Anatomia e Histologia Dentária I Final
Anatomia e Histologia Dentária I Final
Anatomia e Histologia Dentária I Final
Trabalho de: Andr Castro, Hugo Borges, Joo Morgado, Mariana Silva
FMDUP
LIGAMENTO PERIODONTAL
uma fina camada de tecido conjuntivo fibroso que liga os dentes ao osso alveolar atravs das fibras, localizada no espao periodontal (rea radiolcida) maior no pice e no colo do dente e mais estreito entre eles.
As suas Funes:
Manter os dentes nos alvolos Amortecer foras mastigatrias Receptor sensorial proprioceptivo
LIGAMENTO PERIODONTAL
O ligamento conecta na sua parte apical com o tecido pulpar e na sua parte cervical com o crion gengival . A espessura deste ligamento varia de indivduo para indivduo e de dente para dente, tendo valores entre 0,10 m e 0s ,38m A espessura diminui com a idade e aumenta com as foras mastigatrias Dentes inclusos ou no funcionais tm ligamento periodontal reduzido
Vrios tipos de clulas clulas Vrios tipos de Predominncia dos fibroblastos (20%)
Predominncia dos fibroblastos (20%)
Clulas de sntese: fibroblastos, cementoblastos e osteoclastos Clulas de reabsoro: cementoclastos e osteoclastos Clulas de defesa: macrfagos, mastcitos e eosinfilos
Produo de colagnio, reabsoro e a posio de osso alveolar, fagocitose, etc. O tipo e nmero de clulas varia de acordo com o estado funcional do ligamento .
Clulas de sntese
Fibroblastos
Clula predominante (20%) Formao de colagnio, proteoglicanos e elastina
Microfibrilas
Fibras de colagnio
Fibroblastos Lisossomas
Esta orientao proporciona a remodelao dos feixes de colagnio do ligamento,que ocorre durante os movimentos fisiolgicos ou ortodnticos dos dentes.
Presena de muitos lisossomas Desintoxicar e defender Realizao de fagocitose Lisossomas e microvilosidades permitem a distino com os fibroblastos Derivados dos moncitos do sangue Estrutura depende do local de actividade Quando activos, possuem mitocndrias, vesculas e processos ramificados Representam cerca de 4% da populao das clulas
Mastcitos
Encontram-se prximas dos vasos sanguneos
Regio apical
Aps movimentos ortodnticos no existe regenerao dos restos epiteliais, ainda que haja regenerao do tecido no lado de compresso.
Clula de Hetwig
PAPILA DENTRIA
Odontoblastos imaturos
SACO DENTRIO
PAPILA DENTRIA
SACO DENTRIO
4 a 5m
PAPILA DENTRIA
SACO DENTRIO
Restos epiteliais De Malassez
4 a 5m
Cortes transversais: cordes de grupos celulares Corte tangencial: rede, malha atravessada por fascculos de fibras colagnias
Clulas no funcionais, normalmente desaparecem Sua persistncia indica alguma funo desconhecida
Formao de tropocolagnio
O processo de diferenciao celular desta populao permite a funo do ligamento periodontal como fonte de osteoblastos e cementoblastos
Divide-se em 6:
Tipo I Tipo III Tipo IV
Tipo V Tipo VI
Tipo XII
Feixes de fibras adaptam-se a foras contnuas Os grupos de fibras com orientao definida denominam-se fibras principais e dividem-se em cinco grupos: grupo crista-alveolar (oblquas ascendentes) grupo horizontal ou de transio grupo oblquo descendente grupo apical grupo inter-radicular As fibras sem orientao secundrias definida chamam-se fibras
- desde a crista alveolar do osso alveolar at por baixo da unio entre o cemento e o esmalte (juno amelo-cementria) Desaparece em casos de doenas periodontal, onde a coroa clnica maior que a anatmica e ocorre retraco periodontal
A sua funo evitar o movimento de inclinao, intruso, rotao mas principalmente de extruso
Orientao perpendicular raiz desde o cemento at ao osso Tem como funo resistir s foras laterais e horizontais sobre o dente
A sua funo de suportar as principais foras mastigatrias e evitar movimentos de intruso e tambm rotacionais.
Principal funo evitar os movimentos de lateralidade e extruso, amortecer a intruso, agindo como um amortecedor hidrulico s foras de compresso
Includas no cemento
Cinco grupos: grupo dento-gengivais grupo alvolo-gengivais grupo circular grupo dento-perisseas grupo transeptais.
Grupo alvolo-gengivais
Irradia do perisseo da crista alveolar e estende-se at lmina prpria da gengiva livre e inserida.
Grupo circular
Pequeno grupo que forma um anel ao redor do colo do dente entrecruzando-se com outros grupos de fibras na gengiva livre, ajudando esta a ligar-se ao dente.
Grupo transeptais
correm interdentalmente do cemento apical da base da juno epetilial de um dente sobre a crista alveolar e insere-se numa regio semelhante do cemento do dente adjacente. ligamento interdental (conecta todos os dentes da arcada)
Formadas por Colagnio tipo III Praticamente inexistentes So constituintes das paredes dos vasos
Substncia Fundamental
Composio idntica de outros tecidos. Elevada quantidade de proteoglicanos e
glicosaminoglicanos
cido hialurnico condoitrina 4-sulfato - Aumenta na presena de patologia condoitrina 6-sulfato sulfato dermatano Mais abundante e diminui em patologia sulfato de heparan
Precursores de osteoblastos
Precursores de cementoblastos
Substncia Fundamental
Glicoproteinas adesivas: Ondulina relacionada com a organizao dos feixes de colagneo. Tenascina localizada na zona de adeso entre os tecidos mineralizados e no mineralizados.
Substncia Fundamental
Essencial no transporte de: Metabolitos gua (elevada percentagem) Nutrientes
Produo assegurada pelas clulas formadoras do
ligamento periodontal. Degradao executada pelas metaloproteases provenientes das mesmas clulas Presente nos espaos intersticiais
Clulas sintetizadoras do LP esto adjacentes aos vasos sanguneos prximos ao osso alveolar e nos espaos do endsteo contguo.
Osso alveolar
Cemento
Vascularizao e Inervao
inervado.
Tecido intersticial deste ligamento alberga as estruturas
Vascularizao
Artrias alveolar superior e inferior so responsveis pela maior parte das vascularizao.
2 origens distintas
Vascularizao
As artrias deste ligamento derivam de uma srie de artrias que passam atravs do osso alveolar
Artrias perfurantes Transporte sanguneo no uniforme Mais notrio ao nvel dos molares e das superfcies mesial e distal
Plexo capilar em torno dos dentes com os maiores vasos a atingir 20 m de dimetro.
Vascularizao
Mais de 50% do volume vascular tero apical Tambm existem diferenas nos teros circunferenciais:
78% do volume vascular tero mdio
Vascularizao
o osso alveolar.
A linfa proveniente dos diversos tecidos periodontais
Inervao
Parte do nervo alveolar superior e do nervo alveolar
inferior.
Mecanorreceptores
Proprioceptores
Inervao
Terminaes nervosas variam desde estruturas simples a estruturas complexas.
Desenvolve-se durante a formao da raiz do dente ficando totalmente formado quando os dentes entram em ocluso
Inicialmente as fibras no exibem orientao definida Membrana periodontal
Cementognica
- Formao do cemento
- Intermediria
- Ocupada por fibras que se inserem no osso e cemento
Funo deve-se s fibras colagnicas principais, as quais formam uma forte unio fibrosa entre o cemento da raz e o osso alveolar. Outros factores tambm favorecem a adeso do dente ao alvolo.
Mecanorreceptores detectam a aplicao mnima de foras de resistncia. Uma obturao mal esculpida (mesmo que a diferena seja na ordem dos micrmetros) ou objectos duros na comida so facilmente detectveis.
Se h uma perda de controlo desta funo, a regio periodontal sofre um desarranjo. Actualmente desconhecem-se os mecanismos de regulao da absoro e sntese.
Proliferao de fibroblastos e de vasos sanguneos, devido a uma falha do sistema imunolgico em eliminar o agente estranho, o que leva a uma excessiva acumulao de macrfagos e outras clulas de defesa.
Quisto periapical
O granuloma desloca as fibras
apicais do ligamento periodontal
originar um quisto.
LIGAMENTO PERIODONTAL
Doena Periodontal
- Biopatologia
Caracteriza-se por uma auto-destruio do tecido devido actividade indutiva de citocinas formadas durante a resposta inflamatria. A presena de macrfagos, linfcitos e outras clulas do plasma em volta dos vasos existentes nas fibras de colagnio indica doena periodontal.
As fibras vo perdendo a sua adeso ao osso alveolar e ao cemento.
BIBLIOGRAFIA
- Histologa y Embriologa Bucodental-M E. Gomez De Ferrari y A. campos Muoz, 2 edio , Panamericana Editorial, 2002 , - Dental Embryology, Histology and Anatomy, MaryBathBalogh & Margaret J. Febreweach, W. B Saunders Company, 1997
- Anatomia, Embriologia e Histologia Bucal, B.K.Berkovitz, G.R. Holland, B.J. Moxham, 3 edio, Editora ARTMED, 2004 - Oral Histology Development, structure and function, A. R. Ten Cate, 5thEdition, Mosby-Year Book,inc, 1998
- Histologia e embriologia oral de Orban-S.N. Bhaskar, 8 edio, Artes Medicas Editorial, 1978