas Notas Fiscais ns 004561 e 004694, s fls. xxx e xxx, os campos


preo unitrio, quantidade e unidade no foram preenchidos.
- Inexistem nos autos: GR, NE, NL e PD relativos devoluo do saldo
no utilizado (fls. xxx e xxx).
- No extrato bancrio, s fls. xxx, constam dois lanamentos com o
mesmo nmero de cheque (221141).
- Os comprovantes das despesas apresentados no obedecem a ordem
cronolgica de sua emisso, em desconformidade com o art. 19, 2
da RN 007/95 do TCE.
- Na Nota Fiscal n 039924 falta informar o modelo, a placa e a
quilometragem do veculo, conforme prev art. 19, 1 da RN 007/95.
- As pginas no esto numeradas em seqncia.
Processo n: 789/0x
Unidade: Xxxxxxx Xxxxxxxxxx de Porto Nacional
Valor do Adiantamento: R$ 00.000,00
Suprido: Xxxx Xxxxxxxxx X. Xxxxx
Servidor Designado para Atestar as Despesas: Xxxx Xxxxxxxxx Xxxx
Prazo de aplicao: 90 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Perodo para Prestao de Contas: 30 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Resultado da Anlise:
- Falta assinatura do ordenador nas fls. xx a xx.
- Faltam dados do veculo como placa, modelo e quilometragem nas fls.
xxx e xxx, conforme dispe o art. 19, 1 da RN 007/95.
- O atesto dever ser detalhado de modo mais especfico, especialmente
quanto destinao e finalidade dos bens e/ou servios adquiridos.
- Nos documentos fiscais s fls. xxx, xxx, xxx, xxx, xxx xxxx, xxxx e xxxx
no foram citados os nmeros patrimoniais dos bens permanentes
reparados, o que se faz necessrio para efeito de controle.
91

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

- Foi pago Empresa F. R. Brito, por meio dos documentos fiscais s fls.
xxxx e xxxx, o servio de limpeza de fossa referente ao ms de
xxxxx/xxxx, sugerindo fracionamento da despesa para conter o valor de
cada documento no limite estabelecido no art. 2, inciso III, da RN
007/95.
- A despesa comprovada por meio do documento fiscal s fls. xxxx foi
classificada incorretamente na conta contbil 339039, quando o correto
seria na 339030, por se tratar de produto adquirido e no prestao de
servio.
- No consta do processo o extrato bancrio abrangendo o ingresso de
numerrio.
Processo n: 0815/0x
Unidade: Xxxxxxx Xxxxxxxxxx
Valor do Adiantamento: R$ 00.000,00
Suprido: Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx
Servidor Designado para Atestar as Despesas: Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx
Prazo de Aplicao: 90 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Perodo para Prestao de Contas: 30 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Resultado da Anlise:
- No consta no processo a portaria que autoriza o adiantamento,
conforme dispe o art. 19, inciso I da RN 007/95.
- O despacho de encaminhamento de prestao de contas do
adiantamento ao NUSCIN no foi assinado.
- Foram pagas despesas com aquisio de medicamentos e materiais
mdicos hospitalares empresa Xxxxxxxxx LTDA com 06 cheques de
valores prximos a R$ 0.000,00, emitidos no mesmo dia, que somados
ultrapassam o limite estabelecido no art. 2, inciso III da RN 007/95.
Processo n: 526/xx
Unidade: Xxxxxxx de Palmas
Valor do Adiantamento: R$ 00.600,00
92

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Supridos: Xxxxxxx Xxxxxo xx Xxxxx Xxxxx


Servidor Designado para Atestar: Xxxxx Xxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxx
Prazo de Aplicao: 90 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Perodo para Prestao de Contas: 30 dias (xx/xx a xx/xx/xxxx)
Resultado da Anlise:
- Pagamento de dirias, s fls. xx a xxx, concedidas por servidor sem
competncia para assinatura das Portarias, conforme exigncia do art.
3, alnea a do Decreto n 2.062/04, contrariando, tambm, o disposto
no 1 do art. 19 do Decreto n 2349/05, que veda a concesso de
dirias, via Suprimento de Fundos, a servidor lotado na sede do rgo.
- As Notas de Empenho, s fls. xx a xx, no esto assinadas pelo
Ordenador de Despesas e no foram analisadas/liberadas pelo Ncleo
Setorial de Controle Interno.
- As datas das Notas Fiscais s fls. xxx a xxx, xxx, xxx a xxx e xxx a xxx,
referentes a aquisies de combustvel em viagens, so anteriores s
datas de emisso dos cheques, caracterizando ressarcimento de
despesa, o que facultado apenas aos Secretrios de Estado e
equivalentes, conforme inciso V do art. 6 do Decreto n 2.349/05.
- Os documentos s fls. xxx, xxx e xxx referem-se a pagamento de
servios mdicos/hospitalares beneficiando pacientes que deveriam ser
identificados individualmente em processo especfico, comprovando o
motivo e justificando o benefcio concedido.
- Na realizao das despesas representadas pelos documentos s fls.
xxx, xxx e xxx no foi atendido o disposto no art. 8 da Instruo
Normativa 1/99 da Secretaria Geral do Governo.
- Nos documentos fiscais s fls. xxx e xxx no foram citados os nmeros
patrimoniais dos bens permanentes reparados, o que se faz necessrio
para efeito de controle.
- A Empresa Xxxxxxxxx, cujo nome no sugere ser do ramo de Xxxxxxx
xx Xxxxx, emitiu em xx/xx/xxxx a Nota Fiscal n 00032, s fls. xxx,
referente a 25 viagens de caminho para xxxxxxx xx xxxxx xx Xxxxxxxx
93

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Xxxxxxxx de Palmas, no valor de R$ 0.000,00, alm de que o valor


correto do documento seria R$ 0.000,00 (25 x R$ 00,00).
- Um dia aps a emisso/pagamento da NF 00032 da Xxxxxxxxx, foi
apresentada/liquidada a Nota Fiscal n 104, s fls. xxx, pela Empresa
Xxxxx Xxxxx Xxxxxxxx, sediada no Municpio de Porto Nacional (TO),
referente a 19 viagens de caminho para xxxxxxx xx xxxxx xx mesmo
Xxxxxxxx Xxxxxxxx de Palmas.
- Os cheques s fls. xxx, xxxx e xxx no foram emitidos pelos servidores
responsveis pelo Processo de Suprimento de Fundos sob anlise,
designados pela Portaria n 10, s fls. xx.
- No foram acostados aos autos a GR, NE, NL e PD relativos
devoluo do saldo no utilizado.
- No foi efetuada a baixa da Prestao de Contas no Sistema SIAFEM.
- A Conciliao Bancria, s fls. xx, e o Extrato da Conta Corrente, s fls.
xx a xx, evidenciam a existncia de trs processos de suprimento de
fundos em aberto sob a responsabilidade dos mesmos supridos,
contrariando o disposto no art. 7 da RN 007/95.
10 Da Inspeo na Comisso Especial de Licitao (Prego
Presencial)
A Inspeo teve como campo de observao o acompanhamento
do Prego Presencial n 12, nos dias 1 e xx/xx/xxxx.
O referido procedimento licitatrio, do tipo menor preo por item,
foi realizado para contratao de empresas especializadas no
fornecimento de medicamentos destinados a atender aos Xxxxxxxxx xx
Xxxxxxxxxx.
No andamento dos trabalhos ficaram evidenciadas situaes que
influenciaram negativamente o resultado do certame e, certamente, trar
prejuzos ao atendimento das necessidades da rede hospitalar, quais
sejam:
94

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CGE

a) uma das condicionantes do Edital de que o produto seja


entregue no endereo de cada um dos 14 xxxxxxxxx da rede;
b) grande parte dos itens composta de pequenos valores e
quantidades que inviabilizam a entrega do produto no local
indicado, resultando em expressivo volume de itens com
inexistncia de lances (desertos);
c) o valor de referncia adotado pela Comisso como parmetro
para aceitao do lance o estimado pela Central de Preos da
XXXXX, resultante da mdia da cotao nacional obtida pelo
somatrio dos valores unitrios cotados, divididos pelo nmero
de ofertantes, que, na maioria dos casos, fica aqum do menor
valor ofertado pelas empresas participantes;
d) quantidade reduzida de empresas presentes no certame em
relao ao nmero de empresas participantes da cotao
nacional de preos;
e) existncia de vrios lances vencedores suspensos por estarem
pendentes de deciso em grau de recurso, principalmente com
relao ao critrio estipulado no Edital para verificao do
percentual (50%) de endividamento das empresas.
O Prego sob referncia, com 501 itens e presena de 07 empresas
concorrentes, foi realizado no perodo de xx/xx a xx/xx/xxxx. A
expressiva quantidade de itens desertos e de lances declarados
inaceitveis redundou em baixo resultado, no alcanando 20% de
aproveitamento.
11 Da Inspeo na Central de Preos
A equipe da Central de Preos da Secretaria d... composta de 08
servidores, sendo 07 auxiliares/assessores e 01 coordenador, instalados
em uma sala servida de todos os aparelhos e equipamentos necessrios
ao desempenho da atividade.
A Central possui cadastro da maioria das empresas do Pas, que
so permanentemente contatados para fornecimento dos preos dos
95

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

produtos, os quais so repassados via internet e confirmados por fax


com assinatura do responsvel pela empresa.
Os dados so consolidados em uma Planilha denominada Mapa de
Cotao, onde consta, para cada lote, a descrio do produto, o nmero
e a data da proposta, a marca ofertada, o prazo de entrega, o prazo para
pagamento, a forma de acondicionamento (volume), a quantidade, o
valor unitrio e o valor total.
Observa-se, contudo, que no Mapa de Cotao (anexo)
determinados produtos esto sendo cotados em unidades diferentes
para o mesmo lote. Exemplo: xxxxxx com xxxxxx, xxxxxxxxxx com
xxxxxxx, produto de marca com produto xxxxxxxx, o que fragiliza a
composio do valor mdio que serve de parmetro ao Setor de
Compras e Comisso Especial de Licitao nas aquisies desses
produtos.
Excetuando-se a ocorrncia apontada no pargrafo anterior, que
pode facilmente ser corrigida, considera-se bom o trabalho que vem
sendo desenvolvido nesse setor, com destaque para o empenho e a
dedicao que a equipe deixa transparecer na execuo dos trabalhos.

III - CONCLUSO

12. Ante o exposto, a equipe de inspeo prope que seja


recomendado ao dirigente da Secretaria d.. a adoo das seguintes
medidas:
a) juntar aos processos de aquisio de material e prestao de
servios abrangidos pelas Decises ns xx/xxxx e xx/xxxx da
Justia Federal os Anexos I e II de que trata a Clusula Segunda,
inciso II, alnea c - i e ii do Termo de Resciso com a XXXXX
Xxxxxx, para efeito da transparncia e subsdio apreciao da
regularidade dos pagamentos, bem como os Termos de
Reconhecimento relativos s obrigaes de pagamento
assumidas, justificando e confirmando o direito do credor;
96

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) evitar que os processos sejam instrudos com documentos em


papel de fax, por se tornarem ilegveis ao longo do tempo,
impossibilitando a leitura e dificultando a anlise;
c) justificar a prtica de autorizar pagamentos (Anexo IV) de valores
acima dos que foram
contratados e efetivamente pagos
(Processos 000515 e 001830);
d) rever os processos 001752 e 001830 Aquisio de Material
Permanente e proceder o imediato tombamento do bens
adquiridos, conforme orienta o art. 16 do Decreto n 2349/0x (fls.
xxx do Processo 001752 e fls. xxx e xxx do Processo 001830);
e) orientar a equipe de execuo quanto descrio do campo
especificao das Notas de Empenho, de modo que o
documento espelhe de forma clara e precisa os bens e servios
contratados;
f) nos casos de contratao direta, atentar para o disposto no art.
31 do Decreto n 2349/0x, pois que a competncia para
dispensar a cotao via internet e a prpria licitao, em ato
motivado, do ordenador de despesa e no da Comisso de
Licitao;
g) o resultado da anlise dos Processos 000587, 000654 e 000777,
instrudos para aquisio de produtos da Empresa XXXXXX,
evidencia situaes que contrariam o disposto no caput do art. 3
e no 1, inciso I do referido artigo da Lei n 8.666/93, sugerindo
indcio de direcionamento da compra e utilizao dos produtos
antes da montagem do processo; justificar!;
h) considerando que a fundamentao para a justificativa do preo e
a escolha do fornecedor, s fls. xx e xx do Processo 001162, no
condiz com os fatos demonstrados no item 9.3 deste Relatrio,
justificar o superfaturamento de preos na compra realizada junto
Empresa XXXXXX;
i) orientar os responsveis pelo recebimento de bens e servios
que os atestos nos documentos comprobatrios da despesa
97

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

devem especificar, com clareza e sem rasuras, o real destino e a


finalidade dos itens recebidos;
j) utilizar o evento correto (510052) para liquidao dos materiais
destinados ao Almoxarifado e instituir sistema confivel de
controle do uso e da necessidade de reposio do estoque,
evitando-se a prtica generalizada de liquidao em consumo
imediato (510038);
k) aperfeioar as informaes constantes da autuao, inserindo o
valor e o nome do credor, mediante alterao no Sistema
Protocolo, nos processos citados nos itens 9.6, 9.8 e 9.11 deste
Relatrio;
l) observar com rigor o prazo de validade das certides
referenciadas nas normas como condicionante para assinatura
de contratos;
m) aprimorar o resultado do trabalho desenvolvido na Central de
Preos, com vistas obteno de preos mdios mais
compatveis com os correntes no mercado para oferecimento de
melhor suporte tcnico Comisso Especial de Licitao e ao
Departamento de Compras da XXXXX;
n) levantar com antecedncia a necessidade de compra de
materiais e medicamentos para garantir o estoque mnimo e,
conseqentemente, o abastecimento da rede hospitalar, com
vistas a proporcionar a ampla concorrncia por meio da
Comisso de Licitao, utilizando-se, preferencialmente, o
sistema de Registro de Preos e as modalidades Prego
Presencial e Prego Eletrnico, evitando-se, assim, as aquisies
urgentes por necessidades emergenciais que, invariavelmente,
inviabilizam ou dificultam o cumprimento do rito processual
previsto na Lei de Licitaes e Contratos, notadamente o
disposto no seu art. 3;
o) implantar depsito central para armazenamento e distribuio de
lotes de xxxxxxxxxxxx de pequeno valor adquiridos por licitao,
com vistas a desobrigar os concorrentes da entrega desses
98

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

produtos nos locais de consumo e, assim, tornar os certames


licitatrios mais atrativos e de maior aproveitamento;
p) observar, com rigor, as normas que orientam a concesso,
aplicao e prestao de contas de Suprimento de Fundos,
consubstanciadas na Resoluo Normativa n 007/95 e nos
artigos 48 a 53 do Regimento Interno do TCE, com vistas ao
correto procedimento na conduo dos recursos recebidos a
ttulo de adiantamento, evitando impropriedades como as
apontadas no item 9.12 deste Relatrio;
q) analisar todos os processos de Suprimento de Fundos
concedidos e baixar no Sistema SIAFEM as prestaes de
contas regulares, submetendo ao Tribunal de Contas do Estado,
com trnsito pelo Controladoria-Geral, as contas que contiverem
irregularidades insanveis pela prpria Administrao, na forma
do art. 49 do Regimento Interno do TCE;
r) informar o ramo de atividade da Empresa Xxxxxxxxx, anexando
cpia do Contrato Social, e justificar o motivo da sua contratao
para realizao de xxxxxxx xx xxxxx, como tambm o motivo da
contratao de empresa de outro municpio para este mesmo
servio Xxxxx Xxxxx Xxxxxxxx de Porto Nacional-TO e,
conseqentemente, a um custo maior.
considerao superior.
Palmas/TO, xx de xxxxxxx de 200x

ISMAEL CARVALHO DO NASCIMENTO


Coordenador de Superviso do Controle Interno
FLORIANO RODRIGUES ALVES
Assessor Especial

VALRIA MARIA A. G. DE CARVALHO FONTES


Assessor Especial
99

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

8.3.4.1.3 Relatrio de Fiscalizao


1 PRESTAO DE CONTAS MENSAL
(Modelo a ser desenvolvido)
2 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
PROCESSO N.:
TIPO DE AUDITORIA:
NMERO ORIGINAL:
REGISTRO SIAFEM:
UG CONCEDENTE:
CDIGO UG CONCEDENTE:
CONVENENTE:
CNPJ CONVENENTE:
RESPONSVEL:
CPF DO RESPONSVEL:
CARGO POCA:
VALOR TOTAL DO DBITO:
DATA DA REFERNCIA:
MOTIVO (CONSTATAO):

xxxx xxxx xxx


Tomada de Contas Especial
Convnio n.
xxxxxxxx
Xxxxx Xxxxxx Xxxxx
xxxxxx
Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx
xx.xxx.xxx/xxxx-xx
Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx
xxx.xxx.xxx-xx
Xxxxxxx
R$ .....
xx/xx/xxxx
No cumprimento de parte do objeto
pactudado
PROGRAMA DE TRABALHO: xx.xxx.xxxx.xxxx.xxxx
PARECER TCNICO DE FISCALIZAO N.

/200x

Com vistas a dar cumprimento ao que dispe a lei orgnica do


TCE em seu art. xx, apresentamos o resultado dos exames efetuados no
processo em referncia.
I - RESULTADO DOS EXAMES
1. Trata o presente Relatrio de Fiscalizao do processo de Tomada de
Contas Especial instaurado pela Secretaria ...., em razo do no
cumprimento de parte do objeto pactuado no Convnio n. xxxxx/xx (fls.
xx a xx), celebrado, em xx/xx/xxxx, com a Xxxxxx Xxxxxx Xxxxx,
100

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

objetivando a melhoria de habitao rural para o controle da xxxxxxx,


mediante a reconstruo de 20 casas e restaurao de outras 80, em
conformidade com o plano de trabalho aprovado (fls. xx, xx e xx).
2. Por intermdio do Termo Ex-Officio de Prorrogao de Vigncia n.
xxxx/xx, de xx/xx/xxxx (fl. xx), e do 2 Termo Aditivo Simplificado de
Prorrogao de Prazo, de xx/xx/xxxx (fl. xxx), o Convnio n. xxxx/xx
teve o fim de sua vigncia prorrogada de xx/xx/xxxx para xx/xx/xxxx.
3. Os recursos necessrios implementao do objeto do Convnio n.
xxxx/xx, orados e aprovados, no valor original de R$ ..., sendo R$ ...,
referente contrapartida, e R$ ..., por conta da concedente Secretaria
..., foram repassados Convenente Xxxxx Xxxxxx, por intermdio das
Ordens Bancrias n. xxxxxxx, de xx/xx/xxxx, no valor de R$ ... (fl. xx);
n. xxxxxxxx, de xx/xx/xxxx, no valor de R$ .... (fl. xx); e n. xxxxxxx, de
xx/xx/xxxx, no valor de R$ ... (fl. 89).
4. Cabe registrar, preliminarmente, em atendimento ao disposto no xxxx
da Lei 1.284/01, conforme as peas acostadas aos autos, a observncia
s normas legais e regulamentares, por parte da Concedente, com
relao aprovao do Plano de Trabalho (fls. xx a xx, xx a xx) e
fiscalizao do cumprimento do objeto (fls. xxx a xxx; xxx a xxx; xxx a
xxx; xxx a xxx; e xxx a xxx), porm, ficamos impossibilitados de emitir
opinio sobre celebrao do termo do Convnio, por ausncia, no
processo, de documentos relacionados ao assunto.
5. Verificamos, nos autos, que a Tomada de Contas Especial foi
instaurada intempestivamente, tendo em vista o tempo decorrido, cerca
de x anos e xx meses, entre o fim da vigncia do respectivo Convnio,
em xx/xx/xxxx (fl. xxx), ou seja, superior a xxx (xxx xxx) dias,
descumprindo-se, dessa forma, o estabelecido no art. xx da Lei n.
1.284/01.
6. As aes da Concedente, no sentido de obter elementos para emisso
de parecer conclusivo sobre a execuo do objeto pactuado, assim como
para sanar a irregularidade constatada (no execuo de parte das
metas estipuladas no referido Termo), constam dos documentos a seguir
relacionados: Ofcio xx/xxx/xxx n. xxx/xx, de xx/xx/xxxx (fl. xxx), e ofcio
n. xxx xxxx/xxx, de xx/xx/xxxx (fls. xxx e xxx), porm, sem obter o

101

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

devido atendimento, por parte do responsvel ou da Entidade


Convenente.
7. Convm observar que, com base nas informaes contidas no
Relatrio de Fiscalizao, de xx/xx/xxxx (fls. xxx a xxx), e no Relatrio
Final de Fiscalizao n. xx/xxxx, de xx/xx/xxxx (fls. xxx a xxx),
complementares aos diversos (fls. xxx a xxx), o Ncleo Setorial de
Controle Interno da Secretaria ... emitiu o Parecer Tcnico, de xx/xx/xxxx
(fls. xxx e xxx), concluindo pela impugnao de R$ .... (valor este
demonstrado nos anexos x e x, s fls. xxx e xxx), devido ao no
cumprimento das metas estipuladas no referido Convnio, que previa a
reconstruo de 20 domiclios rurais e restaurao em outras 80 e foram
constatadas a execuo de 8 reconstrues e 37 restauraes, com
pendncias.
8. No relatrio do Tomador de Contas, de xx/xx/xxxx, s fls. xxx a xxx,
onde os fatos esto circunstanciados, est caracterizada a
responsabilidade do Senhor Xxxxxx Xxxx Xxxxx, funo xxxx, devido ao
no cumprimento de parte do objeto pactuado no Convnio n. xxxx/xx,
no valor original de R$ ...., que corrigido monetariamente no perodo de
xx/xx/xxxx a xx/xx/xxxx (fls. xxx e xxx), atingiu a importncia de R$ .... A
inscrio de responsabilidade foi efetuada, mediante a Nota de
Lanamento n. xxxxxxxxxx, de 18 de xx/xx/xxxx (fl. xxx), nesse valor.
9. Observamos que o Concedente adotou as aes prprias buscando
o saneamento das irregularidades constatadas, no obtendo, contudo, o
resultado esperado, o que ensejou a instaurao da presente Tomada de
Contas Especial. Contudo, relativamente s medidas administrativas,
com vistas apurao do dano, quantificado do valor do dbito e correta
identificao do responsvel, verificamos sua adequabilidade, haja vista
as situaes previstas no art. xx da IN/STN/N. 01/97, c/c o disposto nos
arts. x da IN/TCE/N. 004/04.
10. No que se refere aos aspectos formais, as peas que integram os
autos, a seguir relacionadas, encontram-se revestidas das formalidades
legais, em consonncia com o disposto no art. xx da IN/TCE n. 004/04,
bem como em outros normativos:
a) Ficha de qualificao do responsvel (fl. xxx);
b) Termo formalizador da avena (fl. xx a xx, xx e xxx);
102

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

c) Relatrio do Tomador de Contas (fls. xxx a xxx);


d) Demonstrativo financeiro do dbito (fls. xxx e xxx);
e) Cpia das notificaes expedidas ao responsavel (fls. xxx e
xxx);
f) Inscrio de responsabilidade (fl. xxx);
g) Informao sobre a incluso, ou no, do responsvel no
CADIN (fl. xxx);
h) Registro de inadimplncia/suspenso de inadimplncia (fls.
xxx a xxx; xxx; e xxx a xxx); e
i) Outros elementos (fls. xxx a xxx, xxx a xxx e xxx).
11. Diante do exposto e de acordo com as informaes constantes do
Relatrio do Tomador de Contas e do NUSCIN, s fls. xxx a xxx,
conclumos pela irregularidade das contas do senhor Xxxxx Xxxxxx
Xxxxx que encontra-se em dbito com a Fazenda Estadual, estando, por
isso, inscrito na conta Diversos Responsveis, conforme a Nota de
Lanamento n. xxxxNLxxxxxx, de xx/xx/xxxx (fls. xxx), no valor total de
R$ ..., decorrente da atualizao monetria sobre o valor original de R$
..., no perodo de xx/xx/xxxx a xx/xx/xxxx (fls. xxx e xxx), devendo, por
conseguinte, ser esta Tomada de Contas Especial encaminhada para
julgamento do Egrgio Tribunal de Contas do Estado.

Palmas, xx de xxxxx de 200x.

103

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

3 ADIANTAMENTO/SUPRIMENTO DE FUNDOS
a) Modelo 1 Aprovao e baixa com ressalvas
PROCESSO N
ASSUNTO
PRAZO DE APLICAO
PERODO DE PRESTAO
PORTARIA N
INTERESSADOS
VALOR

: 2005/xxxx/000001
: Prest. de Contas de Adiantamento
:
:
: xxx/05
: Fulano de Tal
:

RELATRIO DE FISCALIZAO N 000/0X


Em ateno ao despacho do Senhor Secretrio/Presidente ...,
exarado s fls. xxx dos presentes autos, e no uso das atribuies
conferidas pela Portaria n. xxx, fundamentada no inciso XI do artigo 4
da Lei n. 1.415/2003, combinado com art. 33 do Decreto n 2.349/05,
procedemos a anlise da prestao de contas acima referenciada,
destacando, entre outros, os seguintes aspectos relevantes:
2.
O processo est composto de todas as peas relacionadas no art.
14 do Decreto n. 2.350, de 17 de fevereiro de 2005, luz das regras
estabelecidas na Lei 1.522, de 17 de dezembro de 2004.
3.
As relaes das despesas realizadas so resultantes dos fatos
ocorridos e dos atos praticados, no perodo de xx de xxxx a xx de xxxxx
de 200X, pelos responsveis indicados e evidenciam os resultados dos
gastos com os recursos do adiantamento concedido.
3.1 Observa-se, contudo, que o veculo cedido pela Secretaria ... para
a realizao da viagem a ..., conforme documento s fls. 91, foi
equivocadamente identificado na Nota Fiscal n 024264, s fls. 95, com o
nmero da placa do veculo de propriedade desta Secretaria ..., modelo
..., que se encontra com mais de 150 mil quilmetros rodados.
4.
Com essas consideraes, tendo em vista que no foram
evidenciados atos e fatos que pudessem comprometer ou causar
prejuzo ao Errio Estadual, conclumos pela REGULARIDADE das
104

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

contas apresentadas pelos responsveis identificados neste processo,


sugerindo aprovao das contas e baixa de responsabilidade dos
supridos, via SIAFEM.

COORDENAO DE SUPERVISO DO CONTROLE INTERNO,


ao 00 dias do ms de xxxxxx de 200X.

___________________________________
Ass. Especial-Agente de Controle Interno

Aprovo. Encaminhe-se ao setor de administrao e finanas para


as providncias de baixa e arquivo do processo, enviando cpia deste
relatrio ao suprido responsvel.
______________________
Secretrio ou Presidente

b) Modelo 2 Diligncias com devoluo de recursos


PROCESSO N
ASSUNTO
PERODO DE APLICAO
PRAZO DE PRESTAO
PORTARIA N
INTERESSADOS
VALOR

: 2005/xxxx/000001
: Prest. de Contas de Adiantamento
:
:
: xxx/05
: Fulano de Tal
:

RELATRIO DE FISCALIZAO N xxx/05

105

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Em ateno ao despacho do Senhor Secretrio/Presidente ...,


exarado s fls. xxx dos presentes autos, e no uso das atribuies
conferidas pela Portaria n. xxx, fundamentada no inciso XI do artigo 4
da Lei n. 1.415/2003, combinado com art. 33 do Decreto n 2.349/05,
procedemos a anlise da prestao de contas acima referenciada,
destacando, entre outros, os seguintes aspectos relevantes:
2.
O processo est composto de todas as peas relacionadas no art.
14 do Decreto n. 2.350, de 17 de fevereiro de 2005, luz das regras
estabelecidas na Lei 1.522, de 17 de dezembro de 2004.
3.
As relaes das despesas realizadas so resultante dos fatos
ocorridos e dos atos praticados, no perodo de xx de xxxx a xx de xxxxx
de 200X, pelos responsveis indicados e evidenciam as seguintes
ocorrncias:
3.1 A Prestao de Contas do Adiantamento foi apresentada em
desacordo com o prazo estabelecido na Portaria 001/04.
3.2 As despesas relacionadas, s fls. 23, 55, 71, 80, 91 e 103, no
esto devidamente assinadas pelos servidores responsveis,
caracterizando o descumprimento do disposto no art. xx, do Decreto n.
xxxx/xx.
3.3 O saldo financeiro no utilizado, no montante de R$ 00,00 (xxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxx) s fls. 23 a 53 e 70 a 78, no foi devidamente
recolhido ao Errio Estadual, ensejando descumprimento ao art. xx, do
Decreto n. xxxx/0x.
3.4 As despesas comprovadas por meio das notas fiscais n.s: 183,
004927, 181, 180, 171, 182, e 178, respectivamente s fls. 25, 48, 53,
54, 69, 79 e 90, foram classificadas inadequadamente na Categoria de
Programao 04.122.0195.4001 Coordenao e Manuteno dos
Servios Administrativos Gerais e/ou 04.122.0195.4002 Manuteno
de Servios de Transporte.
3.5 As despesas comprovadas atravs das notas fiscais n.s: 00518,
177, 178, 000335 e 000334, s fls. 35, 68, 90, 92 e 94, com
caractersticas prprias de Material de Consumo e/ou Outros Servios de
Terceiros - Pessoa Jurdica, foram classificadas indevidamente,
devendo, portanto, haver devoluo, por parte dos servidores
106

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

responsveis, do montante correspondente a R$ 1.511,75 (hum mil,


quinhentos e onze reais e setenta e cinco centavos), em razo da
inobservncia do art. xx, x, do Decreto n. xxxx/0x.
3.6 Os Atestos das despesas comprovadas nos presentes autos no
expressam o real destino e a finalidade das mesmas, especialmente
quanto identificao do patrimnio, do setor beneficirio ou
almoxarifado, conforme o caso.
3.7 No consta, no corpo dos documentos de despesa com veculo, s
fls. 72, 73, 75, 76, 81, 83, 85 e 87, a existncia de identificao completa,
como: placa, modelo e quilometragem, caracterizando a inobservncia
do art. xx, x, do Decreto n. xxxx/0x.
4.
Diante do disposto, sugerimos apresentao de justificativas ou
esclarecimentos acerca das falhas e/ou irregularidades apontadas neste
Relatrio, bem como a devoluo, por parte dos supridos responsveis,
mediante o recolhimento do valor de R$ 2.169,25 (dois mil, cento e
sessenta e nove reais e vinte e cinco centavos) conta nica do Tesouro
Estadual, conforme registrado nos itens 3.3 e 3.5, no prazo mximo
de 5 dias, para efeito de concluso final da anlise das contas em
comento.
NCLEO SETORIAL DE CONTROLE INTERNO, aos
00 dias do ms de xxxx de 200X.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx(nome completo)
xxxxxxxxxxxxx(cargo)
De acordo. Determina-se a remessa de cpia deste
Relatrio aos supridos responsveis, para fins de cumprimento de
diligncias junto ao NUSCIN, em virtude do exerccio do direito de
defesa.
Fulano de Tal
Secretario ou Presidente

107

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

4 CONVNIOS CONCEDIDOS

PROCESSO N
ASSUNTO

: 2004.3500.000099
: PREST. DE CONTAS
00X/200X
PERODO DE APLIC.
: 21/07 A 11/08/2004
VIGNCIA
: 08/07 A 11/08/2004
PRAZO DE PREST.DE CONT.
: AT 10/09/2004
INTERESSADO/RESPONSVEL : XXXXXX
VALOR R$
: XXXXX

DO

CONVNIO

RELATRIO DE FISCALIZAO NUSCIN - N xxx/200x

Em ateno ao despacho do Senhor Secretrio/Presidente ...,


exarado s fls. xxx dos presentes autos, e no uso das atribuies
conferidas pela Portaria n. xxx, fundamentada no inciso XI do artigo 4
da Lei n. 1.415/2003, combinado com art. xx do Decreto n 2.349/05,
procedemos a anlise da prestao de contas acima referenciada,
destacando, entre outros, os seguintes aspectos relevantes:
2.
O processo est composto de todas as peas relacionadas na
Resoluo do TCE n. 004/04, luz das regras estabelecidas na Lei
8.666/93.
3.
As relaes das despesas realizadas so resultante dos fatos
ocorridos e dos atos praticados, no perodo de xx de xxxx a xx de xxxxx
de 200X, pelos responsveis indicados e evidenciam as seguintes
ocorrncias:
3.1 A prestao de contas foi apresentada em desacordo com o prazo
estipulado nos termos do convnio n. 00x/200x.
3.2

No foram juntados aos presentes autos:

a) parecer emitido pelo Conselho fiscal ou consultivo sobre a


aplicao dos recursos, contrariando o disposto no art. 4, XV da citada
Resoluo;
108

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) comprovantes de reteno e recolhimento do imposto de renda


IRRF, ISS e INSS referente despesa, s fls. 23;
c) comprovantes de reteno e recolhimento do ISS referente
despesa s fls. 24;
d) comprovante de habilitao do responsvel pela contabilidade
das despesas, deixando, assim, de observar o disposto no art. 4, XIII,
da Resoluo;
e) balancete de verificao conforme art. 4, XII da IN 004/04
(Anexo XIII Lei 4320/64);
f) cpias dos cheques emitidos neste convnio, inobservando as
regras do art. 15, pargrafo nico, inciso IV.
3.3 A documentao relativa licitao, dispensa ou inexigibilidade,
conforme o caso, no foi comprovada, sugerindo inobservncia do
disposto no pargrafo nico, do inciso VI do art. 15 da Resoluo
supramencionada.
4. Em face do exposto, sugerimos apresentao de justificativas ou
esclarecimentos acerca das falhas e/ou irregularidades apontadas neste
Relatrio, no prazo mximo de 5 dias, para efeito de concluso final
quanto aprovao das contas em comento.

NUCLEO SETORIAL DE CONTROLE INTERNO, aos 00 dias do


ms de xxxxxxxx de 200X.

Agente de Controle Interno


De acordo. Determina-se a remessa de cpia deste Relatrio aos
executores responsveis, para fins de cumprimento de diligncias junto
ao NUSCIN, em virtude do exerccio do direito de defesa.

_______________________
Secretrio ou Presidente
109

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

8.3.5 Parecer de Auditoria


O Parecer do dirigente do rgo de controle interno pea
compulsria a ser inserida nos processos de tomada e prestao de
contas, que sero remetidos ao Tribunal de Contas do Estado.
O parecer consignar qualquer irregularidade ou ilegalidade
constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas
identificadas, bem como avaliar a eficincia e a eficcia da gesto,
inclusive quanto economia na utilizao dos recursos pblicos.
Trata-se de uma pea fundamental que externaliza a avaliao
conclusiva sobre a gesto examinada, para que os autos sejam
submetidos autoridade (Gestor) com vista ao seu pronunciamento.
a) Tipos de Parecer
Pleno ser quando o auditor formar a opinio de que na gesto
dos recursos pblicos foram adequadamente observados os princpios
da legalidade, legitimidade e economicidade.
Restritivo ser emitido quando o auditor constatar falhas,
omisses ou impropriedades de natureza formal no cumprimento das
normas e diretrizes governamentais quanto legalidade, legitimidade e
economicidade e que, pela sua irrelevncia ou imaterialidade, no
caracterizar irregularidades de atuao dos agentes responsveis.
De Irregularidade ser emitido quando o auditor verificar a no
observncia da aplicao dos princpios de legalidade, legitimidade e
economicidade, constatando a existncia de desfalque, alcance, desvio
de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuzo quantificvel,
para a Fazenda Pblica e/ou comprometam, substancialmente, as
demonstraes financeiras e a respectiva gesto dos agentes
responsveis, no perodo ou exerccio examinado.
8.3.5.1 Modelo de Parecer de Auditoria
PROCESSO N
INTERESSADA
UNIDADE GESTORA- UG
EXERCCIO FINANCEIRO

: 2005 2441 000031


: xxxxx xxxxxxxxxxxxx
: XXXXXX
: 200X
110

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

ASSUNTO
TIPO DE AUDITORIA
RELATRIO N
TIPO DE PARECER

CGE

: Prestao de Contas Anual


: Avaliao da Gesto
: xx
: REGULAR

PARECER DE AUDITORIA N xx/200x


Examinamos os atos de Gesto dos responsveis pela Secretaria
..., Unidade Gestora, no perodo de 1 de janeiro de 200x a 31.12.200x,
refletidos nas peas que integram o processo de Prestao de Contas,
formalizado em consonncia com as disposies contidas na Instruo
Normativa n 006/2003 TCE-TO.
2. Os atos praticados pelos responsveis no exerccio de 200x, na
sua totalidade, foram examinados e considerados regulares, ante o
correto cumprimento das normas legais e regulamentares pertinentes e
ante as comprovaes quanto legitimidade dos documentos que deram
origem s peas que compem o processo, bem como quanto aos
ndices que demonstram os resultados da gesto administrativa,
oramentria e financeira.
3. Em face do exposto e nos termos do Informe de Regularidade s fls.
xx a xx e do Relatrio de Auditoria s fls. xxx a xxx, constantes do
processo em anlise, opinamos pela REGULARIDADE das Contas dos
responsveis relacionados neste processo, s fls. xx, com a
recomendao constante do item x do referido Relatrio de Auditoria.
DIRETORIA DE SUPERVISO DO CONTROLE INTERNO, aos xx
dias do ms de xxxxxxx de 200x.

XXXXXXX XXXXXXX XXXXXX XX XXXX


Diretor de Superviso do Controle
De acordo.
Em xx/xx/200x
XXXX XX XXXXXX XXXXX
Secretrio-Chefe

111

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

9 PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS

CGE

SISTEMAS

ADMINISTRATIVOS

Os procedimentos administrativos norteiam toda a atividade da


administrao pblica e baseiam-se no modo de realizao do processo,
ou seja, no rito processual, enquanto que os sistemas administrativos
operacionais so instrumentos ou meios de organizao da
administrao.
Esses procedimentos e sistemas administrativos operacionais so
objetos da fiscalizao interna (auditoria).
9.1 Procedimentos
Consideram-se como procedimentos administrativos as licitaes,
dispensas, inexigibilidade e outras solenidades que constituem os
contratos e outros ajustes assemelhados, bem como os
adiantamentos/suprimento de fundos e os convnios em gerais.
9.1.1 Licitaes
A licitao o procedimento administrativo mediante o qual a
Administrao Pblica seleciona a proposta mais vantajosa para o seu
contrato de interesse. Como procedimento, desenvolve-se atravs de
uma sucesso ordenada de atos vinculantes para a Administrao e
para os licitantes, o que propicia igual oportunidade a todos os
interessados e atua como fator de eficincia e moralidade nos negcios
administrativos.
Princpios da Licitao
A licitao est sujeita observncia do princpio constitucional da
isonomia e ser processada e julgada em estrita conformidade com os
seguintes princpios bsicos:
Legalidade
Nos procedimentos de licitao, esse principio vincula os licitantes
e a Administrao Pblica s regras estabelecidas nas normas e
princpios em vigor.
Impessoalidade
112

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Esse princpio obriga a Administrao a observar nas suas


decises critrios objetivos previamente estabelecidos, afastando a
discricionariedade e o subjetivismo na conduo dos procedimentos da
licitao.
Moralidade e Probidade Administrativa
A conduta dos licitantes e dos agentes pblicos tem de ser, alm
de licita, compatvel com a moral, a tica, os bons costumes e as regras
de honestidade e boa f da administrao.
Publicidade
Qualquer interessado deve ter acesso s licitaes pblicas e seu
controle, mediante divulgao dos atos praticados pelos administradores
em todas as fases da licitao.
Vinculao ao Instrumento Convocatrio
Obriga a Administrao e o licitante a observarem as normas e
condies estabelecidas no ato convocatrio. Nada poder ser criado ou
feito sem que haja previso no ato convocatrio.
Julgamento Objetivo
Esse princpio significa que o administrador deve observar critrios
objetivos definidos no ato convocatrio para o julgamento das propostas.
Afasta o possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de
critrios no previstos no ato convocatrio, mesmo que em benefcio da
prpria Administrao.
Prazos
Prazo de Divulgao do Ato Convocatrio
Concorrncia:
45 dias: quando a licitao for do tipo melhor tcnica ou tcnica e
preo, ou o regime de execuo do objeto for empreitada integral;
30 dias para os demais casos.
Tomada de Preos:
113

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

30 dias: no caso de licitao do tipo melhor tcnica ou tcnica e


preo;
15 dias: para os demais casos.
Convite:
5 dias teis em qualquer caso.
Prego:
8 dias teis em qualquer caso.
Os prazos de divulgao so contados da data da ltima
publicao do aviso que contenha o resumo do edital ou da expedio
do convite.
Prazo para impugnar o Edital
5 dias teis, antes da data prevista para abertura dos envelopes,
qualquer cidado pode requerer, sendo que a Administrao tem 3 dias
teis para julgar e responder a impugnao.
Os licitantes tm at o segundo dia til antes da abertura dos
envelopes, de habilitao (em concorrncia) ou com as propostas
(tomada de preo e convite), para impugnar as normas e condies do
ato convocatrio. Na modalidade prego o pedido dever ser
protocolizado at dois dias teis antes do recebimento das propostas.
Prazo recursal sobre os Atos Administrativos
5 dias teis para as modalidades tomada de preos e
concorrncia;
3 dias para prego, e
2 dias teis para convite.
O prazo para que os demais licitantes possam impugnar o recurso,
ser igual ao prazo concedido para a impugnao, observando-se as
modalidades.
Prazo de Durao dos Contratos
114

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Os contratos tm vigncia limitada aos respectivos crditos


oramentrios, respeitando o princpio da anualidade. Dando ressalva
aos de:
a) prestao de servios contnuos, em que podero ser
prorrogados por iguais perodos e sucessivos, limitando-se a prazo de 60
meses, em condies vantajosas para Administrao;
b) aluguel de equipamentos e utilizao de programas de
informtica, podendo estender-se pelo prazo de at 48 meses, aps o
incio da vigncia do contrato;
c) projetos cujos produtos sejam contemplados nas metas
estabelecidas no Plano Plurianual.
Observaes:
Os prazos de incio de etapas de execuo, de concluso e
entrega admitem prorrogao, observando as prerrogativas dispostas no
art. 57, 1, dos incisos I ao VI;
H necessidade de justificativa por escrito, no obstante a
autorizao da autoridade competente para celebrar o contrato, para que
haja o acatamento da prorrogao;
vedado o contato com prazo de vigncia indeterminado;
Prazo para Publicidade dos Contratos
Nas modalidades de convite, tomada de preos e concorrncia o
extrato do contrato dever ser encaminhado pela Administrao, at o
quinto dia til do ms seguinte ao da assinatura do termo, imprensa
oficial, que ter 20 dias para public-lo.
Na modalidade prego a publicidade deve acontecer no prazo de
at 20 dias da data da assinatura do contrato.
Quando se pactuar atravs da contratao direta, em casos
especificados no art. 26 da Lei 8.666/93, a publicao do ato de
ratificao de dispensa ou de inexigibilidade, ocorrer no prazo de 5 dias
aps a autoridade superior ser comunicada da necessidade, para que
haja eficcia antes da contratao.
115

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.1.1.1 Tipos
A lei adota, basicamente, quatro tipos bsicos de licitao (menor
preo, melhor tcnica e tcnica e preo e maior lance ou oferta).
Esses tipos no se aplicam ao concurso (uma espcie de licitao de
melhor tcnica). O tipo de licitao maior lance ou oferta foi
recentemente introduzido pela lei 10.520/02, e deve ser utilizado nos
casos de alienao de bens ou concesso de direito real de uso. Assim,
destacam-se os seguintes tipos de licitao:
a) menor preo quando o critrio de seleo da proposta mais
vantajosa para a Administrao determinar que ser vencedor o licitante
que apresentar a proposta de acordo com as especificaes do edital ou
convite e ofertar o menor preo;
b) melhor tcnica e tcnica e preo os tipos de licitao
melhor tcnica ou tcnica e preo sero utilizados exclusivamente para
servios de natureza predominantemente intelectual, em especial na
elaborao de projetos, clculos, fiscalizao, superviso e
gerenciamento e de engenharia consultiva em geral, e, em particular,
para a elaborao de estudos tcnicos preliminares e projetos bsicos e
executivos, ressalvado o disposto no 4 do art. 45 da lei 8.666/93,
observado-se ainda, os pargrafos 1, 2 e 3 do art. 46 do mesmo
diploma legal;
c) maior lance ou oferta concesso de direito real de uso.

no caso de alienao de bens ou

9.1.1.2 Modalidades
A licitao compreende as seguintes modalidades:
Convite;
Tomada de preos;
Concorrncia;
Leilo; e
Prego.
116

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Licitao, portanto, o gnero, do qual as modalidades so


espcies. Por isso mesmo, os preceitos genricos aplicam-se a todas as
modalidades e os especficos regem cada uma delas em particular. As
nossas espcies de licitao tm caractersticas prprias e se destinam a
determinados tipos de contratao.
9.1.1.2.1 Limites
A escolha das modalidades concorrncia, tomada de preos e
convite definida pelos seguintes limites:
a) Concorrncia:
1. obras e servios de engenharia acima de R$ 1.500.000,00;
2. compras e outros servios acima de R$ 650.000,00.
b) Tomada de Preos:
1. obras e servios de engenharia acima de R$ 150.000,00 at
R$ 1.500.000,00;
2. compras e outros servios acima de R$ 80.000,00 at
R$ 650.000,00.
c) Convite:
1. obras e servios de engenharia acima de R$ 15.000,00 at
R$ 150.000,00;
2. compras e outros servios acima de R$ 8.000,00 at
R$ 80.000,00.
Quando couber convite, a administrao pode utilizar a tomada de
preo e, em qualquer caso, a concorrncia.
Quando se tratar de bens e servios que no sejam de engenharia,
a administrao pode optar pela nova modalidade de licitao
denominada prego, que realizada em sesso pblica, onde os
licitantes apresentam suas propostas de preo por escrito e por lances
verbais, independentemente do valor estimado da contratao, na
disputa pelo fornecimento de bens ou servios comuns, tornando-se
117

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

assim uma alternativa s modalidades convite, tomada de preos e


concorrncia.
9.1.1.2.2 Julgamento
Dispe o art. 40, inc. VIII, da Lei 8.666/93 que o edital indicar
obrigatoriamente os critrios de julgamento, com disposies claras e
parmetros objetivos. Impera, assim, o princpio do julgamento objetivo,
excluindo-se a discricionariedade da comisso de licitao, que no
poder escolher os critrios de julgamento que orientaro sua deciso,
devendo esses critrios estarem contidos no ato convocatrio.
A comisso de licitao realiza dois tipos de julgamento: o da
habilitao e o das propostas. A fase de exame das propostas
realizada aps a fase de habilitao, salvo no caso da modalidade
prego, que ocorre ao contrrio.
Critrios de Julgamento da Habilitao:
No se admite o exame meramente formal, constatando-se se os
documentos exigidos no edital foram apresentados. preciso que a
Comisso verifique a regularidade formal dos documentos, inclusive sua
autenticidade, observando tambm seus contedos.
Se a comisso no dispuser dos conhecimentos tcnicos
necessrios para apreciar os documentos, poder valer-se do concurso
de terceiros, integrantes ou no da Adminstrao, que fornecero
pareceres tcnicos, podendo a comisso concordar ou no com eles.
Porm , a deciso dever ser sempre fundamentada e vinculada ao
edital.
A comisso tambm poder realizar vistorias. As providncias
e diligncias adotadas pela comisso devero ser documentadas por
escrito.
Aps os exames e diligncias a comisso deliberar de modo
coletivo para proferir deciso sobre a habilitao, no sendo
necessariamente por unanimidade. Havendo divergncias, apurar-se-
pelo voto da maioria. As decises sobre habilitao ou inabilitao sero
necessariamente fundamentadas e formalizadas em documento escrito,
ainda objeto de leitura em sesso pblica.

118

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Se todos os licitantes forem inabilitados, pode ser fixado o prazo


de 8 dias teis para a apresentao de novos documentos, livres das
causas que levaram inabilitao. Na hiptese de convite, permitida a
reduo para trs dias.
Critrios de Julgamento das Propostas:
O julgamento das propostas est estritamente vinculado aos
critrios objetivos estabelecidos no edital, conforme as normas e
princpios estabelecidos na Lei de Licitaes, a fim de garantir
transparncia ao procedimento.
A Administrao, ao elaborar o edital, poder discricionariamente,
eleger um, alguns ou diversos critrios para julgamento. Entretanto, no
basta a mera indicao do critrio, obrigatrio discriminar como sero
avaliadas as ofertas e qual a vantagem concreta que nortear a deciso
da Comisso, que promover a classificao das propostas em ordem
descrescente de vantajosidade. A classificada em primeiro lugar que
ser a considerada a vencedora.
vedada a utilizao de qualquer elemento, critrio ou fator
sigiloso, subjetivo ou reservado, que possa, ainda que indiretamente,
afastar o princpio da igualdade entre os licitantes. inaceitvel a
proposta que mesmo vantajosa para a Administrao, possa ferir o
princpio da isonomia.
No julgamento das propostas no so considerados e nem
constituem motivo de desclassificao:
Oferta de vantagem no prevista na
financiamento subsidiados ou a fundo perdido;

licitao,

inclusive

Preo ou vantagem baseados nas ofertas dos demais licitantes;


Preos global ou unitrio simblicos, irrisrios ou de valor zero,
incompatveis com os preos dos insumos e salrios de mercado,
acrescidos dos respectivos encargos, mesmo que a licitao no tenha
estabelecido limites mnimos, exceto quando se referirem a materiais e
instalaes de propriedade do prprio licitante, para os quais ele
renuncie parcela ou totalidade da remunerao.

119

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

O art. 45 da Lei 8.666/93 arrola os tipos de critrios de julgamento,


que dever ser expresso no edital.
A regra geral a adoo do tipo, ou critrio de julgamento "menor
preo". Neste tipo, o que se objetiva a vantagem econmica na
obteno da obra, servio ou compra, sendo o objeto de rotina, a tcnica
uniforme e a qualidade padronizada. Para tanto, a Administrao no
utiliza qualquer outro fator para o julgamento das propostas, somente
considerando as vantagens econmicas constantes das ofertas,
satisfazendo ao prescrito no edital. Basta, pois, que o objeto cumpra as
finalidades editalcias e oferea o melhor preo, para que merea a
escolha e o contrato com a Administrao Pblica.
O segundo tipo, "melhor tcnica", que constitui exceo, leva em
considerao, primeiramente, a obra, servio ou material mais perfeito e
adequado. Justifica-se a adoo de tal tipo para obras, servios ou
fornecimentos de alta complexidade e especializao, isto , que no h
padronizao na tcnica ou na qualidade, tais como podemos citar
empreendimentos que exigem tecnologia avanada.
Aps a fase de escolha da licitante possuidora da melhor tcnica,
negociam-se as condies propostas, com base nos oramentos
detalhados apresentados e tendo como referncia limite a proposta de
menor preo apresentada entre as licitantes que obtiveram a valorizao
mnima. Em havendo impasse nessa negociao, procede-se
negociao com os demais proponentes, por ordem de classificao
tcnica, at que se chegue a um acordo para a contratao.
O tipo "tcnica e preo" se caracteriza por combinar os dois
fatores. A tcnica relevante, mas o preo deve tambm ser
considerado no julgamento. A Administrao deve escolher a proposta
mais vantajosa economicamente, mas segundo critrios mnimos de
tcnica exigidos no edital.
A licitao que utiliza o tipo "tcnica e preo" deve, igualmente
de "melhor tcnica", estar restrita aos servios de natureza
intelectual(10). Difere, contudo, porque, na de "melhor tcnica", a tcnica
fator preponderante, negociando-se o preo posteriormente, enquanto
na "tcnica e preo", aglutinamos os dois fatores, fazendo a classificao
pela mdia ponderada das propostas tcnicas e de preo. Por
120

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

conseguinte, independentemente de apresentarem melhor preo, as


propostas que no satisfizerem limites mnimos de tcnica, sero
desclassificadas.
H ainda o tipo "maior lance ou oferta", que foi resultado de uma
inovao na Lei de Licitaes e Contratos Pblicos (Lei n. 8.666/93),
introduzida pela lei que lhe alterou (Lei n. 8.883/94). Destina-se aos
casos de alienao de bens ou concesso de direito real de uso,
tornando expresso em lei o que o Estatuto anterior trazia de forma
apenas implcita. Veio a atender tambm s particularidades da
modalidade leilo, qual seja a alienao de imveis que a Administrao
tenha adquirido atravs de ao judicial ou de dao em pagamento.
As propostas sero desclassificadas quando (art. 48, Lei 8.666/93):
No atenderem s exigncias contidas na licitao;
Apresentarem preos excessivos ou com valor global superior ao
limite estabelecido ou com preos manifestamente inexeqveis.
Quando todas as propostas forem desclassificas, poder ser fixado
o prazo de 8 dias teis para a apresentao de novas propostas com
eliminao das causas que deram ensejo desclassificao. No caso de
convite, facultada a reduo do prazo para 3 dias teis. Neste caso, as
propostas corrigidas podero apresentar, inclusive, novos preos.
Em convite, tomada de preos e concorrncia, ultrapassada a fase
de habilitao dos licitantes e abertos os envelopes com as propostas,
no cabe desclassifica-los por motivo relacionado com a habilitao,
salvo em razo de fatos supervenientes ou s conhecidos aps o
julgamento.
No prego, aps a fase de anlise das propostas e abertos os
envelopes com a documentao, no cabe desclassificao dos
licitantes por motivo que diga respeito proposta, salvo em razo de
fatos supervenientes ou s conhecidos aps o julgamento.
9.1.1.2.3 Convite
Convite a modalidade de licitao mais simples, destinada s
contrataes de pequeno valor, consistindo na solicitao escrita pelo
121

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

menos trs interessados do ramo, registrados ou no, para que se


apresentem suas propostas no prazo mnimo de cinco dias teis.
O convite no exige publicao, porque feito diretamente aos
escolhidos pela administrao atravs da carta-convite. A lei, porm,
determina que a cpia do instrumento convocatrio seja afixada em local
apropriado (quadro de avisos do rgo ou entidade, localizado em lugar
de ampla divulgao), estendendo-se automaticamente aos demais
cadastrados na mesma categoria, desde que manifestem seu interesse
at vinte e quatro horas antes da apresentao das propostas (art. 22,
3 e 7). Por outro lado, a cada novo convite, realizado para objeto
idntico ou assemelhado, dever ser convidado pelo menos outro
fornecedor que no participou da licitao imediatamente anterior,
enquanto existirem cadastros no convidados (art. 22, 6).
O convite deve ser julgado pela Comisso de Julgamento das
licitaes, mas admissvel a sua substituio por servidor formalmente
designado para esse fim (art. 51, 1). Uma vez julgados as propostas,
adjudica-se o objeto do convite ao vencedor, formalizando-se o ajuste
por simples ordem de execuo de servio, nota de empenho da
despesa, autorizao de compra ou carta-contrato, quando for o caso, e
fazendo-se as publicaes devidas no rgo oficial, em resumo ou na
ntegra, para possibilitar os recursos cabveis e tornar os ajustes
exeqveis.
O convite admissvel nas contrataes de obras, servios e
compras dentro dos limites de valor fixados pelo ato competente.
9.1.1.2.4 Tomada de Preos
Tomada de preos a licitao realizada entre interessados
previamente registrados, observada a necessria habilitao,
convocados com a antecedncia mnima prevista na lei, por aviso
publicado na imprensa oficial e em jornal particular, contendo as
informaes essenciais da licitao e o local onde pode ser obtido o
edital. A lei aproximou a tomada de preos da concorrncia, exigindo a
publicao do aviso e permitindo o cadastramento at o terceiro dia
anterior data do recebimento das propostas (art. 21 e 22, 2).

122

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

A tomada de preos admissvel nas contrataes de obras,


servios e compras dentro dos limites de valor estabelecidos na lei e
corrigidos por ato administrativo competente.
O procedimento da tomada de preos, inclusive quanto ao
julgamento por Comisso de trs membros no mnimo, o mesmo da
concorrncia. O que a caracteriza e distingue da concorrncia a
existncia da habilitao prvia dos licitantes atravs dos registros
cadastrais, de modo que a habilitao preliminar se resume na
verificao dos dados constantes dos certificados de registro dos
interessados e, se for o caso, se estes possuem a real capacidade
operativa e financeira exigida no edital.
9.1.1.2.5 Concorrncia
Concorrncia a modalidade de licitao prpria para contratos de
grande valor, em que se admite a participao de quaisquer
interessados, cadastrados ou no, que satisfaam as condies do
edital, convocados com a antecedncia mnima prevista na lei, com
ampla publicidade pelo rgo oficial e pela imprensa particular.
A concorrncia obrigatria nas contrataes de obras, servios e
compras, dentro dos limites de valor fixados pelo ato competente, que
so diversos para obras e servios de Engenharia e para outros servios
e compras.
tambm obrigatria a concorrncia, independentemente do valor
do contrato, na compra ou alienao de bens imveis e na concesso de
direito real de uso, justificando-se tal exigncia pelo interesse em
convocar o maior nmero possvel de interessados. O mesmo ocorre nas
licitaes internacionais, quando se procura atrair interessados de outros
pases. Neste ltimo caso, admite-se a tomada de preos quando a
entidade interessada disponha de cadastro internacional de
fornecedores, situao em que devem ser observados os limites
financeiros para a escolha da modalidade licitatria (art. 23, 3).
9.1.1.2.6 Concurso
Concurso a modalidade de licitao destinada escolha de
trabalho tcnico ou artstico, predominantemente de criao intelectual.
123

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Normalmente, h atribuio de prmio aos classificados, mas a lei


admite tambm a oferta de remunerao (art. 22, 4).
modalidade especial de licitao que, embora sujeita aos
princpios da publicidade e da igualdade entre os participantes,
objetivando a escolha do melhor trabalho, dispensa as formalidades
especificas da concorrncia.
De acordo com a lei (arts. 22, 4, 51, 5 e 52), que admite essa
modalidade de licitao para a elaborao de projetos, as condies
devem ser fixadas no regulamento do concurso. O regulamento, pois,
que indicar a qualificao exigida; estabelecer as diretrizes e a forma
de apresentao do trabalho; fixar as condies de sua realizao e os
prmios a serem concedidos; designar a Comisso Julgadora e dispor
sobre o critrio de julgamento. Deve ser anunciado atravs do edital,
com ampla divulgao pela imprensa oficial e particular, com prazo
mnimo de quarenta e cinco dias.
O concurso exaure-se com a classificao dos trabalhos e o
pagamento dos prmios, no conferindo qualquer direito a contrato com
a Administrao. A execuo do projeto escolhido ser objeto de nova
licitao, j agora sob a modalidade de concorrncia, tomada de preos
ou convite, para realizao da obra ou execuo do servio.
9.1.1.2.7 Leilo
Leilo espcie de licitao utilizvel na venda de bens mveis e
semoventes (arts. 22, 5, e 53) e, em casos especiais, tambm de
imveis(art. 19, III).
A Administrao poder valer-se de dois tipos de leilo: o comum,
privativo do leiloeiro oficial, onde houver; e o administrativo propriamente
dito. O leilo comum regido pela legislao federal pertinente, mas as
condies de sua realizao podero ser estabelecidas pela
Administrao interessada; O leilo administrativo o institudo para a
venda de mercadorias apreendidas como contrabando, ou abandonadas
nas alfndegas, nos armazns ferrovirios ou nas reparties pblicas
em geral, observadas as normas regulamentares da Administrao
interessada.

124

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

A legislao federal permite o leilo de semoventes pela prpria


Administrao, onde no houver leiloeiro oficial, pelo que se conclui,
analogicamente, que ela tambm poder utilizar o leilo administrativo
para a venda de bens desnecessrios, inservveis ou imprestveis para o
servio pblico, sempre que no houver leiloeiro oficial na localidade.
Sendo o leilo um ato negocial instantneo, no se presta s
alienaes que dependam de contrato formal. Realmente, no leilo, o
bem apregoado, os lances so verbais, a venda feita vista ou a
curto prazo e a entrega se processa imediato.
No leilo no se torna necessria qualquer habilitao prvia do
licitante, em face das caractersticas acima apontadas. O essencial que
os bens a serem leiloados sejam previamente avaliados e postos
disposio dos interessados para exame e que o leilo seja precedido de
ampla publicidade, mediante edital que indique seu objeto de local, dia e
hora em que ser apregoado, para atrair o maior nmero de licitantes e
evitar favoritismo de arrematao.
9.1.1.2.8 Prego
A MP 2.182-18, de 23.8.2001, havia institudo, no mbito da Unio,
nova modalidade de licitao, denominada prego, para aquisio de
bens e servios comuns. Como no se tratava de norma geral, porque
restrita ao mbito da Administrao Federal, surgiram dvidas quanto
sua constitucionalidade, uma vez que o art. 22, 8, da Lei 8.666/93
veda a criao de outras modalidades de licitao, salvo, claro, se
introduzidas por outra norma geral.
A Lei 10.520, de 17.7.2002, converteu a referida medida provisria
em norma geral, determinando sua aplicao tambm aos Estados,
Distrito Federal e Municpios, dispensando estas entidades federadas de
editarem leis prprias sobre a matria. Devem ,entretanto, aprovar
regulamentos especficos se quiserem utilizar-se dos servios tcnicos
de apoio operacional das Bolsas de Mercadorias, com a utilizao de
recursos de tecnologia da informao (art. 2, 2).

125

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.1.2.8.1 Adjudicao e Homologao


A adjudicao do licitante vencedor ser realizada pelo pregoeiro,
ao final da sesso do prego, sempre que no houver manifestao dos
participantes no sentido de apresentar recurso. Se houver reduo no
valor da proposta escrita inicialmente apresentada, o licitante vencedor
ser solicitado a apresentar nova proposta escrita referente ao valor
fechado, inclusive com a adequao da respectiva planilha de custo.
Este compromisso, inclusive com determinao de prazo e local para
encaminhamento do envelope, dever estar registrado na ata do prego.
Ocorrendo a interposio de recurso, a adjudicao ou o
acatamento do recurso ser realizado pela Autoridade Competente,
depois de transcorridos os prazos devidos e decididos os recursos.
A homologao da licitao de responsabilidade da Autoridade
Competente e s pode ser realizada depois de decididos os recursos e
confirmada a regularidade de todos os procedimentos adotados. Aps a
homologao, o adjudicatrio ser convocado a assinar o contrato no
prazo definido no Edital.
Nas hipteses de no-comparecimento do adjudicatrio no prazo
estipulado ou de perda dos requisitos de manuteno da habilitao, at
a data da assinatura do contrato, ser retomado o processo licitatrio,
com a convocao do licitante que tenha apresentado a segunda melhor
oferta classificada, obedecidos os procedimentos de habilitao. A
retomada poder sempre se repetir, at a efetiva celebrao do contrato
com o adjudicatrio, observada a aplicao das penalidades previstas
em lei.
QUESTIONRIO DE VERIFICAO 01: Convite
Verificar se:

E xcelente

N.

PROCEDIMENTO

BASE LEGAL

NO

01

O processo foi
devidamente autuado,
com a numerao das
pginas, contendo
carimbo do rgo e

Art 38 Caput
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

126

R egular P recrio

timo
SIM

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

02

03

04

05

06

07

08

09

assinatura do
responsvel?
Consta pesquisa de
mercado (cotao de
preo) destinado a
estimar o valor do
bem ou servio?
Consta
Anexo
III
(autorizado
pelo
governador) e/ou V,
assinados
pelo
Ordenador
de
despesa?
Consta a indicao
dos recursos
oramentrios,
detalhados no Anexo
III ou V?
Consta ND de
bloqueio de saldo
oramentrio para a
realizao da
despesa?
Consta demonstrao
da finalidade do objeto
em licitao,
devidamente
autorizado pela
autoridade superior?
Consta o projeto
bsico/planilha de
custos elaborado pelo
rgo ou entidade
promotora da licitao,
quando for o caso?
Consta cpia do ato
de designao da
comisso de licitao
CPL?
Consta edital ou
convite e respectivos
anexos (quando for o

CGE

Art. 7 c/c 15, Lei


8666/93
e
alteracoes

Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

( )

2 do art. 7,
c/c o art. 14
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

( )

( )

Direito
Administrativo
Capitulo IV,
Atos
Administrativos

Art 7, Lei
8.666/93 e
alteraes

Inciso III, Art


38 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc I Art 38 c/c
art 40 Lei
8.666/93 e
127

( )

( )

( )

( )

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

caso)?

10

11

12

13

14

15

16

17

18

Consta Parecer da
Assessoria Jurdica do
rgo
e/ou
Procuradoria Geral?

Consta comprovante
de publicao do
edital ou da entrega
do convite?
Consta o original das
propostas e demais
documentos que as
instrurem?
Consta documentao
relativa habilitao
jurdica?
Consta documentao
relativa regularidade
fiscal?
Consta documentao
relativa qualificao
tcnica?
Consta documentao
relativa qualificao
econmico-financeira?
Consta na ata
circunstanciada, os
nomes dos licitantes e
dos seus
representantes legais,
anlise dos
documentos de
habilitao e das
propostas e eventual
manifestao de
licitante de que vai
interpor recurso?
Consta ato de

CGE

alteraes
Inc VI e
nico Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes c/c
Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

( )

( )

Inciso II Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Inciso IV Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 28 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 29 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 30 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 31 Lei
8.666/93...

( )

( )

Inciso V Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Inciso VII Art

( )

( )

128

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

19

homologao e
adjudicao do objeto
da licitao?
Consta cpia do termo
de contrato e
publicao do extrato,
quando for o caso?

CGE

38 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 61, nico,
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.
QUESTIONRIO DE VERIFICAO 02: Tomada de Preos
Verificar se:
N.

01

02

03

04
05

PROCEDIMENTO
O processo foi
devidamente autuado,
com a numerao das
pginas, contendo
carimbo do rgo e
assinatura do
responsvel?
Consta
pesquisa
de
mercado (cotao de
preo)
destinado
a
estimar o valor do bem ou
servio?
Consta
Anexo
III
(autorizado
pelo
governador)
e/ou
V,
assinados
pelo
Ordenador de despesa?
Consta a indicao dos
recursos oramentrios,
detalhados no Anexo III
ou V?
Consta ND de bloqueio

E xcelente

R egular P recrio

timo

BASE LEGAL

SIM

NO

Art 38 Caput
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 7 c/c Art


15, Lei
8666/93 e
alteracoes

Decreto de
execuo
oramentria
vigente

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Art 7 c/c Art


14 Lei
8.666/93 e
alteraes
Decreto de
129

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

06

07

de saldo oramentrio
para a realizao da
despesa?
Consta demonstrao da
finalidade do objeto em
licitao, devidamente
autorizado pela
autoridade superior?
Consta o projeto
bsico/planilha de custos
elaborado pelo rgo ou
entidade promotora da
licitao, quando for o
caso?

08

Consta cpia do ato de


designao da comisso
de licitao,?

09

Consta edital e minuta do


instrumento de contrato?

10

Consta
Parecer
da
Assessoria Jurdica do
rgo e/ou Procuradoria
Geral,
quando for o
caso?

11

Consta comprovante de
publicao do edital na
imprensa oficial?

12

13

14
15

Consta o original das


propostas e demais
documentos que as
instrurem?
Consta documentao
relativa habilitao
jurdica?
Consta documentao
relativa regularidade
fiscal?
Consta documentao

CGE

execuo
oramentria
vigente
Direito
Administrativo
Capitulo IV,
Atos
Administrativos
Art 7, Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso III, Art
38 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc I Art 38 c/c
Art 40 e 47 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

Inc VI e
nico Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 21 c/c
Inciso II Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Inciso IV Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 28 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 29 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 30 Lei

( )

( )

130

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

16

17

18

19

20

21

22

relativa qualificao
tcnica?
Consta documentao
relativa qualificao
econmico-financeira?
Consta na ata
circunstanciada, os
nomes dos licitantes e
dos seus representantes
legais, anlise dos
documentos de
habilitao e das
propostas e eventual
manifestao de licitante
de que vai interpor
recurso?
Consta ato de
homologao e
adjudicao do objeto da
licitao?
Consta o instrumento de
contrato, devidamente
pactuado?
Consta publicao do
extrato do contrato na
imprensa oficial?
Consta encaminhamento
por cpia do contrato ao
TCE?
Consta o ato de
designao da comisso
para recebimento do
material (quando for o
caso)?

CGE

8.666/93...
Art 31 Lei
8.666/93...

( )

( )

Inciso V Art 38
c/c Art 43 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Inciso VII Art


38 c/c Art 43
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 62 Lei
8.666/93...

( )

( )

nico Art 61
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 12 IN
004/02 TCE

( )

( )

8 Art 15 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.

131

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 03: Concorrncia


Verificar se:
N.

01

02

03

04

05

06

07

08

PROCEDIMENTO
O processo foi
devidamente autuado,
com a numerao das
pginas, contendo
carimbo do rgo e
assinatura do
responsvel?
Consta
pesquisa
de
mercado (cotao de
preo)
destinado
a
estimar o valor do bem ou
servio?
Consta
Anexo
III
(autorizado
pelo
governador)
e/ou
V,
assinados
pelo
Ordenador de despesa?
Consta ND de bloqueio
de saldo oramentrio
para a realizao da
despesa?
Consta a indicao dos
recursos oramentrios,
detalhados no Anexo III
ou V?
Consta demonstrao da
finalidade do objeto em
licitao, devidamente
autorizado pela
autoridade superior?
Consta o projeto
bsico/planilha de custos
elaborado pelo rgo ou
entidade promotora da
licitao, quando for o
caso?
Consta cpia do ato de

E xcelente

R egular P recrio

timo

BASE LEGAL

SIM

NO

Art 38 Caput
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 7 c/c Art


15, Lei
8666/93 e
alteraes

Decreto de
execuo
oramentria
vigente

( )

( )

Art 7, Lei
8.666/93 e
alteraes

Inciso III, Art

Decreto de
execuo
oramentria
vigente
Art 7 c/c Art
14 Lei
8.666/93 e
alteraes
Direito
Administrativo
Capitulo IV,
Atos
Administrativos

132

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

designao da comisso
de licitao,?

09

Consta edital e minuta do


instrumento de contrato?

10

Consta
Parecer
da
Assessoria Jurdica do
rgo e/ou Procuradoria
Geral,
quando for o
caso?

11

Consta comprovante da
publicao do edital na
imprensa oficial?

12

13

14

15

16

17

Consta o original das


propostas e demais
documentos que as
instrurem?
Consta documentao
relativa habilitao
jurdica?
Consta documentao
relativa regularidade
fiscal?
Consta documentao
relativa qualificao
tcnica?
Consta documentao
relativa qualificao
econmico-financeira?
Consta na ata
circunstanciada, os
nomes dos licitantes e
dos seus representantes
legais, anlise dos
documentos de
habilitao e das
propostas e eventual
manifestao de licitante
de que vai interpor

CGE

38 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc I Art 38 c/c
art 40 e 47 Lei
8.666/93 e
alteraes

Inc VI e
nico Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes

Art 21 c/c
Inciso II Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes

Inciso IV Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 28 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 29 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 30 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 31 Lei
8.666/93...

Inciso V Art 38
c/c Art 43 Lei
8.666/93 e
alteraes

133

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

18

19

20

21

22

recurso?
Consta ato de
homologao e
adjudicao do objeto da
licitao?
Consta o instrumento de
contrato, devidamente
pactuado?
Consta publicao do
extrato do contrato na
imprensa oficial?
Consta encaminhamento
por cpia do contrato ao
TCE?
Consta o ato de
designao da comisso
para recebimento do
material (quando for o
caso)?

CGE

Inciso VII Art


38 c/c Art 43
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 62 Lei
8.666/93...

( )

( )

nico Art 61
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 12 IN
004/02 TCE

( )

( )

8 Art 15 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 04: Concurso


Verificar se:
N.

01

02

PROCEDIMENTO
O processo foi
devidamente
autuado, com a
numerao das
pginas, contendo
carimbo do rgo e
assinatura do
responsvel?
Consta pesquisa de
mercado (cotao de

E xcelente
BASE
LEGAL

R egular P recrio

timo
NO

SIM

Art 38 Caput
Lei 8.666/93 e
alteraes

Art 7 c/c Art


15, Lei

134

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

03

04

05

06

07

08

09
10

preo) destinado a
estimar o valor do
bem ou servio?
Consta Anexo III
(autorizado
pelo
governador) e/ou V,
assinados
pelo
Ordenador
de
despesa?
Consta a indicao
dos recursos
oramentrios,
detalhados no Anexo
III ou V?
Consta ND de
bloqueio de saldo
oramentrio para a
realizao da
despesa?
Consta
demonstrao da
finalidade do objeto
em licitao,
devidamente
autorizado pela
autoridade superior?
Consta o projeto
bsico/planilha de
custos elaborado
pelo rgo ou
entidade promotora
da licitao, quando
for o caso?
Consta cpia do ato
de designao da
comisso de
licitao?
Consta edital e
minuta do
instrumento de
contrato?
Consta regulamento

CGE

8666/93 e
alteracoes

Decreto de
execuo
oramentria
vigente

( )

( )

Art 13 c/c Art


14 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Decreto de
execuo
oramentria
vigente

( )

( )

Direito
Administrativo
Capitulo IV,
Atos
Administrativos

Art 7, Lei
8.666/93 e
alteraes

Inciso III, Art


38 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc I Art 38
c/c art 40 e 47
Lei 8.666/93 e
alteraes
Art 52 Lei
135

( )

( )

( )

( )

( )

( )

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

11

12

13

14

15

16

17

18

prprio
estabelecendo os
critrios para a
realizao do
concurso?
Consta Parecer da
Assessoria Jurdica
do
rgo
e/ou
Procuradoria Geral,
quando for o caso?
Consta comprovante
de publicao do
edital na imprensa
oficial?
Consta o original das
propostas e demais
documentos que as
instrurem?
Consta
documentao
relativa habilitao
jurdica?
Consta
documentao
relativa
regularidade fiscal?
Consta
documentao
relativa qualificao
tcnica?
Consta
documentao
relativa qualificao
econmicofinanceira?
Consta na ata
circunstanciada, os
nomes dos licitantes
e dos seus
representantes
legais, anlise dos

CGE

8.666/93 e
alteraes

4 Art 22 c/c
Inciso VI e
nico Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes
Art 21 c/c
Inciso II Art
38 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso IV Art
38 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 28 c/c 1
Art 32 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 29 c/c 1
Art 32 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 30 c/c 1
Art 32 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Art 31 c/c 1
Art 32 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Inciso V Art
38 c/c Art 43
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

136

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

19

20

21

22

documentos de
habilitao e das
propostas e eventual
manifestao de
licitante de que vai
interpor recurso?
Consta ato de
homologao e
adjudicao do objeto
da licitao
homologao?
Consta o instrumento
de contrato
devidamente
pactuado?
Consta publicao do
extrato do contrato na
imprensa oficial?
Consta
encaminhamento por
cpia do contrato ao
TCE?

CGE

Inciso VII Art


38 c/c Art 43
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 62 Lei
8.666/93...

( )

( )

nico Art 61
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 12 IN
004/02 TCE

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 05: Prego


Verificar ser:
N.

01

02

PROCEDIMENTO
O processo foi devidamente
autuado, com a numerao
das pginas, contendo
carimbo do rgo e
assinatura do responsvel?
Consta
Anexo
III

E xcelente
BASE
LEGAL

R egular P recrio

timo
NO

SIM

Art 38
Caput Lei
8.666/93 e
alteraes

Decreto de

137

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

03

(autorizado
pelo
governador)
e/ou
V,
assinados pelo Ordenador
de despesa?
Consta a indicao dos
recursos
oramentrios,
detalhados no Anexo III ou
V?

04

Consta ND de bloqueio de
saldo oramentrio para a
realizao da despesa?

05

Consta
pesquisa
de
mercado
(cotao
de
preo) destinado a estimar
o valor do bem ou servio?

06

Consta demonstrao da
finalidade do objeto em
licitao,
devidamente
autorizado pela autoridade
superior?

07

Consta
o
projeto
bsico/planilha de custos
elaborado pelo rgo ou
entidade promotora da
licitao, quando for o
caso?

08

Consta cpia do ato de


designao da comisso de
licitao, do pregoeiro?

09

Consta edital e minuta do


instrumento de contrato?

CGE

Execuo
Oramentr
ia vigente
Art 14 Lei
8.666/93 e
alteraes
Dec. de
Execuo
Oram.
vigente
Art 7 e Art
15, Lei
8.666/93
c/c
Inc. III, art.
3, Lei
10520/02
Direito
Administrati
vo
Capitulo IV,
Atos
Administrati
vos

Inc. III, art.


3, Lei
10520/02
Inciso III,
Art 38 Lei
8.666/93 e
alteraes,
c/c Inc. IV,
Art. 3, Lei
10520/02
Inc. I, art.
38 c/c art.
138

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

10

11

12

13

14

15

16

17

Consta
Parecer
da
Assessoria Jurdica do
rgo e/ou Procuradoria
Geral, quando for o caso?
Consta cpia de publicao
do aviso/edital na impressa
oficial ou jornal de grande
circulao?
Consta declarao dos
licitantes dando cincia de
que cumprem plenamente
os requisitos de
habilitao?
Consta o original das
propostas e demais
documentos que as
instrurem?
Consta credenciamento dos
representantes legais dos
licitantes, mediante a
apresentao de
documentos que
comprovem possuir
poderes para a formulao
de propostas e para os
demais atos inerentes ao
prego?
Consta documentao
relativa regularidade
fiscal?
Se o preo final (lance) est
de acordo com o valor
estimado, conforme
pesquisa de mercado ou
pelo sistema de registro de
preos, quando for o caso?
Consta documentao
relativa regularidade

CGE

40 e 47, Lei
8666/93 e
alteraes
Inc. VI e
nico, art.
38, Lei
8666/93 e
alteraes

( )

( )

Inc. I IV,
art. 4,
10520/02

( )

( )

Inc. VII, art.


4, Lei
10520/02

( )

( )

Inciso IV Art
38 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art. 4, Inc.
VII, Lei
10.520/02

( )

( )

Lei
8.666/93,
Art. 29

( )

( )

Art 28 Lei
8.666/93...

( )

( )

( )

( )

Art 29 Lei
8.666/93...
139

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

18

19

20

21

22

23

fiscal?
Consta documentao
relativa qualificao
tcnica?
Consta documentao
relativa qualificao
econmico-financeira?
Consta na ata, os nomes
dos licitantes e dos seus
representantes legais,
anlise dos documentos de
habilitao e das propostas
e os preos escritos, os
lances verbais
apresentados e eventual
manifestao de licitante de
que vai interpor recurso?
Consta ata, relatrios e
deliberao da comisso
julgadora?
Consta o ato de
adjudicao do objeto ao
licitante declarando
vencedor pelo pregoeiro,
caso tenha havido
desistncia expressa de
todos os licitantes da
inteno de interpor
recurso?
Consta relatrio
circunstanciado,
informando o nome do
licitante vencedor e todos
os passos ocorridos
durante o prego,
fundamentados nos
critrios estabelecidos pelo
respectivo edital?

CGE

Art 30 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 31 Lei
8.666/93...

( )

( )

( )

( )

Inciso V Art
38 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Inc. XXI,
Art. 4, Lei
10.520/02

( )

( )

Inc. XXI,
Art. 4, Lei
10.520/02

Art 8, Lei
10.520/02

OBSERVAES/OCORRNCIAS:

140

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.
9.1.2 Dispensa de Licitao
As dispensas so excees regra de licitao aos contratos
pblicos, podendo ser dimensionadas em:
Dispensa de licitao- a lei estabeleceu os casos em que a
Administrao pode deixar de realizar licitao, tornando-a dispensada,
dispensvel ou inexigvel.
Licitao dispensada consiste nos seguintes casos em que a
prpria lei atravs de seu artigo 17, incisos I e II, assim declarou:
a) imveis: nos casos de dao em pagamento; investidura; venda
ou doao a outro rgo pblico; alienao, concesso de direito real de
uso, locao ou permisso de uso de habitaes de interesse social.
b) mveis: nos casos de doao, permuta, venda de aes e
ttulos, venda de bens produzidos ou comercializados por rgos da
Administrao e venda de materiais e equipamentos inservveis,
atendidos os requisitos e condies previstas nas alneas do inciso II do
citado art. 17. A doao com encargo, salvo no caso de interesse
pblico, passvel de licitao (art. 17, 4).
Licitao dispensvel toda aquela que a Administrao pode
dispensar se assim lhe convier. A lei enumerou vinte e quatro casos (art.
24, incisos I a XXIV).
Assim, existem hipteses em que a licitao seria impossvel ou
frustraria a prpria consecuo dos interesses pblicos.
A contratao direta sem licitao no significa inaplicao dos
princpios bsicos que orientam a atuao administrativa, devendo o
administrador observar o procedimento administrativo determinado,
destinado a assegurar a prevalncia dos princpios jurdicos
fundamentais.

141

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Portanto, a contratao direta sem licitao no significa


eliminao dos consagrados postulados de formalizao do
procedimento administrativo e da prevalncia dos princpios da
supremacia e indisponibilidade do interesse pblico.
A dispensa de licitao opera-se nos casos de compras, servios e
obras de engenharia que se enquadrarem nas hipteses previstas no
Estatuto de licitao e contratos pblicos.
Compras
As compras envolvem aquisio de material de consumo, de bens
permanentes e de equipamento, observando os critrios e
procedimentos prprios do Sistema de Compra desenvolvido no item
9.2.9 deste Manual.
As compras a serem realizadas com dispensas de licitao, nos
termos dos incisos I e II do artigo 24 da Lei 8.666/93, esto
condicionadas ao uso do Sistema de Compras Via Internet estabelecido
na forma do Decreto 1.124, de 13 de fevereiro de 2001, e tambm
justificativa de que as aquisies no se refiram a parcelas de um
mesmo servio ou compra que possa ser realizada de uma s vez.
Na hiptese de o Sistema de Compras Via Internet no registrar,
por duas vezes consecutivas, preos que subsidiem a contratao direta,
o ordenador de despesa pode, mediante justificativa, utilizar outros
meios de pesquisa ou cotao, levantamento ou banco de dados que
demonstrem os preos praticados no mercado para contratao do
objeto.
Obras/Servios de Engenharia
As obras e servios de engenharia compreendem os projetos de
construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao referentes a
imvel destinado a fins pblicos.
A dispensa de licitao nesse caso em geral se justifica nas
hiptese de emergncia que caracteriza urgncia de atendimento e
tambm em situao calamidade pblica.
142

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Prestao de Servios Comuns e Especializados


Os Servios esto classificados em comuns e especializados,
conforme suas caracterstica exigidas para execuo.
Servios Comuns so todos aqueles que no exigem habilitao
especial para sua execuo, podendo ser realizados por qualquer
pessoa ou empresa, por no serem privativos de nenhuma profisso ou
categoria profissional.
Servios tcnicos profissionais so os que exigem habilitao
legal para sua execuo. Essa habilitao varia desde o simples registro
do profissional ou firma na repartio competente at o diploma de curso
superior oficialmente reconhecido. Pois o que caracteriza o servio
tcnico a privatividade de sua execuo por profissional habilitado, seja
ele um mero artfice, um tcnico de grau mdio ou um diplomado em
escola superior, pois trata-se de um servio que requer capacitao
profissional e habilitao legal para seu desempenho dentro das normas
tcnicas adequadas, como ocorre com os trabalhos de Engenharia,
Eletricidade, Hidrulica, Mecnica, Comunicaes, Computao,
Transportes e outros que exigem conhecimentos especiais para sua
realizao.
Os servios tcnicos profissionais podem ser generalizados e
especializados, como veremos a seguir.
a) Servios tcnicos profissionais generalizados: so os que no
demandam maiores conhecimentos, tericos ou prticos, que os
normalmente exigidos do profissional. Sua contratao, conforme o caso,
pode ser feita sob qualquer dos dois regimes j estudados e, de regra,
exige licitao, porque h sempre a possibilidade de competio entre os
que executam em igualdade de condies e em carter profissional.
b) Servios tcnicos profissionais especializados: constituem um
aprimoramento em relao aos comuns, por exigirem de quem os realiza
acurados conhecimentos, tericos ou prticos, obtidos atravs de
estudos, do exerccio da profisso, da pesquisa cientfica, de cursos de
ps-graduao ou de estgios de aperfeioamento, os quais situam o
especialista num nvel superior aos dos demais profissionais da mesma
143

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

categoria, com relao ao desenvolvimento de estudos, planejamentos e


projetos em geral; percias, pareceres e avaliaes em geral;
assessorias, consultorias e auditorias; fiscalizao e gerenciamento;
superviso de obras e servios, patrocnio ou defesa de causas judiciais
ou administrativas; treinamento e aperfeioamento de pessoal.
QUESTIONRIO DE VERIFICAO 06: Contratao de Obras ou
Servios de Engenharia com
dispensa de licitao
Verificar se:
N.

01

02

03

04

PROCEDIMENTO
O processo foi
devidamente autuado, com
a numerao das pginas,
contendo carimbo do rgo
e assinatura do
responsvel?
Consta pesquisa de
mercado (cotao de
preo) destinado a estimar
o valor do bem ou servio?
Consta Anexo III
(autorizado pelo
Governador) e/ou V,
assinados pelo Ordenador
de despesa?
Consta a indicao dos
recursos oramentrios,
detalhados no Anexo III ou
V?

05

Consta ND de bloqueio de
saldo oramentrio para a
realizao da despesa?

06

Consta demonstrao da
finalidade do objeto de
contratao, devidamente
autorizado pela autoridade
superior?

R egular P recrio

E xcelente

timo

BASE
LEGAL

NO

SIM

Art 38 Caput
Lei 8.666/93
e alteraes

( )

( )

Art 7 c/c 15,


Lei 8.666/93
e alteraes

( )

( )

Decreto de
Execuo
Oramentri
a vigente

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

2 Art 7
c/c Art 14 Lei
8.666/93 e
alteraes
Decreto de
Execuo
Oramentri
a vigente
Direito Adm.
(Atos
Administrativ
os)
144

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

07

Consta projeto
bsico/planilha de custos e
executivo elaborados pelo
rgo ou entidade
promotora da contratao,
quando for o caso?

08

Consta a minuta do termo


de contrato, quando for o
caso?

09

Consta Parecer da
Assessoria Jurdica do
rgo e/ou Procuradoria
Geral, quando for o caso,
esclarecendo os motivos
excepcionais para a
dispensa da licitao?

10

11

12

13

14

15
16

Consta documentao
relativa habilitao
jurdica, quando for o caso?
Consta documentao
relativa regularidade
fiscal?
Consta documentao
relativa qualificao
tcnica, quando for o caso?
Consta documentao
relativa qualificao
econmico-financeira,
quando for o caso?
Consta ato de dispensa,
expedido pela autoridade
competente?
Consta publicao do ato
de dispensa na imprensa
oficial?
Consta encaminhamento

CGE

Art 7 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso X Art
38 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso VI,
nico, Art.
38, Lei
8.666/93 e
alteraes
c/c Decreto
de Execuo
Oramentri
a vigente
Art 28, Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 29 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 30 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 31 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 26 Lei
8.666/93 c/c
Decreto de
Execuo
Oramentri
a vigente
Art 26 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 9 IN
145

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

da cpia do ato de
dispensa ao TCE, quando
for o caso?
17

Consta cpia do termo de


contrato e publicao do
extrato, quando for o caso?

CGE

004/02 TCE

Art 61,
nico Lei
8.666 e
alteraes

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.
QUESTIONRIO DE VERIFICAO 07: Compra direta com dispensa
de licitao
Verificar se:
N.

01

02

03

04

PROCEDIMENTO
O processo foi
devidamente autuado,
com a numerao das
pginas, contendo
carimbo do rgo e
assinatura do
responsvel?
Consta pesquisa de
mercado (cotao de
preo) destinado a estimar
o valor do bem ou
servio?
Consta Anexo III
(autorizado pelo
Governador) e/ou V,
assinados pelo Ordenador
de despesa?
Consta a indicao dos
recursos oramentrios,
detalhados no Anexo III ou
V?

R egular P recrio

E xcelente

timo

BASE LEGAL

NO

SIM

Art 38 Caput
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 7 c/c 15,


Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

( )

( )

2 Art 7 c/c
Art 14 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

146

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

05

06

07

08

09

10

11

12

13
14

Consta ND de bloqueio de
saldo oramentrio para a
realizao da despesa?
Consta demonstrao da
finalidade do objeto de
contratao, devidamente
autorizado pela autoridade
superior?
Consta projeto
bsico/planilha de custos
elaborados pelo rgo ou
entidade promotora da
contratao, quando for o
caso?
Consta a minuta do termo
de contrato, quando for o
caso?
Consta Parecer da
Assessoria Jurdica do
rgo e/ou Procuradoria
Geral, quando for o caso,
esclarecendo os motivos
excepcionais para a
dispensa da licitao?
Consta documentao
relativa habilitao
jurdica, quando for o
caso?
Consta documentao
relativa regularidade
fiscal?
Consta documentao
relativa qualificao
tcnica, quando for o
caso?
Consta documentao
relativa qualificao
econmico-financeira,
quando for o caso?
Consta ato de dispensa,

CGE

Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

( )

( )

Direito Adm.
(Atos
Administrativo
s)

( )

( )

Art 7 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Art 28, Lei


8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 29 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 30 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 31 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 26 Lei

( )

( )

Inciso X Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes
Inciso VI,
nico, Art. 38,
Lei 8.666/93 e
alteraes c/c
Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

147

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

expedido pela autoridade


competente?

15

16

17

Consta publicao do ato


de dispensa na imprensa
oficial?
Consta encaminhamento
da cpia do ato de
dispensa ao TCE, quando
for o caso?
Consta cpia do termo de
contrato e publicao do
extrato, quando for o
caso?

CGE

8.666/93 c/c
Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente
Art 26 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 9 IN
004/02 TCE

( )

( )

Art 61, nico


Lei 8.666 e
alteraes

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.
QUESTIONRIO DE VERIFICAO 08: Compras via Internet
Verificar se:

E xcelente

timo

R egular P recrio

PROCEDIMENTO

BASE LEGAL

NO

SIM

01

O processo foi
devidamente autuado,
com a numerao das
pginas, contendo
carimbo do rgo e
assinatura do
responsvel?

Art 38 Caput
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

02

Consta Anexo V, assinado


pelo Ordenador de
despesa?

( )

( )

03

Consta a indicao dos


recursos oramentrios,
detalhado no Anexo V?

( )

( )

Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente
2 Art 7 c/c
Art 14 Lei
8.666/93 e
148

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

04

Consta ND de bloqueio de
saldo oramentrio para a
realizao da despesa?

05

Consta oramentos prvio


dos produtos e servios a
serem adquiridos?

06

Consta NL Nota de
lanamento, bloqueando o
saldo financeiro?
Consta a OC Ordem de
compra?

07

08
09
10

Consta a NA Nota de
atendimento?
Consta o resultado da
cotao por fornecedor?
Consta ato de dispensa
de licitao?

CGE

alteraes
Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente
Art 4 Dec
1124/01 c/c
1 Art 3
Portaria
SEFAZ n
758/02

( )

( )

( )

( )

SIAFEM

( )

( )

Art 3 Dec
1124/01 c/c
Art 3 Portaria
SEFAZ n
758/02

( )

( )

SIAFEM...

( )

( )

SIAFEM...

( )

( )

Inciso I Art 28
c/c Art 31 Dec
2.002/04

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 09: Prestao


de
Servios
Especializados e Comuns
Verificar se:
N.

PROCEDIMENTO

01

O processo foi devidamente

R egular P recrio

E xcelente

timo

BASE
LEGAL

NO

SIM

( )

( )

Art 38 Caput
149

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

02

03

04

05

06

07

autuado, com a numerao


das pginas, contendo
carimbo do rgo e
assinatura do responsvel?
Consta
pesquisa
de
mercado (cotao de preo)
destinado a estimar o valor
do bem ou servio?
Consta
Anexo
III
(autorizado
pelo
governador)
e/ou
V,
assinados pelo Ordenador
de despesa?
Consta a indicao dos
recursos oramentrios,
detalhados no Anexo III ou
V?
Consta ND de bloqueio de
saldo oramentrio para a
realizao da despesa?
Consta demonstrao da
finalidade do objeto em
licitao, devidamente
autorizado pela autoridade
superior?
Consta o projeto
bsico/planilha de custos
elaborado pelo rgo ou
entidade promotora da
licitao, quando for o
caso?

08

Consta cpia do ato de


designao da comisso de
licitao?

09

Consta edital e minuta do


instrumento de contrato?

10

Consta
Parecer
Assessoria
Jurdica

da
do

CGE

Lei 8.666/93 e
alteraes

Art 7 c/c Art


15, Lei
8666/93 e
alteraes

( )

( )

Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Direito Adm.
(Atos
Administrativo
s)

( )

( )

Art 7, Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Art 7 c/c Art


14 Lei
8.666/93 e
alteraes
Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

Inciso III, Art


38 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc I Art 38 c/c
Art 40 e 47
Lei 8.666/93 e
alteraes
Inc VI e
nico Art 38
150

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

rgo e/ou Procuradoria


Geral, quando for o caso?
11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

Consta comprovante de
publicao do edital na
imprensa oficial?
Consta o original das
propostas e demais
documentos que as
instrurem?
Consta documentao
relativa habilitao
jurdica?
Consta documentao
relativa regularidade
fiscal?
Consta documentao
relativa qualificao
tcnica?
Consta documentao
relativa qualificao
econmico-financeira?
Consta na ata
circunstanciada, os nomes
dos licitantes e dos seus
representantes legais,
anlise dos documentos de
habilitao e das propostas
e eventual manifestao de
licitante de que vai interpor
recurso?
Consta ato de homologao
e adjudicao do objeto da
licitao?
Consta o instrumento de
contrato, devidamente
pactuado?
Consta publicao do
extrato do contrato na
imprensa oficial?

CGE

Lei 8.666/93 e
alteraes
Art 21 c/c
Inciso II Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes
Inciso IV Art
38 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

Art 28 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 29 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 30 Lei
8.666/93...

( )

( )

Art 31 Lei
8.666/93...

( )

( )

Inciso V Art
38 c/c Art 43
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Inciso VII Art


38 c/c Art 43
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 62 Lei
8.666/93...

( )

( )

nico Art 61
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

151

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

21

22

Consta encaminhamento
por cpia do contrato ao
TCE?
Consta o ato de designao
da comisso para
recebimento do material
(quando for o caso)?

CGE

Art 12 IN
004/02 TCE

( )

( )

8 Art 15 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.

9.1.3 Inexigibilidade de Licitao


Ocorre inexigibilidade de licitao quando h impossibilidade
jurdica de competio entre contratantes, quer pela natureza especifica
do negcio, quer pelos objetivos sociais visados pela Administrao.
Assim, a Lei 8.666/93 em seu art. 25 refere-se genericamente
inviabilidade de competio (em que se enquadram as vendas de
sementes, reprodutores, adubos, inseticidas, vacinas e de outros
produtos pela Administrao) e, em especial, aos casos em que o
fornecedor exclusivo (inc. I), e em que o contratado o nico que
rene as condies necessrias plena satisfao do objeto do contrato
(incs. II e III).
Em todos esses casos a licitao inexigvel em razo da
impossibilidade jurdica de instaurar competio entre eventuais
interessados, pois no se pode pretender melhor proposta quando
apenas um proprietrio do bem desejado pelo Poder Pblico ou
reconhecidamente capaz de atender s exigncias da Administrao no
que concerne realizao do objeto do contrato.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 10:


Verificar se:

E xcelente
152

Inexigibilidade de Licitao
timo

R egular P recrio

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

N.

01

02

03

04

05

06

07

08

PROCEDIMENTO
O processo foi
devidamente autuado,
com a numerao das
pginas, contendo
carimbo do rgo e
assinatura do
responsvel?
Consta pesquisa de
mercado (cotao de
preo) destinado a
estimar o valor do bem
ou servio?
Consta Anexo III
(autorizado pelo
Governador) e/ou V,
assinados pelo
Ordenador de despesa?
Consta a indicao dos
recursos oramentrios,
detalhados no Anexo III
ou V?
Consta ND de bloqueio
de saldo oramentrio
para a realizao da
despesa?
Consta demonstrao
da finalidade do objeto
de contratao,
devidamente autorizado
pela autoridade
superior?
Consta projeto
bsico/planilha de
custos elaborados pelo
rgo ou entidade
promotora da
contratao, quando for
o caso?
Consta a minuta do
termo de contrato,

CGE

BASE
LEGAL

NO

SIM

Art 38 Caput
Lei 8.666/93
e alteraes

( )

( )

Art 7 c/c 15,


Lei 8.666/93
e alteraes

( )

( )

Decreto de
Execuo
Oramentri
a vigente

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Direito Adm.
(Atos
Administrativ
os)

( )

( )

Art 7 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Inciso X Art
38 Lei

( )

( )

2 Art 7
c/c Art 14 Lei
8.666/93 e
alteraes
Decreto de
Execuo
Oramentri
a vigente

153

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

quando for o caso?

09

10

11

12

13

14

15

16

17

Consta Parecer da
Assessoria Jurdica do
rgo e/ou Procuradoria
Geral, quando for o
caso, esclarecendo os
motivos excepcionais
para a inexigibilidade da
licitao?
Consta documentao
relativa habilitao
jurdica, quando for o
caso?
Consta documentao
relativa regularidade
fiscal?
Consta documentao
relativa qualificao
tcnica, quando for o
caso?
Consta documentao
relativa qualificao
econmico-financeira,
quando for o caso?
Consta ato de
inexigibilidade, expedido
pela autoridade
competente?
Consta publicao do
ato de inexigibilidade na
imprensa oficial?
Consta encaminhamento
da cpia do ato de
dispensa ao TCE,
quando for o caso?
Consta cpia do termo
de contrato e publicao
do extrato, quando for o

CGE

8.666/93 e
alteraes
Inciso VI,
nico, Art.
38, Lei
8.666/93 e
alteraes
c/c Decreto
de Execuo
Oramentri
a vigente

( )

( )

Art 28, Lei


8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 29 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 30 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 31 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

Art 26 Lei
8.666/93 c/c
Decreto de
Execuo
Oramentri
a vigente
Art 26 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 9 IN
004/02 TCE
Art 61,
nico Lei
8.666 e
154

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

caso?

CGE

alteraes

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.

9.1.4 Contratao
Contratao qualquer fato jurdico concretizado pela
manifestao de vontades entre pessoas que se obrigam a prestaes
mtuas e equivalentes em encargos e vantagens, configurando-se em
termo de contrato, carta-contrato, nota de empenho, autorizao de
pagamento e, em casos excepcionais, na forma verbal.
9.1.4.1 Termo de Contrato
o instrumento de contrato obrigatrio nos casos de concorrncia
e de tomada de preos, bem como nas dispensas e inexigibilidades
cujos preos estejam compreendidos nos limites destas duas
modalidades de licitao, conforme previsto no artigo 62 do Estatuto de
Licitaes e Contratos Pblicos.
Todo contrato privado ou pblico regido por dois princpios: o
da lei entre as partes (lex inter partes) e o da observncia do pactuado
(pacta sunt servanda). O primeiro impede a alterao do que as partes
convencionaram, o segundo obriga-as a cumprir fielmente o que
avenaram e prometeram reciprocamente.
Contrato administrativo o ajuste que a Administrao Pblica,
agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra entidade
administrativa para a consecuo de objetivos de interesse pblico, nas
condies estabelecidas pela prpria Administrao.
O contedo do contrato dividido em clusulas, nas quais estaro
enumeradas as condies para sua execuo. So exemplos de
clusulas contratuais as que estabelecem o objeto, os direitos,
obrigaes, responsabilidades das partes e as peculiaridades da
155

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

execuo do objeto. As clusulas do contrato devem estar em harmonia


com os termos da licitao e da proposta a que estiver vinculado.
Todo contrato administrativo elaborado pela Administrao Pblica
deve conter, alm das clusulas essenciais, as seguintes informaes:
nome do rgo ou entidade da Administrao e de seu
representante;
nome do particular que executar o objeto do contrato e de seu
representante;
finalidade ou objetivo do contrato;
ato que autorizou a lavratura do contrato;
nmero do processo da licitao, de dispensa ou da inexigibilidade;
sujeio dos contratantes s normas da Lei n. 8.666 de 1993;
submisso dos contratantes s clusulas contratuais.
9.1.4.2 Carta-Contrato, Nota de Empenho de Despesa, Autorizao de
Compra e Ordem de Execuo de Servio
Na ausncia do termo de contrato, obrigatrio nos casos que
exigem concorrncia e tomada de preos, o ajuste administrativo poder
ser formalizado mediante (carta contrato, nota de empenho de
despesa, autorizao de compra ou ordem de execuo de servio),
conforme previsto no art. 62, 4, da Lei 8.666/93.
9.1.4.3 Verbal
O contrato verbal constitui exceo para os casos de pequenas
compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor no
superior a 5% do limite estabelecido no art. 23, inc. II, alnea a, na
forma do pargrafo nico do artigo 60 da Lei 8.666/93.
Assim, a ausncia de contrato escrito, a falta de requisitos
essenciais e outros defeitos de forma podem viciar a manifestao de
vontade das partes e comprometer irremediavelmente o contedo
obrigacional do ajuste.
156

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 11: Contrato


Verificar se:

E xcelente

timo

R egular P recrio

N.

PROCEDIMENTO

BASE
LEGAL

NO

SIM

01

A data de emisso e
assinatura da carta-contrato
antecede o inicio da prestao
de servios ou da entrega do
bem/material?

Inciso XII
Art 4
Decreto
1.415/03

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

02

Consta discriminado o objeto e


seus elementos
caractersticos?

03

Consta o regime de execuo


ou a forma de fornecimento?

04

Consta o preo e condies de


pagamento, bem como, os
critrios estabelecidos para
reajustamento/atualizao?

05

Consta o perodo de execuo


e concluso, bem como, da
entrega e recebimento
definitivo?

06

Consta a indicao dos


recursos oramentrios?

07

Consta as garantias oferecidas


para assegurar a plena
execuo, quando exigidas?

08

Consta os direitos e as
responsabilidades das partes,
as penalidades cabveis e os

Inciso I Art
55 c/c Art
61 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso II Art
55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc III Art
55 c/c Art
65 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc IV Art
55 c/c Art
57 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso V Art
55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc VI Art
55 c/c Art
56 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc VII Art
55 c/c Arts
70 e 71 Lei
157

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

valores das multas?

09

10

11

Consta os casos de resciso e


reconhecimento dos direitos
em caso de resciso
administrativa?
Consta as condies de
importao, a data e a taxa de
cmbio para converso
(quando for o caso)?
Consta a vinculao ao edital
de licitao ou ao termo que a
dispensou ou inexigiu, ao
convite e proposta do
licitante vencedor?

12

Consta a legislao aplicvel


execuo do objeto?

13

Consta o foro da sede da


administrao para dirimir
eventuais duvidas, exceto o
disposto no 6 art 32 da Lei
8.666/93?

CGE

8.666/93
Incisos VIII
e IX Art 55
Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso X Art
55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso XI
Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso XII
Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes
2 Inciso
XIII Art 55
Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
___.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 12: Termo de Contrato


Verificar se:
N.

01
02

PROCEDIMENTO
Consta convocao do
licitante classificado para
assinar o termo de
contrato?
Consta uma via do termo

E xcelente

timo

R egular P recrio

BASE
LEGAL

NO

SIM

Art 64 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 61 c/c

( )

( )

158

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

de contrato aprovado e
firmado entre as partes?

03

04

05

Consta no termo de
contrato identificao
das partes, seus
representantes, a
finalidade, o ato que
autorizou a sua lavratura, o
n do processo da
licitao, da dispensa ou
da inexigibilidade, a
sujeio dos contratantes
s normas da Lei 8.666/93
e alteraes e s clusulas
contratuais?
Consta a clusula do
objeto e seus elementos
caractersticos?
Consta a clusula do
regime de execuo ou a
forma de fornecimento?

CGE

Art 62 Lei
8.666/93 e
alteraes

Art 61 Lei
8.666/93 e
alteraes

Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

06

Consta a clusula das


obrigaes da contratante?

07

Consta a clusula das


obrigaes da contratada?

08

Consta a clusula do preo


e os critrios para
reajustamento, bem como,
as atualizaes?

Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

09

Consta a clusula das


condies de pagamento?

Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

10

Consta a clusula da
vigncia, com registro do
prazo de incio de etapas
de execuo, de
concluso, de entrega, de
observao e de
recebimento definitivo,

Art 55 c/c
Art 57 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

159

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

11

12

conforme o caso?
Consta clusula da
dotao oramentria, com
a indicao da
classificao funcional
programtica e da
categoria econmica pela
qual correr a despesa?
Consta a clusula das
garantias para assegurar a
plena execuo, quando
exigidas?

13

Consta a clusula das


penalidades cabveis e os
valores das multas?

14

Consta a clusula da
alterao, inexecuo ou
resciso?

15

16

17

Consta a clusula do
reconhecimento dos
direitos da administrao,
em caso de resciso
administrativa?
Consta a clusula das
condies de importao,
a data e a taxa de cmbio
para converso (quando
for o caso)?
Consta clusula da
manuteno das
condies de habilitao?

18

Consta a clusula dos


direitos e
responsabilidades?

19

Consta clusula das


disposies gerais?

20

Consta a clusula que

CGE

Art 55 c/c
Art 57 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 55 c/c
Art 56 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 55 c/c
Art 86 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 55 c/c
Art 58 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

Art 55 c/c
Art 77 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 55 c/c
Arts 70 e
71 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 55 Lei
160

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

21

22

declare competente o foro


da sede da administrao
para dirimir qualquer
questo contratual?
Consta cpia da
publicao do extrato do
contrato na imprensa
oficial?
Consta encaminhamento
de cpia do contrato ao
TCE, quando for o caso?

CGE

8.666/93 e
alteraes

nico Art
61
8.666/93 e
alteraes
Art 12 IN
004/02
TCE

( )

( )

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 13: Carta-Contrato,


Nota
de
Empenho
de
Despesa,
Autorizao de Compra e
Ordem de Servio
Verificar se:

E xcelente

timo

R egular P recrio

N.

PROCEDIMENTO

BASE
LEGAL

NO

SIM

01

A data de emisso da NE
antecede o incio da
prestao de servios ou da
entrega do bem/material?

Art 60 Lei
4.320/64

( )

( )

02

Consta discriminado o
objeto e seus elementos
caractersticos?

( )

( )

03

Consta o regime de
execuo ou a forma de
fornecimento?

( )

( )

04

Consta o preo e condies


de pagamento, bem como,
os critrios estabelecidos
para

( )

( )

Inciso I Art 55
c/c Art 61 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso II Art
55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc III Art 55
c/c Art 65 Lei
8.666/93 e
alteraes
161

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

05

06

07

08

09

10

11

12

reajustamento/atualizao?
Consta o perodo de
execuo e concluso, bem
como, da entrega e
recebimento definitivo?
Consta a indicao dos
recursos oramentrios?
Consta as garantias
oferecidas para assegurar a
plena execuo, quando
exigidas?
Consta os direitos e as
responsabilidades das
partes, as penalidades
cabveis e os valores das
multas?
Consta os casos de resciso
e reconhecimento dos
direitos em caso de resciso
administrativa?
Consta as condies de
importao, a data e a taxa
de cmbio para converso
(quando for o caso)?
Consta a vinculao ao
edital de licitao ou ao
termo que a dispensou ou
inexigiu, ao convite e
proposta do licitante
vencedor?
A data de emisso e
assinatura da autorizao
de compra antecede o inicio
da prestao de servios ou
da entrega do bem/material?

13

Consta a legislao
aplicvel execuo do
objeto?

14

Consta o foro da sede da

CGE

Inc IV Art 55
c/c Art 57 Lei
8.666/93 e
alteraes
Art 58 Lei
4.320/64 c/c
Inc V Art 55
Lei 8.666/93
Inc VI Art 55
c/c Art 56 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inc VII Art 55
c/c Arts 70 e
71 Lei
8.666/93 e
alteraes
Incisos VIII e
IX Art 55 Lei
8.666/93 e
alteraes
Inciso X Art
55 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Inciso XI Art
55 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Inciso XII Art


4 Decreto
1.415/03

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Inciso XII Art


55 Lei
8.666/93 e
alteraes
2 Inciso
162

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

15

16

17

18

19

20

21

22

23

administrao para dirimir


eventuais duvidas, exceto o
disposto no 6 art 32 da
Lei 8.666/93?
Consta os comprovantes da
entrega do material ou da
prestao de servios?
A origem e o objeto
executado ou em
andamento confere com as
especificaes constante no
instrumento de contratao?
A obra ou servios de
engenharia foi executado
dentro das especificaes
contratadas?
O material ou a prestao
de servios esta dentro das
especificaes
estabelecidas?
A importncia a ser paga
confere com a
documentao
comprobatria?
Os dados do credor esto
de acordo com sua
vinculao ao instrumento
de contratao?
A data de emisso e
assinatura da ordem de
execuo de servios
antecede o incio da
prestao de servios ou da
entrega do bem/material?
Consta documento fiscal
vigente, sem rasuras,
atestado e com o registro de
tombamento do bem
(quando for o caso)?
A multiplicao dos valores
unitrios no documento
fiscal coincide com o

CGE

XIII Art 55 Lei


8.666/93 e
alteraes
Art 63 Lei
4.320/64

( )

( )

Art 63 Lei
4.320/64

( )

( )

Art 63 Lei
4.320/64

( )

( )

Art 63 Lei
4.320/64

( )

( )

Art 63 Lei
4.320/64

( )

( )

Art 63 Lei
4.320/64

( )

( )

Inciso XII Art


4 Decreto
1.415/03

( )

( )

Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

( )

( )

Art 63 Lei
4.320/64

( )

( )

163

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

24

25

26

27

28

29

30

31

32

produto de cada item e o


somatrio destes confere
com o total?
A data de emisso do
documento fiscal est
posterior a NE?
Consta a PD Programao
de Desembolso liberada
pelo Ncleo de Controle
Interno?
Consta guia de recolhimento
da Previdncia Social-INSS
(quando for o caso)?
Consta clculos de reajustes
de preos, quando
aplicveis, e se esto
corretos?
Consta guia de recolhimento
do FGTS (quando for o
caso)?
Consta comprovante de
recolhimento do IRRF (PJ
ou PF quando for o caso)?
Consta comprovante de
recolhimento do ISSQN
(quando for o caso)?
Os clculos dos impostos
incidentes (INSS, IRRF,
ISSQN...) quando
aplicveis, esto corretos?
Consta Certido Negativa
de Dbito CND (quando
for o caso)?

33

Consta na NE, liberao do


Ncleo de Controle Interno?

34

Consta Anexo IV, assinado


pelo Ordenador de despesa
e autorizado pelo

CGE

Art 60 Lei
4.320/64

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Art 63 Lei
4.320/64

( )

( )

Lei 8.036/90
e alteraes

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente
Lei 10.666/03
c/c Dec n
3.048/99 e
alteraes

Decreto
3.000/99 e
alteraes
Ver Cdigo
Tributrio do
Municpio
Legislao
pertinente...
Resoluo
INSS n
153/04...
Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente
Decreto de
Execuo
Oramentria
164

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

Governador (quando for o


caso)?

CGE

vigente

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.

9.1.5 Alterao de Contrato


A alterao contratual est prevista, genericamente, no artigo 58,
inc.I, e especificamente no art. 65, inc. I da Lei 8.666/93, para
possibilitar s finalidades de interesse pblico, com possibilidade de
alterao unilateral nos seguintes casos:
a) quando houver modificao do projeto ou das especificaes,
para melhor adequao tcnica aos seus objetivos;
b) quando necessria modificao do valor contratual em
decorrncia de acrscimo ou diminuio quantitativa de seu objeto, nos
limites permitidos nos pargrafos do mesmo dispositivo.
O 1 do artigo 65 da referida Lei, estabelece um limite para os
acrscimos ou supresses que se fizerem nas obras, servios ou
compras, sendo at 25% do valor inicial atualizado do contrato e, no
caso de reforma de edifcio ou equipamento, at 50% para os seus
acrscimos. Pelo 2, inciso II, do mesmo dispositivo, includo pela Lei
n 9.648/98, nenhum acrscimo ou supresso poder exceder os limites
estabelecidos no pargrafo anterior, salvo as supresses resultantes de
acordo celebrado entre os contratantes.
Ao poder de alterao unilateral, conferido Administrao,
corresponde o direito do contratado, de ver mantido o equilbrio
econmico-financeiro do contrato, assim considerada a relao que se
estabelece, no momento da celebrao do ajuste, entre o encargo
assumido pelo contratado e prestao pecuniria assegurada pela
Administrao.

165

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 14: Alterao de Contrato


Verificar se:
N.

01

02

03

04

05

06

PROCEDIMENTO
Consta justificativa
condizente com as
previstas no contrato
para prorrogao do
prazo ou alterao do
valor?
Consta Anexo III,
assinado pelo
ordenador de despesa
e autorizado pelo
Governador?
Consta empenho,
quando o aditivo for de
valor?
Consta anlise do
departamento
responsvel ou
parecer tcnico
fundamentado que
confirme a justificativa
apresentada?
Consta as memrias
de clculos emitidas
pelos fiscais relativas
s alteraes
realizadas que
motivaram a
solicitao ou planilha
referente ao aditivo?
Consta resumo das
seguintes informaes:
data de incio da obra,
paralisaes e
reincios ocorridos e
data prevista para o
trmino da obra, no

E xcelente

timo

BASE LEGAL

NO

SIM

2 art 57 c/c
Art 65 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

( )

( )

Art 58 Lei
4.320/64

( )

( )

2 Art 57 c/c
5 Art 79 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 65 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 65 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

166

R egular P recrio
QUALIDADE
E
O
R
P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

07

08

09

10

11

12

caso de prorrogao
de prazo?
Consta cpia do
contrato original,
planilha original,
ordem de servio,
ordens de
paralisaes e
reincio?
Consta a minuta do
termo aditivo
formalizado e assinado
pelas partes?
Consta parecer da
assessoria jurdica do
rgo e/ou da
Procuradoria Geral?
Consta garantia da
execuo ou existe
substituio da
mesma, quando for o
caso?
Consta publicao de
extrato do termo
aditivo na imprensa
oficial?
Consta
encaminhamento por
cpia do termo aditivo
ao TCE, quando for o
caso?

CGE

Art 65 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Art 65 Lei
8.666/93 e
alteraes

( )

( )

nico Art 61
Lei 8.666/93 e
alteraes

( )

( )

Art 12 IN
004/02 TCE

( )

( )

Inciso X Art 38
c/c Art 60 Lei
8.666/93 e
alteraes
nico Art 38
Lei 8.666/93 e
alteraes c/c
Decreto de
Execuo
Oramentria
vigente

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________.

167

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.1.6 Adiantamento/Suprimento de Fundos


o regime excepcional de aplicao de recursos com os casos de
despesas expressamente definidos em lei especial, consistindo na
entrega de numerrio a servidor, sempre precedida de empenho na
dotao prpria, para o fim de realizar despesas que no possam
subordinar-se ao processo normal de aplicao.
Assim, a utilizao desse regime, no mbito Estadual, est
prevista na seguinte Lei Especial e no Regulamento Especfico:
a) Lei 1.522, de 17 de dezembro de 2004;
b) Decreto 2.350, de 17 de fevereiro de 2005.
9.1.6.1 Aspectos Estruturais da Lei 1.522/04
Os aspectos estruturais referentes ao regime de adiantamento
so:
a) Definio taxativa dos casos de despesas;
b) Limitao de valores;
c) Vedaes;
d) Condio de eficcia da Lei.

Definio taxativa dos casos de despesas

De acordo com o art. 16 da lei do adiantamento, as despesas


subordinadas a esse regime so:
a) viagem em misso oficial;
b) viagem ao exterior;
c) de pequeno vulto e pronto pagamento;
d) de manuteno da residncia oficial do chefe do Poder
Executivo;

168

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

e) de atendimento de diligncias policiais especiais que exijam


determinado grau de inteligncia e reserva investigatria ou exclusivo
interesse do servio da Ajudncia de Ordem do Governador.
Limitao de Valores
Os valores limitados pela Lei do adiantamento consistem nas
despesas de pequeno vulto e de pronto pagamento que no excedam
aos do convite de que trata o art. 23, inc. I, a, e II, a, da Lei Federal
8.666:
a) 2,5% nas Unidades Oramentrias;
b) 5% nas Unidades Administrativas do interior do Estado.
Vedaes
O art. 69 da Lei n 4.320, combinado com o artigo 2 da Lei 1.522,
determina que no deve ser concedido suprimento de fundos a servidor:
a) em alcance;
b) a responsvel por dois adiantamentos;
c) indiciado em inqurito administrativo;
d) que em sessenta dias complete tempo de contribuio para
aposentar-se.
Entende-se por servidor em alcance aquele que no tenha
prestado contas de suprimento, no prazo regulamentar, ou cujas contas
no tenham sido aprovadas em virtude de desvio, falta ou m aplicao
do dinheiro pblico, bens ou valores confiados a sua guarda, verificados
na prestao de contas.
defeso conceder licena no remunerada a servidor em atraso
com a prestao de contas de adiantamento.

Condio de Eficcia da Lei

169

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

A condio de eficcia da Lei depende de regulamento baixado


pelo Chefe do Poder Executivo, podendo ser recepcionado pelos Chefes
dos demais Poderes.
9.1.6.2 Limites Legais e Regulamentares
Os limites legais e regulamentares esto dimensionados nas
seguintes categorias:
a) Pequeno vulto refere-se aos valores estabelecidos no 1 do
art. 1 da Lei 1.522, de 17 de dezembro de 2004;
b) Irrelevantes de acordo com a Lei de Diretrizes Oramentrias
e com o art. 19, inc. I do Decreto 2.350/05, so as despesas cujo valor
no ultrapasse os limites contidos nos incs. I e II do art. 24 da Lei
Federal 8.666, para aquisio de bens ou servios;
c) De concesso refere-se aos valores mximos estabelecidos
nos percentuais incidentes sobre o valor que dispe o art. 23, inc. II,
alnea a, da Lei 8.666:
1.

para suprido lotado em unidade oramentria, 12,5%;

2.

para suprido lotado em unidade administrativa, 25%.

9.1.6.3 Modalidades do Adiantamento


a) Carto Corporativo
b) Conta bancria especfica
9.1.6.4 Procedimentos de Adiantamento/Suprimento de Fundos
A autorizao do suprimento de fundos ser formalizada atravs
do preenchimento dos seguintes anexos I, II e III, na conformidade dos
artigos 3, 4 e 5 do Decreto 2.350/05:
a) solicitao de Adiantamento/Suprimento de Fundos;
170

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) plano de aplicao;
c) portaria de concesso.
9.1.6.5 Aplicao dos Recursos
Dever ocorrer de acordo com o plano de aplicao, dentro do
perodo estabelecido na portaria de concesso, num prazo
compreendido de at 90 (noventa) dias consecutivos, contados a partir
do dia em que for comprovado o crdito financeiro na conta de
movimentao dos recursos, observando sempre a data limite do
exerccio em curso.
9.1.6.6 Prestao de Contas de Adiantamento/Suprimentos de Fundos
A prestao de contas de adiantamento dever ser apresentada
autoridade concedente no prazo mximo de at 30 (trinta) dias
consecutivos, aps o prazo de aplicao dos recursos, segundo
estabelecido na portaria de concesso.
Conforme disposto no art. 19, incs. I, II e III do Decreto 2.350/05,
vedado ao suprido aplicar os recursos do adiantamento/suprimento de
fundos com despesa de:
a) valores que ultrapassam, para bens e servios, os limites
contidos nos incisos I e II do art. 24 da Lei 8.666/93;
b) classificao oramentria diferente daquela para qual foi
autorizada;
c) dirias e aquisio de material permanente na sede da unidade
oramentria ou gestora, exceto para as unidades administrativas
localizadas for da capital que administrem somente recursos de
adiantamento.

171

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 15: Concesso de Adiantamento


Verificar se:
N

01

02

PROCEDIMENTOS
O processo foi devidamente
autuado, com numerao
das pginas, contendo
carimbo do rgo e
assinatura do responsvel ?
Consta solicitao de
concesso de adiantamento
Anexo I?

03

Consta plano de aplicao


Anexo II?

04

Consta portaria expedida


pelo ordenador de despesa
Anexo III?

05

O servidor responsvel est


apto para receber e aplicar
os recursos?

06

Consta(m) nota(s) de
empenho(s) devidamente
assinada pelos
responsveis?

07

08

09
10

A(s) N.E.(s) est (o) de


acordo com a portaria e
plano de aplicao?
Consta na N.E. a liberao
do Ncleo de Controle
Interno?
A liquidao foi feita
corretamente, de acordo
Portaria e a (s) N.E (s) ?
Usaram o evento correto na
liquidao?

E xcelente
BASE
LEGAL

R egular P recrio

timo
NO

SIM

Confrontar...

Dec. de
Execuo
Oramentria

SIAFEM e
MTO

SIAFEM e
MTO

Artigo 38 da
Lei 8.666/93
e alteraes
Art 3, inciso
I Dec.
2.350/05
Art 3, inciso
II, , c/c art. 4
Dec.
2.350/05
Art 3, inciso
III, , c/c art.
5 Dec.
2.350/05
Art. 69 da Lei
4.320/64, c/c
Art. 2 da Lei
1.522/04
Art 58 Lei
4320/64 c/c
Art 6 do
Dec.
2.350/05

172

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

11
12
13

A(s) PD(s) foi(ram) feita(s)


de acordo com a portaria e
NE(s)?
Usaram o evento correto na
PD?
Consta na(s) P.D(s) a
liberao do Ncleo de
Controle Interno?

CGE

Confrontar...
SIAFEM e
MTO
Dec. de
execuo
oramentria

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.
QUESTIONRIO DE VERIFICAO 16: Prestao de
Adiantamento
Verificar se:
N

01

02

03

04

05
06

PROCEDIMENTOS
A prestao de contas foi
formalmente apresentada
autoridade concedente no
prazo previsto?
O processo foi devidamente
autuado, com numerao das
pginas, contendo carimbo do
rgo e assinatura do
responsvel?
Consta exemplar da portaria
de concesso do
adiantamento?
Constam exemplares das
NEs, NLs e PDs?
Consta relao das despesas
realizadas, conforme plano de
aplicao?
As despesas foram realizadas
dentro do prazo de aplicao?

timo

BASE
LEGAL

NO

SIM

Art. 14, Inc.


VI, c/c Art.
16 Dec.
2.350/05

Art. 38 - Lei
8.666/93, c/c
Art. 15 Dec.
2.350/05

173

de

R egular P recrio

E xcelente

Art. 14, Inc.


I, a Dec.
2.350/05
Art. 14, Inc.
I, b Dec.
2.350/05
Art. 14, Inc.
II Dec.
2.350/05
Art. 16, 1
ao 3 Dec.

Contas

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

07

08

09

10

11

12

13

14

15

Consta faturas do carto


corporativo ou extrato da
conta corrente?
Consta cpia dos avisos de
pagamentos do carto
corporativo ou dos cheques
emitidos?
Consta notas fiscais, faturas,
recibos e outros documentos,
em originais e em primeiras
vias sem qualquer emenda ou
rasuras? (*)
Os documentos
comprobatrios esto em
nome da repartio pblica
responsvel pelo
adiantamento?
Contm declaraes de
recebimento ou de quitao
expressos pelos credores
legtimos ou seus
representantes legais?
Os documentos
comprobatrios de despesas
foram atestados por
servidores competentes?
Nos documentos de despesas
com veculos consta a
identificao dos mesmos,
como: placa, modelo e
quilometragem?
Houve incorporao dos bens
adquiridos, bem como o
registro de entrada e sada
em almoxarifado?
O saldo financeiro no
utilizado foi recolhido no
prazo de cinco dias, contados
do trmino do perodo de
aplicao?

CGE

2.350/05
Art. 14, Inc.
III Dec.
2.350/05

Art. 14, Inc.


IV Dec.
2.350/05

Art. 14, Inc.


V Dec.
2.350/05

Art. 14, 1,
Inc. I Dec.
2.350/05

Art. 14, ,
Inc. II Dec.
2.350/05

Art. 5, Inc.
V, c/c Art.
14, 1, Inc.
III Dec.
2.350/05

Art. 14, 3
Dec.
2.350/05

Art. 17 Dec.
2.350/05

Art. 18 Dec.
2.350/05

174

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.
* Conforme disposto no art. 14, 2 do Decreto 2.350/05, Nos casos
previstos no inciso V do art. 1 da Lei 1.522/2004, as despesas que,
justificadamente, no tenham sido possvel comprovar mediante notas fiscais
ou recibos podem constar de relao atestada pelo suprido responsvel,
discriminando os pagamentos efetivados.

9.1.7 Convnio
um termo de acordo, de ajuste, de cooperao, de outorga ou
congneres firmado entre a administrao estadual, autrquica ou
fundacional e outra entidade pblica ou organizao particular sem fins
lucrativos ou com a finalidade filantrpica que tm por objetivo, a
execuo descentralizada, em regime de mtua cooperao, de
programa, projeto ou atividades de interesse comum.
9.1.7.1 Formalizao
As partes conveniadas buscam interesses comuns de amplitude
social e indireta, onde ambas ou uma das partes entra com os recursos
financeiros e a outra com recursos materiais, humanos etc., para o
desenvolvimento de aes de peculiar interesse, segundo um Plano de
Trabalho contendo no mnimo, as informaes contidas nos 1, 2, 3,
4, 5 e 6 do artigo 116, da Lei federal 8.666/93.
Portanto, os convnios, ajustes e acordos dependem
exclusivamente, para sua celebrao, de prvia aprovao dos
respectivos planos de trabalhos propostos pelas instituies
interessadas, desde que a execuo dos seus objetos seja uma de suas
atividades e a execuo se apresente de forma mais econmica.
O procedimento de celebrao de convnios requer prvia anlise
e aprovao da assessoria jurdica, conforme estabelece o pargrafo
nico do artigo 38 de Lei federal 8.666/93.
Na administrao pblica do Estado do Tocantins, os convnios
estado sujeitos as seguintes legislaes:
175

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

a) Lei Federal n. 8.666, de 21 de junho de 1993 e alteraes


posteriores;
b) Lei Complementar Federal n. 101, de 04 de maio de 2000,
artigo 25;
c) Instruo Normativa - TCE/TO n. 004, de 14 de abril de 2004;
d) Instruo Normativa TCE/TO n. 008 de 06 de outubro de
2004;
e) Decreto de Execuo de Oramentria vigente.
9.1.7.2 Aplicao dos Recursos
No convnio, verifica-se a mtua colaborao, que pode assumir
vrias formas, como repasse de verbas, uso de equipamentos, de
recursos e materiais, de imveis, de know-how e outros; por isso a
correta e regular aplicao dos recursos do ajuste dever ocorrer dentro
do prazo de vigncia estabelecido.
Dessa forma, o convnio dever ser executado fielmente pelas
partes, de acordo com as clusulas pactuadas e a legislao pertinente,
respondendo cada uma pelas conseqncias de sua inexecuo total ou
parcial.
9.1.7.3 Prestao de Contas
Aps concludo o objeto ou executado todo o convnio, a
instituio convenente dever apresentar instituio concedente,
dentro do prazo estabelecido no termo de ajuste, a respectiva prestao
de contas, parcial ou total, acompanhada do relatrio de cumprimento do
objeto de acordo com as condies previstas no plano de trabalho
aprovado.

176

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 17: Concesso de Convnios


Verificar se:
N
01

02

03

04
05
06

07

08

09

10

E xcelente
PROCEDIMENTOS

NO

Consta ofcio de solicitao para


firmatura do convnio, emitido pelo ente
interessado?
Consta o respectivo plano de
atendimento/trabalho, devidamente
aprovado pelo concedente, na forma do
Anexo I da IN TCE 004/04 e alterao
posterior?
Consta cpia do projeto e memorial
descritivo, quando os recursos se
destinarem a obras ou servios de
engenharia?
Consta cpia do carto de inscrio no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica
CNPJ?
Consta cpia do documento de
identificao RG e CPF dos dirigentes?
Consta comprovante do registro de
entidade de fins filantrpicos (se for o
caso)?
Consta cpia do ato de reconhecimento
da sua condio de entidade pblica
(quando for o caso)?
Consta declarao de funcionamento
regular nos ltimos trs anos, emitida no
exerccio, por autoridade local, nos casos
de entidade filantrpica?
Consta cpia da ata de posse ou ato de
designao dos seus dirigentes
acompanhado de seu estatuto social ou
registro interno?
Consta previso de disponibilidade
oramentria, quando for exigido, para
atender a contrapartida, no caso em que
a convenente seja entre pblico?
177

R egular P recrio

timo
SIM

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

11
12

13

14

15

16
17
18
19
20
21
22

CGE

Consta declarao de cumprimento de


condicionantes legais, inclusive
obedincia a LRF (emitida pelo TCE)?
Consta certides de regularidade junto s
receitas federal, estadual e municipal?
Consta certido de inexistncia de dbito
junto ao Instituto de Seguridade Social
INSS ou certido negativa de dbito
CND?
Consta certificado de regularidade do
Fundo de Garantia por Tempo de Servio
FGTS?
Consta declarao de que no se
encontra em situao de inadimplncia
com a administrao pblica?
Consta certido de regularidade com as
prestaes de contas de recursos
anteriormente recebidos?
Consta declarao ou extrato bancrio da
conta corrente especfica do convnio?
Consta minuta do termo de convnio?
Consta parecer da assessoria jurdica?
Consta uma via do termo pactuado?
Consta cpia da publicao do extrato do
convnio na imprensa oficial?
Consta cpia do ofcio dando cincia
Assemblia Legislativa ou Cmara
Municipal?

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )
( )
( )

(
(
(

)
)
)

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 18: Prestao


Convnio
Verificar se:
E xcelente timo
N

PROCEDIMENTOS

NO
178

de

Contas

de

R egular P recrio
SIM

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

01
02

03

04

05

06

07

08

09

10

CGE

Consta Plano de Atendimento/Trabalho


Anexo I da IN TCE 004/04?
Consta relatrio do cumprimento do
objeto Anexo II da IN TCE 004/04?
Existe cpia do instrumento ou termo
simplificado e termos aditivos se
houver, com indicao da data de sua
publicao ou cpia de lei ou outro ato
que autoriza a transferncia do
recurso?
Consta relatrio de Execuo FsicoFinanceira Anexo III da IN TCE
004/04?
H demonstrativo da Execuo da
Receita e Despesa, de forma
consolidada os recursos recebidos em
transferncias,
contrapartida,
rendimentos auferidos da aplicao
dos recursos no mercado financeiro,
quando for o caso e os saldos Anexo
IV da IN TCE 004/04?
Consta relao de Bens Mveis e
Imveis (adquiridos, produzidos ou
construdos),
com
a
devida
comprovao da incorporao ao
patrimnio do rgo executor ou de
outro organismo, quando for o caso
Anexo V da IN TCE 004/04?
Foi apresentado extrato da conta
bancria
especfica
do
perodo,
compreendido entre o recebimento da
primeira parcela e o ltimo pagamento?
Foi apresentado extrato de rendimento
de aplicao financeira, quando for o
caso?
Consta conciliao bancria das contas
referidas nos incisos VII e VIII Anexo
VI da IN TCE 004/04?
Consta comprovante de recolhimento,
devidamente contabilizado, do saldo de
recursos s contas indicadas pelo
Concedente e Executor, este na
179

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CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

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20

CGE

hiptese de contrapartida?
H relao de Pagamentos conforme
origem do recurso utilizado, sendo
preenchida uma para cada um dos
partcipes - Anexo VII da IN TCE
004/04, alterado pela IN TCE 008/04,
art. 1, incisos XI - A, XI - B e XI - C?
Existe balancete de verificao?
H cpia do ato de contratao e
habilitao do contador?
H cpia do ato de designao do
responsvel pela aplicao (gestor ou
executor)?
Consta cpia do parecer emitido pelo
conselho fiscal ou consultivo sobre a
aplicao dos recursos, quando for o
caso?
Consta
cpia
dos
prospectos
explicativos dos equipamentos e
materiais permanentes quando se
tratar de aquisio destes?
Existe parecer emitido pela unidade
tcnica do rgo ou entidade
Concedente do convnio, nos termos
do 1 do art. 2 desta Instruo
Normativa?
H relatrio emitido pelo dirigente da
unidade repassadora e certificado do
rgo de controle interno, contendo
informaes sobre as irregularidades
ou
ilegalidades
eventualmente
constatadas e as medidas adotadas
para corrigi-las?
H comprovao do exerccio pleno da
propriedade do imvel, mediante
certido de registro no cartrio de
imvel, quando o termo pactuado tiver
por objeto a execuo de obras, ou
benfeitorias no mesmo?
Consta cpia do instrumento de cincia
Assemblia Legislativa ou Cmara
Municipal?
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CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

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CGE

Constam notas explicativas referentes


ao rol da legislao pertinente
entidade, quando for necessrio
inform-lo, e justificativas quanto ao
no
cumprimento
da
presente
Instruo, no todo ou em parte, quando
suas prescries colidirem com o
previsto na legislao aplicvel
entidade?
As instituies de direito privado
encaminharam os documentos exigidos
nas alneas a a h do inciso XXII,
artigo 4. da IN TCE 004/04?
No caso de obras ou servios de
engenharia, foram apresentados os
documentos exigidos nos incisos I ao
IV, artigo 4 da IN TCE 004/04?

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( )

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OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.

9.2 Sistemas Administrativos Operacionais


So instrumentos ou meios de organizao que a administrao
utiliza para gerenciar, sistematizar, operacionalizar e automatizar suas
aes, atividades ou servios.
Por sua vez, sistema um conjunto de partes integrantes e
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitrio com
determinado objetivo e efetuam determinada funo.
So componentes de um sistema:
a) objetivos referem-se tanto s pretenses dos usurios
quanto s do prprio sistema e constituem sua razo de existncia;
b) entradas cuja funo caracteriza as foras que fornecem ao
sistema o material, a informao e a energia para a operao ou

181

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

processo, o qual gerar determinadas sadas que devem estar em


sintonia com os objetivos estabelecidos;
c) processo de transformao definido como a funo que
possibilita a transformao de um insumo (entrada) e um produto,
servio ou resultado (sada), constituindo o modo pelo qual os elementos
componentes interagem a fim de produzir as sadas desejadas;
d) sadas correspondem aos resultados do processo de
transformao, podendo ser definidas como as finalidades para as quais
se unem objetivos, atributos e relaes do sistema, guardando, portanto,
coerncia entre si e mecanismos quantificveis de controle e avaliao,
de acordo com parmetros previamente fixados;
e) controles e avaliaes sevem para verificar se as sadas
(produtos) esto coerentes e adequadas aos objetivos estabelecidos,
utilizando-se, necessariamente, de uma medida de desempenho do
sistema, chamada padro;
f) retroalimentao, realimentao, ou feedback pode ser
considerado como a reintroduo de uma sada por meio de um
processo de comunicao que reage a cada entrada de informao,
incorporando o resultado da ao resposta desencadeada mediante
novos dados, os quais afetaro seu comportamento subseqente, e
assim sucessivamente.
Os componentes de um sistema podem ser visualizados na figura
abaixo:
Figura 05: Componentes de um Sistema
Objetivos

Processos de
Transformao

Retroalimentao

182

Sadas
Controle e
Avaliao

Entradas

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Os sistemas utilizados pela administrao so objetos da


fiscalizao interna (auditoria), sendo os principais identificados neste
manual, na forma de suas denominaes prprias, a seguir:
a) Sistema de Oramento-Programa;
b) Sistema de Arrecadao ;
c) Sistema Financeiro;
d) Sistema de Contabilidade;
e) Sistema de Patrimnio;
f)

Sistema de Almoxarifado;

g) Sistema de Recursos Humanos;


h) Sistema de Transporte;
i)

Sistema de Compras;

j)

Sistema Tecnolgico e de Informao;

k) Sistema de Avaliao do Desempenho Institucional;


l)

Outros Sistemas Gerenciais

9.2.1 Sistema de Oramento-Programa


O sistema oramentrio compreende o conjunto de normas,
princpios e procedimentos que orientam as diretrizes, os objetivos e as
metas da administrao pblica para a formulao e elaborao dos
planos regionais e setoriais em consonncia com o planejamento
estratgico, ttico e operacional, que constituem os instrumentos legais
de gesto dos oramentos e das aes governamentais.
9.2.1.1 Planejamento Estratgico
o instrumento de gesto que consiste no diagnstico, clculo e
avaliao de situaes para estabelecimento de estratgias, diretrizes,
objetivos, metas e aes estruturadas em programas orientados
183

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

consecuo das atividades e dos projetos definidos para o perodo do


plano plurianual.
Anlise Situacional
o diagnstico que se inicia com a identificao das situaes,
das oportunidades e dos problemas que devem ser priorizados e
enfrentados pelo governante pblico durante o perodo de sua gesto.
Estrutura do Plano Plurianual
O plano estruturado em orientaes estratgicas, macroobjetivos, diretrizes e programas que devem conter objetivo, rgo
responsvel, valor global, prazo de concluso, fonte de financiamento,
indicador, metas e aes necessrias ao desenvolvimento, em nvel
regional e setorial, das reas administrativo-financeira, social e
econmica, para fim avaliao, reviso anual e demonstrao dos
resultados sociedade.
Estratgias constituem-se nas orientaes superiores que
determinam a poltica, as regras bsicas e os meios fundamentais para
atingir os objetivos de mdio e longo prazo e para promover mudana de
situaes imediatas em consonncia com as metas estabelecidas no
plano.
Macro-Objetivos representam o conjunto de definies, de
situaes e possibilidades que orientaro a elaborao e ordenaro a
seleo dos programas governamentais para avaliao e demonstrao
dos resultados estratgicos alcanados.
Diretrizes so os conjuntos de instrues ou indicaes
para se elaborar e executar um plano, programa ou ao de
planejamento.
Programas so os instrumentos de organizao da Ao
Governamental que se constituem em unidades de gesto e nos
mdulos integradores do planejamento e do oramento, articulando um
conjunto de aes (oramentrias e extra-oramentrias) necessrias e
suficientes para enfrentar o problema, de modo a superar ou evitar as

184

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

causas identificadas, como tambm aproveitar as oportunidades


existentes.
O programa tem como componentes os seguintes elementos ou
atributos:
Objetivo deve ser claramente definido, mantendo
alinhamento coma as orientaes estratgicas do Governo, referir-se
expressamente ao problema ou demanda da sociedade que se quer
solucionar ou atender, ser passvel de mensurao por um ou mais
indicadores, ser compatvel com os recursos disponveis e tenha
identificao precisa do pblico-alvo que se deseja atender diretamente,
cujas caractersticas devem apresentar um grau elevado de
homogeneidade;
rgo Responsvel a unidade administrativa responsvel
pelo gerenciamento do programa, sendo sua identificao tambm
obrigatria para os programas de natureza multissetorial, com mais de
um rgo executor de projetos e/ou atividades;
Valor Global o valor dos projetos, atividades e outras
aes que compem o Programa, ao longo de seu perodo de execuo,
com a especificao dos desembolsos anuais previstos para o perodo
do PPA. No caso de atividades continuadas, o valor global ser o
correspondente ao perodo de vigncia do Plano;
Prazo de Concluso o horizonte temporal do programa,
identificando o ms e ano de inicio e termino. Nos casos de programa de
natureza contnua, o perodo do plano, e nos de natureza temporria, os
previstos na lei;
Fonte de Financiamento a especificao dos recursos
financeiros a serem empregados no programa segundo suas origens
(Oramento do Estado, Unio, iniciativa privada, organizaes sociais,
agentes financeiros no pas e no exterior, etc.);
Indicador o elemento que quantifica a situao que o
programa tenha por fim modificar. Dever ser capaz de medir a evoluo
da situao em que se encontra o problema at onde se pretende
chegar, e apresentado sob a forma de uma relao ou taxa entre
variveis associadas ao fenmeno sobre o qual atuar;
185

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Meta a quantidade de bens ou servios produzidos ou


executados no mbito do programa, em prazo definido, para a
consecuo do objetivo pretendido; e
Ao o conjunto de operaes cujos produtos contribuem
para os objetivos do programa, podendo ser de natureza projeto,
atividade e operao especial.
So quatro os tipos de programas previstos no Manual Tcnico de
Oramento - MTO:
a) Programas finalsticos;
b) Programas de gesto das polticas pblicas;
c) Programas de servios ao Estado;
d) Programas de apoio administrativo.
Avaliao uma das etapas mais importantes do processo
de planejamento que consiste na aplicao dos indicadores
estabelecidos no plano para medir os nveis de resultados:
pelo gerente, do desempenho fsico e financeiro do programa
sob sua responsabilidade;
coordenada pelo rgo central de planejamento, do conjunto
de programas em relao s estratgias, aos objetivos e diretrizes
setoriais e aos macroobjetivos do Governo.
Os resultados da avaliao, com periodicidade anual, sero
empregados para manter informadas as unidades estratgicas do
Governo e as do Poder Legislativo quanto execuo do Plano, bem
como para orientar a elaborao dos projetos de LDOs e LOAs, com
base nos itens de efetividade, eficincia, eficcia e economicidade:
- Efetividade o item que demonstra a consecuo do objetivo
do programa, mediante a obteno de dados que permitam comparar a
evoluo do ndice relativo ao indicador estabelecido;
- Eficincia o item que demonstra a consecuo das metas e
grau de execuo fsica e financeira das aes que constituem o
programa;
186

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

- Eficcia o item que demonstra o grau de satisfao da


sociedade quanto aos bens e servios (produtos) ofertados pelo
programa.
- Economicidade o item que demonstra o custo de uma
unidade a ser comparada com outra unidade de custo padro, permitindo
aferir se houve utilizao da menor quantidade possvel de recursos na
gerao de um certo produto.
Avaliao estratgica compreende a consolidao dos resultados
com relao s linhas estratgicas e aos macroobjetivos
Ciclo da Elaborao do PPA o processo que envolve a
elaborao, as orientaes estratgicas e a constituio dos programas,
demonstrados na conformidade dos diagramas a seguir:
Figura 06: Ciclo de Elaborao do PPA
Orientaes Estratgicas

Orientao
Estratgica
do
Estudo prospectivos Governador
Estudo dos Eixos

Cenrio
Macroeconmico
Plano de
Estabilizao Fiscal

Previso de
Recursos do
Estado por
Secretaria

Elaborao das
Orientaes
Estratgicas das
Secretarias

Consolidao
pela SEPLAN

Elaborao dos Programas

187

Elaborao
dos
Programas

Mensagem
do PPA

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.2.1.2 Planejamento Ttico


o instrumento de gesto utilizado para delinear o planejamento
estratgico e estabelecer, na forma da lei, os recursos, as prioridades e
as metas a serem alcanadas durante a execuo do planejamento
operacional. Na administrao pblica, esse instrumento denominado
de LDO Lei de Diretrizes Oramentrias.
De acordo com a Constituio Federal, a Lei de Diretrizes
Oramentrias:
a) compreender as metas e prioridades da administrao pblica
estadual, incluindo as despesas de capital para o exerccio
financeiro subseqente;
b) orientar a elaborao da lei oramentria anual;
c) dispor sobre as alteraes na legislao tributria; e
d) estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras
oficiais de fomento.
A Lei de Responsabilidade Fiscal trouxe duas modificaes no
mbito da LDO ao instituir a obrigatoriedade da elaborao de dois
documentos acessrios: o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos
Fiscais.
O primeiro contm as metas de receitas, despesas, montante da
dvida pblica e o resultado primrio esperados, alm de uma avaliao
das metas anteriormente estabelecidas. Esse anexo detalha todos os
projetos que se realizaro conta do oramento, discriminando cifras e
metas fsicas.
O segundo dever conter uma avaliao dos passivos e dos riscos
que possam afetar as finanas do ente federado, alm de uma descrio
das medidas que devero ser adotadas caso os riscos sejam
confirmados.

188

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.2.1.3 Planejamento Operacional


o instrumento de gesto que, na forma da lei, determina as
unidades oramentrias e delimita seus crditos por categoria de
programao, em compatibilidade com o plano plurianual e a lei de
diretrizes oramentrias, detalhando a receita e a despesa em seu
menor nvel de execuo e discriminando os recursos oramentriofinanceiros necessrios realizao das aes priorizadas.
Esse instrumento de gesto, denominado de LOA Lei
Oramentria Anual, compreender, por meio da discriminao das
fontes de recursos, na conformidade dos princpios oramentrios, das
metas e das prioridades estabelecidas pela LDO:
a) o oramento fiscal;
b) o oramento de investimentos das empresas em que o estado
detenha a maioria do capital social com direito a voto; e
c) o oramento de seguridade social abrangendo todos os rgos
e entidades a elas vinculadas.
9.2.1.3.1 Princpios Oramentrios
Os princpios oramentrios so regras basilares do processo de
estimao da receita e fixao da despesa que constituem o oramento
pblico.
Os princpios fundamentais do oramento pblico so:
a) Princpio da Anualidade refere-se a um perodo limitado de
tempo, em geral, um ano, correspondendo ao exerccio financeiro que
o nome dado ao perodo de vigncia do oramento;
b) Princpio da Unidade existncia de uma nica lei que
contemple as trs esferas de oramento;
c) Princpio da Universalidade consiste na abrangncia de
todas as receitas e despesas referentes aos Poderes do Estado, seus
fundos, rgos e entidades da administrao direta e indireta;
189

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

d) Princpio da Exclusividade a exigncia de que conter


apenas matria oramentria, no incluindo em seu projeto de lei
assuntos estranhos, excetuando-se a autorizao para abertura de
crditos suplementares;
e) Princpio da Especificao tambm chamado de princpio
da especializao ou da discriminao, de forma que as despesas sejam
objeto de dotao especfica e suficiente, ou que estejam abrangidas por
crdito genrico, limitadas pelo valor consignado na categoria de
programao, permitindo-se autorizaes de despesas globais somente
por meio do regime de execuo especial, na conformidade do pargrafo
nico do art. 20 da Lei 4.320/64;
f) Princpio da Publicidade segundo este princpio, o
contedo oramentrio deve ser divulgado atravs dos veculos oficiais
de comunicao/divulgao para conhecimento pblico e eficcia da lei
oramentria anual;
g) Princpio do Equilbrio pelo princpio do equilbrio as
despesas no devem ultrapassar as receitas previstas para o exerccio
financeiro;
h) Princpio do Oramento Bruto este princpio estabelece
que todas as parcelas de receitas e despesas devem constar do
oramento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedues;
i) Princpio de No-Afetao de Receitas segundo este
princpio nenhuma parcela da receita geral poder ser reservada ou
comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo
excees constitucionais.
9.2.1.3.2 Receita Pblica
Receita Pblica o recebimento de recursos financeiros efetuados
por pessoas de direito pblico, que podem dispor para atender
cobertura das despesas necessrias aos investimentos, s operaes e
manuteno da administrao.
A receita pblica advm da obrigao do governo de prover os
meios e fins do Estado e tambm da prestao de servios, direta ou
indiretamente, coletividade, por meio da cobrana de tributos. Essa
190

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

receita se efetiva pelo sistema de arrecadao dos recursos


oramentrios e extra-oramentrios auferidos na gesto e computados
na apurao do resultado do exerccio.
As cotas de receita arrecadada que uma entidade pblica deva
transferir a outra incluir-se-o, como despesa, no oramento da entidade
obrigada transferncia e, como, receita, no oramento da que as deva
receber.
Classificao da Receita
A receita pblica agrupada, a nvel oramentrio, em quadros
analticos e sintticos com as estimativas de arrecadao de cada uma
das espcies de receita da instituio, observando-se seus demais
procedimentos regulados em outros mbitos, especialmente na
legislao tributria.
As espcies de receita oramentria esto previstas no cdigo
tributrio, destacando-se em imposto, taxa e contribuio de melhoria.
O imposto conceituado com uma obrigao genrica exigida
pelo Estado para satisfazer s necessidades coletivas e, de acordo com
o Cdigo Tributrio Nacional, constitui um dos tributos cuja obrigao
tem por fato gerador situao independente de qualquer atividade estatal
especfica, relativa ao contribuinte, possuindo as seguintes
caractersticas:
I reclamado de forma geral;
II no possui sentido contra-prestacional; e
III atinge tanto o ente humano quanto a coisa.
O imposto se aplica de forma direta e indireta, incidindo, no
primeiro caso, sobre os bens atividades do contribuinte (imposto de
renda, territorial, predial, transmisso e servios), e, no segundo caso,
sobre as coisas que o indivduo adquire para consumo (circulao de
mercadorias e produtos industrializados).
A taxa a contribuio do ramo tributrio que o governo impe
para contraprestao de servios pblicos efetuados ou colocados
disposio do contribuinte e tem como fato gerador o exerccio do poder
191

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

de polcia (taxas de fiscalizao e inspeo), a utilizao efetiva ou


potencial do servio pblico especfico e divisvel prestado ao
contribuinte ou posto a sua disposio (taxa pela prestao de servios).
A contribuio de melhoria corresponde ao nus imposto ao
proprietrio que se beneficia por qualquer vantagem de ordem
econmica com a valorizao do seu imvel em decorrncia da
realizao de obras pblicas, tendo como valor o acrscimo resultante
da valorizao.
Por sua vez, as espcies de receita extra-oramentria no esto
previstas no oramento e correspondem a fatos de natureza financeira
decorrentes da prpria gesto pblica. So valores que entram nos
cofres pblicos, mas que sero restitudos em poca prpria, por deciso
administrativa ou sentena judicial.
As receitas extra-oramentrias mais comuns so:
I os valores em poder de Agentes Financeiros e Outras
Entidades;
II salrios no reclamados por servidores;
III consignaes e outras retenes no pagas ou recolhidas no
perodo;
IV as inscries em restos a pagar; e
V os saldos em poder dos Fundos Especiais.
Os critrios de classificao da receita quanto sua natureza e
respectivos cdigos, bem como quanto s fontes de recursos, esto
definidos e detalhados no respectivo cdigo tributrio e no Manual
Tcnico de Oramento MTO, que devem ser estudados como
suplemento deste assunto.
Estgios da Receita
Os estgios da receita so configurados
arrecadao e recolhimento, conforme previstos
regulamentos da contabilidade pblica:

pela previso,
nos seguintes

a) Decreto Legislativo n 4.536, de 28 de janeiro de 1922.


192

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) Decreto Federal n 15.783, de 8 de novembro de 1922;


Previso
As previses de receitas observaro as normas tcnicas e legais,
consideraro os efeitos das alteraes na legislao, da avaliao do
ndice de preos, do crescimento econmico ou de qualquer outro fator
relevante e sero acompanhadas de demonstrativos de sua evoluo
nos ltimos trs anos, da projeo para os dois seguintes quele que se
referirem, e da metodologia de clculo e premissas utilizadas.
Arrecadao
o estgio em que as receitas so aferidas e lanadas para efeito
de recolhimento aos cofres pblicos, atravs do sistema prprio de
arrecadao que matria a ser estudada no item 9.8.2 deste Manual.
Recolhimento
o estgio em que se concretiza a entrada do produto da
arrecadao no caixa do tesouro pblico, inclusive por meio de sistema
corporativo automatizado e interligado s agencias de banco oficial ou
diretamente pelos agentes arrecadadores.
De acordo com o art. 56 da Lei n 4.320/64, o recolhimento de
todas as receitas far-se- em estrita observncia ao princpio de unidade
de tesouraria, vedada qualquer fragmentao para criao de caixas
especiais.
9.2.1.3.2 Despesa Pblica
o gasto programado, na forma da lei autorizativa, que se realiza
por ato de empenho com dotao oramentria suficiente, liquidao e
pagamento das obrigaes financeiras para consecuo dos objetivos
da administrao pblica.
Classificao da Despesa
A despesa pblica detalhada, a nvel oramentrio, em quadros
analticos e sintticos com as dotaes fixadas por unidade oramentria
e por categoria de programao de cada rgo ou entidade pblica,
193

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

observando-se
oramentria.

procedimentos

CGE

normas

prprias

de

execuo

Os critrios de classificao da despesa quanto sua natureza e


respectivos cdigos, bem como quanto s modalidades de aplicao,
esto definidos e detalhados nos regulamentos dos rgos federais
(Ministrio do Planejamento e da Fazenda) e no Manual Tcnico de
Oramento MTO, elaborado pela Secretaria de Planejamento do
Estado do Tocantins, que devem ser estudados como suplemento deste
assunto.
A administrao pblica o conjunto de rgos e entidades
institudos para consecuo dos objetivos do Governo, compreendendo
as funes necessrias aos servios pblicos.
rgos
Os rgos autnomos, estruturados em unidades oramentrias,
gestora e administrativa, so desprovidos de personalidade jurdica e
prestam assistncia e auxlio imediato ao chefe do poder pblico, nos
limites de suas reas de competncias.
Unidade oramentria: a repartio do rgo que a lei
oramentria consigna dotaes especificas nas categorias de
programao que sero executadas pelas unidades gestoras
determinadas.
Unidade gestora: a unidade investida no poder de gerir
recursos oramentrios e financeiros, prprios ou sob descentralizao,
respondendo pela contabilizao de todos os atos e fatos administrativos
que foram delegados pelo rgo a qual pertence.
Unidade Administrativa: um centro de competncia com
reduzido poder decisrio e predominncia de atribuies de execuo
que depende de uma unidade oramentria para a obteno de recursos
financeiros.
Entidade
a pessoa jurdica, criada ou autorizada pro lei, com autonomia e
administrativa, podendo ser classificada como: estatais; autrquicas;
fundacionais; empresariais; e paraestatais.
194

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Estgios da Despesa
Os estgios da despesa na administrao pblica so configurados
pelo processo de empenho, liquidao e pagamento, observando-se os
requisitos prvios constantes do Estatuto de licitao e contratos
pblicos, bem como os respectivos regulamentos pertinentes.
Empenho
O empenho da despesa o ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado obrigao de pagamento pendente
ou no de implemento de condio.
O ato de empenho da despesa deve ser seguido da materializao
dos crditos e das dotaes oramentrias suficientes e disponveis para
garantir a liquidao de um compromisso assumido, uma vez que
vedada a realizao despesa sem prvio empenho.
A materializao dos crditos e da dotao oramentria
demonstrada atravs da emisso das seguintes notas de dotao ND e
de empenho NE:
a) Nota de Dotao ND o documento utilizado para registro
das informaes oramentrias, bem como para incluso de crditos e
dotaes no previstos ou no disponveis no oramento autorizado,
tambm serve para bloqueio de saldo oramentrio e detalhamento da
fonte de recursos destinados a atender objetivo especfico;
b) Nota de Empenho NE o documento utilizado para
registrar as operaes contbeis que envolvem despesas oramentrias
realizadas pela Administrao Pblica, e tambm serve como contrato
nos casos em que a lei faculta, devendo conter o nome do credor, a
especificao e o valor da despesa, bem como a deduo desta do saldo
da dotao prpria.
Os empenhos da despesa podem ser do tipo ordinrio, estimativo
e global, conforme a seguir:
a) Empenho ordinrio - o correspondente despesa com
montante perfeitamente conhecido, cujo pagamento deva ser efetuado
de uma s vez, aps sua regular liquidao;
195

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) Empenho estimativo - utilizado nos casos em que no


possvel a determinao prvia do valor exato da despesa e geralmente
de base periodicamente no homognea, podendo o pagamento ser
efetuado um uma nica vez ou em parcelas, com base nos valores
estimados e constantes dos cronogramas de pagamento, em razo dos
servios de telefonia, gua, energia eltrica, viagens, reproduo de
documentos, etc., que costumam ser de natureza estimativas;
c) Empenho global - o utilizado para atender despesas com
montante previamente conhecido e com pagamento parcelado, tais como
aluguis, prestao de servios por terceiros, etc.
De acordo com o princpio da anualidade, ou seja, de competncia,
pertencem ao exerccio financeiro as despesas nele legalmente
empenhadas.
So credores do empenho da despesa: a pessoa jurdica de
direito pblico ou privado, fornecedora de bens, prestadora de servios
ou empreiteira de obras; o profissional autnomo prestador de servios;
e a prpria UG nos casos de Folha de Pagamento, Suprimento de
Fundos e Dirias.
Cada pessoa dos dois primeiros credores citados acima, ao
receber a 2 via da Nota de Empenho (NE), assume, na forma das
clusulas contratuais, o compromisso de fornecer os bens ou prestar os
servios discriminados, nos prazos e condies ajustadas, e caso no
satisfaam as condies e prazos de fornecimento ou prestao de
servios, previamente estabelecidos, estaro sujeitos s sanes
previstas na legislao vigente.
O empenho da despesa feito por estimativa poder receber
reforo, quando se mostrar insuficiente para atender a um determinado
compromisso ao longo do exerccio financeiro e ser formalizado
mediante emisso de NE que tenha, em campos especficos, o nmero
do empenho que est sendo reforado e o nmero do reforo.
O credor da NE emitida para reforo ser, compulsoriamente, o
mesmo do empenho original, e dever ter o processo de impresso e
distribuio efetuado nos mesmos moldes da NE.

196

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

O empenho da despesa dever ser anulado sempre que


constatada a impossibilidade de utilizao do saldo de empenho,
operando-se atravs da NE de anulao total ou parcialmente, quando:
(a) tiver sido extrada inadequada ou indevidamente;
(b) a despesa empenhada for superior efetiva; e
(c) no forem cumpridas as condies de fornecimento ou
prestao de servios ou execuo da obra, previamente estabelecidas.
A importncia correspondente ao saldo de empenho anulado,
quando, no mesmo exerccio, retorna disponibilidade do crdito
respectivo, pode ser novamente empenhada dentro do mesmo exerccio
financeiro.
A nota de anulao de empenho da despesa ser emitida com o
mesmo nmero de vias e destino que contenha o cdigo de evento de
anulao.
Liquidao
a segunda fase da despesa e consiste na verificao do direito
adquirido pelo credor, tendo por base ttulos e documentos
comprobatrios do respectivo crdito (art. 63 da Lei n 4.320/64),
constituindo-se na comprovao de que o credor cumpriu todas as
obrigaes constantes do empenho, ou seja, que o contratante cumpriu
o implemento das condies exigidas.
A liquidao ser registrada na contabilidade por meio dos
seguintes instrumentos:
a) Nota de Lanamento NL - destina-se ao registro dos atos e
fatos administrativos, como por exemplo: apropriao/liquidao de
receitas e despesas, incorporao de patrimnio, controle de material,
etc.;
b) Evento - o instrumento utilizado pelas Unidades Gestoras no
preenchimento das telas e/ou documentos de entrada do SIAFEM, com a
finalidade de transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em
registros contbeis.

197

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

O estgio da liquidao envolve todos os atos de verificao e


conferncia, desde a entrada do material ou prestao do servio, at o
reconhecimento da despesa. Ao fazer a entrada do material ou
prestao do servio, o credor dever apresentar a nota fiscal (quando
houver impostos a pagar), fatura ou conta correspondente,
acompanhada da 1 via da nota de empenho, devendo o funcionrio
competente atestar o recebimento do material ou a prestao do servio
correspondente, atravs de relatrio de recebimento especial ou
simplificado no verso da respectiva nota fiscal, fatura ou conta.
Relativamente aos reajustamentos de contratos, o pagamento farse- por meio de 2 (dois) tipos de faturas referentes a cada parcela:
uma, normal, correspondente prpria prestao (sempre referida a
preos iniciais), e outra, suplementar, relativa ao valor do reajustamento
devido, podendo ambas as faturas tramitar conjuntamente, a critrio do
rgo contratante.
Pagamento
O pagamento da despesa pblica s ser efetuado quando
ordenado aps sua regular liquidao.
A ordem de pagamento o despacho exarado por autoridade
competente, determinando que a despesa seja paga, e s poder ser
emitida em documentos padronizados por regulamentos de execuo da
despesa.
Os instrumentos de operacionalizao do pagamento via SIAFEM
esto detalhados no item que trata do Sistema Financeiro neste Manual.
9.2.1.3.3 Mecanismos de Execuo Oramentria
A execuo do oramento compreende a legalidade dos atos de
que resultem a arrecadao da receita ou a realizao da despesa, o
nascimento ou extino de direitos e obrigaes, a fidelidade funcional
dos agentes da administrao responsveis por bens e valores pblicos,
e operacionalizada pelos sistemas informatizados SIAT e SIAFEM.
Imediatamente aps a promulgao da lei de oramento e com
base nos limites nela fixados, o poder executivo aprovar um sistema de
liberao mensal de cotas oramentrio-financeiras que contemple as
198

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

despesas de manuteno que cada unidade oramentria fica autorizada


a utilizar, podendo ser includas, mediante prvia autorizao do
governador, nas referidas cotas mensais, outras despesas oramentrias
correntes e de investimentos, desde que sejam extremamente
necessrias e puderem ser atendidas pela programao das
disponibilidades financeiras.
Na execuo das despesas pblicas, podem ocorrer situaes,
fatos novos ou mesmo problemas no previstos na fase de elaborao
do oramento inicial, que exigem a abertura de crditos adicionais.
Classificao dos Crditos Adicionais
De acordo com o art. 41 da Lei n 4.320/64, os Crditos Adicionais
podem ser classificados como:
a) Suplementares so os crditos adicionais destinados a
reforo de dotao oramentria j existente no oramento;
b) Especiais so destinados a despesas para as quais no
haja dotao especfica; e
c) Extraordinrios so destinados a atender despesas
urgentes e imprevistas, casos de guerra, comoo interna ou calamidade
pblica.
Caractersticas dos Crditos Adicionais
Os crditos suplementares e especiais devero ser autorizados
por Lei e abertos por Decreto do Executivo. O art. 165, da Constituio
Federal e a Lei n 4.320/64 em seu art. 7, Inciso I, autorizam a incluso
na Lei de Oramento de dispositivos que permitam ao Executivo abrir
crditos suplementares at determinado limite.
Os crditos especiais, por se referirem a despesas novas, no
gozam dessa facilidade, sendo sempre autorizados previamente por lei
especfica e abertos por Decreto do executivo. Exige-se neste caso
quorum qualificado da Assemblia Legislativa, da mesma forma que os
crditos suplementares que ultrapassaram o limite fixado na Lei
Oramentria.

199

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

A abertura de crditos suplementares e especiais depende da


existncia de recursos disponveis para atender despesa, e ser
precedida de exposio de motivos justificada, conforme explicitado no
art.43 da Lei n 4.320/64.
Os crditos extraordinrios sero autorizados por Medidas
Provisrias do Executivo, que delas dar conhecimento ao Poder
Legislativo (ver art. 167 3, e art. 62 nico, da Constituio
Federal/88).
Os crditos suplementares por serem destinados ao atendimento
de insuficincias oramentrias acompanham a vigncia do oramento,
ou seja, extinguem-se no final do exerccio financeiro.
Quando o ato de autorizao de crditos especiais e
extraordinrios for promulgado nos ltimos 4 (quatro) meses do exerccio
financeiro, estes podero ser reabertos nos limites dos seus saldos e
viger at o trmino do exerccio subseqente. Caso o ato de autorizao
seja promulgado at 31 de agosto, estes vigero at o trmino do
exerccio.
Finalmente, devemos acrescentar que a reabertura de crditos
especiais e extraordinrios no exerccio subseqente se far atravs de
decreto.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 19: Sistema de OramentoPrograma


Verificar se:
E xcelente timo R egular P recrio
N
01
02

03
04

PROCEDIMENTO
H observncia s normas legais e
regulamentares pertinentes?
Existe
setor
responsvel
pelo
gerenciamento dos Programas e suas
Aes?
Existem tcnicas e procedimentos de
controle que permitam as identificaes
das prioridades do governo?
feito o monitoramento dos Programas e
200

NO

SIM

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

05
06
07
08

09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20

21

CGE

suas aes?
Consta o objetivo e justificativa do
Programa?
H consistncia entre as aes
desenvolvidas
e
os
objetivos
estabelecidos?
Consta um indicador especfico ?
Os indicadores permitem aferir a
eficincia, eficcia e economicidade das
aes, levando-se em conta os
resultados quantitativos e qualitativos?
Consta ndices de avaliao do Programa
e das aes?
H informao do oramento inicial?
H controle dos pedidos de Crditos
Adicionais?
H registros dos resultados esperados
com as alteraes solicitadas?
H
controle
das
redues
(cancelamentos)
por
categoria
de
programao?
H reflexos dos cancelamentos sobre a
programao prevista?
H repercusso no nvel de gastos fixos
decorrentes das alteraes solicitadas?
As despesas correspondem ao objetivo
constante da ao?
Existe
acompanhamento
e
monitoramento dos projetos?
As
atividades
programadas
foram
realizadas?
Foram
realizadas
atividades
no
programadas?
H justificativa na ocorrncia das
situaes previstas no item 18 (em caso
de negativa) e no item 19?
Existem
registros
das
medidas
implementadas para saneamento de
eventuais disfunes estruturais que
prejudicaram ou inviabilizaram o alcance
201

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

22

CGE

dos objetivos propostos?


Existem sistemas de controle adequados
destinados a monitorar, com base em
indicadores de desempenho vlidos e
confiveis, aspectos ligados eficincia,
eficcia e a economicidade?

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.
9.2.2 Sistema de Arrecadao
o conjunto de normas e procedimentos que sistematizam as
atividades de administrao tributria dos entes pblicos arrecadadores,
com base em cadastramento especfico, apurao, lanamento,
recolhimento ou pagamento direto pelos contribuintes obrigatrios,
eventuais e substitutos tributrios, constituindo os regimes normal e
especial de arrecadao dos tributos.
Cadastramento
Constitui-se no procedimento obrigatrio para inscrio dos
contribuintes no cadastro especfico do Estado, na conformidade do
regulamento prprio.
Apurao
processo que concretiza as obrigaes tributrias para efeito de
quantificao dos tributos devidos e de posterior lanamento, liquidao,
estabelecendo os prazos de pagamento e as possibilidades de
compensao, na forma da lei.
Lanamento
De acordo com o Cdigo Tributrio Nacional, o lanamento dos
tributos de competncia privativa da autoridade administrativa e tem as
seguintes finalidades:
a) verificar a ocorrncia do fato gerador da obrigao;
202

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) calcular o montante do tributo devido;


c) identificar o sujeito passivo; e , conforme o caso,
d) propor penalidade cabvel.
Por sua vez, h trs modalidades de lanamento, que so:
lanamento direto, lanamento por homologao e lanamento por
declarao.
O lanamento direto ou de ofcio de iniciativa do rgo
fazendrio, que tomar as providncias quanto ao fato gerador,
apurao do valor do tributo, identificao do contribuinte, emisso e
a entrega do documento de cobrana ao devedor.
O lanamento por homologao ou autolanamento feito
pelo prprio contribuinte, com posterior verificao por parte da
autoridade pblica.
O lanamento por declarao ou misto feito pela autoridade
administrativa, com a colaborao do contribuinte ou de uma terceira
pessoa obrigada por lei a prestar informaes sobre a matria de fato
indispensvel sua efetivao.
Tambm importante acrescentar que algumas receitas no esto
sujeitas a lanamento e ingressam diretamente no estgio de
arrecadao. o caso, por exemplo, das receitas realizadas pelo lado
empresarial do Estado, isto , receita originria, passando somente pela
fase de lanamento.
No Estado do Tocantins, o sistema de arrecadao
operacionalizado com base em procedimentos e normas prprias que
definem os tributos, o cadastramento, a apurao, lanamento,
recolhimento ou forma de pagamento a ser efetuado diretamente pelos
contribuintes, atravs do rgo fazendrio e suas diretorias,
coordenadorias, delegacias regionais, postos fiscais e coletorias,
utilizando -se do SIAT Sistema Integrado de Administrao Tributria,
e dos documentos e formulrios especficos.

203

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Estrutura Administrativa de Arrecadao


A Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins- SEFAZ o
rgo responsvel pela Arrecadao e Fiscalizao dos Tributos
Estaduais, com competncia para desenvolver a poltica tributria dos
rgos do poder executivo.
Para manter o controle de arrecadao dos tributos de
competncia do Estado a SEFAZ est dividida em vrias Diretorias,
Coordenadorias, Delegacia Regionais, Postos Fiscais e Coletorias.
Alm das unidades subordinadas SEFAZ, os Agentes de
Arrecadao, Agentes de Fiscalizao e Arrecadao e os Auditores de
Rendas so os legtimos representantes da SEFAZ.
s Delegacias da Receita compete:
a) Coordenar, supervisionar e controlar as tarefas de arrecadao
e fiscalizao do ICMS nas coletorias (reparties arrecadadoras) e
Postos Fiscais;
b) orientar quanto as normas reguladoras do Sistema Tributrio
Estadual;
c) efetuar o cadastramento do contribuinte junto ao rgo
fazendrio, para que o mesmo possa exercer legalmente suas atividades
de comrcio.
Aos Postos Fiscais compete:
a) arrecadar e fiscalizar, exclusivamente o ICMS incidente sobre
as operaes relativas s mercadorias em trnsito;
b) manter a delegacia informada
registradas no mbito de suas atividades.

das

ocorrncias

fiscais

Os postos fiscais so localizados em cada divisa interestadual


para controle da arrecadao proveniente da entrada e sada de
mercadorias.
Para maior eficincia da arrecadao dos tributos, a SEFAZ
mantm convnio com os seguintes bancos oficiais de crdito: Banco do

204

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Brasil S/A, Caixa Econmica Federal, Banco da Amaznia e Banco


HSBC.
Normas e Regulamentos
As normas e regulamentos vigentes no mbito do sistema de
arrecadao so:
a) Lei n 1.287/2001 Cdigo Tributrio do Estado do Tocantins;
b) Decreto n 462/97 - Regulamento do Imposto sobre Operaes
Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - RICMS;
c) Portaria n 1.989/2004 - Perodos de apurao e prazos de
pagamento dos impostos;
d) Portaria n 1.956/2001 - Institui o Documento de Arrecadao de
Receitas Estaduais - DARE, dispe sobre arrecadao de receitas por
meio deste documento e adota outras providncias;
e) Portaria n 1.730/02 - Institui cdigos de receitas estaduais e
adota outras providncias.
Tributos Estaduais
Na conformidade do artigo 2 da Lei n 1.287, os tributos
institudos so:
a) ICMS Imposto sobre operaes relativas Circulao de
Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual
e Intermunicipal e de Comunicao;
b) ITCD Imposto sobre a Transmisso Causa Mortis e Doao
de Quaisquer Bens ou Direitos;
c) IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores;
d) TXJ Taxa Judiciria;
e) TSE Taxa de Servios Estaduais;
f)

TXF Taxa Florestal;


205

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

g) TSP - Taxa de Segurana Preventiva e


h) CME Contribuio de Melhoria.
Apurao
O perodo de apurao no poder exceder a 1 (um) ms e o
prazo de pagamento no poder ser superior a 40 (quarenta) dias,
contados da data do encerramento do perodo de apurao, ressalvadas
as concesses feitas por prazo certo de vigncia e as decises adotadas
pelos Estados e pelo Distrito Federal, em convnios especficos, na
conformidade do art. 38 do Dec. 462/97.
Recolhimento ou Pagamento
O recolhimento ou pagamento realizado pelos contribuintes,
como forma de adimplir e extinguir as suas obrigaes tributrias.
O ICMS ser pago:
a) pelos comerciantes, industriais e prestadores de servios de
transportes e de comunicao, inclusive os substitutos tributrios, de
acordo com os perodos de apurao e prazos fixados em ato do
Secretrio da Fazenda;
b) pelos produtores, extratores ou prestadores autnomos de
servio de transporte e de comunicao:
c) pelo adquirente, em licitao de mercadoria ou bem importado
do exterior e apreendido, antes de entrar na sua posse;
d) pelo importador, antecipadamente, no local do desembarao da
mercadoria ou bem importado, atravs da GNR;
e) pelo contribuinte eventual, antes de iniciada a sada da
mercadoria ou prestao de servios de transporte e de comunicao;
f) pelo remetente da mercadoria ou prestador de servio quando a
emisso ou extrao dos documentos fiscais for realizada por rgos
fazendrios, no momento da emisso ou extrao do documento;

206

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

g) pelos estabelecimentos que encerrarem suas atividades, no


prazo mximo de 10 (dez) dias, contado da data do encerramento e
outros.
Na conformidade do inciso IX do art. 38 do Dec. 462/97, observase que:
a) quando o despacho se verificar em territrio de unidade da
Federao distinta daquela onde ir ocorrer o fato gerador, o
recolhimento do ICMS ser feito, em GNRE, com indicao da unidade
federada beneficiria, no mesmo agente arrecadador onde forem
efetuados os recolhimentos dos tributos federais devidos na ocasio,
prestando-se contas unidade federada em favor da qual foi efetuado o
recolhimento.
b) os recursos arrecadados devero estar em disponibilidade na
conta movimento da Secretaria da Fazenda indicada na relao anexada
ao Protocolo ICMS 27/90, de 13 de setembro de 1990, at o 4 (quarto)
dia til seguinte ao da data de arrecadao do imposto.
Arrecadao do ICMS pelo Contribuinte Substituto
Trata-se da responsabilidade por substituio que se caracteriza
pelas seguintes situaes:
a) nas sadas internas efetuadas por contribuintes substitutos - o
resultante da aplicao da alquota vigente sobre o valor tomado como
base de clculo para efeito de reteno, deduzindo-se do valor obtido, o
ICMS normal devido pela operao prpria;
b) nas aquisies provenientes de outras unidades da federao
ou do exterior, o resultante da aplicao da alquota vigente para as
operaes internas, sobre a base de clculo a que se referem os 13,
14, 16 e 26, deduzindo-se, quando houver, o valor do imposto devido na
operao.
O ICMS, devido por substituio tributria, apurado mensalmente
por contribuintes de outros Estados, nos termos de Convnios ou
Protocolos celebrados pelo Estado do Tocantins e outros Estados da
Federao, ser recolhido at o nono dia do ms subseqente ao que foi
efetuada a reteno, observado pelos bancos o prazo de repasse, at o
207

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

terceiro dia til aps o recolhimento, mediante emisso de Guia Nacional


de Recolhimento de Tributos Estaduais GNRE, distinta para este
Estado, constando, no campo informaes complementares, o nmero
da nota fiscal a que se refere o respectivo recolhimento (Convnio ICMS
81/93, 78/96 e 95/01).
O ICMS, devido pelo contribuinte substituto, ser apurado
mensal ou quinzenalmente, e recolhido conforme os prazos
estabelecidos no calendrio fiscal, atravs do Documento de
Arrecadao de Receitas Estaduais - DARE, em separado, no qual
dever constar no campo observaes a seguinte expresso: "ICMS
retido nos termos do RICMS.
Os processos de arrecadao mencionados esto demonstrados
atravs dos seguintes Quadros de fluxogramas:
a) Quadro 1 - Arrecadao das sadas internas de mercadorias
por contribuinte substituto em Divisa Interestadual;
b) Quadro 2 Arrecadao do ICMS devido pelo contribuinte
substituto de outro Estado da Federao;
c) Quadro 3 - Arrecadao do ICMS Devido Pelo Contribuinte
Substituto do Estado do Tocantins.
Documentos e Formulrios Prprios
Os documentos padronizados para recolhimento de tributos
estaduais so:
a) DARE - Documento de Arrecadao de Receitas Estaduais
b) GNRE - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais
DARE utilizado para o recolhimento das receitas estaduais
pelas unidades arrecadadoras pertencentes ao Estado, por rgos
conveniados e pelas instituies financeiras autorizadas, na forma dos
modelos 1, 2 e 3:
I DARE Mod. 1: acoplado ao formulrio da Nota Fiscal
Avulsa para recolhimento das receitas estaduais;

208

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

II DARE Mod. 2: de uso exclusivo dos Agentes do Fisco e


Coletorias Estaduais;
III DARE Mod. 3: disponibilizado em meio magntico nas
Coletorias e Delegacias da Receita Estadual e no endereo eletrnico da
Secretaria da Fazenda (www.sefaz.to.gov.br), cujas informaes so
impressas em cdigo de barras no padro FEBRABAN, devendo ser
preenchido e impresso pelo contribuinte para posterior apresentao aos
agentes financeiros autorizados, com finalidade de efetivar o
recolhimento das receitas estaduais.
No caso dos DAREs Mod. 1 e 2, destinam-se utilizao
exclusiva das unidades de servios da Secretaria da Fazenda que no
possuam equipamentos de informtica e sero confeccionados em
formulrio contnuo de quatro e trs vias, respectivamente, contendo
itens especiais de segurana e controle de numerao seqencial,
composto por sete algarismos, sendo o ltimo o dgito verificador.
O DARE Mod. 3 deve ser preenchido conforme as instrues
contidas no Anexo IV da Portaria n 1.956/2001, e quando do
pagamento, ser entregue ao agente arrecadador em duas vias, com a
seguinte destinao:
I 1a via comprovante do agente arrecadador;
II 2a via comprovante do contribuinte.
GNRE utilizado para recolhimento do ICMS, devido por
substituio tributria, apurado mensalmente por contribuintes de outros
Estados, nos termos de Convnios ou Protocolos celebrados pelo
Estado do Tocantins e outros Estados da Federao, constando, no
campo informaes complementares, o nmero da nota fiscal a que se
refere o respectivo recolhimento (Convnio ICMS 81/93, 78/96 e 95/01).
O agente arrecadador no pode recepcionar documentos de
arrecadao que contenham rasuras, emendas ou omisses que
impossibilitem a captura das informaes por meio de cdigo de barras
ou de linha digitvel, no padro estabelecido pela FEBRABAN.
Somente as unidades arrecadadoras que no possuam
equipamentos de informtica, aptos ao recebimento do DARE com
209

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

cdigo de barras, esto autorizadas a efetuar recebimento de receitas


por meio do DARE - Mod. 2, sem as informaes necessrias ao
reconhecimento dos dados em codificao.
Regras de Captura dos Dados da Arrecadao o DARE
poder ter trs formas para captura dos dados da arrecadao, sendo:
a) COM CDIGO DE BARRAS - pr-emitido automaticamente
pela SEFAZ, caso em que o Banco efetuar a leitura tica do cdigo de
barras;
b) COM LINHA DIGITVEL - nos DAREs Mod. 1 e Mod. 2,
emitidos automaticamente pela SEFAZ, em que o Banco dever digitar o
cdigo da linha digitvel;
c) SEM CDIGO DE BARRAS E SEM LINHA DIGITVEL emitido de forma manual pela SEFAZ, nas operaes de trnsito ou nas
Coletorias da Receita Estadual, e pelos contribuintes.
A GNRE poder ter duas
arrecadao, sendo:

formas para captura dos dados da

a) COM CDIGO DE BARRAS - pr-emitido


automaticamente
pelo contribuinte, em que o Banco efetuar a leitura tica do cdigo de
barras;
b) SEM CDIGO DE BARRAS E SEM LINHA DIGITVEL
Procedimentos de Comunicao Banco/SEFAZ - os dados
da arrecadao devero ser criptografados, com alta segurana, e
transmitido atravs do Sistema de Transmisso de Movimento X-400
denominado ENVIA da Embratel, sendo rejeitado nos casos que ocorra
qualquer crtica.
Recebimento dos Caixas da Rede Bancria - os documentos
de arrecadao sem cdigo de barras sero autenticados pelos caixas
dos Bancos credenciados, que faro captura na boca do caixa das
informaes constantes do documento, no sendo aceitos aqueles
emitidos manualmente com rasuras ou com campos ilegveis.
Recebimento no Auto Atendimento da Rede Bancria - os
documentos com cdigo de barras ou linha digitvel sero recolhidos
210

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

atravs dos caixas ou de terminais de auto-atendimento da rede


bancria, confirmando a autenticao pela numerao registrada na fita
detalhe emitida pelo sistema dos bancos, no sendo aceitos pelo
sistema aqueles emitidos com cdigo de barras ou linha digitvel,
quando as informaes estiverem incompletas ou sem verificao do
digito verificador da linha digitvel.
Outros Procedimentos Bancrio - incumbe s agencias
financeiras adotar outras medidas de tratamentos aos documento
arrecadados:
a) os documentos:
1. devem ser loteados;
2. enviados a SEFAZ/Diretoria da Receita - DIREC/Coordenadoria
de Arrecadao - COARE;
b) fazer relatrio dos documentos emitidos com erro, classificados
pelo nmero de controle do Banco definido para o arquivo magntico.
c) listar na linha detalhe de cada documento todos os dados
capturados, de acordo com a data do pagamento e da transmisso.
d) prestar contas das operaes, devendo:
1. transmitir o Arquivo Retorno, at as 14h00 do primeiro dia til
subseqente data da efetiva arrecadao;
2. enviar o aviso de crdito referente transferncia do valor
arrecadado pelo banco.
Mtodos de Avaliao e Acompanhamento
A avaliao e acompanhamento do sistema de arrecadao
realizada pela COARE Coordenadoria de Arrecadao atravs dos
seguintes relatrios:
a) Relatrio de Repasse de Tributos (ICMS, IPVA RDT, que
propicia a conciliao da arrecadao efetivada diariamente;
b) Relatrio de Pendncias de Recebimento Bancrio;

211

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

c) Demonstrativos dos Valores dos Crditos Processados e


Devoluo do Ms e
d) Relatrio de Devoluo de Recolhimento.
As intervenes no sistema de arrecadao (devolues, estornos
e etc.) so efetivadas atravs de autuao de processos de
regularizao.
Fiscalizao Fazendria
A fiscalizao fazendria realizada por servidores efetivos em
cargos de carreira especfica e conta com sistema informatizado para
gerenciamento e controle da fiscalizao de trnsito de mercadorias,
bem como com escola para treinamento e capacitao dos tcnicos e
fiscais da receita.
A informatizao operacionalizada atravs do SIAT Sistema
Integrado de Administrao Tributria, que tem como objetivo o
planejamento e gerenciamento da execuo das aes fiscais, bem
como o apoio ao clculo da produtividade fiscal.
O desenvolvimento do Sistema Aplicativo que gerou o SIAT foi
baseado em conceitos de Engenharia de Informao, principalmente em
tcnicas de Modelagem de Processos, Modelagem de Dados e
Normalizao das Bases de Dados.
Os aplicativos foram desenvolvidos com a utilizao da ferramenta
CASE GENUXUS, tanto para o desenvolvimento do modelo conceitual,
quanto para o desenvolvimento do modelo de implementao, permitindo
a formao das Bases de Dados na Plataforma ORACLE e dos Cdigos
Fontes em Visual Basic, Java ou C#, no mnimo.
Atuao dos Fiscais - atravs do SIAT Sistema Integrado de
Administrao Tributria, os Agentes de Fiscalizao:
a) registram e acompanham o andamento das aes fiscais sob
sua responsabilidade;
b) monitoram os contribuintes com declaraes em aberto, sem
movimentos, omissos de apresentao (outras declaraes) e com

212

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

dados divergentes em relao s entradas e sadas obtidas pelo mdulo


de fronteira;
c) controlam a emisso e quitao de Autos de Infrao, Termos
de Apreenso de Mercadorias, Equipamentos ou Documentos,
Notificaes de Imposto Apurado e no recolhido IANR e Imposto
Declarado e no recolhido IDNR;
d) controlam a emisso das intimaes para entrega de
documentao, dos termos de incio e Encerramento de Fiscalizao;
e) selecionam contribuintes com indcios de ilcito fiscal, por
regio e por ramo de atividade;
f) controlam a entrada e a sada de mercadorias, apurando o
imposto devido em cada operao por meio de notas fiscais e o trnsito
de mercadorias pelo Estado;
g) gerenciam o planejamento das aes
possibilitando o acompanhamento e as avaliaes;

da

fiscalizao,

h) emitem Ordem de Fiscalizao (fiscalizao de rotina e de


programas especiais), controladas pela Coordenadoria de Fiscalizao;
i)
fiscais:

ao Fiscal com registro e lavratura dos seguintes documentos

1. Intimao para entrega de documentos Fiscais;


2. Termo de incio da Fiscalizao;
3. Auto de Infrao;
4. Notificao de Imposto Apurado e no recolhido IANR;
5. Notificao de Imposto Declarado e no recolhido IDNR;
6. Termo de Apreenso;
7. Termo de Verificao Fiscal TVF;
8. Termo de Encerramento da Fiscalizao.
j) executam o Controle, validao e cadastramento de Notas
Fiscais, de DARE, Termos de Reteno e Responsabilidade, Autos de
Infrao e Termos de Apreenso de Mercadorias, Equipamentos e
Documentos;
k) controlam as Notas Fiscais de entrada, com destaque para:
213

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

1. substituio tributria (Base clculo, alquota e GNRE);


2. antecipao tributria pode apresentar GNRE paga ou ter
prazo de 5 dias para o pagamento Lanar e acompanhar este
dbito para contribuinte;
3. diferencial de alquota (Base de clculo, alquota e DARE).
l) controlam as GNREs apresentadas na fronteira e suas
entradas na arrecadao;
m) confere as Notas Fiscais de Entrada e Sada com o arquivo
recebido no SINTEGRA;
n) fazem emisso de Notas Fiscais Avulsas nos Postos de
Fronteiras;
o) controlam as Mercadorias em trnsito pelo Estado, verificando
a entrada, a sada e a rota, com alerta se no saiu.
Modelos Exemplificativos dos Documentos de Arrecadao
FIGURA 07: DARE Modelo 1

214

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

FIGURA 08: DARE Modelo 2

FIGURA 09: DARE Modelo 3

215

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Quadros de Fluxogramas de Arrecadao


QUADRO 03 Arrecadao das Sadas Internas de Mercadorias por Contribuinte Substituto
Art. 49, Dec. 462/97
DARE PAGO

Nota Fiscal
ICMS
Sada/Mercador
ia

Existe Posto
Fiscal no
Municpio?

SIM

DARE
recolhido p/
antecipao

SIAT
Preenchimento
do DARE

NO

CAIXA OU AUTO
ATENDIMENTO
DARE
recolhido p/
antecipao

PRESTAO
DE CONTAS

CONTA NICA
DO ESTADO

FIM

DOCUMENTOS
SIAT
Preenchimento
do DARE

ARQUIVO
MAGNTICO

Transmisso em
Tempo Real

MAGNTICO

AVISO DE
CRDITO

CONTRIBUINTE
SUBSTITUTO

1 POSTO FISCAL
TOCANTINENSE

COLETORIA DA DIVISA

216

BANCO CONVENIADO

ARQUIVO

AVISO DE
CRDITO

FINANCEIRO/SEFAZ

COORD
ARRECADAO

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUADRO 04 Arrecadao do ICMS devido pelo contribuinte substituto de outro Estado da


Federao - Art. 51, Dec. 462/97
GNRE PAGO
ACESSO AO GIAT-AT
NA HOME PAGE
CAIXA OU
AUTO
ATENDIMENTO
IMPOSTO
APURADO DO
MS

Prestao
de contas

FIM

DOCUMENTOS

ACESSO AO SIAT
NA HOME
PAGE/SEFAZ

ARQUIVO
MAGNTICO
SIAT: Preenchimento
do GNRE Distinto

CONTA
NICA DO
TESOURO

GNRE

TRANSMISSO
TEMPO

AVISO DE
CRDITO

CONTRIBUINTE SUBSTITUTO TERMO DE ACORDO/CONVNIO

BANCO CONVENIADO

217

ARQUIVO
MAGNTICO

AVISO DE
CRDITO

FINANCEIRO /SEFAZ

COORDENAO
ARRECADAO

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUADRO 05 Arrecadao do ICMS devido pelo contribuinte substituto do Estado Tocantins


Art. 52, Dec. 462/97
DARE PAGO

IMPOSTO
APURADO NO
MS

O
CONTRIBUINTE
TEM ACESSOAO
SIAT?

NO

CAIXA OU AUTO
ATENDIMENTO

DARE P/
PAGAMENTO
DARE P/
PAGAMENTO

PRESTAO
DE CONTAS

SIATPREENCHIMENTO
DO DARE
DISTINTO
SIATPREENCHIMENTO
DO DARE
DISTINTO

SIM

AVISO DE
CRDITO
POSTO FISCAL

COLETORIA
218

FIM

DOCUMENTOS

ARQUIVO
MAGNTICO

SIATPREENCHIMENTO
DO DARE
DISTINTO

CONTRIBUINTE SUBST.

CONTA NICA
DO TESOURO

BANCO CONVENIADO

TRANSMISSO
TEMPO

ARQUIVO
MAGNTICO

AVISO DE
CRDITO

FINANCEIRO/SEFAZ COORD.ARRECADAO

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 20: Sistema de Arrecadao


Verificar se:
N.
01
02
03
04

05

06
07
08
09

10

11
12

E xcelente
PROCEDIMENTO

Existe responsvel designado


formalmente para responder pelo
setor?
A estrutura fsica atende as
necessidades do setor?
O n. de servidores suficiente
para prestar um bom servio?
H sistema informatizado de
arrecadao?
O sistema informatizado
protegido contra bem protegido
contra fraudes e acesso
indesejveis?
H um servio de atendimento ao
cidado?
Os postos de arrecadao esto
interligados entre si e com a sede?
H cadastro atualizado de
contribuintes?
H acompanhamento dos
cadastros na Dvida Ativa
Estadual?
O cadastramento na Dvida Ativa
do Estado feito corretamente e
de acordo com as exigncias
legais?
O sistema de emisso de certido
de regularidade rpido e
eficiente?
H acompanhamento da rotina de
trabalho dos fiscais de
219

timo

R egular P recrio

NO

SIM

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

arrecadao?
Os tributos so cobrados de
13 acordo com o cdigo tributrio
( )
( )
estadual?
As isenes so aplicadas
14
( )
( )
corretamente?
O Sistema de Arrecadao
Estadual efetivado atravs do SIAT
15
( )
( )
est em consonncia com a
legislao pertinente?
realizada a conciliao das
receitas arrecadadas e as
16
( )
( )
efetivadamentes contabilizadas no
SIAFEM?
O sistema informatizado de
arrecadao dotado de
17
( )
( )
subsistemas de segurana interno
e externo?
Os convnios com os bancos
foram efetivados e registrados de
18
( )
( )
acordo com o que preceitua a Lei
8.666/93?
A rede bancria est cumprindo os
19 acordos estabelecidos no
( )
( )
Convnio?
Todos os contribuintes tm acesso
20
( )
( )
ao sistema de arrecadao?
OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.

220

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.2.3 Sistema de Administrao Financeira


O Sistema de Administrao Financeira compreende o conjunto
das atividades de programao financeira, da gesto dos direitos e
haveres, garantias e obrigaes de responsabilidade do Tesouro
Pblico, visando o equilbrio das disponibilidades de caixa.
A programao financeira e o cronograma de execuo mensal de
desembolso so aprovados no incio do exerccio financeiro e devem
compreender os pagamentos das obrigaes, observando, para cada
fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronolgica das datas de
suas exigibilidades.
Os pagamentos de despesas cujo valores no ultrapassem o limite
de que trata o inciso II do art. 24 da Lei 8.666/93 devero ser efetuados
no prazo de at 5 (cinco) dias teis, contados da apresentao da fatura.
As contas bancarias devem ser diariamente acompanhadas e
conferidas para controle dos saldos financeiros e identificao de
depsitos que requeiram lanamentos e regularizao contbil.
Os pagamentos so controlados de acordo com as parcelas
contratuais e as respectivas faturas ou notas fiscais correspondentes,
observando a liquidao e as retenes de consignao relacionadas
aos impostos federais, estaduais e municipais.
Os registros dos pagamentos, no SIAFEM, so feitos por meio dos
eventos de PD, OB e GR, conforme definidos a seguir:
a) Programao de Desembolso - PD o instrumento pelo qual
a unidade oramentria programa no tempo o pagamento das despesas
autorizadas na lei oramentria;
b) Ordem Bancria OB destina-se execuo do pagamento
de compromissos, bem como liberao de recursos para fins de
adiantamento (suprimento de fundos), cota, repasse, sub-repasse, em
contas bancrias mantidas em banco oficial, aps autorizao do titular
da Unidade Gestora, ou servidor plenipotencirio, em documento prprio
da unidade;

221

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

c) Guia de Recebimento GR destina-se arrecadao de


receitas prprias ao recolhimento de depsitos de diversas origens.
Restos a pagar
Consideram-se Restos a pagar, ou resduos passivos, consoante o
art. 36 da Lei n 4.320/64, as despesas empenhadas e no pagas dentro
do exerccio financeiro, ou seja, at 31 de dezembro.
As despesas, de acordo com sua natureza, sero inscritas em
Restos a Pagar, podendo ser classificadas em:
processadas so as despesas em que o credor j cumpriu as
suas obrigaes, isto , j entregou o material, prestou os servios ou
executou a etapa da obra, dentro do exerccio, tendo, portanto, direito
lquido e certo, faltando apenas o pagamento;
no processadas so aquelas que dependem da prestao
do servio ou fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor
ainda no foi apurado, representando, portanto, despesas ainda no
liquidadas.
O decreto n 93.872/86, em seu art. 35 determina que o empenho
da despesa no liquidada ser considerado anulado em 31 de
dezembro, para todos os fins, salvo quando:
a) ainda vigente o prazo para cumprimento da obrigao assumida
pelo credor;
b) vencido o prazo para o cumprimento da obrigao, esteja em
curso a liquidao da despesa, ou seja de interesse da Administrao
exigir o cumprimento da obrigao assumida pelo credor;
c) se destinar a atender transferncias a instituies pblicas ou
privadas; e
d) corresponder a compromisso assumido no exterior.
Os empenhos no anulados, bem como os referentes a despesas
j liquidadas e no pagas, sero automaticamente inscritos em Restos a
Pagar no encerramento do exerccio, pelo valor devido, ou caso seja
este, desconhecido, pelo valor estimado.
222

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

vedada a reinscrio de empenhos em Restos a Pagar. O


reconhecimento de eventual direito do credor far-se- atravs da
emisso de nova Nota de Empenho, no exerccio de recognio, conta
de despesas de exerccios anteriores, respeitada a categoria econmica
prpria. Os Restos a Pagar com prescrio interrompida assim
considerada a despesa cuja inscrio em Restos a Pagar tenha sido
cancelada, mas ainda vigente o direito do credor podero ser pagos
conta de despesas de exerccios anteriores, respeitada a categoria
econmica prpria.
Em se tratando de pagamento de despesa inscrita em Restos a
Pagar, pelo valor estimado, poder ocorrer duas situaes:
a) o valor real a ser pago superior ao valor inscrito. Nesse caso,
a diferena dever ser empenhada conta de despesas de exerccios
anteriores, de acordo com a categoria econmica; e
b) o valor real a ser pago inferior ao valor inscrito. O saldo
existente dever ser cancelado.
A inscrio de valores em Restos a Pagar ter validade at 31 de
dezembro do ano subseqente. Aps essa data, os saldos
remanescentes sero automaticamente cancelados, permanecendo em
vigor, no entanto, o direito do credor por 5 (cinco) anos, a partir da
inscrio.
No artigo 42 da Lei Complementar n 101/2000 LRF vedado
ao titular de Poder ou rgo referido no artigo 20 (os trs nveis de
Governo) nos ltimos dois quadrimestres do seu mandato,contrair
obrigao de despesa que no possa ser cumprida integralmente dentro
dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exerccio seguinte sem
que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
O pargrafo nico dispe que, na determinao da disponibilidade
de caixa sero considerados os encargos e despesas compromissadas a
pagar at o final do exerccio.

223

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 21: Sistema de Administrao


Financeira
Verificar se:
N
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13

14

15
16

E xcelente
PROCEDIMENTO

H observncia s normas legais e


regulamentares pertinentes?
Existe um responsvel legalmente designado
para responder pelo Departamento?
Existem rotinas e procedimentos de trabalho
documentados e atualizados?
Existe controle oramentrio?
Existe controle das cotas financeiras
recebidas?
Existe acompanhamento da movimentao
bancria atravs de extratos?
feita a conciliao bancria mensal?
Os saldos dos extratos bancrios em
confronto com as conciliaes bancrias
existentes conferem com o saldo contbil?
H
controle
das
contas
correntes
especficas?
Existem saldos significativos paralisados em
bancos?
Existem aplicaes financeiras?
Mantm controle sobre aplicaes e sobre
cada conta bancria?
As aplicaes financeiras foram efetuadas
com disponibilidade de receitas de acordo
com a lei?
As datas e valores registrados na conta de
aplicaes financeiras conferem com os
avisos bancrios que comprovam as
operaes de aplicao e resgate?
As aplicaes foram feitas sem prejuzo de
outros compromissos mais relevantes?
As conciliaes bancrias so examinadas e
aprovadas por pessoa distinta de quem as
preparou?
224

timo

R egular P recrio

NO

SIM

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

17
18
19
20
21

22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

32

CGE

Existe segregao de funes de forma a


evitar o controle fsico, financeiro e contbil
das transaes pela mesma pessoa?
Existe controle de processos autuados?
Existe controle de despesas realizadas?
As despesas correspondem ao objeto
constante da ao?
H cumprimento das prticas recomendadas
pela legislao para aquisio de bens e
servios?
H adequao das aquisies no que se
refere aos prazos, a quantidade, ao tipo, a
qualidade e aos preos?
Existe controle de acordos, convnios e
contratos?
Existe controle de prazos para prestao de
contas de convnios?
Existe controle de suprimento de fundos em
aberto?
Existe controle de prestao de contas de
suprimento de fundos?
Existe controle dos processos a pagar?
Existe controle dos processos pagos?
Existe controle de ordens bancrias
canceladas?
Existe controle dos Restos a Pagar
processados e no-processados?
Existe
controle
dirio
dos
saldos
oramentrios e financeiros?
Os processos esto arquivados em bom
estado de conservao e guarda, a
disposio dos rgos de Controle Interno e
Externo ?

( )

( )

( )
( )

( )
( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )
( )

( )
( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.

225

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.2.4 Sistema de Contabilidade


o conjunto de normas, planos, mtodos e procedimentos que
orientam os registros, os relatrios e as demonstraes contbeis,
gerando informaes precisas e confiveis, por meio de lanamentos de
dbito e crdito nas contas patrimoniais, oramentrias, financeiras e do
compensado, como instrumento de tomada de decises e respostas
rpidas relacionadas situao econmico-financeira e social das
empresas, rgos ou entidades, denominando-se de Contabilidade Geral
e Pblica.

9.2.4.1 Contabilidade Geral


A Contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de
orientao, de controle e de registros relativos ao patrimnio das
entidades e empresas, utilizando-se da escriturao, da estrutura
patrimonial, da gesto contbil,
de seus prprios princpios e
convenes, de acordo com os atos e os fatos modificadores e
operacionais.
9.2.4.1.1 Escriturao Contbil
A escriturao contbil dever ser mantida em registros
permanentes, em livros adequados, em idioma e moeda nacionais,
observados os critrios uniformes, o mtodo das partidas dobradas e as
transaes e suas correes, nos temos dos dispositivos legais e
princpios contbeis aceitos.
Livros Contbeis
Os livros contbeis so os instrumentos utilizados para registro e
escriturao das operaes da entidade ou empresa, classificando-se de
acordo com a utilidade, a natureza e sua finalidade:
Utilidade:
Livros principais so livros utilizados para o registro de todos os
eventos do dia-a-dia da entidade ou empresa, como ocorre com os livros
Dirio e Razo.
226

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Livros auxiliares so livros utilizados para o registro de eventos


especficos, como os livros Caixa, Contas correntes, Registro de
Duplicatas e Razo Auxiliar em UFIR, alm de todos os livros fiscais que
podem servir de suporte para a escriturao do Dirio.
Natureza:
Cronolgicos so aqueles em que os registros so efetuados
obedecendo rigorosa ordem cronolgica de dia, ms e ano, como o
livro Dirio.
Sistemticos so todos os livros de escriturao destinados ao registro
de eventos da mesma natureza, com exceo do Dirio.
Finalidade:
Obrigatrios exigidos pela legislao comercial, tributria e societria.
Facultativos livros que as entidades ou empresas utilizam sem que
haja exigncia legal. Exemplos: Livro Caixa (exceto para as entidades
que optarem pela tributao com base no lucro presumido), Contas
Correntes, Controle de Contas a Receber, Controle de Contas a Pagar
etc.
Mtodo das Partidas Dobradas
A partida dobrada o mtodo de registro mais difundido em todo o
mundo que permite o controle de todos os elementos patrimoniais, onde
um dbito sempre igual a um crdito de mesmo valor.
tambm conhecida por partida digrfica, permitindo que um
registro a dbito em uma ou mais contas (aplicao de recursos) deve
corresponder a um crdito do mesmo valor em uma ou mais contas
(origem dos recursos), de tal maneira que a soma dos valores debitados
seja sempre igual soma dos valores creditados.
Registro das Transaes e suas correes
Registram-se as transaes e suas correes por meio de
lanamentos contbeis.
Lanamento inicial o registro do fato contbil nos livros Dirio e
Razo, devendo conter, para sua correta aplicao, os seguintes
227

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

elementos essenciais: Local e da do registro; conta(s) debitada(s);


conta(s) creditada(s); Histrico da operao e valor da operao.
O lanamento de retificao permite a correo de um registro
realizado com erro na escriturao contbil das entidades ou empresas e
est dimensionado em trs categorias: estorno, transferncia e
complementao.
9.2.4.1.2 Estrutura Patrimonial
A estrutura patrimonial compreende o plano de organizao das
contas contbeis que, no balano, so classificadas segundo os
elementos de registro do patrimnio e agrupadas em ativo, passivo e
patrimnio lquido, de modo a facilitar o conhecimento e a anlise da
situao financeira da entidade ou empresa.
Ativo
um dos lados do plano em que as contas sero dispostas em
ordem decrescente, observado o grau de liquidez dos elementos nelas
registrados, conforme os seguintes grupos:
a) ativo circulante;
b) ativo realizvel a longo prazo;
c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e
ativo diferido.
Com efeito, o ativo representa, genericamente, o conjunto dos
bens e direitos pertencentes entidade ou empresa, demonstrando sua
capacidade de solvncia, com base em critrios de avaliao dos
elementos patrimoniais que feita pelo custo de aquisio diminudo de
proviso para ajust-lo ao valor de mercado ou de realizao.
Passivo
o outro lado do plano em que as contas sero classificadas em
ordem e grau de exigibilidade, conforme os seguintes grupos:
a) passivo circulante;
b) passivo exigvel a longo prazo;
228

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

c) resultados de exerccios futuros;


d) patrimnio lquido, dividido em capital social, reservas de
capital, reservas de reavaliao, reservas de lucros e lucros ou prejuzos
acumulados.
Com efeito, o passivo exigvel representa as obrigaes da
entidade ou empresa, subdividindo-se em passivo circulante e passivo
exigvel a longo prazo.
Patrimnio Lquido
Representa, no balano patrimonial, a diferena entre os
elementos ativos e passivos (includo no passivo o resultado de
exerccios futuros), que o valor contbil que efetivamente pertence
entidade ou empresa. Por este motivo, tambm chamado de capital
prprio, mas no representa obrigao para com os scios ou titulares
da empresa, pois estes no fizeram emprstimos quela, uma vez que
se trata de um esforo conjunto para a consecuo de um objetivo.
Podemos dizer, ento, que o patrimnio lquido representa o
investimento efetuado pelos scios e os resultados obtidos pela
entidade.
9.2.4.1.3 Gesto
o ato que compreende a formulao de indicadores e indicativos
contbeis para medir e demonstrar a consistncia e o gerenciamento do
fluxo dos recursos, sua origem e aplicao.
Fluxo dos recursos
Consiste no fluxo contbil e de caixa, que evidencia a dinmica de
um componente ou de sistema de componentes patrimoniais em um
perodo determinado, demonstrando o curso da liquidez que no tempo
indica a disponibilidade financeira a partir do confronto entre recursos de
recebimentos e os desembolsos por pagamentos.
Origem e Aplicao

229

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Constitui-se na demonstrao que evidencia o capital circulante


lquido no incio e no final do exerccio, indicando as modificaes na
posio financeira da entidade decorrentes da poltica financeira adotada
pela administrao ou diretoria, por meio da apurao e distribuio de
resultado, observados o exerccio social, o regime contbil e seus
princpios e convenes.
Apurao e Distribuio de Resultado
A apurao determina o lucro ou a perda relativa a um perodo
qualquer, com base em Balancete geral do Razo e nos ajustes
necessrios, considerando-se os inventrios dos bens de venda, a
apurao do lucro bruto e finalmente o lucro lquido.
A distribuio do resultado consiste no destino dado ao lucro
apurado, repassando aos scios ou acionistas as suas parcelas
correspondentes.
Exerccio Social e Regime Contbil
Normalmente, o exerccio social tem durao de um ano, devendo
coincidir com o ano-calendrio, com o objetivo de apurar o resultado
obtido nas operaes da empresa.
Excepcionalmente, nos termos da Lei n 9.430/96, o exerccio
social pode ser trimestral, a fim de atender opo na apurao dos
tributos e contribuies federais, isto , para as pessoas obrigadas ao
lucro real.
Para conhecer o resultado de um exerccio preciso confrontar o
total das despesas com o total das receitas correspondentes ao
respectivo exerccio. O regime contbil a ser adotado definir que
despesas e receitas devero ser consideradas na apurao do resultado
do respectivo exerccio.
Na apurao do resultado do exerccio pelo regime de caixa devem
ser consideradas todas as despesas pagas e todas a receitas recebidas
no respectivo exerccio, independentemente da data da ocorrncia de
seus fatos geradores, e pelo regime de competncia consideram-se as
despesas incorridas e as receitas realizadas no respectivo exerccio, que
tenham ou no sido pagas ou recebidas.
230

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.2.4.1.4 Princpios e Convenes Contbeis


Os princpios fundamentais da contabilidade norteiam os registros
que, na sua condio de cincia social, a ela so inerentes.
Os princpios constituem sempre as vigas-mestras de uma cincia,
revestindo-se dos atributos de universalidade e veracidade, conservando
validade em que qualquer circunstncia.
Os
princpios
devem
ser
rigorosamente
seguidos
e
complementados por convenes, que so, na verdade, restries
estabelecidas pela doutrina aos princpios contbeis.
Os princpios indicam os vrios caminhos a se seguir, enquanto
que as convenes fornecem subsdios para a determinao da direo
a ser seguida, dentre aquelas permitidas.
9.2.4.1.5 Fato Contbil
Fato contbil tudo aquilo que acontece com o patrimnio de uma
empresa ou de uma entidade, o mesmo que fenmeno patrimonial. Fato
contbil o fenmeno estudado pela contabilidade. No entanto, os fatos
contbeis podem ou no trazer alteraes no patrimnio lquido. Quanto
a esse aspecto, os fatos contbeis sero classificados em Fatos
Permutativos, Modificativos e Mistos.

9.2.4.2 Contabilidade Pblica


A Contabilidade Pblica o ramo da cincia contbil que utiliza um
plano de contas estruturado em quatro sistemas fechados e
independentes (oramentrio, financeiro, patrimonial e compensao),
permitindo a gerao de contas e demonstrativos especficos, que
obedecem ao regime contbil prprio e aos critrios do ativo e do
passivo definidos pela Contabilidade Geral.
A Contabilidade Pblica obrigatria nas trs esferas
administrativas e no Distrito Federal e segue, nos termos da Lei 4.320,
de 17 de maro de 1964, as normas gerais de direito financeiro para
231

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

elaborao e controle dos oramentos e balanos da Unio, dos


Estados, dos Municpios e do Distrito Federal.
A Contabilidade Pblica registra a previso da receita e a fixao
da despesa, estabelecidas no Oramento Pblico aprovado para o
exerccio, escriturando a execuo oramentria e apurando resultados
entre a previso e a realizao das receita e despesas, por meio da
comparao e controle das operaes de crdito, da dvida ativa, dos
valores, dos crditos e obrigaes, que evidenciam as variaes
patrimoniais e mostram o valor do patrimnio.
9.2.4.2.1 Plano de Contas
Consiste na organizao e na estruturao das contas dos
sistemas oramentrio, financeiro, patrimonial e de compensao,
contendo diretrizes tcnicas gerais e especficas que orientam a
execuo dos registros dos atos praticados e dos fatos ocorridos, com
base nos critrios de classificao das contas, nos mecanismos de
dbito e crdito e na tabela de eventos.
Estrutura do Plano de Contas
A estrutura bsica do Plano de Contas a nvel de classe/grupo,
consiste na seguinte disposio:
1-ATIVO
1.1 - CIRCULANTE
1.2 - REALIZVEL A LONGO PRAZO
1.4 - PERMANENTE
1.9 COMPENSADO

2-PASSIVO
2.1 - CIRCULANTE
2.2 - EXIGVEL A LONGO PRAZ
2.3 - RESULTADO DE EXERCCIO
FUTUROS
2.4 - PATRIMNIO LQUIDO
2.9 - COMPENSADO

3-DESPESA
3.3 - DESPESAS CORRENTES
3.4 - DESPESAS DE CAPITAL

4-RECEITA
4.1 - RECEITAS CORRENTES
4.2 - RECEITAS DE CAPITAL
4.9 - *DEDUES DA RECEITA

5 - RESULTADO DO EXERCCIO ( - )
5.1 RESULTADO ORAMENTRIO
5.2 - RESUSTADO EXTRAORAMENTRIO

6 - RESULTADO DO EXERCCIO ( + )
6.1 RESULTADO ORAMENTRIO
6.2 - RESUSTADO EXTRA-ORAMENTRIO
6.3 RESULTADO APURADO

232

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Contas
As contas so ttulos representativos da formao, composio,
variao de um patrimnio, bem como de bens, direitos, obrigaes e
situaes nele compreendidas, mas que direta ou indiretamente, possam
vir a afet-lo, exigindo por isso controle especfico.
As contas esto estruturadas por nveis de desdobramento,
classificadas e codificadas de modo a facilitar o conhecimento e a
anlise da situao oramentria, financeira e patrimonial,
compreendendo sete nveis de desdobramento, da seguinte forma:
1 NVEL - CLASSE .................................................. X
2 NVEL - GRUPO .................................................... X
3 NVEL - SUBGRUPO ............................................. X
4 NVEL - ELEMENTO .............................................. X
5 NVEL - SUBELEMENTO ...................................... X
6 NVEL - ITEM ......................................................... XX
7 NIVEL - SUBITEM ................................................. XX
CONTA CORRENTE.................................................. CDIGO

As contas esto, ainda, separadas em: escrituradas (admitem


registro) e no escrituradas (no admitem registros). As escrituradas
recebem registro em qualquer dos seus nveis ( exceo dos trs
primeiros nveis) e subdividem-se em sintticas (no exigem
detalhamento especfico denominado conta corrente) e analticas
(exigem a conta corrente).
O primeiro nvel de desdobramento representa a classificao
mxima na agregao das contas nas seguintes classes:
ATIVO
PASSIVO
DESPESA
RECEITA
RESULTADO DO EXERCCIO ( - )

233

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

RESULTADO DO EXERCCIO ( + )

O Ativo inclui as contas correspondentes aos bens e direitos,


demonstrando a aplicao dos recursos.
O Passivo compreende as contas relativas s obrigaes,
evidenciando as origens dos recursos aplicados no ativo.
A Despesa inclui as contas representativas dos recursos
despendidos na gesto, a serem computados na apurao do resultado.
A Receita inclui as contas representativas dos recursos auferidos
na gesto, a serem computados na apurao do resultado.
O Resultado Diminutivo do Exerccio inclui as contas
representativas de variaes diminutivas, resultantes ou independentes
da execuo oramentria, a serem computadas na apurao do
resultado.
O Resultado Aumentativo do Exerccio inclui as contas
representativas das variaes positivas da situao lquida do patrimnio
e da apurao do resultado respectivo.
As contas tambm podem ser redutoras ou retificadoras, sendo
identificadas pelo sinal * (asterisco), colocado antes da titulao da
conta.
As contas correntes esto identificadas com o sinal de igualdade
(=) que precede a sua titulao, permitindo o tratamento de informaes
individualizadas, com o objetivo de proporcionar maior flexibilidade no
gerenciamento dos dados desejados, conforme os cdigos seguintes:

234

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

CDIGO NOME
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
14
15
16
19
21
22
23
24
25
26
28
29
30
31
32
33
34
35
36
38
39
40
43
44

NO EXGE
BANCO +AGENCIA +CONTA BANCRIA
CGC, CPF, IG OU UG +GESTO
UG +FR
EXERCCIO +CGC OU CPF
GUIA DE RECEBIMENTO
ORDEM BANCRIA
SUBITEM DO ELEMENTO DE DESPESA
INDIVIDUALIZAO DE IMVEIS
INDIVIDUALIAO DE MARCA E PATENTES
INDIVIDUALIZAO DE PROJETOS
CDIGO DE DSTINAO DA RECEITA
FONTES DE RECURSOS
CELULA DA RECEITA
CONTRATO DE PROGRAMAS DE REPASSE
CELULA DA DESPESA (EO +PTRES +FR +ND +UGR +PI)
INDIVIDUALIZAO DO INCETIVO FISCAL
FINALIDADE DE TRANSFERNCIA
CDIGO DE TRIBUTO
CLASSIFICAO DE ENCARGOS (PI +BANCO)
CATEGORIA DE GASTO + ANO + MS
ORDENS DE PRODUO
NOTA DE EMPENHO
FONTE SOF
NMERO DA OBRIGAO
NMERO DE CADASTRO DE CONVNIO
CLULA DA DESPESA COM ND DETALHADA
UG+CEL.FINANCEIRA(FONTESOF+CAT.GASTOS)+ANO+MS
CELULA SOF(EO+ PTRES+ IDOC+ ND+ FR)
CONTROLE DE VALORES
NMERO DE AUXLIO, SUBVENES OU CONTRIBUIES
NMERO DO CONVNIO +O NMERO DA PARCELA
NMERO RIP DE IMVEL
SIGLA DA UF
UG +GESTO +NMERO DO PRE-EMPRENHO
RGO+ FONTE (4) + CATEGORIA DE GASTO (1)
(CGC. CPF. UG/GESTO, PF OU EX) + PC OU RC

Sistemas de Contas
O plano de Contas do Estado composto por contas que so
separadas em sistemas contbeis independentes, objetivando facilitar a
elaborao de Balanos e Demonstrativos. Por sua vez, os lanamentos
contbeis so fechados em cada sistema, ou seja, ao se debitar uma
conta de determinado sistema, a conta a ser creditada tambm dever
pertencer ao mesmo sistema.
235

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Os sistemas contbeis so detalhados da seguinte forma:

DETALHAMENTO
C
F
O
P

TTULO
COMNPENSADO
FINANCEIRO
ORAMENTRIO
PATRIMONIAL

Sistema de Compensao
O Sistema de Compensao registra os atos praticados pelo
administrador que no afetam ao Patrimnio de imediato mas que
podero vir a afet-lo. Esses atos so:
Avais
Acordos
Ajustes
Caues
Fianas
Garantias
Contratos comodatos de bens
Bens e valores sob responsabilidade
Convnios
Contratos
O Sistema de Compensao contempla apenas as contas com
funo especfica de controle, que estejam relacionadas com as
situaes no compreendidas no patrimnio, mas que possam vir a
afet-lo.
As contas pertencentes ao Sistema de Compensao esto
alocadas dentro dos grupos 1.9. Ativo Compensado e 2.9. Passivo
Compensado.
Sistema Financeiro

236

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

As contas do Sistema Financeiro esto relacionadas com os


ingressos (entradas) e os dispndios (sadas) de recursos, ou seja, com
o registro dos recebimentos e pagamentos de natureza oramentria e
extra-oramentria.
As principais contas do sistema financeiro esto relacionadas com
as contrapartidas do grupo Disponvel. Visto que este grupo representa
dentro de qualquer rgo ou entidade as entradas e sadas de recursos.
Podemos concluir que todas as contas do grupo Disponvel
tambm pertencem ao Sistema Financeiro, ou seja, Caixa, Bancos Conta
Movimento, Aplicaes Financeiras e todas as outras contas que se
relacionam com o Disponvel, alm de outras, como: Receita, Despesa,
Fornecedores, Restos a Pagar, Pessoal a Pagar, Encargos Sociais a
Recolher, Consignaes, Depsito de Terceiros, etc.
DISPONVEL
ENTRADAS
SADAS
Receitas
Despesas
Transf.
Financeiras Oramentrias
Recebidas
Transf.
Financeiras
- Cota
Concedidas
- Repasse
- Cota
- Sub-repasse
- Repasse
- Transf. P/ atender a - Sub-Repasse
R. a Pagar
- Transf. P/ Atender a
Recebimentos
Extra- R. a Pagar
Oramentrios
Pagamentos
Extra- Crditos a Receber Oramentrios
Financeiros
- Restos a Pagar
- Fornecedores
- Pessoal a Pagar
- Encargos Sociais a
Recolher
- Consignaes
- Depsitos
de
Terceiros

237

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Sistema Oramentrio
As contas do Sistema Oramentrio esto relacionadas com os
registros dos atos e fatos de natureza oramentria, tais como: previso
da receita, fixao da despesa, descentralizao de crditos, empenho
da despesa, etc.
No Sistema Oramentrio feita a comparao da receita prevista
com a realizada e da despesa fixada com a realizada, por meio dos
demonstrativos contbeis.
As contas do Sistema Oramentrio compem o ativo e o passivo
compensados, na conformidade dos grupos 1.9.1/2.9.1 Execuo
Oramentria da Receita e 1.9.2/2.9.2 Execuo Oramentria da
Despesa.
Sistema Patrimonial
As contas do Sistema Patrimonial esto relacionadas com os
registra dos bens mveis, imveis, estoques, crditos, obrigaes,
valores, inscrio e baixa da dvida ativa, operaes de crditos,
supervenincias e insubsistncias ativas e passivas, etc.
Como exemplo, observa-se o registro da compra de um veculo,
feita com pagamento no ato da aquisio, cujos lanamentos poderiam
ser resumidos a seguir:
SISTEMA FINANCEIRO
SISTEMA PATRIMONIAL
Despesa de Capital (Resultado)
Veculos (Ativo Permanente)
a Banco Conta Movimento (ativo) a Variaes Ativas (Resultado)
Critrios de Classificao das Contas
Os critrios de classificao das contas seguem as mesmas
normas da contabilidade geral, com suplementao das normas do
direito pblico financeiro, compreendendo as contas do ativo, do passivo,
da receita, da despesa, do resultado aumentativo e diminutivo, bem
assim o tipo de saldo.

238

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Contas do Ativo
As contas do Ativo esto dispostas no Plano de Contas em ordem
decrescente de grau de liquidez e compreendem os seguintes grupos:
a) Ativo Circulante
Compreende as disponibilidade de numerrio, os recursos a
receber as antecipaes de despesa, bem como outros bens e direitos
pendentes ou em circulao, realizveis at o trmino do exerccio
seguinte.
b) Ativo Realizvel a Longo Prazo
So os bens e direitos realizveis normalmente aps o trmino do
exerccio seguinte.
c) Ativo Permanente
Representa os investimentos de carter permanente, as
imobilizaes, bem como despesas diferidas que contribuiro para a
formao do resultado de mais de um exerccio.
d) Ativo Compensado
Representa as contas com funo precpua de controle dos bens,
direitos, obrigaes e situaes que, no compreendidas no patrimnio,
possam, direta ou indiretamente, vir a afet-lo, inclusive dos atos e dos
fatos relacionados com a execuo oramentrio-financeira.
As contas do ativo so debitadas pelos aumentos e creditadas
pelas diminuies dos seus componentes.
- AUMENTOS
As contas do Ativo so debitadas pelos aumentos dos seus
componentes patrimoniais, decorrentes de incorporaes de bens e
direitos e tm como contrapartida dos dbitos uma Variao Ativa
representada pela classe (4) Receita Oramentria, quando se tratar da
arrecadao da receita, e classe (6) Resultado do Exerccio, quando se
tratar de incorporaes de ativos.

239

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Como exemplo podemos citar a arrecadao da receita tributria


que vai aumentar os componentes patrimoniais pelo ingresso dos
recursos no banco, que em termos de registro pode ser demonstrado,
assim:
Banco (aumento do ativo)
a Receita Oramentria (classe 4)
A contabilizao de uma doao recebida de um veculo recebe o
seguinte tratamento contbil:
Veculos (aumento do ativo)
a Variaes Ativas (classe 6)
- DIMINUIES
As contas do Ativo sero creditadas pelas suas diminuies e tm
como contrapartida dos crditos uma Variao Passiva, representada
pela classe (3) despesa Oramentria, quando se tratar de pagamento
da despesa, e (5) Resultado do Exerccio, quando se tratar de
desincorporaes do ativo.
A nica exceo a essa regra o pagamento das obrigaes
financeiras em que a diminuio dos ativos (sada do recurso do banco)
ter como contrapartida do crdito na Conta Banco, o dbito de uma
conta de Obrigaes no Passivo.
Podemos citar como exemplo o pagamento da despesa
oramentria que pode ser resumida, em termos de lanamentos, como
segue:
Despesa Oramentria (classe 3)
a Bancos (diminuio do ativo)
Um outro exemplo seria uma doao concedida de um veculo,
representada em termos de lanamento, como segue:
Variaes Passivas (classe 5)
a Veculos (diminuio do ativo)

240

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Contas do Passivo
As contas do Passivo esto dispostas no Plano de Contas em
ordem decrescente, de acordo com o grau de exigibilidade e
compreendem os seguintes grupos:
a) Passivo Circulante
Compreende os depsitos, os restos a pagar, as antecipaes de
receita, bem como outras obrigaes pendentes ou em circulao,
exigveis at o trmino do exerccio seguinte.
b) Exigvel a Longo Prazo
So as obrigaes exigveis normalmente aps o trmino do
exerccio seguinte.
c) Resultado de Exerccios Futuros
Compreende as contas representativas de receitas de exerccios
futuros, bem como das despesas a elas correspondentes.
d) Patrimnio Lquido
Representa o capital autorizado, as reservas de capital e outras
que forem definidas, bem como o resultado acumulado no destinado
distribuio de dividendos.
e) Passivo Compensado
Representa as contas com funo precpua de controle dos bens,
direitos, obrigaes e situaes que, no compreendidas no patrimnio,
possam, direta ou indiretamente, vir a afet-lo, inclusive dos atos e dos
fatos relacionados com a execuo oramentrio-financeira.
As contas do Passivo so creditadas pelos aumentos e debitadas
pelas diminuies dos seus componentes.
- AUMENTOS
As contas do Passivo sero creditadas pelos aumentos dos seus
componentes e tero como contrapartida dos seus crditos uma
Variao Passiva, representada pela classe (3) - Despesa Oramentria,
241

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

quando se tratar da liquidao da despesa (2 estgio) e (5) Resultado


do exerccio quando se tratar de Incorporaes de Passivos
(obrigaes).
Um exemplo tpico de aumentos do Passivo a liquidao da
despesa (2 estgio) que dever ter a seguinte contabilizao, no
sistema financeiro:
Despesa Oramentria (classe 3) a Obrigaes (aumentos de
passivos)
As obrigaes decorrentes de Operaes de Crditos emitidas
devem ser contabilizadas da seguinte forma:
Variaes Passivas (classe 5) a Operaes de Crditos (aumento
do passivo)
- DIMINUIES
As contas do Passivo sero debitadas pelas diminuies e tero
como contrapartida dos seus dbitos a conta Banco quando se tratar de
pagamento das obrigaes financeiras e Variaes Ativas, bem como
quando se tratar de diminuies do passivo (baixa de obrigaes por
pagamento do passivo no financeiro, perdo da dvida, registros
indevidos, etc.).
O terceiro estgio da despesa, o pagamento, pode ser assim
resumido em termos de lanamentos;
Obrigaes Financeiras (diminuio do passivo) a Bancos
O cancelamento de Restos a Pagar um exemplo tpico de baixa
de obrigaes, quando o pagamento no ocorre durante prazo legal da
inscrio.
Esse fato pode ser assim resumido em termos de lanamentos:
Restos a Pagar (diminuio do passivo) a Variaes Ativas (classe
6)

242

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Contas de Despesas e Receitas


As despesas e as receitas so contabilizadas e classificadas de
acordo com os conceitos, definies, categorias, agrupamentos e
detalhamentos prprios do sistema oramentrio abordado no item
9.2.1.2 deste Manual.
Contas do Resultado Diminutivo do Exerccio
O resultado diminutivo do exerccio contm os seguintes grupos:
a) Resultado Oramentrio
Corresponde s despesas, interferncias ativas (financeiras) e as
mutaes patrimoniais passivas resultantes da execuo oramentria
(fatos permutativos).
b) Resultado Extra-Oramentrio
Abrange os decrscimos patrimoniais, as interferncias ativas
(financeiras e patrimoniais) e as mutaes passivas de bens, direitos e
obrigaes independentes
da execuo oramentria (fatos
modificativos).
Contas de Resultado Aumentativo do Exerccio
O resultado aumentativo do exerccio compreende os seguintes
grupos de contas:
a) Resultado Oramentrio
Representa as receitas, interferncias passivas (financeiras) e as
mutaes patrimoniais ativas resultantes da execuo oramentria
(permutativas).
b) Resultado Extra-Oramentrio
Abrange os acrscimo patrimoniais, as interferncias passivas
(financeiras e patrimoniais) e as mutaes ativas (de bens, direitos e
obrigaes) independentes da execuo oramentria (fatos
modificativos).

243

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

c) Resultado Patrimonial
uma conta transitria utilizada no encerramento do exerccio
para demonstrar a apurao do resultado patrimonial do exerccio que
poder resultar num supervit (quando as variaes ativas forem
maiores do que as passivas) ou dficit (quando as variaes ativas forem
menores do que as passiva).
Tipo de Saldo
As contas que compem o Plano de Contas do Estado, de acordo
com a sua funo, apresentam saldo devedor ou credor. importante
destacar que algumas contas no possuem tipo de saldo definido,
podendo, de acordo com as circunstncias, num momento evidenciar
saldo devedor e em outro momento saldo credor.
DETALHAMENTO
TTULO
C
CREDOR
D
DEVEDOR
X
DEVEDOR
CREDOR

OU

Mecanismos de Dbito e Crdito


Os mecanismos de dbito e crdito so caracterizados pelos
aumentos e diminuies do ativo e passivo.
Tabela de Evento
o instrumento utilizado pelas unidade gestoras no preenchimento
das telas e/ou documentos de entrada no SIAFEM, para transformar os
atos e fatos administrativos rotineiros em registros contbeis
automticos.
O cdigo do evento composto de 6 (seis) nmeros estruturados
da seguinte forma:

244

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

XX

XXX

TRANSAO
Identifica o conjunto de eventos de uma mesma
natureza. Alguns cdigos so associados aos
prprios documentos de entrada do SIAFEM.
TIPO
Situao do registro:
(0) Evento Normal do Gestor
(1) Evento Interno do SIAFEM
(5) Estorno de Evento Normal (pelo gestor)
(6) Estorno Interno do SIAFEM
CDIGO SEQUENCIAL

ndice dos eventos:


10.0.000 Previso da Receita
20.0.000 Dotao da Despesa
30.0.000 Movimentao de Crdito
40.0.000 Empenho da Despesa
50.0.000 Apropriaes, Retenes, Liquidaes e Outros
51.0.000 Apropriaes de Despesas
52.0.000 Retenes e Obrigaes
53.0.000 Liquidaes de Obrigaes
54.0.000 Registros Diversos
55.0.000 Apropriaes de Direitos
56.0.000 Liquidao de Direitos
60.0.000 Restos a Pagar
61.0.000 Liquidao de Restos a Pagar
70.0.000 Transferncias Financeiras
80.0.000 Receitas

245

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Os eventos mantm correlao com os documentos de entrada do


SIAFEM, exceo dos eventos de classe 50, 60, 70 e 80, que podem
aparecer indistintamente na NL, OB e GR.
Os eventos 10.0.XXX so preenchidos de forma individual na NL, e
se destinam a registrar a previso da receita.
Os eventos 20.0.XXX so indicados na ND e objetivam registrar a
dotao da despesa. Tais eventos so preenchidos de forma individual,
com algumas excees de utilizao conjugada, porm com eventos da
mesma classe.
Os eventos 30.0.XXX so indicados de forma individual na NC e se
destinam a registrar a movimentao de crditos oramentrios.
Os eventos 40.0.XXX so preenchidos na NE ou PE, de forma
individual, e objetivam registrar a emisso de empenhos ou PrEmpenhos.
Os eventos 50.0.XXX , quando preenchidos na NL, no podem ser
apresentados de forma individual, exceto os de classe 54, isto porque
so eventos representativos de partida contbil de dbitos (classes 51,
53 e 55) e de crditos (52 e 56). A combinao natural destes eventos
a seguinte.
Os eventos 51.0.XXX so utilizados sempre que a despesa for
conhecida, esteja ou no em condies de pagamento. Estes eventos
exigem como complemento, eventos 52.0.XXX para o caso de reteno
da respectiva obrigao na NL. Em se tratando de pagamento direto, o
evento de despesa utilizado na OB que apropriar e liquidar
simultaneamente a despesa.
Os eventos 52.0.XXX so utilizados normalmente em conjunto com
os 51.0.XXX, sempre que houver reteno da obrigao para pagamento
posterior.
Os eventos 53.0.XXX so utilizados para liquidar obrigaes
retidas atravs dos eventos 52.0.XXX e suas dezenas finais mantm, na
sua maioria, correlao entre si, para facilitar a identificao e o uso dos
mesmos.

246

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Os eventos 54.0.XXX so utilizados de forma individual e se


destinam a realizao de registros contbeis diversos
Os eventos 55.0.XXX so utilizados para apropriar os valores
representativos de direitos inclusive por desembolsos efetuados pela
prpria unidade gestora para prestao de contas posterior.
Os eventos 56.0.XXX so utilizados para liquidar os direitos
apropriados pelos eventos 55.0.XXX, e suas dezenas finais mantm, na
sua maioria, correlao entre si, para facilitar a identificao dos
mesmos.
Os eventos 61.0.XXX so utilizados para liquidar os retos a pagar
inscritos no final do exerccio anterior, e exigem como contrapartida
eventos de sada de Bancos.
Os eventos 70.0.XXX so utilizados para realizao de
transferncias financeiras, e exigem como contrapartida eventos de
sada de Bancos.
Os eventos 80.0.XXX so utilizados para apropriao da receita, e
exigem como contrapartida eventos de entrada em bancos.

9.2.4.2.2 Regime Contbil


A referida Lei 4.320/64, em seu art. 35 determina o seguinte:
art. 35 Pertencem ao exerccio financeiro:
I as receitas nele arrecadadas;
II as despesas nele legalmente empenhadas.
Essa Lei consagrou o regime contbil misto para a Contabilidade
Aplicada Administrao Pblica no Brasil, ou seja; de caixa para as
receitas (as receitas nele arrecadadas = pelo ingresso dos recursos
financeiro) e o de competncia para as despesas.

247

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.2.4.2.3 Campo de Aplicao


O campo de aplicao da Contabilidade pblica restrito
administrao direta e indireta, nos seus quatro nveis de governo:
Federal, Estadual, Municipal e Distrito Federal, bem como as suas
Autarquias e Fundaes.
Com o advento do SIAFI SISTEMA DE ADMINISTRAO
FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL, em 1987, a aplicao da
contabilidade pblica passou a alcanar as empresas pblicas e algumas
empresas de economia mista que participam do Oramento Fiscal e de
Seguridade.
As normas da Lei de Responsabilidade Fiscal buscam garantir
maior transparncia nos registros do dinheiro pblico e emplementam os
procedimentos contbeis previstos pela Lei 4.320/64.
QUETIONRIO DE VERIFICAO 22: Sistema de Contabilidade
Verificar se:
N.

01

02

03

04
05

E xcelente
PROCEDIMENTOS

As
atividades
compreendidas
na
contabilidade
so
exercidas
por
profissionais legalmente habilitados e
capazes
de
assumir
toda
a
responsabilidade?
O sistema utilizado pelo Estado para
controle e registro dos atos e fatos
contbeis atende as necessidades do
rgo/entidade de forma tempestiva e
segura?
Existem tcnicas e procedimentos de
controle que permitam as identificaes
das reas de riscos ou falhas no sistema
contbil?
Os saldos registrados nas rubricas Caixa
e Bancos so autnticos?
As instalaes e equipamentos so
adequadas para realizao das tarefas?
248

R egular P recrio

timo
NO

SIM

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

06

07
08
09
10
11

12

13

14

15
16

17

18

19

CGE

Os valores registrados nas rubricas


Caixas e Bancos esto efetivamente
disponveis?
A movimentao de recursos nas contas
bancrias efetuada somente por
pessoas formalmente autorizadas?
As conciliaes bancrias so preparadas
mensalmente?
H comprovao dos registros contbeis
com os extratos bancrios?
As
pendncias
detectadas
so
regularizadas por pessoa independente?
Existem saldos paralisados materialmente
significativos
em
contas
correntes
bancrias?
H comunicao imediata aos banco, em
casos de substituio de empregados
responsveis
por
movimentao
bancrias?
feita a anlise e, se necessrio, a
regularizao de valores em trnsito e de
outras pendncias dentro do respectivo
ms?
As datas e valores registrados na conta de
aplicaes financeiras conferem com os
avisos bancrios que comprovam as
operaes de aplicao e resgate ?
As aplicaes foram feitas sem prejuzo
de outros compromissos relevantes?
H segregao de funes de forma a
evitar o controle fsico e contbil das
transaes por uma s pessoa?
H conferncia minuciosa de toda a
documentao
apresenta
para
comprovao dos registros contbeis?
As demonstraes contbeis esto
preenchidas corretamente e evidenciam a
veracidade dos registros no SIAFEM?
A documentao que compe as
prestaes de contas mensais e anuais
est sendo entregue aos rgos
249

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

solicitantes em tempo hbil?

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.

9.2.5 Sistema de Patrimnio


O controle patrimonial o conjunto de normas, procedimentos que
orientam o registro, a movimentao, a guarda e a conservao do
patrimnio pblico.
Os critrios e os detalhamentos patrimoniais esto definidos no
Manual de Instrues do Patrimnio, elaborado pela Secretaria da
Administrao do Estado, devendo ser estudado como suplemento deste
tema.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 23: Sistema de Patrimnio


Verificar se:
N.

E xcelente
PROCEDIMENTOS

O registro dos bens mveis procedido


pela repartio que diretamente os
administra feito vista dos
documentos que identifiquem aquisio
ou baixas realizadas?
A quantidade fsica est de acordo com
os registros analticos e inventrios, e
0
os valores constantes do inventrio
guardam conformidade com o Balano
Patrimonial?
As fichas ou outro sistema de registro
dos bens contm as informaes
0
bsicas atualizadas pertinentes a sua
identificao; numero de tombamento,
cdigo de classificao patrimonial,
250

R egular P recrio

timo
NO

SIM

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

4
5
6
7
8

10

11

12

13

14

CGE

documento de aquisio de origem,


valor; localizao e nmero de termo de
responsabilidade?
Os bens
0
esto inscritos pelo valor de
aquisio?
Os inventrios so organizados por
0
comisso designada por portaria
expedida por autoridade competente?
Os 0bens esto identificados por
plaquetas patrimoniais?
O material
0
bibliogrfico contm o
carimbo do patrimnio?
Os bens so colocados em uso
0
mediante assinatura
de temo de
responsabilidade?
A movimentao dos bens somente
realizada
0
mediante documento do setor
de patrimnio a fim de assegurar a
atualizao dos registros?
So efetuadas verificaes peridicas
1
para constatar a existncia dos bens,
bem como seu estado de conservao?
So
lavrados
termos
de
responsabilidade
1
sempre que h
mudana de responsvel pela guarda
dos mesmos?
So selecionados periodicamente os
bens considerados inservveis, para
adoo
1 de providencias com vistas ao
reaproveitamento, alienao ou cesso
dos bens na forma da legislao em
vigor?
O termo de baixa utilizada somente no
caso em que o bem deixe de existir
1
como no caso de acidente que o
desintegre, impossibilitando a sua
alienao mesmo como sucata?
H sindicncia pelo desaparecimento de
algum
1 bem patrimonial. Caso positivo,
solicitar os processos para exame e
expor no relatrio de auditoria as
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CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

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CGE

providncias
e
concluses
da
sindicncia?
O termo de baixa, nos casos de roubo
ou 1 extravio,

utilizado
independentemente da imputao de
responsabilidade?
Os termos de baixa, bem como os
processos
de
alienao
aps
1
concludos, so encaminhados ao rgo
de contabilidade analtica para os
registros de sua competncia?
A alienao por venda operada por
1
concorrncia, leilo ou convite, na forma
da legislao regular da matria?
A alienao por doao efetuada
1
somente para as instituies previstas
na legislao?
A cesso de materiais somente
realizada
1
entre rgos da Administrao
Estadual e se lavrado o termo pelo
valor de aquisio ou de produo?
A doao dos bens considerados
ociosos
anti-econmicos
e
irrecuperveis
2
presente s razes de
interesse social, realizada em favor
dos rgos ou entidade indicadas na
legislao em vigor?
Os bens imveis com todas as suas
edificaes esto registrados em
cartrio de imveis em nome do Estado,
e foram averbadas as construes
efetuadas posteriormente?
A contabilidade mantm os registros
sintticos dos bens imveis?
Os imveis pertencentes Administrao
Direta e Indireta, esto registrados no
Setor de Patrimnio do Estado?
A Unidade mantm em arquivo as
escrituras, certides de registro e os
termos ou processos de cesso,
doao, permuta e alienao dos bens
imveis?
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CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

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CGE

Est sendo atualizado anualmente o


inventrio dos bens imveis?
Os elementos constantes dos registros
correspondentes s caractersticas do
imvel, inclusive quanto ao estado de
conservao?
Todos os imveis foram arrolados no
inventrio e os valores consignados
guardam consonncia com os registros
no Balano Patrimonial?
Os bens imveis do Estado que esto
sob administrao da Unidade foram
cadastrados, avaliados e registrados
nas contas prprias?
A unidade possui imveis residenciais?
Em caso positivo quantificar.
Os ocupantes dos imveis residenciais
exercem cargos especificados na
legislao pertinente?
A Unidade esta cobrando taxas de
ocupao calculada e atualizada de
acordo com a legislao vigente?
O ocupante de imvel funcional
responsvel por todas as despesas de
consumo e servios?
So alugados a terceiros no servidores
e se os preos cobrados so
compatveis com o mercado local?
A compra ou locao de imveis foi
precedida de consulta formal da
unidade interessada ao setor de
responsvel pelo Patrimnio Estadual e
foi realizada aps o pronunciamento
daquele rgo, atestando inexistncia
ou
indisponibilidade
de
imvel
adequado?
Na avaliao dos imveis do Estado foi
cumprido o determinado pela legislao
pertinente?
Est sendo recolhido ao Tesouro
Estadual o produto da alienao de
253

( )

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

imveis do Estado?

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.
9.2.6 Sistema de Almoxarifado
O Sistema de Almoxarifado compreende o conjunto de normas e
procedimentos que orientam a estrutura de armazenamento, segurana,
controle e registro de entrada e sada de materiais, bem como os
critrios de inventrios e avaliao de desempenho da administrao dos
bens adquiridos.
9.2.6.1 Estrutura de Armazenamento
A estrutura de armazenamento deve ter como componentes
mnimos o espao fsico, o leiaute e as tcnicas de estocagem e de
localizao dos materiais estocados.
Espao Fsico
O espao destinado ao Almoxarifado ou Depsito deve ter o
mximo de flexibilidade para oferecer conforto de armazenagem e de
ambiente de trabalho, contendo os seguintes requisitos mnimos:
a) paredes lavveis;
b) piso lavvel e antiderrapante;
c) o ar deve circular sem anteparos por toda a seo;
d) a luminosidade deve ser bem distribuda, permitindo boa
visualizao dos itens e respectiva identificao;
e) temperatura ambiente entre 15 e 30 C;
f) extintores de incndio instalados em locais estratgicos e com
acesso sem obstculos;
g) proteo contra insetos, roedores, roubos e furtos.
254

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Leiaute
As reas e os itens devero ser organizados e identificados da
melhor forma possvel, proporcionando:
a) pronto acesso aos itens;
b) alto grau de flexibilidade do arranho fsico;
c) eficiente aproveitamento do espao;
d) minimizao das perdas por deteriorao e/ou desvio;
e) garantia dos requisitos de segurana individual e coletiva;
f) reduo no tempo gasto no atendimento das requisies.
Tcnicas de Estocagem
A dimenso e as caractersticas de materiais e produtos podem
exigir desde a instalao de uma simples prateleira at complexos
sistemas de armaes, caixas e gavetas, podendo ser assim
generalizadas:
a) Caixas so adequadas para itens de pequenas dimenses;
b) Prateleiras so fabricadas em madeira ou perfis metlicos,
destinando-se a peas maiores ou para o apoio de gavetas ou caixas
padronizadas;
c) Rachs so construdos em madeira ou ao estrutural
especialmente para acomodar peas longas e estreitas como tubos,
vergalhes, barras, tiras, etc;
d) Empilhamento o arranjo que permite o aproveitamento
mximo do espao vertical, formando, sob estrados de madeira, uma
espcie de prateleira por si s.
Localizao de Materiais
A precisa localizao dos materiais estocados requer o uso de
simbologia (codificao) representativa de cada local, favorecendo a
classificao de materiais para se ter controle eficiente dos estoques,
255

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

procedimentos adequados de armazenagem e operacionalizao do


almoxarifado de maneira correta.
9.2.6.2 Segurana
O Estoque Mnimo, tambm chamado de Estoque de Segurana,
a quantidade mnima que deve existir em estoque para cobrir eventuais
atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento
ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas. O
Estoque Mnimo pode ser determinado mediante a fixao de projeo
mnima (projeo estimada do consumo).
9.2.6.3 Controle
O Controle de Estoques recai sobre o servidor regularmente
designado como Responsvel pelo Almoxarifado, devendo ser feito de
forma mecnica e com o auxlio de sistema informatizado.
Responsvel pelo Almoxarifado
Na designao do Responsvel pelo Almoxarifado deve-se atentar
para a observncia do princpio da segregao de funes, a fim de
coibir o envolvimento de uma nica pessoa em vrios processos,
reduzindo, assim, o risco de fraude e erro, como, por exemplo, nos casos
em que o Chefe de Almoxarifado tambm responsvel pelas atividades
de compras de material.
Substituio do Almoxarife
Sempre que houver substituio do Almoxarife deve ser feito, de
imediato, o levantamento de suas contas.
Controle de Estoques
Para assegurar um efetivo e eficiente controle de estoques, que
possa ensejar compras oportunas e dentro dos padres de consumo,
devemos observar suas principais funes, que so:
a) determinar o que deve permanecer em estoque (nmero de
itens);

256

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) determinar quando se devem reabastecer os estoques


(periodicidade);
c) determinar quanto de estoque ser necessrio para um
perodo predeterminado;
d) acionar o Departamento de Compras para executar aquisio
de estoque;
e) receber e armazenar os materiais adquiridos;
f) controlar os estoques em termos de quantidade e valor e
fornecer informaes sobre a posio do estoque;
g) realizar inventrios peridicos para avaliao da quantidade e
estado dos materiais estocados;
h) identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
9.2.6.4 Registro de Entrada e Sada
A movimentao de entrada e sada de materiais registrada de
maneira a evidenciar o saldo de estoque para efeito de controle e
oportuno subsidio Contabilidade e s Comisses de Inventrio.
Recebimento de Material
O responsvel pelo Almoxarifado, ao receber o material, deve
observar se a especificao constante da Nota Fiscal guarda
consonncia com a da Nota de Empenho, atendendo, quando for o caso,
o disposto no 8 do art. 15 da Lei Federal n 8.666/93.
Requisio de Material
A sada de material do Almoxarifado deve ocorrer, sempre,
mediante o preenchimento de ficha padronizada, conforme modelo
abaixo, com a devida assinatura do requisitante.
Materiais Inservveis e/ou Obsoletos
Os materiais inservveis e/ou obsoletos que dificultam a otimizao
do espao fsico do Almoxarifado e a correta armazenagem dos
257

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

materiais em uso devem ser baixados do estoque, com o devido


conhecimento e autorizao do Ordenador de Despesa da UG.
Material com Prazo de Validade Vencido
O material que apresenta perda de sua caracterstica normal deve
ser retirado do Almoxarifado, devendo tal retirada ser precedida de
processo devidamente autorizado pela autoridade superior, adotando-se,
paralelamente a isso, rgido controle a fim de eliminar perdas.
Material de Consumo Adquirido com Suprimento de
Fundos
O material de consumo adquirido mediante Suprimento de Fundos
deve ter o seu registro de entrada e sada, utilizando, quando for o caso,
no final da prestao de contas, o evento 540025 Incorporao de
Almoxarifado.
9.2.6.5 Critrios de Inventrios
Os inventrios dos bens de almoxarifado devem ser efetuados por
Comisso designada pelo Titular do rgo ou Entidade, por ocasio das
avaliaes peridicas e encerramento do exerccio.
Comisso de Inventrio
Os servidores dos almoxarifados no participaro das Comisses
de Inventrio, devendo prestar colaborao aos seus membros, quando
necessrio.
Inventrio Fsico
Consiste na contagem fsica dos itens de estoque do Almoxarifado
ou Depsito para aferir a preciso dos registros, verificando:
a) discrepncias em valor entre o estoque fsico e o estoque
contbil;
b) discrepncias entre registros e o fsico (quantidade real na
prateleira);

258

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

c) apurao do valor total do estoque (contbil) para efeito de


balanos ou balancetes. Neste caso o inventrio realizado
prximo ao encerramento do ano fiscal.
Os inventrios podem ser: Inventrios Gerais e Inventrios
Rotativos.
Inventrios Gerais
Efetuados ao final do exerccio, abrangem todos os itens de
estoque de uma s vez. So operaes de durao relativamente
prolongada, que, por incluir quantidade elevada de itens, impossibilitam
as reconciliaes, anlise das causas de divergncias e,
conseqentemente, ajustes na profundidade.
Inventrios Rotativos
As contagens so efetuadas com maior freqncia, distribudas ao
longo do ano, porm concentradas cada vez em menor quantidade de
itens, proporcionando reduo na durao da operao e melhores
condies de anlise das causas de ajustes visando ao melhor controle.
Preparao para o Inventrio
Uma boa preparao para o inventrio imprescindvel para a
obteno de bons resultados, devendo ser providenciados:
a) definio dos convocados e dos locais de trabalho, datas e
horrios;
b) meios de registro de qualidade e quantidade adequada para
uma correta contagem;
c) reanlise da arrumao fsica;
d) esclarecimento sobre o mtodo da tomada do inventrio;
e) atualizao e anlise dos registros;
f) mapa da documentao e movimentao de materiais a serem
inventariados.

259

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Contagem do Estoque
Todo item do estoque sujeito ao inventrio deve ser contado duas
vezes. Se a primeira contagem no conferir com a segunda faz-se
necessrio uma terceira contagem por equipe diferente da que contou
anteriormente.
Reconciliaes e Ajustes
O setor envolvido no controle de estoque deve providenciar
justificativas para as variaes ocorridas entre o estoque contbil e o
inventariado. Aps aprovao do ajuste do inventrio deve ser emitida
relao autorizando os ajustes devidos.
9.2.6.7 Avaliao de Desempenho
A administrao dos bens de almoxarifado deve proporcionar
desempenho satisfatrio que garanta nvel timo de estoque para manter
suas atividades sem interrupo e oferea atendimento eficiente aos
usurios.
Consumo Mdio Mensal
a quantidade referente mdia aritmtica das retiradas mensais
de estoque. A fim de que haja um grau de confiabilidade razovel, esta
mdia dever ser obtida do consumo dos ltimos seis meses.
Rotatividade
A Rotatividade ou Giro do Estoque uma relao existente entre o
consumo anual e o estoque mdio do produto. Exemplificando, se o
consumo anual de um item foi de 800 unidades e o estoque mdio de
100 unidades, o giro do estoque seria de 8 vezes ao ano.
Previso de Estoque
O estudo dos estoques est pautado na previso do consumo de
material. A previso de consumo ou da demanda estabelece estimativas
futuras, definindo quais produtos, quanto desses produtos e quando
sero adquiridos. A previso deve sempre ser considerada como a
hiptese mais provvel dos resultados.

260

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Tempo de Reposio
o tempo gasto desde a verificao de que o estoque precisa ser
reposto at a chegada efetiva do material no Almoxarifado, podendo
tempo ser desmembrado em trs partes:
a) Emisso do Pedido: Tempo que leva desde a emisso do
pedido de compra at a chegada ao fornecedor;
b) Preparao do Pedido: Tempo que leva o fornecedor para
providenciar o material, emitir o faturamento e deix-lo em
condies de ser transportado;
c) Transporte: Tempo que leva da sada do fornecedor at o
recebimento do material.
Avaliao dos Bens de Almoxarifado
Os bens de almoxarifado so avaliados pelo preo mdio
ponderado das compras, consoante o disposto no inciso III do art. 106 da
Lei Federal n 4.320/64.
QUESTIONRIO DE VERIFICAO 24: Sistema de Almoxarifado
Verificar se:
N.
01
02
03
04

05
06

E xcelente
PROCEDIMENTO

timo
NO

O almoxarifado administrado por


(
responsvel regularmente designado?
feita a escriturao analtica dos materiais
(
existentes no almoxarifado?
O controle do almoxarifado feito atravs
(
de sistema informatizado?
O sistema informatizado alimentado em
ordem cronolgica das entradas e sadas (
dos materiais?
A movimentao de materiais sempre feita
em duas vias e devidamente assinada pelos (
responsveis pelos respectivos setores?
As notas fiscais e faturas de entrada de
(
materiais esto sendo atestadas por
261

R egular P recrio

SIM

QUALIDADE
E O R P

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CGE

servidores habilitados e devidamente


arquivadas no almoxarifado?
O recebimento do material feito mediante
conferncia da documentao hbil com o
rigor da conferncia entre as especificaes
do material contidas no empenho e na nota
fiscal?
A movimentao de entrada e sada de
material de consumo ou permanente
registrada de maneira a evidenciar o saldo?
So fornecidos e enviados oportunamente
os elementos necessrios dos estoques
contabilidade?
Nas requisies constam a descrio e
quantidade do material solicitado, bem como
a identificao da unidade solicitante?
Esto sendo procedidos inventrios e
lavrados os termos de responsabilidade
sempre que h mudana de responsvel
pela guarda do almoxarifado?
H reviso e analise freqentes do estoque
com o objetivo de identificar os itens ativos e
inativos?
Foi inventariada por comisso legalmente
constituda a tomada de contas anual do
responsvel pelo almoxarifado?
Os
valores
consignados
guardam
consonncia com os grafados no balano
patrimonial?
Constam dos inventrios levantados todas
as especificaes dos materiais e os valores
unitrios e totais?
A transferncia do material permanente
feita por meio da nota de transferncia ou
outro documento equivalente?
Os inventrios fsicos so efetuados por
servidores devidamente credenciados?
A baixa dos materiais em desuso, obsoleto,
deteriorado ou de pouca utilizao
apurada e formalizada por comisso
nomeada pela autoridade competente?
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( )

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CGE

Nos casos de desaparecimento, avaria,


desvio de material, a houver comunicao
chefia superior?
Existe local apropriada para a guarda de
material inflamvel?
As instalaes do almoxarifado oferecem
segurana contra roubo, incndio e outras
intempries que possam recair sobre os
bens estocados?
utilizado o preo mdio para fixao do
valor unitrio quando da sada do
almoxarifado?
Nos casos de alienao, a avaliao do
material foi feita em conformidade com os
preos praticados no mercado?
As cesses de materiais ociosos ou
recuperveis foram efetivadas mediante
termo prprio?
A venda do material foi efetuada mediante
leilo?
As doaes de materiais foram efetuadas
em razo de interesse social a rgos e
entidades da administrao pblica direta e
indireta e instituies filantrpicas do Estado
e dos Municpios?
A inutilizao e/ou abandono de material foi
registrada mediante termo prprio ou
justificativa?
Esto sendo emitidos mensalmente os
relatrios de movimentao de almoxarifado
RMA, e encaminhados ao setor
responsvel pela contabilizao?
Os registros nas fichas de estoque contm
todas as informaes necessrias
identificao e movimentao de material?
O estoque fsico corresponde ao saldo do
controle fsico-financeiro?
Foi implementada atividade que objetive a
otimizao fsica do material em estoque,
sua
realizao,
recuperao
e
movimentao
daqueles
considerados
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CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

ociosos ou recuperveis?
Os
almoxarifados
das
unidades
32 descentralizadas so controlados pelo (
almoxarifado central?
A instituio utiliza o evento de consumo
33
(
imediato?

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
____________.
9.2.7 Sistema de Recursos Humanos
o conjunto de normas e procedimentos que compreendem a
estrutura da administrao dos recursos humanos orientada para a
organizao e definio dos cargos e funes pblicas, por meio dos
planos de cargos, carreiras, subsdios ou outro sistema de remunerao,
do provimento, na forma da lei, da avaliao, dos afastamentos, do
processo de capacitao de pessoal, dos regimes prprio e geral de
previdncia social e dos planos de sade para o servidor pblico.
CARGO PBLICO
o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional, que devem ser desenvolvidas pelo servidor
pblico.
Os cargos pblicos so criados por lei e possuem denominao,
funes e remunerao prprias, podendo ser divididos, segundo sua
natureza, em cargos de provimento efetivo, de provimento em comisso
ou de provimento vitalcio, conforme seus tipos e definies especficas.
Tipos de Cargos
Os cargos pblicos podem ser de carreira, isolado, tcnico e de
chefia, assim definidos:
a) Cargo de carreira o escalonado em classes de acesso
privativo de seus titulares.
264

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) Cargo isolado o nico em sua categoria, no sendo


escalonado em classes e so criados observando-se a natureza da
funo e as exigncias do servio, no sendo sua criao de livre arbtrio
do legislador.
c) Cargos tcnicos so os que exigem conhecimentos profissionais
especializados para seu desempenho em virtude da natureza cientfica
ou artstica das funes que encerra.
d) Cargo de Chefia o que se destina direo de servios e
pode ser de carreira ou isolado, de provimento efetivo ou em comisso,
dependendo de sua lei de criao.
Provimento
Constitui-se no processo administrativo atravs do qual o servidor
pblico investido no exerccio do cargo, emprego ou funo pblica,
por meio de nomeao, readaptao, reverso, reintegrao,
reconduo e aproveitamento, desdobrando-se nos seguintes tipos:
a) provimento efetivo - o que se faz em cargos pblicos de
carreira, isolado e tcnico, mediante seleo atravs de concurso pblico
de provas ou provas e ttulos;
b) Provimento em comisso - o que se faz em cargo pblico
declarado em lei de livre nomeao e exonerao por ato dos Chefes
dos Poderes do Estado;
c) Provimento vitalcio - o que se faz em cargos criados pelas
Constituies dos Estados, mediante nomeao do chefe do Poder
Executivo.
Formas de Provimento
As formas de provimento de cargo pblico so a nomeao,
readaptao, reverso, reintegrao, reconduo e aproveitamento.
A nomeao o ato inicial originrio, privativo do Chefe do
Governo, que precede a posse. A posse o ato de aceitao dos nus e
encargos da funo pelo nomeado e devero constar de seu termo as
atribuies, deveres, responsabilidades e direitos inerentes ao cargo.
265

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Exerccio o efetivo desempenho das atividades atribudas ao


empossado.
O servidor pblico cumprir a jornada de trabalho fixada ao
respectivo cargo observado os limites legais. Os servidores ocupantes
de cargo em comisso ou funo de confiana submetem-se a regime
integral com dedicao exclusiva.
Estgio probatrio o perodo compreendido entre o incio do
exerccio e a aquisio da estabilidade, em que sero analisadas, por
trinta e seis meses, a aptido e capacidade do servidor atravs de
avaliao especial de desempenho, exigida apenas para os cargos de
provimento efetivo.
Estabilidade a garantia do servidor nomeado em cargo de
provimento efetivo que lhe garante a permanncia no servio pblico
aps trs anos de efetivo exerccio, ou seja, aps aprovao do estgio
probatrio. S perder o cargo atravs de sentena judicial transitada em
julgada ou mediante processo administrativo disciplinar em que lhe seja
assegurada ampla defesa ou, ainda, mediante reprovao em
procedimento de avaliao peridica de desempenho.
A readaptao a forma de provimento na qual o servidor passa
a ocupar cargo ou funo que lhe seja mais compatvel sob o ponto de
vista fsico, psquico ou intelectual, atendido o interesse pblico.
A reverso a forma de provimento mediante o qual o servidor
aposentado por invalidez retorna a atividade por ter sido declarado
insubsistentes os motivos da aposentadoria pela Junta Mdica Oficial do
Estado.
A reintegrao a forma de provimento em que o servidor
reinvestido ao cargo anteriormente ocupado, do qual foi desprovido,
mediante a anulao, administrativa ou judicial, do ato demissionrio.
A reconduo a forma de provimento onde o servidor efetivo
estvel retorna ao cargo anteriormente ocupado se for inabilitado em
estgio probatrio relativo a outro cargo ou se vier a perde-lo por
reintegrao do ocupante anterior.

266

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

O aproveitamento a forma de provimento onde h o reingresso


do servidor em disponibilidade quando haja cargo vago de natureza e
vencimento compatveis com o anteriormente ocupado.
A disponibilidade ocorre com a cessao do exerccio do servidor
no cargo em virtude de sua extino ou declarao de sua
desnecessidade at seu adequado aproveitamento em outro cargo. O
servidor em disponibilidade receber sua remunerao proporcional ao
tempo de servio.
Avaliao Especial de Desempenho do Servidor
O sistema de avaliao tem a finalidade de apurar se o servidor
apresenta condies para o exerccio do cargo, observando-se os
aspectos relacionados moralidade, assiduidade, disciplina e eficincia.
O processo de avaliao ser conduzido por comisses institudas
pelo titular da pasta de cada unidade da Estrutura Bsica do Poder
Executivo, sendo composta por trs membros e tendo como presidente,
obrigatoriamente, o Chefe da Unidade Setorial de Recursos Humanos.
As avaliaes so feitas de seis em seis meses, observados os
seguintes procedimentos:
a) informativo - ocorrer atravs do preenchimento do Informe de
Desenvolvimento Individual IDI, na conformidade das regras
estabelecidas pela Instruo Normativa Geral n. 01, de 4 de setembro
de 2000, expedida pela Secretaria de Administrao do Estado;
b) avaliatrio - ser realizado pela Comisso de Avaliao
Especial de Desempenho que analisar as informaes prestadas e
atribuir uma nota (de 0 a 10) ao servidor, na conformidade da citada
ING n. 01/00.
As comisses devero encaminhar para a SECAD/DAPES, no
prazo mximo de 30 (trinta) dias, aps o semestre avaliado, as
avaliaes com todos os documentos utilizados, exceto a sexta
avaliao, que dever ser encaminhada SECAD/DAPES at o prazo
mximo de 60 dias antes do trmino do estgio probatrio.

267

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

A SECAD/DAPES responsvel pelo treinamento e gesto do


Sistema de Avaliao de Desempenho, sendo de competncia do titular
de cada pasta a homologao da avaliao em estgio probatrio de
seus respectivos servidores.
Vacncia
o ato administrativo pelo qual o servidor pblico destitudo do
cargo, emprego ou funo e pode ocorrer mediante a exonerao,
demisso, readaptao, aposentadoria, posse em outro cargo
inacumulvel, falecimento ou promoo:
A exonerao a excluso do servidor do servio pblico que
pode ocorrer a pedido do prprio servidor se for estvel, ou ex officio. A
ltima ocorrer quando se tratar de cargo em comisso e funes
gratificadas, quando no forem satisfeitas as exigncias do estgio
probatrio, quando o servidor empossado no entrar em exerccio no
prazo legal ou quando no forem satisfeitas as condies de
permanncia no cargo por insuficincia de desempenho.
A demisso a excluso do servidor do servio pblico
constituindo pena disciplinar decorrente da prtica de ilcito
administrativo. De aplicao casustica, a demisso ato vinculado que
poder ser praticado pela Administrao mediante prvio processo
administrativo em que seja assegurado ao servidor a ampla defesa ou
pelo Poder Judicirio em processo regular.
A readaptao ocorre quando o servidor readaptado para outro
cargo ficando seu cargo de origem sem titular.
A aposentadoria a passagem inatividade remunerada e pode
ocorrer por invalidez, compulsoriamente aos 70 anos, e voluntariamente
por tempo de servio.
A promoo ocorre quando o cargo anteriormente ocupado pelo
servidor fica sem um titular.
A remoo a realocao do servidor de uma unidade para outra
do mesmo rgo ou de um rgo para outro do mesmo Poder. Ela ser
de ofcio, por convenincia da Administrao Pblica; por motivos de
268

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

sade do servidor devidamente demonstrado e justificado perante a


Junta Mdica Oficial do Estado, a requerimento do servidor.
A redistribuio o deslocamento do cargo, seja ele possuidor
de titular ou no, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder e
ocorrer de ofcio para o ajuste de pessoal s necessidades dos
servios.
A substituio ocorre quando os servidores substituem os cargos
de chefia, funo de confiana e direo. Estes podem ter seus
substitutos indicados no Regimento Interno ou, em sua omisso,
previamente designado pelo dirigente mximo do rgo ou entidade.
EMPREGO PBLICO
uma unidade de atribuies do servidor, distinguindo-se de
cargo pblico em virtude de sua vinculao ser contratual e sob a
regncia da CLT.
FUNO PBLICA
a atividade a ser desempenhada pelo servidor pblico, podendo
ser denominada de acordo com a atribuio designada.
LOTAO
o nmero de servidores que devem exercer funes em cada
repartio, servio ou na totalidade da Administrao. A lotao pode ser
classificada em numrica ou bsica e nominal ou supletiva.

Lotao numrica ou bsica

a discriminao de todos os cargos e funes da unidade


administrativa.

Lotao nominal ou supletiva

a designao nominal do servidor para o preenchimento dos


cargos do quadro numrico, ou seja, o preenchimento nominal da
lotao numrica.

269

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

FRIAS
O servidor a cada doze meses de exerccio far jus a 30 dias de
frias que podero ser acumuladas at o mximo de dois perodos. As
frias do servidor podero ser parceladas em duas etapas a pedido do
servidor e convenincia da Administrao. Quando as frias forem
parceladas, o servidor receber o adicional de frias na fruio da
primeira etapa. vedada a converso em pecnia de qualquer perodo
de frias. As ocorrncias passveis de interrupo de frias so:
calamidade pblica; comoo interna; convocao para Tribunal do Jri;
servio militar ou eleitoral; necessidade de servio declarada pela
autoridade mxima do rgo, sendo que o restante do perodo dever
ser gozado de uma s vez.
LICENA
a autorizao para a ausncia do servidor de seu local de
trabalho, com ou sem prejuzo da remunerao e esto previstos nos
artigos 85 a 102 da Lei n 1.050, de 10.02.1999. As hipteses de
licenas concedidas ao servidor pblico so: licena para tratamento de
sade; licena por motivo de doena em pessoa da famlia; licena por
motivo de gestao ou adoo; licena por motivo de afastamento do
cnjuge ou companheiro (a); licena para servio militar; licena para
atividade poltica;licena para capacitao; licena para tratar de
interesses particulares; licena para desempenho de mandato classista.

Licena para tratamento de sade

a licena concedida ao servidor sem prejuzo da remunerao a


que faz jus em virtude de doena do prprio servidor que o incapacite de
trabalhar. Essa licena concedida com base em percia mdica e
feita a pedido ou de ofcio, sendo necessria inspeo feita pela Junta
Mdica Oficial do Estado quando superior a trs dias. Se o servidor
atingir o limite de 30 dias de licena para tratamento de sade no mesmo
exerccio, sendo consecutivos ou no, dever passar pela inspeo da
Junta Mdica Oficial para nova concesso independentemente da sua
durao.
O prazo legal para o pedido de prorrogao da licena um dia
til antes do vencimento da licena a ser prorrogada.
270

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

As licenas referentes a cirurgias, exceto de carter urgente,


devem ser requeridas com dez dias de antecedncia para a Junta
Mdica Oficial, acompanhado do laudo expedido pelo profissional que
realizar o procedimento, devendo conter a devida justificativa e a
fundamentao clnica. As cirurgias estticas s sero concedidas em
casos especiais, devendo o servidor requerente comparecer previamente
Junta Mdica Oficial para anlise e deciso.
A licena s ser deferida se a documentao exigida e
apresentada Junta Mdica Oficial estiver em conformidade com o
Anexo I, da Instruo Normativa Geral n 01/2003, de 01.10.2003 da
Secretaria da Administrao.
Os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comisso
ou de contrato temporrio especial, por serem vinculados ao Regime
Geral de Previdncia Social, a licena ser concedida nos mesmos
termos do auxlio-doena, sendo exigido o perodo mnimo de carncia
de 12 contribuies mensais, ressalvado os casos em que a natureza da
patologia seja originria ou decorrente de acidente, de qualquer
natureza ou do trabalho, bem como nos casos das doenas que
independem de ausncia para a concesso do auxlio-doena,
constantes da Instruo Normativa INSS/DC n 118, de 14.01.2005.
Caso no sejam preenchidos os requisitos ser concedido apenas 15
dias de licena e no ser possvel a desativao do servidor da Folha
de Pagamento.

Licena por motivo de doena em pessoa da famlia

a licena concedida ao servidor sem prejuzo da remunerao a


que faz jus em virtude de doena do cnjuge ou companheiro (a), dos
pais, dos filhos, do padrasto, madrasta, enteado ou dependente que viva
s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, sendo
deferida por at 30 dias, podendo ser prorrogada por igual perodo e,
excedendo estes prazos, sem remunerao por at 90 dias. Decorrido
este prazo, a concesso de nova licena s ocorrer na hiptese de
nova patologia do mesmo membro da famlia ou advento de doena em
outro membro da famlia. Somente ser deferida tal licena se for
indispensvel a assistncia direta do servidor e no puder ser prestada

271

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

simultaneamente com o exerccio do cargo ou mediante compensao


de horrio.
Nos casos em que o prazo de 90 dias insuficiente para todo
o tratamento, poder ser concedida nova licena tendo como amparo
legal a Constituio Federal, artigos 227,229 e 230, o Estatuto da
Criana e do Adolescente (Lei n 8.069, de 13.07.1990), artigos 4 e 12, e
o Estatuto do Idoso (Lei n/ 10.741, de 01.10.2003), artigo 3.
Para a concesso dessa licena dever ser observado o
disposto no Estatuto do Servidor Pbico bem como o disposto na
Instruo Normativa Geral n 01/2003, de 01.10.2003 da Secretaria da
Administrao, sendo obrigatria a apresentao dos documentos
exigidos no Anexo I da citada Instruo Normativa Geral.
Ao servidor estabilizado, ocupante exclusivamente de cargo
em comisso e contrato temporrio especial, no ser concedida essa
licena pois o INSS no prev tal benefcio.

Licena por motivo de gestao ou adoo

A primeira a licena concedida gestante sem prejuzo da


remunerao por 120 dias, sendo que poder ter incio a partir do oitavo
ms, salvo prescrio mdica em contrrio. Em casos de nascimento
prematuro a licena dever ter incio a partir do dia imediato ao parto.
Em caso de natimorto, aps 30 dias a servidora ser submetida a exame
mdico e reassumir o exerccio caso seja considerada apta. Em caso
de aborto, comprovado por atestado mdico, ser concedido servidora
30 dias de repouso remunerado.
A segundo licena a concedida servidora que adotar
criana de at quatro meses de idade, que ter direito a licena por um
perodo de 60 dias.
A documentao exigida para a concesso de ambas est
prevista no Anexo I da Instruo Normativa Geral n 01/2003, de
01.10.2003 da Secretaria da Administrao.
No caso de servidora estabilizada, ocupante exclusivamente
de cargo em comisso ou contrato temporrio especial ser concedida
272

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

segundo o disposto sobre o salrio-maternidade, observando as normas


contidas na Lei n 8.231/91 c/c a Medida Provisria n 242, de
24.03.2005 e Instruo Normativa Geral n 01/2003, de 01.10.2003 da
Secretaria da Administrao, sendo que ter direito a 120 dias a partir do
parto, podendo ter incio a partir do oitavo ms, comprovado por atestado
mdico. Para os casos de aborto espontneo ou previsto em lei, a
licena ser de duas semanas. A adoo de criana divide o perodo da
licena de acordo com a idade desta: at um ano de idade, 120 dias; de
um a quatro anos de idade, 60 dias; de quatro a oito anos, 30 dias. A
competncia para a emisso da carta de concesso do benefcio salriomaternidade da Junta Mdica Oficial do Estado, desde que atendidos
os requisitos legais.

Licena por motivo de afastamento do cnjuge ou


companheiro (a)

a licena concedida ao servidor estvel ou estabilizado, sem


remunerao e por tempo determinado, para acompanhar cnjuge ou
companheiro, tambm servidor do Estado, deslocado para outro Estado
ou pas. Quando houver no local a que for deslocado o cnjuge
repartio dos Poderes do Estado, o servidor ter exerccio nela,
correndo conta do rgo que tm sua lotao, a remunerao a que
faz jus.

Licena para o servio militar

a licena concedida ao servidor convocado para o servio militar


obrigatrio e ser concedida nas condies e na forma prevista em lei
especfica, sendo que ter 30 dias, sem remunerao, para reassumir o
exerccio do cargo concludo o servio militar.

Licena para atividade poltica

a licena concedida ao servidor efetivo ou estabilizado candidato


a cargo eletivo. Essa licena pode ser dividida em duas fases: a primeira,
durante o perodo que mediar entre a escolha em conveno partidria e
a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral e
que ser concedida sem remunerao; a segunda, a partir do dia do
registro da candidatura perante a Justia Eleitoral at o dcimo dia
273

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

seguinte ao da eleio, somente pelo perodo de trs meses, com


recepo da remunerao do cargo efetivo.

Licena para capacitao

a licena concedida ao servidor efetivo, estvel ou estabilizado,


aps cada qinqnio de exerccio para participar de curso de
capacitao e que tenha relao com a rea de atuao de seu cargo,
por at trs meses e no interesse da Administrao, no sendo esses
perodos cumulveis. A remunerao do servidor durante o perodo de
licena ser a de seu cargo efetivo mais as vantagens permanentes.

Licena para tratar de interesses particulares

a licena concedida ao servidor estvel ou estabilizado, para


tratar de assuntos particulares sem remunerao e a critrio da
Administrao Pblica por at dois anos consecutivos, no sendo
concedida novamente antes de decorrido igual perodo do termino da
anterior ou se o servidor for nomeado, removido ou redistribudo antes
de dois anos de exerccio.

Licena para desempenho de mandato classista

a licena concedida ao servidor estvel ou estabilizado, para


desempenho de mandato em confederao, federao, associao de
classe de mbito nacional, sindicato representativo de categoria ou
entidade fiscalizadora de profisso, sendo obrigatrio que o cargo eleito
seja de direo ou representao constitudos legalmente. Essa licena
ser concedida, sem remunerao, pelo perodo do mandato podendo
ser prorrogado por uma vez em caso de reeleio.
AFASTAMENTO
a autorizao dada ao servidor para ausentar-se dos trabalhos
por perodo a ser determinado, previstos no artigo 103 da Lei n 1.050,
de 10.09.1999:

274

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Afastamento para servir a outro rgo ou entidade

a cesso do servidor estvel ou estabilizado para ter exerccio


em outro rgo ou entidade dos Poderes do Estado, podendo ser em
entes federados diferentes, nos seguintes casos:
a) exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana,
onde o nus ser do requisitante;
b) casos previstos em leis especficas, onde o nus ser
conforme dispuser a lei;
c) execuo de acordos, contratos e convnios que prevejam a
cesso de servidor do Estado para os Municpios, onde o nus ser
conforme dispuser o instrumento autorizativo.
O ato de afastamento do servidor para servir a outro rgo ou
entidade de competncia exclusiva do Chefe dos Poderes.

Afastamento para exerccio de mandato eletivo

a autorizao dada ao servidor para ausentar-se enquanto


estiver investido em mandato eletivo, contribuindo para a seguridade
social como se estivesse em exerccio, no podendo ser removido ou
redistribudo de ofcio para localidade diversa daquela onde exerce o
mandato e seguir as seguintes regras:
a) em mandato federal, estadual ou distrital, o servidor ficar
afastado do cargo sem percepo da remunerao;
b) em mandato de Prefeito ou Vice-prefeito, o servidor ficar
afastado do cargo facultando-lhe optar por sua remunerao;
c) em mandato de Vereador, sendo-lhe compatvel o horrio, o
servidor receber a remunerao de seu cargo efetivo ou estabilizado,
alm da remunerao do cargo eletivo. Se no houver compatibilidade
de horrio, o servidor ser afastado do cargo facultando-lhe optar por
sua remunerao.

275

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Afastamento para estudo no exterior

a autorizao dada pelo Chefe do Poder do Estado ao servidor


para ausentar-se do pas com a finalidade de estudo que integre
programa regular de formao profissional com percepo da
remunerao do cargo efetivo por um perodo no superior a quatro
anos. Haver um perodo de carncia correspondente ao tempo de
afastamento onde no ser permitido outro afastamento para estudo no
exterior, no podendo ainda pedir exonerao ou licena, exceto as
motivadas por questes de sade, de gestao e exerccio de atividade
poltica e mandato eletivo, ressalvado se houver ressarcimento da
despesa realizada com seu afastamento.

Afastamento para misso oficial no exterior

o afastamento do servidor, designado pelo Chefe do Poder do


Estado, para cumprimento de misso oficial no exterior em carter
temporrio e sem perda de remunerao, salvo se o servidor for servir
em organismo internacional de que o Brasil ou o Estado participe ou
coopere, caso em que ocorrer sem remunerao. No ato de designao
dever conter o perodo de afastamento, objeto da misso e as
condies para sua execuo.

Afastamento para atender convocao da Justia Eleitoral


durante o perodo eletivo

Ocorrer sem prejuzos ao servidor e nos termos da legislao


especfica.

Afastamento para servir ao Tribunal do Jri

Ocorrer sem prejuzos ao servidor e nos termos da legislao


especfica.
Concesses
As concesses ocorrem nas seguintes hipteses e prazos
estabelecidos no Estatuto do Servidor Pblico do Estado do Tocantins,
sem qualquer prejuzo exceo do disposto em lei:
a) doao de sangue, prazo um dia;
276

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) alistamento eleitoral, prazo dois dias;


c) casamento, nascimento de filho e falecimento do cnjuge,
companheiro (a), pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor
sob guarda ou tutela, irmos ou curatelados, prazo cinco dias;
d) estudante, horrio especial.
A concesso de horrio especial ao servidor estudante, sem
prejuzo do cargo e exigvel a compensao do horrio no rgo ou
entidade que tiver exerccio, quando for comprovada a incompatibilidade
entre o horrio da repartio e o escolar.
Ocorrendo a mudana de localidade do servidor no interesse da
Administrao Pblica, ser assegurada na nova localidade ou na mais
prxima, matrcula em instituio de ensino congnere, em qualquer
poca e independentemente de vaga, estendido esse direito ao cnjuge
ou companheiro (a), aos filhos, enteados que vivam na companhia do
servidor e aos menores sob sua guarda com autorizao judicial.
Assiduidade e Pontualidade
Dentre os deveres do servidor esto alencados a assiduidade e a
pontualidade.
A assiduidade o dever de regularidade do cumprimento das
obrigaes funcionais. J a pontualidade o dever de comparecimento e
cumprimento rigoroso de horrios na repartio, sendo que a
impontualidade habitual acabar por se assimilar falta de assiduidade,
conseqentemente, o servidor perder a parcela de remunerao diria
proporcional aos atrasos no justificados.
O descumprimento desses deveres enseja punio disciplinar de
demisso a ser apurada atravs de processo administrativo disciplinar e
pode ocorrer:
a) por abandono de cargo: a ausncia do servidor ao servio,
superior a trinta dias consecutivos sem justificativa legal.

277

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) por inassiduidade habitual: a ausncia do servidor por


sessenta dias, intercaladamente, durante o perodo de doze meses e
sem justificativa legal.
Acumulao Legal de Cargos e Funes
A acumulao remunerada de cargos pblicos vedada pela
Constituio Federal e pela Constituio do Estado do Tocantins, exceto
as acumulaes:
a) de dois cargos de professor.
b) de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico.
c) de dois cargos privativos de profissionais da sade com
profisses regulamentadas.
Alm de ser lcita a acumulao dever ainda haver comprovao
de compatibilidade de horrios e de local. vedada a acumulao de
mais de um cargo em comisso, funo de confiana ou ser remunerado
pela participao em rgo de deliberao coletiva.
Quanto a acumulao simultnea de remunerao de cargo,
emprego ou funo pblica com a de proventos de aposentadoria
decorrente dos artigos 40, 42 e 142 da Constituio Federal s ser
possvel para os cargos acumulveis na forma da Constituio do
Estado, os cargos em comisso declarados em lei de livre exonerao .
A acumulao de mais de uma aposentadoria s ser possvel nos
casos em que o servidor esteve em situao de acumulao lcita
quando em atividade.
Em qualquer dos casos de acumulao, seja de dois cargos, um
cargo e uma aposentadoria ou duas aposentadorias ser sempre
observado o teto previsto para remunerao e subsdio.
Prestao de Servios Gratuitos
No permitida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos
previstos em lei.

278

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Contratao por Tempo Determinado


Referem-se aos servidores contratados para exercerem funes
temporrias e somente podem ocorrer por tempo determinado e para
atender necessidade temporria de excepcional interesse pblico. Os
contratados exercem funo sem estarem vinculados a cargo ou
emprego pblico.
A contratao ser precedida de expressa, formal e justificada
autorizao dos Chefes dos Poderes do Estado, devendo ser observada
dotao oramentria, a disponibilidade financeira, a comprovao dos
danos ou prejuzos que a ausncia desses servidores possam causar e a
justificativa do titular do rgo.
As contrataes por tempo determinado sero feitas pela
Secretaria da Administrao e tero durao de at 90 dias, prorrogvel
uma vez por igual perodo.
Os contratos temporrios sujeitam-se s normas de direito pblico,
s clusulas estabelecidas nos respectivos contratos e s normas do
Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado que no sejam
exclusivas dos cargos de provimento efetivo e que no contrariem o
carter temporrio e transitrio dessa contratao.
Processo de Capacitao dos Servidores
o processo de aquisio de conhecimentos, correlacionados s
atividades dos servidores com vistas sua formao inicial, instruo e
aperfeioamento. Cabe a Secretaria da Administrao o controle,
acompanhamento e a avaliao dos eventos de capacitao
desenvolvidos na administrao direta e indireta, independentemente da
origem dos recursos.
A participao do servidor em curso de capacitao funcional e
outros eventos afins necessrio:
a) para eventos realizados pelos rgos do executivo estadual ou
entidades externas no mbito do Estado, com carga horria de at 60
horas, dever ser autorizado pelo dirigente do rgo de sua lotao.

279

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) para eventos realizados no mbito estadual com carga horria


superior a 60 horas dever ser autorizado pelo Secretrio da
Administrao.
c) para eventos realizados fora do Estado ou para participao em
cursos de ps-graduao, dever ser autorizado pelo Governador do
Estado.
Alm da autorizao exigida, ainda dever ser observada a
programao oramentrio-financeira. Caso no seja observada a
exigncia da autorizao acima, o gestor da unidade de lotao do
servidor ser responsabilizado, respondendo pelo ressarcimento das
despesas realizadas ou que venham a realizar-se, alm de implicar o
desconto na remunerao do servidor dos dias de falta ao servio,
anotando-se a irregularidade no dossi do servidor, sem prejuzo das
sanes administrativas.
O servidor dever comparecer no mnimo em 80% das atividades
do evento para que seja feita a certificao. No sendo observada a
porcentagem mnima de carga horria exigida, o servidor ficar impedido
de participar de eventos de capacitao funcional por seis meses, salvo
fora maior justificada pelo dirigente do rgo de lotao do servidor.
Plano de Cargo, Carreiras e Subsdios dos Servidores
Pblicos do Quadro-Geral do Poder Executivo PCCS
o conjunto de instrumentos de gesto que torna efetiva a poltica
de recursos humanos dos Poderes aos servidores pblicos efetivos e
estveis e gerido pela Secretaria da Administrao, que atravs de
Comisso de Gesto, Enquadramento e Progresso CGEP,
acompanha e aprecia os atos relativos ao enquadramento, bem como s
progresses horizontal e vertical.

Definies

As seguintes definies so consideradas para efeito do PCCS:


a) Cargo pblico efetivo - o cargo de carreira, escalonado em
classes e provido atravs de concurso pblico.

280

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

b) Classe - o agrupamento de cargos da mesma profisso com


idnticas atribuies, responsabilidades e vencimentos, e so os
degraus de acesso na carreira. As classes so representadas por
algarismos romanos dispostos verticalmente na tabela de subsdios.
c) Referncia - indica a posio do servidor pblico quanto ao
subsdio, representada por letras dispostas horizontalmente na tabela de
subsdios.
d) Carreira - o agrupamento de classes da mesma profisso ou
atividade com aumento gradativo de responsabilidade, escalonadas
segundo a hierarquia do servio para acesso privativo dos titulares dos
cargos que a integram.
Os lugares da classe superior so reservados aos ocupantes
elevados da imediatamente inferior e recebem o nome de cargos de
carreira. Certas classes, entretanto, ficam isoladas, no se dispondo em
sries da mesma profisso e so chamadas de classes singulares, seus
cargos denominam-se cargos isolados e so o nico em sua categoria.
Os cargos isolados constituem exceo no funcionalismo, pois a
hierarquia administrativa exige escalonamento das funes para
aprimoramento do servio e estmulo aos servidores, atravs da
progresso vertical.
e) Quadro-geral - o conjunto de carreiras, cargos isolados e
funes gratificadas do Poder Executivo, podendo ser permanente ou
provisrio, mas sempre estanque e no admitindo promoo ou acesso
de um para outro.
f) Subsdio - a parcela pecuniria nica atribuda mensalmente
ao servidor pblico.
g) Grupo - o conjunto de cargos pblicos com idnticos critrios
de nvel de escolaridade e subsdio e rene as sries de classes e
classes isoladas de atividade ou profisses congneres, destinadas a
cumprir partes ou etapas de um mesmo servio.
h) Avaliao Peridica de Desenvolvimento - o instrumento
utilizado para a aferio do mrito do servidor no exerccio de suas
atribuies.
281

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

i) Progresso Horizontal - a evoluo do servidor pblico para


a Referncia seguinte, mantendo-se a classe, mediante classificao no
processo de Avaliao de Desempenho e Qualificao Profissional.
j) Progresso Vertical - a evoluo do servidor pblico para a
classe subseqente mediante adequada titulao e classificao no
processo de Avaliao de Desempenho e Qualificao Profissional.
k) Tabela de subsdios - a estrutura de definio de valores
organizada em classes e referncias correspondentes ao
desenvolvimento do servidor na carreira.

Evoluo funcional

vinculada ao Sistema de Avaliao de Desempenho e


Qualificao Funcional e se d atravs de Progresso Horizontal ou
Progresso Vertical, sendo que a segunda precede a primeira e ocorrem
nos limites da dotao oramentrio-financeira.
A concesso de evoluo funcional ser vedada quando o servidor
pblico, durante o perodo avaliado tiver mais de cinco faltas
injustificadas ou sofrido pena administrativa de suspenso ou, ainda,
tiver sido destitudo de cargo de provimento em comisso ou de funo
gratificada. No ocorrer a evoluo funcional quando o servidor estiver
em estgio probatrio ou cumprindo pena decorrente de processo
disciplinar ou criminal.
A qualificao, para fins de evoluo funcional ser feita atravs
de cursos avaliados pela Secretaria da Administrativa, sendo que dever
conter em seus certificados de concluso a indicao de horas
concluda, beneficiando o servidor uma nica vez.
Durante o interstcio necessrio evoluo funcional sero
descontados o tempo das licenas por motivo de afastamento do
cnjuge ou companheiro (a), para servio militar, para atividade poltica,
para tratamento de sade superior a cento e vinte dias, e para tratar de
interesses particulares, e dos afastamentos para exerccio fora do Poder
Executivo do Estado, para exerccio de mandato eletivo e para estudo
por prazo superior a seis meses, ininterruptos ou no.

282

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Progresso Horizontal - o servidor pblico para ser considerado


habilitado para a Progresso Horizontal dever preencher dois
requisitos:
a) tiver cumprido trs anos de exerccio na referncia em que se
encontra.
b) tiver concludo 40 horas de curso de qualificao vinculada
sua rea de atuao nos trs anos anteriores a data da progresso.
A Progresso Horizontal ocorre em intervalos de doze meses e
produz efeitos financeiros em 1 de julho de cada exerccio, alcanando
15% dos servidores pblicos por nvel de escolaridade que obtiverem a
melhor mdia aritmtica nas trs ltimas avaliaes de desempenho.
Progresso Vertical - o servidor pblico para ser considerado
habilitado Progresso Vertical dever preencher dois requisitos:
a) tiver cumprido trs anos de exerccio na classe em que se
encontra.
b) tiver concludo curso de qualificao vinculado sua rea de
atuao nos ltimos cinco anos anteriores a data de progresso,
obedecendo ao estipulado na Lei 1.534, de 29.12.2004, quanto carga
horria exigida.
O processo de Progresso Vertical ocorre em intervalos de doze
meses e produz efeitos financeiros em 1 de maro de cada exerccio,
alcanando 10% dos servidores pblicos por nvel de escolaridade que
obtiverem a melhor mdia aritmtica nas trs ltimas avaliaes de
desempenho.
A Progresso Vertical no se aplica aos cargos de nvel
fundamental especial e aos cargos de nvel fundamental.

Enquadramento dos servidores ocupantes de cargos


pblicos

O enquadramento automtico, operando-se na Classe I de cada


cargo, exceto ao ocupante de cargo de Auxiliar Administrativo, nas
seguintes referncias, e conta o tempo de efetivo exerccio no cargo: at
283

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

3anos na Referncia A; mais de 3 anos e at oito anos na Referncia B,


mais de 8 anos na Referncia C. Os servidores ocupantes do cargo de
Auxiliar Administrativo sero enquadrados na Classe I, considerando o
tempo de efetivo exerccio no cargo da seguinte forma: at 3 anos na
Referncia B, mais de 3 anos at 8 anos na Referncia C, mais de 8
anos na Referncia D. S ser enquadrado na Classe II dos cargos e
nos casos previstos na Lei n 1.534, de 29 de dezembro de 2.004.

Investidura de novos servidores

A investidura dos servidores se dar na classe e referncia iniciais


exceto para o cargo de Auxiliar Administrativo que se dar na Classe I,
Referncia B.
Previdncia Social
o instituto com finalidade a assegurar, mediante contribuio,
aos seus beneficirios, os meios de subsistncia em razo dos eventos
de incapacidade, velhice, inatividade e falecimento, funcionando como se
fosse um contrato de seguro onde o segurado paga determinada quantia
para a cobertura de riscos futuros. O regime previdencirio obrigatrio
a todas as categorias de servidores, sendo que podem estar sujeitos ao
Regime Geral da Previdncia Social ou ao Regime Prprio de
Previdncia Social dos Servidores Pblicos e Militares do Estado do
Tocantins.
Nos dois regimes os segurados contribuem compulsoriamente,
podendo ocorrer de nem todos usufrurem os benefcios, uma vez que
nem sempre se concretiza a situao coberta pela previdncia social.

Regime Prprio de Previdncia Social dos Servidores


Pblicos e Militares do Estado RPPS

A Lei n 1.246, de 06 de setembro de 2.001, dispe sobre este


regime que engloba os servidores efetivos dos Poderes do Estado, do
Tribunal de Contas do Estado, o Ministrio Pblico e os rgos e
unidades da Administrao Direta, as Autarquias e as Fundaes
institudas e mantidas pelo Poder Pblico Estadual, exceto os Deputados
Estaduais que no sejam servidores pblicos ocupantes de cargo efetivo

284

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

no Estado do Tocantins. A filiao esse regime obrigatria e mantida


pelo Estado e seus assegurados.
Beneficirios - o RPPS classifica seus beneficirios em duas
categorias: segurados e dependentes.
Segurados - so os servidores pblicos que contribuem ou no
com a previdncia, tanto ativos quanto inativos, militares, membros dos
Poderes do Estado, do Tribunal de Contas e no Ministrio Pblico, sejam
ativos ou inativos. A inscrio do servidor na previdncia social ser
automtica quando do ingresso do servidor pblico no servio, e ter
seus direitos suspensos at regularizao quando deixar de contribuir
por mais de trs meses consecutivos ou seis meses intercalados.
Quando houver o desligamento do servidor que no esteja em gozo de
benefcio proporcionado pelo RPPS, sua inscrio ser cancelada.
Dependentes - so as pessoas dependentes economicamente do
segurado e so assim considerados o cnjuge ou companheiro (a), o
filho no emancipado, menor de 21 anos ou invlido, sendo equiparado a
este o enteado menor que esteja sob a tutela ou guarda judicial do
servidor desde que no tenha outra vinculao previdenciria, e os pais
do servidor. A dependncia financeira do cnjuge ou companheiro (a) e
do filho no emancipado, menor de 21 anos ou invlido presumida e
quanto aos outros dependentes deve ser comprovada. O segurado no
momento de sua investidura dever inscrever seus dependentes.
Base de clculo - o subsdio ou o total das parcelas de
remunerao mensal percebido pelo segurado no respectivo cargo
efetivo acrescido das vantagens pecunirias permanentes estabelecidas
em lei, exceto o referente a funo de confiana, cargo em comisso,
funo especial comissionada, local de trabalho, dirias para viagens,
ajuda de custo em razo de mudana de sede, indenizao de
transporte, salrio-famlia e adicional de frias, sendo que em caso de
opo pelo subsdio ou remunerao do cargo em comisso ser
considerada a do cargo efetivo. A base de clculo da contribuio do
aposentado e do pensionista igual ao valor do provento e da penso.
Contagem de tempo de contribuio - para fins de
aposentadoria feita contagem recproca do tempo de contribuio
vinculado ao RGPS e ao RPPS, hiptese em que os regimes se
285

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

compensaro financeiramente. acumulao legal de cargos ser


contado o tempo de contribuio referente a cada cargo isoladamente.
Os servidores que so remanescentes do Estado de Gois, ao
requerer a aposentadoria devero anexar Certido de Tempo de
Contribuio emitida pelo rgo gestor do regime prprio da previdncia
daquele Estado referente ao perodo de sua admisso at 31.07.1989.
Certido de Tempo de Contribuio - expedida pelo IGEPREV
aos servidores pblicos dos Poderes do Estado, do Tribunal de Contas e
da Procuradoria Geral de Justia se forem ocupantes de cargo efetivo a
partir de 01.08.1989, tenham mantido compromisso temporrio de
prestao de servio de 01.01.1995 a 15.12.1998 e aos servidores noefetivos e membros do Poder Legislativo que tenham contribudo para o
IGEPREV no perodo de 01.08.1989 a 15.12.1998.
Benefcios - o RPPS oferece aos seus segurados os benefcios
de aposentadoria, reserva remunerada e reforma, sendo os dois ltimos
para os militares. Quanto ao dependente o benefcio oferecido pelo
RPPS a penso por morte.
Aposentadoria - o ato pelo qual a Administrao Pblica concede
ao servidor o direito inatividade remunerada assegurado na ocorrncia
de invalidez, em virtude da idade ou conjugao dos requisitos tempo de
exerccio no servio pblico e no cargo, idade mnima e tempo de
contribuio.
As aposentadorias so divididas nas seguintes modalidades:
aposentadoria por invalidez, voluntria por tempo de contribuio,
voluntria por implemento de idade e compulsria.
Aposentadoria por Invalidez - nesta modalidade a regra a
integralidade dos proventos quando a incapacidade resultar de acidente
em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou
incurvel, especificadas em lei. A proporcionalidade s ocorrer se a
invalidez decorrer de alguma doena no especificada em lei ou se
decorrer de acidente no relacionado com o servio.
A aposentadoria por invalidez ser precedida de licena para
tratamento de sade por prazo no inferior a 24 meses consecutivos e
286

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

decorrido esse prazo no estando o servidor em condies de reassumir


o cargo ou ser readaptado, a Junta Mdica Oficial do Estado emitir o
Laudo Pericial de Incapacidade e o servidor ser aposentado. O perodo
entre o trmino da licena e a publicao do ato considera-se como
prorrogao de licena e o Tesouro do Estado arcar com o nus
financeiro dessa licena. Esta aposentadoria vigorar a partir da data da
publicao do ato no rgo de imprensa oficial do correspondente Poder.
Nos casos desta aposentadoria e as penses delas decorrentes,
cujos proventos sejam integrais, dispensada a apresentao da
Certido de Tempo de Contribuio. J nos casos desta aposentadoria
em que os proventos sejam proporcionais ao tempo de contribuio,
obrigatria apresentao da referida certido, sendo que os proventos
correspondero a um trinta e cinco avos da base de clculo por ano de
servio se homem e um trinta avos se mulher.
Aposentadoria Voluntria por Tempo de Contribuio - a
requerida pelo servidor quando completa o tempo mnimo legal de
contribuio, qual seja, 35 anos para homem e 30 anos para mulher e
ser com percepo dos proventos integrais. Alm desse requisito, ainda
necessrio que o servidor tenha dez anos de efetivo exerccio no
servio pblico, sendo cinco anos no cargo em que se dar a
aposentadoria e tenha no mnimo 60 anos de idade para homem e 55
anos de idade para mulher.
Para os professores que comprovem exclusivamente tempo de
efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no
ensino fundamental e mdio tero os perodos relativos a idade e tempo
de contribuio reduzidos em cinco anos. Esta aposentadoria ter
vigncia a partir da data da publicao do ato no rgo de imprensa
oficial do correspondente Poder do Estado.
Aposentadoria Voluntria por Implemento de Idade - ocorre a
pedido do servidor quando este atinja a idade de 65 anos para homem e
60 anos para mulher, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de
efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que
se dar a aposentadoria e ser com percepo de proventos
proporcionais ao tempo de contribuio.

287

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

O clculo dos valores proporcionais ser calculado da mesma


forma que os valores da aposentadoria por invalidez com percepo de
provimentos proporcionais e passar a viger a partir da data da
publicao do ato no rgo de imprensa oficial do correspondente Poder
do Estado.
Aposentadoria Compulsria - ocorre quando o servidor completa
70 anos de idade onde a invalidez presumida, sendo automtica e
declarada ex officio, atravs de ato com vigncia a partir do dia seguinte
quele. Na data em que o servidor atingir a idade-limite de permanncia
no servio ativo sero automaticamente interrompidos os afastamentos
por licena mdica, para tratar de interesses particulares, entre outros, e
tambm implicar na exonerao do cargo em comisso quando for o
caso, no computando para nenhum efeito o tempo em que o servidor
permanecer em atividade aps completar os 70 anos.
O valor percebido por esses aposentados ser proporcional ao
tempo de contribuio e ser calculado da mesma forma que os valores
da aposentadoria por invalidez com percepo de provimentos
proporcionais.
Penso por morte - o direito assegurado aos dependentes da
percepo mensal de uma penso em razo da morte do assegurado.
Em virtude de sua natureza pode ser classificada como vitalcia ou
temporria, sendo que ocorrendo habilitao de ambas penses, metade
do valor caber ao beneficirio (s) vitalcio e a outra metade rateada
equitativamente entre os beneficirios temporrios.
O direito penso no prescreve, ela poder ser pedida a
qualquer tempo, mas as prestaes correspondentes ao perodo que
ultrapasse cinco anos estaro prescritas.
Quanto a perda do direito penso, essa ocorre quando o
dependente for condenado por sentena judicial transitada em julgado
pela prtica de crime doloso contra o segurado que resulte em sua
morte.
A penso poder ser concedida tambm ao dependente em
carter provisrio, pela ausncia ou morte presumida do segurado,
casos em que dever ser comprovado o desaparecimento em
288

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

desabamentos, inundaes, incndios, acidentes, no desempenho das


funes do cargo ou em misso de segurana. A ausncia declarada
pela autoridade judiciria competente faz prova de desaparecimento.
Aps cinco anos de vigncia da penso provisria e caso no
houver reaparecimento do segurado, essa penso ser transformada em
vitalcia ou provisria, conforme for o caso.
O dependente que tiver direito a mais de duas penses optar
pela mais vantajosa, uma vez que vedado o acmulo de mais de duas.
Penso Vitalcia - so as que somente se extinguem ou revertem
com a morte do beneficirio.
Penso Temporria - so as que podem se extinguir ou reverterem
pela morte, casamento, cessao de invalidez, maioridade ou
emancipao do beneficirio.
Transferncia para a reserva - a transferncia para a reserva pode
ser a pedido ou ex officio, sendo que a primeira s poder ser concedida
aps 30 anos de servio e estar sujeito a prestao de servio na ativa,
mediante aceitao aps convocao.
Reforma - quando no h mais possibilidade de convocao do
policial militar para prestao de servios em atividade e se efetua ex
officio.
Pagamento dos benefcios - os benefcios sero pagos em
prestaes mensais e consecutivas at o dia 15 do ms seguinte. O
benefcio devido ao civilmente incapaz ser pago ao seu representante
legal bem como em caso de ausncia, molstia contagiosa ou
impossibilidade de locomoo.
Os benefcios no podem ser objeto de penhora, arresto ou
seqestro, sendo nula sua venda, cesso, constituio de nus, outorga
de poderes irrevogveis ou em causa prpria para o recebimento.
Reviso de proventos - sempre que se modificar a remunerao
dos servidores em atividade, os proventos de aposentadoria e as
penses sero revistos na mesma proporo e na mesma data.
289

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Gratificao natalina - devida ao servidor aposentado e ao


pensionista no valor equivalente ao benefcio que receber referente ao
ms de dezembro de cada ano. Quando houver a ocorrncia de fato
extintivo do benefcio ser calculado o proporcional ao ms em que
houve a extino, sendo que cada ms decorrido ou frao superior a 15
dias corresponder a um doze avos do benefcio correspondente.
Iseno de contribuio previdenciria - os servidores que aps
completarem os requisitos para a aposentadoria voluntria integral que
permanecerem em atividade sero isentos da contribuio previdenciria
at o servidor completar 60 anos de idade e 35 de contribuio se
homem e 55 anos de idade e 30 de contribuio para mulher, quando
ento a contribuio ser restabelecida, permanecendo ou no o
segurado em atividade.

Regime Geral da Previdncia Social RGPS

Aos servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comisso,


bem como de outro cargo temporrio ou de emprego pblico aplica-se o
RGPS.
Este regime est previsto na Constituio Federal, onde
estabelece que a previdncia social ser organizada sob a forma de
regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, e prev que
o RGPS atender os seguintes preceitos: cobertura dos eventos de
doena, invalidez, morte e idade avanada; proteo gestante e
maternidade; proteo ao trabalhador em situao de desemprego
involuntrio; salrio-famlia e auxlio recluso para dependentes dos
segurados de baixa renda; penso por morte do segurado.
Os salrios de contribuio considerados para o clculo do
benefcio sero devidamente atualizados bem como os benefcios, bem
como no podero ser de valor mensal inferior ao salrio mnimo e a
gratificao natalina ter por base o valor dos proventos do ms de
dezembro de cada ano.
O RGPS veda a filiao, na qualidade de segurado facultativo, de
pessoa participante de regime prprio de previdncia social, bem como
estabeleceu um limite mximo para o valor dos benefcios em R$
1.200,00 (um mil e duzentos reais) sendo obrigatrio seu reajuste.
290

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Aposentadoria - ser concedida nas seguintes condies: 35


anos de contribuio se homem e 30 anos de contribuio se mulher; 65
anos de idade se homem e 60 anos de idade se mulher; 30 anos de
contribuio se homem e 25 anos se mulher para os professores, desde
que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes
de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio.
Plansade
O Plano de Assistncia Sade dos Servidores Pblicos do
Estado do Tocantins garante aos segurados e seus dependentes a
assistncia sade, atravs dos servios de medicina preventiva e
curativa e tratamento odontolgico, oferecendo: consultas mdicas,
ambulatoriais e hospitalares, exames de diagnsticos e de treinamento,
e internamentos eletivos e emergenciais clnicos, cirrgicos e obsttricos.
A inscrio no PLANSADE facultativa, efetuando-se mediante
assinatura de termo de adeso e implica em compromisso de vinculao
ao plano por no mnimo doze meses contado a partir da assinatura do
termo. No ato da inscrio do segurado devero ser feitas as inscries
de seus dependentes e exigir a comprovao documental dos dados.
A operadora fornecer o Termo de Adeso que contero
expressamente as regras de utilizao do PLANSADE. A Lei n 1.952,
de 23 de setembro de 2003 dispe, tambm, sobre normas,
procedimentos, contribuies e comparticipao para a utilizao do
PLANSDE.
Processo Disciplinar
O servidor pblico quando presta informaes incorretas seja por
culpa ou dolo, ou quando executa irregularmente suas atribuies
responde civil, penal e administrativamente por seus atos omissivos ou
comissivos.
As sanes civis, penais e disciplinares podem acumular-se,
sendo umas independentes das outras, salvo se houver absolvio
criminal negando a existncia do fato ou afastar do acusado a
respectiva, caso em que a ser afastada a responsabilidade civil ou
administrativo do servidor.
291

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

As sanes disciplinares aplicadas ao servidor pblico so:


advertncia, suspenso, demisso, cassao de aposentadoria ou
disponibilidade, destituio de cargo de provimento em comisso e
destituio de funo comissionada.
A aplicao da sano de advertncia ser aplicada pelo chefe de
repartio e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos e
regulamentos. Para a sano de suspenso e a de destituio de funo
comissionada a competncia para a aplicao da sano do Secretrio
de Estado ou autoridade equivalente. J as sanes de demisso,
destituio de cargo em comisso e cassao de aposentadoria e
disponibilidade sero aplicadas pelos Chefes dos Poderes do Estado.
As regras e outros aspectos da responsabilidade do servidor esto
definidos em Manual de Sindicncia e Processo Administrativo.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 25: Sistema


Humanos

de

Verificar se:

R egular P recrio

N.
01

02

03

04
05

PROCEDIMENTO
Existe responsvel legal pelo
setor de Recursos
Humanos?
Existe um quadro de pessoal
atualizado demonstrando o
n. de servidores efetivos,
comissionados e contratos
especiais?
Consta pasta individual onde
possa ser registrados todos
os passos dos servidores do
rgo/entidade?
Existe um sistema
informatizado de controle de
pessoal do rgo/entidade?
Consta controle de
freqncia do pessoal?

E xcelente
BASE
LEGAL

timo
NO

SIM

Lei 1.415,
Art. 4
Inciso XII

( )

( )

Lei n.
1.050, Art.
3 1 e 2

( )

( )

Lei 1.415,
Art. 4,
Inciso XII

( )

( )

Lei 1.415,
Art. 4,
Inciso XII

( )

( )

( )

( )

292

Recursos

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

As faltas e os atrasos
injustificados so
descontados dos
servidores?
Os atestados mdicos so
emitidos conforme as
normas legais?
Existe controle da jornada de
trabalho dos servidores?
feito o acompanhamento
do estgio probatrio dos
servidores concursados?
Existe comisso de
avaliao especial de
desempenho devidamente
designada?
H procedimento de
avaliao peridica de
desempenho dos
servidores?
H acompanhamento dos
eventos de capacitao
funcional?
H acompanhamento das
demisses e exoneraes
de servidores?
H acompanhamento e
avaliao dos servidores
removidos?
H acompanhamento da
vacncia e/ou redistribuio
dos cargos pblicos?
H acompanhamento dos
substitutos dos titulares dos
cargos em comisso de
direo ou chefia ou funo
de confiana?
A folha de pagamento
elaborada corretamente e
em tempo hbil? So

CGE

Lei 1.050,
Art. 39

( )

( )

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 19 1
e 2

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 20

( )

( )

ING
SECAD n.
01/00, item
1.2.3

Lei 1.050,
Art. 22
inciso III

( )

( )

Art. 37, CF

( )

Lei 1.050,
Art. 22

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 34

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 31 a 33
e 35

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 36

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 39 a 41

( )

( )

293

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

18
19
20

21

22

23

24

observadas os descontos
permitidas em lei?
So observadas as
vantagens garantidas aos
servidores?
As frias so gozadas e
pagas corretamente?
As licenas so concedidas
aos servidores conforme
disposio legal?
Os afastamentos dos
servidores so concedidos
conforme disposio legal?
As faltas justificadas so
comprovadas com
documento emitido
legalmente?
Na contagem do tempo de
servio so observadas as
disposio legais?
H subordinao imediata
de cnjuge, companheiro ou
parente at o 2 grau civil a
servidor investido em cargo
ou funo de confiana

25

H acumulao ilegal de
cargos?

26

H servidores respondendo
a processo disciplinar?

27

Os prejuzos causados ao
errio pelo servidor no
exerccio de suas funes
so reparados?

28

H acompanhamento das
sanes disciplinares?

29

Os procedimentos
disciplinares so realizados
conforme disposio legal?

CGE

Lei 1.050,
Captulo II

( )

( )

Lei 1.050,
81 a 84

( )

( )

Lei 1.050,
Captulo IV

( )

( )

Lei 1.050,
Captulo V

( )

( )

Lei 1.050,
Captulo VI

( )

( )

Lei 1.050,
Captulo
VII

( )

Lei 1.050,
Art. 132,
inciso VIII

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 133 a
135
Lei 1.050,
Art. 136
Lei 1.050,
Art. 137
pargrafo
nico e Art.
138
Lei 1.050,
Art. 145 a
150
Lei 1.050,
Ttulo V

294

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

30

31

32

33

34

35

Os benefcios da seguridade
social do servidor so
concedidos de acordo com a
lei?
So observadas as
vantagens especficas
devidas aos policiais
militares?
So observadas todas as
normas disciplinares
especficas aos policiais
civis?
H prestao de servios
gratuitos?
Os servidores com registros
profissionais esto em dia
com seus respectivos
conselhos?
H acompanhamento e
controle da evoluo
funcional?

CGE

Lei 1.050,
Ttulo VI

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 217 a
218

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 219 a
234

( )

( )

Lei 1.050,
Art. 236

( )

( )

Lei 1.415,
Art. 4,
Inciso XII

( )

( )

Lei n.
1.534/04,
Cap. III

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.
9.2.8 Sistema de Transportes
Constitui-se de procedimentos operacionais, regulamentados, para
uso e manuteno da frota de veculos oficiais, pertencentes ao
patrimnio do Estado ou locados, que destinam-se ao atendimento das
necessidades de transporte na esfera da Administrao Pblica Direta e
Indireta.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 26: Sistema de Transportes


Verificar se:
N.

PROCEDIMENTO

E xcelente
BASE
LEGAL
295

timo
NO

SIM

R egular P recrio
QUALIDADE
E
O
R
P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

01

02

03

Existe servidor
responsvel pelo setor
de Transportes?
As infraes e multas
acometidas pelos
condutores de veculos
so devidamente
apuradas e
responsabilizados os
infratores?
Existem veculos de
terceiros na Unidade
por meio de cesso ou
locao?

04

Os veculos so
guardados na Garagem
Central?

05

feita a vistoria nos


veculos quando h
troca de motoristas?

06

07

08

Os consertos
realizados nos veculos
so previamente e
posteriormente
vistoriados e emitidos
os respectivos laudos
pela Garagem Central?
Existe sistemtica de
repasse de orientao
e informao
relacionado ao controle
e manuteno dos
veculos, bem como
avaliao de conduta
dos respectivos
motoristas?
feita a comunicao
Garagem Central dos
nomes dos motoristas e
suas respectivas CNHs,

CGE

Art. 14 da IN
n 1/99, de
26/03/99

Inciso IV do
art. 4, IN n
1/99, de
26/03/99
Inciso I do
art. 4 da IN
n 1/99, de
26/03/99

Art. 8, IN n
1/99, de
26/03/99

Art. 14, IN n
1/99, de
26/03/99

296

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

bem como do
responsvel pelo Setor
de Transportes e seu
substituto com
endereo e telefone?
feita avaliao de
desempenho dos
motoristas quanto ao
uso dos veculos?
So observadas as
vedaes aos
condutores de veculos
oficiais?
Os veculos da
garagem so liberados
mediante requisio
prpria devidamente
assinada pelo
responsvel?
feita vistoria dos
veculos e sua
documentao?
H o quantitativo e
tipos de veculos de
cada rgo e entidade?
H repasse de
informaes dos
veculos Secretaria
de Governo?
Os controles de
veculos so feitos de
forma informatizada?
H estabelecimento de
cota de combustvel
para cada rgo ou
entidade?
H constantes
alteraes da cota
inicial estabelecida para
o consumo de
combustvel?
Existe controle de

CGE

IN 001/99,
Art. 9

( )

IN 001/99,
Art. 10

( )

IN 001/99,
Art. 11

( )

IN 001/99,
Art. 12

( )

( )

IN 001/99,
Art. 13

( )

IN 001/99,
Art.

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

297

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

19

20

21

22

23

24

25

26

CGE

utilizao de veculos
que permita um
monitoramento eficaz?
Os veculos esto
licenciados com placas
oficiais e com
documentao em dia?
Existem veculos
considerados ociosos,
inservveis e
antieconmicos?
Existe controle de
utilizao de veculos
que registre o horrio
da sada e entrada, o
destino, o usurio, a
autorizao da chefia e
a quilometragem
percorrida?
Houve alterao da
cota inicial estabelecida
para o consumo de
combustvel?
O combustvel est
sendo utilizado dentro
dos limites
estabelecidos, pela
Administrao?
Para abastecimento,
lavagem, lubrificao e
consertos est sendo
utilizado mapa de
controle anual?
A contratao de
veculos de terceiros
realizada nos termos da
legislao em vigor?
Os veculos oficiais so
conduzidos por
motoristas profissionais
regularmente
matriculados?
298

( )

( )

( )

( )

( )

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

27

28

29

30

CGE

Em caso de uso
irregular do veculo
oficial foi promovida
sindicncia e
instaurado inqurito
administrativo?
O veculo de
representao est
sendo utilizado de
acordo com a
legislao em vigor?
So observadas as
proibies dos locais de
utilizao de veculos
oficiais?
H o uso de placas no
oficiais em veculos
oficiais, ou de placas
oficiais em veculos
particulares?

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.
9.2.9 Sistema de Compras
o conjunto de normas e procedimentos que norteiam o
planejamento para aquisio dos bens de consumo e permanentes,
necessrios ao desempenho da Administrao pblica.
No planejamento da compras devem ser observados:
I os limites, a definio das unidades e das quantidades;
II a disponibilidade oramentria, a programao financeira e o
cronograma de desembolso mensal;
III as condies de guarda e armazenamento que preserve o
material adquirido.

299

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Para efeito do processo de compras, o setor competente deve


utilizar, nos casos de dispensa pelo valor, o Sistema de Compras Via
Internet e manter sistema atualizado que permita a especificao
completa do bem e favorea a pesquisa ou cotao de preos, mediante
adequadas tcnicas quantitativas de estimao.
De acordo com a Lei n. 8.666/93, na conformidade dos seus
artigos 15 e 16, as compras, sempre que possvel, devero:
I - atender ao princpio da padronizao, que imponha
compatibilidade de especificaes tcnicas e de desempenho,
observadas, quando for o caso, as condies de manuteno,
assistncia tcnica e garantia oferecidas;
II - ser processadas atravs de sistema de registro de preos;
III - submeter-se s condies de aquisio e pagamento
semelhantes s do setor privado;
IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessrias para
aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;
V - balizar-se pelos preos praticados no mbito dos rgos e
entidades da Administrao Pblica.
1o O registro de preos ser precedido de ampla pesquisa de
mercado.
2o Os preos registrados sero publicados trimestralmente para
orientao da Administrao, na imprensa oficial.
3o O sistema de registro de preos ser regulamentado por
decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes
condies:
I - seleo feita mediante concorrncia;
II - estipulao prvia do sistema de controle e atualizao dos
preos registrados;
III - validade do registro no superior a um ano.
300

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

4o A existncia de preos registrados no obriga a Administrao


a firmar as contrataes que deles podero advir, ficando-lhe facultada a
utilizao de outros meios, respeitada a legislao relativa s licitaes,
sendo assegurado ao beneficirio do registro preferncia em igualdade
de condies.
5o O sistema de controle originado no quadro geral de preos,
quando possvel, dever ser informatizado.
6o Qualquer cidado parte legtima para impugnar preo
constante do quadro geral em razo de incompatibilidade desse com o
preo vigente no mercado.
8o O recebimento de material de valor superior ao limite
estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, dever
ser confiado a uma comisso de, no mnimo, 3 (trs) membros.
Ser dada publicidade, mensalmente, em rgo de divulgao
oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso pblico, relao de
todas as compras feitas pela Administrao Direta ou Indireta, de
maneira a clarificar a identificao do bem comprado, seu preo unitrio,
a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operao,
podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e
inexigibilidade de licitao.
Essa regra no se aplica aos casos de dispensa de licitao
previstos no inciso IX do art. 24.

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 27: Sistema de Compras


Verificar se:
N.
01
02

PROCEDIMENTO

E xcelente
BASE
LEGAL

Existe responsvel
legalmente investido na
funo?
H sistema de
cadastro de preos?
301

timo
NO

SIM

( )

( )

( )

( )

R egular P recrio
QUALIDADE
E
O
R
P

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05

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08
09
10

CGE

H acompanhamento
das informaes dos
fornecedores?
feito a checagem das
especificaes dos
materiais solicitados?
feita cotao de
preos via Internet e
pessoalmente?
H agilidade na
montagem dos
processos?
Os materiais adquiridos
so conferidos com as
especificaes?
So observadas as
normas de compras?
Existe controle de caixa
no setor?
H pagamentos feitos
com cheques?

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.
9.2.10 Sistema Tecnolgico e de Informao
Constitui-se num mecanismo de controle dos recursos do amplo
campo tecnolgico conhecido e disponvel para implantao de mtodos
de controle das atividades estatais, buscando atingir os objetivos
bsicos, como: universalizao e democratizao do acesso aos
servios; melhoria da gesto e qualidade dos servios pblicos;
transparncia; reduo dos custos unitrios; simplificao de processos;
informao como fator estratgico e convergncia e integrao das
redes e sistemas de informao.

302

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 28: Sistema de Informtica


Verificar se:
N.
01
02

03

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05

06

07

08

09
10
11

12

PROCEDIMENTO

E xcelente
BASE
LEGAL

Existe servidor designado


para responder pelo setor?
A estrutura fsica atende as
necessidades do setor?
Os servidores so
capacitados para
desenvolver as atividades
do setor?
Os equipamentos utilizados
so adequados para atender
as necessidades do setor e
do rgo?
H capacidade de
atendimento das solicitaes
dos departamentos?
H acompanhamento das
especificaes e aquisies
dos equipamentos de
informtica?
H acompanhamento da
garantia dos equipamentos?
H acompanhamento dos
servios externos de
manuteno dos
equipamentos de
informtica?
H orientaes quanto ao
uso dos equipamentos de
informtica?
H rede lgica no rgo?
H um responsvel pela
administrao da rede lgica
do rgo?
H acompanhamento das
instalaes eltricas para os
equipamentos de
303

timo

R egular P recrio

NO

SIM

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

QUALIDADE
E O R P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

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24
25

CGE

informtica?
H um levantamento da real
necessidade de
equipamentos de informtica
no rgo?
H um plano de
compartilhamento dos
equipamentos dentro de um
mesmo setor?
H acompanhamento da
prestao de servios de
telecomunicaes?
H preocupao em
uniformizar o uso de
tecnologias?
H profissional com
capacidade para
desenvolver software de
qualidade?
O local onde funciona o setor
de informtica seguro
contra roubo?
H extintores de incndio em
locais de fcil acesso para
os casos de acidente?
So feitas cpias de
backups?
As cpias de backups so
guardadas em local seguro?
H preocupao em verificar
se os softwares usados
estaro sempre disponveis
para uso?
H login com senha em
todos os computadores do
setor?
Os softwares instalados nos
computadores se encontram
em CD e em local seguro?
Existem contratos para todos
os projetos desenvolvidos
304

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

26

27

CGE

por terceiros?
Os prazos e as exigncias
no contrato so as mesmas
documentadas ou relatadas
no desenvolvimento?
Existe definido um
procedimento a ser adotado
em caso de falha de alguma
ferramenta de software?

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________.
9.2.11 Sistema de Avaliao do Desempenho Institucional
o conjunto de normas e procedimentos que sistematizam os
processos e orientam os agentes pblicos para o exerccio de um
modelo empreendedor de administrao pblica, capaz de prestar
servios de melhor qualidade a um menor custo, atendendo aos
interesses da sociedade, com base na estruturao organizacional, na
ao estruturada em programas, no fluxograma dos processamentos,
servios, atividades e produtos e no estabelecimento de regras, metas,
parmetros, padres e indicadores que devero ser observados na
administrao dos recursos pblicos.
9.2.11.1 Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional o conjunto ordenado de
responsabilidades, autoridades, comunicaes e decises das unidades
organizacionais para o desenvolvimento e implementao de plano de
atividade, devendo ser delineada de acordo com as estratgias e
objetivos estabelecidos, constituindo-se numa ferramenta bsica para
alcanar as situaes almejadas pelo rgo ou entidade.
As funes bsicas de administrao so quatro e esto
apresentadas de forma interligada, como mostra a figura:

305

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Funes de administrao

Planejamento
Organizao

Controle
Direo

Na realidade, podem-se considerar as mudanas planejadas na


estrutura organizacional como um dos meios mais eficazes para
melhorar o desempenho do rgo ou entidade.
Quando a estrutura organizacional estabelecida de forma
adequada, ela propicia para o rgo ou entidade alguns aspectos:
a) Identificao das tarefas necessrias ao alcance dos objetivos
estabelecidos;
b) Organizao das funes e responsabilidade;
c) Informaes, recursos e feedback aos empregados;
d) Medidas de desempenho compatveis com os objetivos; e
e) Condies motivadoras.
Na concepo da estrutura organizacional preciso considerar
dois importantes tipos de estrutura: a formal e a informal.
Estrutura formal aquela deliberadamente planejada e
formalmente representada, em algum de seus aspectos, pelo
organograma do rgo ou entidade.
A estrutura informal no planejada e surge, naturalmente, da
interao social dos tcnicos e profissionais, formando uma espontnea
rede de relaes sociais e pessoais no estabelecida ou requerida pela
estrutura formal. Assim, apresenta relaes que, usualmente, no
aparecem no organograma.
A abordagem na estrutura informal est nas pessoas e em suas
relaes, enquanto a estrutura formal d nfase a posies em termos
de autoridades e responsabilidades.
306

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Na considerao dos tipos de estrutura organizacional, deve-se


lembrar que os diferentes tipos so os resultados da forma de
departamentalizao (funcional, clientes, produtos, territorial, por
projetos, matricial etc.).
Metodologia de desenvolvimento, implantao e avaliao
da estrutura organizacional
No desenvolvimento de uma estrutura organizacional, devem-se
considerar seus componentes, condicionantes, nveis de influncia e
nveis de abrangncia.
Quando de sua implantao e respectivos ajustes, muito
importante o processo participativo de todos os funcionrios ou
servidores, visando a uma maior integrao e motivao.
De modo que necessrio avaliar a estrutura organizacional
implantada, sobretudo quanto ao alcance dos objetivos estabelecidos,
bem como as influncias dos aspectos formais e informais no ambiente
de trabalho.
Entre os fatores internos que influenciam a natureza da estrutura
organizacional da empresa, constam-se (Drucker, 1962, II:24):
a) a natureza dos objetivos estabelecidos para a empresa e seus
funcionrios ou servidores;
b) as atividades operantes exigidas para realizar esses objetivos;
c) a seqncia de passos, necessria para proporcionar os
produtos ou servios que os funcionrios e clientes desejam e
necessitam;
d) as limitaes da habilidade de cada pessoa nas suas funes,
alm das limitaes tecnolgicas;
e) as necessidades sociais dos executivos, funcionrios ou
servidores; e
f) o tamanho do rgo ou entidade.

307

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Deve-se, ainda, considerar os elementos e as mudanas no


ambiente externo que so tambm foras poderosas que do forma
natureza das relaes externas.
Para o estabelecimento de uma estrutura organizacional, porm,
considera-se como mais adequada anlise de seus componentes,
condicionantes, nveis de influncia e nveis de abrangncia, conforme
apresentado a seguir.
Com vistas ao delineamento da estrutura organizacional,
Vasconcellos (1972:145) apresenta seus componentes, condicionantes e
nveis de influncia, para os quais se podem acrescentar os nveis de
abrangncia, assim resumidos:
Componentes da estrutura organizacional
So trs os componentes da estrutura organizacional:
sistema de responsabilidade (resultado da alocao de
atividades), constitudo por:
a)

1. departamentalizao;
2. linha e assessoria; e
3. especializao do trabalho.
b) sistema de autoridade (resultado da distribuio do poder),

constitudo por:
1. amplitude administrativa ou de controle;
2. nveis hierrquicos;
3. delegao; e
4. centralizao ou descentralizao.
sistema de comunicaes (resultado da interao das
unidades organizacionais), constitudo por: o que, como, quando, de
quem e para quem comunicar.
c)

Outro componente de grande importncia : o sistema de deciso


(o resultado da ao sobre as informaes). Esse aspecto est
308

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

relacionado a Drucker (1962, II:11), que considera trs anlises para


determinar a estrutura organizacional necessria:
a) anlise das atividades;
b) anlise das decises; e
c) anlise de relaes.

Condicionantes da estrutura organizacional

Os condicionantes so quatro:
a) objetivos
administrativa;

estratgias

estabelecidos

pela

autoridade

b) ambiente do rgo ou entidade;


c) evoluo tecnolgica e tecnologia aplicada na administrao; e
d) recursos
humanos,
considerando
suas
habilidades,
capacitaes e nveis de motivao e de comprometimento para com os
resultados dos servios.
Nveis de influncia da estrutura organizacional
So trs, a saber:
a) nvel estratgico;
b) nvel ttico; e
c) nvel operacional.
Nveis de abrangncia da estrutura organizacional
Podem ser considerados trs nveis de abrangncia quando do
desenvolvimento e implementao da estrutura organizacional nas
empresas, a saber:
a) nvel do rgo ou entidade;
b) nvel da UE Unidade Estratgica; e
c) nvel de corporao.
309

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Essa situao dos componentes, condicionantes, nveis de


influncia e nveis de abrangncia da estrutura organizacional pode ser
visualizada na figura a seguir:

310

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

FIGURA 07: Componentes, condicionantes, nveis de influencia e nveis


de abrangncia da estrutura organizacional
Fator Ambiente
Externo

Fator Humano

Sistema de
Responsabilidade

Sistema de
Autoridade

Departamentalizao
Linha e assessoria
Descrio das
atividades

Amplitude de Controle
Nveis Hierrquicos
Delegao
Centralizao/
Descentralizao

Nveis de Influncia

Estratgico
Ttico
Operacional

Nveis de Abrangncia

rgo ou Entidade
UE
Corporao

Sistema de
Deciso

Sistema de
Comunicaes

Dado
Informao
Deciso
Ao

Fator Objetivos e
Estratgias

O que Comunicar
Como Comunicar
Quando Comunicar
De Quem/Para Quem

Fator Tecnologia

311

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

9.2.11.2 Instituio de Programas


Os programas governamentais devero ser institudos de acordo
com as regras e critrios estabelecidos pelo Decreto Federal n. 2.829,
de 29 de outubro de 1998, observando-se os princpios e as normas do
sistema de planejamento desenvolvido no item 9.2.1 deste Manual.
A gesto com base na qualidade importante para medir a
eficcia dos Programas, com isso, as unidades responsveis pela
execuo dos mesmos mantero, quando couber, sistema de avaliao
do grau de satisfao da sociedade quanto aos bens e servios
ofertados pelo Poder Pblico.
Controle de Custos
O controle de custos refere-se contabilizao dos gastos por
centro de custos na forma de sistema que integra as unidades
oramentrias, programas, aes de governo e as unidades
administrativas para fins de demonstrao das despesas de custeio e
operacionais no mbito da instituio.
Centro de Custos
Para Aquino (1999) "um centro de custos uma unidade mnima
de produo na qual acumula-se os custos para posterior alocao aos
produtos". Os centros de custos so definidos em funo de aspectos
referentes

homogeneidade,
organizao,
localizao
e
responsabilidade.
O mtodo dos centros de custos, originalmente batizado de RKW
(Reichskuratorium fr Wirtschaftlichkeit), ou mtodo das sees
homogneas a tcnica de alocao de custos mais usada no Brasil e
no mundo pelas instituies.
Segundo Aquino (1999, p. 28), o "mtodo fundamenta-se no
princpio de que possvel atribuir a cada seo, unidades de trabalho,
atravs das quais possa-se medir toda a produo da seo, mesmo que
esta seja diversificada".

312

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

O mtodo desenvolvido em duas fases. Na primeira, calcula-se


os custos totais do perodo para cada centro de custos. Na segunda, os
custos so alocados dos centros aos produtos.
Conforme a funo que desempenham, os centros de custos
classificam-se em produtivos, auxiliares e comuns (Neto, 1987),
conforme segue:
a) os produtivos so os que contribuem diretamente com a
produo;
b) os auxiliares tm como funo bsica a execuo de servios,
no atuando diretamente sobre o produto; e
c) os comuns no esto diretamente relacionados produo e
sua funo fornecer servios para outros centros.
O emprego do mtodo do centro de custos requer num primeiro
momento, que a instituio seja dividida em centros de custos e
calculado o custo total para cada centro.
Na seqncia, os custos so alocados dos centros produtivos aos
produtos. Para chegar a este estgio, os custos dos centros auxiliares
so antes distribudos aos centros produtivos atravs de bases de rateio
e, em seguida, os custos acumulados nos centros de custos produtivos
so alocados aos produtos.
Varivel de Custo
A varivel de custo de que trata o presente estudo a que se
refere "ao valor de bens e servios consumidos na produo de outros
bens ou servios" (Mattos, 1998, p. 19).
Custos de Curto Prazo
Os custos variveis e totais aumentam com a produo. No curto
prazo, os custos de produo so analisados com relao ao custo total,
ao custo marginal e ao custo mdio.
O custo tem dois componentes: o custo fixo e o custo varivel. Os
custos fixos so os custos que no variam em relao taxa de
313

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

produo. Os custos variveis so os custos devidos utilizao de


insumos variveis no processo de produo (Miller, 1981, p. 191). Desta
forma, o custo total a soma do custo fixo e do custo varivel (Pindyck,
1994, p. 262).
O custo marginal, conforme conceituao de Pindyck (1994), o
aumento de custo ocasionado pela produo de uma unidade extra de
produto. Em outras palavras, indica quanto custa cada aumento unitrio
de produo.
O custo mdio, por sua vez, corresponde ao custo por unidade de
produto. O custo mdio pode ser custo fixo mdio, custo varivel mdio e
custo total mdio. O custo fixo mdio o custo fixo dividido pelo nvel de
produo. O custo varivel mdio o custo varivel dividido pelo nvel de
produo e o custo total mdio, o custo total dividido pelo nvel de
produo (Pindyck, 1994, p. 264).
Custos de Longo Prazo
No longo prazo todos os fatores de produo so variveis, no
havendo custo fixo. Ferguson (1992) defende que um agente econmico
opera no curto prazo e planeja no longo prazo. Conforme Pindyck
(1994), uma linha de isocusto inclui todas as possveis combinaes de
mo-de-obra e de capital que possam ser adquiridas a um determinado
custo total, onde cada diferente nvel deste descreve uma linha de
isocusto diferente.
Para Varian (1994), "a funo de custo c(w1, w2, y) mede o custo
mnimo de produzir y unidades do produto quando os preos dos fatores
so (w1, w2). Quando aumenta a quantidade do insumo mo-de-obra
utilizada, preciso diminuir a quantidade de capital, com a finalidade de
manter o produto constante. As escolhas de insumos que geram custos
mnimos para a firma dependero dos preos dos insumos e do nvel de
produto que a firma deseja produzir, chamadas de demandas de fatores
condicionais. Estas demandas resultam nas escolhas que minimizam
custo para um dado nvel do produto".
De acordo com Pindyck (1994, p. 280), "no longo prazo, a
capacidade de variar a quantidade do capital permite que a empresa
reduza seus custos. O mais importante determinante do formato das
314

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

curvas de custo mdio e de custo marginal so os rendimentos


crescentes, constantes e decrescentes de escala".
"A curva de custo marginal a longo prazo CMgLP determinada a
partir da curva de custo mdio a longo prazo; ela mede a variao
ocorrida a longo prazo nos custos totais, medida que a produo seja
incrementalmente elevada" (Pindyck, 1994, p. 281).
Tipos de Custos
Segundo Mattos (1998, p. 19) os custos podem ser:
Quanto ao seu objeto:
a) Aplicveis - so os que ocorrem durante a produo de bens
ou servios relacionados com a atividade-fim do rgo ou entidade; e
b) Inaplicveis - so os que no esto relacionados diretamente
com a produo de um bem ou servio pertencente atividade-fim do
rgo ou entidade.
Quanto ao grau de detalhamento:
f) Custo Unitrio - o custo de produo de uma unidade de um
produto ou servio, obtido atravs da metodologia do custo por ordem de
produo;
g) Custo Mdio Unitrio - o custo de produo de uma unidade
de um produto ou servio, obtido atravs do custo total de produo de
"n" produtos dividido pela quantidade deles, em determinado perodo; e
h) Custo Total - o custo para produzir "n" produtos ou servios.
Quanto ao relacionamento com o nvel de atividade:
a) Custos Fixos - so aqueles que, com a estrutura de produo

constante, no variam com a quantidade produzida;


b) Custos Variveis - so os que, em um certo perodo, variam

com a quantidade produzida;

315

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Custo Misto Escalonado - variam de forma direta com nvel de


atividade, porm, no proporcional; e
c)

d) Custo Misto Composto - estes custos possuem parte fixa e

parte varivel, onde uma varia diretamente proporcional quantidade


produzida e a outra mantm-se constante a qualquer nvel de atividade.
Quanto ao elemento:
O custo classificado por espcie, como pessoal e encargos
sociais, material de consumo e servio de terceiros, etc. Isto facilita a sua
alocao pelo sistema de apurao de custos e um controle isolado de
cada categoria de custo.
Quanto incidncia:
a) Diretos - so os incidentes diretamente no produto ou servio.
Estes custos surgem com o produto e no existem sem ele; e
b) Indiretos - so os custos incidentes indiretamente no produto
ou servio. Podem, em alguns casos, at incidir diretamente, porm
apresentam dificuldade para controle individualizado, tendo-se que
utilizar bases de rateio para sua alocao ao produto.
Quanto ao momento de clculo:
a) Histricos - so custos j realizados e servem para medir o
desempenho institucional; e
b) Futuros ou Pr-Determinados - so os custos calculados pelo
mtodo FEPS (Futuro que Entra e Primeiro que Sai) e objetivam o
planejamento institucional.

Sistemas de Custos

Um sistema de custos composto por um princpio geral e


mtodos de custeio. O princpio est relacionado definio das
informaes mais adequadas s necessidades da instituio. Em geral, o
princpio orienta a anlise das parcelas de custos diretos e indiretos que
devem ser levadas em considerao.

316

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Os mtodos de custeio tratam da parte operacional, ou seja, do


processamento dos dados e informaes.
Segundo Bornia (2002, p. 53) os princpios de custeio esto
ligados aos objetivos dos sistemas de custos, onde esto relacionados
aos objetivos da contabilidade de custos sendo eles: a avaliao de
estoques, o auxlio ao controle e a tomada de decises.
Princpios de Custeio:
a) Custeio Direto - no custeio direto, tambm conhecido como
custeio varivel ou marginal, a principal distino de custos entre os
custos fixos e os custos variveis e somente os custos variveis de
produo incidem diretamente na elaborao de um produto, de modo
que os custos fixos de produo so tratados como custos do perodo,
indo diretamente para o resultado;
b) Custeio Por Absoro Integral - consiste na apropriao de
todos os custos de produo aos produtos elaborados de forma direta e
indireta (rateios);
c) Custeio Por Absoro Ideal - no custeio por absoro ideal
todos os custos so alocados aos produtos, exceto os desperdcios.
Mtodos de Custeio:
O Mtodo do Custo Padro tem como funo principal fornecer
suporte para o controle de custos da instituio, proporcionando um
padro
de
comportamento
para
os
custos,
determinando
antecipadamente os componentes do produto, em quantidade e valor,
apoiada na utilizao de dados de vrias fontes, com validade para
determinado espao de tempo (Dutra, 1992, p. 166).
De acordo com Mattos (1998), h alguns critrios a serem
adotados na determinao do custo padro. Primeiro, selecionar
minuciosamente o material utilizado na produo. Segundo, realizar
estudos de tempo e desempenho das operaes produtivas. E, em
terceiro, proceder estudos de engenharia dos equipamentos e das
operaes fabris.

317

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Os padres so estabelecidos para os materiais, a mo-de-obra e


os custos indiretos. Para os materiais, consideram-se todos os fatores
passveis de modificao, destacando-se a especificao, a quantidade,
o preo, a taxa de aproveitamento, as perdas naturais etc. Para a mode-obra, considera-se o tempo de execuo de cada etapa, o perodo
mdio de tempo improdutivo, a taxa horria de cada componente da
equipe, as alteraes salariais, etc. Para os custos indiretos, h
dificuldade para estabelecer um padro, devido variedade dos seus
componentes e alta parcela de custos fixos envolvidos.
Para Matz et al. (1976, p. 760) as vantagens mais importantes do
mtodo do custo padro so:
o
o
o
o
o

Promover e medir a eficincia do sistema produtivo;


Controlar e reduzir os custos;
Simplificar os processos de custo;
Avaliar inventrios e desempenho; e
Fixar preos de venda.

Segundo Bornia (1997) a implantao do mtodo da UEP consta


de cinco procedimentos bsicos:
Diviso da instituio em unidades administrativas e postos
operativos
Atravs deste procedimento procura-se fazer o posto operativo
coincidir com a mquina, com a finalidade de facilitar a visualizao e a
determinao dos ndices de custo. Uma mquina comporta dois ou mais
postos operativos, caso as operaes executadas nos produtos sejam
significativamente diversas, do mesmo modo que um posto operativo
pode unir duas ou mais mquinas, caso as operaes nos produtos
sejam praticamente homogneas.
Clculo dos ndices de custos
Trata de determinar os custos horrios dos postos operativos,
denominados foto-ndices. Estes ndices so calculados tecnicamente,
de acordo com o real consumo de insumos por parte dos postos
operativos em funcionamento, exceto matrias-primas e despesas de
estrutura.
318

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Escolha do produto base


O produto-base serve para amortecer as variaes individuais dos
potenciais produtivos, representando a estrutura produtiva da instituio.
De posse dos tempos de passagem do produto-base pelos postos
operativos e dos foto-ndices, calcula-se o custo do produto-base
naquele instante, denominado foto-custo-base e medido em unidades
monetrias. Este custo serve de base de comparao para determinar as
relaes desejadas.
Clculo dos potenciais produtivos
Diz respeito diviso dos foto-ndices pelo foto-custo-base.
Determinao dos equivalentes dos produtos
Os produtos, ao transitarem pelos postos operativos, absorvem os
esforos de produo, de acordo com os tempos de passagem. O
equivalente em UEP o somatrio dos esforos absorvidos pelo produto
em todos os postos operativos.
O mtodo de unidade de esforo de produo tem como vantagem
principal a simplicidade de operacionalizao. Com o conhecimento dos
potenciais produtivos e equivalentes em UEP dos produtos, tornam-se
fceis e rpidos os clculos peridicos necessrios. Alm disso, o
mtodo permite a mensurao de seu desempenho, atravs de medidas
fsicas, simples, fceis de empregar e de interpretar.

9.2.12.3 Fluxograma dos Processamentos, Servios, Atividades e


Produtos
O fluxograma a representao grfica que, por meio de smbolos
convencionais, apresenta a seqncia de um trabalho de forma dinmica
e analtica, caracterizando as operaes, os responsveis e/ou unidades
organizacionais envolvidos no processo, para esquematizao e
visualizao dos sistemas, de modo racional, claro e conciso, facilitando
seu entendimento geral por todos os envolvidos.

319

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Pois entre as tcnicas de representao grfica, os fluxograma


de intenso e amplo uso universal.
O fluxograma mostra como se faz o trabalho e penetra em
problemas cuja soluo interessa, diretamente, ao exerccio de uma
administrao racional, consubstanciando a circulao de papis e
formulrios entre as diversas unidades organizacionais do rgo ou
entidade ou entre pessoas, possibilitando, com isso, o seu uso para
pesquisa de falhas na distribuio de cargos e funes nas relaes
funcionais, na delegao de autoridade, na atribuio de
responsabilidade e em outros aspectos do funcionamento do processo
administrativo.
O fluxograma objetiva, entre outros, os seguintes aspectos
principais:
a) padronizar a representao dos mtodos e os procedimentos
administrativos;
b) maior rapidez na descrio dos mtodos administrativos;
c) facilitar a leitura e o entendimento;
d) facilitar a localizao e a identificao dos aspectos mais
importantes;
e) maior flexibilidade; e
f)

melhor grau de anlise.

Objetiva, tambm, evidenciar a seqncia de um trabalho,


permitindo a visualizao dos movimentos ilgicos e a disperso de
recursos materiais e humanos, constituindo-se em fundamento bsico de
todo trabalho racionalizado, pois no basta fazer sua diviso, sendo
necessrio bem disp-lo no tempo e no espao.
Vantagens do Fluxograma
O fluxograma tem uma serie de vantagens que podem ser
resumidas em:

320

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

a) apresentao real do funcionamento de todos os componentes


de um mtodo administrativo, proporcionando e facilitando a anlise da
eficincia do sistema;
b) possibilidade da apresentao de uma filosofia
administrao, atuando, principalmente, como fator de psiclogo;

de

c) possibilidade de visualizao integrada de um mtodo


administrativo, o que facilita o exame dos vrios componentes do
sistema e de suas possveis repercusses, tanto positivas quanto
negativas;
d) favorecimento ao levantamento e anlise de qualquer
mtodo administrativo, desde o mais simples ao mais complexo, desde o
mais especifico ao de maior abrangncia;
e) permisso ao uso de convenes de simbologias, o que
possibilita uma leitura mais simples e lgica do processo, tanto por parte
dos especialistas em mtodos administrativos, quanto por seus usurios;
f) possibilidade de identificao mais fcil e rpida dos pontos
fortes e fracos do mtodo administrativo considerado; e
g) atualizao e manuteno do mtodo administrativo de
maneira mais adequada, pela melhor clareza das alteraes
introduzidas, incluindo suas causas e efeitos.
Informaes bsicas de um Fluxograma
As informaes bsicas representadas num fluxograma podem ser
relacionadas aos aspectos apresentados a seguir:
a) o tipo de operaes ou trmites que integram o circuito de
informaes;
b) o sentido de circulao ou fluxo de informao;
c) as unidades organizacionais em que se realiza cada operao;
d) o volume das operaes efetuadas; e
e) os nveis hierrquicos que intervm nas operaes do mtodo
administrativo representado pelo fluxograma.
321

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Simbologia do Fluxograma
Os smbolos utilizados nos fluxogramas tm por objetivo
evidenciar origem, processo e destino da informao escrita e/ou verbal
componente de um sistema administrativo. Por outro lado, salienta-se
que existe uma tendncia, cada vez mais generalizada, para a
padronizao dos smbolos convencionais que representam elementos
ou situaes correntes.
possvel utilizar smbolos diferentes dos convencionais, desde
que no ofeream dificuldade de compreenso para o leitor e desde que
sejam definidos previamente. Essa situao decorrente das
caractersticas especficas de alguns sistemas que exigem essa
flexibilidade. Contudo, os smbolos mais comuns se desenvolveram e
tiveram sua utilizao ampliada, de tal maneira, que chegaram a
constituir uma linguagem corrente entre os usurios.
Tipos de Fluxogramas
Os principais tipos de fluxogramas utilizados so:
a) Fluxograma
Vertical:

normalmente
destinado

representao de rotinas simples em seu processamento analtico em


uma unidade organizacional.

322

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Anlise ou
Operao
Execuo ou
Inspeo
Demora ou
Atraso
Arquivo
Provisrio
Arquivo
Definitivo
Transporte

Ordem

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19

Smbolos

Fluxograma Vertical
Rotina
3
Atual
2
Totais

Smbolos

FIGURA 08: Exemplo de fluxograma vertical

0
2
3
9

De recepo de
material

Proposta
Unidade

Organizacional:

Suprimentos

Estudado por:
Em

de

de 20

Assinatura

Unidades
Organizacionais
Recepo

Descrio dos Passos

Recebe do fornecedor Nota Fiscal (N. F.) e Material


Emite Aviso de Recebimento (A. R.) em 4 vias
Arquiva 4 via do A. R. em ordem numrica crescente
Remete N. F. e 1 vida do A. R. p/ o Setor de Contas
a Pagar
Remete 2 via do A. R. para o Setor de Compras
Remete 3 via do A. R. e material p/ o Almoxarifado
Contas a Pagar
Recebe N. F. e 1 via do A. R.
Confere N. F. com A. R.
Arquiva 1 via do A. R. por ordem numrica
crescente, aguardando pagamento
Arquiva N. F. em ordem alfabtica de fornecedor,
aguardando fatura
Compras
Recebe 2 via do A. R.
Registra entrada de material pela 2 via do A. R.
Remete 3 via do A. R. para o Setor de Contabilidade
Controle de Estoques
Controle de Estoque Recebe 2 via do A. R.
Registra entrada de material na ficha de estoque
correspondente
Arquiva 2 via do A. R. em ordem cronolgica data
de lanamento
Almoxarifado
Recebe 3 via do A. R. e material
Verifica exatido do A. R. pelo material recebido
Arquiva 3 via do A. R. em ordem cronolgica

b) Fluxograma Parcial ou Descritivo: descreve o curso de ao


e os trmites dos documentos; tambm mais utilizado para
levantamentos; de elaborao um pouco mais difcil do que o
fluxograma vertical; e mais utilizado para rotinas que envolvem poucas
unidades organizacionais.
323

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

FIGURA 09: Exemplo de Fluxograma Parcial ou Descritivo


Inicio
Fornecedor
Material
N. F.

Recepo
Material
N. F.
Emite A. E
em 4 vias

A. E.
4
A. E.
3
A. E.
2
A. E.
1
N
2

Contas a
Pagar

N. F.

Material

A. E.
1

Sim

N. F.

Almoxari
fado

2
1

Material
A. E.

Compras

Confere N.
F. e A. E.
O. K.

Confere material
e A. E.

A. E.

2
O. K.

No

Controle de
Material

Registra Entrada
de Material

Sim

Material
A. E.

N. F.

A. E.
1

Controle de
Material

Aguarda
fatura

Abreviaturas
A. E. Aviso de Entrega
N. F. Nota Fiscal
A Ordem Alfabtica
N Ordem Numrica
C - Ordem Cronolgica
F. C. E. Ficha Controle de Estoque

A. E.

Escaminho
prateleira
2

Trmino

Registra entrada
na F. C. E.

F. C. E.

A. E.
F. C. E.
C
324

A. E.
2
Controle
Estoque

No

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

c) Fluxograma Global ou de Coluna: esse o tipo de fluxograma


mais utilizado pelas empresas; utilizado tanto no levantamento quanto
na descrio de novas rotinas e procedimentos; permite demonstrar,
com maior clareza, o fluxo de informaes e documentos, dentro e fora
da unidade organizacional considerada; e apresenta maior versatilidade,
principalmente por sua maior diversidade de smbolos.

325

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

FIGURA 10: Exemplo de Fluxograma Global ou de Colunas


Unidade
Requisitante

Diviso de Transporte

Inicio
3

Aprovao
OK

UV

Sim

H veculo
disponvel?

UV

UVUV 1 2

UV
4

Fim

UV

UV

7
3
3

No
]
2

Sim

3
UV

Abrir mais
de 1 jornada de
trabalho?

UV

UVC

UVC
UV
UVC

Sim

UV

UVC

UV

UV
326

UVC

UV

UVC

UV

Motorista

PCP - Transportes

Legenda das Operaes


1- Solicita aprovao nvel
superior
2- Comunica unidade emitente
3- Visitar
4- Programao de atividades
5- Suprir motorista com
documentos
6- Dar baixa
7- Preencher dados necessrios
Legenda de Documentos
UV- Utilizao de Veculos
UVC- Utilizao de Veculos
Complementares
Fl.
Fluxograma
01
Norma
Cdigo
til. de veculo da empresa

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CGE

9.2.11.4 Regras, Metas, Parmetros, Padres e Indicadores


O exame dos sistemas e das prticas gerenciais de um rgo ou
entidade, para determinar se eles esto levando em conta a eficincia e
avaliando tambm o grau de eficcia obtido, deve seguir fatores e pontos
chaves da administrao.
Denota-se que h diferenas fundamentais, assim como
similaridades, entre o setor privado e o pblico. As foras do mercado nem
sempre se aplicam s operaes governamentais. O custo, a quantidade
e qualidade dos produtos e servios do governo no so, normalmente,
determinados pelo jogo da oferta e da procura, nem pela preocupao de
rentabilidade e competitividade que se encontra no setor privado. As
similaridades vm da obrigao de oferecer bens e servios aos clientes.
Todavia, os servidores pblicos tm a responsabilidade
suplementar de se adaptar s polticas de gerncia aplicadas ao Governo
a objetivos de programas mltiplos e, s vezes, contraditrios, e a tipos de
servios definidos por lei.
Questes de eficincia podem aparecer em todos os programas,
atividades ou operaes do governo referentes produo de bens ou a
prestao de servios para clientes internos ou externos, assim como nas
operaes de regulamentao, cumprimento de lei e recebimento de
receitas.
As questes de eficincia aparecem com mais freqncia nas
operaes que envolvem grandes capitais ou mo-de-obra, que
consomem recursos considerveis.
O carter significativo, a importncia relativa, o grau de risco e as
possibilidades de melhoria so tambm alguns dos fatores a considerar na
escolha das questes de eficincia visando uma avaliao de resultados.
O conceito de eficincia se aplica a todos os tipos de operaes,
mesmo se algumas produzirem resultados que no sejam uniformes e,
portanto, mais difceis de medir a partir de padres consistentes.
No caso de resultados de difcil medio, a avaliao de eficincia
se apia nos controles, nos procedimentos operacionais e nos mtodos de
trabalhos aplicados para se obter a eficincia.
327

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Ainda pode avaliar-se, dentre outros aspectos da gerncia, a


adequao dos esforos feitos para aumentar a eficincia, principalmente
aqueles relacionados com o objetivo de aumentar a produtividade,
melhorar a qualidade dos rendimentos ou reduzir os custos dos insumos,
conforme o caso.
Compreenso dos Conceitos de Eficincia
Os critrios e os elementos que permitem a compreenso dos
conceitos de eficincia foram comentados no sistema de planejamento
(item 9.2.1 deste Manual).
No entanto, para se compreender realmente o conceito de
eficincia, preciso entender as expresses insumos, produtos (incluindo
quantidade e qualidade), nvel de servio e produtividade.
A eficincia , portanto, um conceito baseado nos recursos
(insumos), nos bens e servios (produtos) e no ritmo em que se utiliza os
insumos para produzir ou oferecer os produtos (produtividade).
Os insumos so recursos (humanos, financeiros, equipamentos,
materiais, instalaes, informaes, energia e terrenos) utilizados para a
produo de produtos.
Os produtos so bens e servios produzidos para responder s
necessidades de um cliente, e definem-se em termos de quantidade e
qualidade, elaborados em funo de parmetros relativos ao nvel de
servio.
A quantidade refere-se ao montante, ao volume ou ao nmero de
bens e servios produzidos. Por exemplo, o nmero de passaportes
fornecidos, o nmero de casos de imposto de renda processados, o
nmero de candidatos admitidos como imigrantes e a rea das instalaes
mantida.
A qualidade refere-se a vrios atributos e caractersticas como a
confiabilidade, a preciso, a cortesia do servio, a segurana e o conforto.
O nvel de servio refere-se a riqueza em termos de facilidade de
acesso, as opes, o servio no momento oportuno, a freqncia e o
prazo de resposta. Os padres de nvel de servio so freqentemente
328

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

definidos pela Lei, regulamentos ou poltica. Estes critrios podem


influenciar tanto a qualidade quanto o custo do servio.
A produtividade o percentual da quantidade de bens e servios
aceitveis produzidos (produto) em relao quantidade de recursos
(insumos) que serviram para sua produo. Pois ela se exprime em
percentual, com o custo ou o tempo por unidade de produto.
FIGURA 11: Representao do conceito de eficincia
Produtos
Externo

Bens
Servios

- Quantidade
Oferta
- Qualidade

Clientes
Interno

Processos

Os produtos so medidos em quantidade e qualidade. Os produtos so entregues a um


cliente interno ou externo, respeitando os parmetros relativos ao nvel de servio.

Os procedimentos de trabalho, dentre outros fatores, determinam o


ritmo no qual os recursos so gastos na produo de bens ou servios.
Em conseqncia, os procedimentos de trabalho influenciam a
produtividade de uma operao.
A eficincia um conceito relativo. Ela medida comparando-se a
produtividade obtida ao que se desejado como padro, objetivo ou
critrio. A quantidade e qualidade dos produtos obtidos e o nvel de
servio oferecido so tambm comparados aos padres e objetivos, a fim
de se determinar em que medida so provocadas mudanas na eficincia.
A eficincia melhor quando mais produtos com os mesmos ou
menores recursos, ou quando se produz a mesma quantidade de produtos
com menos recursos, conforme ilustrao pela figura ....
Qual a Relao Entre Eficincia, Economia e Eficcia?
A eficincia representa somente uma dimenso da performance de
um programa ou de uma operao de governo, devendo observar-se
sensivelmente outras dimenses de rendimento, principalmente a
economia e a eficcia.
329

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Para agir visando economia, preciso obter recursos em


quantidade suficiente e de qualidade satisfatria com o mnimo custo.
Como a eficincia revela o vnculo entre os insumos e os produtos, os
princpios de eficincia e de economia esto intimamente ligados. A
aquisio econmica dos recursos contribui para a eficincia, minimizando
o custo dos insumos utilizados.
Mesmo que as questes de eficcia coincidam com aquelas de
eficincia e as ultrapassem no captulo dos resultados e do impacto dos
programas, a economicidade est estreitamente ligada eficincia, pois
trata-se de um fator importante para se determinar o modo de atingir os
objetivos do programa ao menor custo.
A figura 11 ilustra as relaes entre a economia, a eficincia e a
eficcia.
Operaes com Diferentes Resultados
As operaes do governo abrangem uma grande variedade de
formas de trabalho, que vai de tarefas de escritrio repetitivas a anlises
intelectuais complexas, e de trabalhos manuais a operaes automatizada
com material dispendioso e uma tecnologia avanada.
Pode ser difcil medir a eficincia de certas operaes com produtos
no similares. Dentre este tipo de operao, existem o planejamento, a
elaborao da poltica, a pesquisa, as funes de consultoria suporte, a
administrao geral e a gerencia de projeto.
As operaes mensurveis tm muitos pontos em comum com as
que so difceis de medir. Assim, os dois tipos de operaes devem ser
planejados, orados, explorados, acompanhados e controlados.
Habitualmente, todas as operaes tm um cliente que recebe um servio
ou um produto.
A principal diferena encontra-se na dificuldade de se medir e
avaliar a eficincia a partir da razo insumo-produto.

330

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

FIGURA 12: Elementos da Eficincia


Principais Elementos da Eficincia
A eficincia indica a que ponto uma organizao utiliza seus recursos para produzir os
bens e servios aceitveis em vista de uma norma, um objetivo ou um critrio.
Insumos
- Recursos Humanos
- Recursos Financeiros
- Equipamentos
- Materiais
- Instalaes
- Informaes
- Energia
- Terrenos

Utilizao dos recursos


para produo de bens
e servios
- Quantidade certa
- Qualidade certa
- Menor custo
- Procedimentos de
trabalho produtivos

Produo de bens e
de servios
- Recursos Humanos
- Recursos Financeiros
- Equipamentos
- Materiais
- Instalaes
- Informaes
- Energia
- Terrenos

obrigao do administrador em ser cuidadoso na utilizao dos


recursos pertinente para todas as operaes, inclusive aquelas cuja
eficincia medida com dificuldade.
Para que se possa ou no medir a eficincia, espera-se que as
unidades administrativas estejam observando se os controles, os
procedimentos operacionais e os mtodos de trabalho so apropriados
para minimizar os insumos na prestao e na entrega dos bens e servios
requisitados.
FIGURA 13: Performance da Eficincia
Figura 5

Performance

Eficincia

Economia
Insumos
- Rec. Humanos
- Rec. Financeiros
- Equipamentos
- Materiais
- Instalaes
- Informaes
- Energia
- Terrenos

Programa
Funo
- Entrega de bens e
prestao de
servios
- Arrecadao de
receitas
- Regulamentao
- Funes de
suporte

Produtos
- Bens
- Servios
- Receitas
- Regulamento

331

Eficcia
Resultados
- Resultados
- Realizaes
- Satisfao do
Cliente
- Impactos e efeito
do Programa

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Medida de Eficincia
Os dados sobre a eficincia so teis para uma administrao
eficiente das operaes. A direo precisa destes dados a fim de
determinar se o nvel de eficincia est atingindo um padro aceitvel. E
precisa igualmente de tais dados para comparar os nveis de eficincia
antes e aps a aplicao de medidas corretivas.
Normalmente, a melhor maneira de se medir e acompanhar a
eficincia e os fatores relacionados, consiste em utilizar um grupo de
ndices baseados, por exemplo, em diversos aspectos de quantidade,
qualidade e nvel de servio. Um conjunto de ndices deve ser utilizados
afim de que se possa compreender como os fatores operacionais
relacionados influenciam a eficincia de uma operao. Pode-se ento
controlar os fatores relacionados para implementar a eficincia.
Os insumos (mo-de-obra, material, espiral) podem ser medidos em
unidades materiais ou financeiras. Assim, os insumos de mo-de-obra
podem ser medidos em unidades de tempo ou em moeda corrente, e os
recursos materiais e capitais em termos monetrios.
Os produtos uniformes podem ser contados facilmente, podendo
igualmente medir a quantidade de recursos consumidos para calcular a
eficincia da sua produo. Se os problemas no forem uniformes, devese evitar cont-los como unidades padres de produo, assim, exige-se
quantidades iguais de recursos para um clculo de eficincia.
Padres de eficincia
Os padres oferecem um ponto de referncia para medir e avaliar a
eficincia. Vrios tipos de padres podem servir de ponto de referncia,
contanto que eles representem um nvel razovel da eficincia esperada.
Padres cientficos - Estes padres so elaborados a partir de
tcnicas bem estabelecidas de medio de trabalho. Os padres
cientficos constituem, pois, um critrio confivel de medida e de avaliao
do nvel de eficincia.
Padres histricos - Os percentuais de produtividade,
representando a eficincia obtida anteriormente, podem servir de
referncia para avaliar o nvel atual de eficincia.
332

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Comparaes organizacionais (pontos de referncias) - Pode-se


igualmente avaliar a eficincia de um rgo comparando-a a padres
organizaes que executam um trabalho similar e so consideradas como
lderes na sua rea, ou comparando-a a critrios geralmente reconhecidos
nos negcios empresariais ou industriais.
Capacidade de utilizao - A eficincia de uma grande quantidade
de pessoal, de material, de veculos, de instalaes, etc., bastante
influenciada pela extenso na qual se utiliza produtivamente estes
recursos em relao ao tempo de utilizao disponvel. A utilizao
exprime-se em porcentagem efetivamente utilizada da capacidade
disponvel.
Gerao de Indicadores
O primeiro momento relacionado gerao dos indicadores de
desempenho da gesto, refere-se aplicao dos requisitos bsicos para
sua seleo e produo, tais como:
a) Seletividade: capta os aspectos, etapas e resultados essenciais
ou crticos do servio, como os de grande interface com o pblico usurio.
b) Simplicidade e baixo custo de obteno: facilidade de
compreenso e aplicao, gerado a baixo custo, atravs da utilizao de
relaes percentuais simples, mdia aritmtica, etc.
c) Cobertura: suficientemente representativo, inclusive em termos
estatsticos, do processo, organizao, rea, etc. a que se refere e, se
possvel, representativo de situao ou contexto geral.
d) Rastreabilidade: capacidade de registrar, fornecer e manter
adequadamente os dados, informaes e a memria de clculo utilizados
na gerao dos indicadores.
e) Permanncia e estabilidade: consonncia ao longo do tempo, e
gerao com base em procedimentos rotinizados e incorporados s
atividades da organizao.
A sistemtica adotada priorizou a solidificao de terminologias e
conceitos envolvidos na de avaliao de desempenho, conforme a seguir
descrito:
333

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

a) indicadores de desempenho - so fatores que, como o prprio


nome mostra, fornecem administrao indcios do grau de eficincia e
eficcia com que so conduzidas as operaes, podem ser expressos em
termos monetrios ou estatsticos e quanto aplicao que se destinam
podem ser de carga de trabalho, de volume ou de produto, quantitativos
ou de eficincia e qualitativos, de impacto ou de eficcia;
b) parmetros - so elementos referenciais para a ao,
constituindo-se em aspectos que condicionam e interferem numa rea de
atuao ou organizao, mas que esto fora de controle gerencial
naquele nvel;
c) padres de desempenho - so os nveis de desempenho
desejados, geralmente expressos em termos quantitativos e relacionados
com indicadores de desempenho selecionados, podendo ser
especificados em lei, regulamentao ou contrato, definidos pelas metas
da administrao, criados com base estatsticos e prticas da instituio,
no desempenho de um grupo ou rgo semelhante e baseados em
comparaes histricas;
d) coleta de dados sobre desempenho real - o processo de coleta
de dados financeiros, oramentrios ou estatsticos relacionados com
indicadores de desempenho identificados, para medir a magnitude do que
se realizou, o banco de dados pode ser o resultado de uma coleta
constante de dados ou de acmulo peridico.
e) comparao e avaliao de desempenho - o processo
relacionamento do real com o desejado ou esperado em termos
desempenho, a fim de identificar eventuais variaes (favorveis
desfavorveis) em relao aos padres adotados, visando evidenciar
as operaes so eficiente e eficazmente realizadas.

de
de
ou
se

Critrios Estatsticos
A Estatstica era utilizada quase que totalmente para controle de
dados de interesse do Estado. Esses dados se referiam, na maioria das
vezes, populao. Talvez, por esta razo, o conjunto representativo de
dados estatsticos, chama-se populao.

334

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Normalmente se controlavam natalidade, transaes comerciais,


mortalidade, e neste caso, ainda se controlavam a causa, ou seja, a
epidemia que causava a morte.
Ainda hoje, muito comum este tipo de controle, principalmente no
que se refere s mortes causadas por acidentes.
Atualmente a estatstica largamente empregada, no s pelo
Estado, mas pelas grandes e pequenas indstrias e pelo comrcio, de
modo geral.
A estatstica quase sempre se baseia em clculos probabilsticos
para determinar uma previso futura. Assim, uma empresa para tomar
uma deciso para o lanamento de um determinado produto, antes se
antecede de uma previso, quase sempre com base numa pesquisa de
mercado, ou seja, uma pesquisa que vem predeterminar a aceitao do
produto. De modo geral, todo trabalho estatstico se procede de
informaes ou coleta de dados.
Os dados estatsticos, de modo geral, so representados atravs de
grficos para facilitar a compreenso imediata de uma anlise. A
representao grfica, sendo as mais comuns:
a) Grfico de Barras ou Colunas o qual se constitui de
retngulos dispostos no sentido horizontal, com o mesmo intervalo um do
outro e cujas alturas so proporcionais aos nmeros com que se
pretendem represent-los;
b) Grfico de Curvas constitui-se de uma linha poligonal aberta,
e particularmente indicado quando uma das grandezas o tempo. Neste
caso, dispe-se o tempo (dia, ms ou ano) horizontalmente, ou seja, no
eixo horizontal, marcando-se pontos mesma distncia, e no eixo vertical
marcam-se pontos com a mesma unidade de distncias entre si. Os
valores so representados por pontos situados no plano cartesiano, cujas
distncias desses pontos no eixo horizontal sero proporcionais aos
valores.
c) Grfico de Setores constitui-se de um crculo dividido em
setores, e especialmente empregado quando se deseja representar um
dado em relao ao todo.

335

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

QUESTIONRIO DE VERIFICAO 29: Sistema


de
Avaliao
e
Desenvolvimento Institucional
Verificar se:
N.
01

02
03
04

05
06
07
08
09
10
11

12

13

E xcelente
PROCEDIMENTO

Existe organograma funcional que


demonstra os departamentos e suas
funes?
Existe Regimento Interno
devidamente aprovado por Decreto
pelo Governador?
Existe responsvel legalmente
investido na funo?
A estrutura organizacional foi dividida
de acordo com o nvel de
abrangncia?
Existe fluxograma dos
processamentos, servios, atividades
e produtos?
H servidores habilitados para auferir
a qualidade?
H acompanhamento da qualidade
dos servios prestados por terceiros?
H acompanhamento da qualidade
dos produtos adquiridos?
H acompanhamento da qualidade
dos servios prestados entre as
unidades do rgo?
Foi desenvolvida uma metodologia de
aferio da qualidade?
H avaliao da qualidade dos
servios prestados pelo rgo ao
pblico externo?
H regulamento que estabelea as
regras, metas, parmetros, padres e
indicadores para medir os resultados?
Existe base de dados para aplicao
dos indicadores constantes dos
programas?
336

timo

SIM

NO

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

( )

R egular P recrio
QUALIDADE
E
O
R
P

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

14
15

CGE

H espao para receber reclamaes


dos usurios (interno e externo) do
rgo?
H intercmbio e feedback entre as
unidades administrativas?

( )

( )

( )

( )

OBSERVAES/OCORRNCIAS:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
______________________________________________________.
9.2.13 Outros Sistemas Gerenciais
No se pretendeu aqui se esgotar todos os sistemas administrativos
operacionais, outros podero ser acrescentados medida que forem
sendo desenvolvidos pelos rgos e entidades da Estrutura Bsica do
Poder Executivo Estadual.

10 NORMAS FUNDAMENTAIS, CONDUTA E PERFIL DO AUDITOR


As normas fundamentais do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Estadual tm como finalidades:
a) orientar os agentes do Sistema de Controle Interno para o
exerccio de suas funes e assuno de responsabilidades;
b) padronizar e esclarecer a terminologia utilizada no Sistema de
Controle Interno, nas suas vrias reas de atuao, modalidades e
enfoques tcnicos;
c) permitir levar ao conhecimento da Administrao Pblica
Estadual o papel, as responsabilidades, a capacitao dos agentes do
Sistema de Controle Interno, a forma de atuao, o mbito dos trabalhos
envolvidos, as atribuies e, principalmente, as contribuies melhoria
de desempenho da gesto pblica Estadual;
d) servir de instrumento para ampliar e melhorar o relacionamento
tcnico-profissional entre os agentes do Sistema de Controle Interno nas
diferentes esferas de governo e destes com os auditores internos e
independentes;
337

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

e) servir de ponto de partida para as adaptaes que, diante de


circunstncias legais, tiverem de ser efetuados no exerccio da ao de
controle, tendo em vista as diferentes modalidades jurdicas na
administrao direta, indireta e descentralizada do Poder Executivo
Estadual; e
f) servir de instrumento de apoio ao aperfeioamento profissional
dos agentes do Sistema de Controle Interno.
Essas normas
seguinte forma:

fundamentais

apresentam-se

estruturadas

da

a) Normas Relativas aos auditores;


b) Normas Relativas execuo do trabalho;
c) Normas Relativas opinio do Sistema de Controle Interno;
d) Normas Relativas forma de comunicao;
e) Normas Relativas audincia do auditado; e
f)

Normas Relativas s auditorias de recursos externos.

A documentao comprobatria da execuo oramentria,


financeira e patrimonial das unidades da Administrao Estadual
permanecer na respectiva unidade disposio dos controles interno e
externo nas condies e nos prazos estabelecidos.
Os rgos e entidades de outras esferas de governo, bem assim as
entidades privadas que executam obras, servios ou projetos com
recursos do Estado informaro a sociedade sobre a origem deles.
O agente pblico guardar sigilo sobre as informaes a que tiver
acesso no exerccio das atribuies objeto da Lei n 1.415, de 20 de
novembro de 2003.
Os anteprojetos de lei, as minutas de regulamentos e instrues
normativas, cuja matria se relacione com a Lei n. 1.415/2003, sero
submetidos manifestao da Controladoria-Geral do Estado.

338

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

10.1 Normas Relativas aos Auditores


A conduta do auditor pautar-se- pelas regras estabelecidas na Lei
do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Estadual, devendo adotar
comportamento tico, cautela e zelo profissional, no exerccio de suas
atividades. Deve manter uma atitude de independncia que assegure a
imparcialidade de seu julgamento, nas fases de planejamento, execuo e
emisso de sua opinio, bem assim nos demais aspectos relacionados
com sua atividade profissional.
O auditor deve ter um comprometimento tcnico-profissional e
estratgico, permitindo a evoluo permanente, utilizao de tecnologia
atualizada e compromisso com a sua misso institucional.
A atividade de controle de carter multidisciplinar, realizada em
equipe, devendo o esprito de cooperao entre os servidores e chefias
prevalecer sobre posicionamentos meramente pessoais. O agente do
Sistema de Controle Interno um membro de um rgo de controle, com
diferentes profissionais, onde cada um deve cooperar com seu talento e
profissionalismo no sentido de agregar o mximo de valor ao trabalho
realizado pela instituio.
No desempenho de suas funes, deve, ainda, observar os
seguintes aspectos:
a) comportamento tico - deve ter sempre presente que, como
servidor pblico, se obriga a proteger os interesses da sociedade e
respeitar as normas de conduta que regem os servidores pblicos, no
podendo valer-se da funo em benefcio prprio ou de terceiros, ficando,
ainda, obrigado a guardar confidencialidade das informaes obtidas, no
devendo revel-las a terceiros, sem autorizao especfica, salvo se
houver obrigao legal ou profissional de assim proceder;
b) cautela e zelo profissional - agir com prudncia, habilidade e
ateno de modo a reduzir ao mnimo a margem de erro e acatar as
normas de tica profissional, o bom senso em seus atos e
recomendaes, o cumprimento das normas gerais de controle interno e o
adequado emprego dos procedimentos de aplicao geral ou especfica;

339

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CGE

c) independncia - manter uma atitude de independncia com


relao ao agente controlado, de modo a assegurar imparcialidade no
seu trabalho, bem assim nos demais aspectos relacionados com sua
atividade profissional;
d) soberania - possuir o domnio do julgamento profissional,
pautando-se no planejamento dos exames de acordo com o estabelecido
na ordem de servio, na seleo e aplicao de procedimentos tcnicos e
testes necessrios, e na elaborao de seus relatrios;
e) imparcialidade - abster-se de intervir em casos onde haja
conflito de interesses que possam influenciar a imparcialidade do seu
trabalho, devendo comunicar o fato aos seus superiores;
f) objetividade - procurar apoiar-se em documentos e evidncias
que permitam convico da realidade ou a veracidade dos fatos ou
situaes examinadas;
g) conhecimento tcnico e capacidade profissional - em funo
de sua atuao multidisciplinar, deve possuir um conjunto de
conhecimentos tcnicos, experincia e capacidade para as tarefas que
executa, conhecimentos contbeis, econmicos, financeiros e de outras
disciplinas para o adequado cumprimento do objetivo do trabalho;
h) atualizao dos conhecimentos tcnicos - manter atualizado
seus conhecimentos tcnicos, acompanhando a evoluo das normas,
procedimentos e tcnicas aplicveis ao Sistema de Controle Interno;
i) uso de informaes de terceiros - valer-se, conforme o caso,
de informaes confiveis anteriormente produzidas pelos profissionais do
Sistema de Controle Interno, no necessitando reconfirm-las ou retestlas, haja vista a utilizao das mesmas tcnicas e observao das
mesmas normas no mbito do Sistema;
j) cortesia ter habilidades no trato, verbal e escrito, com pessoas
e instituies, respeitando superiores, subordinados e pares, bem como,
aqueles com os quais se relaciona profissionalmente.

340

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CGE

10.2 Normas Relativas Execuo do Trabalho


O auditor, no exerccio de suas funes, tem livre acesso a todas as
dependncias do rgo ou entidade auditada, assim como a documentos,
valores e livros considerados indispensveis ao cumprimento de suas
atribuies, no lhe podendo ser sonegado, sob qualquer pretexto,
nenhum processo ou informao, devendo o auditor guardar o sigilo das
informaes caso elas estejam protegidas legalmente.
Quando houver limitao da ao, o fato dever ser comunicado, de
imediato, por escrito, ao dirigente do rgo ou entidade auditada,
solicitando as providncias necessrias.
Planejamento dos Trabalhos
O trabalho realizado pelo Sistema de Controle Interno deve ser
adequadamente planejado, como apresentado a seguir:
a) exame preliminar - com o objetivo de obter os elementos
necessrios ao planejamento dos trabalhos, o auditor deve examinar as
informaes constantes da ordem de servio e dos planos estratgico e
operacional a que se vincula o objeto do controle, considerando a
legislao aplicvel, normas e instrues vigentes, bem como os
resultados dos ltimos trabalhos realizados e diligncias pendentes de
atendimento, quando for o caso;
b) elaborao do programa de trabalho - o programa de trabalho
consta da ordem de servio preparada pela rea de controle que elabora
o plano estratgico e operacional, exigindo:
1. a determinao precisa dos objetivos do exame, ou seja, a
identificao sobre o que se deseja obter com a auditoria, a
inspeo, a fiscalizao e avaliao de resultados;
2. a identificao do universo a ser examinado;
3. a definio e o alcance dos procedimentos a serem utilizados;
4. a localizao do objeto ou unidade examinada;
5. o estabelecimento das tcnicas apropriadas;

341

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CGE

6. a estimativa dos homens x horas necessrios execuo dos


trabalhos;
7. a referncia quanto ao uso de material e/ou documentos de
exames prvios ou outras instrues especficas.
Avaliao das Unidades Internas de Execuo
Quando ficar identificado na ordem de servio a necessidade de
avaliao das unidades internas de execuo, o auditor deve efetuar um
adequado exame com vistas avaliao da capacidade e da efetividade
dessas unidades contbil, financeira, patrimonial, de pessoal, de
suprimento de bens e servios e operacional - das unidades da
administrao direta, entidades da administrao indireta, projetos e
programas, conforme abaixo:
a) capacidade das unidades internas de execuo - avaliar os
procedimentos, polticas e registros que compem as unidades internas
de execuo, com o objetivo de constatar se estas proporcionam razovel
segurana de que as atividades e operaes se realizam, de forma a
possibilitar o atingimento das metas, em termos satisfatrios de economia,
eficincia e eficcia;
b) efetividade - realizar exame das operaes que se processam
nas unidades internas de execuo, com o propsito de verificar se os
procedimentos, polticas, mecanismos, registros e outros dados
relevantes, funcionam de acordo com o previsto e se os objetivos de
controle esto sendo atendidos, de forma permanente, sem desvios;
c) exame dos objetivos de controle os rgos e entidades
adotam o controle das atividades atravs das unidades internas de
execuo, que compreende um plano de organizao e de todos os
mtodos e procedimentos, de forma ordenada, para: proteger seus
recursos; obter informaes oportunas e confiveis; e promover a
eficincia operacional, assegurar a observncia das leis, normas e
polticas vigentes, com o intuito de alcanar o cumprimento das metas e
objetivos estabelecidos, devendo, ainda:
1. certificar a existncia e propriedade dos procedimentos e
mecanismos de salvaguarda dos recursos humanos, financeiros
342

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

e materiais, assim como do devido uso e funcionamento dos


mesmos;
2. constatar se os sistemas de registros incluem a totalidade das
operaes realizadas e se os mtodos e procedimentos utilizados
permitem confiar se as informaes, financeira e operacional,
oriundas daqueles, refletem, adequadamente, a boa e regular
utilizao dos recursos, bem como o cumprimento das metas e
dos objetivos dos programas;
3. certificar a existncia e a idoneidade dos critrios, para identificar,
classificar e mensurar dados relevantes das operaes,
verificando, igualmente, se esto sendo adotados parmetros
adequados para avaliao da efetividade, eficincia, eficcia e
economicidade dessas operaes; e
4. comprovar se os procedimentos estabelecidos asseguram,
razoavelmente, o cumprimento das diretrizes governamentais,
das leis, regulamentos, normas e outras disposies de
observncia obrigatria.
d) preveno de impropriedades e irregularidades - os controles
de execuo, institudos em um rgo ou entidade, devem conter
procedimentos, mecanismos e diretrizes que prevejam ou minimizem o
percentual de impropriedades ou irregularidades. Um bom controle de
execuo reduz a probabilidade de ocorrer tais impropriedades ou
irregularidades, ainda que no possa evit-las totalmente.
Obteno de evidncias
Em atendimento aos objetivos da atividade, o auditor deve realizar,
na extenso indicada na ordem de servio, os testes ou provas
adequados nas circunstncias, para obter evidncias qualitativamente
aceitveis que fundamentem, de forma objetiva, seu trabalho, como:
a) finalidade da evidncia - consiste na obteno suficiente de
elementos para sustentar a emisso de sua opinio, permitindo chegar a
um grau razovel de convencimento da realidade dos fatos e situaes
observadas, da veracidade da documentao examinada, da consistncia
da contabilizao dos fatos e fidedignidade das informaes e registros
gerenciais para fundamentar, solidamente, seu trabalho, que depende

343

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CGE

diretamente da qualidade das evidncias que considerada satisfatria


quando rene as caractersticas de suficincia, adequao e pertinncia:
1. suficincia da evidncia ocorre quando, mediante a aplicao
de testes que resultem na obteno de uma ou vrias provas, o
auditor levado a um grau razovel de convencimento a respeito
da realidade ou veracidade dos fatos examinados;
2. adequao da evidncia entende-se como tal, quando os
testes ou exames realizados so apropriados natureza e
caractersticas dos fatos examinados;
3. pertinncia da evidncia a evidncia pertinente quando h
coerncia com as observaes, concluses e recomendaes
eventualmente formuladas;
b) critrios para obteno da evidncia - na obteno da
evidncia, o auditor deve guiar-se pelos critrios de importncia relativa e
de nveis de riscos provveis, aquela refere-se ao significado da evidncia
no conjunto de informaes e estes s probabilidades de erro na obteno
e comprovao da evidncia.
Impropriedades e Irregularidades
O auditor, no decorrer de qualquer atividade, deve prestar especial
ateno quelas transaes ou situaes que denotem indcios de
irregularidades e, quando sejam obtidas evidncias das mesmas, dever
ser dado o devido tratamento, com vistas a permitir que os dirigentes
possam adotar as providncias corretivas pertinentes, quando couber:
a) caracterizao de impropriedade e irregularidade
impropriedade consiste em falhas de natureza formal de que no resulte
dano ao errio, porm evidencia-se a no observncia aos princpios de
legalidade, legitimidade, eficincia, eficcia e economicidade, j a
irregularidade caracterizada pela no observncia desses princpios,
constatando a existncia de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra
irregularidade de que resulte prejuzo quantificvel para o Errio;
b) deteco de impropriedades e irregularidades apesar de
no ser o objetivo primordial das atividades do Sistema de Controle
Interno a busca de impropriedades ou de irregularidades, o auditor deve
344

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CGE

estar consciente da probabilidade de, no decorrer dos exames, defrontarse com tais ocorrncias, competindo-lhe assim, prestar especial ateno
s transaes ou situaes que apresentem indcios de irregularidades e,
quando obtida evidncias, comunicar o fato aos dirigentes para adoo
das medidas corretivas cabveis;
c) apurao de impropriedades e irregularidades - exige do
auditor extrema prudncia e profissionalismo, pois ao verificar a
ocorrncia de irregularidades, deve levar o assunto, por escrito, ao
conhecimento do dirigente do rgo ou entidade auditada, solicitando os
esclarecimentos e justificativas pertinentes, quando isso no implicar risco
pessoal, caso contrrio, informar a ocorrncia ao seu dirigente que o
orientar e adotar as providncias necessrias.

9.3 Normas Relativas Opinio do Sistema de Controle Interno


A opinio do rgo de Controle Interno do Poder Executivo
Estadual deve ser expressa por meio de Relatrio e Parecer.
O Parecer de Auditoria ser emitido na verificao das contas dos
responsveis pela aplicao, utilizao ou guarda de bens e valores
pblicos, e de todo aquele que der causa perda, subtrao ou estrago
de valores, bens e materiais de propriedade ou responsabilidade do
Estado.
O rgo de Controle Interno deve emitir o Parecer de Auditoria
levando em considerao a jurisprudncia do Tribunal de Contas do
Estado, suas resolues e decises julgadas em casos semelhantes, de
modo a garantir adequada uniformidade de entendimento.
Quando o rgo de Controle Interno no obtiver elementos
comprobatrios suficientes e adequados, de tal modo que o impea de
formar opinio quanto regularidade da gesto, a opinio decorrente dos
exames fica sobrestada, por prazo previamente fixado para o
cumprimento de diligncia pelo rgo ou entidade auditados, quando
ento, mediante novos exames, o rgo de Controle Interno emitir o
competente Parecer. Neste caso, quando sobrestado o exame, o rgo do
Sistema de Controle Interno deve dar cincia da ocorrncia ao Tribunal de
Contas do Estado.
345

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CGE

Na ocorrncia de eventos ou transaes subseqentes ao perodo


examinado que, pela sua relevncia, possam influir substancialmente na
posio financeira e patrimonial da unidade ou entidade examinada,
indispensvel que esses fatos sejam considerados em seu Parecer.
Prticas de Comunicao Oral
As apresentaes orais constituem-se meio positivo e eficiente de
comunicar os resultados de auditoria. Sua versatilidade permite que sejam
usadas no somente quando da concluso dos trabalhos, mas tambm
durante seu andamento, mantendo os gestores informados do andamento
dos exames.
A utilizao de apresentaes orais proporciona diversas vantagens,
pois, em geral, so mais fceis de preparar do que um relatrio, alm
disso, as pessoas chegam mais facilmente ao assunto falando do que
escrevendo e tendem a usar linguagem mais simples e direta.
Os auditores que conhecem o assunto conseguem muitas vezes
mais facilmente expor oralmente, em termos claros, do que redigir. A
forma de apresentao oral tambm mais flexvel e pode ser
prontamente adaptada a assuntos de complexidade variada. Alm do
mais, podem ser acrescentados detalhes para satisfazer s audincias
que possuem diferentes nveis de responsabilidade e de conhecimento
sobre o assunto.
Quando a equipe sentir-se com dificuldades de argumentao e/ou
inibio devem recorrer aos recursos visuais. A apresentao de grficos
e outros recursos visuais oferece outras vantagens: permite que as
pessoas presentes reunio com a equipe se utilizem de seus sentidos
da viso e audio e formulem perguntas sobre os pontos duvidosos.
Orientao Geral quanto aos Recursos Visuais:
Recursos visuais podem ser muito teis para ajudar na
comunicao dos resultados nas apresentaes orais, depoimentos e
relatrios escritos.
Fotografias, desenhos, grficos, mapas e fluxogramas tornam a
apresentao mais clara e proporcionam maior impacto do que palavras
ou tabelas. Tais recursos visuais podem enfatizar especialmente os
346

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

pontos centrais dos resultados de auditoria e reduzir os detalhes da


apresentao oral e do relatrio final.
Para serem teis, as ilustraes precisam relacionar-se diretamente
com o assunto e ajudar a identificar, esclarecer ou enfatizar determinado
dado.
Precisam tambm ser de bom gosto e por vezes colocados perto do
assunto, em vez de serem inseridos em anexo.
Deve ser tambm estudada a viabilidade de ser efetuar uma
apresentao com recursos de transparncias, ou outros meios de
comunicao, para fornecer melhor proveito, consistncia e entendimento
de todo o pessoal participante da reunio de comunicao.
Uma vez concludo os exames de auditoria, a equipe pode discutir
os comentrios e as sugestes expostas no preliminar (ou rascunho) do
relatrio, com os responsveis pelas reas examinadas ou afetadas por
estas (usando uma discrio razovel). O propsito disto garantir que as
sugestes, sejam realistas e prticas antes que o auditor as apresente
formalmente ao seu cliente ou auditado.
Se se prope um novo procedimento, a equipe deve assegurar-se
de que seja realmente possvel cumpri-lo sem provocar novos problemas.
Se se prope a eliminao de algum procedimento antigo, deve
assegurar-se de que foram considerados todos os efeitos de sua
eliminao e de que ela resolva todos os problemas. A esta altura, todas
as discusses devem ser provisrias e informais, e de um nvel no muito
elevado.
O propsito no o de revisar o relatrio preliminar mas de discutir
as possibilidades das mudanas propostas, utilizando, naturalmente, de
razovel discrio ou melhor:
c) evitar uma crtica excessiva do sistema atual ou aos
responsveis;
d) abster-se de explicaes desnecessrias aos responsveis
envolvidos sobre a maneira de como dada deficincia pode ser explorada.
As conversaes podem indicar o nmero de obstculos ou
objees s mudanas propostas no relatrio preliminar. A equipe pode
347

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CGE

concordar com algumas destas objees e, neste caso, ele deve corrigir o
relatrio preliminar, e julgar tambm que outra objees no so vlidas.
Nestes casos, pode ser til responder antecipadamente s objees no
prprio relatrio preliminar, e explicar como podem ser solucionadas as
aparentes dificuldades.
Metodologia da Comunicao Oral deve-se agendar reunio com
o gerente/responsvel da rea auditada para:
a) discutir, detalhada e exaustivamente, os impactos positivos e
negativos encontrados;
b) reformular as recomendaes
c) obter a ao do auditado.
Utilizar como guia as informaes constantes dos itens a seguir
registrados e utilizar a formulrio Controle de Implementao de
Recomendao/Soluo.
Concludos os trabalhos de campo aps analisar os resultados dos
testes e firmar sua opinio a equipe de auditoria dever levar ao
conhecimento do gerente/responsvel da rea auditada os impactos da
gesto apresentando separadamente os fatos positivos (melhorias e
economias) e os fatos negativos (falhas, gastos evitveis,
excesso/desperdcios, prejuzos e desvios/fraudes).
Os impactos negativos expressos nos pontos de auditoria devem
ser apresentados caracterizando-se as causas, fraquezas e
conseqncias para se possa negociar com o auditado a viabilizao das
recomendaes/solues consideradas oportunas e suficientes.
Finalidade da Comunicao Verbal no encerramento dos trabalhos
de campo a equipe deve realizar, com os gestores, uma discusso
preliminar sobre as evidncias e concluses. A comunicao oral
possibilita confirmar ou eliminar os posicionamentos iniciais.
Atributos da Comunicao Verbal os agentes pblicos, em
atividades de auditoria, devem ter habilidade no trato com os agentes
envolvidos no processo de avaliao e acompanhamento de uma gesto
e em comunicar-se de maneira eficaz. Para tanto considera-se atributos
da comunicao verbal:
348

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CGE

a) Cortesia
b) Objetividade
c) Conciso
d) Tempestividade

9.4 Normas Relativas Audincia do Auditado


Os auditores designados para a realizao dos trabalhos de
auditoria devero, obrigatoriamente, durante os trabalhos de campo, dar
conhecimento das ocorrncias identificadas, aos responsveis pelas reas
auditadas, solicitando destes os devidos esclarecimentos e manifestaes
formais sobre as constataes preliminares, considerando a necessidade
dos gestores pblicos de terem assegurada, em tempo hbil, a
oportunidade de apresentar suas avaliaes a respeito dos trabalhos
realizados pelo Sistema de Controle Interno, bem como de apresentar
esclarecimentos adicionais ou justificativas a respeito dos atos e fatos
administrativos sob sua responsabilidade, no pleno exerccio de seu
direito de defesa, conforme o caso.
Concludos os trabalhos de campo, aps os esclarecimentos
apresentados pelas reas auditadas, o titular do rgo do Sistema de
Controle Interno responsvel pela realizao da auditoria dar
conhecimento formal do Relatrio prvio ao dirigente mximo da unidade
auditada, fixando prazo mnimo de cinco dias teis, a partir da data de
recebimento, para manifestao, compatibilizando com os prazos
requeridos pelo Tribunal de Contas do Estado.
Os relatrios de auditoria a serem elaborados na etapa posterior
dos trabalhos de campo, devero evidenciar as manifestaes ou
justificativas apresentadas pelos gestores/dirigentes, colhidas nas etapas
mencionadas acima, de forma a contribuir para a gesto e a avaliao dos
procedimentos de execuo oramentria, financeira e patrimonial.
Na hiptese de o rgo ou entidade auditada no encaminhar, nos
prazos previstos, a manifestao a que se refere o item anterior, o rgo
do Sistema de Controle Interno, responsvel pela realizao da auditoria,
349

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CGE

consignar no relatrio, parecer de auditoria do dirigente, que o rgo ou


entidade auditada no exerceu o direito de resposta.
Caso os prazos fixados para a manifestao do rgo ou entidade
auditada conflitem com outros prazos fixados em norma de hierarquia
superior, excepcionalmente, o processo ser encaminhado ao rgo
central do Sistema de Controle Interno e ao Tribunal de Contas do Estado,
dentro dos prazos legais, sem prejuzo da anlise da manifestao do
auditado que ser encaminhada em momento subseqente.
Ocorrendo o previsto no exposto acima, e sendo as justificativas
apresentadas suficientes para a alterao das concluses expressas no
parecer, o rgo do Sistema de Controle Interno dever produzir um novo
parecer submetendo-o apreciao do supervisor para encaminhamento
ao Tribunal de Contas do Estado.
No caso de serem constatados atos de gesto identificados como
irregulares, atribudos a ex-dirigentes relacionados no Rol de
Responsveis, o rgo de controle interno responsvel pela realizao da
auditoria dever encaminhar, a esses ex-dirigentes, ofcio dando
conhecimento do trabalho de auditoria produzido, com a sntese dos
relatrios contendo as citadas irregularidades vinculadas aos seus
respectivos perodos de gesto, a fim de que os mesmos tomem
conhecimento das constataes e concluses da auditoria e possam
apresentar esclarecimentos pertinentes, assim exercendo, de maneira
plena, o seu direito de defesa.
Os esclarecimentos ou justificativas, conforme cada caso, devero
ser apresentados pelos ex-dirigentes, e merecero anlise e emisso de
opinio por parte da unidade de controle interno, que as encaminhar ao
Tribunal de Contas do Estado, para subsidiar o processo de julgamento
das contas como um todo, bem como aos ex-dirigentes.
As auditorias subseqentes verificaro se os gestores pblicos
adotaram as providncias necessrias implementao das
recomendaes apresentadas nos relatrios de auditoria e, nos casos de
no atendimento quelas, devero colher dos titulares dos rgos e
entidades documento formalizando as razes para a sua no adoo.

350

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CGE

9.5 Normas Relativas Forma de Comunicao


Para cada atividade realizada, o rgo de Controle Interno deve
elaborar relatrio e parecer, quando couber, ou nota, que so
genericamente denominadas formas de comunicao. Esses documentos
devem refletir os resultados dos exames efetuados, de acordo com a
forma ou tipo de atividade.
As informaes que proporcionem a abordagem da atividade,
quanto aos atos de gesto, fatos ou situaes observados, devem reunir
principalmente os seguintes atributos de qualidade:
a) Conciso - utilizar linguagem sucinta e resumida, transmitindo o
mximo de informaes de forma breve. caracterstica dessa linguagem
a preciso e a exatido;
b) Objetividade expressar linguagem prtica
demonstrando a existncia real e material da informao;

positiva,

c) Convico demonstrar a certeza da informao que a


comunicao deve conter visando persuadir e convencer qualquer pessoa
para as mesmas concluses, evitando termos e expresses que possam
ensejar dvidas;
d) Clareza expressar linguagem inteligvel e ntida de modo a
assegurar que a estrutura da comunicao e a terminologia empregada
permitam que o entendimento das informaes sejam evidentes e
transparentes;
e) Integridade registrar a totalidade das informaes de forma
exata e imparcial, devendo ser includos na comunicao todos os fatos
observados, sem nenhuma omisso, proporcionando uma viso completa
das impropriedades/irregularidades apontadas, recomendaes efetuadas
e concluso;
f) Oportunidade transmitir a informao, simultaneamente, com
tempestividade e integridade de modo que as comunicaes sejam
emitidas de imediato, com a extenso correta, a fim de que os assuntos
neles abordados possam ser objeto de oportunas providncias;

351

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CGE

g) Coerncia assegurar que a linguagem seja harmnica e


concordante, de forma que a comunicao seja lgica, correspondendo
aos objetivos determinados;
h) Apresentao assegurar que os assuntos sejam apresentados
numa seqncia estruturada, isenta de erros ou rasuras que possam
prejudicar o correto entendimento, segundo os objetivos do trabalho, de
forma adequada, com uma linguagem que atenda, tambm, aos atributos
de qualidade mencionados; e
i) Conclusivo permitir a formao de opinio sobre as atividades
realizadas. Em situaes identificadas na ordem de servio, poder ficar
especificado que no cabe uma manifestao conclusiva principalmente
nos casos em que os exames forem de carter intermedirio.
As comunicaes devem seguir os padres usualmente adotados
no Sistema de Controle Interno, admitindo-se, em determinadas
circunstncias, as adaptaes necessrias melhor interpretao e
avaliao dos resultados dos trabalhos.
Na emisso do Relatrio de Auditoria realizada com base no
processo de Tomada e Prestao de Contas dos rgos ou entidades
auditadas, necessrio que se atenda aos requisitos estabelecidos no
item que disps sobre as normas relativas opinio do Sistema de
Controle Interno.
9.6 Normas Relativas as Auditorias de Recursos Externos
Quando o trabalho referir-se a exame de aplicao de recursos
originrios de contratos firmados com organismos internacionais de
crdito, devero ser observados os seguintes requisitos:
a) os demonstrativos e documentaes complementares, exigidos
pelos Bancos Financiadores, Agncias Multilaterais de Crdito e
Organismos de Cooperao Internacional devero ser encaminhados
pelos Executores Estaduais dos Projetos/Programas a ControladoriaGeral do Estado, conforme as seguintes especificaes e prazos:
1. para os Projetos/Programas custeados com recursos do Banco
Mundial - BIRD, cuja auditoria esteja sob a responsabilidade da
Controladoria-Geral do Estado, nos termos do Protocolo de
352

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CGE

Entendimentos firmado entre o Governo Estadual e aquele


Organismo Internacional, os demonstrativos financeiros e
contbeis, bsicos e complementares, acompanhados das
devidas notas explicativas, nos modelos estabelecidos pelas
diretrizes do Banco, devero ser encaminhados at o dia 28 de
fevereiro de cada exerccio financeiro e referir-se
movimentao de recursos do exerccio imediatamente anterior;
2. para os Projetos/Programas custeados com recursos do Banco
Interamericano de Desenvolvimento - BID, cuja auditoria esteja
sob a responsabilidade da Controladoria-Geral do Estado, nos
termos do Protocolo de Entendimentos firmado entre o Governo
Estadual e aquele Organismo Internacional, os demonstrativos
financeiros
e
contbeis,
bsicos
e
complementares,
acompanhados das devidas notas explicativas, nos modelos
estabelecidos pelas diretrizes do Banco, devero ser
encaminhados at o dia 31 de janeiro de cada exerccio
financeiro e referir-se movimentao de recursos do exerccio
imediatamente anterior; e
3. para os Projetos/Programas custeados diretamente ou com
custos compartilhados entre os executores estaduais e os
Organismos Internacionais de Cooperao Tcnica, cuja
auditoria esteja sob a responsabilidade da Controladoria-Geral do
Estado, conforme Termos de Referncia acordados entre as
partes, os demonstrativos financeiros, nos moldes dos utilizados
pelos escritrios centrais desses organismos, devero ser
encaminhados at o dia 31 de janeiro de cada exerccio
financeiro e referir-se movimentao de recursos do exerccio
imediatamente anterior.
b) o relatrio de auditoria em projetos co-financiados pelo Banco
Mundial BIRD dever conter, dentre outros, os seguintes requisitos:
1. opinio sobre as contas do projeto (Parecer);
2. opinio sobre o cumprimento de clusulas contratuais, de leis e
regulamentos (Parecer);

353

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CGE

3. opinio sobre os "Statement of Expenditures - SOE"


(demonstrativos dos certificados de despesas) ou outros
demonstrativos que os substituam (Parecer);
4. Carta Gerencial direo executiva do projeto ou entidade
contendo:
i. levantamento e avaliao dos controles internos, quando ento
sero apresentadas observaes;
ii. comentrios
abordando:

sobre

aspectos

financeiros

especficos,

compatibilidade entre os desembolsos previstos ou


orados, do Banco co-financiador e da Contrapartida
Estadual, com os recursos realizados at o perodo
auditado;
compatibilidade entre os desembolsos efetuados no
perodo examinado, em confronto com os extratos
fornecidos pelo Banco co-financiador; e
compatibilidade entre os recursos utilizados, do Banco
co-financiador e da Contrapartida Estadual, com os
montantes apresentados nos relatrios de progresso
encaminhados periodicamente ao primeiro.
iii.comentrios sobre a implementao das recomendaes de
auditorias anteriores; e
iv. recomendaes como resultado dos exames de auditoria e
fiscalizao efetuados.
5. opinio sobre a Conta Especial administrada pela Secretaria da
Fazenda Estadual (Parecer); e
6. Procedimentos de Auditoria Aplicados.
c) o relatrio de auditoria em projetos co-financiados pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento BID dever conter, dentre outros,
os seguintes requisitos:
1. opinio sobre as contas do projeto (Parecer);
2. opinio sobre informaes financeiras complementares, leis e
disposies oficiais;
354

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

3. opinio sobre o cumprimento de clusulas contratuais, quando


couber; e
4. Carta Gerencial, na forma do subitem ii do item 4, anterior.
d) o relatrio de auditoria em Projetos de Cooperao Tcnica em
execuo nacional dever conter, dentre outros, o seguinte requisito:
1. resumo executivo nos molde do Termo de Referncia.
Nos demais tipos e formas de auditoria, o relatrio ser elaborado
de acordo com os objetivos e caractersticas de cada trabalho realizado,
conforme especificado na ordem de servio.
Quando o rgo de Controle Interno no puder opinar,
conclusivamente, sobre o estado das contas, em virtude de o rgo ou a
entidade auditada no ter apresentado ou no possuir registros contbeis
e demonstraes financeiras compatveis ou em razo da ocorrncia de
outros fatores determinantes, ser emitido circunstanciado relatrio
abordando objetivamente as razes impeditivas e manifestando a negativa
de opinio.
O responsvel pelo rgo de Controle Interno dever estabelecer e
manter programa de superviso e reviso dos trabalhos, a fim de
aperfeioar e assegurar a qualidade dos relatrios, alm de certificar-se
de que foram tomadas providncias e alcanados os resultados
esperados a respeito das recomendaes formuladas.

355

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CGE

PARTE II
FORMULRIOS DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL
1 ACOMPANHAMENTO CONTBIL
INFORMAES GERENCIAIS CONTBEIS
DESCRIO
VALOR DA
RECEITA
QUOTAS
FINANCEIRAS
RECEBIDAS
DESPESAS
CORRENTES
DESPESAS DE
CAPITAL
TOTAL DAS
DESPESAS

VALOR(R$)

DESCRIO
TOTAL DOS
BENS IMVEIS
VALOR EM
ALMOXARIFAD
O
SALDO
DISPONVEL
EM BANCO
SALDO DAS
CONTAS
ESPECFICAS
SALDO DA
CONTA DO
TESOURO

VALOR(R$)

DESCRIO
SALDO DA DVIDA
FLUTUANTE

VALOR(R$)

SALDO INICIALDA
DVIDA FUNDADA
CORREO DA
DVIDA FUNDADA
AMORTIZAO DA
DVIDA FUNDADA
SALDO FINAL DA
DVIDA FUNDADA

TOTAL DOS
BENS MVEIS
DESCRIO
VALOR DA
RECEITA
QUOTAS
FINANCEIRAS
RECEBIDAS
DESPESAS
CORRENTES
DESPESAS DE
CAPITAL
TOTAL DAS
DESPESAS

VALOR(R$) DESCRIO VALOR(R$)


DESCRIO
TOTAL DOS
SALDO DA DVIDA
BENS
FLUTUANTE
IMVEIS
VALOR EM
SALDO INICIALDA
ALMOXARIFA
DVIDA FUNDADA
DO
SALDO
CORREO DA
DISPONVEL
DVIDA FUNDADA
EM BANCO
SALDO DAS
AMORTIZAO DA
CONTAS
DVIDA FUNDADA
ESPECFICAS
SALDO DA
SALDO FINAL DA
CONTA DO
DVIDA FUNDADA
TESOURO

TOTAL DOS
BENS MVEIS

356

VALOR(R$)

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

2 CONTROLE DE CONVNIOS
Convnio Processo
Concedente
N.
N.

Objeto

357

Valor

Perodo de
Vigncia

Prazo
Prestao
Contas

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

3 CONTROLE DE CONTRATOS
Contrato Processo
N.
N.

Interessado

Objeto

358

Valor

N. de
Parcelas

Perodo de
Vigncia

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

4 CONTROLE DE LICITAES
N./Nome da UG:
Processo
N.

Edital
N.

Data da
Modalidade
Divulgao

Objeto

359

Firmas
Vencedoras

Data
Homologao

Data
Adjudicao

Valor
Estimado

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

5 CONTROLE DE PROCESSOS ANALISADOS


Data
Entrada
NUSCIN

Proc.
N.

Modalidade de Empenho
Interessado

Assunto

Valor

360

Ordinrio Estimativo Global

N. de
Parcs.

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

6 ACOMPANHAMENTO DAS METAS FSICO-FINANCEIRAS DOS PROGRAMAS


Governo do Estado do Tocantins
Relatrio Gerencial de Metas Fsico-Financeiras dos Programas
Unidade Oramentria: ___________
UG: __________
Perodo de Referncia: ___________
Programa:
Objetivo:
Justificativa:
Prazo de Execuo:
Indicador Especfico

N.

Unidade de Medida

Ao
Descrio

ndice Atual

Data da Apurao

META ORAMETRIO-FINANCEIRA
Recursos (R$)
Autorizado Executado % til.

TOTAL DO PROGRAMA
361

ndice Desejado

METAS FSICAS
Prevista Executada % til.

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

7 ACOMPANHAMENTO DAS METAS FSICO-ORAMENTRIAS PREVISTAS EM AO


GOVERNAMENTAL
Governo do Estado do Tocantins
Relatrio Gerencial de Metas Fsico-Financeiras dos Programas
Unidade Oramentria: ___________
UG: __________
Perodo de Referncia: ___________
Nome da Ao:
Cdigo da Categoria de Programao:
Produto

Unidade de
Medida

Meta Fsica
Executada

Meta Fsica Inicial

% de
Execuo

METAS ORAMETRIO-FINANCEIRAS
GD Fonte Or. Inicial Reduo

Crditos Adicionais
Suplementar

Autorizada

362

Empenhada
% Executado
NE

Saldo

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

PARTE III
FONTES DE CRITRIOS
1- REAS DE CONHECIMENTO
1.1 ADMINISTRAO PBLICA
1.2 CONTABILIDADE
1.2.1 Auditoria
1.2.2 Contabilidade de Custo
1.2.3 Contabilidade Geral
1.3 DIREITO
1.3.1 Direito Administrativo
1.3.2 Direito Civil
1.3.3 Direito Comercial
1.3.4 Direito Constitucional
1.3.5 Direito do Trabalho
1.3.6 Direito Financeiro
1.3.7 Direito Penal
1.3.8 Direito Previdencirio
1.3.9 Direito Processual Penal
1.3.10 Direito Tributrio
1.4 ECONOMIA E FINANAS
363

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

1.4.1 Estatstica
1.4.2 Informtica
1.4.3 Lngua Inglesa
1.4.4 Lngua Portuguesa
1.4.5 Matemtica Financeira
1.4.6 Oramento Pblico

364

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

2 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

Ribeiro, Renato Jorge Brown. Administrao


Oramentria. Ed. Vestcon, Braslia 2003, 1 Edio.

Financeira

Granjeiro J. Wilson, Administrao para Auditores, Tcnicos e


Analistas. Ed. Vestcon, Braslia 2000.
Ribeiro Osni Moura, Contabilidade Geral Fcil. Ed. Saraiva, 2 Edio,
1999.
Velter Francisco e Missagia Luiz Roberto, Manual de Contabilidade. Ed.
Impetus, Rio de Janeiro, 2003.
S A. Lopes e S A. M. Lopes, Dicionrio de Contabilidade. Ed. Atlas,
9 Edio, 1995.
Meirelles Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro. Ed. Malheiros,
28 Edio, 2003.
Guerra Evandro Martins, Os Controles Externos e Internos da
Administrao Pblica e os Tribunais de Contas. Ed. Frum, 2003.
Oliveira Djalma de Pinho Rebouas de, Sistemas, Organizao e
Mtodos. Ed. Atlas, 13 Edio, 2002, So Paulo
Castro Domingos Poubel de e Garcia Leice Maria, Contabilidade
Pblica no Governo Federal. Ed. Atlas, So Paulo, 2004.
Licitao e Contratos: Orientaes Bsicas/ Tribunal de Contas da
Unio. Braslia, TCU, Secretaria de Controle Interno, 2003.
Pietro Maria Sylvia Zanella Di, Direito Administrativo. 17 Edio, Ed.
Atlas, So Paulo, 2004.
Filho Joo Eudes Bezerra, Contabilidade Pblica. Ed. Impetus, 2004,
Rio de Janeiro.
Manual de Treinamento do SIAFEM, Serpro- Empresa do Ministrio da
Fazenda.

365

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Noblat Pedro Luiz Delgado, Programao Oramentria. Braslia, 2000,


ABOP (Associao Brasileira de Oramento Pblico).
Amado Antnio Augusto, Alguns Aspectos do Planejamento no Setor
Pblico. ABOP (Associao Brasileira de Oramento Pblico).
Filho Nagib Abdala, Financiamento Oramentrio. ABOP (Associao
Brasileira de Oramento Pblico).
Jr. J. Teixeira Machado e Reis Heraldo da Costa, A Lei 4.320
Comentada e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ed. Ibam, 31 Edio,
2003.
Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Manual de Auditoria
Governamental. 2000, Bahia.
Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Guia de Trabalho de
Campo.1997
Ministrio da Fazenda- Secretaria
Normativa 01/01. Manual Tcnico

de Controle Interno Instruo

Stakoviak Dilce e Mouro Diomar, Monografia: Auditoria em ProgramaO Grande Desafio do Controle Externo.

CONSTITUIES
Constituio da Repblica Federativa do Brasil, 1988, Senado Federal.
Constituio do Estado do Tocantins, 1989, Estado do Tocantins
LEIS
Lei n 1.050/90 Estatuto dos Servidores Pblicos
Lei n 1.124/03 Estrutura bsica do Poder Executivo Estadual
Lei n 1.415/03 Sistema Estadual de Controle Interno
Lei n 8.666/93 Normas Para Licitaes e Contratos
Lei n 10.520/02 Regulamento de Modalidade de Licitao Prego
366

CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

CGE

Lei n 101/00 Lei de Responsabilidade Fiscal


Lei n 4.320/64 Normas Gerais de Direito Financeiro para elaborao e
controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos
Municpios e do Distrito Federal.
Lei Compl. n 61/02 Reteno e Recolhimento de ISSQN
Lei n 1.522/04 Regime de Adiantamento
DECRETOS ESTADUAIS
Decreto n 2.349/05 Execuo Oramentria
Decreto n 2.350/05 Regulamento de Suprimento de Fundo
Decreto n 3.555/00 Regulamento de Modalidade de Licitao Prego
Decreto n 1.124/01 Sistema de Compras Via Internet
Decreto n 1.719/03 Criao da Controladoria- Geral do Estado
Decreto n 2.062/04 Dispe sobre Dirias

INSTRUES NORMATIVA
IN n 01/99 Uso de Veculos Oficiais
IN n 004/02 Encaminhamento Matrias ao TCE
IN n 006/03 Prestao de Contas
IN n 01/97 Celebrao de Convnios

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