Hábitos 2 Et

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Complicações Agudas da continuar baixa, repetir.

Assim que voltar


ao normal, fazer um pequeno lanche caso a
Diabetes próxima refeição for demorar.
Hipoglicemia: Distúrbio caracterizado por
um nível anormalmente baixo de glicose no Grave: paciente inconsciente sem
sangue, geralmente <70mg/dL. Importante condições de deglutir. Fazer glucagon
individualizar o valor. injetável (pode ser feito por familiares),
colocar mel ou açúcar na bochecha e
- Causas: Desequilíbrio entre consumo e massagear, conduzi paciente ao
gasto energético. Pular refeições. Exagerar atendimento de urgência e fazer glicose
na medicação. Ingestão de álcool. hipertônica 50% EV.
Aumento da quantidade de exercício sem
ajuste da alimentação ou medicação. - Dica Importante: Ter identificação médica
com diabético pode auxiliar no caso de
- Sinais e Sintomas: Tremores, sudorese, episódio grave de hipoglicemia, acidente
tonteira, taquicardia, náuseas, sonolência, ou emergência. Deve informar que tem
cefaleia, visão embaçada, formigamento diabetes, se usa insulina ou não, se é
em lábios, fraqueza, confusão mental, alérgico a algum medicamento. Colares,
coma. pulseiras ou até tatuagens.
OBS: A hipoglicemia extrema pode levar à - Dias de Doença: Dias em que paciente
perda de consciência, ou crises convulsivas. está passando mal. Tomar muita água,
Pode levar a acidentes, lesões e até a evitando café e chás (cafeína favorece
morte. Requer intervenção rápida. perda de líquidos). Se não conseguir se
alimentar corretamente, substituir
- Não Percepção da Hipoglicemia: Alguns
refeições por líquidos próprios para
diabéticos não sentem a percepção da
diabetes (INSURE), tentar consumir 15g de
hipoglicemia, sem sintomas perceptíveis.
carboidrato por hora.
Pode ocorrer de uma pessoa não acordar
quando hipoglicemia ocorre durante a OBS: Ligar para médico ou pronto socorro
noite. Pode ser necessário reajustar a meta em caso de vômito ou diarreia mais de 2
glicêmica. vezes em quatro horas.
- Tratamento Imediato: - Prevenção: Bom gerenciamento do
diabetes, identificar sinais e sintomas de
. Leve: glicose entre 50 a 69mg/dL,
hipoglicemia assim que aparecerem,
com paciente consciente. Deve-se
monitorar glicemia sempre, manter
antecipar a refeição com carboidrato, e
horários de refeições. Alimentação
verificar a glicemia após 15 minutos (regra
adequada para atividades físicas, com
dos 15). Se continuar baixa, acrescente 15g
reajuste de medicações em dias de doença.
de carboidratos (como 1 acolher de açúcar
ou mel diluída em um copo de água).
Doença Renal do Diabetes
. Moderada: glicose <50mg/dL, Acomete 30 a 50% dos pacientes com DM1
ainda consciente. Consumir de 15 a 20g de e 2. O termo “nefropatia diabética” é
carboidratos simples, como açúcar (uma reservado apenas para pacientes com
colher em água), colher de sopa de mel proteinúria detectável e persistente.
(não pode em <2 anos), refrigerante
comum (copo 200mL), suco de laranja, etc. Características: Redução da TFG pelo
Verificar glicemia após 15 minutos. Se aumento da albuminúria.
Fatores de Risco: Idade elevada, - Controle de Lipídios: Todo diabético
hiperglicemia, história familiar de DRD, acima de 40 anos deve receber estatina
obesidade, HAS, tabagismo, genética, lesão para prevenção primária. Se tiverem fator
renal aguda, fármacos nefrotóxicos. de risco cardiovascular, considerar uso
após 30 anos.
Manifestações Clínicas: Começa com
microalbuminúria, e se não tiver regressão . Paciente não-Dialítico: uso de
espontânea ou intervenção, há estatina.
macroalbuminuria.
. Paciente Dialítico: manter
OBS: Pode haver casos e redução isolada hipolipemiantes, com estatina apenas em
da TFG que progride linearmente para DRC situações especiais.
terminal.
Anemia: Pode estar presente na DRD antes
Fisiopatologia: Hiperglicemia persistente de perda significante da TFG. Relacionado à
gera aumento de filtração glomerular da deficiência na produção renal de
glicose e sua reabsorção tubular. Isso eritropoetina, e déficit menor de ferro.
culmina na dilatação da arteríola aferente,
- Diagnóstico: Quando Hb <13g/dL em
ativação do SRAA e vasoconstrição da
homens, e <12g/dL em mulheres.
arteríola eferente, com hipertrofia renal,
glomeruloesclerose e atrofia tubular. - Tratamento: 20 a 50 UI/kg de
eritropoietina por via subcutânea, três
Rastreamento: Logo apó diagnóstico de
vezes por semana, por cerca de 3 meses,
DM2, e após 5 anos em DM1. Pacientes
com reavaliações mensais.
com DM1 na puberdade ou descontrolada
deve ser rastreado de imediato. Vitamina D: Deficiência de vitamina D é
frequente na DRC. Associada a proteinúria,
- Tempo: Anual, baseado na medida da
resistência a insulina, aterosclerose,
albuminúria (primeira da manhã;
susceptibilidade a infecções, etc.
confirmado em duas de três amostras num
intervalo de 3 a 6 meses) e estimativa de Controle Glicêmico Intensivo:
TFG.
- Vantagens: Queda da micro e macro
- Amostra: albuminúria na DM1 e DM2, com
prevenção da evolução da DRD.
. Albumina: >14mg/L.
- Desvantagens: Quando em fase avançada
. Albumina-Creatinina: >30mg/g.
de doença renal, maior casos de
. Urina 24h: >30mg/24h. hipoglicemia e mortalidade.

Intervenção: Alvo do tratamento é HbA1c Vantagens de Tratar com iSGLT2:


<7%, individualizado de acordo com Canaglifozina. Redução de risco de doença
comorbidades. renal crônica terminal, e da mortalidade
por doença cardiovascular.
- Bloqueio do SRAA: IECAs, BRAs,
antagonista dos receptores de aldosterona, Vantagens de Tratar com GLP1:
inibidores diretos da renina. Liraglutida. Pouca redução da queda de
TFG.
- Controle Pressórico: Diuréticos tiazídicos.
Alvo de < 140/90mmHg em DM ou DRC. Intervenção Dietética: Ômega 3, redução
Alvo de < 130/80mmHg se DRC com da ingestão de sal (para DRD), com
macroalbuminuria ou risco de AVE.
redução de proteínas somente se TFG
<60mL/min ou albuminúria elevada.

Quando Encaminhar: Etiologia incerta da


doença, TFG <30mL/min (para terapia de
substituição renal), dificuldade do manejo
de complicações (anemia,
hiperparatireoidismo secundário, doença
óssea metabólica, etc).

Terapia de Substituição Renal:


Hemodiálise, diálise peritoneal, transplante
renal ou transplante duplo rim-pâncreas.

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