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O Índice Periodontal Comunitário (CPI), também conhecido como Community
Periodontal Index, é uma ferramenta de avaliação e monitoramento da saúde

periodontal em populações. Ele foi desenvolvido pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) para fornecer uma maneira simples e eficiente de identificar a
prevalência e a severidade das doenças periodontais em grupos populacionais.
O CPI é um índice que avalia a condição periodontal em termos de sangramento

à sondagem, presença de cálculo (tártaro), bolsas periodontais e perda de
inserção clínica. A avaliação é realizada em seis dentes específicos (índice
dentário) em adultos: os primeiros molares permanentes, o incisivo central
superior e o incisivo lateral inferior, em ambos os lados da boca.
A classificação do CPI é feita com base em uma escala que varia de 0 a 4,

conforme descrito a seguir:
1. Gengiva saudável: Sem sangramento à sondagem e sem presença de

cálculo.
2. Sangramento à sondagem: Ocorre sangramento após a sondagem, mas
sem presença de cálculo.
3. Presença de cálculo: Identificação de cálculo (tártaro) na superfície
dental.
4. Bolsas periodontais rasas: Profundidade das bolsas periodontais entre 4
e 5 mm.
5. Bolsas periodontais profundas: Profundidade das bolsas periodontais de
6 mm ou mais.
A pontuação do CPI é atribuída a cada um dos seis dentes examinados, e o valor

mais alto é usado como o resultado final do indivíduo. A média dos resultados
individuais dentro de um grupo populacional pode ser usada para estimar a
prevalência e a severidade das doenças periodontais naquele grupo.
O CPI é uma ferramenta útil para identificar áreas ou grupos populacionais que
requerem intervenção em saúde bucal e monitorar a eficácia de programas de
prevenção e tratamento. No entanto, é importante notar que o CPI não substitui
uma avaliação clínica completa e detalhada do paciente por um profissional de
saúde bucal.
No entanto, existem algumas limitações e críticas a considerar ao analisar esse

método de avaliação:
1. Amostragem limitada: O CPI avalia apenas seis dentes índice em adultos,
o que pode não representar adequadamente a condição periodontal geral
do indivíduo. Essa abordagem simplificada pode levar a subestimar ou
superestimar a prevalência e a gravidade das doenças periodontais em
uma população.
2. Variação interexaminador: A avaliação do CPI pode estar sujeita a
variações interexaminador, principalmente em relação ao diagnóstico de
sangramento à sondagem e à presença de cálculo. Isso pode afetar a
confiabilidade dos resultados obtidos.
3. Sensibilidade e especificidade: Embora o CPI seja uma ferramenta útil
para rastrear doenças periodontais em nível populacional, ele pode não
ser suficientemente sensível ou específico para identificar todos os casos
de doença periodontal ou diferenciar entre diferentes estágios da doença.
4. Foco na prevalência: O CPI é projetado principalmente para estimar a
prevalência de doenças periodontais em uma população. Ele não fornece
informações detalhadas sobre a progressão da doença, a etiologia ou os
fatores de risco específicos para cada indivíduo.
5. Não substitui avaliação clínica completa: Como mencionado
anteriormente, o CPI não deve ser usado como substituto para uma
avaliação clínica completa e detalhada por um profissional de saúde
bucal. Pode ser uma ferramenta útil para identificar áreas que necessitam
de intervenção, mas não fornece informações suficientes para planejar
tratamentos individuais.
Em resumo, o Índice Periodontal Comunitário (CPI) é uma ferramenta valiosa
para avaliar a saúde periodontal em populações, mas tem suas limitações. É
importante complementar o uso do CPI com outras abordagens de avaliação e
considerar as características específicas da população estudada para obter uma
compreensão mais completa da saúde periodontal e desenvolver estratégias
eficazes de prevenção e tratamento.
O Índice de Perda de Inserção Periodontal (PIP) é uma medida clínica usada

para avaliar a perda de inserção do tecido periodontal ao redor dos dentes. A
perda de inserção periodontal ocorre quando o tecido gengival e o ligamento
periodontal que sustentam o dente se deterioram, resultando em um
afastamento do tecido em relação à superfície do dente. A perda de inserção é
um indicador importante da progressão da doença periodontal e pode levar à
mobilidade dentária e, eventualmente, à perda do dente.
O PIP é usado para quantificar a extensão da perda de inserção periodontal,

medindo a distância em milímetros entre a margem gengival e a base da bolsa
periodontal, onde o tecido gengival se conecta ao dente. Essa medida é
realizada com o auxílio de uma sonda periodontal, um instrumento fino e
graduado, que é inserido suavemente na bolsa periodontal.
Diferentemente do Índice Periodontal Comunitário (CPI), que se concentra na

avaliação de alguns dentes índice, o PIP geralmente é aplicado a todos os
dentes presentes na boca do paciente. Isso permite uma avaliação mais
abrangente da condição periodontal do indivíduo.
A medida da perda de inserção periodontal é uma ferramenta valiosa para o

diagnóstico e o monitoramento da doença periodontal, assim como para avaliar
a resposta do paciente ao tratamento. No entanto, é importante considerar que
a perda de inserção periodontal pode ser influenciada por fatores individuais,
como a morfologia dentária e a idade do paciente. Além disso, o PIP deve ser
usado em conjunto com outras avaliações clínicas e radiográficas para obter
uma compreensão mais completa da saúde periodontal do paciente e planejar
adequadamente o tratamento.

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O Índice Periodontal Comunitário (CPI), também conhecido como Community

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1. Gengiva saudável: Sem sangramento à sondagem e sem presença de

A pontuação do CPI é atribuída a cada um dos seis dentes examinados, e o valor

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